domingo, 2 de outubro de 2022

Negacionista, Bolsonaro diz que pesquisas que apontam vitória de Lula são fake news

 Ele disse ainda que o Datafolha deveria ser investigado

Live de Bolsonaro (Foto: Reprodução Youtube)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou de "fake news" as pesquisas divulgadas neste sábado que mostraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na frente das intenções de voto para a eleição de domingo, inclusive com a possibilidade de ganhar no primeiro turno, e disse que será reeleito neste fim de semana.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro disse que o Datafolha estaria de "brincadeira" com o percentual de votos apontado para Lula, e insinuou que o instituto deveria ser investigado por "fake news".

"Essas eleições aqui a gente fica olhando... fala-se tanto de combate à fake news, esses que combatem, desmonetizam páginas, prendem outras, se preocupar com o Datafolha, falando barbaridade por aí. Quem tem 51% de votos?", questionou.

Pesquisas Ipec e Datafolha divulgadas neste sábado apontam para uma indefinição sobre a possibilidade de Lula vencer ou não no primeiro turno. O Ipec registrou o ex-presidente com 51% dos votos válidos contra 37% de Bolsonaro.

Já o Datafolha mostrou Lula com 50% dos votos válidos, contra 36% de Bolsonaro, o que indica uma indefinição sobre o segundo turno. Um candidato precisa de mais da metade dos votos válidos --que excluem os brancos e nulos-- para vencer no primeiro turno.

Bolsonaro disse que seus apoiadores foram para as ruas espontaneamente, destacando inclusive que teve "recepção de popstar" no Nordeste, região que é um tradicional reduto de Lula.

"A gente não consegue ver outro resultado de que as eleições sejam decididas amanhã com 60%", afirmou, contrariando indicações dos institutos. "Eu nunca vi tanta gente na rua em eleição nenhuma no passado", avaliou.

No total, seis pesquisas divulgadas neste sábado mostraram vantagem de Lula na disputa pelo Palácio do Planalto, inclusive com chances de vitória no primeiro turno. [L1N3120NP]

TRANSPARÊNCIA

O candidato à reeleição aproveitou a live para atacar Lula e dizer que ele e o "pessoal da esquerda" pretendem levar adiante pautas como ideologia de gênero e legalização do uso das drogas. Ele também criticou a gestão de governos de esquerda em outros países na América do Sul, e disse que isso pode ocorrer no Brasil caso o petista vença.

Bolsonaro disse que é preciso ter a "certeza" de as eleições serão limpas no Brasil e que, ao contrário das pesquisas indicando Lula na frente, suas andanças mostram-no "disparado" na sucessão presidencial.

Bolsonaro encerrou a campanha antes da votação de domingo com duas motociatas neste sábado, a primeira em São Paulo e depois em Joinville (SC)

No domingo, o presidente viajará bem cedo ao Rio de Janeiro para votar e voltará até o início da tarde a Brasília para acompanhar a apuração dos votos.

sábado, 1 de outubro de 2022

Junior da Femac destaca força da economia de Apucarana


 Apucarana liderou a geração de empregos em toda a região, com mais de 800 vagas criadas entre janeiro e agosto deste ano. A melhor marca foi alcançada por Apucarana, entre os 29 municípios da região – Vale do Ivaí mais arapongas -, de acordo com apuração do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que acaba de ser divulgado pelo Governo Federal.

“Apucarana se destaca pela vitalidade e diversificação da sua economia que, neste ano, foi responsável por 30% das vagas de emprego criadas com carteira assinada na região centro-norte do Paraná”, enaltece o prefeito Junior da Femac.

Segundo ele, esse é um trabalho feito por muitas mãos. “Em primeiro lugar cumprimentamos os empresários e empreendedores, que acreditam e investem em Apucarana. Também destacamos os trabalhadores que buscam estas vagas nas nossas indústrias, lideradas principalmente pelo nosso pólo de confecções”, avalia Junior da Femac.

O prefeito lembra ainda o papel da Prefeitura de Apucarana neste processo de geração de emprego e renda. “Estamos investindo pesado na compra de diversas opções de cursos técnicos, visando capacitar e aumentar a empregabilidade dos trabalhadores”, assinala ele, acrescentando que nos últimos meses foram ofertadas gratuitamente 1.820 vagas em cursos profissionalizantes.

A maior parte destas 800 vagas de empregos em Apucarana foi gerada na indústria (345), seguida pelo setor de serviços (330), construção civil (60), Comércio (39) e setor agropecuário (28).

PT reserva Avenida Paulista para festa da vitória de Lula

 Em decisão liminar nesta sexta-feira (30), Justiça libera ato de comemoração na Avenida Paulista

Foto: Roberto Parizotti/ CUT)

247 - O diretório estadual do PT de São Paulo conseguiu aval da Justiça para usar a Avenida Paulista no próximo domingo, após o horário de votação. Em decisão liminar nesta sexta-feira (30), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) autorizou o partido a reunir apoiadores no dia das eleições a partir das 20h30min.

