quarta-feira, 21 de setembro de 2022

TSE nega liminares do PL em ações por propaganda eleitoral negativa e antecipada contra Luiz Inácio Lula da Silva

 Ministros do TSE referendaram decisões monocráticas da ministra Cármen Lúcia


Na sessão plenária desta terça (20), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmaram as decisões da ministra Cármen Lúcia em duas representações que denunciavam a suposta prática de propaganda eleitoral antecipada e negativa pelo então pré-candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à época, em eventos realizados nas cidades de Recife (PE) e Campina Grande (PB).

Por maioria, o Plenário manteve o indeferimento das medidas liminares requeridas pelo Partido Liberal (PL), que acusava Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) de infringir a legislação eleitoral em duas oportunidades. Ambas teriam ocorrido nos atos públicos “Vamos Juntos pelo Brasil”, sendo o primeiro deles realizado no dia 21 de julho, na capital pernambucana, e o segundo, em 2 de agosto, no município paraibano.

Segundo o PL, além de tentar captar votos antecipadamente, o petista também teria proferido discurso de ódio, com graves ofensas à honra do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição em 2022. Ainda de acordo com a legenda, Lula teria se referido ao atual mandatário como “fascista”, “miliciano” e “genocida”.

A agremiação também solicitou ao TSE a aplicação de multa e a remoção de conteúdos que reproduziam registros dos eventos publicados em um site de notícias paraibano, na página na internet do Partido dos Trabalhadores e nos perfis de um veículo de comunicação, do PT e do ex-presidente na plataforma de vídeos YouTube.

Decisão referendada pelo Plenário

Ao negar os pedidos liminares feitos pelo PL, a relatora, ministra Cármen Lúcia, salientou que a jurisprudência consolidada pelo TSE exige que, para a configuração da propaganda antecipada, haja pedido explícito de votos ou manifestação de cunho eleitoral mediante o uso de formas proibidas no período de campanha ou afronta à paridade de armas. Para ela, contudo, não há elementos objetivos que comprovem o efetivo descumprimento da lei eleitoral nos episódios debatidos.

“Nesse contexto, por explícito, deve-se entender, apenas e tão somente, o pedido formulado de maneira clara e direta, excluindo o sugerido, o denotado, o pressuposto, o indireto, o latente, o sinuoso e o subentendido”, explicou.

A relatora também descartou a hipótese de propaganda eleitoral antecipada na modalidade negativa nos dois casos. De acordo com a ministra, o ilícito não pode ser caracterizado por qualquer crítica contundente ou ofensa à honra de candidato, sob pena de violação à liberdade de expressão.

“O direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, bem como as não compartilhadas pela maioria. As declarações errôneas estão sob a guarda dessa garantia constitucional, mesmo elas”, destacou Cármen Lúcia.

O ministro Carlos Horbach, que havia pedido destaque para análise da decisão durante sessão plenária, discordou da colega quanto ao segundo ponto debatido. Ele citou outras decisões tomadas pelo Plenário em casos que também tratavam de propaganda eleitoral antecipada negativa e argumentou que a conduta de Lula teria estimulado a polarização ao classificar o grupo adversário como miliciano e fascista.

Assim, Horbach votou no sentido de deferir o pedido de tutela de urgência para determinar que o PT e o Google Brasil excluam o conteúdo em até 24 horas. Os ministros Raul Araújo e Sérgio Banhos acompanharam a divergência, mas restaram vencidos pela maioria dos membros do TSE, que votaram com a relatora.

BA/LC

Processos relacionados: RP  0600678-88 e RP 0600675-36.

