quarta-feira, 13 de julho de 2022

Facnopar representa Apucarana nos Jogos Universitários do Paraná

 


Composta por 40 atletas em sete modalidades, a Faculdade Norte Novo de Apucarana (Facnopar) representará o município nos 61º Jogos Universitários do Paraná (JUP´s), competição que inicia neste sábado pela manhã (16/07) em 14 praças esportivas de Apucarana. Também neste sábado, às 19 horas, no Ginásio Municipal de Esportes José Antônio Basso (Lagoão), acontece o cerimonial de abertura da competição, que contará com a presença de atletas de 17 estabelecimentos de ensino superior do Estado.

O diretor da Facnopar, Dr. Danilo Lemos Freire, acredita no potencial dos atletas da instituição na competição estadual. “Esses são os primeiros jogos em que vamos participar com os alunos de educação física e de outros cursos. Que seja a primeira competição de muitas disputas, com expectativa de vitórias, sempre caminhando pra frente em busca do sucesso. É um evento muito legal com os nossos acadêmicos também representando Apucarana e ajudando a estimular outras instituições do município a participar dos Jogos Universitários”, destaca Freire.

O professor Robson Antônio Desiderá, coordenador de educação física e chefe de delegação, disse que a Facnopar competirá nas modalidades de atletismo (masculino e feminino), basquetebol (m), futsal (m), karatê (m e f), tênis de mesa (m e f), voleibol (f) e xadrez (m).

“Dentro do projeto que a gente desenvolveu para a educação física na Facnopar temos como intuito a excelência e a participação nos Jogos Universitários era uma das prerrogativas e anseios da direção e, consequentemente da coordenação do curso. Estou muito feliz por estar representando Apucarana como chefe de delegação da Facnopar. Estamos se preparando para esse evento com um suporte bem grande da Prefeitura, com parceria do prefeito Junior da Femac e do secretário de esportes, professor Grillo, que estão nos proporcionando poder utilizar os espaços públicos”, frisa Desiderá.

De acordo com ele, os apucaranenses treinaram por 40 dias como preparação para a competição. “O time de futsal tem bons nomes e creio que a equipe pode chegar longe nos jogos, com esperança também na conquista de bons resultados nas modalidades individuais destacando o atletismo e o karatê”, comenta Desiderá.

O Secretário Municipal de Esportes da Prefeitura, professor José Marcelino da Silva, o Grillo, disse que é muito importante ter um representante de Apucarana nos JUP´s. “É uma honra muito grande ter a Facnopar disputando os jogos, competindo em sete modalidades e fazendo a sua estreia num evento esportivo tão especial em nosso Estado. A equipe da Secretaria de Esportes e o prefeito Junior da Femac têm dado todo o suporte para que a Facnopar tenha bons resultados nos jogos”.

Nas modalidades coletivas a Facnopar estreia neste final de semana. No futsal masculino, às 16h40, neste sábado, no Complexo Esportivo Estação Cidadania, o time apucaranense joga contra a UFPR Litoral, de Matinhos. Também neste sábado, às 17 horas, no Colégio Nilo Cairo, pelo voleibol feminino, a Facnopar duela com a UFPR Litoral. Neste domingo, às 10 horas, no Ginásio de Esportes do Lagoão, no basquetebol masculino, a Facnopar enfrenta a Unicesumar, de Maringá.

A Facnopar também disputa neste final de semana as modalidades de atletismo, tênis de mesa, xadrez e karatê. O atletismo será no Lagoão, o tênis de mesa no 30º BIMec e o xadrez na Adefiap neste sábado e domingo e, o karatê no ginásio do Sesc no domingo.

A competição tem o apoio da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, com patrocínio da Persis Internet.

 

ATLETAS DA FACNOPAR NOS JUP`s

Futsal (m): Carlos Eduardo, Cayo, Dylan, Ian, Jamilson, João Lucas, João Pedro, John, Kauan, Lucas Pires, Luis Roberto, Mateus, Paulo Vinícius e Victor

Basquetebol (m): Caio, Cauã, Fernando, Jean Vitor, João Pedro, Victor Hugo e Vitor Henrique.

Voleibol (f): Ana Carolina, Bianca, Bruna, Jennifer, Maria Paula, Pietra, Rafaela e Sayuri.

