sexta-feira, 1 de julho de 2022

APUCARANA: Prefeito autoriza pacote de obras para levar asfalto a nove regiões

 


prefeito Junior da Femac autorizou nesta sexta-feira (01/07) a abertura de processo licitatório para a pavimentação de nove trechos de ruas. O pacote de obras está orçado em R$ 2,8 milhões e vai garantir asfalto novo em diversas regiões, somando uma área total de cerca de 18 mil metros quadrados. São trechos que atendem parques industriais, pequenos trechos urbanos, região de chácaras e ligações de bairros.

O prefeito Junior da Femac salienta que as obras serão tocadas com recursos próprios e esse será o primeiro pacote de dois que estão previstos. “Dentro de um planejamento, realizado em conjunto com a Secretaria de Fazenda, estamos autorizando o primeiro pacote. Na sequência, iremos liberar o segundo pacote. Somados, eles vão garantir a pavimentação de praticamente 100% dos trechos urbanos e grandes avanços também em regiões de chácaras”, frisa Junior da Femac.

O prefeito destaca que o pacote contempla a Estrada Biguaçu, no Contorno Sul, onde será pavimentado um trecho de cerca de 500 metros de extensão. “É uma região que está em franca expansão, com projetos de novos loteamentosOs empreendedores estão aguardando a pavimentação para também iniciar as obras de infraestrutura”, ressalta Junior da Femac, acrescentando que nesta região a Prefeitura vem fazendo diversos investimentos para consolidar o processo de expansão. “Já fizemos a pavimentação do prolongamento da Rua Nova Ukrânia, que liga ao viaduto que foi implantado junto com as obras de duplicação da rodovia. Também pavimentamos vias do Jardim Esperança e a Vila Rural Nova Ukrânia”, completa Junior da Femac.

O prefeito também aponta novos avanços em regiões de chácaras, como a complementação das obras no Recanto Bom Retiro. “Em 2020, pavimentamos a Rua José Bossato, em 2021 a Rua Idalina Lúcia Pereira e agora vamos asfaltar a Rua Luis Lourenço. Desta forma, dentro de um planejamento e com base na disponibilidade de recursos, fomos atendendo as necessidades dos moradores do Bom Retiro”, reitera Junior da Femac.

A secretária municipal de Obras, engenheira Angela Stoian, afirma que com base na largura média de cada rua os trechos somarão cerca de 2,5 quilômetros de asfalto novo, atendendo também áreas industriais. “No Parque Industrial Norte, será pavimentada a Rua Plutônio e na região Sul da cidade a Rua Antônio Ferracioli, em trecho sobre o paralelepípedo onde existem indústrias instaladas e um trecho no prolongamento desta via, na Estrada Sebastião Leblon, até próximo a uma região de chácaras que existe no local,”, afirma a secretária.

A engenheira Caroline Moreira afirma que o pacote também dará sequência ao Programa Interbairros, com a pavimentação de três ligações. “Será asfaltada a Rua Alfredo de Souza, ligando a Vila Nova à Vila Guarujá, a Rua Mandacaru ligando as ruas Bela Vista e Angelo Portinari, na região do Parque Santo Expedito”, cita Caroline.

A terceira obra do Interbairros deste pacote vai ligar o Residencial Solar da Toscana com o Parque Industrial Oeste. “Neste local, vamos implantar uma rotatória que vai ligar as ruas José Riva e Nelson Bisso”, completa a engenheira, acrescentando que o pacote prevê ainda a pavimentação da Rua Gustavo de Oliveira, nas proximidades da Casa do Dodô, e a Rua Rio Corumbataí, no Núcleo Habitacional Osmar Guaracy Freire.

PRÓXIMO PACOTE – O prefeito Junior da Femac reitera que a equipe da Secretaria de Obras já está trabalhando nos projetos do próximo pacote, que será anunciado em breve. “São projetos mais complexos e que demandam um pouco mais de tempo para serem elaborados, como os de pavimentação das ruas da Vila Rural Terra Prometida, das ruas Arlindo Bresolin e Benjamim Bossa, no Loteamento de Chácaras Mate Amargo, e da rua Rua Kishishi Fukuda na região do Parque Jaboti, entre outras”, cita Junior da Femac.

TRECHOS CONTEMPLADOS neste pacote

Rua

Bairro

m2 de asfalto

Rua Luis Lurenço

Recanto Bom Retiro

1.536

Estrada Biguaçu (1a etapa)

Contorno Sul

5.233

Rua Plutônio

Parque Industrial Norte

2.980

Rua Gustavo Henrique de Oliveira

Parque da Raposa

1.017

Rua Rio Corumbataí

Núcleo Habitacional Osmar Guaracy Freire

1.787*

Rua Antônio Ferracioli

Estrada Sebastião Leblon

800

Rua Mandacaru

Vila Santa Adélia/Parque Santo Expedito

886

Rua José Alfredo de Souza

Vila Guarujá/Vila Nova

1.400

Ruas José Riva e Nelson Bisso

Solar da Toscana/Parque Industrial Oeste

2.276

*287 m2 asfalto novo +1.500m2 recape sobre o paralelepípedo

Lula diz que vai fazer governo de transição: 'não quero pensar em reeleição; vou governar por quatro anos'

 "Daqui quatro anos a gente vai ter gente nova disputando as eleições, gente nova sendo candidata a presidente", afirmou o ex-presidente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Em entrevista nesta sexta-feira (1) à Rádio Metrópole, da Bahia, o ex-presidente Lula (PT) indicou que não pensa em passar mais de quatro anos na Presidência da República se for eleito novamente em 2022.