A decisão é válida caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença a disputa presidencial em primeiro turno ou a eleição se estenda para o segundo turno. No entanto, a presença do ex-presidente no local é esperada apenas na hipótese de ele liquidar o pleito no domingo.

A utilização da Paulista também vinha sendo cobiçada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que só terão direito de se manifestar em uma das mais importantes vias da capital se o ocupante do Palácio do Planalto for reeleito no domingo, cenário improvável, segundo todas as pesquisas.  

"Lula fez muito pela economia e fará de novo", diz Henrique Meirelles

 Ex-presidente do Banco Central explica por que decidiu apoiar Lula no primeiro turno

Henrique Meirelles e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O ex-ministro Henrique Meirelles, que também presidiu o Banco Central durante oito anos no governo Lula, explicou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, por que decidiu apoiar o ex-presidente já no primeiro turno. "Sou movido por resultados. O governo Lula criou 10 milhões de empregos, a média de crescimento foi de 4,5% ao ano e o Brasil foi o país que mais rapidamente saiu da crise de 2008. Além disso, houve muita responsabilidade fiscal e controle da inflação. Se Lula fez uma vez, pode fazer de novo", afirma.

Na entrevista, Meirelles defendeu o polêmico teto de gastos, contestado por Lula, e disse que o auxílio Brasil é uma política social necessária que deve ser mantida. "Apesar da opinião de Lula sobre o teto de gastos, mantive o apoio, até porque o crescimento brasileiro sob Bolsonaro está muito baixo", afirma. Segundo Meirelles, a reação do mercado a Lula vai depender muito do que ele anunciar.

Meirelles também falou sobre o quadro global. "O cenário internacional será desafiador. Haverá uma recessão internacional em 2023, mas o Brasil tende a ser menos afetado", aponta. "No primeiro governo Lula, políticas fiscal e monetária caminharam na mesma direção. Hoje, o Banco Central está sozinho no controle da inflação", acrescentou.

A um passo de voltar ao poder, Lula reedita a versão paz e amor

 Lula construiu a frente ampla que a chamada terceira via pretendia formar. Reuniu 10 partidos, com um ex-tucano como vice, Geraldo Alckmin

Lula e Alckmin em Itaquera (Foto: Ricardo Stuckert)

SÃO PAULO (Reuters) - Na última terça-feira, quando se reuniu para jantar com mais de uma centena de empresários em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou um recado final: "O Lulinha Paz e Amor, e o Geraldo, estão de volta."

Foi aplaudido por nomes como Rubens Ometto (Cosan), Abilio Diniz, um dos principais sócios do grupo Carrefour no Brasil, e André Esteves (BTG) pelo que significa a evocação do personagem que ocupou a campanha de 2002 quando, pela primeira vez, Lula foi eleito presidente: o conciliador, o negociador e, na economia, o responsável, que não pretende propor loucuras.

A reunião com o PIB foi a chancela final de que Lula, que em 20 anos foi do céu ao inferno, havia voltado, com toda força. Se deixou a Presidência com 87% de aprovação, foi condenado por corrupção, passou 580 dias preso e teve processos anulados, o petista está, agora, próximo de retornar ao Planalto.

Líder nas principais pesquisas de opinião, é possível que o petista garanta sua volta por cima digna de telenovela já neste domingo, se conseguir liquidar a disputa presidencial no primeiro turno.

O uso do "Lulinha paz e amor" na conversa com os megaempresários não é por acaso. Não foram poucas as vezes que o mercado e outros setores de peso economia se perguntaram se esse Lula atual é o que assinou a Carta aos Brasileiros de 2002, comprometendo-se a manter os fundamentos da economia, ou um Lula magoado e mais radical pelos infortúnios dos últimos anos?

Desde o 2021, quando decidiu ser novamente candidato, o petista tem tentando demonstrar que não, não tem mágoa ou desejo de vingança. "Tenho 76 anos de idade, já vivi tudo que um homem poderia ter vivido na vida. Eu não tenho espaço para ódio, não tenho espaço para vingança, não tenho espaço para não acreditar que o amanhã vai ser melhor", disse, em uma das suas propagandas de campanha.

Formado como liderança no sindicato de metalúrgicos do ABC Paulista, o ex-presidente fez sua primeira campanha presidencial em 1989 ainda com o perfil de líder sindical, mas conseguiu agregar a seu lado a social-democracia do então tucano Mario Covas e o PDT de Leonel Brizola em um segundo turno contra Fernando Collor de Mello.

