segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Apucarana atinge 80,09% da vacinação contra a pólio

 


Com postos de vacinação em mercados, shopping, Ginásio Lagoão e Espaço das Feiras no final de semana, Apucarana atingiu 80,09% da meta de imunizar 6.944 crianças contra a paralisia infantil. A prefeitura, por meio da Autarquia Municipal de Saúde, está realizando ao longo do mês de outubro estratégias de busca ativa do público-alvo da Campanha Nacional Contra a Poliomielite, iniciada no começo de agosto.

“Com o balanço da vacinação realizada neste sábado e domingo, 5.562 crianças de Apucarana receberam a dose da pólio e estão protegidas contra essa grave doença da paralisia infantil. Estamos realizando busca ativa, como nos CMEIs, e nos próximos dois finais de semana continuar vacinando em locais de grande fluxo de pessoas. Queremos chegar a 95% do nosso público-alvo e não vamos medir esforço para que isso aconteça”, afirma o prefeito Junior da Femac.

O secretário municipal de saúde, Emídio Bachiega, Apucarana mantém nos próximos dois sábados e domingos, a estratégia de ofertar vacinação contra a pólio nos mercados Muffato, no bairro da Igrejinha; Pereirinha, na Avenida Aviação; e Binelli, no Núcleo Afonso Camargo; no Shopping Centronorte; e no Ginásio Lagoão. E no domingo, as doses da pólio estão à disposição das crianças com idade entre 12 meses e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses), no Espaço das Feiras.

“Durante a semana equipes volantes de vacinação irão percorrer os 23 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), num trabalho de abordagem os pais no momento de entrada e saída dos alunos”, informa Bachiega

A poliomielite, que não tem cura, é uma doença contagiosa em que o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando paralisias irreversíveis em questão de horas nas pernas ou braços. A vacinação é a principal forma de prevenção.

Comando da campanha de Lula se reúne com Alexandre de Moraes para pedir rigor contra fake news bolsonaristas

 


O comando da campanha do ex-presidente Lula (PT) se reunirá às 17h30 desta segunda-feira (17) com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para cobrar mais agilidade no julgamento de ações contra fake news neste período eleitoral.

É o que informa a CNN Brasil.

No encontro estarão parlamentares e advogados ligados ao PT, como Marco Aurélio Carvalho, do grupo Prerrogativas, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), o ex-governador do Maranhão Flavio Dino (PSB) e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, com o intuito de pressionar para a remoção de fake news bolsonaristas do ar.

Além disso, será discutida uma ação de investigação apresentada neste domingo (16) à Justiça Eleitoral que denuncia uma rede bolsonarista de perfis que divulgam, de maneira orquestrada, informações falsas. A ação solicita a derrubada de tais perfis e a quebra de sigilos bancários, telefônicos e telemáticos a fim de comprovar abuso de poder econômico por parte da campanha de Jair Bolsonaro (PL).

O grupo também vai se reunir com o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), para assegurar a gratuidade do transporte público no dia da eleição, almejando reduzir a abstenção entre o eleitorado de baixa renda neste segundo turno.

Fonte: Agenda do Poder

Não há indícios de atentado contra Tarcísio, afirma secretário de Segurança Pública de SP (vídeo)

 De acordo com o secretário João Camilo Pires, a provável causa do tiroteio foi um "ruído" por conta do efetivo policial em uma comunidade na Zona Sul da capital paulista

João Camilo Pires (o terceiro da esquerda para a direita) (Foto: Reprodução)

247 - O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, João Camilo Pires, afirmou nesta segunda-feira (17) que não há indícios sobre tentativa de atentado contra o candidato ao governo paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos).

De acordo com o secretário, a provável causa do tiroteio foi um "ruído" por conta do efetivo policial na comunidade em Paraisópolis, favela da Zona Sul da capital paulista. A campanha de Tarcísio foi interrompida por uma troca de tiros.

Policiais Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) foram para o local onde Tarcísio fazia campanha. Pessoas ouviram rajadas de metralhadora a dois quarteirões do lugar onde um homem identificado como Felipe Silva de Lima, de 27 anos, foi morto. Segundo a polícia, não era o mesmo local onde o candidato fazia campanha.