"Eu sou candidato para reconstruir esse país. Daqui quatro anos a gente vai ter gente nova disputando as eleições, gente nova sendo candidata a presidente. O que eu quero é deixar o país preparado. Quero é lutar contra a fome, contra a miséria, contra a pobreza, quero gerar emprego, diminuir a inflação e aumentar o salário. Quero tentar cuidar da questão climática com muito respeito a todos os biomas brasileiros, mas sobretudo a Amazônia. Quero tentar juntar toda a inteligência brasileira, que está fazendo experiência na universidade, no bairro, na vila, quero que essa gente participe da reconstrução desse país", disse.

O petista afirmou que pretende fazer um governo de transição. "Não vou ser um presidente da República que está pensando na sua reeleição. Vou ser um presidente que está pensando em governar esse país por quatro anos e deixá-lo 'tinindo' para que o povo brasileiro recupere definitivamente o bem-estar social, a alegria, o prazer de viver. Tenho quatro anos da minha vida para dedicar a cuidar desse povo".

Pior cabo eleitoral em São Paulo, Bolsonaro pode enterrar a candidatura de Tarcísio Freitas

 Segundo o Datafolha, 64% dos paulistas não votam em candidato apoiado por Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro dando carona ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em Rondônia (Foto: Anderson Riedel / Divulgação)

247 – Jair Bolsonaro tem uma altíssima rejeição em São Paulo e pode liquidar com as chances eleitorais de seu candidato Tarcísio Freitas. É o que aponta a mais recente pesquisa Datafolha. "Bolsonaro (PL) segue sendo o pior padrinho político para candidatos que disputam cargos no estado de São Paulo, mostra nova pesquisa do Datafolha. Não votariam de forma alguma em um nome apoiado pelo titular do Palácio do Planalto 64% dos paulistas, enquanto 17% talvez pudessem fazê-lo. Outros 17% com certeza seguiriam a indicação e 2% não souberam opinar", aponta reportagem de Igor Gielow, na Folha de S. Paulo.

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (30), apontou que Fernando Haddad (PT) tem 48% dos votos válidos. Na segunda posição ficaram o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) e o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 18,5% dos votos válidos cada um.

Nos votos totais, o petista conseguiu uma diferença maior do que 20 pontos percentuais para o segundo colocado. 

Foram entrevistados 1.806 eleitores de todo o estado de São Paulo entre terça-feira (28) e esta quinta (30). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-02523/2022.

Na Fox News, dos EUA, Bolsonaro ataca vacinas, defende a cloroquina e minimiza racismo e desmatamento

 Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao âncora trumpista Tucker Carlson

Jair Bolsonaro e Tucker Carlson (Foto: Reprodução/Twitter)


247 - Em entrevista exibida na noite desta quinta-feira (30) na TV dos Estados Unidos Fox News, Jair Bolsonaro (PL) retomou os ataques às vacinas contra a Covid-19, discurso que já parecia superado.

Ao âncora trumpista Tucker Carlson, o brasileiro, segundo a Folha de S. Paulo, se mostrou orgulhoso de não ter se vacinado e demonstrou profundo desconhecimento sobre a proteção conferida pelos imunizantes. "Se alguém já contraiu o vírus, a vacina realmente não ajuda. A vacina seria inócua. Foi o meu caso. É porque eu não tomei a vacina. Mas comprei vacinas para todos os brasileiros".

Ainda que as vacinas não impeçam que os inoculados sejam infectados pelo coronavírus, elas reduzem - e muito - as chances de desenvolvimento de um quadro grave de Covid-19. Os números de internações e óbitos em decorrência da doença no Brasil só passaram a diminuir após a vacinação de grande parte da população, apesar do negacionismo do governo federal.

"Eu não pedi que as pessoas se vacinassem. Eu respeito a liberdade individual. Cada um é livre para se vacinar ou não. E eu acredito que cerca de 20% dos brasileiros decidiram não tomar a vacina", acrescentou.

Por falar em negacionismo, Bolsonaro também voltou a defender a cloroquina e a ivermectina para o combate à Covid-19. Os dois medicamentos são comprovadamente ineficazes contra o coronavírus.

Lula

Bolsonaro aproveitou a ocasião para atacar seu principal adversário na eleição presidencial deste ano: o ex-presidente Lula (PT), que lidera todas as pesquisas eleitorais, inclusive com chances de vencer o pleito no primeiro turno.

Ele acusou os governos petistas e a esquerda brasileira de pregar a divisão do país para conseguir votos. "Mesmo antes de Lula tomar posse, a esquerda pregava a divisão das pessoas em identidades, como negros e brancos, empregados e patrões e pessoas do Nordeste e do Sudeste, e ganharam apoiadores por isso".

Racismo

O chefe do governo brasileiro falou sobre racismo e admitiu a prática no país, mas minimizou: "há racismo sim no Brasil, mas não como é frequentemente descrito. A maioria dos nossos jogadores de futebol é descendente de africanos. Sem problemas".