Atletismo (m e f): Jefferson dos Santos, Ghandi dos Santos Reinehr e Helen Gonçalves

 Kartatê (m e f): Ian Costa, Danyel Santos, Joyce Silva e Emeli Oliveira

Tênis de mesa (m): Mateus Lopes, Thiago Morita e Carlos Pereira

Xadrez (m): Samuel de Souza

Justiça decreta prisão do empresário esportivo Wagner Ribeiro

 O empresário, que já trabalhou para jogadores como Neymar, Kaká, Robinho e Gabigol, teve a prisão decretada pelo não pagamento de pensão alimentícia

Neymar e Wagner Ribeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - A Justiça decretou, nesta terça-feira, (12) a prisão do empresário Wagner Ribeiro - que já trabalhou com nomes como Neymar, Kaká, Robinho, Gabigol, Lucas Lima e Lucas Moura - pelo não pagamento de pensão alimentícia para dois filhos. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a dívida do empresário seria de cerca de R$ 660 mil. 

Ainda de acordo com a reportagem, “a decisão partiu da 2ª Vara Cível da cidade de São João da Boa Vista, interior de São Paulo. A esposa de Wagner Ribeiro reside no município e o agente também possui casa na região”.

Bolsocaro: mercados vendem 'feijão partido', restos de frios e carcaça e pele de frango

 No Brasil de Bolsonaro, nem mesmo o leite está garantido. Famílias têm trocado o item por soro de leite e misturas condensadas

(Foto: Ag.Brasil)

247 - Com inflação alta e brasileiros perdendo renda, retrato fiel do que é o governo Jair Bolsonaro (PL), supermercados nas periferias de São Paulo estão vendendo produtos que antes nem eram comercializados, como carcaça e pele de frango, relata a Folha de S. Paulo.

No Capão Redondo, por exemplo, é vendido ao lado do feijão comum o chamado "feijão fora do tipo". Este é composto por 70% de grãos inteiros e 30% de feijão bandinha [partido], de acordo com o site da marca Solito Alimentos. A venda do produto é autorizada desde que esteja identificado, "cumprindo as exigências de marcação e rotulagem". O "feijão fora do tipo" custa R$ 8,48, enquanto o carioca tradicional é vendido a R$ 9,98. 

Também estão sendo comercializadas pontas de frios, pedaços de restos de queijo, com preços promocionais. No Grajaú, mercados e açougues comercializam carcaça e pele de frango, embaladas em sacos plásticos e bandejas. 

No Brasil de Bolsonaro, os cidadãos não conseguem nem mesmo consumir leite, vendido a R$ 8 ou R$ 10. Soro de leite e misturas condensadas têm sido usadas como substitutas. "A qualidade não é a mesma, e honestamente não gosto de consumi-los, porém necessito levar algum leite para casa", diz uma consumidora. "Troco os produtos senão não dá para comprar. Diariamente os valores aumentam nos supermercados. É impossível manter a mesma qualidade de vida com a situação atual", afirma a assistente administrativa Patrícia Ribeiro, 38.

Anitta pode trazer 'isentões' para Lula e pautar o debate nas redes, dizem especialistas

 Pesquisador afirma que a cantora poderá criar nas redes sociais uma campanha pró-lula paralela à campanha oficial

(Foto: Ricardo Stuckert | Divulgação)


247 - A cantora Anitta, a mais popular do Brasil na atualidade, declarou apoio público à pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT) e se colocou à disposição para ajudar o petista na campanha eleitoral.

Ouvido pela Folha de S. Paulo, o pesquisador Fabio Malini afirmou que Anitta, assim como outros megainfluenciadores, tem a capacidade de arrastar para o centro do debate político os chamados 'isentões'. Influenciadores locais ou páginas de fofoca, por exemplo, ficam mais à vontade para compartilhar postagens de Anitta sobre assuntos do mundo político do que reverberar posts de Lula ou Jair Bolsonaro (PL).

Especialista em análise de redes, Pedro Barciela identificou uma gigante repercussão sobre o apoio de Anitta a Lula. O núcleo apoiador de Bolsonaro ficou escanteado. As tentativas de descredibilizar Anitta não deram certo para além da bolha bolsonarista.

Malini afirma que a cantora tem potencial para converter eleitores para Lula. "Se fosse duas campanhas atrás, eu diria que não. Mas no nível de tecnologia que temos hoje, é fundamental criar uma onda emocional que no fim vai acabar facilitando a tomada de decisão".

Anitta poderá criar nas redes, segundo o pesquisador, uma "campanha paralela". "A Anitta é o arquétipo de um novo tipo de cidadão com influência, que é capaz não apenas de declarar voto e sedimentar um público jovem, mas também de criar uma campanha paralela à oficial. Essa ao meu ver será a grande novidade desta eleição –as campanhas feitas com recursos próprios na rede social de cada influencer que cresceu na pandemia".