De acordo com a polícia, Felipe Silva de Lima, 27 anos, foi morto durante tiroteio na Zona Sul de SP. Foto: Reprodução/Polícia Civil(Photo: Reprodução/Polícia Civil)Reprodução/Polícia Civil
 

Fontes da polícia desmentem "atentado" contra Tarcísio

 Tiros que interromperam a campanha de Tarcísio ocorreram "no interior da favela, sem que houvesse disparos na direção do local onde estava o candidato"

Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - A Polícia Militar de São Paulo negou que o candidato ao governo do estado Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenha sido alvo de um atentado nesta segunda-feira (17) durante um evento de campanha em Paraisópolis, favela da Zona Sul da capital paulista.

Fontes ligadas à polícia disseram ao UOL que os tiros que interromperam o evento do qual Tarcísio participava ocorreram "no interior da favela, sem que houvesse disparos na direção do local onde estava o candidato". A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não se posicionou.

Pelas redes, bolsonaristas dizem que Tarcísio foi atacado durante um ato de campanha. O próprio candidato alimentou a versão em postagem no Twitter logo após o ocorrido. "Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos".

Campanha de Tarcísio em Paraisópolis é interrompida por troca de tiros

 Candidato ao governo de São Paulo participava de evento no Polo Universitário de Paraisópolis e deixou o local escoltado

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - A campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, em Paraisópolis, favela da Zona Sul de São Paulo, nesta segunda-feira (17) foi interrompida por uma troca de tiros. 

Tarcísio participava de um evento no Polo Universitário de Paraisópolis. Ele e jornalistas que o acompanhavam chegaram a ficar abaixados em uma sala no local. O candidato deixou o local acompanhado de seguranças e escolta em uma van, segundo o jornal O Globo.

Pelo Twitter, Tarcísio informou que está em segurança. "Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação".

 


Bolsonaro se reúne com cantores sertanejos

 "A vinda do Gusttavo Lima e do Leonardo é uma marca para nós", disse Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro durante encontro com artistas sertanejos (Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro (PL) recebeu cantores sertanejos nesta segunda-feira (17) no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência em Brasília (DF). Participaram do encontro nomes como Zezé di Camargo (da dupla com Luciano), Chitãozinho (da dupla com Xororó), Gusttavo Lima, Leonardo, Fernando (da dupla com Sorocaba) e Sula Miranda.

"A vinda do Gusttavo Lima e do Leonardo é uma marca para nós. O que nós queremos com isso? Cada vez mais mostrar que temos dois lados bastante distintos. Um, em especial por mim também, a questão do livre mercado, não regulamentação, o agronegócio, mais que orgulho nacional, garante a nossa segurança alimentar", disse o ocupante do Planalto à imprensa.

Os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fábio Faria (Comunicações) também participaram da reunião.

Pesquisa CNT/MDA mostra Lula na liderança do 2º turno com 7 pontos de vantagem

 Considerados apenas os votos válidos, Lula tem 53,5%, ante 46,5% de Bolsonaro

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - Pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta segunda-feira (17) mostra o ex-presidente Lula (PT) na liderança da disputa presidencial no segundo turno, com sete pontos de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL).

Votos válidos:

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Votos totais:

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A pesquisa ouviu 2.002 eleitores presencialmente entre 14 e 16 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o intervalo de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-05514/2022

Lula teve também mais menções positivas nas redes, no levantamento da Quaest

 Ex-presidente obteve 44,5% de comentários favoráveis, contra 36,5% de seu oponente

Lula no debate da Band (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – 247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu o debate na Band segundo um levantamento feito pela AtlasIntel, também obteve mais comentários favoráveis nas redes sociais, durante o evento, segundo um levantamento da consultoria Quaest. O ex-presidente obteve 44,5% de comentários favoráveis, contra 36,5% de seu oponente. Confira mais aqui.

BRASÍLIA (Reuters) - A epidemia de Covid-19 foi o assunto central do primeiro bloco do debate da noite deste domingo entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro, com Lula cobrando o atual presidente por sua postura na pandemia e Bolsonaro tentando justificar suas ações.

Ao iniciar o debate, Lula perguntou a Bolsonaro se não carregava nas costas a culpa pelo sofrimento e por milhares de vidas que poderiam ter sido salvas.

"Não faço acusações falsas, uso dados científicos. Sua negligência fez com que 680 mil pessoas morressem, quando mais da metade poderia ter sido salva. Você debochava da vacina, disse que iria virar jacaré, imitou pessoas sem ar. Brincou com a pandemia", disse o ex-presidente.