Amazônia

Bolsonaro também minimizou o desmatamento na Amazônia e disse que "não dependemos do interesse internacional em preservar a Amazônia. É de nosso próprio interesse e, é claro, queremos que esses esforços de preservação sejam recompensados de alguma forma, por meios como créditos de carbono".

Armamento

Ele voltou a repetir que pretende aumentar ainda mais a distribuição de armas de fogo entre a população civil, tendo como exemplo a política de armamento vigente nos Estados Unidos. Por lá, diversos tiroteios contra pessoas inocentes acontecem a cada semana. O país enfrenta dificuldades para aumentar o controle sobre as armas e garantir a segurança da população. 

Em um eventual segundo mandato, disse Bolsonaro, "seremos capazes de passar leis sobre armas muito parecidas com as dos Estados Unidos", projetou".

"Papel das Forças Armadas não é cuidar de urna eletrônica", afirma Lula

 Ex-presidente afirmou que Bolsonaro, com ajuda dos militares, quer tumultuar e "criar caso" nas eleições: 'o problema dele não é urna eletrônica. O problema dele é o povo'



247 - O ex-presidente Lula (PT), em entrevista nesta sexta-feira (1) à Rádio Metrópole, da Bahia, respondeu às ameaças golpistas de Jair Bolsonaro (PL) e das Forças Armadas, que colocam sob suspeita o processo eleitoral brasileiro e dão sinais de que o pleito pode não ocorrer ou de que seu resultado pode não ser respeitado.

General, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL) afirmou a empresários que a eleição pode ser suspensa se as exigências de Bolsonaro não forem aceitas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"O papel das Forças Armadas não é cuidar de urna eletrônica. Quem tem que cuidar de urna eletrônica é a Justiça Eleitoral, quem tem que fiscalizar é a sociedade civil e quem tem que fazer as mudanças é o Congresso Nacional", disparou Lula.

"Esse cidadão que não acredita nas urnas eletrônicas [Jair Bolsonaro] foi eleito para vários mandatos de deputado pelo voto eletrônico. Os filhos dele foram eleitos. Ele foi eleito presidente da República pelo voto eletrônico. Não tem um prefeito questionando, não tem um governador questionando, não tem um deputado. Só ele. O que ele quer na verdade? Quer criar confusão, quer fazer a mesma coisa que o Trump fez nos Estados Unidos. Uma mentira contada mil vezes pode ganhar cara de verdade. Ele quer levantar a suspeita de que ele vai ser roubado. Roubar ele roubou em 2018, com as fake news. Roubar ele roubou sendo eleito contando mentira", acrescentou.

O ex-presidente afagou as Forças Armadas, reconhecendo a importância dos membros da caserna, mas afastou a participação da instituição no processo eleitoral. "Acho que as Forças Armadas têm uma função muito nobre, que é a função de garantir a soberania deste país. As Forças Armadas têm que cuidar da segurança do novo povo, cuidar das nossas fronteiras secas, das nossas fronteiras marítimas, do nosso espaço aéreo, têm que ajudar a sociedade a cuidar das nossas riquezas minerais, das nossas florestas, das nossas águas. As Forças Armadas não têm que ficar preocupadas com urna eletrônica. Isso é um dever da Justiça Eleitoral e um dever da sociedade civil. Quem está falando isso são alguns militares ligados ao Bolsonaro, que quer criar caso, levantar suspeita como o Trump levanta até hoje. A sociedade não pode aceitar".

Lula também comentou a 'PEC das Bondades' - ou 'PEC da Compra de Votos' - aprovada na quinta-feira (30) pelo Senado. O texto abre espaço para que Bolsonaro gaste com benefícios à população a três meses da eleição.

O petista disse que o povo tem mesmo que aproveitar os auxílios que serão oferecidos pelo governo federal, mas com a lembrança de que, com Bolsonaro, tudo não passa de uma tentativa de comprar votos. "O Bolsonaro sabe que o problema dele não é urna eletrônica. O problema dele chama-se 'povo brasileiro'. Por isso que ontem ele mandou várias medidas para dar dinheiro, aumentar o Auxílio Emergencial, que era uma reivindicação da oposição, aumentar o vale-gás, que foi uma coisa de um deputado do PT, o [Carlos] Zarattini, dar um auxílio para os motoristas autônomos. O povo tem que pegar o dinheiro, mas não é isso que resolve o problema porque tudo isso vai acabar em dezembro. O projeto é um projeto eleitoral. Ele acha que pode comprar o povo, acha que o povo é um rebanho, acha que o povo não pensa e que vai acreditar em mentira. Não vai. Chega. Não se pode mentir para o mundo inteiro todos os dias. Ele vai deixar a Presidência da República porque uma coisa chamada 'povo brasileiro', quase 150 milhões de eleitores vão às urnas eletrônicas dizer 'chega, o Brasil precisa de gente melhor'".

Candidatos ao governo do Paraná vão poder gastar até R$ 17 milhões

 

(Foto: Antonio Augusto / TSE)

Os candidatos ao governo do Paraná vão poder gastar até R$ 17 milhões na campanha para as eleições de outubro deste ano, caso a disputa tenha dois turnos. Os limites foram divulgados ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte decidiu que o teto de gastos das campanhas será o mesmo da eleição de 2018, com valores atualizados pela inflação no período. A correção se dará com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No caso do Paraná, cada um dos concorrentes ao Palácio Iguaçu estará autorizado a gastar R$ 11.568.673 no primeiro turno, e mais R$ 5.784.336 em um eventual segundo turno. Os valores para deputado federal e estadual também mudaram. Em 2018, eram R$ 2,5 milhões e R$ 1 milhão, respectivamente, e agora passam a R$ 3,2 e R$ 1,27 milhão.

