Em reunião com embaixadores em julho, Jair Bolsonaro buscou desacreditar e atacar o sistema eleitoral brasileiro
247 - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira, 8, que a apuração preliminar sobre a reunião de Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores, em julho – na qual o presidente buscou desacreditar e atacar o sistema eleitoral – deve tramitar sob supervisão da Corte.
Ela deu prazo de cinco dias para Bolsonaro se manifestar sobre o caso.
A decisão de Weber tem base em uma petição enviada ao Supremo por parlamentares da oposição. Os congressistas dizem que Bolsonaro cometeu crime contra o Estado Democrático de Direito.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), chefiada por Augusto Aras, conhecido por arquivar casos contra Bolsonaro, já havia instaurado uma apuração preliminar dentro da Procuradoria para avaliar o caso.