Bolsonaro rebateu as críticas de Lula, voltou a defender a liberdade do médico para oferecer tratamento precoce (uso de medicamentos sem comprovação científica) e preferiu atacar os trabalhos da CPI da Covid, que, segundo ele, não quis investigar supostas denúncias de corrupção pelo Consórcio Nordeste por ser controlada por aliados do ex-presidente, como o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

"Quando se fala corrupção, fez o seu partido. Quando chegou na CPI a notícia de desvio de 50 milhões de reais, a CPI do seu amigo não quis investigar. Irmãos nordestinos morreram por falta de ar, corrupção e, em especial, o seu governador da Bahia Rui Costa", acusou.

A troca de acusações ocupou quase um terço do tempo do primeiro bloco, até que Bolsonaro pediu para mudar o assunto e fez uma pergunta sobre criminalidade.

A questão chegou a aumentar no Google as buscas sobre Covid-19 e vacinas.

Moro, que voltou a apoiar Bolsonaro, já disse que ele "mente" e "não é digno da Presidência"

 Afirmações do ex-juiz suspeito foram feitas em uma postagem no Twitter em janeiro deste ano

Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Lula Marques)

247 - O ex-juiz suspeito e agora senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR), que rompeu com Jair Bolsonaro (PL) e voltou a apoiar o atual mandatário, chegando a atuar como uma espécie de mentor do candidato à reeleição durante o debate promovido pela Band neste domingo (16), já usou as redes sociais para afirmar que o atual ocupante do Palácio do Planalto “mente” e que ele “não é digno da Presidência”.

“Bolsonaro mente. Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência”, postou Moro no Twitter em janeiro deste ano.

Moro e Bolsonaro voltaram a se unir após dois anos de rompimento. Em abril de 2020, o ex-juiz suspeito pediu demissão do cargo de ministro da Justiça acusando Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal,  o que rendeu até uma investigação contra o ocupante do Palácio do Planalto.


Merval joga a toalha em relação a Moro e diz que ele deu atestado de parcialidade

 "Presença dele no debate prova que o alvo dele sempre foi o Lula", disse o jornalista

Sérgio Moro e o jornalista Merval Pereira (Foto: ABr | Reprodução)

247 – O jornalista Merval Pereira, do Globo, jogou a toalha em relação ao ex-juiz suspeito Sergio Moro, que foi transformado em herói pelo grupo de comunicação da família Marinho durante a campanha midiática pela prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Merval, "a presença dele no debate prova que o alvo dele sempre foi o Lula". Ou seja, Moro deu ontem um atestado de sua parcialidade nos processos. Confira:



Moro acredita na vitória de Lula, mas se reaproxima de Bolsonaro para pavimentar candidatura em 2026

 Avaliação é de aliados de Moro, que dizem que o ex-juiz parcial quer se apresentar como sucessor de Bolsonaro na liderança da extrema direita brasileira

Sergio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Band)

247 - O ex-juiz parcial e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil-PR) acompanhou Jair Bolsonaro (PL) no debate de presidenciáveis da Band, realizado neste domingo (16). A dupla voltou a se unir após mais de dois anos de seu rompimento.

Em abril de 2020, Moro pediu demissão do cargo de ministro da Justiça acusando Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal,  o que rendeu até uma investigação contra o ocupante do Palácio do Planalto.

A reaproximação de Moro e Bolsonaro é parte de um projeto de poder do ex-juiz, disseram seus aliados a Guilherme Amado, do Metrópoles

Moro acredita que o ex-presidente Lula (PT) vencerá a eleição neste ano, mas quer se cacifar como sucessor de Bolsonaro e pavimentar uma candidatura presidencial para 2026. "Seria uma forma de tentar roubar do atual presidente a liderança da extrema direita", explica o jornalista.

"A considerar o empenho de Moro para eleger Bolsonaro, é pouco crível que o ex-juiz torça pela vitória de Lula. Mas o raciocínio faz certo sentido", pondera.

Lula venceu o debate entre indecisos, diz pesquisa AtlasIntel

 Levantamento foi feito pela AtlasIntel e focou entre aqueles que ainda poderiam mudar seus votos

Lula no debate da Band (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Segundo levantamento feito pela AtlasIntel, que durante o debate reuniu 100 eleitores que não votaram em Lula ou Bolsonaro, a maioria (54%) considera que Lula ganhou o debate.

Apenas 32% acham que Bolsonaro ganhou e 14% não souberam responder.