Fonte: TSE

“Vira vira voto”: estrelas da música e da TV lançam música em apoio a Lula (vídeo)

 Nomes consagradas do cinema, TV, teatro e da MPB participaram da gravação de uma música “vira vira voto”; assista

Deborah Evelyn, Caetano Veloso, Denise Fraga e Silvero Pereira (Foto: Reprodução)

247 - Artistas como Nando Reis, Caetano Veloso, Denise Fraga, Mart'nália, Drica Moraes, Daniela Mercury, Gal Costa, Cissa Guimarães, Maria Bethânia, entre outras figuras consagradas do cinema, TV, teatro e da MPB participaram da gravação da canção “vira vira voto”, em apoio à candidatura do ex-presidente Lula. 

Diversos setores da sociedade estão engajados na reta final do pleito eleitoral para eleger Lula já no primeiro turno. De acordo com pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira, o petista encontra-se com 47% de intenção de votos, contra 31% de Bolsonaro.



Reuters: Bolsonaro fracassou em Londres e Nova York e não conseguiu projetar imagem de estadista

 Passeios não conquistaram indecisos, apontam analistas ouvidos pela agência de notícias

Vídeo: Projeção na Torre de Londres pede prisão de Bolsonaro


BRASÍLIA (Reuters) - Aposta da campanha para que aparecesse como um "estadista", a viagem do presidente Jair Bolsonaro a Londres e Nova York rendeu espaços em jornais e discussões nas redes sociais, mas não os frutos que, esperavam seus aliados, pudessem se transformar em votos nas eleições deste ano.

Depois de um dia e meio da visita, o presidente brasileiro apareceu em um dos principais jornais britânicos, o conservador The Times: "Bolsonaro interrompe luto para marcar pontos na política", dizia o título de uma matéria sobre o vídeo, distribuído nas redes sociais, em que ele tentava comparar o preço da gasolina no Reino Unido com o Brasil.

Da chegada a Londres, onde fez um discurso a apoiadores reunidos em frente a embaixada no qual afirmou que ganharia no primeiro turno --apesar de todas as pesquisas em contrário--, a cenas de seus partidários xingando um inglês que pedia respeito ao dia do funeral da rainha Elizabeth 2, tudo trouxe ao presidente mais críticas que elogios.

Nas redes sociais, antagonistas do presidente consequiram ocupar mais espaço que seus apoiadores, com hashtags negativas ganhando destaque no Twitter. A principal delas, "Bolsonaro Vergonha Mundial", se mantém desde segunda-feira entre as principais na rede.

Em Nova York, onde na manhã desta terça abriu com seu discurso a Assembleia Geral das Nações Unidas, Bolsonaro foi recebido por apoiadores, mas também por protestos ao chegar a seu hotel --que precisou reforçar a segurança para dividir os dois grupos.

Na noite de segunda, quando Bolsonaro chegou à cidade, a lateral do prédio da ONU recebeu uma projeção com protestos contra o brasileiro: mentiroso, vergonha brasileira, desgraça foram algumas das palavras que acompanhavam fotos do presidente.

O protesto foi feito pela US Network for Democracy in Brazil, uma organização que reúne ONGs, acadêmicos e universidades em defesa da democracia no país. O mesmo protesto, com projeções em caminhões que ficaram rodando a cidade, foi feito em Los Angeles, durante a Cúpula das Américas, quando Bolsonaro esteve presente.

Em seu discurso na abertura da Assembleia Geral, Bolsonaro falou para o Brasil, e não para o mundo, quando concentrou sua fala em números e fatos internos que pouco sentido fazem para uma plateia internacional, criticou adversários e encerrou sua participação com o lema Deus, Pátria, Família e Liberdade.

"Principal objetivo dessa viagem foi eleitoral, não teve nenhum objetivo de política externa", diz o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, Oliver Stuenkel. "O discurso (nas Nações Unidas) foi puramente doméstico, sem nenhuma pretensão de o Brasil ser ator que contribui ativamente para questões internacionais, além de frases de efeito eleitoral."

Stuenkel ressalta que houve aparentemente um esforço maior de moderação do que em anos anteriores, em que Bolsonaro atacou diretamente outras nações, como a França. Ao mesmo tempo, destaca que também o impacto do que o presidente disse é menor, já que é visto pela comunidade internacional como um presidente de saída.