Ministros do Supremo consideram que Bolsonaro quer dar um golpe, mas Mourão minimiza

 Vice-presidente diz que "tem magistrado com medo da própria sombra"

General Hamilton Mourão, vice-presidente da República (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral estão convencidos de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem um plano para tumultuar e até impedir as eleições de outubro. 

Os magistrados percebem que Bolsonaro usa o pretexto de que é preciso promover uma contagem de votos paralela à do TSE, para atiçar as Forças Armadas, destaca a jornalista Vera Rosa em sua coluna no Estadão.

Enquanto isso, o general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, diz não ver escalada de violência na arena política e chegou a atribuir o assassinato de um militante do PT por um apoiador de Bolsonaro a um “incidente policial”.

Mourão diz que "tem magistrado com medo da própria sombra”. 

Entidades lançam manifesto com alerta para uso da violência contra a democracia

 Documento também é assinado por parlamentares de partidos como PSD, PSOL e PCdoB

Manifestações de movimentos sociais antifascistas (Foto: Brasil 247)


247 - Cerca de 40 entidades da sociedade civil assinaram nesta terça-feira (12) uma nota em repúdio à escalada da violência política no país e ao assassinato do dirigente petista em Foz do Iguaçu Marcelo de Arruda. 

Os signatários pedem que as instituições brasileiras tomem medidas que garantam um ambiente seguro de campanha para todos os candidatos nas eleições de 2022, assim como a seus militantes e apoiadores, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

"O custo democrático da violência política é muito alto. A democracia depende de eleições justas, e a justiça só é plena quando os direitos políticos são garantidos a todas e todos de forma integral e igualitária", afirma o texto.

Entidades e movimentos como Oxfam Brasil, MST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras sem Terra), Instituto Sou da Paz, Movimento Negro Unificado LGBT, Comissão Brasileira Justiça e Paz, Terra de Direitos e Aliança Nacional LGBTI assinam a nota de repúdio. 

Elaborado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos do Congresso, o documento ainda reúne 24 parlamentares das legendas PSD, PSOL, PSB, PT, Rede, PDT e PCdoB. 

Lula fecha acordo com MDB em nove estados e deixa Simone Tebet sem palanque

 Até agora, PT e MDB já acertaram alianças, além do Amazonas, no Pará, Piauí, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e Bahia

Lula em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert)


BRASÍLIA (Reuters) - Na próxima segunda-feira, uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e emedebistas irá selar a aliança do MDB com o PT em nove estados, deixando sem palanque a candidata oficial emedebista, senadora Simone Tebet.

Em Brasília para eventos e reuniões, o ex-presidente, que lidera as pesquisas para a corrida pelo Palácio do Planalto, abriu a manhã desta terça-feira para tentar acertar os palanques regionais.

Em reunião com o senador Eduardo Braga (MDB-AM), Lula acertou o apoio a sua candidatura ao governo do Amazonas, em uma aliança que incluiu ainda o senador Omar Aziz (PSD-AM), candidato à reeleição.

Até agora, PT e MDB já acertaram alianças, além do Amazonas, no Pará, Piauí, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e Bahia. São nove estados em que os caciques do partido --entre eles, Braga, Eunício Oliveira (CE) e Jarbas Vasconcelos (PE)-- decidiram que preferem um palanque com Lula do que com Tebet, que hoje tem entre 2% e 4% de intenção de voto nas pesquisas.

Dividido entre Lula, o presidente Jair Bolsonaro e quem defende a candidatura de Tebet, o MDB liberou os Estados para fazerem as alianças que melhor couberem aos diretórios regionais.

Parte do partido defendia que, se a senadora não decolasse até maio deste ano, o partido deveria retirar sua candidatura, mas o presidente da sigla, Baleia Rossi, apoiado pelo ex-presidente Michel Temer, preferiu apostar em Tebet e na aliança nacional com o PSDB.

Eduardo Braga, no entanto, defende que isso ainda seja discutido.

“O MDB está liberado neste momento, mas há uma questão que a gente obviamente precisa conversar. Nove dos 27 Estados já estão no palanque do presidente Lula. Não teria palanque (para Simone). Essa questão precisa ser conversada com Lula e com Baleia”, disse Braga depois de uma conversa que sacramentou o apoio de Lula a sua candidatura.

O ex-presidente deve ir a Manaus no final deste mês ou no início de agosto, assim como a Belém, onde estará no palanque de Helder Barbalho.