O objetivo deste tipo de estudo é avaliar tendências e informar análises. 

Os participantes foram divididos em 9 grupos focais de acordo com os estados onde residem: Paraná/Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins. Bahia, Acre, Mato Grosso/Mato Grosso do Sul.

Após o debate, 59% dos participantes disseram que tendem a apoiar Lula no 2º turno, 32% tendem a apoiar Bolsonaro e 9% estão indecisos.

Lula também venceu no levantamento Quaest.

Gleisi ironiza tempo que Bolsonaro teve no debate para discursar sozinho: "não é muito positivo para ele"

 No terceiro bloco do debate, Bolsonaro teve cinco minutos para discursar sem interrupções. Gleisi também explica a decisão de Lula de não explorar a fala pedófila do adversário

Gleisi Hoffmann e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | Renato Pizzutto/Band)


247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), ironizou a falta de articulação de Jair Bolsonaro (PL) para discursar no debate entre ele e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), exibido pela Band na noite deste domingo (16), apesar de reconhecer que o petista não administrou o tempo adequadamente. “Ele (Lula) mesmo disse: administrei mal o tempo. Agora, o Bolsonaro falar muito tempo sozinho não acho que seja muito positivo para ele”, disse Gleisi.

A observação diz respeito ao terceiro bloco do debate, quando Lula gastou o seu tempo e deixou Bolsonaro com a possibilidade de falar sozinho por mais de cinco minutos. Segundo o jornal O Globo, “um aliado do petista, porém, acredita que o atual presidente não aproveitou e falou apenas para sua bolha”.

A avaliação geral da campanha de Lula, contudo, é que o ex-presidente venceu os dois primeiros blocos do debate e poderia ter aberto uma grande vantagem caso não tivesse caído nas provocações feitas por Bolsonaro ao abordar temas envolvendo a Petrobrás e corrupção. O mesmo sentimento teria sido identificado junto a uma parcela do eleitorado por meio de pesquisas qualitativas.

Ainda de acordo com a reportagem, Gleisi ressaltou que Lula evitou explorar o episódio em que Bolsonaro afirmou que “pintou um clima” com menores de “14, 15 anos” para não desrespeitar a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que resultou na remoção de vídeos sobre o assunto das redes sociais.

“Tivemos uma decisão judicial. Por isso que ele não falou. Acho que ele deu um recado, estava lá com o broche da causa”, disse a parlamentar em referência ao broche de uma campanha de combate à exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes utilizado por Lula durante o debate.

Crise sobre fala pedófila foi a pior de toda a campanha e pode tirar votos, admite comitê de Bolsonaro

 Os aliados de Bolsonaro, no entanto, 'respiraram aliviados' após Moraes mandar retirar das redes o vídeo com a declaração pedófila, informa Valdo Cruz, do g1

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/YouTube/Paparazzo Rubro-Negro)

247 - A crise deste final de semana envolvendo uma fala de cunho pedófilo de Jair Bolsonaro (PL) foi o pior episódio de toda a campanha eleitoral, relataram bolsonaristas a Valdo Cruz, do g1.

"No comitê de Bolsonaro, a avaliação é que o episódio foi o pior da campanha e tem o poder de tirar votos do presidente da República nesta reta final", diz a reportagem.

Em entrevista a um podcast na sexta-feira (14), Bolsonaro contou uma história de quando visitou uma comunidade na periferia do Distrito Federal e encontrou meninas venezuelanas de 14 anos, "bonitas", "arrumadinhas". Na sequência, disse: "pintou um clima".

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou que o vídeo com a fala de Bolsonaro seja retirado das redes sociais. Segundo Cruz, a equipe de Bolsonaro "respirou aliviada" com a decisão.

Além do caso da fala pedófila, aliados de Bolsonaro também citaram "a confusão em Aparecida" e a "frase preconceituosa sobre nordestinos" como fatores que podem prejudicá-lo nesta reta final do segundo turno.

Ainda sobre a polêmico envolvendo a declaração de Bolsonaro ao podcast, "levantamentos internos feitos pelo PT mostram que a distância entre o ex-presidente Lula e Bolsonaro estava se encurtando até o final da semana passada, mas voltou a aumentar durante o fim de semana com a repercussão negativa do caso das venezuelanas. No domingo à noite, a diferença entre eles, segundo esses levantamentos, teria subido para mais de dez pontos, depois de ter chegado a ficar na casa dos cinco pontos percentuais".