Nas duas eleições seguintes, perdeu no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso (PSDB), na esteira do Plano Real, que resolveu décadas de inflação descontrolada no país.

Ao ser eleito em 2002, Lula se beneficiou do desgaste de oito anos de governo tucano e diversas crises econômicas internacionais, mas também de um novo figurino, conciliador, e onde deixou de lado os pensamentos econômicos de esquerda mais radicais e se moveu para o centro.

No governo, manteve a base econômica da administração anterior, com as metas de inflação e superávit primário da política econômica mais ortodoxa, mas com uma preocupação em erradicar a fome, criar empregos e fazer o país crescer --beneficiado pelo boom das commodities, em 2010, seu último ano de governo, o país cresceu 7,5%, maior alta em 24 anos.

Foi depois de deixar a Presidência que Lula perdeu seu espaço político. A crise econômica internacional enfrentada por sua sucessora Dilma Rousseff, aliada a políticas equivocadas, balançaram a credibilidade do partido, que deixaria o poder num impeachment. Somada à operação Lava Jato, que revelou o esquema de corrupção na Petrobras --e no qual o ex-presidente foi acusado e condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro-- sua biografia parecia enterrada para sempre.

Preso no dia 7 de abril de 2018, impedido de concorrer à Presidência em 2018, Lula foi solto em 8 de novembro de 2018, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) rever uma decisão prévia, de 2016, e derrubar a autorização de prisão de condenados em segunda instância.

Hoje, o petista não deve nada à Justiça. Duas outras decisões do STF, uma que concluiu que os julgamentos não deviam ter ocorrido em Curitiba, e outra que considerou o então juiz Sergio Moro parcial, anularam os processos.

Ao ser libertado, Lula começou a reconstruir seu espaço e, nessa eleição, líder nas pesquisas desde que apareceu como candidato novamente, despontou como único nome capaz de bater Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição.

Nos últimos meses, construiu a frente ampla que a chamada terceira via pretendia formar. Reuniu 10 partidos, principalmente de esquerda, mas agregou uma mudança histórica: um ex-tucano como vice, Geraldo Alckmin. O ex-governador de São Paulo, que foi seu rival na disputa pela Presidência em 2006, agora no PSB era "O Geraldo" que ele citou aos empresários como sinal de moderação ao lado de sua alcunha "paz e amor".

Além disso, foi angariando apoio de nomes como os ex-ministros Marina Silva e Henrique Meirelles, manifestos de intelectuais, economistas e artistas em defesa de um voto menos para eleger Lula e mais para tirar Bolsonaro.

FALAR COM TODOS

Em suas conversas, Lula deixa claro que sabe que, se for eleito, o será para tentar curar um Brasil dividido, onde a fome e a miséria cresceram no pós-pandemia e a violência política tomou as ruas como poucas vezes no passado recente. A seu favor pesa a capacidade de falar com todos os lados.

Hoje um dos seus mais ferrenhos defensores, o deputado federal André Janones (Avante-MG) conta que, pré-candidato à Presidência, foi convidado a conversar com Lula --por quem acabou desistindo da candidatura-- e foi avisado pelo presidente do seu partido: "Não encontra com ele, se você encontra já era. O cara seduz todo mundo que conversa com ele, estou avisando", contou Janones em suas redes sociais.

Em 2016, durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, um então senador com trânsito político em Brasília explicou a diferença entre Lula e sua sucessora, e o que tinha levado à queda de Dilma: "Lula podia até não gostar de você, mas você sai de uma reunião com a certeza que ele era teu melhor amigo. Dilma pode até gostar de você, mas você sai de lá com a certeza que ela te odeia."

E foi esse charme que Lula acionou ao conversar com os empresários na noite de terça-feira. No encontro estavam nomes tradicionalmente ligados ao bolsonarismo, como Flávio Rocha, das lojas Riachuelo, e líderes que, mesmo tendo amizade com Lula, como Abilio Diniz, haviam se inclinado em simpatia menos por Bolsonaro e mais por seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ainda assim, Lula foi aplaudido diversas vezes. Mais do que falar, pediu aos empresários que dissessem o que precisavam e o que queriam. Ouviu que é preciso paz para tocar os negócios, mas também uma reforma tributária para facilitar a vida dos que pagam impostos, e previsibilidade.

Não prometeu manter o teto de gastos, o que ninguém esperava, já que o mecanismo foi driblado várias vezes no atual governo, mas um teto de responsabilidade fiscal, onde não se gaste mais do que se arrecade, em que não se venda ativos ou faça dívidas para pagar custeio. Prometeu ainda que vai recuperar o prestígio internacional do Brasil para que o país volte a fazer negócios e atrair investimentos.

Nada diferente do que tem dito em dezenas de discursos e entrevistas mas que, dito diretamente ao grupo de 137 empresários, abriu pontes que o PT ainda buscava nessa corrida eleitoral.