A própria agenda de Bolsonaro, para além desse discurso, foi tímida. Apesar dos esforços do Itamaraty, o presidente brasileiro conseguiu encaixar apenas um encontro pró-forma com Antonio Guterrez, secretário-geral da ONU, e com presidentes como o da Polônia, Andrzej Duda, com quem compartilha a linha política de extrema direita.

Seja como for, a viagem fez sucesso entre seus apoiadores, que elogiaram a simples presença de Bolsonaro no funeral de Elizabeth e seu discurso nas Nações Unidas. Mas sua campanha pouco vai poder aproveitar da viagem para tentar convencer indecisos de que Bolsonaro é, de fato, um estadista, e não um pária mundial, como acusa seu principal rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em resposta a pedidos da União Brasil e do PT, proibiu o uso das imagens em material de campanha.

Brasil registra 8ª maior inflação entre os países do G20

 Brasil caiu quatro posições no ranking da inflação das principais economias do mundo

(Foto: REUTERS/Pilar Olivares)


247 - O Brasil caiu quatro posições no ranking da inflação entre os países do G20, que reúne as maiores economias do mundo. De acordo com a Bloomberg, o Brasil ocupava a quarta posição em junho e caiu para o oitavo lugar no ranking após 16 membros do grupo divulgarem os dados inflacionários referentes ao mês de agosto. 

A queda no ranking está ligada ao segundo mês consecutivo de retração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), puxado para baixo pelos preços dos combustíveis.O aumento da inflação nos países da zona do euro, que chegou ao patamar recorde de 9,1% nos últimos 12 meses, também influenciou a melhora do Brasil no ranking global,.

A inflação no Brasil acumula alta de 8,73% nos últimos 12 meses, após ficar em 10,07% até o mês anterior. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a Turquia ocupa o topo do ranking com uma alta inflacionária de 80,2%. Em seguida estão a Argentina (69,2%), Rússia (14,3%), Reino Unido (9,9%), Itália (9,1%) e Alemanha (8,8%).

Nobel da Paz, intelectuais e líderes latinoamericanos divulgam carta aberta em que pedem desistência de Ciro

 Nomes como o do argentino Adolfo Pérez Esquivel, do ex-presidente Rafael Correa e da senadora Piedad Córdoba dizem que campanha do pedetista só serve a Bolsonaro

Ciro Gomes, Rafael Correa, Adolfo Pérez Esquivel e Piedad Córdoba (Foto: Reprodução/Facebook | Reuters/ Daniel Tapia | Romina Icaza/ Asamblea Nacional | Reprodução/Youtube)

247 - Intelectuais e líderes políticos latinoamericanos assinam uma carta a Ciro Gomes  (PDT) pedindo sua desistência na disputa à Presidência da República a fim de derrotar o fascismo no Brasil. O texto diz que a campanha do pedetista só serve a Jair Bolsonaro.

“A dura realidade é que, mantendo sua candidatura, caro camarada Ciro, a única coisa que você fará é dispersar forças, enfraquecer a força do bloco antifascista, com todas as suas contradições, facilitar a vitória de Bolsonaro e, eventualmente, abrir caminho para um novo golpe. Apesar de sua boa vontade, infelizmente você não está em condições de fazer nenhum bem, nenhum bem, e está em condições de causar grandes danos ao Brasil e ao seu povo”, diz trecho do texto.

A carta inclui nomes como o do argentino Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, do ex-presidente Rafael Correa, da senadora Piedad Córdoba, do deputado venezuelano Juan Eduardo Romero e o ex-ministro boliviano Juan Ramón Quintana Taborga.