Lula diz que "nossa arma é nossa tranquilidade" e resgata o verde e amarelo

 Ex-presidente pregou paz contra o terrorismo bolsonarista e disse que as cores nacionais não podem ser tomadas pelos entreguistas

Lula e Alckmin em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – O discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve vários pontos fortes, mas merecem destaques duas falas, uma em que ele diz que "nossa arma é nossa tranquilidade", em resposta ao terrorismo bolsonarista, e outra em que defendeu as cores nacionais, que não podem ser apropriadas por governos entreguistas. Confira e saiba mais:

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta terça-feira, 12, do ato Vamos Juntos pelo DF e pelo Brasil, e destacou em seu discurso que o país precisa ser reconstruído nos próximos anos por meio da generosidade e de um governo que se preocupe com as pessoas. O evento aconteceu no auditório Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).

“O Brasil precisa voltar a ser um país generoso”, afirmou Lula. “Nós não precisamos brigar. A nossa arma é a nossa tranquilidade, o amor que temos dentro de nós, nossa arma é a sede que nós temos de melhorar a vida do povo brasileiro.”

Lula lembrou que, em todas as campanhas das quais participou, como candidato ou como líder político, de 1982 quando foi candidato ao governo do estado de São Paulo, até a eleição de 2014, quando a ex-presidenta Dilma Rousseff foi reeleita, sempre incentivou a paz, mesmo quando perdia.

“Quero dar uma dica para vocês: daqui para frente quem puder participar de uma reunião com um livro na mão, é a resposta que a gente pode dar a um presidente que está incentivando as pessoas a comprar armas”, pediu.

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato a vice-presidente pelo Movimento Vamos Juntos pelo Brasil, Geraldo Alckmin, participou do ato ao lado de Lula e destacou a memória do deputado federal Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Constituinte de 1988, que dá nome ao espaço onde ocorreu o evento. 

“O Brasil precisa mudar, não é possível continuar esse estado de coisas. Nesse centro de convenções que tem o nome de um grande democrata, quero lembrar o doutor Ulysses, que dizia que a nação quer mudar, a nação deve mudar, a nação vai mudar”, declarou.

Homenagens

Na abertura do evento, a presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, prestou uma homenagem ao guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do diretório do partido em Foz do Iguaçu, morto no último domingo. 

“Vamos dedicar esse ato, essa força, ao nosso companheiro Marcelo. Quero lembrar de Marielle Pereira, de Anderson Gomes, de Moa do Katendê, de Bruno Pereira, de Dom Phillips. Eles lutavam pelo amor do Brasil, pelo bem do povo brasileiro. Não vamos abaixar a cabeça e não vamos nos dobrar ao ódio”, declarou.

Representando a Rede, um dos partidos que compõem o Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil juntamente com PT, PCdoB, PV, PSB, Psol e Solidariedade, o senador Randolfe Rodrigues lembrou que a polarização em outros processos eleitorais ocorria em ambientes com mais civilidade.

“Vamos deixar claro o que era polarização. Ocorreu após a Constituição de 1988 quando as disputas políticas tinham dois lados que respeitavam a democracia. Ocorreu em 2006, quando Alckmin disputou a presidência com o presidente Lula. Os dois disputaram, um saiu vitorioso e eu lembro a declaração do governador naquele dia: na democracia um ganha para governar, outro perde para fazer oposição”, declarou o senador.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que o momento é de “nos reencontrar com o Brasil e com a democracia brasileira”. E pediu: “temos que lutar, não podemos recuar, nós que queremos o desenvolvimento do Brasil e a justiça social”.

Por sua vez, o presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, exaltou a união das legendas que formam o movimento. “Nesse momento, estamos dando uma demonstração de confiança no país. Não é fácil unir 7 partidos. É um gesto de grandeza de quem deixou momentaneamente seus projetos de lado para colocar o projeto do Brasil em primeiro plano.”

Lula ganha apoio de ruralistas do Progressistas e do PSD

 O apoio de ruralistas à pré-candidatura de Lula representa uma derrota para Jair Bolsonaro

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Suamy Beydoun)


247 - Dois destacados políticos ruralistas do PP e do PSD - o senador Carlos Favaro (PSD-MT) e o deputado Neri Geller (Progressistas-MT) - decidiram que vão apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.

O apoio dos ruralistas à pré-candidatura de Lula representa uma derrota para Jair Bolsonaro, que tem o Progressistas como um dos principais partidos de sua base de apoio e os ruralistas como um dos principais grupos que planejam o financiamento de sua tentativa de reeleição.

”Deixamos encaminhado, fechado nosso apoio, meu, do Neri, dos nossos partidos, além da federação PT-PV-PCdoB no Estado do Mato Grosso no apoio incondicional a Lula e Alckmin”, disse Favaro ao jornal O Estado de S.Paulo, citando também Geraldo Alckmin (PSB), ex-governador de São Paulo e pré-candidato a vice de Lula.