Aos 76 anos --a menos de um mês de completar 77-- Lula diz estar na sua última campanha. Tem repetido que se for eleito, aos 81 anos não será candidato a uma reeleição. Apesar das caminhadas de seis quilômetros e a musculação diárias e o novo casamento com a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, Lula admite que a idade "cobra seu preço".

Acusado por vezes de ser centralizador, tenta criar dentro do PT novas lideranças, como o ex-prefeito de São Paulo e candidato ao governo paulista, Fernando Haddad, um de seus braços-direitos. Se o fomento vai dar certo, ainda está por ver-se. Hoje, ainda, o PT e toda a centro-esquerda vivem à sombra do nordestino de Garanhuns, criado em São Paulo e, como sempre destaca, o único operário a jamais chegar à Presidência da República.

Pesquisa CNT/MDA aponta Lula com 48,3% dos votos válidos, perto da vitória no 1º turno

 Foi publicada neste sábado (1º) nova pesquisa sobre as eleições presidenciais, com base em entrevistas realizadas entre 28 e 30 de setembro

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - De acordo com sondagem CNT/MDA, o ex-presidente Lula está muito próximo de vencer as eleições em 1º turno.

A pesquisa aponta que Lula (PT) tem 48,3% dos votos válidos, Bolsonaro aparece com 39,7%, Ciro Gomes com 4,9% e Simone Tebet com 4,7

Os demais candidatos têm somados menos de 2%.

Foram feitas 2.002 entrevistas, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. 

Registro no TSE: BR 02944/2022

Às vésperas do 1º turno, ministro do TSE acusa partido de Bolsonaro de tentar desacreditar eleição

 O ministro também acionou o MPE (Ministério Público Eleitoral) para apurar irregularidades no documento da legenda bolsonarista

TSE, Jair Bolsonaro e a urna eletrônica (Foto: ABR)


247 - O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, afirmou que a auditoria divulgada pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, tenta desacreditar o pleito às vésperas do primeiro turno.

Em despacho assinado nesta sexta-feira (30), o ministro também acionou o MPE (Ministério Público Eleitoral) para avaliar se foram divulgadas informações sabidamente falsas para atingir o sistema eletrônico de votação, informa a Folha de S.Paulo.

Gonçalves afirma que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também é responsável pelo documento. Em ofício enviado ao tribunal, o dirigente partidário havia dito que apenas a equipe contratada na auditoria deveria responder pelo trabalho.

O IVL (Instituto Voto Legal) recebeu ao menos R$ 225 mil da sigla de Bolsonaro para elaborar o documento.

Segundo o ministro Gonçalves, o partido decidiu realizar "atividade paralela aos procedimentos de fiscalização" previstos pelo TSE.

Caso haja 2º turno, estrategistas de Bolsonaro preveem derrota se diferença a favor de Lula for maior que 10 pontos

 De acordo com seus principais auxiliares e ministros, derrota de Bolsonaro é praticamente inevitável mesmo se houver 2º turno

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante comício em São Paulo 24/09/2022 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - A previsão de estrategistas de Jair Bolsonaro é de que o ocupante do Palácio do Planalto  enfrentará dificuldades enormes para vencer o petista na segunda rodada da eleição.

De acordo com alguns de seus principais auxiliares e ministros, caso a distância entre os dois nas urnas, no primeiro turno, seja maior do que dez pontos percentuais, será praticamente impossível alcançar uma virada na segunda fase, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada na quinta (29), Lula teria 48% dos votos, contra 34% de Bolsonaro, uma distância de 14 pontos percentuais.

TSE adota postura mais rígida contra fake news na reta final da campanha eleitoral

 A questão não é só a inverdade, a mentira, a notícia falsa, mas também a utilização, o desvirtuamento na finalidade da divulgação", disse Alexandre de Moraes

Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Foto: LR Moreira/Secom/TSE)

247 - O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) passou a adotar na reta final da eleição uma postura mais rígida na análise de conteúdos associados à desinformação.

Além de restringir fake news evidentes ou acusações infundadas como a que ligou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao caso Celso Daniel, o tribunal tem adotado interpretação restritiva em relação a afirmações deturpadas, ilações e conteúdos visuais que possam induzir o eleitor a erro, inform a Folha de S.Paulo.

O novo entendimento da corte eleitoral tem como pano de fundo resolução de 2021 que veda não só a veiculação de fatos "sabidamente inverídicos" contra o processo eleitoral, mas também os "gravemente descontextualizados".

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, em sessão no último dia 1º, fez um duro pronunciamento: "Me parece muito importante o Tribunal Superior Eleitoral fixar a partir de hoje essa diretriz, a questão não é só a inverdade, a mentira, a notícia falsa, a notícia fraudulenta, fake news, mas também a utilização, o desvirtuamento na finalidade da divulgação [de notícia]", disse.