A carta aberta divulga um email para quem quiser aderir ao apoio: cirorenuncia@gmail.com

Leia a íntegra:

Carta abierta a Ciro Gomes: lo que hay que hacer para frenar a Bolsonaro

20 de Septiembre, 2022

Querido compañero Ciro Gomes:

Los abajo firmantes somos militantes de la izquierda latinoamericana, profundamente antiimperialistas y comprometidos con la emancipación de nuestros pueblos y la creación de la Patria Grande. Somos también personas que amamos y admiramos a Brasil y su pueblo; a la exquisita cultura de ese país: su música, su literatura, sus pinturas, su gastronomía, sus diversas manifestaciones artísticas y también la larga lucha de su pueblo por acceder a una vida más plena, en lo espiritual y en lo material.

Sabemos que usted ha sido durante toda su vida un luchador por las buenas causas del pueblo brasileño. Por eso la perplejidad que nos impulsa a escribirle esta carta y que nos mueve a enviarle este fraternal mensaje porque nos resulta incomprensible, en la coyuntura brasileña actual, su insistencia en presentar su candidatura presidencial para la primera vuelta de las elecciones presidenciales del Brasil, este 2 de Octubre, mismas que sin la menor dosis de exageración pueden ser consideradas como un parteaguas histórico. ¿Por qué? Porque la elección de fondo no será entre Jair Bolsonaro y Luiz Inacio “Lula” da Silva sino entre fascismo y democracia. Y usted, hombre político, inteligente y con una amplia experiencia sobre sus espaldas, sabe muy bien que su candidatura no tiene absolutamente ninguna chance de llegar al balotaje, menos aún de imponerse en la primera vuelta. La dura realidad es que manteniendo su postulación, querido compañero Ciro, lo único que hará será dispersar fuerzas, debilitar la fortaleza del bloque antifascista, con todas sus contradicciones, y facilitar la victoria de Bolsonaro, y eventualmente abrir camino a un nuevo golpe de estado. A pesar de su buena voluntad infelizmente usted no está en condiciones de hacer el bien, ningún bien, y sí de hacer un mal muy grande al Brasil y a su pueblo. No podrá hacer el bien pese a sus intenciones porque sus chances de ganar son igual a cero. Al debilitar la candidatura unitaria de Lula, al disperar las fuerzas del bloque que se opone al fascismo, lo que usted objetivamente hará (más allá de sus intenciones que no dudamos son buenas) será allanar el camino para la perpetuación de Bolsonaro en el poder.

Nos parece que por su trayectoria usted no debe ingresar a la historia del Brasil por esa puerta indigna, como la de un hombre que habiendo luchado por las buenas causas de su pueblo y logrado importantes resultados, en la instancia crítica y decisiva para su país comete un yerro garrafal y le abre las puertas a un proceso que sembrará muerte y destrucción en su país y que, sin duda, lo tendrá también a usted como una de sus víctimas. No puede desconocer la naturaleza perversa del actual presidente de Brasil. Sus palabras y sus promesas, inclusive las que les podría haber hecho a usted, carecen por completo de valor. Bolsonaro es un personaje inmoral, un alucinado fanático carente de principios morales que dejó morir a más de 700.000 brasileñas y brasileños sin hacer el menor esfuerzo para salvarlos. Es, además, un traidor serial, sólo comparable a los peores personajes de Shakespeare. Y no dudará un instante en traicionarlo a usted ni bien le resulte conveniente.

Todavía está a tiempo de enmendar su error, compañero Ciro. Diríjase ya mismo a sus seguidores y dígales que la urgencia de la lucha contra el fascismo no les deja otra opción que apoyar la candidatura presidencial de Lula. Pídales ese voto, crucial para derrotar en primera vuelta al capitán (así, con minúsculas) y sus escuadrones armados; crucial también para impedir la perpetuación en el poder de un hombre que exaltó la figura del canalla que torturó a Dilma Rousseff. Usted, por su historia y sus ideas, tiene que hacer lo imposible para impedir que semejante figura monstruosa permanezca un día más en el Palacio del Planalto. Además, por sus años, no nos cabe duda que seguirá siendo una figura protagónica de la política brasileña. Que éste no es su turno, que las circunstancias lo obligan a esperar. No se olvide que la paciencia es uno de los rasgos definitorios de los grandes líderes políticos.