Campanhas de Lula e Bolsonaro celebram desempenho nos debates

 Em ambos os casos, há dúvidas sobre o potencial de mudança de votos

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA (Reuters) - Os desempenhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro confronto direto deste segundo turno, o debate da noite deste domingo, foram comemorados por ambas as campanhas, cada lado avaliando que o seu candidato foi melhor, mas ambos admitindo que o encontro pode não ser suficiente para mudar votos.

Na campanha de Bolsonaro, fontes ouvidas pela Reuters avaliaram o resultado como o melhor desempenho de Bolsonaro em todos os debates que participou até agora, mas admitem que não há como dizer se o resultado é suficiente para tirar a diferença de votos de Lula, que venceu o primeiro turno com 6,2 milhões de votos a mais.

Para o PT, o formato do debate, mais solto, em que houve confronto direto e os candidatos puderam se movimentar no estúdio, favoreceu Lula, que pôde confrontar diretamente Bolsonaro e teve uma presença de palco melhor.

"Houve um debate ideológico, e ele ficou o tempo todo puxando Lula para esse debate. Eu penso que Lula se saiu muito bem na sua proposta, que foi, primeiro, não entrar na armadilha proposta pelo Bolsonaro. Segundo, debater a vida do povo brasileiro, debater a fome, a pobreza, a miséria. Dois projetos distintos de país. Eu penso que Lula foi muito bem, nesse sentido, ele deu conta da sua proposta", disse o coordenador de comunicação da campanha, Edinho Silva.

Uma fonte da campanha de Lula considerou ainda que ficou muito marcado que Bolsonaro não respondia quando perguntado de projetos e programas.

Segundo essa fonte, Lula admitiu que administrou mal o tempo, mas a avaliação foi de que ele não teve prejuízo porque o candidato à reeleição não soube aproveitar os minutos livres que teve para falar.

Já na campanha de Bolsonaro, viram como destaque o último bloco, quando justamente houve a má administração do tempo pelo petista e o presidente teve cinco minutos para falar sozinho.

"Lula começou melhor o primeiro bloco, depois foi melhor no primeiro bloco, Bolsonaro foi entrando, começou com as mãos para trás, depois foi tendo desenvoltura, se equilibrou bem no segundo bloco, não foi agressivo com jornalistas e 'jantou' o Lula no terceiro bloco", disse uma das fontes.

A campanha admitiu ainda que a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de impedir Lula de usar o caso das meninas venezuelanas no debate foi a "salvação" do presidente.

Em entrevista a um podcast na última sexta-feira, após as costumeiras críticas ao regime venezuelano e às condições do povo lá que gerou um forte fluxo migratório no Brasil, Bolsonaro disse que "pintou um clima" em uma visita a meninas venezuelanas na periferia de Brasília e chegou a insinuar que menores de idade daquele país estariam se arrumando para se prostituir.

Antes do debate, Bolsonaro chegou a falar que foram as "piores 24 horas da sua vida".

Lula chegou a insinuar o caso, dizendo que Bolsonaro havia levantado de madrugada para fazer uma live por estar "com a consciência pesada", mas não o citou diretamente por causa da decisão do TSE.

"Não quisemos afrontar o TSE", disse Edinho, ao ser questionado sobre o porquê de Lula não ter tratado do assunto.

'Bolsonaro não tem do que se queixar: é presidente porque as instituições foram coniventes com seus abusos', diz o Estadão

 Jornal diz que Bolsonaro deveria ter sido cassado ainda enquanto deputado, "por seus frequentes atentados ao decoro e à ordem democrática"

STF, Bolsonaro e TSE (Foto: Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR)


247 - Editorial do Estado de S. Paulo publicado nesta segunda-feira (17) repercute a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, de proibir a veiculação do vídeo em que Jair Bolsonaro (PL) revela ter 'pintado um clima' com uma menina de 14 anos ao visitar uma comunidade na periferia do Distrito Federal.

O texto afirma que Bolsonaro, que sempre reclama de suposta parcialidade do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF), nunca teve motivos para tal. "Há poucos dias, o presidente Jair Bolsonaro disse que 'a maioria' dos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 'não tem isenção', pois 'os caras têm lado político' – contra ele, naturalmente. Bolsonaro se queixou ainda de que, em 'qualquer ação no Supremo e no TSE' contra ele e seu governo, essas Cortes superiores invariavelmente 'dão ganho de causa para o outro lado'".

