segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Constantino resgata foto de Lula com Jefferson de 20 anos atrás, mas se ofereceu para ser o seu soldado "na caça" aos comunistas

 Extremista está em desespero nas redes tentando apagar o vínculo de Bolsonaro com Jefferson

Rodrigo Constantino e Roberto Jefferson (Foto: Reprodução)


247 - Rodrigo Constantino, fiel aliado de Jair Bolsonaro, decidiu num ato de desespero resgatar uma foto antiga de Lula com Roberto Jefferson para tentar desviar a atenção da proximidade do extremista com o clã, após o atentado promovido neste domingo contra policiais federais, mas a tentativa virou piada nas redes.

A proximidade é tanta que o próprio Constantino participou de live no dia 23/12/21 com Jefferson e prometeu ser um soldado na “caça aos comunistas”. 

“Eu tenho arma! Se houver uma convocação comunista eu posso ser soldado”, disse ele. 

Veja: 


Lula: 'o bolsonarismo vai ficar mesmo com a derrota de Bolsonaro'

 "Sempre vai ter o fanático, o ‘cara’ que não vai gostar, mas paciência. O que nós precisamos é transformar esses fanáticos em minoria", disse o ex-presidente Lula

Lula (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao podcast Desce a Letra Show, na noite deste domingo (23), que o bolsonarismo permanecerá em atividade no país mesmo que Jair Bolsonaro (PL) seja derrotado no segundo turno da eleição presidencial, marcado para o dia 30 de outubro. 

“Precisamos restabelecer a paz no Brasil. Sabe que, se nós ganharmos as eleições, a gente derrota Bolsonaro e precisamos reconstruir a sociedade brasileira porque o bolsonarismo vai ficar”, disse Lula. 

“O nosso governo vai estabelecer políticas de negociação com vários segmentos da sociedade para que a gente possa começar a restabelecer a paz. Sempre vai ter o fanático, o ‘cara’ que não vai gostar, mas paciência. O que nós precisamos é transformar esses fanáticos em minoria”, completou.

Ainda segundo Lula, “o que está em jogo não é a disputa entre dois homens, entre dois partidos. Essa gente quer construir a democracia no nosso país ou a barbárie? É isso que está em jogo”. 

"Lula traz segurança e Bolsonaro produz conflitos diários", diz Helder Barbalho

 Governador do Pará explica que seu apoio a Lula se dá por razões objetivas: defesa da economia e da democracia

Helder Barbalho e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – O governador do Pará, Helder Barbalho, reeleito com a maior votação do Brasil, explicou, em entrevista ao jornalista Ricardo Mendonça, do Valor Econômico, por que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula traz segurança para uma travessia democrática; o que assistimos [com Bolsonaro] foram conflitos diários", disse ele.

O governador paraense afirma que Bolsonaro desmontou os órgãos de fiscalização ambientais, diz que isso enfraquece os esforços estaduais para combater ilegalidades e alerta para o risco iminente de sanções e embargos ao país. "Independentemente do resultado, o Brasil claramente sairá das urnas dividido entre polos. Cada vez mais será necessário que aqueles que tenham capacidade de diálogo entre os polos possam construir pontes para atravessar esse momento difícil", acrescentou.

Helder disse que Lula traz segurança para uma travessia democrática. "É para que possamos assegurar que as instituições sejam respeitadas, que as relações institucionais sejam preservadas. Relações do Executivo com o Judiciário e o Legislativo, relações federativas, com governos estaduais e governos municipais", afirmou.

Mídia internacional fala em 'clima de tensão' no Brasil após bolsonarista Roberto Jefferson usar fuzil e granadas contra PF

 Jornais como El País e agências internacionais como AFP, AP e Reuters destacaram o clima de tensão na reta final da campanha presidencial no Brasil

(Foto: Vídeo/CNN | Reprodução)

RFI A imprensa internacional repercute a prisão de Roberto Jefferson (PTB), aliado de Jair Bolsonaro, na madrugada de domingo (23). O ex-deputado reagiu com uso de granada e tiros contra policiais que vieram buscá-lo em casa, em Levy Gasparian (RJ), onde cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. 

