segunda-feira, 11 de julho de 2022

APUCARANA: Arraiá Solidário leva mais de 2 mil pessoas ao Espaço das Feiras



 Uma iniciativa que uniu economia e solidariedade, o 1º Arraiá Solidário, promovido pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família da Prefeitura de Apucarana, foi prestigiado por um público de mais de 2 mil pessoas. Além de barracas de hortifruti, artesanato, moda, decoração e gastronomia, o evento realizado no último sábado no Espaço das Feiras, também arrecadou agasalhos e alimentos não perecíveis que serão destinados a famílias em vulnerabilidade social.

Organizado no sistema de autogestão pelas artesãs da rede de empreendedores solidários, o “arraiá” integra o Programa Municipal de Economia Solidária e Protagonismo Feminino. “Todos os boxes do Espaço das Feiras foram ocupados por 60 empreendimentos da Economia Solidária dos segmentos de artesanato, confecção, manualidades, marcenaria artesanal, plantas, tricô, crochê, bordado, massagem, acessórios para crianças, enxoval para bebê, artigos para decoração, espaço kids e gastronomia”, informou a secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin. “Evento gerou trabalho e renda para as empreendedoras e mostrou a força da Economia Solidária no município”, acrescentou a secretária.

Numa atração à parte, o 1º Arraiá Solidário contou também com o encontro de fuscas e carros antigos, que reuniu cerca de 150 veículos. O evento contou com a parceria da Polícia Militar; Guarda Municipal; Autarquia Municipal de Saúde; Jr Som e Alarmes; secretarias de Assistência Social; Serviços Públicos; Indústria, Comércio; e Idepplan. A secretaria Municipal do Emprego, da Promoção Artística, Cultural e Turística garantiu as apresentações artísticas da noite.



“Mais uma ação do nosso programa municipal que gera trabalho e renda, dignidade e independência financeira a centenas de apucaranenses, com destaque a campanha de solidariedade que irá atender muitas famílias da nossa cidade”, afirmou o prefeito Junior da Femac.

Estudantes entram em férias na rede municipal de Apucarana


 O primeiro semestre letivo foi concluído na última sexta-feira (8/7) na rede municipal de Apucarana. Durante as próximas duas semanas, os mais de 12 mil estudantes e mil professores dos 23 centros infantis (CMEIs) e 35 escolas vão usufruir das merecidas férias escolares. A volta às aulas está marcada para o dia 25 de julho.

“Nós ficamos muito felizes porque conseguimos retomar as atividades letivas de forma 100% presencial em 2022, depois de dois anos de pandemia. O primeiro semestre foi marcado por um intenso trabalho, no sentido de acolher socioemocionalmente as crianças e de nivelar o aprendizado dos alunos de acordo com as suas turmas. Muito obrigada aos diretores, coordenadores, professores e servidores pelo empenho e dedicação ao longo do semestre. Se a educação de Apucarana é considerada atualmente a melhor do país, é porque temos um time de profissionais de primeira qualidade nos nossos CMEIs e Escolas. Agradeço também aos pais que confiam a formação de seus filhos à rede municipal de educação,” disse a secretária Marli Fernandes.

O prefeito Junior da Femac destacou que o primeiro semestre letivo também foi um período de muitas conquistas. “Entre outras realizações, nós inauguramos a sede própria da Autarquia Municipal de Educação, entregamos as obras de reforma e ampliação do CMEI Professora Tatiane Chinelli e das escolas Professor Alcides Ramos e Professor Bento Fernandes Dias, retomamos a construção da escola do Jardim Interlagos, implantamos o Sistema Maxi de Ensino nas turmas da pré-escola ao 5º ano, promovemos a primeira edição da Escola de Pais, concedemos reajuste salarial aos docentes de acordo com o novo piso do magistério e contratamos quase duzentos novos professores e servidores para reforçar a equipe da rede municipal de Apucarana,” enumerou.

“Nós desejamos férias abençoadas aos estudantes e professores. Que vocês consigam descansar bastante e renovar as energias para o próximo semestre,” acrescentou a secretária Marli Fernandes.

Após terrorismo em Foz, Randolfe vai ao TSE pedir punição a Bolsonaro por "discursos de ódio e incitação à violência"

 "As instituições, candidatos e partidos comprometidos com a democracia têm a obrigação de reagir ao avançar da barbárie bolsonarista", afirma o parlamentar

Randolfe Rodrigues e Jair Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) utilizou o Twitter nesta segunda-feira (11) para anunciar que pedirá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma punição a Jair Bolsonaro (PL) por "discursos de ódio e incitação à violência".

Declaração do parlamentar vem na esteira do assassinato do guarda municipal de Foz do Iguaçu (PR), o petista Marcelo Arruda, morto por um terrorista bolsonarista, Jorge José da Rocha Guaranho.

"As instituições, candidatos e partidos comprometidos com a democracia têm a obrigação de reagir ao avançar da barbárie bolsonarista. Ainda esta semana iremos propor representação ao TSE para responsabilizar Jair Bolsonaro por discursos de ódio e incitação à violência", afirmou Rodrigues.

Ministério da Saúde e Anvisa admitem risco de desabastecimento de medicamentos no Brasil

 Estão em falta itens considerados indispensáveis ao SUS como antibióticos, soro e até mesmo o analgésico dipirona

Jefferson Rudy / Agência Senado (Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado)

247 - O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já admitem que existe o risco de desabastecimento de remédios básicos no país. Segundo o jornal O Globo, já faltam itens considerados indispensáveis ao Sistema Único de Saúde (SUS) e listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) 2022, como antibióticos e até mesmo o analgésico dipirona.

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), feita com 106 estabelecimentos como hospitais, clínicas e empresas que fornecem serviço de home care em 13 estados e no Distrito Federal, apontou que a crise já se arrasta por ao menos dois meses e também vem afetando as próprias unidades de saúde, além das farmácias. 

“O levantamento constatou a falta de soro em 87,6% das instituições pesquisadas; dipirona injetável (para dor e febre), em 62,9%; neostigmina (combate doença autoimune que causa fraqueza nos músculos), em 50,5%; atropina (tratamento de arritmias cardíacas e úlcera péptica), em 49,5%; contrastes (usado em exames radiológicos), em 43,8%; metronidazol bolsa (para infecções bacterianas), em 41,9%; aminofilina (contra asma, bronquite e enfisema), em 41%; e amicacina injetável (contra infecções bacterianas graves), em 40%”. 

Os preços, como no caso do soro, também dispararam no mercado.  

BTG/FSB: eleitores de Ciro e Tebet são os mais indecisos e maioria tem Lula como 2ª opção

 Segundo o levantamento telefônico, 37% dos eleitores de Ciro Gomes e 18% dos de Simone Tebet podem migrar para a candidatura Lula já no primeiro turno

Simone Tebet e Ciro Gomes (Foto: Reuters | Ney Xavier/ALEAM)


247 - Levantamento telefônico do Instituto FSB, contratado pelo Banco BTG Pactual - fundado pelo ministro Paulo Guedes (Economia) - divulgado nesta segunda-feira (11) mostra que os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB) são os mais indecisos e a maioria  tem Lula como segunda opção.

Entre os ciristas, 62% dizem que podem mudar o voto no primeiro turno, contra 34% que afirmam que a decisão já está tomada. Os números entre os eleitores de Simone Tebet são de 63% e 37%, respectivamente.

Para efeito de comparação, entre os eleitores de Lula (PT), líder de intenções de voto, 84% dizem que o voto não mudará, contra 15% de indecisos.

O levantamento também mostra que 37% dos eleitores de Ciro Gomes têm Lula como segunda opção de voto, assim como 18% dos eleitores de Tebet.

No segundo turno, 54% dos eleitores de Ciro e 35% dos que optariam por Tebet no primeiro turno seguiriam com Lula.

O levantamento ouviu 2.000 por telefone entre 8 e 10 de julho e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-09292/2022. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais.

Pesquisa telefônica BTG/FSB mostra Lula com 42% e Bolsonaro com 32%

 O terceiro colocado é Ciro Gomes, com apenas 9% das intenções de voto

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Levantamento telefônico do Instituto FSB, contratado pelo Banco BTG Pactual - fundado pelo ministro Paulo Guedes (Economia) - divulgado nesta segunda-feira (11) mostra que o ex-presidente Lula (PT) segue na liderança da corrida eleitoral.

O petista aparece com 42%, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 32%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%.

Segundo turno

Na projeção de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista aparece com 53% das intenções de voto. O chefe do governo federal tem 37%.

O levantamento ouviu 2.000 por telefone entre 8 e 10 de julho e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-09292/2022. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais.




Anestesista é preso em flagrante por estupro de uma paciente que passava por cesárea no RJ

Giovanni Quintella Bezerra abusou de uma paciente enquanto ela estava dopada


247 - Um médico anestesista foi preso e autuado em flagrante, na madrugada desta segunda-feira (11), por estupro. Segundo investigadores, Giovanni Quintella Bezerra abusou de uma paciente enquanto ela estava dopada e passava por um parto cesárea no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João Meriti, município na Baixada Fluminense. A reportagem é do portal G1.

A prisão foi feita pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti.

A investigação começou após funcionários da unidade de saúde filmarem o anestesista colocando o pênis na boca de uma paciente quando ele participava do parto dela.

A gravação, entregue à polícia, foi produzida após a desconfiança de que o abuso estava sendo cometido pelo médico.


Bolsonaro não se solidariza ao cidadão brasileiro assassinado por um bolsonarista e lembra 'facada'

 "É o lado de lá que dá facada", disse ele, referindo-se ao episódio ocorrido em Juiz de Fora

(Foto: Luiza Castro/Sul 21 | ABr)

247 – Jair Bolsonaro, que incentiva a violência contra seus opositores e já falou em "fuzilar a petralhada", não prestou solidariedade ao guarda municipal Marcelo Arruda, que foi assassinado pelo terrorista bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho, quando comemorava seu aniversário de 50 anos, ao lado de familiares e amigos. Em post no twitter, ele não fez qualquer referência à vítima de homicídio e se vitimizou, ao dizer que "é o lado de lá que dá facada", referindo-se ao polêmico episódio de Juiz de Fora.

"Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos. É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento. Falar que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes. Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia", postou.

Partidos avaliam assassinato de petista como sinal de que violência na campanha eleitoral pode ser inédita na história do país

 Alguns dirigentes partidários enfatizam responsabilidade de Jair Bolsonaro com clima de violência política e ódio contra as forças progressistas

O dirigente do PT em Foz do Iguaçu comemorava seu aniversário quando foi assassinado por um bolsonarista que invadiu a festa 
(Foto: site do PT-Reprodução)


247 - O assassinato de um militante do Partido dos Trabalhadores por um notório bolsonarista mostra que a campanha eleitoral deste ano deve ser marcada por um nível de violência inédito no país, avaliam presidentes de partidos políticos.

Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o assassinato de Arruda é "profundamente lamentável e inaceitável". "O episódio do assassinato do líder petista em Foz do Iguaçu é revelador do nível de violência que poderemos assistir na campanha eleitoral deste ano", afirmou Siqueira, de acordo com informação do Painel da Folha de S.Paulo.

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que Jair Bolsonaro tem "insuflado a violência política de forma irresponsável". Segundo Medeiros, a tragédia ocorrida em Foz do Iguaçu é responsabilidade do ocupante do Palácio do Planalto. 

Gilberto Kassab, presidente do PSD, afirmou que "intolerância e ódio são ameaças à população e ao funcionamento do Estado democrático."

Para Carlos Lupi, presidente do PDT, Bolsonaro "alimenta esta violência permanente com a intenção de melar a eleição".

A direção do PCdoB lançou uma nota em que afirma: "O Brasil assiste perplexo à escalada da violência e do ódio. É preciso dar um basta! ... A intolerância e o ódio que estimulam esse tipo de tragédia, são incitados diariamente pelo presidente da República como forma de organização de sua base de apoio".

Crime de bolsonarista contra dirigente do PT repercute no exterior

 Assassinato marca “escalada de violência” no Brasil, dizem agências noticiosas internacionais

10/07/2022 REUTERS/Christian Rizz (Foto: STRINGER/Reuters)


247 - O jornalista Nelson de Sá informa em sua coluna na Folha de S.Paulo que o assassinato de um dirigente petista por um militante bolsonarista teve ampla repercussão na mídia estrangeira.

"A cobertura externa dos ataques à campanha petista já vinha crescendo, com relatos como 'Polícia prende homem que jogou explosivo no comício de Lula', na Bloomberg, e 'Ex-presidente passa a usar colete à prova de balas', do argentino Ámbito Financiero a portais chineses como Sina Finance", escreve o jornalista.

Com o assassinato em Foz do Iguaçu, a Reuters despachou, para ampla reprodução em publicações dos EUA e da Europa, a reportagem "Dirigente de partido no Brasil é morto a tiros em meio a escalada da violência política pré-eleitoral". A agência assinala que se trata de "um mau presságio" para a eleição presidencial no país. 

A agência France Presse também despachou, para reprodução em jornais como Le Figaro que o "Partido de Lula denuncia assassinato de um de seus ativistas". Observa que "o presidente de extrema direita Jair Bolsonaro facilitou o acesso a armas desde que chegou ao poder".

O atentado teve ampla repercussão na mídia argentina, com destaque na home page de jornais como o Clarín. No La Nación, destaca-se "Apoiador de Bolsonaro assassina um apoiador de Lula em Foz do Iguaçu". No Página/12, "Bolsonarista matou a tiros um dirigente do partido de Lula".

Também no espanhol El País, a notícia aparece em destaque: "Assassinado a tiros um dirigente do PT, pelas mãos de um bolsonarista".

"Mais quatro anos de família Bolsonaro no poder seriam desastrosos", diz Persio Arida

 Formulador do Plano Real defende diálogo com forças do campo democrático e explica por que conversou com Aloizio Mercadante

Persio Arida (Foto: Divulgação)


247 – O economista Persio Arida, um dos formuladores do Plano Real, concedeu entrevista à jornalista Anais Fernandes, do Valor Econômico, e explicou por que tem dialogado com forças do campo democrático, como fez recentemente com Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo e um dos coordenadores do programa de governo do ex-presidente Lula. "Nosso primeiro compromisso tem que ser com a democracia. Estamos vivendo um retrocesso civilizatório. Ameaça às instituições, esvaziamento dos órgão de controle, irresponsabilidade com o meio ambiente, estímulo à violência, cortes ao financiamento da ciência, o desastre das escolas fechadas durante a pandemia, a defesa da hidroxicloroquina e a demora em comprar vacinas. A política econômica desse governo é lamentável: nenhum progresso na reforma tributária ou administrativa, a economia brasileira continua fechada, a única privatização que houve foi a pior da nossa história e os furos do teto de gastos são vexaminosos", disse ele.

"A independência do Banco Central foi um cochilo do Bolsonaro. Mas minha preocupação maior é mesmo com a democracia e o estado de direito. Mais quatro anos da família Bolsonaro no poder seriam desastrosos para o Brasil. Por isso, tenho conversado com todas as forças do campo democrático", acrescentou.

Bolsonarista que assassinou dirigente do PT propôs nas redes sociais "fortalecer a direita"

 Jorge Guaranho, assassino de Marcelo Arruda, é um dos diretores da associação onde o crime ocorreu

Eduardo Bolsonaro e Marcelo Arruda (Foto: Reprodução/redes sociais)


247 - Jorge José da Rocha Guaranho, assassino do dirigente petista de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, é um dos diretores da associação onde o crime aconteceu, segundo a Polícia Civil do Paraná.

Guaranho se define como conservador e cristão. Ele usa as redes sociais principalmente para defender Jair Bolsonaro (PL) e considera arma sinônimo de defesa. 

A jornalista Mônica Bergamo relata em sua coluna na Folha de .Paulo que em junho de 2021, ele aparece sorrindo em uma foto ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do mandatário. "Vamos fortalecer a direita", escreveu em 30 de abril numa corrente da "#DireitaForte" para impulsionar perfis de conservadores com poucos seguidores.

Sua última postagem antes do crime é um retuíte de uma publicação do ex-presidente da Fundação Cultural Palmares Sérgio Camargo, dizendo: "Não podemos permitir que bandidos travestidos de políticos retornem ao poder no Brasil. A responsabilidade é de cada um de nós".

Semanas atrás, o policial penal [trabalha em unidades prisionais] publicou ainda uma mensagem de cunho LGBTfóbico ao comentar o anúncio do jogador de futebol Richarlyson sobre ser bissexual. "Popeye assume que come espinafre", escreveu Guaranho.

domingo, 10 de julho de 2022

Assassino que matou petista defendia armas e falava em 'limpar' o Brasil do PT

 

Marcelo Arruda: assassino defendeu o governo federal, incentivou a compra de armas pela população e falou em "limpar" o Brasil do PT (Foto: reprodução/Facebook)

O agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, assassino que atirou contra o dirigente do PT Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR) na noite deste sábado, 9, é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nos últimos anos, ele defendeu o governo federal, incentivou a compra de armas pela população e falou em "limpar" o Brasil do PT. Na noite de sábado, 9, Guaranho e Arruda trocaram tiros. Arruda morreu devido aos ferimentos e, segundo informações da Polícia Civil, o bolsonarista segue internado "em estado grave".

Guaranho está no serviço público federal desde 2010, de acordo com informações que publicou nas redes sociais. Ele apoiou a eleição de Bolsonaro em 2018 e usa as redes sociais para atacar o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma postagem, em dezembro daquele ano, ele compartilhou a publicação de uma página no Facebook que classificava Lula como "bandido" e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, como "a mosca do cocô do cavalo do bandido".

"Vamos todos juntos nessa luta para limpar o Brasil do PT, limpar o país desses corruptos que só buscam perpetuação no poder às custas do bem da maioria", publicou Guaranho na campanha eleitoral de outubro de 2018. Neste sábado, ele passou em frente à festa de aniversário de Marcelo Arruda, que comemorava 50 anos de idade com o PT como tema da decoração. Ao confrontar o aniversariante defendendo o presidente Bolsonaro, a discussão acabou terminando em troca de tiros, de acordo com o boletim da polícia. Arruda não resistiu aos ferimentos e morreu. Guaranho foi internado e, segundo nota da Polícia Civil, está em estado grave.

No Twitter, ele se define como conservador e cristão, e escreveu "armas = defesa", na descrição de seu perfil. O policial já fez defesas do armamento em publicações abertas. Já com Bolsonaro no poder, Rocha Guaranho foi irônico ao defender o armamento, bandeira do presidente da República. "Estão criticando quem quer arma sobre o preço e que pobre não pode comprar. Será que eles sabem quanto custa um iPhone." Ele também alimentava teorias de fraude na urna eletrônica - para ele, o fato de Bolsonaro não ter vencido a disputa presidencial com Fernando Haddad (PT) no primeiro turno era a prova disso.

É possível ver imagens do bolsonarista fazendo sinais de armas com as mãos e fotos em apoio ao presidente Bolsonaro nas redes sociais. Antes do atual presidente assumir o poder, o autor dos disparos contra Arruda dizia que "o Brasil está violento e precisa mudar".

Ele pregava que a eleição de Bolsonaro iria resolver o cenário da violência. Ainda em 2018, o agente penitenciário criticou uma suposta agressão sofrida por um eleitor do então candidato do PSL à Presidência, relatando que uma aluna deu socos em um professor que simplesmente vestia a camisa de Bolsonaro. Três anos depois, ele é acusado de matar um homem de 50 anos por ódio à bandeira do PT usada na festa de aniversário.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo 




Miséria tem o maior impacto nos lares em 10 anos

 O índice de miséria vai de zero a 1. Quanto mais alto, pior a situação. Atualmente, o índice está em 0,947, segundo pesquisadoras da UFRJ

(Foto: ABr)


247 - Em análise sobre a miséria no país, o professor emérito do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Saboia, afirmou que essa condição nunca esteve tão presente na realidade brasileira. 

De acordo com o jornal O Globo, o índice de miséria vai de zero a 1. Quanto mais alto, pior a situação. Atualmente, o índice está em 0,947, subindo quase 60% na comparação com 2020, quando era de 0,591. 

Um relatório sobre a fome elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado na quarta-feira (6), aponta que a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população) entre 2019 e 2021. 

Alexandre Kalil: 'vamos colocar o genocida de Brasília para fora'

 Pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de outubro de 2022, Alexandre Kalil afirmou que "vai caminhar com Lula para ganhar a eleição no fim do ano"

Alexandre Kalil e Lula (Foto: Divulgação/PT/Lula)


247 - Pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de outubro de 2022, Alexandre Kalil (PSD) chamou Jair Bolsonaro (PL) de "genocida". "Nós vamos colocar essa gente para fora, nós vamos colocar o genocida de Brasília para fora", disse o ex-prefeito de Belo Horizonte, na noite deste sábado (9) na ocupação Rosa Leão, na região de Izidora, zona norte da capital. Ele afirmou que "vai caminhar com Lula para ganhar a eleição no fim do ano". Os relatos dele foram publicados em matéria do jornal O Estado de Minas

"Não achem que a pandemia foi o pior momento da vida de vocês não, foi da minha também. Eu sabia o tamanho da minha responsabilidade, eu tinha noção do que eu tinha que fazer. Eu não escondi debaixo da mesa não, escrevi protocolo colorido não, eu entreguei cesta básica, eu alimentei o meu povo. (...)", afirmou. 

De acordo com a pesquisa presencial Quaest, contratada pelo banco Genial e divulgada na última sexta-feira (8), Kalil chegou a 42% dos votos quando o nome dele foi apresentado junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contra 26% do governador Romeu Zema (Novo), apoiado por Felipe d'Avila, candidato da legenda à presidência da República. 

Depois de Rio e Diadema, pré-campanha de Lula faz ato em Brasília

 “Vamos pegar o país pior, com inflação e o desemprego maiores”, disse o ex-presidente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Rede Brasil Atual - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou a semana de atividades de pré-campanha em ato público em Diadema, no ABC paulista. Com a Praça da Moça tomada, na região cental do município do ABC paulista, Lula falou do momento mais desafiador do que quando assumiu a presidência em 2003. “Vamos pegar o país pior, com inflação e o desemprego maiores. As categorias sindicais estão fazendo acordos menores que a inflação. E nossa solução é colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”, disse.

Lula esteve acompanhado do vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB) e do candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. Pela primeira vez, o ex-governador Márcio França (PSB) subiu no mesmo palanque e ratificou a desistência de sua candidatura ao governo para apoiar Haddad. Conforme anunciou ontem (8), em vídeo, França reafirmou estar respeitar compromisso assumido em nome da unidade do campo progressista, diante do fato de Haddad estar mais bem posicionado nas pesquisas e com chances de vencer no primeiro turno.

“O combinado vai ser cumprido. Na última eleição aqui em São Paulo eu tive 10,2 milhões de votos e quero dizer que vou pedir para todas essas pessoas me ajudarem a eleger Lula com Alckmin e Haddad governador de São Paulo. Ele [Haddad] é uma pessoa preparada, é idôneo, correto”, afirmou. (Acompanhe aqui a fala de Márcio França.)

Unir o país

Haddad, por sua vez, admitiu a dificuldade e o esforço para a construção de um palanque unificado e celebrou a construção da solução abraçada pelos sete partidos que compõem a frente Vamos Juntos pelo Brasil – PT, PSB, Psol, PCdoB, Rede, Solidariedade e PV. “Nós, ao longo de um ano praticamente, começamos a construir uma solução que contemplasse todos os partidos que estão aqui representados. Estamos aqui num esforço incrível de unir o país contra o arbítrio e contra o autoritarismo”, definiu. (Assista aqui ao discurso de Haddad.)

Lula disse que, “pelo bem do Brasil”, é obrigação do campo progressista e democrático mudar a história, retomando o esforço de acabar com a pobreza, a fome e a miséria. Além disso, assinalou a importância de um esforço nacional pela eleição de um Congresso Nacional também comprometido com essas mudanças. E emendou com a necessidade de o momento eleitoral ampliar o protagonismo das mulheres na política. “Precisamos eleger muitos deputados e deputadas. Já que as mulheres são maioria, que entupam o Congresso”, disse, citando exemplo do México, onde as mulheres são 55% dos deputados, 45% dos senadores e 35% dos prefeitos.

“A mulher não quer ser coadjuvante. Ela quer fazer a sua história. “É verdade que aumentou a quantidade de mulheres no mercado de trabalho, mas a verdade é que ainda não aumentou a quantidade de homens na cozinha para ajudar a lavar louça, para ajudar a cozinhar ou a lavar os pratos. Então, a gente não vai criar esse mundo justo que a gente fala da boca para fora. Nós precisamos ser parceiros de verdade”, afirmou ex-presidente.

Terça-feira em Brasília

Ele lembrou que seus governos provaram que é possível aumentar o salários mínimo, elevar o nível de empregos formais e da renda de que trabalha. E desse modo, fazer o país crescer sem descuidar da estabilidade econômica e do equilíbrio fiscal. Citou, a exemplo do que fizera no ato da Cinelândia, no Rio de Janeiro, na quinta (7), sua mãe, Dona Lindu, como referência: “Dona Lindu, quando ia pro fogão e não tinha o que cozinhar para oito filhos, falava: ‘amanhã vai ter’. E é com esse espírito que temos que acordar todo o dia. Porque se a gente quiser, vamos fazer acontecer”.

A pré-campanha do ex-presidente segue viajando o país, como novo ato público programado para Brasília, na terça-feira (12). O evento acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir das 17h. Antes, Lula e Alckmin terão encontros com empresários. A Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vai entregar ao ex-presidente documento com propostas de políticas públicas para setor.