As campanhas para governador e senador são balizadas pelo tamanho da população de cada Estado. No caso de São Paulo, os candidatos ao governo poderão desembolsar até R$ 26,7 milhões no primeiro turno; e ao senado, R$ 7,12 milhões.

A previsão é que os valores finais sejam divulgados apenas no dia 20 de julho pela área técnica da Corte. Se considerados os valores disponibilizados no último pleito presidencial, no entanto, é possível aferir que candidatos à Presidência poderão gastar até R$ 88 milhões no primeiro turno deste ano, ante R$ 70 milhões na última eleição; e R$ 44 milhões no segundo turno (acréscimo de R$ 9 milhões em relação a 2018, em números absolutos).

Os gastos eleitorais devem ser definidos por lei própria elaborada no Congresso. Como este ano o parlamento não definiu os valores para o pleito, o entendimento do ministro Edson Fachin, presidente da Corte, foi que a Justiça Eleitoral deveria regulamentar o texto.

Limites

O critério de correção dos gastos pelo IPCA já é o padrão aceito pela Câmara dos Deputados em Lei Complementar de 2021, que ainda está em tramitação no Congresso Nacional. Em nota, o TSE aponta que Fachin salientou que a decisão não é uma inovação no tema, mas apenas cumpre um dever normativo de fixar valores a partir de normas já chanceladas.

Fonte: Bem Paraná com Agências

Governador confirma R$ 17,7 milhões para obra em rodovia que beneficia Ivaiporã e Jardim Alegre

Verba será destinada para a pavimentação e recape asfáltico do acesso secundário na Rodovia Celso Fúmio Makita, entre os dois municípios. A melhoria garantirá mais segurança aos moradores e desenvolvimento para a região.

Foto: Gilson Abreu/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior liberou nesta quinta-feira (30) R$ 15 milhões para obras de infraestrutura em Ivaiporã e Jardim Alegre, na região do Vale do Ivaí. O recurso será destinado para a pavimentação e recape asfáltico da duplicação do acesso secundário à Rodovia Celso Fúmio Makita, entre os dois municípios, além das ruas Brasil e rua das Flores, de Ivaiporã. O investimento conta, ainda, com contrapartida dos municípios de R$ 2,77 milhões, totalizando um montante de R$ 17,77 milhões.

“Esse investimento é necessário para que os municípios continuem crescendo e se desenvolvendo. A obra vai diminuir o risco de acidentes e transformar a rodovia em um corredor logístico para as duas cidades”, disse o governador Ratinho Junior. “Será um atrativo para as empresas se instalarem aqui, o que vai potencializar a produção do Vale do Ivaí, que vem crescendo cada vez mais. Tudo isso está sendo pensado com a população e os prefeitos”.

O prefeito de Ivaiporã e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), Luiz Carlos Gil, destacou a importância da parceria entre os municípios com o Governo do Estado. “Na cidade estão sendo desenvolvidas 43 obras, boa parte delas conta com R$ 62 milhões em recursos do Governo do Estado”, disse.

“Essa obra na rodovia é sonhada pela população. Era a única estrada de terra, que há 30 anos foi pavimentada e aumentou muito o fluxo de veículos. Com certeza com a obra, vai melhorar a vida das pessoas e dos seis bairros da região. Vai ser bom para o comércio e para indústrias. Será mais uma área para desenvolvimento”, afirmou.

O prefeito em exercício de Jardim Alegre, Moisés da Farmácia, também ressaltou a importância do recurso para a infraestrutura do município. "É uma conquista para Jardim Alegre, um marco para nós. Muitos que passam por ali trabalham em Ivaiporã e Jardim Alegre. A obra vai trazer qualidade de vida e todo o Vale do Ivaí será beneficiado com isso", disse.

DESENVOLVIMENTO URBANO – O governador também assinou um convênio no valor de R$ 11 milhões, sendo R$ 6,2 milhões do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM) e R$ 4,7 milhões de transferência voluntária. Do montante, R$ 10 milhões serão destinados a pavimentação de vias urbanas em Ivaiporã e R$ 840 mil para a construção de uma unidade do Meu Campinho no município.

“O Estado está tirando do papel obras importantes para o Paraná. O Governo sabe as dificuldades da população e tem programas para atender as pessoas. Além das grandes obras, a gestão tem um olhar voltado para os municípios”, destacou o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Augustinho Zucchi.

PRESENÇAS – Estiveram presentes na solenidade os deputados estaduais Ademar Traiano (presidente da Alep), Tercilio Turini e Estacho; o vice-prefeito de Ivaiporã, Marcelo Reis; a comandante do 1º subgrupamento de bombeiros independente, major Geovana Angeli Messias; prefeitos e lideranças da região.