O ex-presidente também se comprometeu a encaminhar o apoio do PT para a pré-candidatura ao Senado de Neri Geller.


Estadão condena interferência militar no processo eleitoral

 Jornal cobra reação dos comandantes das Forças Armadas contra a tentativa de Bolsonaro de colocá-las no meio da disputa eleitoral

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Em editorial publicado nesta quarta-feira (13), o Estado de S. Paulo condena a interferência das Forças Armadas, sob ordens do Ministério da Defesa e de Jair Bolsonaro (PL), no processo eleitoral brasileiro.

"Foi montada uma equipe de oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica com a missão específica de elaborar o roteiro para uma atuação ampliada dos militares nas eleições. O que o presidente Jair Bolsonaro vem fazendo com o Ministério da Defesa é de enorme gravidade, a exigir imediata contenção. Além de afrontar as regras eleitorais, está em curso uma explícita subversão da ordem constitucional", alerta o jornal.

O texto destaca que a Constituição subordina as Forças Armadas ao poder civil, "no entanto, o presidente Jair Bolsonaro vem fazendo o exato contrário. Está usando o poder civil para tentar desvirtuar o bom funcionamento das Forças Armadas".

O periódico pede uma reação por parte dos comandantes das três Forças. "Uma vez que o presidente Jair Bolsonaro e o seu Ministério da Defesa vêm tentando inconstitucionalmente envolver as Forças Armadas em questões eleitorais – ação que constitui crime de responsabilidade (art. 7.º, incisos 4 e 7, da Lei 1.079/1950) –, é dever dos três comandantes das Forças Armadas reiterarem seu compromisso com a Constituição, bem como sua distância em relação às tramoias inconstitucionais daquele que, quando esteve no Exército, ameaçava colocar bomba nos quartéis. O perigo agora é imensamente maior".

Lira suspende votação da PEC do Estado de Emergência alegando falha técnica e oposição denuncia manobra (vídeo)

 "Eles não tinham 308 votos. Então encerraram a sessão alegando que o painel tinha dado uma pane", afirmou o deputado Rogério Correia. "Nada aconteceu no painel"

Rogério Correia e Arthur Lira (Foto: Reprodução | Elaine Menke/Câmara do Deputados)


247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) denunciou, nesta terça-feira (12), que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), terminou de forma ilegal a votação da PEC kamikaze - a proposta cria um estado de emergência às vésperas da eleição, para dar ao povo benefícios sociais em ano eleitoral, proibido na legislação atual. O custo é calculado em R$ 41 bilhões. 

"Acabamos de ver um show de horrores. Lira não tinha votos para aprovar a PEC eleitoreira. Eles não tinham 308 votos. Então encerraram a sessão alegando que o painel tinha dado uma pane e que a Polícia Federal estava vindo pra cá investigar. Nada aconteceu no painel. O que houve foi falta de voto", afirmou Correia em vídeo. 

"Ele (Lira) prorrogou antirregimentalmente para o dia seguinte. Só pode haver interrupção da reunião durante uma hora. O regimento é claro. Trata-se de um golpe. Desespero bolsonarista", acrescentou.

Leia abaixo a matéria da Agência Câmara sobre a PEC: 

O presidente da Câmara, Arthur Lira, decidiu suspender a votação da PEC do Estado de Emergência (PEC 15/22) após instabilidade nos sistemas de internet da Câmara dos Deputados. A sessão do Plenário será retomada na quarta-feira (13).

“O encaminhamento será a suspensão desta sessão. A Polícia Federal está vindo para esta Casa para fazer as investigações. Retomaremos amanhã para continuidade das votações”, disse Lira.

A decisão gerou protesto dos líderes partidários pela intenção de manter a presença dos deputados até amanhã. Eles cobram que haja uma nova verificação de presença.

Mais cedo, Lira explicou que a Câmara dos Deputados tem dois sistemas de internet alternativos, coordenados por empresas diferentes, mas nenhum dos dois estava funcionando. Isso exigiu que o presidente cobrasse das lideranças a presença em Plenário para a votação, dispensando o Sistema de Deliberação Remota e dificultando a votação dos deputados que não estão em Brasília – o que interfere no quórum da sessão e no resultado final.

“Não é usual, não é normal, não é compreensível que dois sistemas de internet sejam desligados simultaneamente na Câmara dos Deputados. E isso nós vamos investigar sem juízo de valor”, disse.

Texto-base aprovado

Nesta terça-feira, os deputados aprovaram, em primeiro turno, o texto-base da PEC do Estado de Emergência. Estão pendentes de análise os destaques que podem alterar pontos do texto.