No Distrito Federal, o chapa apoiada pela Federação que reúne nacional PT, PCdoB e PV terá como candidato a governador o deputado distrital Leandro Grass (PV). A pré-candidata ao Senado é a professora Rosilene Corrêa (PT), diretos do sindicato da categoria no DF e também da Confederação Nacional dos Tabalhadores em Educação (CNTE).

Sem carne, famílias disputam osso e pele de frango em Maceió

 Cerca de 50 quilos de ossadas e pele foram doados em pouco mais de meia hora

(Foto: Reprodução/TV Record)

247 - Pessoas cadastradas pela ONG Instituto Amigos da Periferia, em Maceió (AL), recebem semanalmente doações de ossos de boi e peles de frango, vindas de açougues do mercado público da capital alagoana. A ONG tem 22 voluntários e atende cerca de 350 famílias do bairro do Benedito Bentes. De acordo com a coluna de Carlos Madeiro, na última quinta-feira (7), por exemplo, cerca de 50 quilos de ossadas e pele foram doados em pouco mais de meia hora. 

Glaydiane Ferreira, 35 anos, reforçou que está "tudo mais difícil". "Com esse governo, a gente tem de comer osso e pele doado ou passa fome mesmo. No passado, a gente comia carne, mas hoje não tem como comprar, com os preços em que estão", afirmou.

Não são apenas os alagoanos que disputam ossos no Brasil. Uma cena registrada em Cuiabá (MT) no ano passado, quando pessoas fizeram filas para receber doações de ossos de boi em um açougue. 

Em abril de 2022, Jair Bolsonaro (PL) foi desfilar de carro aberto e foi alvo de protesto especialmente por conta da fome no País. Dois manifestantes seguraram uma faixa na qual estava escrito: "Cuiabá: capital do ossinho. Fora Bolsonaro!".

Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população) entre 2019 e 2021.

‘Quadro de saúde de Wesley Safadão piorou’, diz médico

 O neurocirurgião Francisco Sampaio Junior disse que o cantor apresentou "sintomas graves de um dano neurológico"

Wesley Safadão (Foto: Divulgação)

247 - O cantor Wesley Safadão fez nesta semana uma cirurgia de emergência após o quadro de saúde dele se agravar. A afirmação foi feita pelo médico do artista, o neurocirurgião Francisco Sampaio Junior.

"Infelizmente, Wesley é uma exceção. Normalmente, os pacientes que têm hérnia de disco não precisam fazer cirurgias, pois as inflamações são absorvidas automaticamente pelo organismo em cerca de 4 a 8 semanas. Entretanto, na noite de quarta-feira, ele começou a se queixar novamente de dormência nas partes íntimas e nas nádegas. Sintomas graves de um dano neurológico", afirmou Sampaio ao jornal O Globo

De acordo com o médico, Wesley estava prestes a ter o que chamam de "síndrome da cauda equina", doença grave causada pela compressão e inflamação do feixe de nervos na parte inferior do canal vertebral. As consequências podem ser paralisia, incontinência intestinal, urinária e outros problemas de sensibilidade, além da perda de movimento.

"Ele poderia usar uma sonda vesical pelo resto da vida. Não havia mais nada a ser feito a não ser a cirurgia de forma muito rápida. Não podíamos esperar e arriscar. O quadro se agravava de uma forma que não é o habitual para uma hérnia de disco", disse. 

Bolsonarista invade festa de guarda municipal de esquerda e o assassina

 Assassinado, Marcelo Arruda era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR) pelo PT. O bolsonarista que o assassinou também foi morto

(Foto: Reprodução)

247 - O guarda municipal Marcelo Arruda morreu na madrugada deste domingo (10) em sua festa de 50 anos de idade, em Foz do Iguaçu (PR), após levar três tiros do bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, da Polícia Penal Federal (PPH). Arruda havia sido candidato a vice-prefeito da cidade pelo PT em 2020. Era tesoureiro do partido em Foz.

De acordo com a Revista Fórum, o bolsonarista parou seu carro próximo de onde acontecia a comemoração, aos gritos de “é Bolsonaro, seus filhos da puta". Depois Arruda foi até seu carro e pegou seu revólver funcional, afirmando a uma pessoa da festa, "vai que esse maluco volta mesmo, eu não vou ficar desprevenido". O bolsonarista assassino voltou e invadiu o local de arma em punho. 

"Uma tragédia fruto da intolerância dessa turma", afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).