sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Apucarana quer criar serviço sócio-educativo para homens autores de violência doméstica



Num reforço à rede de enfrentamento da violência doméstica no município, a Prefeitura de Apucarana está propondo a instituição de um serviço sócio-educativo, para acompanhar e orientar os homens autores de violência contra mulheres. O projeto de lei que cria o atendimento no município foi encaminhado hoje (21), pelo prefeito Junior da Femac, para discussão e votação na Câmara de vereadores.

O serviço será custeado e desenvolvido pela prefeitura, por meio da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família (SEMAF), em parceria com o Poder Judiciário, Conselho dos Direitos das Mulheres e Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal. O atendimento será executado por psicólogos e assistentes sociais, contratados pelo município e que atuarão em uma sala no prédio do Fórum Desembargador Clotário Portugal.

Ao anunciar o encaminhamento do projeto de lei ao Legislativo, visando institucionalizar o serviço, o prefeito Junior da Femac disse que, entre outros objetivos, a iniciativa visa diminuir índices de violência doméstica no município, além de prevenir e reduzir a reincidência pelos autores de agressões contra mulheres. A previsão é de que, se for aprovado na Câmara, o serviço sócio-educativo seja estruturado e implantado nos primeiros meses de 2023.

Somente em 2021, a justiça impôs a 556 homens de Apucarana o cumprimento de medidas protetivas, em defesa de mulheres vítimas de agressões. A providência é assegurada por lei, para proteger mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A medida afasta o agressor do lar, estabelece uma distância mínima e proíbe o contato com a vítima da agressão.

“Em nossa cidade, as mulheres dispõem de todos os recursos públicos para atendimento, orientação, acolhimento e proteção. Somos uma das 15 cidades do Estado – entre as 399 -, a dispor de órgão público executivo para elas, que é o Centro de Atendimento à Mulher (CAM)”, assinala o prefeito.

O juiz Osvaldo Soares Neto, diretor do fórum local, lembra que, recentemente, o projeto foi apresentado e elogiado pela desembargadora Ana Lúcia Lourenço, responsável pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Família do Tribunal de Justiça do Paraná. “O TJPR já disponibilizou a capacitação técnica dos profissionais que atuarão no serviço sócio-educativo. E, a partir de agora, vamos firmar um termo de cooperação, somando os esforços da prefeitura com o judiciário e o legislativo local, além de outros órgãos, para um enfrentamento mais vigoroso da violência doméstica em Apucarana”, afirma Soares Neto.  

De acordo com a secretária da SEMAF, Denise Canesin, Apucarana tem investido em mecanismos de proteção à mulher. Ela cita como medidas práticas, a implantação do “Botão do Pânico” desde 2019, e a instituição da “Patrulha Maria da Penha” em 2020. “Desenvolvemos um trabalho de excelência no acompanhamento, assistência e acolhimento das mulheres que possuem medidas protetivas”, relata Denise, acrescentando que por meio do CAM, as mulheres podem inclusive se integrar ao Programa da Economia Solidária, que permite às mulheres obterem renda própria. 

Neste sábado, Apucarana vacina contra a pólio no shopping, mercados, Lagoão e Praça Rui Barbosa

 


A estratégia da saúde de Apucarana de realizar vacinação contra pólio todos os finais de semana do mês das crianças segue neste sábado e domingo. As doses de proteção contra paralisia infantil serão disponibilizadas em três mercados, no Shopping Centronorte, no Ginásio Lagoão, na Praça Rui Barbosa e no Espaço das Feiras.

A mobilização já foi realizada nas duas primeiras semanas de outubro, o que contribuiu para que o município atingisse mais de 80% da meta de imunizar contra a paralisia infantil 6.944 crianças com idade entre 12 meses e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses). O percentual preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

A estratégia da prefeitura, por meio da Autarquia Municipal de Saúde, de aumentar a cobertura vacinal, vai realizar imunização amanhã (22) nos mercados Muffato, no bairro da Igrejinha; Pereirinha, na Avenida Aviação; e Binelli, no Núcleo Afonso Camargo; e no Shopping Centronorte. O atendimento nestes 4 locais será entre 10 horas e 17 horas.

Também neste sábado haverá posto de vacinação da pólio no Ginásio Lagoão, no período de 8h30 às 17 horas, e ainda na Praça Rui Barbosa, entre 9 horas e 12 horas. No domingo os pais podem imunizar seus filhos no Espaço das Feiras, onde as equipes de saúde estarão atendendo entre 9 horas e 12 horas.