Nada más por ahora. Esperamos que sepa apreciar el sentido solidario de este mensaje. Reciba un fraternal abrazo de sus compañeros de lucha de toda Latinoamérica y el Caribe.

_____

 Primeras firmas de adhesión:

Adolfo Pérez Esquivel, Premio Nobel de la Paz, Argentina

Rafael Correa, ex presidente del Ecuador

Stella Calloni, periodista, Argentina

E. Raúl Zaffaroni, ex Juez de la Corte Suprema, Argentina

Atilio Boron, politólogo, Argentina

Piedad Córdoba, Senadora, Colombia

Amado Boudou, ex vicepresidente de la Argentina

Gabriela Rivadeneira, ex presidenta Asamblea Nacional, Ecuador

Fernando Buen Abad, filósofo, México

Ignacio Ramonet, periodista, Francia/España

Ernesto Villegas, República Bolivariana de Venezuela

Hugo Moldiz, ex ministro, Bolivia

Jaime Lorca, Fundación Memoria y Futuro, Chile

Xavier Lasso, periodista, Ecuador

Katu Arkonada, País Vasco/Bolivia

Jorge Lara Castro, ex canciller, Paraguay

Hernando Calvo Ospina, cineasta, Colombia

Esteban Silva, docente universitario, Chile

María Seoane, periodista, Argentina

Mempo Giardinelli, escritor, Argentina

Juan Eduardo Romero, diputado PSUV, Asamblea Nacional, Venezuela

Alicia Entel, docente universitaria, Argentina

Gilberto López y Rivas, antropólogo, México

Daniel Jadue, Alcalde de Recoleta, Chile

Telma Luzzani, periodista, Argentina

Florencia Saintout, presidenta, Instituto Cultural de la provincia de Buenos Aires, Argentina

Ramón Grossfogel, docente universitario, Puerto Rico

Mario Giorgi, Radio UNDAV, Argentina

Claudia V. Rocca, Rama Argentina de la Asociación Americana de Juristas

María Fernanda Barretto, escritora colombo-venezolana  

Daniel de Santis, docente universitario, Argentina

José Seoane, docente universitario, Argentina

Paola Gallo Peláez, Co-presidenta del MOPASSOL, Argentina 

Jorge Cantor, Argentina 

Rodolfo Hamawi, docente universitario, Argentina

Emilio Taddei, docente universitario, Argentina

Julio Ferrer, periodista, Argentina

Juan Ramón Quintana Taborga, ex ministro, Bolivia

Andrea V. Vlahusic, Co-presidenta del MOPASSOL, Argentina

Héctor Bernardo, periodista, Argentina

María Fernanda de la Quintana, periodista, Argentina

Jorge Elbaum, docente universitario, Argentina

Carlos López López, Parlamentario del Mercosur 

Ana María Ramb, escritora, Argentina

Pamela Dávila, periodista, Ecuador

Rafael Urrejola Ditborn, periodista, Chile

Paula Klachko, docente universitaria, Coord. REDH/Cap. Argentino 

Henry Morales, Coord. Movimiento Tzuk Kim Pop, Guatemala

Manuel Santos Iñurrieta, dramaturgo, Argentina

Carlos Bedoya, Coord. Latindadd, Perú

Alexia Massholder, docente universitaria, Argentina

Claudio Katz, economista, Argentina

Marcelo Rodríguez, docente universitario, Argentina 

Mario Alderete, Argentina

Graciela Josevich, AUNA Argentina

Para adherirse, envía tu mensaje a: cirorenuncia@gmail.com

Temer propõe que Lula conceda anistia a Bolsonaro pelos crimes cometidos em seu governo

 Segundo o golpista, a medida ajudaria a pacificar o País

Michel Temer e Jair Bolsonaro (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters | Marcos Corrêa/PR)


247 – O golpista Michel Temer, que usurpou a presidência da República e implantou a "ponte para o futuro", programa neoliberal que trouxe a fome de volta ao Brasil, propôs, em evento organizado pelos jornais O Globo e Valor Econômico, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conceda anistia a Jair Bolsonaro pelos crimes cometidos nos últimos quatro anos, caso se eleja para um terceiro mandato.