A prisão em cárcere foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após Jefferson ter descumprido medidas impostas pelo STF, como não falar com a imprensa, receber visitas ou usar redes sociais para se comunicar. 

 No sábado (22), sua filha Cristiane Brasil publicou um vídeo em que o político compara a ministra Cármen Lúcia, do STF, a “prostitutas”, “arrombadas” e “vagabundas”. 

 O jornal espanhol El País analisa que o incidente provoca uma onda de preocupação na reta final da campanha pela presidência do Brasil, a mais polarizada das últimas décadas. 

 “Como Bolsonaro contestou o sistema de votação, questionando a segurança do voto eletrônico, existe o temor de que não aceite uma possível derrota e que, como Donald Trump nos Estados Unidos, decida incentivar seus seguidores a se mobilizar contra os resultados”, relata a correspondente de El País no Brasil, lembrando também que “muitos bolsonaristas estão armados”.

 As agências AFP, AP e Reuters descreveram a reação violenta de Jefferson, com granada e tiros, que durou oito horas e resultou em dois policiais feridos. As informações foram reproduzidas pela mídia internacional. 

 “Jefferson havia sido preso preventivamente após proferir ameaças contra juízes do STF, mas recebeu, em janeiro, autorização para ficar em prisão domiciliar, se respeitasse certas condições”, explica Le Monde. 

 Bolsonaro tenta se distanciar

 Após o incidente, em nota nas redes sociais, Bolsonaro tentou descolar sua imagem à do ex-deputado, afirmando que toda pessoa que atira contra um policial deve ser tratada como bandido. A AFP também acrescenta que o presidente insistiu sobre o fato de que não existia vínculos com Jefferson, que em 2020, declarou que Bolsonaro era seu “amigo íntimo”. 

“Jair Bolsonaro criticou, no entanto, as investigações judiciárias contra o ex-deputado que, segundo seu parecer, foram feitas ‘sem nenhuma motivação constitucional''', relata Le Figaro.

 Bolsonaro também tentou se distanciar de Jefferson ao afirmar que não havia nem foto dos dois juntos, no que foi prontamente desmentido por vários meios, como a Folha de S.Paulo, que reproduziu foto de Jefferson e Bolsonaro se dando as mãos de maneira efusiva. 

(Com agências internacionais)

Conversa em Brasília é de que Cristiane Brasil soltará fato bomba após abandono de Jefferson por Bolsonaro, diz Frota

 Filha do bandido bolsonarista “ameaça publicar fatos bomba depois que Bolsonaro foi orientado a chamar o seu coordenador de campanha de BANDIDO”, diz o deputado

Ex- deputada Cristiane Brasil a caminho da polícia nesta sexta-feira (11). (Foto: Reprodução)

247 - Filha de Roberto Jefferson, a ex-deputada federal Cristiane Brasil ameaça publicar “fatos bomba” após seu pai ser abandonado por Jair Bolsonaro, informa o deputado Alexandre Frota no Twitter.

“Em Brasília o assunto é o seguinte: a filha de Roberto Jefferson, Cris Brasil, ameaça publicar fatos bomba depois que Bolsonaro foi orientado a chamar o seu coordenador de campanha de BANDIDO e tentar se desvincular dele para diminuir o estrago na campanha”, postou Frota na rede social na manhã desta segunda-feira (24).

Jefferson resistiu à prisão determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes por cerca de oito horas neste domingo (23) e atirou com fuzil e granada contra os agentes da PF de sua casa na cidade de Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. Sob prisão domiciliar, ele havia descumprido uma série de medidas restritivas, entre elas usar as redes sociais.

Cristiane Brasil também será investigada por ter postado em sua conta no Twitter o vídeo em que o pai insulta a ministra do STF Cármen Lúcia, na última sexta-feira (21). Moraes também determinou o bloqueio das redes sociais de Cris Brasil.