Durante os dias de semana deste mês de outubro equipes volantes de vacinação estão percorrer os 23 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), num trabalho de abordagem os pais no momento de entrada e saída dos alunos. “A Autarquia Municipal de Saúde ainda está realizando a imunização da pólio em escolas da rede particular, em data e hora agendadas pela direção do estabelecimento de ensino”, acrescenta o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.

O prefeito Junior da Femac reitera o apelo para os pais vacinarem seus filhos contra paralisia infantil, reforçando que a imunização da pólio também é realizada de segunda-feira a sexta-feira em 26 Unidades Básicas de Saúde.

A poliomielite, que não tem cura, é uma doença contagiosa em que o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando paralisias irreversíveis em questão de horas nas pernas ou braços. A vacinação é a principal forma de prevenção.

Apucarana licita cartão alimentação para famílias em situação de vulnerabilidade

 

A Prefeitura de Apucarana, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, vai realizar no dia 31 de outubro pregão eletrônico para a contratação da empresa que gerenciará o cartão de alimentação. Denominado de Alimenta Apucarana, o programa disponibilizará R$ 100 por mês para famílias em situação de vulnerabilidade social. Os recursos serão repassados exclusivamente para a compra de alimentos em estabelecimentos do comércio local.

O prefeito Junior da Femac recebeu nesta  sexta-feira (21/10) informações sobre os prazos do processo licitatório, durante reunião que teve a presença da secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, e dos assistentes sociais Brunno Ferreira e Soraia Braga de Souza.

De acordo com Junior da Femac, a expectativa é atender entre 2 mil e 2,5 mil famílias através do programa. “A intenção com a implantação do cartão é fazer com que esses alimentos sejam comprados em Apucarana, ou seja, será um dinheiro que ficará em estabelecimentos do comércio local. Outro objetivo é garantir que as famílias tenham mais autonomia para decidir o que comprar, ao contrário do que acontece atualmente com a cesta básica, onde os itens já vêm definidos”, observa Junior da Femac.

O prefeito ressalta que, conforme as diretrizes do programa, em cada núcleo familiar o cartão ficará em nome da mulher. “Outro aspecto importante a destacar é que esse cartão vem com uma tecnologia que permitirá somente a compra de alimentos, barrando automaticamente a aquisição de outros itens, como cigarros ou bebidas alcoólicas”, reforça.

Junior da Femac avalia que, ao proporcionar autonomia na definição dos itens, o programa vai trazer mais dignidade às famílias que acessarão o benefício. “Queremos ajudar as pessoas que estão em vulnerabilidade para que ninguém passe fome em Apucarana”, reitera Junior da Femac.

O prefeito lembra que a tecnologia do cartão alimentação foi desenvolvida através do Conecta Apucarana e do Fundo Municipal de Inovação. “A partir da licitação, queremos disponibilizar o cartão o mais breve possível para a população”, completa.

De acordo com o edital, o pregão eletrônico visa a contratação de empresa que vai fazer o gerenciamento, emissão, distribuição e administração do benefício. Será considerada vencedora a empresa que apresentar o maior percentual de desconto sobre a taxa administrativa.

Prefeitura incentiva vidraçarias de Apucarana a participar de licitações

 


A Prefeitura de Apucarana e o Comitê Gestor da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas de Apucarana estão realizando reuniões setorizadas para fomentar uma maior participação de empreendedores locais nas licitações. No final de agosto, o encontro reuniu representantes do comércio de materiais de construção e, nesta sexta-feira (21/10), foi a vez de empresas de vidraçaria conhecerem o Programa de Compras Públicas (Compra Apucarana).

A reunião aconteceu no salão nobre da Prefeitura e foi coordenada pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Emprego, Edison Peres Estrope, que também preside o Comitê Gestor da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas de Apucarana. “A manutenção de prédios públicos, que envolve também a troca de vidros quebrados, é um trabalho constante. Temos empresas deste segmento em Apucarana e estamos incentivando elas a participarem dos processos licitatórios. O nosso objetivo é que esses recursos fiquem na cidade, o que contribuirá no fortalecimento das empresas locais ”, frisa.

Estrope lembra que nestes encontros por segmentos econômicos são repassadas informações sobre o funcionamento do Programa Compra Apucarana e do sistema de pregão eletrônico “comprasnet”. “Estamos deflagrando diversas ações para mostrar que não é uma tarefa complicada participar das licitações. Além das reuniões setorizadas e da divulgação de editais de concorrência, o comitê oferece orientações para quem deseja ingressar no universo das compras públicas”, reitera Estrope.