“O ideal seria fazer um grande pacto nacional, como aconteceu na Espanha. E quem for eleito chama a oposição, os 27 governadores eleitos, os chefes de poderes e organizações da sociedade civil para trabalhar até a posse. Quero ver quem se oporia a isso. As pessoas respirariam aliviadas. Isso seria o ideal”, disse ele. “Quando falo nesse pacto de pacificação, estou imaginando que seria verificado, se houver anistia, o que é anistiável e o que não é. Mas seria um gesto de harmonia no país”, complementou.

Em entrevista recente à CNN, Lula também foi questionado por William Waack se concederia anistia a Bolsonaro – o que foi um reconhecimento implícito de que há um criminoso no comando do País.


Lula vai concentrar atos de campanha em São Paulo com dois comícios na capital paulista no final de semana

 Na reta final, o ex-presidente vai intensificar atividades na região Sudeste

Lula e Bolsonaro (Foto: REUTERS/Washington Alves | REUTERS/Carla Carniel)


247 - O ex-presidente Lula (PT) vai concentrar atos de sua campanha em São Paulo, com dois comícios na capital paulista no fim de semana, no Grajaú e em Itaquera. 

A campanha estuda também a possibilidade de realizar um ato também no interior, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

O líder na disputa presidencial vai realizar também um comício na cidade de Ipatinga, em Minas Gerais. 

Até o dia da eleição a campanha de Lula vai intensificar atividades na região Sudeste, com a realização de comícios em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.


Aliados de Bolsonaro admitem que frente ampla em torno de Lula pode decidir vitória do petista no 1º turno

 A alta rejeição de Bolsonaro é a principal preocupação dos estrategistas de sua campanha na reta final

Lula e Bolsonaro (Foto: REUTERS/Washington Alves | REUTERS/Carla Carniel)


247 - Estrategistas da campanha de Jair Bolsonaro (PL) admitem que a formação de uma frente ampla em prol de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos últimos dias poderá dar ao ex-presidente até quatro pontos nas pesquisas, o que definirá a eleição em primeiro turno.

A estabilidade em alto patamar da rejeição de Bolsonaro é a principal preocupação dos estrategistas de sua campanha na reta final, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Os bolsonaristas dizem que a resposta que pretendem dar à liderança de Lula na reta final é  redobrar a mobilização nas ruas e redes. 

Os bolsonaristas pretendem também aumentar os ataques a Lula na propaganda eleitoral destes últimos dias de campanha


Nova pesquisa Genial/Quaest: Lula tem 44% e vantagem sobre Bolsonaro aumenta para 10 pontos

 O petista subiu dois pontos percentuais, enquanto Bolsonaro fica estagnado com 34%

Olivio Dutra, Lula, Edegar Pretto e Pedro Ruas (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Pesquisa Genial/Quaest, divulgada na madrugada desta quarta-feira (21), mostra que o ex-presidente Lula (PT) abriu 10 pontos percentuais de vantagem em relação a Jair Bolsonaro (PL).

Lula oscilou dois pontos para cima, dentro da margem de erro, e marcou 44%, enquanto o ocupante do Palácio do Planalto permanece estagnado com 34%. 

Ciro Gomes oscilou um ponto para baixo, e tem 6%. Simone Tebet (MDB) oscilou um ponto para cima, e aparece agora com 5%. Soraya Thronicke (União Brasil) mantém 1%. Confira os números com as variações em relação à pesquisa anterior

Lula (PT) - 44% [+2]

Jair Bolsonaro (PL) - 34% [=]

Ciro Gomes (PDT) - 6% [-1]

Simone Tebet (MDB) - 5% [+1]

Soraya Thronicke (União Brasil) - 1% [=]

Felipe d'Avila (Novo), Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB) não alcançaram 1% das intenções de voto. 

Indecisos são 5%, mesmo percentual dos que votam em branco, nulo ou não pretendem comparecer às urnas. 76% dos eleitores dizem ter o voto definido. 

A Quaest ouviu 2.000 eleitores de 16 anos ou mais no período de 17 a 20 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%. O estudo pode ser consultado no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o código BR-04459/2022.

2º turno 

Caso a eleição não seja decidida no dia 2 de outubro, 50% dos eleitores ouvidos pela Genial/Quaest dizem que votarão em Lula no segundo turno, contra 40% que afirmam que o voto será de Bolsonaro. 

A Genial/Quaest questionou os eleitores de Ciro Gomes e Simone Tebet sobre qual posicionamento os candidatos devem adotar caso não cheguem ao segundo turno. Entre os eleitores de Ciro, 50% defendem que o pedetista apoie Lula, 18% a Bolsonaro e 29% preferem a neutralidade. Já entre os de Tebet, 35% esperam apoio a Lula, 34% a Bolsonaro e 27% esperam que a emedebista não apoie nenhum dos dois. 


terça-feira, 20 de setembro de 2022

Globo pede renovação de TV por 15 anos a Bolsonaro, que já ameaçou dificultar concessão

 Em fevereiro, Bolsonaro disse em entrevista ao ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, na Rádio Tupi, que a emissora televisiva teria 'dificuldades'

Bolsonaro e logo da Globo (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)


247 - A TV Globo requereu ao Ministério das Comunicações, do governo de Jair Bolsonaro (PL), a renovação da concessão pública para as emissoras do grupo nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife. A informação é da coluna da Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo. Nos demais estados a transmissão da Globo ocorre por parceiros contratados.

A empresa, ao fazer o pedido, está cumprindo uma exigência legal que determina a renovação da concessão para a transmissão de conteúdos televisivos a cada 15 anos. A última renovação ocorreu com o ex-presidente Lula (PT), em 2008.

O clima entre o atual chefe do Executivo e a Globo não é ameno. Em fevereiro deste ano, Bolsonaro disse em entrevista ao ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PROS), na Rádio Tupi, que a emissora teria 'dificuldades': "Da minha parte, para todo mundo, você tem que estar em dia. Não vamos perseguir ninguém, nós apenas faremos cumprir a legislação para essas renovações de concessões. Temos informações de que eles (a Globo) vão ter dificuldades.”

Aloysio Nunes critica Tebet e diz que governo Lula foi “popular e democrático”

 Nunes destacou que, ao contrário de Perón, que “foi um populista autoritário, o governo de Lula foi popular e democrático”

(Foto: Agência Senado | Ricardo Stuckert)


247 - O ex-senador e ex-ministro Aloysio Nunes (PSDB) afirmou que a candidata a Presidente do MDB, Simone Tebet, fez “contorcionismo político” ao igualar o ex-presidente Lula (PT) ao ex-presidente argentino Juan Domingo Perón, alegando que o candidato petista quer se manter no poder eternamente.

Nas redes sociais, nesta terça-feira, 20, Nunes destacou que, ao contrário de Perón, que “foi um populista autoritário, o governo de Lula foi popular e democrático”.

STF forma maioria para manter limitação de decretos sobre compra de armas e munição

 Cinco ministros do STF já acompanharam o relator Edson Fachin, que citou risco de violência política em período eleitoral para restringir a compra de armas e munições

(Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | ABr)

Conjur - O Supremo Tribunal Federal formou maioria para manter as liminares do ministro Edson Fachin que restringem os efeitos de decretos editados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que facilitam a compra e a posse de armas de fogo e a aquisição de munições. O julgamento será encerrado às 23h59 desta terça-feira (20/9).

Até o momento da publicação desta reportagem, já haviam acompanhado Fachin, relator do caso, os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Por ora, não há votos divergentes.

As liminares foram concedidas em 5 de setembro, em três ações. De acordo com Fachin, a suspensão dos decretos é urgente, em razão da proximidade das eleições. "Noutras palavras, o risco de violência política torna de extrema e excepcional urgência a necessidade de se conceder o provimento cautelar."

New York Times: Bolsonaro usou ONU para 'fazer campanha eleitoral do cargo que pode perder'

 Jornal estadunidense afirma que de certa maneira o discurso causou "alívio", já que havia o temor de que Bolsonaro pudesse atacar o sistema eleitoral brasileiro

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Brendan Mcdermid)

247 - O jornal estadunidense The New York Times deu destaque ao tom eleitoral do discurso feito por Jair Bolsonaro (PL) durante a abertura da 77ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos, nesta esta terça-feira (20). A reportagem, intitulada "num palco global, o presidente do Brasil faz campanha pelo cargo que pode perder", destaca que o mandatário brasileiro passou a maior parte de seu discurso resumindo as realizações de seu governo a apenas 12 dias do pleito presidencial no Brasil, o que teria resultado em um “alívio” por parte da comunidade internacional. 

PIB argentino cresce 6,9% no 2º trimestre, diz agência de estatísticas

 Analistas consultados estimavam expansão de 6,5% do PIB no período entre abril e junho de 2022 sobre um ano antes

Palácio presidencial argentino Casa Rosada, em Buenos Aires (Foto: AGUSTIN MARCARIAN - REUTERS)

BUENOS AIRES (Reuters) - O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina cresceu 6,9% no segundo trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) do país nesta terça-feira (20).

Analistas consultados pela Reuters estimavam expansão de 6,5% do PIB no período entre abril e junho de 2022 sobre um ano antes.

Empresária que pediu demissão “sem dó” de lulistas terá de fazer retratação

 A ruralista se comprometeu a divulgar esta semana em suas redes sociais vídeo em que se retrata e esclarece que assediar trabalhadores é uma prática ilegal, entre outros pontos

Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - A empresária baiana Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins que gravou vídeo incitando empresários do agronegócio a demitir os funcionários que votem no ex-presidente Lula (PT) fará retratação pública e custeará campanha de esclarecimento, segundo o Correio.

De acordo com a reportagem, ela assinou nesta segunda-feira, 19, um termo de ajuste de conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) se comprometendo a cumprir essas obrigações e a não praticar qualquer outro ato de incitação ao assédio eleitoral sob pena de multas de R$20 mil por cada item descumprido e a cada descumprimento constatado.

Lula não vai a debate no SBT e confirma presença na TV Globo

 Para Gleisi, Lula já falará com o público do SBT por meio de entrevista ao Ratinho nesta quinta-feira. Debate da Globo acontece três dias antes do primeiro turno

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Lula (PT) decidiu, segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, não ir ao debate presidencial de sábado (24), organizado pelo SBT em parceria com a Veja, CNN, Terra NovaBrasil e Estadão/Eldorado.

"O petista tomou a decisão depois de uma reunião com coordenadores de sua campanha", informa a jornalista.

Por outro lado, o petista confirmou presença no debate da TV Globo, marcado para quinta-feira (29), três dias antes do primeiro turno das eleições, em 2 de outubro.

Lula se reúne com o Departamento de Estado dos EUA

 Objetivo é garantir que o país respeitará o resultado das urnas e já discutir uma agenda bilateral, contemplando a pauta ambiental. Celso Amorim e Jacques Wagner acompanharão Lula

Lula e Joe Biden (Foto: Stuckert | Reuters)

247 - O ex-presidente Lula (PT) se reúne nesta quarta-feira (21) com representantes do Departamento de Estado dos Estados Unidos, informa a CNN Brasil.

Participará do encontro o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Douglas Koneff, a principal autoridade do governo estadunidense no Brasil atualmente.

Acompanharão Lula o ex-chanceler Celso Amorim e o senador Jacques Wagner.