"Mas Bolsonaro não tem do que se queixar: se ele ainda é presidente e pode até se reeleger, é porque as instituições, judiciais e políticas, não só foram coniventes com seus abusos, como muitas vezes os legitimaram. Tivesse o Congresso cumprido seus deveres constitucionais, por exemplo, Bolsonaro teria sido cassado quando ainda era deputado, por seus frequentes atentados ao decoro e à ordem democrática. Mais impressionante, porém, é o catálogo de crimes de responsabilidade acumulados durante a Presidência e deixados impunes pelo Congresso", destaca o jornal.

O editorial ainda diz que o TSE falha em não punir Bolsonaro por abuso de poder político e econômico. "O Tribunal Superior Eleitoral parece mais ocupado em patrulhar as redes sociais do que em julgar ações contra o evidente abuso de poder político e econômico por parte do presidente, como nos atos eleitorais extemporâneos, a utilização do Palácio da Alvorada como núcleo de campanha e a transformação de comemorações cívicas e atos oficiais da chefia de Estado em comícios. Motivos para cassar a candidatura do presidente não faltaram. Mais grave, contudo, é o sequestro das políticas públicas para fins eleitorais, escandaloso desvio que nem sequer está sendo abordado pela Justiça Eleitoral. Alimentada com cargos e verbas, a clientela parlamentar de Bolsonaro não só o blindou de um impeachment, como solapou a Constituição, o pacto federativo, a ordem jurídica, os marcos fiscais e a legislação eleitoral para fabricar incontáveis “pacotes de bondades” que se dissolverão ao fim do ano eleitoral. Em pleno segundo turno, o governo anuncia o perdão de dívidas, mais dinheiro para o Auxílio Brasil e benefícios extras para taxistas. À força de canetadas, o presidente transformou os contribuintes em financiadores compulsórios de sua campanha".

Em Goiás, bolsonaristas atacam apoiadores de Lula em lanchonete com socos e cadeiradas (vídeo)

 Pelas redes, os homens foram identificados como Matheus e Eduardo, mas já apagaram seus perfis

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Bolsonaristas agrediram um grupo de eleitores do PT em uma lanchonete no setor Bueno, em Goiânia (GO). Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram agressões dos bolsonaristas com cadeiras, chutes e socos.


Segundo depoimentos dados ao portal Mais Goiânia, um grupo com adesivos do Lula e do PT chegou ao local. Nesse momento, os extremistas começaram a gritar “Bolsonaro”. “Nós gritamos ‘Lula’ de volta e as ofensas começaram”, conta uma das vítimas.

De acordo com o portal Metrópolespelas redes, os homens foram identificados como Matheus e Eduardo, mas já apagaram seus perfis. Um deles seria, inclusive, advogado.

A Polícia Civil realizou a ocorrência na Central de Flagrantes e encaminhou as vítimas ao Instituto Médico Legal (IML).

Alexandre de Moraes proíbe críticas do PT às falas de cunho pedófilo de Jair Bolsonaro

 Embora o próprio Bolsonaro tenha dito que 'pintou um clima' entre ele e uma menina de 14 anos, o ministro entendeu que ele não deve ser associado à pedofilia

Jair Bolsonaro cumprimenta Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução/TV Brasil)


247 - O ministro Alexandre de Moraes tomou uma decisão polêmica neste domingo (16) e determinou que o PT remova de suas redes sociais as críticas que fez às falas de cunho pedófilo de Jair Bolsonaro. A decisão também se estende às redes sociais TikTok, Instagram, LinkedIn, Facebook, Youtube, Telegram e Kway.

Na decisão, Moraes cita, inclusive, publicação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Segundo o ministro, o post de Gleisi se “descola da realidade, por meio de inverdades, fazendo uso de recortes e encadeamentos inexistentes de falas gravemente descontextualizadas do Representante, com o intuito de induzir o eleitorado negativamente, diante da autoria de fato grave (pedofilia)”.

No entendimento de Moraes, mesmo Bolsonaro tendo admitido que "pintou um clima" entre ele e meninas que 14 anos, as postagens traziam “fato sabidamente inverídico, com grave descontextualização e aparente finalidade de vincular a figura do candidato ao cometimento de crime sexual”.

As plataformas têm até as 20h deste domingo para excluir o vídeo. Caso descumpram, deverão pagar multa diária de R$ 100 mil.