O secretário acrescenta que a assessoria gratuita é disponibiliza através da Associação de Empresas de Micro e Pequeno Porte e Empreendedores Individuais de Apucarana (AMPEC), que é uma das entidades que integram o comitê. “O comitê é composto ainda por representantes da prefeitura, Sebrae, Acia, Sivana, Sivale, instituições de ensino superior, como Unespar, UTFPR, FAP e Facnopar”, cita Estrope.

Mais informações sobre o Programa de Compras Públicas (Compra Apucarana) podem ser obtidas pelo telefone 3422-4000, no setor de Compras e Licitações.

PT denuncia cooperativa do Paraná por assédio eleitoral a empregados


 O PT do Paraná apresentou hoje denúncia contra o diretor-presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues, por assédio eleitoral e abuso de poder econômico. Segundo denúncias de diversos funcionários, o diretor intensificou sua campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) dentro da empresa, além de publicar uma carta em nome da cooperativa com pedido de votos e veiculação de inverdades contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O PT já havia denunciado o empresário ao Ministério Público Eleitoral pelo uso de espaços que a cooperativa possui nas rádios Rádio Lar, Rádio Grande Largo (580 AM), Rádio Independência (92,7 FM), Rádio Matelândia (1240 AM), Rádio Massa FM (97,9 FM) e Rádio Jornal (1400 AM) para o mesmo fim. A conduta é proibida pela lei e configura abuso de poder econômico durante as eleições.

“É um caso claro de várias ilegalidades: assédio eleitoral, crime nas relações trabalhistas, além de abuso de poder econômico A Justiça Eleitoral precisa olhar isso de perto. Os fatos também devem ser analisados internamente pelos cooperados da Lar, já que a conduta irresponsável do diretor pode prejudicar a empresa e seus negócios futuros”, alerta Arilson Chiorato, deputado reeleito e presidente do PR-PR..

Além da denúncia, a legenda também pediu o ingresso no inquérito já instaurado contra Irineo, para atuar em defesa dos trabalhadores coagidos e colaborar com as investigações. Informações obtidas pela agremiação, indicam que o MPT já está preparando uma ação judicial contra o diretor e a cooperativa para apurar os fatos e aplicar as penas cabíveis.


Fonte: Bem Paraná

MPF pede que governo do Paraná pague cerca de R$ 1 bilhão de indenização por disparo de SMS em apoio a Bolsonaro

 As mensagens, disparadas pelo canal oficial de comunicação do governo do Paraná de diziam: "vai dar Bolsonaro no primeiro turno! Senão, vamos invadir o Congresso e o STF!"

(Foto: Reprodução)

247 - O Ministério Público Federal ajuizou ação, nesta quinta-feira (20),  uma ação civil pública pedindo R$ 974 milhões de indenização no caso das mensagens com conteúdo político-ideológico disparadas pelo canal oficial de comunicação do governo do Paraná.

O envio de mais de 324 mil mensagens foi feito pelos sistemas da empresa Algar Soluções, com um número utilizado pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar). As mensagens de cunho bolsonarista, disparadas em um sábado, diziam: “vai dar Bolsonaro no primeiro turno! Senão, vamos à rua para protestar! Vamos invadir o congresso e o STF! Presidente Bolsonaro conta com todos nos!!”. 

No entendimenoto da Justiça, “criou-se a aparência de que as mensagens teriam sido enviadas pelas entidades de governo, mas o que de fato ocorreu foi o acesso ilegal a uma base de dados extremamente sensíveis, eis que ali estão armazenadas informações individuais, necessárias para atendimento e prestação de diversos serviços públicos”, diz texto. 

As informações são do Estadão

Deputado bolsonarista defende que universitários de Santa Maria (RS) morram queimados (vídeo)

 Bibo Nunes, apoiador de Bolsonaro que não se reelegeu, grava vídeo aos gritos contra estudantes que protestaram contra o corte de verbas

(Foto: Agência Câmara)

247 - O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) defendeu em vídeo publicado nas redes sociais que estudantes da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que protestaram contra os cortes da educação pública pelo governo de Jair Bolsonaro devem ser queimados vivos.