Campanha de Lula vai mostrar ligação entre Bolsonaro e Jefferson

 Prisão do bandido bolsonarista vai ser tema em propaganda de TV da campanha de Lula

Aliados Jair Bolsonaro e Roberto Jefferson armados (Foto: Reprodução)

247 - A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai usar a prisão do bandido bolsonarista Roberto Jefferson (PTB) para evidenciar a ligação deste com Jair Bolsonaro (PL). 

Um vídeo produzido pela equipe de Lula, com o mote "Chega de violência, chega de Bolsonaro" passou a ser distribuído nas redes na noite deste domingo (23) e está previsto para entrar como inserção na TV, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

A peça começa com uma fala de Bolsonaro em que diz "minha especialidade é matar". Em seguida, um locutor afirma que a violência bolsonarista "chegou a níveis alarmantes".

"Eles invadem igrejas, agridem padres; criam caos em locais sagrados; matam por causa da política, matam por nada", acompanhados de imagens do dia do assassinato do petista Marcelo Arruda, em julho, no Paraná.

Em seguida, o vídeo exibe uma imagem de Roberto Jefferson com um fuzil e chamadas para reportagens sobre a ordem de prisão do deputado e o ataque a policiais com fuzis e granadas.

O filme da campanha de Lula termina dizendo: "O Brasil precisa de paz, Bolsonaro nunca mais".  

Lula: “Essa eleição é a primeira que participo em que há uma predominância da ignorância e da violência"

 Lula diz que está em jogo "se queremos construir a democracia ou a barbárie”

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução (Youtube))

247 - “Essa eleição atípica, é a primeira que participo em que há uma predominância da ignorância, da violência e da intolerância, isso começou em 2018”, disse lula ao podcast Desce a Letra na noite deste domingo (23). “Essa é a eleição mais importante da qual já participei. O que está em jogo é se queremos construir a democracia ou a barbárie”, destacou. “Nosso povo tem que saber que é o voto da vida dele”.

Lula condenou a atitude do governo no episódio envolvendo o bandido bolsonarista Roberto Jefferson, que disparou contra a Polícia Federal, na tarde deste domingo, ferindo dois policiais.  “Bolsonaro  teve a petulância de mandar o ministro da Justiça ao Rio para proteger um cidadão que se recusou a se entregar a Polícia Federal, que cumpria um mandado de um juiz”, espantou-se. “É um absurdo”.

“Então ou o nosso povo cai na realidade e tem noção do que está acontecendo ou o país vai cair nas trevas com a reeleição de um homem negacionista e mentiroso”, advertiu Lula.

Bolsonaro se desespera e dá nova declaração após prisão de aliado: "não existe qualquer ligação minha com Roberto Jefferson"

 Em coletiva antes de sabatina da TV Record, Bolsonaro saiu em defesa até da ministra Cármen Lúcia, atacada por Roberto Jefferson (vídeo)

Jair Bolsonaro na TV Record (Foto: Reprodução)

247 - Desesperado após os possíveis danos à sua campanha com a reação violenta de Roberto Jefferson contra a Polícia Federal, Jair Bolsonaro voltou a dar declaração em que tenta se descolar do aliado de primeira hora: “não existe qualquer ligação minha com Roberto Jefferson”.

A nova afirmação foi feita em coletiva antes de sabatina da TV Record, na noite deste domingo (23), cerca de duas horas depois da prisão do ex-deputado federal. O aliado de Bolsonaro disparou tiros de fuzil e até granada contra os agentes da PF que foram lhe prender em casa, no Rio de Janeiro. Ele resistiu por cerca de oito horas.

Antes dessa declaração, Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais para também tentar se desvincular de Jefferson, de quem é próximo. Ele condenou a agressão aos policiais, se solidarizou com os agentes e chamou Jefferson de “bandido”. “O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido”, disse.

Na nova declaração, na Record, Bolsonaro defendeu até a ministra Cármen Lúcia, que foi chamada de “prostituta arrombada” por Roberto Jefferson. “Não se justifica se referir a uma mulher da forma como ele se referiu”, declarou Bolsonaro. Assista:

domingo, 23 de outubro de 2022

Bolsonaro grava vídeo, tenta se descolar de aliado e chama Roberto Jefferson de "bandido" após prisão

 "O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido", disse Jair Bolsonaro sobre o aliado.