Bolsonaro é condenado a pagar R$ 20 mil por reunião com embaixadores

 Decisão é do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)

Bolsonaro em encontro com embaixadores (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)

247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou Jair Bolsonaro por unanimidade a pagar multa de R$ 20 mil por "prática de propaganda antecipada irregular", ao realizar no Palácio do Planalto, em julho, reunião com embaixadores.

A corte eleitoral considerou que o ataque ao órgão e ao sistema eletrônico de votos “são pautas da campanha eleitoral de Bolsonaro e, por isso, evidenciam o caráter eleitoral e a propaganda eleitoral antecipada”. Além disso, os ministros afirmaram que houve ofensa à resolução do TSE porque o candidato “promoveu a desinformação e desacreditou o sistema eletrônico de votação”. O julgamento foi realizado por meio do plenário virtual, informa o Metrópoles.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

CNBB diz que Kelmon não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana

 Em comunicado nas redes sociais, a CNBB disse que os padres não podem se vincular aos partidos, nem disputar cargos políticas


247 - A Conferência Nacional dos Bispos da Silva (CNBB) afirmou nesta sexta-feira (3) que o candidato do PTB a presidente, Kelmon Luís da Silva, não tem qualquer vínculo com a Igreja Católica Apostólica Romana. 

Em comunicado nas redes sociais, a CNBB disse que os padres não podem se vincular aos partidos, nem disputar cargos políticas. 

O candidato da extrema-direita, que fez dobradinha com Jair Bolsonaro para atacar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirma que é padre ortodoxo. No entanto, nunca foi sacerdote no Brasil. A Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil publicou uma carta aberta em que declara que Kelmon não é exclusivo da congregação “em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais, bem como não é e nunca foi seminarista ou membro do clero de nossas Igreja”.



Agregador do Estadão aponta vitória de Lula com 52% dos votos válidos

 O candidato do PT ao Planalto tem quase 20 pontos percentuais de vantagem para o segundo colocado, Jair Bolsonaro


247 - O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lidera a disputa com 52% dos votos válidos, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Agregador do Estadão. 

De acordo com os dados, Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar, com 35%, e Ciro Gomes (PDT) em terceiro, com 6%. A candidata Simone Tebet (MDB) apareceu na quarta posição, com 5%.

Na pesquisa Datafolha, divulgada nessa quinta-feira (29), Lula teve 50% dos votos válidos, excluindo brancos, nulos e indecisos. Para vencer uma eleição no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um. O ex-presidente teria 54% no segundo turno contra Bolsonaro. 


Transporte coletivo será gratuito neste domingo em Apucarana

 


O prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, decretou nesta sexta-feira (30/09) a gratuidade no transporte coletivo urbano de passageiros ao longo deste domingo (02/10), dia em que acontecem eleições gerais para os cargos de deputado Federal e Estadual, Senador e, em primeiro turno, para Governador e Presidente da República.

A medida, que segue recomendação do Supremo Tribunal Federal (STF), beneficia diretamente os eleitores com menor poder aquisitivo e garante plena participação popular ao pleito de 2 de outubro. “A suspensão da tarifa para o dia da eleição visa garantir que todo cidadão tenha a oportunidade de exercer com plenitude o direito constitucional ao voto. Em caso de segundo turno, o decreto prevê gratuidade também no dia 30 de outubro”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.

Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), 94.621 eleitores estão aptos a votar neste domingo em Apucarana. Júnior reforçou que o Decreto Municipal nº 753/2022 está ainda em sintonia com recomendação do ministro do STF, Luís Roberto Barroso.

“A orientação dada aos gestores municipais foi de que, sendo possível, conceda-se a gratuidade. Estamos saindo de uma pandemia que além da questão sanitária causou um maior empobrecimento da população. Vivemos um período de grande inflação no que tange os gêneros alimentícios e certamente essa gratuidade irá contribuir para que todos possam se deslocar e participar deste momento fantástico, que faz parte da democracia, sem desembolsar dinheiro, indo às urnas para dar a sua opinião, escolhendo livremente os seus representantes”, destacou o prefeito de Apucarana.

A concessionária do transporte coletivo urbano de passageiros será ressarcida pelo município de acordo com o número de passageiros transportados na data em que a gratuidade vigorar. “Com esse decreto o município contribui para o fortalecimento da democracia, dando todas as condições para que o eleitor se desloque ao local de votação sem depender da ajuda ou transporte de terceiros”, disse Carlos Mendes, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan).