A cidade ficou marcada pela tragédia da boate Kiss, em 2013, quando um incêndio matou 242 pessoas, boa parte deles jovens estudantes da cidade, e deixou mais de 600 feridos. Após a repercussão negativa do vídeo, o deputado alegou que sua fala foi editada, tática recorrente do bolsonarismo.

Aos gritos, ele acusa sem provas os estudantes de “comprar maconha, comprar cocaína do traficante que trafica armas para dar para bandidos”. 

“Esses são os alunos que foram protestar ‘viva Lula Lula lá’. Vocês são a vergonha, a escória do mundo. Vocês têm que viver no lixo, no esgoto, porque vocês não produzem nada. Vocês são uns coitados, uns miseráveis”, esbraveja.

O deputado lembra do filme “Tropa de Elite” e deseja o mesmo final para os estudantes de Santa Maria. “Olha o filme 1, pegaram aqueles coitadinhos, aqueles riquinhos ajudando pobre, queimaram vivos dentro dos pneus. E é isso que esses estudantes alienados, filhos de papai que têm grana, merecem”.

Bibo foi um dos maiores apoiadores de Jair Bolsonaro nos últimos quatro anos e deixará de fazer parte do Congresso em 2023. De 21º mais votado em 2018, quando conquistou 91.664 votos, ele obteve cerca de 15 mil votos a menos em 2022 e ficará como suplente.

O deputado federal Paulo Pimenta, que é de Santa Maria, reagiu às declarações de Bibo com um outro vídeo. “Você é um ser repugnante, é a cara do bolsonarismo”, disse o petista. Assista aos dois vídeos abaixo.

 

Em MG, Simone Tebet lista escândalos de Bolsonaro e diz que “lugar de pedófilo é na cadeia”

 "Já chamei o presidente de covarde e não tenho medo de dizer que ele cometeu um crime", afirmou a senadora em primeira participação em atos de rua ao lado do ex-presidente Lula

Simone Tebet, Janja e Lula em Teófilo Otoni, Minas Gerais (Foto: Reprodução)


247 - Em sua primeira participação em atos de rua ao lado do ex-presidente Lula (PT), a senadora Simone Tebet (MDB) teceu duras críticas a Jair Bolsonaro (PL), listou os principais escândalos na presidência do país e classificou como 'pedófilo' o relato do atual chefe do Executivo em que declarou que "pintou um clima" com venezuelanas de 14 anos.

"Quando se diz que “pintou um clima”, isso é crime. É pedofilia. E lugar de pedófilo é na cadeia. Eu não tenho medo, já chamei o presidente de covarde, não tenho medo de dizer que ele cometeu um crime", afirmou Tebet.

A senadora também chamou Bolsonaro de 'desumano' devido às irresponsabilidades cometidas à frente do governo brasileiro: "O povo brasileiro não levou dois candidatos ao segundo turno, levou apenas um: Luiz Inácio Lula da Silva. Não existem dois candidatos no segundo turno, apenas um. Um ama as pessoas, o outro é desumano"

"O presidente virou as costas para o povo brasileiro na hora que o povo mais precisou: durante a pandemia. Ele negou vacina. Ninguém me contou, eu estava lá. Muitos filhos morreram porque ele atrasou a compra da vacina (...) Ele cortou quase 100% do programa Minha Casa Minha Vida, cortou o dinheiro da merenda escolar (...) Um presidente desses é desumano", complementou.

Tebet denunciou a corrupção de Bolsonaro e afirmou que os escândalos se tornarão públicos após o fim do mandato presidencial neste ano: "Quando tirarem a faixa dele, nós veremos as rachadinhas, a compra de mansão com dinheiro vivo, os escândalos de corrupção desse governo"

Durante sua fala, a ex-candidata à presidência, que tem como uma de suas grandes pautas a defesa dos direitos das mulhres, também convocou a socióloga e esposa de Lula, Janja, a "liderar o movimento de combate à violência contra a mulher, de combate à violência contra as nossas crianças e os nossos jovens."

Plenário virtual do TSE decide no sábado se Lula terá direito de resposta em 164 inserções em programa de Bolsonaro

 Processo entrará no plenário virtual do TSE a partir da meia noite e a tendência é que seja mantida a decisão inicial, ou seja, a de conceder os 164 direitos de resposta

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação)


247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará por meio do plenário virtual, no sábado (22), o direito de resposta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 164 inserções no programa eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) que foram suspensas por uma decisão da ministra da Corte Maria Claudia Bucchianeri. A decisão de levar a questão para o colegiado foi tomada após Bucchianeri analisar um recurso impetrado pela defesa da campanha bolsonarista. 