A proposta foi aprovada por 393 votos a 14, na forma de um substitutivo do relator, deputado Danilo Forte (União-CE).

A proposta permite ao governo gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano para aumentar benefícios sociais, conceder ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas, ampliar a compra de alimentos para pessoas de baixa renda e diminuir tributos do etanol.

Pamela, viúva de militante petista assassinado, critica diálogo de irmãos de Marcelo Arruda com Bolsonaro: 'absurdo'

 “Sabíamos que eles apoiavam o presidente, mas não imaginei que chegasse a esse ponto de eles deturparem a real história”, lamentou a viúva de Marcelo Arruda

(Foto: Reprodução)


247 - Pamela Silva, viúva de Marcelo Arruda, militante petista assassinado no sábado, 9, por um policial bolsonarista durante aniversário em Foz do Iguaçu (PR), disse ser um “absurdo” o diálogo de Jair Bolsonaro (PL), por vídeo chamada, com os irmãos da vítimas, que são bolsonaristas.

"Absurdo, eu não sabia", disse à coluna Chico Alves, do Uol.

Bolsonaro tentou ganhar votos e disse aos familiares de Arruda que a imprensa está tentando botar a culpa do assassinato em seu colo. Ele convidou a família para uma coletiva de imprensa. 

“A ideia é ter uma coletiva com a imprensa para vocês falarem a verdade, não é a esquerda ou a direita. A imprensa está tentando desgastar o meu governo”, afirmou.

"Os irmãos de Marcelo não estavam na festa, como eles podem ter concordado com o que o presidente falou?", questionou Pâmela.

“Sabíamos que eles apoiavam o presidente, mas não imaginei que chegasse a esse ponto de eles deturparem a real história, dizer que o cara não foi por motivos políticos lá", lamentou. 

"Então, por que ele foi? Se a gente não conhecia ele, se a gente não sabia quem ele era? Ele tirou a vida do meu marido porque Marcelo era gordo, barrigudo? Óbvio que foi por motivo político", ressaltou 

"Só se for para avisar ao presidente que ele está invertendo os papéis, invertendo a história, culpando a vítima. O cara invadiu a festa e agora a culpa vai ser do Marcelo?"

Lula: “nós acabamos com a fome, eles trouxeram de volta e nós vamos acabar outra vez”

 "As pessoas precisam comprar alimento, roupa, muita coisa útil, e não armas", afirmou o ex-presidente

Lula discursa no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou nesta terça-feira (12) para a gravidade da fome no Brasil. "Nós acabamos com a fome, eles trouxeram de volta e nós vamos acabar outra vez", disse o petista durante evento em Brasília (DF). "As pessoas precisam comprar alimento, roupa, muita coisa útil, e não armas". 

Em seu discurso, o ex-presidente também destacou a necessidade de retomada dos direitos sociais. "Quero que as pessoas não apenas comam, mas tenham direito à universidade, emprego, teatro, cinema, lazer. Eu estou mais exigente. Quero que as pessoas viajem mais, que os aeroportos estejam cheios de pobres. Vamos gerar emprego, aumentar o mínimo, melhorar o piso (salarial) dos professores", prosseguiu.

De acordo com o relatório sobre a fome elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado no dia 6 de julho, a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros entre 2019 e 2021.

Segurança política

Em discurso, Lula falou também sobre os episódios em Uberlândia, na Cinelândia e em Foz do Iguaçu, onde um militante petista foi assassinado por um terrorista bolsonarista.  

"Estão tentando fazer da campanha uma guerra. Estão tentando colocar medo na sociedade, dizer que tem uma polarização criminosa", disse Lula, ao criticar o discurso de que o PT seria responsável pela "polarização" na sociedade: "O PT polariza nas eleições para presidente desde 1994, e você não tem sinal de violência". 

Ele afirmou que o ataque a drone em Uberlândia foi cometido por um "facínora, uma pessoa que não tem nenhum caráter" e que o atentado contra o militante petista Marcelo Arruda foi mais grave que o na Cinelândia. 

"Uma dessas pessoas, tomada pelo ódio, pela loucura e fanatismo invadiu o salão do dono da casa e matou o cidadão", disse o petista. "A sociedade brasileira começa a perceber o que está em jogo". 

Anvisa decide nesta quarta-feira se aprova uso da Coronavac para crianças de 3 a 5 anos

 O primeiro pedido do Butantan para essa liberação ocorreu em janeiro do ano passado, reiterado em março último

Anvisa e CoronaVac (Foto: Anvisa | REUTERS/Thomas Peter)


247 - A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reúne nesta quarta-feira (13) para decidir sobre o pedido de autorização para uso emergencial da vacina Coronavac em crianças de 3 a 5 anos.