Exército celebra os 54 anos do 30º BIMec em Apucarana

 


Com a presença do general Marcos Américo Vieira Pessôa, comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel, foi celebrado nesta sexta-feira (30/09) os 54 anos de existência do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec). A solenidade contou ainda com a entrega de diplomas a “amigos do batalhão” e a militares que se destacaram em atividades dentro da unidade.

O evento contou ainda com a presença do coronel Flábio Meireles Machado, comandante do 30º BIMec, e também de comandantes das outras organizações militares subordinadas a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada. O prefeito Junior da Femac representou o Executivo, enquanto o Legislativo foi representado pelo vereador e presidente da Casa, Franciley Preto Godoi (Poim).

Junior da Femac ressalta que o 30º BIMec é uma das maiores organizações militares do Paraná e do Sul do Brasil. “Abrange 120 cidades, o que representa quase um terço da população do Paraná. É uma riqueza de Apucarana e existe uma relação forte com a cidade e também com a região. Há uma interação muito grande entre a Prefeitura e 30º BIMec, através de diversas parcerias nas áreas de esporte, educação e saúde, como recentemente a cooperação no combate do coronavírus”, pontua Junior da Femac.

O general Américo destacou a presença do Exército no Norte do Paraná, pela pujança e valor econômico da região, enaltecendo também a integração com a comunidade. Nos 54 anos da unidade em Apucarana, o general lembrou mudanças ocorridas, especialmente em 2014 quando a unidade foi transformada de motorizada para mecanizada. “Não foi apenas uma mudança de material, de equipamento, mas também de mentalidade. Não basta termos um equipamento moderno, como a viatura guarani, se não modernizarmos também a forma de emprego deste equipamento”, avalia o general Américo, destacando o pioneirismo do 30º BIMec neste processo.

O comandante do 30º BIMec afirma que a cerimônia também teve o objetivo de celebrar as diversas gerações que passaram pela unidade militar, além das várias missões que foram atribuídas e cumpridas com êxito. “Quem não serviu, certamente tem um parente ou amigo, filho ou neto que serviu no batalhão. A cada ano, são quase duzentas pessoas que entram no batalhão como recruta, onde recebem nossos valores e tradições”, reitera.

Coronel Flábio lembra que a comemoração do aniversário foi marcada ainda com a inauguração de uma placa comemorativa à chegada do Exército Brasileiro em Apucarana. O tributo foi afixado às margens da linha férrea, nas imediações do Cisvir, no local onde aconteceu o desembarque da primeira tropa do Exército a aquartelar-se no Norte do Paraná, em 9 de setembro de 1.965, quando a 4ª Companhia do 13º Regimento de Infantaria, de Ponta Grossa, foi destacada para Apucarana. O aniversário do batalhão, no entanto, remete ao ano de 1968 quando a unidade foi efetivamente instalada.

A cerimônia contou ainda com a entrega de diplomas de “amigos do batalhão” ao tenente-coronel Marcos José Facio, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar, ao tenente-coronel Fábio Roberto de Azevedo, ex-comandante dos Bombeiros de Apucarana, a Carlos Mendes, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e a professora Maria Agar, secretária municipal de Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur). Durante a formatura, também foram entregues diplomas a militares do batalhão que se destacaram como o praça que mais de distinguiu no cumprimento dos deveres militares, o melhor atirador e também para o melhor aptidão física.

APUCARANA: Iluminação padrão LED na BR-369 está sendo concluído

 


O prefeito Junior da Femac vistoriou nesta quinta-feira (29/09) o trabalho de operários e máquinas da empreiteira contratada pelo município, para a instalação de defensas em todo o trecho da BR-369, na entrada de Apucarana para quem vem de Arapongas. Para realizar o serviço, foi preciso bloquear novamente, durante todo o dia, um trecho da rodovia, no Parque Industrial Norte. Os motoristas que saíam de Apucarana, no sentido Arapongas, tiveram que utilizar a avenida perimetral Zilda Seixas Amaral.

“As persistentes chuvas das últimas semanas acabaram atrasando as obras, que agora estão sendo concluídas”, anunciou o prefeito, assinalando que, nos próximos dias, o último trecho que vai da divisa com Arapongas até o monumento do Bonezão e imediações do viaduto do contorno norte irá receber os postes e luminárias no padrão LED que faltavam.

Conforme explica Junior da Femac, na maior parte deste trecho da rodovia o novo sistema de iluminação já está ativado. “Agora com a instalação dos últimos postes e luminárias junto ao Bonezão e ao viaduto do contorno norte, o sistema de LED irá emendar com a parte que já estava instalada na Avenida Brasil, nas imediações do Parque das Araucárias”, informa o prefeito.

Ele argumenta que esteve trecho da entrada da Apucarana concentra uma faculdade, importantes indústrias e acesso a diversos bairros da cidade. “Todos que trafegam no Parque Industrial Norte e nas suas perimetrais terão mais segurança e melhores condições de trafegabilidade”, ressalta o Prefeito.