Fonte: AEN

Bolsonaro agride a cultura brasileira e concede medalha que já foi de Carlos Drummond de Andrade a Daniel Silveira

 Parlamentar receberá a Ordem do Mérito do Livro, em mais uma demonstração de desprezo à cultura brasileira




247 – O extremista de direita Jair Bolsonaro demonstrou mais uma vez que despreza a cultura brasileira e que pretende destrui-la ao homenagear o parlamentar Daniel Silveira com uma medalha destinada a intelectuais, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo. "O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) vai receber a Medalha Biblioteca Nacional — Ordem do Mérito do Livro, da Biblioteca Nacional. A homenagem é historicamente concedida a acadêmicos, autoridades e intelectuais que contribuem para o universo da literatura. Entre eles estão os escritores Gilberto Freyre e Carlos Drummond de Andrade", escreveu ela, em sua coluna.

A informação foi confirmada pelo parlamentar à coluna. "É uma honraria muito grande porque é em homenagem aos 200 anos da… É uma coisa que vale muito a pena." afirma. "Para mim é muito honroso ter o reconhecimento de lá", segue.

"A cerimônia será realizada na manhã desta sexta-feira (1º), na sede da instituição, no Rio de Janeiro. Neste ano, a honraria será entregue a 200 personalidades por ocasião do Bicentenário da Independência", informa ainda a colunista.


General Braga Netto ameaça com cancelamento das eleições se exigências de Bolsonaro não forem atendidas

 O general é pré-candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro




247 - O general Walter Braga Netto (PL), pré-candidato a vice de Jair Bolsonaro na chapa em que ele disputará a reeleição, disse em um encontro com empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro que, se não for feita a auditoria dos votos defendida pelo presidente, “não tem eleição”.
A fala de Braga Netto ocorreu na última sexta-feira (24), dois dias antes de ele ser oficializado como vice, informa a jornalista Malu Gaspar no Globo.
Segundo a jornalista, Braga Netto causou constrangimento na plateia de 40 empresários selecionados a dedo pela federação empresarial para um discreto encontro dedicado oficialmente à apresentação de pleitos do Rio ao general, que é assessor especial da Presidência da República.  
"Longe da imprensa e frente a uma audiência em tese simpática, Braga Netto se soltou e repetiu a narrativa infundada de Bolsonaro sobre a segurança da urna eletrônica - ao contrário do que diz o presidente, os votos no Brasil são auditáveis", relata a jornalista. 

quinta-feira, 30 de junho de 2022

APUCARANA: Empossada a nova diretoria da Amuvitur

 


Em reunião realizada nesta quinta-feira, na sede da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) foi apresentada chapa única para compor a nova diretoria da Amuvitur. E, ao mesmo tempo, a chapa foi aclamada por prefeitos, vice-prefeitos e secretários de turismo dos vinte e seis municípios que compõem a entidade.

A nova diretoria tem como presidente Solange Aparecida de Araújo (Apucarana), vice-presidente Fábio Couto Rosa (Borrazópolis); secretária Andréia Rinaldo (Apucarana) e tesoureiro Tiago Cunha (SEBRAE – Apucarana). A entidade foi constituída há alguns anos para estruturar roteiros turísticos do Vale do Ivaí e divulgar as potencialidades da região no turismo rural, religioso e de aventura.

Ao assumir a presidência da Amuvitur, Solange Araújo, enalteceu o potencial turístico do Vale do Ivaí com suas riquezas naturais, culturais, religiosas e históricas. “Com a ajuda dos demais integrantes da diretoria da Amuvitur e com o indispensável apoio dos prefeitos e secretários de turismo dos vinte e seis municípios, vamos trabalhar para avançar ainda mais neste segmento, que é um dos que mais geram emprego e renda no país”, disse a nova presidente.

O prefeito anfitrião, Junior da Femac, lembrou que 10% do PIB nacional é oriundo do setor de turismo, perdendo apenas para o agronegócio. “Nós temos a serra de Apucarana, que também atrai turistas com a florada das cerejeiras japonesas; temos as cachoeiras de Faxinal; o turismo religioso do Santuário de Santa Rita de Cássia, em Lunardelli; temos diversos roteiros de aventura (cavalgadas, ciclismo, caminhadas) e de gastronomia; além dos alambiques de Jandaia do Sul, com qualidade reconhecida em todo o Brasil”, enumerou Junior da Femac.

Entusiasmado com a concorrida reunião da Amuvitur, e com a representatividade de prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais, o prefeito de Apucarana avaliou que, “a partir de agora o Vale do Ivaí irá investir ainda mais no turismo, atraindo mais visitantes e gerando mais empregos e renda”.

O diretor-presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes Santos, disse que o Vale do Ivaí está no caminho certo, com a regionalização do turismo. “Trata-se de uma belíssima região, com uma natureza maravilhosa e muitas potencialidades a serem exploradas. O turismo não é só lazer, é uma atividade econômica”, comentou Irapuan, cumprimentando os entusiastas do turismo no Vale do Ivaí.

Fabio Couto Rosa, ex-presidente da Amuvitur, fez um balanço do trabalho realizado nos últimos anos pela entidade. “Hoje a entidade está bem estruturada, fez projetos e novos roteiros turísticos, abrindo as portas para que novos empreendedores possam investir no turismo”, assinalou Rosa.