A vacina está liberada para uso emergencial no Brasil desde janeiro de 2021 para pessoas a partir de 18 anos e passou a ser aplicada em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos em janeiro deste ano.

O Instituto Butantan, fabricante do imunizante, já tinha formalizado na época o pedido para usar as doses em crianças a partir de três anos. No entanto, a Anvisa entendeu que não existiam dados suficientes para liberar a vacinação nessa faixa etária, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

Em março, o Butantan fez uma nova solicitação para ampliar o uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. 

terça-feira, 12 de julho de 2022

Apucarana leva iluminação LED a acesso rodoviário e rota turística rural

 



Os cerca de três quilômetros de extensão da Rua Papa João XXIII, e outros 900 metros no acesso ao Roteiro Turístico Rural e Religioso Estrada Bela do Barreiro, na Avenida Ayrton Senna (Contorno Norte de Apucarana), acabam de ganhar um novo sistema de iluminação pública. Em um investimento na ordem de R$700 mil, a prefeitura, através do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan), promoveu a substituição das antigas luminárias por novas, em tecnologia LED, com potência de 120 watts.

Conforme assinala o prefeito Júnior da Femac, ao todo foram instaladas130 luminárias, sendo 100 unidades em toda a extensão da Rua Papa João XXIII (entre a Rua Natividade, na Vila Regina, até o Contorno Norte de Apucarana (PR-170/Avenida Ayrton Senna), e mais 30 unidades no acesso à Estrada Bela do Barreiro (entre o contorno e o Parque da Redenção). “Além dos moradores dos bairros por esta via passa e aqueles que trabalham e residem na zona rural da região, a nova iluminação, de alta performance, já garante mais segurança aos motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres”, avalia o prefeito Júnior da Femac, que fiscalizou o trabalho na companhia do presidente da Associação de Moradores do Jardim Figueira, Rogério Aparecido de Almeida. “No investimento estão inclusos a colocação de postes, cabos de alta e baixa tensão e transformadores”, explica.

Além de ser uma das entradas da cidade, o trecho atendido com nova iluminação também serve de ligação para um novo roteiro de turismo, que é a Estrada Bela do Barreiro, bem como o turismo religioso no Parque da Redenção. “Uma ação que faz parte de um amplo planejamento da Gestão Júnior da Femac que vem gradualmente modernizando a iluminação pública em toda Apucarana”, lembra o engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz, superintendente de Iluminação Pública do Idepplan.

Ainda nesta semana, informa Luz, outros pontos da cidade recebem investimentos no setor. “Entre eles a instalação de luminárias LED com potência de 180 watts nas ruas Munhoz da Rocha e Clotário Portugal, desde o cruzamento com a rua Guarapuava até a estação ferroviária, bem como instalação de outras 177 luminárias, com potências entre 100 e 120 watts, em todas as vias dos Loteamentos Belvedere e Estoril”, relata o superintendente. No que tange as duas vias centrais, pontua Lafayete Luz, “elas já haviam recebido melhorias recentemente no trecho entre o cruzamento com a rua Guarapuava até a Avenida Minas Gerais. Na oportunidade, a prefeitura executou a substituição das antigas luminárias por novas vapor metálico”, recorda.

Os serviços, que devem ser finalizados até a sexta-feira, sobretudo nos loteamentos que são área de chácara, fazem parte de um pacote de modernização do sistema de iluminação pública autorizado recentemente pelo prefeito Júnior da Femac que envolve a substituição de 4.105 luminárias antigas por novas em LED. O investimento público é ordem de R$6,78 milhões em recursos da Cosip (Contribuição para Custeio da Iluminação Pública) e atende a inúmeros bairros e acessos rodoviários.

Oposição pede investigação de Bolsonaro ao STF e à PGR por crime de ódio após assassinato de petista

 Líderes de partidos da oposição no Congresso pedem que Jair Bolsonaro seja investigado por incitar atos de violência

Marcelo Arruda, Augusto Aras e Luiz Fux (Foto: Divulgação | ABR)


247 - Líderes da oposição no Congresso pedem à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal para que Jair Bolsonaro seja investigado por crime de ódio, depois do assassinato do dirigente petista de Foz do Iguaçu (PR) Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge José Guaranho no final de semana.

A representação foi entregue ao procurador-geral da República, Augusto Aras, durante reunião para debater federalização do assassinato de petista. O mesmo documento foi entregue ao presidente do STF, ministro Luiz Fux. 

