sábado, 15 de outubro de 2022

Comida ficará mais barata em um futuro governo Lula com retomada da política de estoques reguladores

 "Aumentando a produção agrícola se pode fazer o estoque, fazendo o estoque pode controlar o preço colocando mais produto no mercado. Nós fizemos isso", disse Lula

Lula visitou um assentamento de agricultura familiar do MST na região metropolitana de Recife (Foto: Ricardo Stuckert)

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira, que está nos seus planos de combate à fome no país retomar os estoques reguladores de grãos, usados em seu governo para ajudar a controlar o preço dos alimentos, a partir do incentivo ao aumento da produção agrícola de pequenos produtores.

"Aumentando a produção agrícola se pode fazer o estoque, fazendo o estoque pode controlar o preço colocando mais produto no mercado. Nós fizemos isso", disse Lula. "A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) era uma coisa muito importante no meu governo porque através da Conab a gente fazia uma espécie de estoque regulador. Quando o feijão estava subindo demais a gente então colocava o feijão no mercado para baratear. A gente vai fazer isso."

Os estoques reguladores públicos de grãos, administrados pela Conab foram progressivamente sendo encerrados a partir do governo de Michel Temer. Produtos como milho, arroz, feijão, trigo, café e farinha de mandioca, tradicionais na dieta brasileira, tem hoje estoques zerados ou praticamente zerados nos armazéns públicos.

A política passou a ser de estoques privados, com a premissa de que o próprio mercado ajudaria a regular o preço.

Lula disse ainda que irá incentivar a formação de pequenas cooperativas no campo para retomar o crescimento da produção de pequenos agricultores, com garantia de crédito e seguro safra, como uma das formas de aumentar a produção de alimentos no país.

ALIANÇAS

Em entrevista, Lula foi perguntado sobre o investimento de Bolsonaro no Nordeste, neste segundo turno, inclusive com a distribuição de recursos mesmo durante o período eleitoral.

O ex-presidente ironizou a presença de Bolsonaro na quinta-feira em Recife, que juntou poucas dezenas de pessoas, e respondeu: "Bolsonaro pode gastar o que quiser, mas o destino dele está traçado. No dia 1º de janeiro ele vai ter que colocar a faixa no meu pescoço".

Recife é a quarta cidade em dois dias visitada pelo ex-presidente, em uma maratona pelo Nordeste para incentivar as candidaturas de aliados neste segundo turno.

Com o candidato do PSB, aliado do PT, em quarto lugar, em Pernambuco Lula salientou a adesão do partido e, principalmente, do PSB, à candidatura de Marília Arraes (Solidariedade) ao governo do Estado. Marília deixou o PT por não ter espaço no partido para ser a candidata ao governo, na aliança entre PT e PSB que colocou Danilo Cabral como candidato.

Neste segundo turno, os dois partidos se uniram a ela que, apesar de prima do prefeito de Recife, João Campos (PSB), rompeu com esse lado da família há vários anos.

Raquel Lyra (PSDB) é a outra candidata no segundo turno.

Apucarana realiza hoje Feira de Saúde da Mulher


A prefeitura de Apucarana realiza neste sábado (15) a Feira de Saúde da Mulher, dentro da programação do Outubro Rosa, a partir das 14h30, no Espaço das Feiras. A atividade é organizada pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, com o apoio das demais secretarias municipais e grupos de pedal.

Além da feira de gastronomia e artesanato, haverá ofertas de vários serviços de saúde, como teste de glicose e aferição da pressão arterial a cargo do Sesc; e orientações com nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, bem como sobre câncer de mama e colo de útero.

Ainda estão previstas atividades de yoga, zumba, recreação de patins, apresentação de bicicross BMX e música. Às 16 horas será dada largada a um passeio ciclístico a partir do Espaço das Feiras. O evento esportivo, que terá como percurso as ruas centrais da cidade, é aberto à população em geral e terá participação de grupos de pedal de Apucarana, Rolândia, Mandaguari, Arapongas, Sabáudia e Faxinal. A chegada também será no Espaço das Feiras, por voltas das 17 horas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Policiais que mataram Genivaldo Santos sufocado são presos em SE

 Genivaldo morreu em Umbaúba após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo




247 - Os três policiais rodoviários federais que mataram Genivaldo Santos asfixiado em 25 de maio deste ano, em Umbaúba (SE), estão presos no Presídio Militar de Sergipe, em Aracaju, confirmou a direção da unidade, segundo o G1.

Eles foram presos nesta sexta-feira, 14, após se apresentarem voluntariamente à Polícia Federal, cinco dias depois que o Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia à Justiça contra eles.

William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram indiciados pela Polícia Federal por homicídio qualificado e abuso de autoridade. Os policiais trancaram Genivaldo no porta-malas de uma viatura da PRF, fazendo-o inalar forçadamente gás lacrimogêneo.

Ele ficou 11 minutos e 27 segundos exposto a gases tóxicos, e impedido de sair da viatura. A certidão de óbito apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte. Perícia aponta que o esforço físico intenso e o estresse causados pela abordagem policial resultaram numa respiração acelerada de Genivaldo, podendo ter potencializado ainda mais os efeitos tóxicos dos gases, que causaram um colapso no pulmão da vítima.

Genivaldo sofria de esquizofrenia, fazia tratamento há pelo menos 18 anos e tomava antipsicóticos. Segundo a família da vítima, três meses após a morte, os familiares receberam uma correspondência da Polícia Rodoviária Federal, constando que Genivaldo foi multado por estar sem capacete no dia de sua morte, sem habilitação e de sandálias. Ele recebeu quatro multas da PRF, no valor total de R$ 1.800. A entidade policial, no entanto, informou que um processo foi instaurado para suspender as multas.


Datafolha: Lula tem 53% contra 47% de Bolsonaro nos votos válidos

 

Ex-presidente Lula e presidente Jair Bolsonaro (Fotos: Reprodução)

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira, dia 14, traz Lula com 53% das intenções de votos válidos.

Em relação aos números da pesquisa divulgada no último dia 7, temos que o petista manteve-se 53% pontos e Jair Bolsonaro manteve-se 47% pontos.

Para calcular os votos válidos, são excluídos os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos, da mesma forma que a Justiça Eleitoral contabiliza o resultado oficial das eleições.

São os votos válidos que definem o resultado da eleição – a Justiça Eleitoral não leva em conta os brancos e nulos. Então, destacar os votos válidos permite uma melhor comparação entre os números da pesquisa e o resultado final da eleição, que é divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Foram entrevistadas 2.898 pessoas, entre quinta-feira (13) e sexta-feira (14), em 180 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR- 01682/2022.

Fonte: DCM 

Datafolha: Lula 49% x Bolsonaro 44%; quadro estável


 
A segunda pesquisa Datafolha para o segundo turno das eleições traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com 49% dos votos contra 44% do postulante à reeleição, Jair Bolsonaro.

Nas urnas, o petista obteve 48,43% dos votos válidos contra 43,2% do candidato da extrema-direita.

Os resultados são idênticos aos registrados na pesquisa divulgada no último dia 7.

Somados, Ciro Gomes, cujo partido declarou  apoio ao candidato petista e Simone Tebet, que declarou sua adesão à candidatura do ex-presidente, tiveram 7,2% dos votos que, como se vê no resultado, migraram parcialmente para o postulante ao terceiro mandato

Foram entrevistadas 2.898 pessoas, entre quinta-feira (13) e sexta-feira (14), em 180 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR- 01682/2022.

Fonte: DCM

Em carta aberta, Fenaj defende eleição de Lula para resgatar democracia e direitos da classe trabalhadora

 Federação Nacional dos Jornalistas citou aumento da violência contra profissionais de imprensa e tentativas de ataques aos direitos conquistados pela categoria no governo Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert | Divulgação)

247 - Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicou uma carta aberta nesta sexta-feira (14) criticando a gestão de Jair Bolsonaro (PL) na presidência do país e defendendo a eleição do ex-presidente Lula (PT), alegando que o candidato petista representa "a única candidatura que tem compromisso com os direitos e as conquistas civilizatórias."

Entre as críticas a Jair Bolsonaro, a Fenaj listou, como características de seu governo, o autoritarismo, necropolítica, fisiologismo, corrupção, relações umbilicais com milícias, ultraliberalismo econômico e desmonte de políticas de justiça social. "Chegamos em 2022 com 33 milhões de pessoas sem comida em casa e com a vergonhosa volta do país ao Mapa da Fome. O Brasil ficou com o posto de terceira nação em número de mortos pela pandemia de covid-19", complementou.

A entidade também mencionou a postura agressiva de Bolsonaro contra o Jornalismo, dificultando o trabalho de profissionais de imprensa, e o aumento nos casos de violência contra jornalistas nos últimos anos: "O presidente segue disseminando informações fraudulentas, limitando e bloqueando o acesso a dados oficiais e violando a Lei de Acesso à Informação (...) números de nosso Relatório anual deixam clara esta situação: passamos de 135 agressões, em 2018, para 430 em 2021!"

"Com Bolsonaro no governo, há três vezes mais agressões a jornalistas do que havia antes. É mais do que uma por dia! Desde que chegou à Presidência, ele é o principal agressor: em 2021, Bolsonaro realizou 147 agressões a jornalistas, 34% do total nacional. Adicionando as pessoas do seu entorno, incluindo seus filhos, gestores públicos federais e seus apoiadores, o bolsonarismo responde por 70% dos casos de violência registrados contra a categoria no ano passado", acrescenta a carta.

Por fim, a Fenaj defendeu a eleição de Lula para que o país supere esse momento de retrocesso na democracia e na liberdade de imprensa: "Precisamos dar um basta a este governo que opera por meio do ódio e da mentira. E é por isso que defendemos, neste segundo turno das eleições presidenciais, o voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a única candidatura que tem compromisso com os direitos e as conquistas civilizatórias."

Confira a carta aberta da Fenaj na íntegra:

Eleger Lula para resgatar a democracia e os direitos da classe trabalhadora

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação da categoria no país, dirige-se novamente às/aos jornalistas e à sociedade, conclamando cada uma e cada um a abraçar em definitivo a justiça social, a soberania nacional, os direitos da classe trabalhadora, as liberdades de expressão e de imprensa e a democracia.

Em 76 anos de atuação, nunca nos furtamos de desempenhar nosso papel para além da representação classista. Na ditadura civil-militar, enquanto organizações de classe e empresas jornalísticas capitulavam à lógica autoritária, nos empenhamos em libertar e garantir a vida de jornalistas e de cidadãos brasileiros.

Assim como fomos uma das primeiras entidades de classe a denunciar o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, dois anos depois, já anunciávamos que o ovo da serpente neofascista era chocado entre nós.

Sempre questionamos o governo Bolsonaro e tudo o que ele representa: autoritarismo, necropolítica, fisiologismo, corrupção, relações umbilicais com milícias, ultraliberalismo econômico e desmonte de políticas de justiça social. Os nossos valores sempre foram opostos.

Chegamos em 2022 com 33 milhões de pessoas sem comida em casa e com a vergonhosa volta do país ao Mapa da Fome. O Brasil ficou com o posto de terceira nação em número de mortos pela pandemia de covid-19.

Nos últimos quatro anos, políticas públicas e sistemas de monitoramento foram interrompidos, orçamentos reduzidos, espaços de participação popular inviabilizados ou eliminados. Hoje temos menos transparência e cada vez menos confiança no governo.

Houve incentivo à liberação de armas e à militarização de espaços civis. Consequentemente, a violência cresceu, especialmente contra meninas e mulheres, jovens negros, quilombolas, povos originários e população LGBTQIA+.

Os sucessivos ataques do governo federal aos direitos humanos e a instituições, como o judiciário (incluindo o STF) e a imprensa, compõem o cenário de regressão às liberdades de expressão e de imprensa. O presidente segue disseminando informações fraudulentas, limitando e bloqueando o acesso a dados oficiais e violando a Lei de Acesso à Informação.

Nesse cenário, destacamos os ataques diretos aos jornalistas e a veículos de mídia, com a constante tentativa de descredibilização da imprensa. Desde 2019, os jornalistas são agredidos principalmente pelo chefe de Estado no Brasil. Os números de nosso Relatório anual deixam clara esta situação: passamos de 135 agressões, em 2018, para 430 em 2021!

Com Bolsonaro no governo, há três vezes mais agressões a jornalistas do que havia antes. É mais do que uma por dia! Desde que chegou à Presidência, ele é o principal agressor: em 2021, Bolsonaro realizou 147 agressões a jornalistas, 34% do total nacional. Adicionando as pessoas do seu entorno, incluindo seus filhos, gestores públicos federais e seus apoiadores, o bolsonarismo responde por 70% dos casos de violência registrados contra a categoria no ano passado.

Soma-se à institucionalização da violência contra a categoria os ataques aos direitos conquistados, por meio das Medidas Provisórias 905/2019 (que propunha acabar com o registro profissional) e 1045/2021 (que buscava flexibilizar nossa jornada especial de trabalho) – ambas derrotadas pela mobilização da FENAJ de seus 31 Sindicatos filiados.

Não podemos esquecer o desmonte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) por meio do aparelhamento do atual governo federal, da censura e da perseguição a dirigentes sindicais.

Precisamos dar um basta a este governo que opera por meio do ódio e da mentira. E é por isso que defendemos, neste segundo turno das eleições presidenciais, o voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a única candidatura que tem compromisso com os direitos e as conquistas civilizatórias.

A esperança vai vencer o medo, a violência e o ódio.

O Jornalismo vai vencer a desinformação e a mentira.

A democracia vai vencer o autoritarismo.

Brasília, 14 de outubro de 2022

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

PIB per capita do Brasil bateu recorde com PT e foi derrubado por Bolsonaro e Guedes, diz economista da UFBA

 "O valor em 2021 é 43% menor que o registrado em 2011. Guedes/Bolsonaro fizeram brasileiros perderem quase metade do poder aquisitivo", denunciou Uallace Moreira

Uallace Moreira e Paulo Guedes (Foto: Reprodução/Twitter | Alan Santos/PR)

247 - O economista Uallace Moreira, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), analisou dados comparativos do PIB per capita do Brasil e do mundo e afirmou que o índice, que teve seu recorde com o governo do PT em 2011, foi derrubado por Jair Bolsonaro (PL) e seu ministro Paulo Guedes.

Baseado em infográficos de uma reportagem de Célio Martins na Gazeta do Povo intitulada 'Em 10 anos, PIB per capita do brasileiro cai quase pela metade', Moreira analisou: "Quem derrubou o PIB Per Capita do Brasil? Guedes e Bolsonaro. Com o PIB medíocre, derrubaram o PIB Per Capita para U$ 6,81 mil em 2020, abaixo do PIB Per Capita do mundo. Quando Brasil teve recorde com maior PIB Per Capita? Com PT em 2011, U$ 13,24 mil, acima da média mundial"


O professor acrescentou que "o valor do PIB Per Capita em 2021 ainda é 43% menor que o registrado em 2011. Guedes/Bolsonaro fizeram os brasileiros perderem seu (poder) aquisitivo quase pela metade." De volta aos gráficos, apontou: "Observem também que o PIB Per Capita do Brasil ficou abaixo do PIB Per Capita do mundo."


Lula e Marília arrastam multidão pelas ruas do Recife (vídeos)

 Um dia depois de Bolsonaro falar em ato esvaziado no Recife, o ex-presidente e a candidata a governadora levaram milhares de pessoas pelas ruas da capital pernambucana

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a candidata ao governo de Pernambuco pelo Solidariedade, Marília Arraes, arrastaram uma multidão pelas ruas do centro de Recife nesta sexta-feira (14). 

A caminhada teve início no Parque Treze de Maio, zona central da capital pernambucana. Lula e Marília estão juntos na Coligação Brasil da Esperança, formada pelas federações FÉ BRASIL (PT/PV/PC do B) e PSOL/REDE, PSB, Solidariedade, PROS, Avante e o Agir.

Pela manhã, Lula e Marília concederam uma entrevista coletiva. Na ocasião, a candidata defendeu a democracia no Brasil e afirmou que é preciso “colocar o fascismo, no lugar para onde ele deve ir, para o lixo da história do Brasil".

A passagem de Lula pelo Recife faz parte de uma agenda do ex-presidente pelos estados do Nordeste que vão disputar o segundo turno e têm o apoio de Lula.  

Na quinta-feira (13) Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, também esteve no Recife. Entretanto, diferentemente do Lula, Bolsonaro teve um evento vazio. Nas redes sociais, inclusive, os internautas fizeram comparações dos dois eventos. 

Assista: 



 

 

 


Em novo ato de xenofobia, Bolsonaro diz que PT usou nordestinos "para roubar a nação"

 Desesperado com as multidões que Lula tem arrastado pelo Nordeste, Bolsonaro já associou o analfabetismo aos votos dos nordestinos

Lula no Recife e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro (PL) cometeu nesta sexta-feira (14) mais um ato de xenofobia contra a população do Nordeste e acusou o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “usarem” o povo nordestino para “roubar a nação”. 

“A quadrilha não conseguiu levar água para o Nordeste e agora diz que vai dar picanha e cerveja para o povo. Bandidos! Usaram o povo nordestino para roubar e assaltar a nação” disse o atual ocupante do Palácio do Planalto durante um ato de campanha em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense,  Rio de Janeiro. 

Apesar de usar um chapéu de vaqueiro, típico do do Nordeste, o ataque xenófobo se soma ao feito por ele na semana passada, quando afirmou que a população da Região Nordeste votava no PT por causa do analfabetismo.

Mais cedo, durante entrevista ao vivo para o podcast Paparazzo Rubro-Negro, Bolsonaro admitiu que o Auxílio Brasil, turbinado às vésperas das eleições com o objetivo de alavancar a campanha à reeleição do chefe do governo federal, não se transformou em votos. Ele também reconheceu ter perdido "de lavada” no Nordeste.

No primeiro turno, o ex-presidente Lula conseguiu 21,6 milhões de votos no Nordeste e Bolsonaro, 8,7 milhões. Lula teve 67% dos votos válidos na região. 

Ratinho pede voto em Bolsonaro e diz que Tebet 'entrou para quadrilha' ao apoiar Lula

 “A quadrilha já se montou de novo, inclusive a Simone Tebet, que entrou para a quadrilha também. Ela está lá”, disse Ratinho

Apresentador Ratinho (Foto: Isac Nobrega - PR)

247 - Apresentador do SBT, Ratinho está atuando como cabo eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) em encontros privados com apoiadores do atual governo, informou a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

Durante almoço em Campo Grande (MS), de acordo com a coluna, o apresentador afirmou que a senadora Simone Tebet (MDB) “entrou para a quadrilha” ao declarar apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT).

“Ou a gente consegue deixar o trem nesse trilho em que ele está ou a gente vai devolver para a quadrilha. Vocês é que vão escolher. O povo que vai escolher. A quadrilha já se montou de novo, inclusive a Simone Tebet, que entrou para a quadrilha também. Ela está lá”, disse Ratinho, em encontro com representantes do agronegócio.

“Ela já estava junto. Toda a quadrilha já se juntou de novo para tomar conta do Brasil de novo”, acrescentou, como mostra vídeo compartilhado pelo jornalista Eduardo Matysiak no Twitter. 

No vídeo, Ratinho também aparece pedindo voto para o Capitão Contar (PRTB), que disputa o segundo turno no Mato Grasso do Sul contra  Eduardo Riedel (PSDB), aliado de Tebet.

'O destino de Bolsonaro está traçado: terá que colocar a faixa no meu pescoço', diz Lula em Recife

 "Ele pode gastar o que quiser [de orçamento secreto], mas está dado, o destino do Bolsonaro está traçado", disse Lula

Lula (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, durante um ato de campanha realizado nesta sexta-feira (14), em Recife (PE), estar confiante que irá vencer Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial. Ele disse que o destino do atual ocupante do Palácio do Planalto já está “traçado”. 

“Ele pode gastar o que quiser [de orçamento secreto], mas está dado, o destino do Bolsonaro está traçado: ele vai ter que ter humildade e no dia 1º de janeiro colocar a faixa no meu pescoço”, disse Lula em entrevista coletiva antes de uma caminhada pela área central da capital pernambucana. O ato de Lula no Recife acontece um dia após Bolsonaro viajar ao Recife e realizar um comício esvaziado.

A viagem de Lula a Pernambuco teve como objetivo ampliar a margem de votos obtida pelo petista no estado na primeira fase do pleito, quando  obteve 65,27% dos votos válidos, contra 29,91% de Bolsonaro. No primeiro turno, o petista conseguiu 21,6 milhões de votos no Nordeste e Bolsonaro, 8,7 milhões. Lula teve 67% dos votos válidos na região. 

Nesta sexta-feira, Bolsonaro admitiu que o Auxílio Brasil, turbinado às vésperas das eleições com o objetivo de alavancar a campanha à reeleição do chefe do governo federal, não se transformou em votos e também reconheceu ter perdido "de lavada” no Nordeste. 

Pesquisa XP/Ipespe: Lula tem 53% e Bolsonaro 47% dos votos válidos no segundo turno

 A margem de erro da pesquisa - feita por telefone - é de 2,2 pontos percentuais

Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - Pesquisa telefônica do Instituto Ipespe, encomendada pela XP Investimentos, divulgada nesta sexta-feira (14) mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 53% dos votos válidos no segundo turno, ante 47% de Jair Bolsonaro (PL).

Votos válidos:

  • Lula - 53%
  • Bolsonaro - 47

Votos totais:

  • Lula - 49%
  • Bolsonaro - 43%
  • Brancos/Nulos/Indecisos - 8%

A pesquisa ouviu por telefone 2 mil eleitores entre 10 e 12 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o intervalo de confiança de 94,45%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo  BR-07942/2022.

Palanque de Bolsonaro sofre instabilidade e internautas brincam: 'Vai cair', 'montado pelo Tarcísio'

 Confira reação dos internautas à cena que causou sustos no atual chefe do Executivo e seus aliados em evento no Rio de Janeiro

(Foto: Reprodução)

247 - O palanque de Jair Bolsonaro (PL) sofreu uma instabilidade e quase caiu, assustando o atual chefe do Executivo e seus aliados durante um evento no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (14). 

O vídeo do momento foi recuperado pelo portal Uol e rapidamente viralizou na internet, gerando reações bem-humoradas de internautas, que fizeram montagens e brincaram: 'Vai cair', 'Quase na bola parada', 'Palanque montado pelo Tarcísio', entre outras expressões.

Confira as reações dos internautas à instabilidade no palanque de Bolsonaro:



 

 

 


Apucarana mantém mobilização de vacinação da polio neste final de semana

 


Apucarana realiza, pelo segundo final de semana consecutivo dentro do mês de outubro, uma grande mobilização de vacinação contra a poliomielite. As doses de proteção contra paralisia infantil voltam a ser disponibilizadas em três mercados, no Shopping Centronorte, no Ginásio Lagoão e no Espaço das Feiras.

A estratégia da prefeitura, por meio da Autarquia Municipal de Saúde, de aumentar a cobertura vacinal, vai realizar imunização amanhã (15) nos mercados Muffato, no bairro da Igrejinha; Pereirinha, na Avenida Aviação; e Binelli, no Núcleo Afonso Camargo, e no Shopping Centronorte. O atendimento nestes 4 locais será entre 10 horas e 17 horas.

Também neste sábado haverá posto de vacinação da polio no Ginásio Lagoão, no período de 8h30 às 17 horas. Já no domingo os pais podem imunizar seus filhos no Espaço das Feiras, onde as equipes de saúde estarão atendendo entre 9 horas e 12 horas.

Os locais de vacinação no final de semana contarão com atrativos para as crianças, incluindo a presença do Zé Gotinha. Ainda durante os dias de semana deste mês de outubro equipes volantes de vacinação estão percorrer os 23 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), num trabalho de abordagem os pais no momento de entrada e saída dos alunos.

Conforme explica o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, todas essas ações são estratégias para aumentar a cobertura vacinal contra a polio no município e seguirão acontecendo nos próximos dois sábados do mês, dias 22 e 29. Desde o início da campanha de vacinação, no dia 8 de agosto, Apucarana imunizou 72% do público-alvo de 6.944 crianças com idade entre 12 meses e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses). O percentual preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

O prefeito Junior da Femac reitera o apelo para os pais vacinarem seus filhos contra paralisia infantil, reforçando que a imunização da polio também é realizada de segunda-feira a sexta-feira em 26 Unidades Básicas de Saúde.

A poliomielite, que não tem cura, é uma doença contagiosa em que o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando paralisias irreversíveis em questão de horas nas pernas ou braços. A vacinação é a principal forma de prevenção.