Além do diretor-presidente da Paranatur, Irapuan Cortes Santos, e do prefeitos Junior da Femac, o evento da Amuvitur foi prestigiado pelos prefeitos Aquiles Takeda (Marilândia do Sul), Moisés Andrade (Rio Bom), Moacir Andreola (Novo Itacolomi), Pedro Taborda (Rio Branco do Ivaí) e Natal Casavecchia (Cruzmaltina). Também marcaram presença os prefeitos em exercício, Fábio José Pereira (Cambira) e Dionísio Costa “Fifa” (Jandaia do Sul). Além da vice-prefeita de Califórnia, Adriana Reis de Jesus Oliveira da Silva; o secretário de turismo de Lunardelli, Francisco Isidoro, representando o prefeito Reinaldo Grola; e o secretário de indústria e comércio de Ivaiporã, representando o prefeito Carlos Gil (presidente da Amuvi), que não pôde comparecer por estar recepcionando nesta quinta-feira o governador Ratinho Junior. O presidente da Câmara de Apucarana, Franciley de Godoi “Poim”, representou todos os vereadores da região no evento.

Todos representantes dos municípios agregados à Amuvi discursaram no evento, valorizando o trabalho que vem sendo colocado em prática para a divulgação dos roteiros turísticos do Vale do Ivaí. Prefeitos, vice-prefeitos e secretários manifestaram apoio ao trabalho proposto pela nova diretoria da Amuvitur.

Datafolha em SP: Haddad lidera com 34% em cenário sem França. Tarcísio e Garcia empatam com 13%

 Nova pesquisa mostra que Fernando Haddad conquistou mais cinco pontos percentuais em comparação com o levantamento anterior

Fernando Haddad, Rodrigo Garcia, Marcio França e Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução/Facebook)


247 - A pesquisa Datafolha, feita nessa quarta (29) e nesta quinta-feira (30), apontou que Fernando Haddad (PT) lidera a disputa pelo governo do estado de São Paulo, com 34%. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) e o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) têm 13% cada. 
Atrás dos três pré-candidatos estão Gabriel Colombo (PCB, 3%), Felício Ramuth (PSD, 2%), Altino Junior (PSTU, 2%), Vinicius Poit (Novo, 1%), Elvis Cezar (PDT, 1%) e Abraham Weintraub (PMB, 1%).
Brancos e nulos somaram 20% e os indecisos, 9%.
Na pesquisa anterior, em abril, Haddad alcançou 29% das intenções de voto, seguido por França, com 20%. Freitas ficou em terceiro, com 10%, e Garcia em quarto, com 6%.

Com França

No cenário com o ex-governador Marcio França (PSB), Haddad tem 28%, contra 16% do pessebista. 

Freitas alcançou 12%, e Garcia, 10%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-02523/2022.

APUCARANA: Diretor do Depen apresenta programa de reinserção social


 O diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen-PR), delegado Francisco Alberto Caricati, esteve em Apucarana nesta quinta-feira (30/06). Acompanhado do diretor do Escritório Social do Depen, Everton Rodrigo dos Santos, manteve audiência com o vice-prefeito, advogado Paulo Sérgio Vital, onde apresentou ao município detalhes de um programa estadual de qualificação de mão-de-obra prisional.

“Trata-se de uma ação diferenciada que já tem sido desenvolvida com sucesso em outras unidades carcerárias em cidades como Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel, visando capacitação profissional para uma melhor reinserção social do preso”, explicou Caricati, destacando que o modelo vem sendo referenciado a outros estados brasileiros pelo Ministério da Justiça.

Uma vez desenvolvido no município, revelou o diretor do Depen, seriam beneficiados todos os cerca de 300 presos em regime fechado (homens e mulheres) da Cadeia Pública de Apucarana (popular mini-presídio), quanto os do regime semi-aberto, que atualmente abrange cerca de 80 pessoas. “Em todo o Paraná, já são mais de 40 municípios conveniados à iniciativa, que também conta com parceria da iniciativa privada”, pontua Caricati, diretor do Depen.

O vice-prefeito Paulo Vital, que representou o prefeito Júnior da Femac que cumpria outra agenda oficial, disse que toda iniciativa em prol do ser humano tem o apoio da prefeitura. “Apucarana tem uma grande iniciativa neste sentido também através do Patronato Municipal e parabenizamos ao Governo do Paraná por este programa”, disse Vital.

O que é – Órgão vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (SESP-PR), o Depen é responsável pela gestão de todo o sistema penitenciário estadual tendo como missão a reinserção social dos apenados.

Apucarana registra 23 casos da Covid-19 nesta quinta-feira



 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 23 casos de Covid-19 nesta quinta-feira (30) em Apucarana. O município segue com 553 mortes e soma agora 37.407 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 10 homens e 13 mulheres. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 34 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 109.349 pessoas, sendo 78.423 em testes rápidos, 27.289 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

O município não tem nenhum  paciente internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

APUCARANA: Prefeitura recupera ruas de acesso ao Loteamento de Chácaras Mate Amargo



Dois trechos de ruas que dão acesso ao Loteamento de Chácaras Mate Amargo, na região do Contorno Norte de Apucarana, foram recuperados pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos. Trata-se da Rua Arlindo Bresolin e do prolongamento da via, a Rua Benjamin Bossa, que somam cerca de 1,5 quilômetro.

O prefeito Junior da Femac frisa que este é um trabalho emergencial, mas a Prefeitura  já possui projeto para asfaltar estes dois trechos. “A Secretaria Municipal de Obras já elaborou o projeto, que agora está na fase de captação de recursos visando a execução. Os serviços que foram executados visam atender as necessidades imediatas dos moradores, pois é um local que vem crescendo inclusive com a implantação de uma área destinada à realização de eventos”, pontua Junior da Femac, acrescentando que as melhorias e o projeto para o posterior asfaltamento atendem reivindicação dos moradores apresentada pelo ex-vereador e atual secretário de Meio Ambiente, Gentil Pereira.