Somente os serviços e materiais para instalação das defensas teve um custo de R$1,2 milhão, com recursos próprios do município, pagos à empreiteira vencedora do processo licitatório.

Em todo o trecho, da divisa com Arapongas até o viaduto do Contorno Norte, está sendo concluída a instalação de defensas e 123 postes de 14 metros de altura no canteiro central da rodovia, contendo 468 luminárias de alto rendimento na tecnologia LED, com potência de 200 watts. “Vale ressaltar que as avenidas marginais, Zilda Seixas Amaral e Francisco Kitano, e a Ciclovia Irmo Celso Vidor, no Parque Industrial Zona Norte, também já dispõem de luminárias de LED”, esclarece Lafayete dos Santos Luz, engenheiro eletricista e superintendente de Iluminação Pública do Idepplan.

A instalação de iluminação de LED na BR-369 integra um pacote de obras de modernização do sistema de iluminação pública de Apucarana, que contempla ainda a substituição de 4.105 luminárias antigas em diversos bairros da cidade, por novas em LED, totalizando investimento global na ordem de R$6,78 milhões.

NÚMEROS DO PROJETO:

123 Postes

468 Luminárias de 200 Watts

R$1,2 milhão em defensas

R$2,5 milhão (materiais e mão de obra)

Placa comemorativa celebra chegada do Exército em Apucarana

 



Em evento que integra a programação dos 54º aniversário do batalhão, o comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (30º BIMec), coronel Flábio Meireles Machado, promoveu nesta quinta-feira (29/09, junto à sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir), solenidade de inauguração da placa comemorativa à chegada do Exército Brasileiro em Apucarana.

O tributo foi afixado no local onde aconteceu o desembarque da primeira tropa do Exército a aquartelar-se no Norte do Paraná, em 9 de setembro de 1.965, quando a 4ª Companhia do 13º Regimento de Infantaria, de Ponta Grossa, foi destacada para Apucarana por ser um importante ponto estratégico ao estar situado em entroncamento rodoferroviário.

“Não podemos nunca deixar de cultuar o passado, de celebrar as coisas boas que aconteceram. Essa homenagem vem sendo idealizada desde o ano passado, quando assumi o comando do 30º BIMec, um tributo aos que aqui chegaram em 1965 e a todos que ao longo da história contribuíram para a construção deste legado. Se o 30º BIMec tem a estrutura de hoje, tudo começou com os pioneiros do Exército em Apucarana. Bravos homens que abdicaram do seu lar e cumpriram seu juramento de servir integralmente ao serviço da Pátria”, enalteceu coronel Flábio.

Na solenidade, que contou com a presença de militares da ativa, veteranos do chamado “Comando 70”, formado por militares que serviram na então 4ª Companhia de Infantaria, e familiares do primeiro comandante Capitão Luiz Carlos Fagundes Panza, o prefeito Júnior da Femac esteve representado pelo comandante da Guarda Civil Municipal (GCM) Reinaldo de Andrade e pelo diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Carlos Mendes. Outra autoridade presente foi o diretor-geral do campus Apucarana da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), professor Marcelo Ferreira da Silva.

A programação comemorativa aos 54 anos do 30º BIMec segue nesta sexta-feira (30/09), às 10 horas, na sede do batalhão, com formatura.

HISTÓRICO – Localizado na BR-376, na saída para Curitiba, o 30º BIMec teve sua origem em 9 de setembro de 1965, quando a 4ª Companhia do 13º Regimento de Infantaria, de Ponta Grossa, foi destacada para Apucarana por ser um importante ponto estratégico e estar situado em entroncamento rodoferroviário, na região Norte do Paraná.

Em 30 de setembro de 1968, data em que é comemorado o aniversário do 30º BIMec, passou a ser denominada 4ª Companhia de Infantaria, sendo subordinada à Infantaria Divisionária da 5ª Divisão de Exército, em Curitiba, funcionando a partir de então, com autonomia administrativa.

As instalações da antiga Estação de Ferro Central do Paraná, – área onde hoje existem as sedes do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir) e do Fórum da Justiça do Trabalho da Comarca de Apucarana, e o Centro de Esportes Artes e Esportes Unificados (Praça CEU) – , foram utilizadas como sede provisória do aquartelamento até a construção dos novos prédios, situados atualmente na BR-376.

O quartel atual foi inaugurado em 15 de setembro de 1970. No ano seguinte, a 4ª Companhia de Infantaria foi transformada em 30ª Batalhão de Infantaria Motorizado (30º BIMtz) e sua subordinação foi transferida para o comando da 15ª Brigada, em Cascavel.
Em 2013, a unidade militar passou a se chamar 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (30º BIMec), após a transformação da unidade em infantaria mecanizada, quando passou a receber diversos novos equipamentos, como o veículo blindado guarani.