“Junto com outros líderes da oposição, estou na PGR pedindo investigação contra Bolsonaro por crime de ódio. Ele tem culpa pela morte de Marcelo Arruda”, postou no Twitter o deputado federal Reginaldo Lopes, líder do PT na Câmara.

Assinam a petição a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, além dos deputados do partido Reginaldo Lopes, Alencar Santana, Afonso Florence, Zeca Dirceu e Enio Verri; Sâmia Bonfim e Fernanda Melchionna, do PSOL; Renildo Calheiros, do PCdoB; André Peixoto Figueiredo Lima e Wolney Queiroz Maciel, do PDT; Joenia Batista Carvalho, da Rede; Ubirajara do Pindaré, do PSB; e João Carlos Bacelar Batista, do PV.

Os parlamentares pedem aos chefes das instituições:

a) A instauração de Procedimento de Investigação Criminal para apurar, em tese, a prática de crimes pelo Presidente da República e, ao final, a oferta de denúncia ao Supremo Tribunal Federal;

b) A adoção das medidas administrativas e civis pertinentes, em função das responsabilidades pelos crimes, em tese, delineados na presente representação;

c) A adoção de medidas, na qualidade de Procurador-Geral Eleitoral, para assegurar a lisura, segurança e higidez do processo eleitoral;

d) A adoção de medidas civis, administrativas e penais para identificar com urgência grupos em redes sociais que vêm disseminando ódio e estimulando violência e intolerância política, de modo que sejam impedidos e responsabilizados;

e) A adoção de medidas legais junto a provedores de redes sociais, ferramentas de busca e de mensageria instantânea, para que busquem impedir a divulgação, por meio de mecanismos públicos de moderação de conteúdo, de quaisquer condutas que representem práticas de ódio e intolerância política, especialmente durante o período eleitoral.

André Mendonça nega novo pedido para suspender tramitação da PEC Eleitoral

 Para o ministro do STF, não ficou comprovado desrespeito ao processo legislativo

(Foto: Nelson Jr./SCO/STF)


CartaCapital - O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, negou mais um pedido para suspender a tramitação da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que prevê a criação de um pacote de benefícios sociais a poucos meses da eleição, conhecida como PEC Eleitoral. 

A ação é do deputado federal Alexis Fonteyne (Novo). O parlamentar argumenta que a PEC fere a Constituição Federal e desrespeita a regra da anualidade eleitoral, principio que determina que mudanças desse tipo só poderão entrar em vigor se aprovadas um ano antes da data das eleições.

Na decisão, Mendonça afirma que não vê “inequívoco e manifesto desrespeito ao processo legislativo” que justifique suspender a votação da PEC.

“Tenho que a autocontenção judicial deve nortear a atuação jurisdicional da Suprema Corte em tais casos, de modo que seja evitada, ao máximo, a prematura declaração de invalidade de ato legislativo ainda no seu processo de formação, diante do evidente risco de que se traduza em interferência indevida do Poder Judiciário sobre o Poder Legislativo, em violação ao princípio da Separação dos Poderes”, cita trecho da decisão.

Leia a íntegra na CartaCapital

PEC Eleitoral: oposição articula derrubada do estado de emergência

 A oposição está mobilizada também para retardar a votação, que pode ocorrer no plenário da Casa nesta terça-feira, 12

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Partidos da oposição na Câmara estão buscando retirar do texto da PEC eleitoreira de Jair Bolsonaro o dispositivo que institui o estado de emergência. A oposição está mobilizada também para retardar a votação, que pode ocorrer no plenário da Casa nesta terça-feira, 12. 

A PEC Eleitoral cria o estado de emergência para viabilizar programas sociais e benefícios. A oposição no Senado votou majoritariamente a favor da proposta, que, por um lado, oferece auxílios para a população empobrecida, mas, por outro, aumenta o capital eleitoral de Bolsonaro.  

Os gastos vão financiar medidas como a ampliação do Auxílio Brasil (para R$ 600) e a criação do “Pix Caminhoneiro”, no valor de R$ 1 mil, para subsidiar gastos com combustível de caminhoneiros autônomos. 

A expectativa inicial do governo federal era que a proposta fosse votada na semana passada, mas quórum baixo levou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a deixar a votação para esta semana, a última antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho. Há preocupação com o risco de "surpresas", sobretudo durante a votação dos destaques das bancadas ao texto.

Para que a votação se concretize, o desafio do governo é manter o quórum alto. A avaliação de parlamentares é de que somente com a presença de muitos congressistas da base o governo terá segurança para votar a PEC sem destaques importantes, como seria a supressão do estado de emergência.

Para aprovar uma PEC, é necessário o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados.