Carlos Lupi, presidente do PDT, declarou que a decisão é de "apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula, que eu chamo da candidatura do '12+1'"
Carlos Lupi, presidente do PDT, declarou que a decisão é de "apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula, que eu chamo da candidatura do '12+1'"
Bolsonaristas usaram as redes sociais para atacar os nordestinos após o ex-presidente Lula obter 12,9 milhões de votos a mais que Jair Bolsonaro na região
“Desconheço críticas [ao Nordeste]. Se alguém estiver fazendo essas críticas aí está completamente equivocado. O Brasil é um só país”, disse Bolsonaro nesta terça-feira (4), durante uma entrevista coletiva no Palácio da Alvorada.
A preocupação com os votos do eleitorado nordestino aconteceu na esteira dos ataques feitos por apoiadores nas redes sociais, após o Tribunal Superior Eleitoral divulgar os resultados do primeiro turno da eleição, no dia 2 de outubro.A xenofobia é considerada crime no Brasil e a pena prevista é a reclusão de um a três anos, além do pagamento de multa.
Bolsonaro também atacou o Partido dos Trabalhadores ao afirmar que “o Nordeste tem uma renda per capita menor que o restante do país, até porque foi ministrado aproximadamente 20 anos pelo PT. A esquerda administrando, a tendência é cair”.
Cleitinho usa o material para manipular votos de cristãos: "então, gente, para presidente é o Bolsonaro"
247 - Senador eleito por Minas Gerais, Cleitinho (PSC), apoiador de Jair Bolsonaro (PL), compartilhou nas redes sociais um vídeo manipulador e falso no qual um ator intitulado como "Vicky Vanilla" se passa por um satanista apoiador do ex-presidente Lula (PT). Até o momento, Cleitinho não foi punido por fake news pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que prometeu ser implacável contra fake news durante as eleições deste ano.
Cleitinho usa um dos vídeos de Vanilla para incentivar os "cristãos" que não votaram no primeiro turno da eleição presidencial a saírem de casa no segundo turno e votarem em Bolsonaro.
"Cristão, se levanta, não fica em cima do muro, a gente precisa agora se levantar. O Estado é laico mas mais de 90% da população é cristã. Para fazer com cristão vocês vão ter que passar por cima de mim. Então, gente, viraliza esse vídeo no WhatsApp, chama aquela pessoa que está em dúvida, que para presidente é o Bolsonaro", diz Cleitinho.
Internautas resgataram um vídeo de Vanilla que desmascara seu personagem satanista e petista. Nas imagens ele aparece disseminando fake news contra Lula, dizendo que daria tiro em bandido e chamando o ex-presidente de "nazista".
"Meu grande objetivo é combater o PT", disse Romeu Zema
247 - O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL) nos segundo turno da eleição presidencial. “Estarei ao lado do presidente Jair Bolsonaro”, disse Zema na segunda-feira (3) em entrevista à CNN Brasil.
Segundo ele, o alinhamento à candidatura pela reeleição de Jair Bolsonaro se dá "para evitar que o desastre do passado se repita". "Eu, que venho do setor privado, sei mais do que ninguém o desastre que o PT provocou em 2015 e 2016, com mais de 10 milhões de desempregados. Meu grande objetivo é combater o PT", disse Zema.
No domingo (2), após a apuração das urnas, Zema afirmou que pensaria se apoiaria ou não Bolsonaro, o que gerou desgastes dentro do PL de Minas Gerais.
Presidente do PSD diz que vai liberar partido no 2º turno
Os senadores Omar Aziz (AM) e Alexandre Silveira (MG), que estiveram com Lula no 1º turno, já indicaram apoio à articulação. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que também apoiou o petista, é o próximo alvo, informa a Coluna do Estadão.
O objetivo do grupo é formar uma frente dentro do PSD para atrair prefeitos e deputados estaduais para o campo de Lula. Institucionalmente o partido deve se manter neutro.
Embora Kassab já tenha expressado preferência por Lula, o partido tem importantes nomes e aliados vinculados a Bolsonaro na eleição deste ano, como Ratinho Jr., reeleito no 1º turno no Paraná, e Tarcísio de Freitas (Republicanos).
"Você não pode querer um aliado sem incorporar uma parte do seu pensamento e uma parte de suas propostas”, disse o ex-ministro da Fazenda das gestões petistas Guido Mantega
O objetivo dos conselheiros do ex-presidente é facilitar a formação de alianças, principalmente com esses dois ex-candidatos, que reuniram 8,5 milhões de votos no primeiro turno, o equivalente a 7,2% dos votos válidos.
“Nosso programa é dinâmico, não fechou totalmente, foi um programa que definiu diretrizes, pontos programáticos, que foi aberto à discussão e continua aberto. Você não pode querer um aliado sem incorporar uma parte do seu pensamento e uma parte de suas propostas”, disse o ex-ministro da Fazenda das gestões petistas Guido Mantega.
Um segundo conselheiro, que falou à Reuters em condição de anonimato, frisou que muitas das ideias que constam no programa de adversários do PT no primeiro turno “estão em acordo com os princípios que desenvolvemos”, e que as convergências facilitam a pavimentação das alianças.
Após a definição do resultado das eleições do domingo, vencida por Lula por uma vantagem de pouco mais de 5 pontos percentuais sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), Tebet e Ciro pediram prazo para refletir e ter conversas com seus partidos e aliados antes do anúncio de possíveis apoios ao segundo turno, que ocorre dia 30 de outubro.
Tebet, que teve embates com Bolsonaro (PL) nos três debates entre presidenciáveis, disse no domingo que não se omitirá e que tem "lado". Ciro –que se opõe ao presidente, mas fez duras críticas a Lula ao longo da campanha– disse que o país vive situação "potencialmente ameaçadora" e pediu tempo para se posicionar.
Citando especificamente Tebet, Mantega ressaltou que a então candidata vinha fazendo forte defesa de um fortalecimento de pautas da educação, agenda que ele classificou como central para o PT e facilmente incorporável ao programa de governo.
Ciro Gomes, quarto colocado na disputa em primeiro turno, é histórico defensor de um amplo programa de renegociação de dívidas, algo que foi inserido no programa preliminar do PT, mas de maneira genérica, podendo agora receber mais ênfase nessa segunda etapa da disputa.
A campanha de Lula, que indicou expressamente que acabará com o teto constitucional de gastos, chegou a cogitar detalhar publicamente, ainda antes do primeiro turno, temas como regime fiscal, crédito e reforma tributária sob um eventual terceiro termo do ex-presidente.
Mas o plano acabou suspenso sob a leitura de que abriria brecha para polêmicas num momento em que a campanha buscava justamente construir uma frente ampla para derrotar Bolsonaro no primeiro turno, atraindo críticas de que Lula estava pedindo um cheque em branco para a economia enquanto frisava que seus governos anteriores eram prova suficiente de sua responsabilidade fiscal.
Agora Mantega diz que as medidas podem ser "um pouco mais detalhadas", ponderando que isso dependerá das conversas com aliados. Já a antecipação do nome do ministro da Fazenda caso Lula ganhe a eleição -ideia que o candidato repeliu até aqui- não está sendo a princípio estudada, indicaram os assessores.
CLASSE MÉDIA EM FOCO
Atribuindo o número mais alto que o esperado de votos para Bolsonaro “ao populismo fiscal” do atual governo e a um fortalecimento do conservadorismo no país, Mantega defendeu que a campanha de Lula dê mais importância à classe média.
“O PT vai ter que repensar a sua estratégia, vai ter que atingir segmentos da população do centro, a classe média que foi capturada por Bolsonaro, mostrar que vamos fazer políticas voltadas também à classe média, que está sofrendo impacto da inflação e teve piora no padrão de vida”, disse.
“A campanha (do PT) acaba dando ênfase aos mais pobres. Claro, são os mais necessitados e que têm mais urgência, mas nós criamos um grande mercado de consumo na época do Lula que beneficiou toda a classe média”, acrescentou.
De acordo com o ex-ministro, a própria discussão sobre o endividamento das famílias, com divulgação de medidas para renegociação dos débitos, seria um aceno importante para esse segmento da população.
Lula precisa conquistar menos votos do que Jair Bolsonaro
"Lula teve 48,4% dos votos e Bolsonaro, 43,2%, uma distância de cinco pontos em comparação à média dos levantamentos de intenção de votos, que mostravam o petista com média de 8 a 10 pontos à frente. Apesar disso, a consultoria reafirma Lula como favorito numa corrida eleitoral mais 'apertada' no segundo turno", prossegue.
“[Lula é favorito] Não apenas porque ele superou Bolsonaro em cinco pontos e estava perto da maioria absoluta, mas porque sua liderança no segundo turno provavelmente crescerá em 1 a 2 pontos, dada a divisão dos candidatos restantes”, diz a análise assinada por Christopher Garman, diretor para as Américas do Eurasia Group, e outros executivos da empresa.
Os presidentes do PDT e do PT conversaram na véspera e acordo deve sair
Os trabalhistas pedem que Lula incorpore ao seu programa três propostas de Ciro Gomes: o programa que prevê zerar dívidas do SPC, o plano de renda mínima e um projeto de educação em tempo integral.
Lupi falou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann e disse que ela tinha que dar alguma sinalização de que quer o apoio do PDT. De acordo com o presidente da sigla, a sinalização do PT facilitaria a sua posição e a de Ciro Gomes.
Em pronunciamento no início da noite de segunda-feira, Gleisi disse que chamou Lupi para uma conversa e sinalizou que deseja o apoio de Ciro, sem mencionar as propostas.
O presidente do PDT afirmou que agendará para esta terça um encontro da Executiva partidária e espera que Ciro Gomes endosse a posição da legenda. Ciro participará virtualmente, informa a Folha de S.Paulo.
Após terminar o primeiro turno em quarto lugar, Ciro adiou por "algumas horas" o anúncio sobre seu posicionamento para o segundo turno.
Tendência é de vitória de Lula, a julgar pelo retrospecto histórico
A polarização nacional entre Lula e Bolsonaro estará presente em quatro estados que somam 45 milhões de eleitores
Dos 24 candidatos que disputam o segundo turno em 12 estados, dez apoiam Lula, nove estão com Jair Bolsonaro (PL) e outros cinco ainda não indicaram qual posição devem adotar em 30 de outubro.
A polarização nacional entre Lula e Bolsonaro estará presente em quatro estados que somam 45 milhões de eleitores: São Paulo, Amazonas, Santa Catarina e Espírito Santo.
Apucarana perdeu nesta segunda-feira, dia 3 de outubro, o pioneiro Reynaldo de Paula Martins, aos 79 anos. Ele lutava há seis anos contra um câncer e, no fim de semana, foi novamente internado no Hospital da Providência, indo a óbito no final da tarde de hoje.
O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar pelo falecimento do pioneiro Reynaldo de Paula. “Trata-se de um empresário muito querido e que fez história em Apucarana, no ramo atacadista, ao lado de seus irmãos, gerando muitos empregos e divisas ao município”, destacou o prefeito.
Em nome dos munícipes, Junior da Femac, manifestou pêsames à família e ao vasto círculo de amigos. “Que Deus amenize a dor dos familiares e amigos neste momento”, citou.
Reynaldo de Paula chegou em Apucarana em 1950, aos seis anos de idade, vindo com a família de São Sebastião do Paraíso-MG. Trabalhou em diversas atividades do comércio e serviços, até iniciar em 1967, junto com seus irmãos Antônio Carlos e José Alves, uma das mais tradicionais empresas da cidade, o Armarinhos Paraná-Santa Catarina.
Reynaldo de Paula também foi bastante atuante como membro do Rotary Club, tendo ocupado a governança do Distrito 4710 (norte do Paraná).
Segundo informações da família, o velório acontece nesta terça-feira, a partir das 8 horas, na Capela Mortuária Central. Já o sepultamento está previsto para às 17 horas, no Cemitério da Saudade. Reinaldo de Paula, deixa a esposa Maria Luiza Cardoso de Paula e os filhos Ivan e Marcos Vinicio, além de noras e quatro netos.
Simone Tebet ficou em terceiro lugar na eleição presidencial e prometeu anunciar posição nos próximos dias
247 - A senadora Simone Tebet (MDB-MS) deve anunciar nos próximos dias apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais contra Jair Bolsonaro (PL). Tebet ficou em terceiro lugar na eleição de primeiro turno.
Ainda durante a campanha, Tebet confidenciava reservadamente que não tinha dúvidas entre Lula ou Bolsonaro, segundo o Estado de S. Paulo. Logo após o resultado da apuração dos votos, Tebet disse que não vai ficar neutra nesta fase da eleição. “Eu sou uma política que respeita o processo partidário, o processo eleitoral, mas, no máximo, em 48 horas, vocês decidam porque eu vou me pronunciar”, disse Tebet em seu primeiro pronunciamento após o resultado do primeiro turno.
Os partidos de sua coligação - MDB, PSDB e Cidadania, ainda não decidiram o que irão fazer. Alas das três legendas pressionam para uma posição unificada a favor de Lula. O presidente do Cidadania, Roberto Freire, declarou que há uma preferência pelo petista, mas disse que não adianta reunir os partidos logo se “cada um vai para um lado”.
Dentro do MDB, o ex-presidente do Senado e deputado federal eleito Eunício Oliveira (MDB-CE), que apoia Lula desde o primeiro turno, avaliou que o apoio público de Simone Tebet ao petista é algo importante para este segundo turno. “É até a hora de ela juntar o máximo do partido, junto com Baleia (Rossi, presidente do MDB). É o papel que ela tem até em torno de uma liderança que ela conquistou nas ruas”, declarou.
Já no PSDB uma ala mais ligada a velha guarda tucana tende apoiar Lula, já os deputados federais da legenda resistem a endossar o petista e preferem Bolsonaro. A ideia da ala lulista é mostrar que o PSDB não tem nada a ganhar caso Bolsonaro se reeleja.
“Talvez otimismo demais”, justifica o deputado federal Bibo Nunes sobre a derrota nas urnas
247 - Ao menos seis deputados bolsonaristas que tentavam a reeleição foram derrotados nas urnas neste domingo (2). Eleitos em 2018 pelo PSL, então partido de Jair Bolsonaro (PL), Coronel Tadeu (PL-SP); Nelson Barbudo (PL-MT); Bibo Nunes (PL-RS)l; Alê Silva (Republicanos-MG); Policial Katia Sastre (PL-SP); e Major Fabiana (PL-RJ), não voltarão à Câmara.
Mais votado do Mato Grosso em 2018, com 126.429 votos, para o 9º lugar, Nelson Barbudo teve menos de 50% dos votos em relação à campanha anterior: 53.285 votos.
Conhecido por transitar pela Câmara dos Deputados com um terno feito com a bandeira do Brasil, Bibo Nunes disse que o erro por ter sido derrotado nas urnas pode ter sido “otimismo demais". "A campanha teve dez vezes mais estrutura do que a de 2018”, pontuou. As informações são do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.
A lista tem ainda duas bolsonaristas que andavam fardadas na Câmara: Policial Katia Sastre, de São Paulo, e Major Fabiana, do Rio de Janeiro, cujos votos caíram de 57.611 para 30.096. Sastre ganhou os holofotes em 2018 depois de reagir a um assalto e matar o assaltante. Sua votação encolheu 77%: foi de 264.013 a 60.330.
Apoiadores de Jair Bolsonaro atacaram a região usando estigmas de 'pobreza', 'analfabetismo', entre outras ofensas mentirosas
247 - Após a divulgação dos resultados do primeiro turno das eleições gerais de 2022, que mostrou os estados do Nordeste brasileiro como um reduto da defesa da democracia e do apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT), bolsonaristas promoveram lamentáveis ataques de xenofobia contra a região nas redes sociais.
Principalmente influenciados pelo comunicador bolsonarista Rodrigo Constantino, os xenófobos virtuais passaram a chamar o nordeste pejorativamente de Cuba do Sul e atacaram a região usando estigmas de 'pobreza', 'analfabetismo', entre outras ofensas mentirosas. Confira:
Defesa de Zé Trovão vai entrar com ação junto ao STF para tentar adequar restrições impostas pela Corte, como a abolição ou a flexibilização do uso de tornozeleira eletrônica
247 - O caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, que é investigado no âmbito do inquérito que apura a organização de chamados “atos antidemocráticos” que ocorreram no dia 7 de setembro contra o Supremo Tribunal Federal (STF), foi eleito deputado federal neste domingo (2) por Santa Catarina.
Zé Trovão, que usa tornozeleira eletrônica e estava proibido pelo STF de usar redes sociais, recebeu 71.140 votos. O caminhoneiro é do mesmo partido de Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com reportagem do jornal A Tarde, a defesa de Zé Trovão vai entrar com ação junto ao STF para tentar adequar as restrições impostas pela Corte com a situação do deputado federal a partir de 2023. Os advogados vão pedir a abolição ou, ao menos, a flexibilização de medidas, como a liberdade de locomoção.
O caminhoneiro teve a prisão decretada no dia 3 de setembro do ano passado, antes das mobilizações do dia 7 do mesmo mês. A determinação foi do ministro Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). No entanto, o caminhoneiro ficou foragido no exterior até o dia 26 de outubro, entregando-se à Polícia Federal em Joinville (SC).
"Minha solidariedade a Simone Tebet e Soraya Tronicke", afirmou a presidente nacional do PT
247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), escreveu nesta segunda-feira (3) uma mensagem de solidariedade às senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Soraya Tronicke (União Brasil-MS), atacadas por Jair Bolsonaro (PL).
"Minha solidariedade a Simone Tebet e Soraya Tronicke, mais uma vez ofendidas por Bolsonaro. Não tem como disfarçar o machismo e a misoginia desse sujeito. Nisso ele é muito sincero", disse a parlamentar no Twitter.
A senadora do MDB sinalizou que apoiará o candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. Ela terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com 4,1% dos votos (4,9 milhões).
De acordo com Soraya, o União Brasil é que decidirá quem o partido apoiará. A senadora ficou na quinta posição, com 0,51% (600 mil).
O ex-presidente Lula teve 48% (57,2 milhões) dos votos válidos no primeiro turno, contra 43% (51 milhões) de Bolsonaro.
O tucano caiu quinze posições e foi o 34° a mais receber votos entre os eleitores mineiros
247 - O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) foi reeleito com 85.341 votos, 21 mil a menos que em 2018, quando 106.702 eleitores apoiaram sua candidatura. O parlamentar foi o 19° mais votado em Minas Gerais na última eleição. Ele caiu quinze posições e foi o 34° a mais receber votos nesse domingo (2), de acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo.
O tucano disputaria uma vaga no Senado, mas, em agosto, anunciou a desistência para fortalecer a aliança em Minas com o PDT, de Ciro Gomes.
No começo deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação e a cassação do mandato de Aécio na Câmara após o tucano ser acusado de receber R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, em 2017.
O político foi absolvido após o juiz Ali Mazloum, da 7º Vara Criminal de São Paulo, considerar a denúncia improcedente.
"Pesquisa publicada na véspera da eleição cujo resultado não coincida dentro da margem de erro é crime", diz o deputado bolsonarista
247 - O líder do governo Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), anunciou que irá apresentar um projeto de lei criminalizando o erro em pesquisas eleitorais. De acordo com a coluna do jornalista Tales Faria, do UOL, o projeto deverá ser apresentado nesta segunda-feira (3), um dia após a realização do primeiro turno das eleições no Brasil.
Também nesta segunda, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter conversado com os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Paulo Martins (PL-PR) para dar início à coleta de assinaturas necessárias para abrir uma CPI para investigar os institutos de pesquisas.
No domingo (2), Barros afirmou que o projeto prevê "punições severas” aos institutos de pesquisa cujos resultados, às vésperas das eleições, fiquem fora da margem de erro. "Não dá mais para fazer pesquisa fria com tanto descaramento”, disse. Segundo ele, "pesquisa publicada na véspera da eleição cujo resultado não coincida dentro da margem de erro é crime". Ainda segundo ele, o projeto prevê uma "pena alta, não só de cadeia como de indenização".
“Nas últimas pesquisas presidenciais do Datafolha, do Ipec e da Quaest até o sábado, dia 1º, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha de 49% a 51% das intenções de votos válidos, ou seja, excluindo brancos e nulos. Pela margem de erro, que é de dois pontos percentuais nos três estudos, o petista podia ter de 47% a 53% nas urnas no domingo. Lula obteve 48,43%, portanto dentro da margem de erro. Não ficaram na margem de erro os resultados sobre as intenções de voto para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas pesquisas, os últimos levantamentos dos três institutos variam de 36% e 39%. Mas Bolsonaro obteve nas urnas 43,2% dos votos”, destaca a reportagem. Os institutos e a mídia como um todo sempre divulgaram informando a margem de erro, a quantidade de pessoas ouvidas e o grau de acurácia de seus levantamentos.
Barros também criticou os resultados das pesquisa em São Paulo e no Rio Grande do Sul, que davam a vitória para Fernando Haddad (PT) e (PSDB), respectivamente, que foram superados pelos candidatos bolsonaristas Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Onyx Lorenzoni (PL).
As críticas e ataques aos institutos de pesquisa são feitos de forma constante por parte de Jair Bolsonaro e seus seguidores com o objetivo de desacreditar os resultados dos levantamentos e criar uma espécie de censura à divulgação dos estudos.
"Acreditamos que os eleitores de Ciro virão para nós e boa parte da Simone também", afirmou um coordenador da equipe do ex-presidente
247 - A campanha do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscará o apoio de Simone Tebet (MDB) e do PDT para o segundo turno da eleição presidencial. Um coordenador da equipe do ex-presidente confirmou a informação. "Acreditamos que os eleitores de Ciro virão para nós e boa parte da Simone também, mas isso não vem pela gravidade, teremos de falar para esses eleitores para atraí-los de fato", disse. O relato foi publicado nesta segunda-feira (3) pela blog do Valdo Cruz.
Segundo o integrante da campanha de Lula, "o bolsonarismo é maior que o Bolsonaro". "É um fenômeno político que exigirá muito de nós para derrotá-lo", afirmou. "Houve uma onda final bolsonarista, forte, que a gente não estava esperando. Confiamos que Lula segue favorito, mas o cenário mudou para esse início de segundo turno", acrescentou.
O ex-presidente Lula teve 48% dos votos válidos no primeiro turno, contra 43% de Bolsonaro.
Pagamentos referentes ao mês de outubro começarão a ser efetuados a partir do dia 11, terminando em 25 de outubro, cinco dias antes do segundo turno das eleições
247 - Em uma manobra de caráter eleitoreiro, o governo Jair Bolsonaro (PL) antecipou o calendário de pagamento do Auxílio Brasil aos beneficiários cadastrados no programa. Com a mudança, os pagamentos referentes ao mês de outubro começarão a ser efetuados a partir do dia 11, terminando em 25 de outubro, cinco dias antes do segundo turno das eleições no Brasil, que serão realizadas no dia 30. Pelo cronograma original, os repasses começariam no dia 18 e terminariam no dia 31.
“A alteração no cronograma está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 3, em instrução normativa do Ministério da Cidadania, que faz a gestão dos programas sociais do governo federal. As datas para novembro e dezembro não foram modificadas. Em agosto, o governo também antecipou o pagamento do programa naquele mês”, ressalta o jornal O Estado de S. Paulo.