247 - Jair Bolsonaro usou as redes sociais, no início da noite deste domingo (23), para divulgar um vídeo em que chama  o ex-deputado e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson  de “bandido”.

“Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio, disse Bolsonaro sobre o aliado. 

Durante o ataque, o delegado Marcelo Vilella teria sido atingido na cabeça e na perna; e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, teria sido ferida na cabeça por estilhaços de uma granada arremessada pelo ex-deputado.








Moraes parabeniza PF por prisão e se solidariza com agentes feridos por Roberto Jefferson: “inadmissível”

 Ministro que determinou a prisão do ex-deputado afirma ter sido “inadmissível qualquer agressão contra os policiais”


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que determinou a prisão de Roberto Jefferson, parabenizou a Polícia Federal assim que a prisão foi efetuada, cerca de oito horas depois de resistência do ex-deputado, neste domingo (23).

“Parabéns pelo competente e profissional trabalho da Polícia Federal, orgulho de todos nós brasileiros e brasileiras. Inadmissível qualquer agressão contra os policiais. Me solidarizo com a agente Karina Oliveira e com o delegado Marcelo Vilella que foram, covardemente, feridos”, postou Moraes no Twitter.

Jefferson atirou com fuzil e jogou granada contra os agentes da PF que foram lhe prender em casa, na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro.




Bolsonaro age como cúmplice de marginal, diz senador Alessandro Vieira

 O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) criticou a ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para negociar rendição de Roberto Jefferson

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, é aguardado na casa em que Roberto Jefferson esta entrincheirado para suspostamente negociar a rendição do ex-deputado federal, após ele atacar agentes da Polícia Federal que foram cumprir um mandado de prisão.

 O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) criticou a ida do ministro.

"Ministro da Justiça negociando rendição de marginal que atira na polícia está fora de qualquer abordagem técnica de Segurança Pública. Um governo sério utilizaria o procedimento padrão de negociação. Esse tratamento diferenciado coloca Bolsonaro no limite da cumplicidade", afirmou o parlamentar por meio das redes sociais.

 





Bolsonaro diz que "não tem uma foto" com Roberto Jefferson

 "Não tem uma foto dele comigo", disse Bolsonaro, apesar dos inúmeros registros de Jefferson ao lado dele que foram replicados nas redes sociais

Bolsonaro, Graciela Nienov e Roberto Jefferson (Foto: Reprodução/PTB)


247 - Roberto Jefferson é um aliado notório de Jair Bolsonaro (PL), mas o presidente negou neste domingo (23), que existam fotos dele com o ex-deputado federal.

A declaração veio depois que Roberto Jefferson ter atirado contra dois policiais federais que foram cumprir ordem de prisão contra ele. 

"Não tem uma foto dele comigo", disse Bolsonaro, apesar dos inúmeros registros de Jefferson ao lado dele que foram replicados nas redes sociais. 

A afirmação de Bolsonaro feita em transmissão ao vivo ao lado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo. Na sequência, o Bolsonaro leu a publicação que fez no Twitter na qual repudia as falas de Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Internautas fizeram questão de lembrar as fotos dos dois aliados juntos.




Após tentar matar policiais, bolsonarista Roberto Jefferson se entrega

 Ex-deputado deixou sua residência em Levy Gasparian dentro de uma viatura da Polícia Federal por volta de 19h10 deste domingo




247 - Depois de horas resistindo ao mandado de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o ex-deputado federal Roberto Jefferson se entregou aos agentes da Polícia Federal por volta de 19h10 deste domingo (23).

Aliado de Jair Bolsonaro, Jefferson chegou a atirar com fuzil e disparar granada contra os agentes da PF e resistiu por volta de oito horas dentro de casa. 

Ele chegou a postar vídeos nas redes sociais mostrando os policiais e relatando os disparos que deu.