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “o processo entrará a partir da meia noite de hoje no plenário virtual da Corte. Ou seja, será um julgamento colegiado em que cada ministro deposita o seu voto por meio eletrônico. Pela urgência do caso, a expectativa é que amanhã os votos já estejam públicos. A tendência é que o TSE mantenha a decisão inicial, ou seja, a de conceder os 164 direitos de resposta, que já poderiam começar a ser veiculados no domingo”.

Pastor bolsonarista que mentiu sobre TSE, André Valadão deve mais de R$ 2 milhões à União

 A maioria dos débitos (R$ 1.885.982,51) são referente a impostos devidos por Valadão ao governo federal, sendo que há também R$ 175.276,72 em dívidas previdenciárias

Bolsonaro e André Valadão (Foto: Reprodução)


247 - O pastor bolsonarista André Valadão, da Igreja Batista Lagoinha, de Belo Horizonte (MG), deve mais de R$ 2 milhões à União Federal, segundo a Fórum. O pastor recentemente foi muito comentado nas redes sociais após fingir "retratação" a Lula (PT) e ser desmascarado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O portal Regularize aponta que o Ministério André Valadão, nome fantasia da empresa de "produção musical" Amando Vidas Eventos Ltda, tem um dívida ativa de R$ 2.061.259,23, sendo que a maioria dos débitos (R$ 1.885.982,51) são referente a impostos devidos por Valadão ao governo federal.

Há também R$ 175.276,72 em dívidas previdenciárias.

Walter Casagrande: 'a família Bolsonaro não tem ligação com Deus e não possui Cristo no coração, como falam os evangélicos'

 "Eu já dei testemunhos em igrejas evangélicas aqui em São Paulo e também em Porto Alegre", disse o jornalista esportivo

Comentarista esportivo Walter Casagrande (Foto: Reprodução)


247 - Em coluna publicada nesta sexta-feira (21) no portal Uol, o jornalista esportivo Walter Casagrande afirmou "não existe" diferença entre Michelle Bolsonaro e Damares Alves. "As duas são preconceituosas e transmitem esse sentimento odioso para as pessoas religiosas", diz. "A família Bolsonaro não tem nenhuma ligação com Deus e também não possui Cristo no coração, como falam os evangélicos. Eu já dei testemunhos em igrejas evangélicas aqui em São Paulo e também em Porto Alegre, porque tenho amigos que são evangélicos".

Segundo o jornalista, "a cada fala, a cada gesto, a cada expressão, os bolsonaristas mostram uma grande falta de civilidade". "O ódio faz parte da essência da turma comandada pelo poderoso chefão Jair Bolsonaro", disse.

O comentarista criticou "Augusto Aras, chefe da PGR (Procuradoria Geral da República)". "Ele bloqueia qualquer investigação contra a família Bolsonaro, ou seja, autoriza essa sujeira toda, sendo um fiel escudeiro do presidente".

Em primeiro ato com Tebet, Lula reúne multidão em Teófilo Otoni e alfineta Zema

 Ex-presidente lembra que o governador de Minas “fingiu não ter candidato” no primeiro turno, mas que agora “caiu a máscara” e ele se mostrou bolsonarista


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu uma multidão no início da tarde desta sexta-feira (21) em caminhada na cidade de Teófilo Otoni. O município do Vale do Mucuri, em Minas Gerais, é disputado pelas duas campanhas na reta final da eleição. 

Este foi o primeiro comício em que Lula participou ao lado da senadora Simone Tebet (MDB), terceira colocada na disputa à presidência.

De cima do carro, Simone discursou com bom humor, animou a militância a digitar o 13 nas urnas no dia 30 de outubro, data do segundo turno, e defendeu que eleitores mandem “o Jair embora”.

Em sua fala, Lula lembrou que desde 1970 frequenta a região: “Em 1980 eu vim nessa terra para fundar o PT”.

E alfinetou o governador Romeu Zema (Novo): “o governador, durante a campanha do primeiro turno, fingia que não tinha candidato a presidente. Agora que ele ganhou as eleições, caiu a máscara. Ele é bolsonarista e agora está assumindo”. 

“Ele vai vir aqui essa semana com o Bolsonaro e precisa que vocês digam para ele que vocês já têm candidato”, continuou Lula, se referindo ao ato de Bolsonaro que deve acontecer na próxima quarta-feira (26) na cidade.

“Vocês não precisam xingar ninguém, nem falar palavrão. Só falar que vocês têm consciência política e que o número de vocês é o 13”, afirmou o ex-presidente.

A cidade é hoje governada pelo PT (Daniel Batista Sucupira, mas, na disputa ao Senado Federal, deu vantagem ao deputado estadual Cleitinho Azevedo, do PSC, que apoia Bolsonaro.


Lula diz no Rio de Janeiro que Bolsonaro governa para seus milicianos

 “O atual presidente não está preocupado em governar o país, apenas em cuidar dos seus milicianos, dos seus filhos”, afirmou Lula

Lula na Zona Oeste do Rio de Janeiro (20/10/2022) (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Lula, candidato do PT ao Palácio do Planalto, afirmou na noite desta quinta-feira (20) que nenhum presidente brasileiro gastou “tanto dinheiro” e utilizou tanto “a máquina” para realizar uma campanha como Jair Bolsonaro (PL). 

“O atual presidente não está preocupado em governar o país, apenas em cuidar dos seus milicianos, dos seus filhos”, afirmou Lula. Mais cedo, durante ato em São Gonçalo (RJ), Lula já havia chamado a atenção de apoiadores para a tentativa de Bolsonaro de turbinar programas sociais com fins eleitoreiros, em especial o Auxílio Brasil, destaca reportagem da Carta Capital. “Eu nunca vi um candidato gastar 10% do dinheiro que o meu adversário está gastando”, apontou Lula. “Precisamos provar que o dinheiro não compra o nosso voto.”

Bolsonaro acusa TSE de censura e fala em estado ditatorial

 Candidato à reeleição disse que se ganhar as eleições vai pôr "um ponto final nisso"

Fachada do TSE e Jair Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

247 - Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (20) que a decisão do TSE de tornar mais efetivo o combate à divulgação de mentiras no processo eleitoral foi “censura” e que o país “está partindo para um estado ditatorial”, informa o Estadão.

Em entrevista ao podcast “Inteligência Ltda”, Bolsonaro afirmou que, dependendo de quem ganhar as eleições, “vamos ter um ponto final disso”.

Ele ainda cita a operação contra empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições presidenciais, em agosto deste ano, como ação contra a liberdade de expressão dos cidadãos.

Xuxa se diz “engasgada, enojada” com fala pedófila de Bolsonaro: “não vote nesse homem” (vídeo)

 Apresentadora revela abusos que sofreu quando era criança ao criticar fala em que Bolsonaro diz que “pintou um clima” com meninas de 14 anos

Xuxa Meneghel (Foto: Reprodução)

247 - A apresentadora Xuxa Meneghel publicou um vídeo em suas redes sociais se dizendo “engasgada” e “enojada” com a fala em tom pedófilo feita por Jair Bolsonaro, quando afirmou que “pintou um clima” quando viu meninas venezuelanas de 14, 15 anos quando passava por São Sebastião, no Distrito Federal. Estou “com raiva de que ninguém está fazendo nada”. 

Ela revela ter sofrido abusos sexuais na infância e destaca que não há “prostituição infantil” na infância, como sugeriu o presidente. “Queria deixar claro para vocês que nenhuma menina de 14 ou 15 anos se prostitui. Aquilo é exploração sexual de criança e de adolescente. E vai continuar existindo se homens velhos, nojentos, continuarem falando e fazendo isso”, afirmou.

Xuxa relata ter sido alvo de um abuso sexual aos 13 anos de idade por de um homem de idade próxima de Bolsonaro, que tem 67 anos. Segundo ela, o homem a tocou de forma imprópria quando ela usava uma roupa de praia. “Estou aqui engasgada, enojada, com raiva de que ninguém está fazendo nada. Ele pode fazer porque é presidente? Ele pode porque ele é homem? (…) E a gente não pode gritar, berrar dizendo que isso está errado? A sociedade acha isso certo e normal?”, questionou.

Bolsonaro, ao longo de seu mandato, utilizou o discurso do combate à pedofilia para atacar rivais. Xuxa, porém, destaca que esse discurso não se refletiu em ações práticas enquanto presidente. “É óbvio que pedofilia é crime. Tem gente que usa camisa ‘não à pedofilia’, mas quem diz sim à pedofilia? Você, ao não fazer nada. Ao não gritar por essas crianças que não podem gritar”.

A atriz por fim faz um apelo: “Não vote nesse homem. Não deixe por menos, vamos gritar, vamos falar por essas crianças e por essas adolescentes”.

Guedes agora nega intenção de corrigir salário mínimo abaixo da inflação

 "Você está com o jogo correndo, você não vai mudar de repente a regra agora", afirmou

Paulo Guedes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


RIO DE JANEIRO/BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quinta-feira a desindexação de despesas do Orçamento, mas disse que o governo não mudará regras de reajuste do salário mínimo e de aposentadorias "no meio do jogo" e que a correção desses gastos continuará a ser feita com base na inflação.

"Você está com o jogo correndo, você não vai mudar de repente a regra agora. A aposentadoria e o salário mínimo vão subir de acordo com a inflação porque é o que está valendo", afirmou Guedes a jornalistas após evento no Rio.

Questionado sobre notícia veiculada no jornal Folha de S.Paulo de que o plano do governo seria indexar salário mínimo e aposentadorias à expectativa de inflação futura --e não à inflação do ano anterior, como ocorre atualmente--, Guedes disse que não haverá mudanças que prejudiquem os mais frágeis.

"A gente não vai no meio do jogo mudar a regra para atrapalhar alguém. É garantido que vai ser pelo menos a inflação passada", ressaltou.

Apesar da negativa, Guedes disse que parlamentares já reconhecem a importância de desvincular e desindexar o Orçamento, dando protagonismo à classe política nas decisões sobre as contas públicas.

Na prática, ao desvincular o Orçamento, o governo fica desobrigado a enviar recursos a áreas que hoje possuem destinações carimbadas. Da mesma forma, a desindexação acabaria com a exigência de correção de gastos por índices pré-derterminados, como ocorre hoje com o reajuste do salário mínimo pela inflação.

As mudanças dariam mais flexibilidade à gestão do Orçamento, reduzindo obstáculos como o que o governo tem enfrentado para manter um pagamento maior para o Auxílio Brasil.

Guedes disse que o governo prepara uma Proposta de Emenda à Constituição para viabilizar o pagamento de um valor de 600 reais para o auxílio a partir de 2023, por meio da taxação lucros e dividendos.

O texto, previsto para ser apresentado logo após o resultado da eleição, também deve trazer mudanças na regra do teto de gastos, afirmou Guedes, acrescentando que o Congresso poderá aproveitar a discussão do tema para propor a desindexação e a desvinculação de despesas orçamentárias.

A discussão sobre uma possível alteração na correção do salário mínimo que desse espaço a reajustes inferiores à inflação passada foi explorada pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta. No Twitter, Lula afirmou que, caso eleito, voltará a dar aumento real ao salário mínimo. Seu candidato à vice, Geraldo Alckmin tuitou que vincular o salário mínimo à inflação prevista é uma "desumanidade sem tamanho".

Ex-presidente do Banco Central no governo Lula, Henrique Meirelles afirmou que o plano do governo jogaria "nas costas da população a conta pelas medidas eleitoreiras deste ano".

INDEXAÇÕES BURRAS

Na entrevista, Guedes disse que desde o início do governo afirma que "vinculações e indexações às vezes são burras", ressaltando que a retirada das amarras criaria condições para que o Orçamento fosse definido pela classe política, com maior liberdade do Congresso para aumentar ou reduzir despesas dos diferentes programas de acordo com as necessidades de cada ano.

O ministro argumentou que ao desvincular e desindexar as contas, o governo e o Congresso poderiam optar, por exemplo, por gastar mais verbas com saúde ou conceder reajustes acima da inflação para o salário mínimo. Ele não mencionou que a política de ganho real para o piso nacional, que vigorou em governos anteriores, foi interrompida durante sua gestão.

Dois técnicos do Ministério da Economia diretamente envolvidos com o tema disseram à Reuters, sob condição de anonimato, que a ideia de usar a projeção futura dos índices de preços para corrigir o salário mínimo e benefícios sociais, abrindo margem para reajustes abaixo da inflação, está entre as possibilidades que já foram estudadas pela pasta. Ambos enfatizaram não se tratar de uma proposta concreta ou já construída para ser apresentada.

"São ideias que sempre existiram nas discussões de desindexação. A desindexação pode se dar de várias formas e em diversos graus", disse uma das autoridades. "Estamos estudando a flexibilização do teto, mas o salário mínimo e os benefícios continuarão corrigidos pela inflação."

O segundo técnico disse que a proposta estaria "no campo das ideias", sem plano para apresentação. Ele ressaltou que no caso de reajustes salariais de servidores públicos, Guedes já defendeu o mecanismo que usa a inflação futura para fazer o cálculo.

