domingo, 10 de julho de 2022

Assassino que matou petista defendia armas e falava em 'limpar' o Brasil do PT

 

Marcelo Arruda: assassino defendeu o governo federal, incentivou a compra de armas pela população e falou em "limpar" o Brasil do PT (Foto: reprodução/Facebook)

O agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, assassino que atirou contra o dirigente do PT Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR) na noite deste sábado, 9, é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nos últimos anos, ele defendeu o governo federal, incentivou a compra de armas pela população e falou em "limpar" o Brasil do PT. Na noite de sábado, 9, Guaranho e Arruda trocaram tiros. Arruda morreu devido aos ferimentos e, segundo informações da Polícia Civil, o bolsonarista segue internado "em estado grave".

Guaranho está no serviço público federal desde 2010, de acordo com informações que publicou nas redes sociais. Ele apoiou a eleição de Bolsonaro em 2018 e usa as redes sociais para atacar o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma postagem, em dezembro daquele ano, ele compartilhou a publicação de uma página no Facebook que classificava Lula como "bandido" e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, como "a mosca do cocô do cavalo do bandido".

"Vamos todos juntos nessa luta para limpar o Brasil do PT, limpar o país desses corruptos que só buscam perpetuação no poder às custas do bem da maioria", publicou Guaranho na campanha eleitoral de outubro de 2018. Neste sábado, ele passou em frente à festa de aniversário de Marcelo Arruda, que comemorava 50 anos de idade com o PT como tema da decoração. Ao confrontar o aniversariante defendendo o presidente Bolsonaro, a discussão acabou terminando em troca de tiros, de acordo com o boletim da polícia. Arruda não resistiu aos ferimentos e morreu. Guaranho foi internado e, segundo nota da Polícia Civil, está em estado grave.

No Twitter, ele se define como conservador e cristão, e escreveu "armas = defesa", na descrição de seu perfil. O policial já fez defesas do armamento em publicações abertas. Já com Bolsonaro no poder, Rocha Guaranho foi irônico ao defender o armamento, bandeira do presidente da República. "Estão criticando quem quer arma sobre o preço e que pobre não pode comprar. Será que eles sabem quanto custa um iPhone." Ele também alimentava teorias de fraude na urna eletrônica - para ele, o fato de Bolsonaro não ter vencido a disputa presidencial com Fernando Haddad (PT) no primeiro turno era a prova disso.

É possível ver imagens do bolsonarista fazendo sinais de armas com as mãos e fotos em apoio ao presidente Bolsonaro nas redes sociais. Antes do atual presidente assumir o poder, o autor dos disparos contra Arruda dizia que "o Brasil está violento e precisa mudar".

Ele pregava que a eleição de Bolsonaro iria resolver o cenário da violência. Ainda em 2018, o agente penitenciário criticou uma suposta agressão sofrida por um eleitor do então candidato do PSL à Presidência, relatando que uma aluna deu socos em um professor que simplesmente vestia a camisa de Bolsonaro. Três anos depois, ele é acusado de matar um homem de 50 anos por ódio à bandeira do PT usada na festa de aniversário.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo 




Miséria tem o maior impacto nos lares em 10 anos

 O índice de miséria vai de zero a 1. Quanto mais alto, pior a situação. Atualmente, o índice está em 0,947, segundo pesquisadoras da UFRJ

(Foto: ABr)


247 - Em análise sobre a miséria no país, o professor emérito do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Saboia, afirmou que essa condição nunca esteve tão presente na realidade brasileira. 

De acordo com o jornal O Globo, o índice de miséria vai de zero a 1. Quanto mais alto, pior a situação. Atualmente, o índice está em 0,947, subindo quase 60% na comparação com 2020, quando era de 0,591. 

Um relatório sobre a fome elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado na quarta-feira (6), aponta que a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população) entre 2019 e 2021. 

Alexandre Kalil: 'vamos colocar o genocida de Brasília para fora'

 Pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de outubro de 2022, Alexandre Kalil afirmou que "vai caminhar com Lula para ganhar a eleição no fim do ano"

Alexandre Kalil e Lula (Foto: Divulgação/PT/Lula)


247 - Pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de outubro de 2022, Alexandre Kalil (PSD) chamou Jair Bolsonaro (PL) de "genocida". "Nós vamos colocar essa gente para fora, nós vamos colocar o genocida de Brasília para fora", disse o ex-prefeito de Belo Horizonte, na noite deste sábado (9) na ocupação Rosa Leão, na região de Izidora, zona norte da capital. Ele afirmou que "vai caminhar com Lula para ganhar a eleição no fim do ano". Os relatos dele foram publicados em matéria do jornal O Estado de Minas

"Não achem que a pandemia foi o pior momento da vida de vocês não, foi da minha também. Eu sabia o tamanho da minha responsabilidade, eu tinha noção do que eu tinha que fazer. Eu não escondi debaixo da mesa não, escrevi protocolo colorido não, eu entreguei cesta básica, eu alimentei o meu povo. (...)", afirmou. 

De acordo com a pesquisa presencial Quaest, contratada pelo banco Genial e divulgada na última sexta-feira (8), Kalil chegou a 42% dos votos quando o nome dele foi apresentado junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contra 26% do governador Romeu Zema (Novo), apoiado por Felipe d'Avila, candidato da legenda à presidência da República. 

Depois de Rio e Diadema, pré-campanha de Lula faz ato em Brasília

 “Vamos pegar o país pior, com inflação e o desemprego maiores”, disse o ex-presidente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Rede Brasil Atual - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou a semana de atividades de pré-campanha em ato público em Diadema, no ABC paulista. Com a Praça da Moça tomada, na região cental do município do ABC paulista, Lula falou do momento mais desafiador do que quando assumiu a presidência em 2003. “Vamos pegar o país pior, com inflação e o desemprego maiores. As categorias sindicais estão fazendo acordos menores que a inflação. E nossa solução é colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”, disse.

Lula esteve acompanhado do vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB) e do candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. Pela primeira vez, o ex-governador Márcio França (PSB) subiu no mesmo palanque e ratificou a desistência de sua candidatura ao governo para apoiar Haddad. Conforme anunciou ontem (8), em vídeo, França reafirmou estar respeitar compromisso assumido em nome da unidade do campo progressista, diante do fato de Haddad estar mais bem posicionado nas pesquisas e com chances de vencer no primeiro turno.

“O combinado vai ser cumprido. Na última eleição aqui em São Paulo eu tive 10,2 milhões de votos e quero dizer que vou pedir para todas essas pessoas me ajudarem a eleger Lula com Alckmin e Haddad governador de São Paulo. Ele [Haddad] é uma pessoa preparada, é idôneo, correto”, afirmou. (Acompanhe aqui a fala de Márcio França.)

Unir o país

Haddad, por sua vez, admitiu a dificuldade e o esforço para a construção de um palanque unificado e celebrou a construção da solução abraçada pelos sete partidos que compõem a frente Vamos Juntos pelo Brasil – PT, PSB, Psol, PCdoB, Rede, Solidariedade e PV. “Nós, ao longo de um ano praticamente, começamos a construir uma solução que contemplasse todos os partidos que estão aqui representados. Estamos aqui num esforço incrível de unir o país contra o arbítrio e contra o autoritarismo”, definiu. (Assista aqui ao discurso de Haddad.)

Lula disse que, “pelo bem do Brasil”, é obrigação do campo progressista e democrático mudar a história, retomando o esforço de acabar com a pobreza, a fome e a miséria. Além disso, assinalou a importância de um esforço nacional pela eleição de um Congresso Nacional também comprometido com essas mudanças. E emendou com a necessidade de o momento eleitoral ampliar o protagonismo das mulheres na política. “Precisamos eleger muitos deputados e deputadas. Já que as mulheres são maioria, que entupam o Congresso”, disse, citando exemplo do México, onde as mulheres são 55% dos deputados, 45% dos senadores e 35% dos prefeitos.

“A mulher não quer ser coadjuvante. Ela quer fazer a sua história. “É verdade que aumentou a quantidade de mulheres no mercado de trabalho, mas a verdade é que ainda não aumentou a quantidade de homens na cozinha para ajudar a lavar louça, para ajudar a cozinhar ou a lavar os pratos. Então, a gente não vai criar esse mundo justo que a gente fala da boca para fora. Nós precisamos ser parceiros de verdade”, afirmou ex-presidente.

Terça-feira em Brasília

Ele lembrou que seus governos provaram que é possível aumentar o salários mínimo, elevar o nível de empregos formais e da renda de que trabalha. E desse modo, fazer o país crescer sem descuidar da estabilidade econômica e do equilíbrio fiscal. Citou, a exemplo do que fizera no ato da Cinelândia, no Rio de Janeiro, na quinta (7), sua mãe, Dona Lindu, como referência: “Dona Lindu, quando ia pro fogão e não tinha o que cozinhar para oito filhos, falava: ‘amanhã vai ter’. E é com esse espírito que temos que acordar todo o dia. Porque se a gente quiser, vamos fazer acontecer”.

A pré-campanha do ex-presidente segue viajando o país, como novo ato público programado para Brasília, na terça-feira (12). O evento acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir das 17h. Antes, Lula e Alckmin terão encontros com empresários. A Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vai entregar ao ex-presidente documento com propostas de políticas públicas para setor.

No Distrito Federal, o chapa apoiada pela Federação que reúne nacional PT, PCdoB e PV terá como candidato a governador o deputado distrital Leandro Grass (PV). A pré-candidata ao Senado é a professora Rosilene Corrêa (PT), diretos do sindicato da categoria no DF e também da Confederação Nacional dos Tabalhadores em Educação (CNTE).

Sem carne, famílias disputam osso e pele de frango em Maceió

 Cerca de 50 quilos de ossadas e pele foram doados em pouco mais de meia hora

(Foto: Reprodução/TV Record)

247 - Pessoas cadastradas pela ONG Instituto Amigos da Periferia, em Maceió (AL), recebem semanalmente doações de ossos de boi e peles de frango, vindas de açougues do mercado público da capital alagoana. A ONG tem 22 voluntários e atende cerca de 350 famílias do bairro do Benedito Bentes. De acordo com a coluna de Carlos Madeiro, na última quinta-feira (7), por exemplo, cerca de 50 quilos de ossadas e pele foram doados em pouco mais de meia hora. 

Glaydiane Ferreira, 35 anos, reforçou que está "tudo mais difícil". "Com esse governo, a gente tem de comer osso e pele doado ou passa fome mesmo. No passado, a gente comia carne, mas hoje não tem como comprar, com os preços em que estão", afirmou.

Não são apenas os alagoanos que disputam ossos no Brasil. Uma cena registrada em Cuiabá (MT) no ano passado, quando pessoas fizeram filas para receber doações de ossos de boi em um açougue. 

Em abril de 2022, Jair Bolsonaro (PL) foi desfilar de carro aberto e foi alvo de protesto especialmente por conta da fome no País. Dois manifestantes seguraram uma faixa na qual estava escrito: "Cuiabá: capital do ossinho. Fora Bolsonaro!".

Segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população) entre 2019 e 2021.

‘Quadro de saúde de Wesley Safadão piorou’, diz médico

 O neurocirurgião Francisco Sampaio Junior disse que o cantor apresentou "sintomas graves de um dano neurológico"

Wesley Safadão (Foto: Divulgação)

247 - O cantor Wesley Safadão fez nesta semana uma cirurgia de emergência após o quadro de saúde dele se agravar. A afirmação foi feita pelo médico do artista, o neurocirurgião Francisco Sampaio Junior.

"Infelizmente, Wesley é uma exceção. Normalmente, os pacientes que têm hérnia de disco não precisam fazer cirurgias, pois as inflamações são absorvidas automaticamente pelo organismo em cerca de 4 a 8 semanas. Entretanto, na noite de quarta-feira, ele começou a se queixar novamente de dormência nas partes íntimas e nas nádegas. Sintomas graves de um dano neurológico", afirmou Sampaio ao jornal O Globo

De acordo com o médico, Wesley estava prestes a ter o que chamam de "síndrome da cauda equina", doença grave causada pela compressão e inflamação do feixe de nervos na parte inferior do canal vertebral. As consequências podem ser paralisia, incontinência intestinal, urinária e outros problemas de sensibilidade, além da perda de movimento.

"Ele poderia usar uma sonda vesical pelo resto da vida. Não havia mais nada a ser feito a não ser a cirurgia de forma muito rápida. Não podíamos esperar e arriscar. O quadro se agravava de uma forma que não é o habitual para uma hérnia de disco", disse. 

Bolsonarista invade festa de guarda municipal de esquerda e o assassina

 Assassinado, Marcelo Arruda era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR) pelo PT. O bolsonarista que o assassinou também foi morto

(Foto: Reprodução)

247 - O guarda municipal Marcelo Arruda morreu na madrugada deste domingo (10) em sua festa de 50 anos de idade, em Foz do Iguaçu (PR), após levar três tiros do bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, da Polícia Penal Federal (PPH). Arruda havia sido candidato a vice-prefeito da cidade pelo PT em 2020. Era tesoureiro do partido em Foz.

De acordo com a Revista Fórum, o bolsonarista parou seu carro próximo de onde acontecia a comemoração, aos gritos de “é Bolsonaro, seus filhos da puta". Depois Arruda foi até seu carro e pegou seu revólver funcional, afirmando a uma pessoa da festa, "vai que esse maluco volta mesmo, eu não vou ficar desprevenido". O bolsonarista assassino voltou e invadiu o local de arma em punho. 

"Uma tragédia fruto da intolerância dessa turma", afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). 


sábado, 9 de julho de 2022

Datafolha revela que 94% dos brasileiros têm conta em alguma rede social; WhatsApp lidera com 92%

 Só 24% dos ouvidos dizem ter Telegram, a maior preocupação eleitoral


Desde 2004, quando aderiu ao Orkut, a primeira rede social a se massificar, o brasileiro já havia mostrado seu gosto pela interação social online. Se 18 anos depois a adesão já não é novidade, a dimensão surpreende: 94% dos internautas (quem acessa a internet) disseram ter conta em algum site de relacionamento.

O percentual é maior (99%) na faixa dos 16 aos 34 anos, dos nativos digitais, mas mantém a força mesmo nos grupos menos aficionados —83% entre quem tem 60+ e 85% de quem cursou só o fundamental.

O WhatsApp predomina em todos os estratos sociais e regiões do país, atingindo a quase totalidade dos que se disseram usuários de redes sociais (92%). Também foi o favorito de 44%, seguido à distância pelo Instagram(26%).

O trunfo do WhatsApp é a conexão direta que o usuário estabelece com família e amigos, o que contribui muito para a escolha do candidato. “O vínculo afetivo aumenta a atenção e credibilidade que damos à informação que nos enviam. Além disso, ficamos mais propícios a compartilhar”, diz Vinícius Prates, professor da Universidade Mackenzie e pesquisador de desinformação nas mídias digitais. 

Manoel Fernandes, diretor da consultoria digital Bites, diz que essa afeição é a principal ferramenta de influência. “Esse ecossistema é muito dinâmico. Inclusive por isso a volatilidade dos últimos dias da eleição é muito grande.”

O Telegram, apontado como o predileto dos bolsonaristas, mostrou alcance mediano na pesquisa (24% informam ter o aplicativo no celular), mas cresce para 41% na faixa mais jovem. Além de serem emissoras rápidas de informações, redes de troca de mensagens como Telegram e WhatsApp atuam como comitês eleitorais digitais, nos quais os apoiadores obtêm vídeos e memes para distribuir em outras plataformas, afirma Fernandes.

Os candidatos não podem se limitar aos aplicativos de troca de mensagens instantâneas, precisam estar presentes no máximo de redes sociais possível, porque os internautas dividem seu tempo de tela entre elas.

“Independentemente do número de usuários, haverá movimentação de conteúdo em todas as principais plataformas”, afirma Antônio Barros, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital.
É a estratégia do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, em segundo ns pesquisas lidera em número de seguidores no Facebook, Youtube, Instagram, TikTok e Twitter.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à frente nas pesquisas, fica em segundo lugar nas redes, menos no Tik Tok. Lula só ativou a conta em 20 de junho e tem 122 mil seguidores, atrás de Ciro Gomes (PDT), com 162 mil —ambos, porém, muito distantes de Bolsonaro, com 1,8 milhão (dados desta quinta, 7).
Na pesquisa, o aplicativo chinês de vídeos comprova ser um fenômeno entre os mais jovens, com 58% de presença entre internautas de 16 a 24 anos e 45% dos 25 aos 34 anos.

O Twitter também cresce na parcela mais nova da população. O total de 20% no conjunto dos internautas sobe para 38% na faixa de 16 a 24 anos. Além do desgaste normal das redes ao longo do tempo, jovens gostam de novidades e buscam manter distância das plataformas onde os pais estão. Já redes baseadas em vídeos, como Tik Tok e Instagram, afastam os mais velhos.

ENTENDA A PESQUISA DATAFOLHA

  • ​O levantamento que dá origem às matérias deste caderno especial foi feito pelo Datafolha e teve dois módulos, com duas pesquisas distintas, uma sobre as marcas favoritas dos brasileiros para serviços que envolvam a internet e outra sobre o seu comportamento online
  • A pesquisa sobre as marcas reflete 1.500 entrevistas feitas entre 21 e 28 de março de 2022, com brasileiros de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e regiões do Brasil, que acessam a internet todos os dias. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, e sua confiabilidade é de 95% –isso significa que, se cem pesquisas iguais a esta fossem feitas, em 95 os resultados estariam dentro da margem de erro
  • A pesquisa sobre o comportamento online do brasileiro reflete 2.064 entrevistas feitas entre 16 e 24 de março com brasileiros de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, considerando um nível de confiança também de 95%

* Informações da Folha de São Paulo

Grupo cola cartazes contra Bolsonaro no trajeto da Marcha para Jesus; críticas à inflação, intolerância e ódio

 


Cartazes com críticas a Jair Bolsonaro (PL) foram colados na madrugada desta sexta-feira (8) ao longo do trajeto da Marcha para Jesus, evento evangélico que terá presença do presidente na manhã deste sábado (09) em São Paulo. 

As peças fazem referência a Deus para condenar  inflação, desemprego, tortura, intolerância e ódio. Pedem também que isso se reflita na escolha do voto em outubro.

“Inflação não é coisa de Deus. Bote fé no seu voto”, diz um deles. São cerca de 500 cartazes do tipo lambe-lambe, colados em muros e viadutos no percurso, que começa na avenida Tiradentes e termina na praça Heróis da FEB, na zona norte de São Paulo.

Os responsáveis pela ação são empresários, publicitários e ativistas que se mantêm anônimos e bancaram o material. Eles também lançaram uma campanha online, com as hashtags #voteparamudar2022 e #lambelambedafe.

Maior evento evangélico do país, a Marcha volta a ser presencial após dois anos de pandemia. Ela deve atrair políticos conservadores, como Bolsonaro e o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), seu candidato ao governo de São Paulo.

Quaest indica antibolsonarismo maior do que antipetismo

 De acordo com os números, 51% dos eleitores afirmaram que têm medo da continuidade do governo de Jair Bolsonaro

Ato Fora Bolsonaro (Foto: Oliven Rai/Mídia Ninja)


247 - Pesquisa da Quaest mostrou esta semana que, atualmente, o antibolsonarismo é maior na comparação com o antipetismo. Eleitores tiveram de responder à pergunta: "o que você tem mais medo?". De acordo com os números, 51% afirmaram que é da continuidade do governo de Jair Bolsonaro e 35% da volta do PT; 7% responderam temer ambos.

A Quaest perguntou se Bolsonaro merece um segundo mandato: 59% responderam que não, segundo informações publicadas neste sábado (9) pela Coluna do Estadão

Na pesquisa, divulgada na última quarta-feira (6), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu com 45% das intenções de voto. Todos os outros candidatos somados têm 42%.

Foram entrevistadas 2.000 pessoas entre 29 de junho e 2 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

Fachin fecha acordos no exterior para reforçar credibilidade das urnas eletrônicas

 Uma das apostas da Corte é ter apoio internacional contra possíveis ataques de Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro

Edson Fachin (Foto: Reuters)


247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, aumentou o número de encontros com autoridades estrangeiras, no último mês, para fazer parcerias e falar sobre o processo preparatório para a eleição deste ano. Uma das apostas da Corte é ter apoio internacional contra possíveis ataques de Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores ao sistema eleitoral brasileiro. 

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, Bolsonaro tem procurado veículos de informação conservadores e aliados no exterior para tirar a credibilidade das urnas eletrônicas. 

Na última terça-feira (5), Bolsonaro e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, criticaram o TSE e defenderam uma auditoria da votação.

Bolsonaro participou da formatura de paraquedistas no Rio nesta sexta-feira (8) e disse que os militares devem estar prontos para a missão de defender a Pátria. "Vocês (militares) são os guardiões da nossa Constituição. Estamos prontos para defender a nossa Pátria contra os que querem nos arrastar para o obscurantismo", acrescentou.

Judiciário teme uso eleitoral por Bolsonaro em desfile no 7 de Setembro

 O receio do STF e do TSE é que Jair Bolsonaro faça um discurso golpista, mas com dois agravantes: a proximidade das eleições e a data comemorativa do Bicentenário da Independência

(Foto: ABr)


247 - Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) temem que Jair Bolsonaro (PL) use o desfile militar do 7 de Setembro para estimular críticas de apoiadores ao Judiciário e ao sistema eleitoral brasileiro. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o receio é que Bolsonaro faça novamente um discurso golpista, mas com dois agravantes: a proximidade das eleições e a data comemorativa do Bicentenário da Independência, para quando é esperada uma parada militar de grandes proporções na Esplanada dos Ministérios.

Os presidentes do STF e do TSE, ministros Luiz Fux e Edson Fachin, têm discutido internamente como serão os esquemas de segurança. 

Em nota, o STF disse que, no "contexto das eleições, assim como nas demais ações em que os ministros estejam envolvidos, há um canal livre de comunicação entre as áreas especializadas de STF e TSE, com a finalidade de garantir o pleno exercício das atribuições dos magistrados".

A Secretaria de Segurança Pública do DF afirmou que o plano e os protocolos de segurança estão em "fase de elaboração". "O planejamento será constituído com a participação das forças de segurança, bem como de órgãos, instituições e agências locais e nacionais envolvidas", afirmou.

Requião: “Lula é a terceira via, sem sombra de dúvidas”

 O pré-candidato ao governo do Paraná disse há uma pressão para “transformar a candidatura de Lula na terceira via à moda do desejo do capital financeiro”

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O pré-candidato ao governo do Paraná Roberto Requião participou do programa Giro das Onze, da TV 247. Para ele, “Lula é a terceira via, sem sombra de dúvidas”, da eleição e o mercado financeiro pressiona na tentativa de enquadrá-lo para atender aos seus interesses.

“Eles querem, com a pressão, transformar a candidatura de Lula na terceira via à moda do desejo do capital financeiro. Não vão conseguir. Eu tenho a segurança de que ele [Lula] fará o melhor possível. Mas o melhor será possível se a opinião pública for esclarecida, se o povo se manifestar e se as pessoas entenderem o que está fazendo”, defendeu. 

Requião sustentou que a função básica do processo político é esclarecer as pessoas e provocar o debate. “Por isso acho que o Ciro tem uma utilidade nesse processo à margem da asneira absoluta de sua agressividade”, avalia.

E acrescenta: “Ele tem uma utilidade. Ajuda a esclarecer e discutir as coisas. Temos que discutir em profundidade as questões do país. Temos um processo civilizatório interrompido. Eu sonharia com um governo mais progressista do Brasil”.

Apoiadores de Pacheco receberam mais de R$ 2 bilhões do orçamento secreto

 A distribuição de verbas ocorreu após a confirmação da vitória do senador

Rodrigo Pacheco (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)


247 - Os senadores que apoiaram a campanha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na eleição para a presidência do Senado, em fevereiro de 2021, receberam ao menos R$ 2,3 bilhões em emendas do orçamento secreto no ano passado.

A distribuição de verbas ocorreu após a confirmação da vitória do senador, de acordo com informações publicadas neste sábado (9) pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Dos 57 senadores que apoiaram Pacheco na disputa contra Simone Tebet (MDB-MS), 38 informaram ao Supremo Tribunal Federal (STF), por determinação da Corte, ter recebido dinheiro público.

Anitta afirma ter endometriose e diz que precisará de cirurgia

 "Tive que cancelar muita coisa", informou a cantora

Anitta (Foto: Divulgação)

247 - A cantora Anitta afirmou que passará por uma cirurgia após ser diagnosticada com endometriose, quando o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce fora dele. 

"Não pode fazer muito esforço por um mês. Tive que cancelar muita coisa, mas era isso ou morrer de dor não, só depois do ato, mas também quando menstrua. Precisávamos agir rápido. 9 anos nesse sofrimento", disse a cantora. 

A doença causa cólicas menstruais mais fortes que o normal, dores abdominais fora do período menstrual, dores nas relações sexuais e sintomas intestinais e urinários. Também pode impedir as mulheres de se tornarem mães.

 

 


Atriz Luana Piovani diz ter sofrido abuso na Globo: 'na época era normal'

 Vivi um abuso aos 20 anos, mas na época era normal e só me dei conta mais tarde", disse a artista

Luana Piovani (Foto: Divulgação)

247 - Ex-contratada da Globo, a atriz Luana Piovani, 45 anos, disse ter sofrido abuso aos 20 anos. "Vivi um abuso aos 20 anos, mas na época era normal e só me dei conta mais tarde. Eu e algumas pessoas, entre elas Luiza Brunet, que seria minha mãe no remake de 'Anjo Mau', estávamos na sala do diretor Carlos Manga (1928-2015). De longe, ele bateu na perna e disse 'senta aqui'", lembrou a atriz em entrevista à coluna 

"Pensei: 'tiozinho ousado'. Sentei no braço da poltrona. Depois, fui tirada da novela sob o pretexto de que desagregava. Hoje vejo que aquele episódio pode ter pesado [para eu não conseguir o papel]", acrescentou ela em entrevista à revista Veja

A artista teve um conflito com o diretor do programa Big Brother Brasil, Boninho, que não permitia a divulgação de fotos dos filhos dela com o surfista Pedro Scooby, ex-participante do BBB. 

A atriz disse que não sentiu medo de represália pela atitude com uma das figuras mais poderosas do canal: "Poder tenho eu, que não preciso nem dele nem da Globo. Já precisei, [hoje] não mais", disse ela. 

'Reeleger Bolsonaro é decretar o extermínio da Amazônia', diz Marina ao criticar desmatamento recorde

 Segundo dados do Inpe, a destruição da floresta cresceu 5,5% em junho, para 1.120 quilômetros quadrados


247 - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, pré-candidata a deputada federal pela Rede em São Paulo, criticou nesta sexta-feira (8) o governo de Jair Bolsonaro pelo aumento no desmatamento na Amazônia

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A derrubada da floresta amazônica bateu recorde nos primeiros seis meses do ano, com 3.988 quilômetros quadrados devastados. 

"Divulgado hoje novo recorde da política antiambiental do governo: pelo terceiro ano consecutivo o desmatamento do mês de junho supera o ano anterior e é o maior dos últimos 6 anos, 1.120km², conforme dados do INPE. A reeleição dessa gestão é decretar o extermínio da Amazônia", disse Marina. 

O desmatamento está ocorrendo cada vez mais fundo na floresta. Nos primeiros seis meses do ano, o Estado do Amazonas, no coração da floresta tropical, registrou mais destruição do que qualquer outro Estado pela primeira vez.

O Brasil registrou o maior número de focos de incêndios na Amazônia no mês de junho em 15 anos, embora esses focos sejam uma pequena fração do que geralmente é visto quando atingem o pico em agosto e setembro, segundo dados do Inpe.

Ativistas e especialistas no Brasil culpam o presidente Jair Bolsonaro (PL) por reverter as proteções ambientais e encorajar madeireiros, fazendeiros e especuladores de terras que desmatam terras públicas com fins lucrativos.


Polícia pede quebra de sigilo de terrorista que jogou bomba em ato de Lula

 Policiais também solicitaram imagens de câmera do local do evento de Lula, no bairro da Cinelândia, no Rio de Janeiro

(Foto: Reprodução)


Metrópoles - A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu nesta sexta-feira (8/7) à Justiça a quebra do sigilo imediata de dados telemáticos de André Stefano Dimitriou Alves de Brito, preso por arremessar uma bomba caseira em um ato de Lula no Rio na quinta-feira (7/7). A corporação também solicitou as gravações das câmeras públicas do local do evento.

Os investigadores esperam ter acesso a informações como o histórico e a duração de ligações telefônicas de André Stefano, que está sob custódia no presídio de Benfica.

A corporação afirmou ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que é necessário investigar se o crime teve algum mandante, como foi planejado ou se foi um fato isolado. A polícia alegou que os dados do telefone de André Stefano podem ajudar a desvendar se há coautores do crime de explosão.

Leia a íntegra no Metrópoles.

"Forças Armadas devem estar percebendo o erro que foi apoiar Bolsonaro", diz Celso Amorim

 O diplomata também afirma que hoje faltam condições para um golpe de estado no Brasil

Celso Amorim (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 – O embaixador Celso Amorim, que foi chanceler no governo Lula e ministro da Defesa no governo de Dilma Rousseff, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o governo de Jair Bolsonaro vem causando danos significativos à imagem dos militares. "As Forças Armadas devem estar percebendo hoje o erro que foi se engajar com uma figura como Bolsonaro". diz ele. Mas Amorim destaca que os militares foram chamados por outras forças da sociedade para o golpe de 2016. "O retrocesso foi de toda a sociedade", afirmou.

Amorim afirmou que hoje faltam condições para um golpe militar no Brasil. "Se houver um mínimo de civilismo por parte das nossas elites, não haverá golpe", apontou. Sobre o quadro internacional, ainda marcado pela guerra na Ucrânia, ele disse que há falta de urgência em relação à paz. "É também muito preocupante assistirmos  a uma cúpula que coloca a OTAN contra o resto do mundo e hoje começo a temer por um conflito nuclear", afirma.