Jefferson deixou sua residência em Levy Gasparian dentro de uma viatura da Polícia Federal. A frente da casa está cheia de jornalistas, além de apoiadores e opositores de Bolsonaro.









“Prostituta arrombada”: ataque de Jefferson a Cármen Lúcia pode atingir em cheio campanha de Bolsonaro

 Líderes do Centrão ouvidos por Gerson Camarotti avaliam que esse comportamento acaba afastando os eleitores indecisos

Cármen Lúcia e Roberto Jefferson (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Reprodução)


247- “Integrantes da campanha de Jair Bolsonaro (PL) receberam com preocupação a repercussão negativa do vídeo do ex-deputado federal Roberto Jefferson com ataques contra a ministra Cármen Lúcia”, informa  Gerson Camarotti em sua coluna no portal G1.

“No vídeo, o ex-deputado profere xingamentos contra a ministra por discordar de um voto dela em julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A avaliação é que o caso tem potencial pra prejudicar o próprio Bolsonaro, já que Jefferson é identificado como aliado fiel do presidente.

"No momento em que a campanha tenta conquistar votos de eleitores indecisos e de centro, o vídeo do Jefferson caiu como uma bomba dificultando essa estratégia”, aponta.

De acordo com Camarotti, “líderes do Centrão ouvidos pelo blog avaliam que esse comportamento acaba afastando os eleitores indecisos e de centro, que repudiam esses tipos de ataques”.

Joaquim Barbosa aos evangélicos: "Vocês estão sendo enganados" pelo bolsonarismo

 “Vocês estão sendo enganados e ludibriados. Sei do que estou falando. Conheço muita gente que está sendo 'intoxicada' pela lenga-lenga bolsonarista”, afirmou o ex-ministro do STF

Joaquim Barbosa (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - “Conheço muita gente simples que está sendo intoxicada pela lenga-lenga bolsonarista”, afirma o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em suas redes sociais neste sábado (22).

Barbosa, que já manifestou apoio em Lula, afirmou que muitos evangélicos “estão sendo enganados e ludibriados” pelo bolsonarismo nestas eleições.

“Aos evangélicos que não se deixam influenciar facilmente, digo: vocês estão sendo enganados e ludibriados. Sei do que estou falando. Conheço muita gente que está sendo 'intoxicada' pela lenga-lenga bolsonarista”, apontou.

O ex-ministro defendeu que “não misture fé com política, pois historicamente essa mistura sempre teve como resultado catástrofes sociais, guerras civis". 

"Não se deixe iludir!”, reforçou Barbosa.

Funcionários de frigorífico de Betim denunciam que foram coagidos a fazer propaganda pró-Bolsonaro e ouvir ataques contra Lula

 Os funcionários denunciam, ainda, que a ordem para colocar a camisa contraria a vigilância sanitária, uma vez que parte da área onde acontecia o evento era de manuseio de alimentos

(Foto: Arquivo pessoal)


247 - Funcionários do frigorífico Serradão, em Betim, na Grande BH, denunciam que foram vítimas de assédio eleitoral em evento nas dependências da empresa, ocorrido na última quinta-feira (20). A reportagem é do portal G1.

Eles dizem que, na ocasião, foram obrigados a usar blusa amarela com slogan e número do candidato Jair Bolsonaro (PL), ouviram ataques contra Lula (PT) e que patrões prometeram um pernil para cada um caso o atual presidente seja reeleito.

De acordo com relatos de funcionários que não querem se identificar, todos foram convocados para uma reunião no pátio da empresa, quando os proprietários do frigorífico, Sílvio da Silveira e Marcos Luiz da Silveira, pousaram de helicóptero no heliponto localizado acima do escritório administrativo da firma, acompanhados do deputado federal Mauro Lopes (PP-MG).

Em seguida, os empregados foram obrigados a colocar uma camisa amarela com número e slogan de Jair Bolsonaro por cima do uniforme e ouviram discursos a favor do voto no atual presidente e ataques contra Lula, proferidos principalmente pelo deputado bolsonarista Mauro Lopes.