Lula diz em debate na Globo que deseja voltar à presidência para construir um país justo

 Lula rebateu com firmeza os ataques de Bolsonaro


247 - No debate realizado na noite de quinta-feira (29) pela Rede Globo, Lula afirmou que deseja voltar à Presidência da República para colocar o Brasil de volta no caminho da construção de um país justo.

Lula disse que durante seu governo “o Brasil viveu seu melhor momento. As pessoas podiam comprar televisão, geladeira, carro, podiam comer picanha, conseguiam viajar de avião. Tive o prazer de fazer a maior política de inclusão social da história deste país”. 

“O povo brasileiro está com saudade de ter emprego, aumento do salário mínimo, acesso à saúde, com Farmácia Popular, Brasil Sorridente, o Samu funcionando melhor. (…) É esse Brasil que eu aprendi a construir”, disse.

Diante de um Jair Bolsonaro agressivo, Lula lembrou que foi inocentado nos 26 processos que a Lava Jato inventou contra ele e foi absolvido tanto no Supremo Tribunal Federal quanto na ONU. E rebateu os ataques de Bolsonaro, dizendo que o atual ocupante do Palácio do Planalto deve muitas explicações, devido às rachadinhas dos filhos, os imóveis comprados em
dinheiro vivo pela família e os escândalos na compra de vacinas e de pedidos de propina em barra de ouro no Ministério da Educação.



Pesquisa qualitativa considera que ação de Kelmon contra Lula no debate da Globo foi ataque de um impostor

 Coordenação da campanha considera que Lula foi melhor que Bolsonaro no debate da Globo


247 - A pesquisa qualitativa monitorada pela campanha de Lula mostrou que o confronto com o candidato do PTB, que se apresenta como Padre Kelmon, foi percebido pelo grupo de eleitores como o ataque de um impostor..

A coluna da jornalista Bela Megale no Globo apurou que a coordenação da campanha de Lula ficou com a percepção de que apesar das baixarias de Bolsonaro, o candidato petista se saiu melhor no debate na TV Globo.

"Para os petistas, Lula se saiu melhor que o presidente, conseguiu responder às acusações de corrupção, apontou as fragilidades de Bolsonaro sobre o tema e ainda e se mostrou aberto a debater propostas em questões divididas com Simone Tebet (MDB) e até Ciro Gomes (PDT), que o atacou", informa a jornalista.



Famosos criticam descontrole de Bolsonaro em debate da Globo

 "Como é que isso é presidente da República?", questionou um deles no Twitter


247 - Famosos foram às redes sociais na noite desta quinta-feira (30) criticar o descontrole de Jair Bolsonaro (PL) durante debate entre presidenciáveis da TV Globo.

Ex-BBB Ana Paula Renault: "Lula massacrando! Jogou na roda a corrupção na compra das vacinas, a rachadinha da ‘familícia’, os imóveis em dinheiro vivo. Bolsonaro descontrolado. Bonner tendo que chamar a atenção de Bolsonaro igual professora tentando colocar ordem na 5ª sérieB. Bolsonaro completamente descontrolado! Dando pena".

Felipe Neto: "Bolsonaro está fora de si. Completamente descontrolado, totalmente fora do prumo, gritando e babando. É um vexame".

Atriz e roteirista Maria Bopp: "Bolsonaro todo nervosinho. Vai para cima dele que ele treme!. Que vexame! Bolsonaro totalmente descontrolado".

Ator Armando Babaioff: "como é que isso é presidente da República?".

Antonio Tabet: "Bolsonaro só pergunta para o falso padre:

- 'Falso padre, meu governo é bom'.

- 'É ótimo!'

- 'Obrigado, falso padre!'

- 'De nada, meu capitão!'".

Bruno Gagliasso: "é inacreditável esse sujeito citar as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc como conquistas do governo dele! Bolsonaro vetou as duas leis! Mentiroso! Depois de quase 3h de debate só resta uma certeza: tem que ser Lula no 1º turno".



Lula diz que sabia que ia ser alvo de todo mundo no debate da Globo

 "Era preciso alguém dizer alguma coisa sobre esse cidadão, que faz papel de candidato laranja", diz Lula sobre Kelmon


247 - Pelo Twitter, Lula se manifestou sobre o confronto com o candidato do PTB, que se apresenta como Padre Kelmon, em um dos momentos mais tensos do debate da TV Globo: "Eu estava incomodado de parecer o chato. Como eu sei que sou um cara que tem possibilidade de ganhar no 1° turno, eu ia ser alvo de todo o mundo. E era preciso alguém dizer alguma coisa sobre esse cidadão, que faz papel de candidato laranja", escreve Lula.