De acordo com a secretária municipal de Obras, Angela Stoian, o trecho inicial desta via sofreu grandes danos com as chuvas registradas no mês de março. “Ali havia um problema antigo de enxurrada junto a um loteamento residencial em fase de consolidação que fica acima da rodovia e a água da chuva começou a invadir a pista, carreando na sequência a enxurrada para a estrada de acesso ao loteamento”, explica.

O secretário interino de Serviços Públicos, Mauro Toshio Kitano, afirma que neste trecho inicial foi feita limpeza das laterais, o abaulamento do leito para facilitar o escoamento da água das chuvas e a abertura das caixas de retenção de água. “O serviço foi complementado com bica corrida, que é uma brita mais grossa misturada com pó de pedra”, esclarece.

Já no prolongamento da via – na Rua Benjamin Bossa, onde ficam as chácaras do loteamento – a melhoria envolveu a operação tapa-buraco. “No ano passado, colocamos resíduo de asfalto neste trecho. Agora, corrigimos os buracos que surgiram, com a colocação de brita graduada e emulsão asfáltica”, detalha Toshio.

O trabalho foi desenvolvido por 12 operários, que contaram com o suporte de um rolo compactador, motoniveladora, retroescavadeira e seis caminhões.

Bolsonaro pergunta 'o que falta para sermos felizes' e público responde: 'Lula voltar' (vídeo)

 Jair Bolsonaro viu o quanto a população está insatisfeita com o seu governo, ao ouvir o nome do ex-presidente Lula durante um evento no MS

Evento com Jair Bolsonaro em Campo Grande e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | Ricardo Stuckert)


247 - Jair Bolsonaro (PL) perguntou ao público nesta quinta-feira (30), em Campo Grande (MS), o que "falta para nós sermos felizes e aproveitarmos". "O Lula voltar", respondeu uma pessoa. 

De acordo com pesquisa Datafolha, divulgada no dia 23 deste mês, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 47% das intenções de voto no primeiro turno, contra 28% do seu adversário na pesquisa estimulada. Todos os adversários do petista somaram 41%, ou seja, a eleição seria decidida em primeiro turno. 

Os números mostraram que, levando em consideração somente os votos válidos, o ex-presidente teria 53,4%.

A pesquisa apontou que a rejeição a Bolsonaro foi superior a 60% entre desempregados, negros e mulheres.


Cotado para disputar o Senado na chapa de Haddad, Márcio França pede apoio de Datena: "vem conosco ajudar SP"

 "Vem conosco ajudar SP e o Brasil mais democráticos e livres", escreveu Márcio França após o anúncio da desistência da candidatura de José Luiz Datena ao Senado

Márcio França e Datena (Foto: GovSP | Marcos Corrêa/PR)


247 - O ex-governador Márcio França (PSB) se manifestou sobre o anúncio do apresentador José Luiz Datena de que não irá disputar uma vaga ao Senado por São Paulo nas eleições de outubro. 

"Amigo Para mim, vc sempre será Embaixador do Povo. Os mandatos de todos nós , políticos eventualmente eleitos, são passageiros e provisórios. O seu é definitivo ! Atemporal Porque é popular! Vem conosco ajudar SP e o Brasil mais democráticos e livres", escreveu Márcio França. 

França é pré-candidato a governador, mas tem negociações avançadas com o PT para desistir da candidatura e disputar o cargo de senador na chapa encabeçada por Fernando Haddad. Márcio França discutiu o assunto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 24.

Na pesquisa pesquisa Exame/Ideia divulgada em 9 de junho, José Luiz Datena liderava a corrida ao Senado com 19% das intenções de voto. Em seguida, aparece Márcio França (PSB). O ex-governador tem a seu favor 14% das intenções de voto. Pela margem de erro, estaria tecnicamente empatado com o apresentador. 

 


Senado vota PEC que dá R$ 38 bilhões para Bolsonaro gastar em ano eleitoral

 PEC prevê R$ 38,75 bilhões até o fim do ano para aumentar o Auxílio Brasil para R$ 600 e o vale-gás de cozinha para R$ 120, além de "voucher" de R$ 1.000 para caminhoneiros

(Foto: Agência Senado | ABr)

Agência Senado - O Senado pode votar nesta quinta-feira (30), em sessão deliberativa marcada para às 16h, a proposta de emenda à Constituição (PEC 1/2022) que viabiliza as condições para o pagamento de aumento de R$ 200 no benefício do Auxílio Brasil, para o reajuste do auxílio-gás e para a criação do “voucher caminhoneiro”, de R$ 1.000. O texto foi apresentado pelo relator, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), na sessão desta quarta-feira (29), mas, a pedido de diversos senadores, teve sua análise transferida para o dia seguinte.

De acordo com o substitutivo, apresentado na manhã de quarta, essas “medidas emergenciais transitórias” seriam pagas a partir de 1° de agosto, em cinco parcelas, até dezembro de 2022. O texto de Bezerra também prevê "zerar a fila de espera" de beneficiários do Auxílio Brasil. O relator aproveitou pontos da PEC 1/2022 e  da PEC 16/2022, que estão tramitando conjuntamente. Os primeiros signatários das PECS são, respectivamente, o senador licenciado Carlos Fávaro (PSD-MT) e o senador Carlos Portinho (PL-RJ).

Acompanhe a votação:

Relator retira “cheque em branco” de PEC 

O relator, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), anunciou que vai retirar do texto um dispositivo que isentava as medidas de restrições legais, considerado pelos senadores um “cheque em branco”.

A PEC prevê R$ 38,75 bilhões até o fim do ano para expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás de cozinha, para criação de um auxílio mensal aos caminhoneiros, para financiar a gratuidade de transporte coletivo para idosos e para compensar os estados que concederem créditos tributários para o etanol.

O valor não precisará observar o teto de gastos e a regra de ouro. Na versão atual do texto, as medidas cobertas pela PEC também ficam livres da “aplicação de qualquer vedação ou restrição prevista em norma de qualquer natureza”. Esse trecho foi criticado por vários senadores, que viram nele risco jurídico. Bezerra concordou em retirá-lo da versão que será votada na quinta-feira.

O reconhecimento de estado de emergência serve para que os pagamentos não violem a legislação eleitoral. A criação de benefícios destinados a pessoas físicas é proibida em ano de eleições. A única exceção é a vigência de estado de emergência (Lei 9.504, de 1997).

O Plenário debateu a PEC nesta quarta-feira (29) e senadores de oposição pediram mais tempo antes da votação, uma vez que o relatório de Fernando Bezerra Coelho só foi divulgado no mesmo dia, pela manhã. Apesar de algumas críticas à tramitação acelerada e ao dispositivo que isenta a PEC de restrições legais, todos os senadores concordaram com o conteúdo da proposta.

Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição, afirmou que concorda com os valores maiores destinados ao Auxílio Brasil e ao vale-gás, e lamentou que essa decisão não tenha sido tomada antes.

— Nós temos consciência da emergência que o povo brasileiro está passando. É triste perceber que o governo só descobriu isso a menos de cem dias das eleições. O povo, desde o final do ano passado, está passando fome, o auxílio era insuficiente — afirmou.

Ele também manifestou preocupação com uma abertura excessiva para que o Executivo tome decisões dentro do estado de emergência, e pediu mais esclarecimentos sobre o que esse cenário significaria. 

— Quais os limites desse estado de emergência? Até onde ele vai? Do que se trata? O que pode ser feito? O que não pode? A gente tem que entender qual é a chancela, o que [o presidente] Jair Bolsonaro pode fazer com essa emergência — disse.

O senador Alessandro Vieira (PSDB-ES) afirmou estar de acordo com as preocupações sociais da PEC, mas explicou os problemas de votar o texto no mesmo dia em que os senadores foram apresentados ao relatório.

— Nós estamos mudando a Constituição em um texto feito no intervalo de poucas horas. Estamos aplicando alterações com impacto bilionário no orçamento público, abrindo exceções a uma série de legislações de controle importantíssimas. É preciso que se tenha mais cuidado e mais tempo para a análise. Fazer isso com açodamento só aumenta o risco de erros e omissões.

O relator, Fernando Bezerra Coelho, rechaçou a ideia de que a PEC daria ao Poder Executivo liberdade irrestrita para agir durante o estado de emergência. Mesmo assim, ele concordou em mudar o texto em face das preocupações dos colegas.

— O texto procurou ser o mais restritivo. A emergência é reconhecida para as medidas que estão sendo propostas e limitadas aos valores definidos na emenda constitucional. Portanto, não é um cheque em branco que se está oferecendo.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, garantiu que o Senado não concordaria com um “cheque em branco”, e propôs mais tempo antes da votação por “cautela”.

Senadores favoráveis à votação imediata da PEC afirmaram que o adiamento se daria apenas por razões políticas. O líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), apontou para a concordância geral do Plenário sobre os benefícios propostos e disse que vários países estão agindo na mesma direção.

— Nós iniciamos essa discussão em janeiro e estamos discutindo até hoje se ela é pertinente, quando o mundo a está adotando. Vamos deixar o palanque eleitoral de lado, vamos procurar o que nos une aqui no Senado.

A PEC 1/2022 foi apresentada em fevereiro, pelos senadores Carlos Fávaro (PSD-MS, licenciado) e Alexandre Silveira (PSD-MG), e estava parada até ser unida à PEC 16/2022, que entrou no radar do Senado na semana passada. A PEC 16 prevê que a União compensaria os estados que zeraram a cobrança de ICMS sobre combustíveis.

O senador Fernando Bezerra Coelho disse entender que a PEC 1 tem os instrumentos mais adequados para lidar com a crise do preço dos combustíveis porque contém medidas mais focalizadas, com destinação específica de recursos. No seu relatório ele defende a rejeição da PEC 16 e a aprovação da PEC 1, nos termos do substitutivo que propõe.

— A ano de 2022 seria de retomada do crescimento e de superação da fase mais aguda da pandemia. Por outro lado, também seria um ano de inflação alta, causada especialmente pela alta dos combustíveis e dos alimentos. Um cenário como esse demandaria uma ação emergencial do Congresso Nacional para amparar as populações mais vulneráveis a esse cenário. A PEC viabiliza, ainda que com alguma flexibilização orçamentária, ações concretas de amparo aos brasileiros —  explicou Bezerra.