Em um vídeo gravados por um funcionário, o deputado ainda atribui as mortes dos ex-prefeitos de Campinas (SP) e Santo André (SP), Toninho do PT e Celso Daniel (PT), a outros petistas por causa de conflitos de interesses - o que não condiz com as investigações oficiais conduzidas pela Polícia Civil do estado.

Os funcionários denunciam, ainda, que a ordem para colocar a camisa amarela contraria as normas da vigilância sanitária, uma vez que parte da área onde acontecia o evento era de manuseio de alimentos. Nos vídeos, muitas pessoas usavam toucas, capacetes e outros equipamentos de segurança.

A uma semana das eleições, Lula posta mensagem de esperança: "com 13, vamos encerrar o governo mais desumano da história"

 “O pesadelo vai acabar e dias melhores virão para todos”, ressaltou o petista

Lula e Simone Tebet em Teófilo Otoni, MG (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A uma semana da eleição do segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou neste domingo (23) uma mensagem de esperança aos brasileiros: 

“Faltam 7 dias para a eleição. No próximo domingo vamos juntos, com seu voto, com cada voto, com milhões de votos no 13, encerrar o governo mais desumano, mentiroso e incompetente da história do Brasil. O pesadelo vai acabar e dias melhores virão para todos. Bom domingo”. 

Lula participa às 20h30 de bate-papo com Cauê Moura e Load com a participação de youtubers e influenciadores.


Folha diz em editorial que Bolsonaro pretende se tornar ditador, mas não orienta voto em Lula

 Jornal brinca mais uma vez com o Brasil à beira do precipício

Jornal Folha de S.Paulo e Jair Bolsonaro (Foto: Webysther/CC | Alan Santos/PR)


247 – O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou a ditadura militar de 1964 e hoje tem um de seus principais negócios, o Datafolha, ameaçados por um governo de extrema-direita, afirma em editorial publicado na sua primeira página que o projeto de Jair Bolsonaro é se tornar um ditador no Brasil. A despeito disso, o jornal não declara apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entregou ao Brasil o maior ciclo de prosperidade capitalista da nossa história e que formou uma gigantesca frente ampla democrática.

"Nunca foi tão avassaladora a maioria de brasileiros que consideram a democracia a melhor forma de governo, de 79% segundo o Datafolha. Nunca na Nova República um presidente ameaçou a estabilidade constitucional como o atual mandatário. Jair Bolsonaro (PL) valeu-se do cargo para constranger e ameaçar Poderes independentes, insultar autoridades e propagar uma farsa contra o sistema eleitoral diante de brasileiros e estrangeiros. Promoveu tratamentos ineficazes de uma doença letal, retardou a aquisição de vacinas, debochou de famílias enlutadas, protegeu os filhos de investigações e atiçou militares contra o poder civil", escreve a Folha.

"Esperar que o próprio candidato à recondução tenha compreendido e acatado os limites do mandato seria pouco realista diante do que se vê desde 2019. É melhor trabalhar com a hipótese corroborada pela experiência —tornar-se autocrata é o verdadeiro programa de governo de Jair Bolsonaro para um eventual segundo mandato. A ameaça do arbítrio é nova apenas em aspectos acessórios, como no uso intensivo de redes sociais para disseminar ignorância, culto ao chefe e ordens de ataque. No mais, obedece ao roteiro de conhecidos movimentos subversivos da história", acrescenta o editorialista.

"As instituições republicanas deram seguidas demonstrações de solidez ao impedir a deriva autoritária nos últimos quatro anos. Estarão prontas, haja vista a inequívoca convicção democrática da população, para um novo período de bloqueio das investidas tirânicas caso a maioria do eleitorado brasileiro soberanamente decida pela reeleição", finaliza o autor.

Ou seja: a Folha diz que Bolsonaro quer ser ditador, mas aposta que as instituições poderão contê-lo. Na prática, a Folha lava as mãos diante de um potencial ditador. Talvez porque seu foco seja a privatização da Petrobrás – e não a defesa da democracia.