O ministro ainda afirmou na entrevista que depois da contribuição dos servidores públicos durante a pandemia, o governo se programa para voltar a dar reajustes ao funcionalismo. Em 2023, o aumento poderia ser entre 5% e 5,5%, a um custo de 10 bilhões de reais, afirmou.

Como exemplos de mudanças ao teto de gastos que devem ser propostas pelo governo se houver acordo político, Guedes citou que repasses feitos pelo governo federal a Estados e municípios precisam ficar fora da regra e que é preciso haver a previsão de excepcionalização também em casos de guerra.

"Você precisa ter a tributação de lucros e dividendos, para distribuir os recursos para os mais frágeis. Aproveitando que nós vamos fazer isso nós vamos consertar o teto", disse Guedes.







Uso da máquina: Bolsonaro já gastou pelo menos R$ 68 bilhões na compra de votos

 Esse é o valor do pacote de “bondades” do governo até este momento da campanha; tendência é que medidas deixem rombo em 2023

(Foto: ABr)


247 - O pacote de “bondades” distribuído por Jair Bolsonaro na reta final da campanha, que pode ser lido como efetiva compra de votos dos eleitores, já chega a R$ 68 bilhões, sinalizando o rombo que deixará para os cofres públicos em 2023, informa reportagem do jornal Valor Econômico nesta sexta-feira (21).

As medidas incluem Auxílio Brasil de R$ 600, vale-gás ampliado, auxílio caminhoneiro, auxílio a taxistas, corte do PIS-Cofins sobre gasolina e álcool, corte do PIS-Cofins sobre sobre diesel, querosene e gás, transporte urbano em estados e municípios (idosos).

“Na campanha de Bolsonaro, existe a expectativa de que ocorram novos anúncios nos próximos dias em relação à oferta de crédito e na área tributária. Integrantes da ala política do governo reclamam do que consideram um atraso
em algumas dessas medidas. Já na campanha de Lula há consenso de que Bolsonaro está usando a máquina pública”, informa a reportagem.

A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta, aponta que um em cada quatro brasileiros (26%) recebe o Auxílio Brasil ou mora com alguém que é beneficiário do programa. 

A intenção de voto em Bolsonaro aumentou numericamente neste grupo de 33% para 40%, em comparação ao levantamento anterior realizado em 14 de outubro. O ex-presidente Lula lidera no segmento, mas a intenção de voto no petista oscilou de 62% para 56%.


TSE suspende direito de resposta que dava 164 inserções para Lula em programa de Bolsonaro

 A ministra Maria Cláudia Bucchianeri decidiu que o plenário do tribunal deve analisar o caso

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação)


247 - A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Cláudia Bucchianeri, suspendeu direito de resposta para o candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que daria a ele 164 inserções de 30 segundos na propaganda partidária de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada nesta quinta-feira (20) pelo portal G1

A ministra decidiu que o plenário do TSE deve analisar o caso após a campanha de Bolsonaro entrar com um embargo de declaração (tipo de recurso).

"Recebo os presentes embargos declaratórios como recurso inominado [...] e a ele atribuo, excepcionalmente, eficácia suspensiva, até respectiva análise colegiada", escreveu a ministra.


Especialistas em combate à corrupção divulgam carta em apoio a Lula

 De acordo com a carta, Bolsonaro não tem compromisso com a luta contra a corrupção

O ex-presidente Lula (Foto: Reprodução)

247 - Especialistas em combate à corrupção assinaram nesta quinta-feira (20) uma carta em apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Cinquenta e nove professores e pesquisadores que estudam o tema decidiram ir a público declarar o voto em Lula. O documento será divulgado nesta sexta-feira (21), informa O Globo.

Os professores e pesquisadores são de variadas disciplinas como Direito, Economia, Administração, História, Ciência Política e Contabilidade e estão associados a instituições acadêmicas reconhecidas, tanto no Brasil, quanto no exterior: Universidade de São Paulo (USP), Fundação Getulio Vargas (FGV), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Faculdade de Direito da Universidade de Toronto, a University College London, Universidade de Brasília e Universidade do Estado de Santa Catarina.

De acordo com a carta, Bolsonaro não tem compromisso com a luta contra a corrupção e seu governo foi marcado por sucessivos escândalos de corrupção. 

Os acadêmicos consideram ainda que Bolsonaro representa uma ameaça concreta e iminente à democracia brasileira.