quarta-feira, 29 de junho de 2022

Cúpula da Caixa acobertou denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães, dizem ex-conselheiros do banco

 Cúpula do banco ofereceu promoções, transferências e cursos para que as denúncias contra o presidente da Caixa não fossem levadas adiante

(Foto: Isac Nóbrega/PR)


247 - A cúpula da Caixa Econômica Federal tinha conhecimento dos casos de assédio sexual feitos pelo presidente da Instituição, Pedro Guimarães, e acobertado as denúncias por meio do oferecimento de promoções e outras vantagens. De acordo com o blog do jornalista Valdo Cruz, do G1, o acobertamento teria sido confirmado por três ex-integrantes dos conselhos de Administração e Fiscal da instituição.

Ainda segundo a reportagem, os primeiros casos de assédio envolvendo Guimarães chegaram aos canais de denúncia da instituição financeira pouco após ele assumir a presidência do banco, em 2019.  

“Além de pressionar subordinados com demissão, Guimarães usava a proximidade com o presidente Jair Bolsonaro para garantir o silêncio dentro do banco”, diz o jornalista no texto.

 “Segundo os relatos ouvidos pelo blog nesta quarta-feira (29), mulheres vítimas do assédio de Guimarães que aceitavam não levar adiante as denúncias foram transferidas, receberam cargos em outras instituições públicas ou ficavam temporadas no exterior, em cursos. Já quem ajudava Guimarães a acobertar os casos chegou a receber promoção”, destaca a reportagem. 

Outros executivos teriam pedido demissão em função dos casos de assédio sexual e moral feitos por ele. 



Bolsonaro escolhe mulher "braço direito" de Paulo Guedes para a presidência da Caixa

 Daniella Marques comanda a Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia e vai substituir Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual

Daniella Marques e Jair Bolsonaro (Foto: Marcello Casal Jr Agência Brasil | Reuters)


247 - O presidente Jair Bolsonaro (PL) já tem em mãos o nome da próxima presidente da Caixa Econômica Federal: Daniella Marques, considerada o "braço direito" do ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação é da coluna do Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

Atualmente, Daniella lidera a Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia. Ela vai assumir a Caixa após o atual presidente, Pedro Guimarães, deixar o cargo devido a denúncias de assédio sexual. A renúncia - ou exoneração - de Guimarães é esperada ainda nesta quarta-feira (29).

A futura presidente da Caixa é formada em Administração pela PUC-RJ e atuou por 20 anos no mercado financeiro, já tendo sido sócia de Paulo Guedes na Bozano Investimentos. Juntou-se ao governo em 2019 para trabalhar no Ministério da Economia, onde permanece até os dias de hoje.


CPI do MEC instala clima de salve-se quem puder no governo Bolsonaro

 A jornalista Vera Magalhães escreve que a reação do governo à crise do MEC é “apavorada, tardia, atabalhoada”

CPI do MEC (Foto: Pedro França/Agência Senado)


247 - "O governo Jair Bolsonaro é marcado pelo amadorismo em todas as suas ações. A reação apavorada, tardia, atabalhoada e, por tudo isso, cara para os cofres públicos à CPI do MEC é típica de um agrupamento disfuncional que não enxerga um palmo adiante do nariz", escreve a jornalista Vera Magalhães Globo.

A jornalista destaca que faltou um mínimo de articulação ao governo para impedir que a oposição conseguisse as assinaturas necessárias para apresentar o requerimento. "Na verdade, sobraram assinaturas, num sinal evidente de tibieza do governo na Casa", o que levou a um "deus nos acuda" nas hostes governistas. 

"O salve-se quem puder que sua aproximação desencadeou mostra que o governo Bolsonaro vai entrando rapidamente naquele abandono do barco que o prenúncio das tragédias propicia. Com coletes salva-vidas em número insuficiente para todos os que querem pular ao mar", conclui.

Torcedores do Boca Juniors são presos por apologia ao nazismo e injúria racial em jogo contra o Corinthians

 Fiança imposta aos autores de injúria racial é de R$ 20 mil. O crime de apologia ao nazismo é inafiançável

(Foto: Reprodução)

247 - Três torcedores do Boca Juniors foram presos em flagrante por gestos racistas e apologia ao nazismo durante o jogo contra o Corinthians, na noite de terça-feira (28), pelas oitavas de final da Libertadores. 

Em nota, o Corinthians afirmou que “repudia veementemente os atos racistas que envolveram torcedores argentinos na Neo Química Arena” e destacou que “estes comportamentos não serão tolerados. (…) Fiel à sua história de luta, o Corinthians procederá novamente às queixas cabíveis – o que faremos sempre, até que não seja mais necessário”.

Os dois homens detidos por injúria racial foram filmados imitando macacos em gestos dirigidos contra os torcedores corinthianos. De acordo com o delegado Cesar Saad, da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, eles terão que pagar uma fiança de R$ 20 mil para serem liberados. O terceiro homem preso, que fez gestos nazistas, não deverá ser colocado em liberdade já que o crime é inafiançável. 

Casos semelhantes já haviam sido registrados anteriormente em partidas disputadas pelos dois clubes, ainda na na fase de grupos da Libertadores, em abril e maio deste ano.

Na semana passada, a Conmebol condenou o clube argentino a pagar multa de US$ 100 mil dólares devido a atos semelhantes que aconteceram no estádio La Bombonera. O clube argentino já havia sido multado em 30 mil dólares depois dos gestos racistas observados na Neo Química Arena, em abril.

Em outro jogo, também na Neo Química Arena, um outro torcedor foi preso e liberado horas depois com o pagamento de fiança por imitar um macaco contra torcida corinthiana. 

Juiz de SP põe no banco dos réus procurador municipal que agrediu chefe

 O juiz não especificou o crime que motiva a ação penal, mas aceitou a denúncia do Ministério Público do estado, que defende a condenação por tentativa de feminicídio

Demétrius Oliveira Macedo e Gabriela Samadello Monteiro de Barros (Foto: Reprodução)

247 - Segundo decisão do juiz Raphael Ernane Neves, da 1.ª Vara de Registro (SP), o procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo tornou-se réu por ter espancando brutalmente a procuradora-chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros dentro da Prefeitura, no caso que ganhou repercussão nacional. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo

O juiz não especificou o crime que motivou a ação penal, mas aceitou a denúncia do Ministério Público do estado, que defende que Macedo seja condenado por tentativa de feminicídio. Ele escreve na decisão: “O Ministério Público apresentou descrição suficiente dos fatos criminosos relacionados à ofensa à integridade corporal”.

O magistrado diz que não quer “antecipar juízo” ou “influenciar” um eventual julgamento no Tribunal do Júri.

“Centrei-me em agir de forma diametralmente oposta, para ser isento para com o acusador e para com o acusado, em clara busca de respeito ao princípio do devido processo legal”, escreveu.

Macedo foi preso na última quinta-feira, 23. A investigação reuniu fotos e vídeos da agressão, além do depoimento da procuradora-geral para fundamentar o pedido de prisão preventiva.

Interferência na PF no caso Milton Ribeiro pode levar Bolsonaro a responder por crimes comuns e de responsabilidade

 Se comprovada a interferência na PF a hipótese mais plausível para enquadrar as condutas de Bolsonaro, caso o delito seja comprovado, seria pela Lei das Organizações Criminosas

(Foto: Divulgação)

247 - Se as suspeitas de interferência de Jair Bolsonaro no caso do ex-ministro Milton Ribeiro forem comprovadas, Jair Bolsonaro pode responder por crimes comuns e de responsabilidade. Nesta terça-feira (28) a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia mandou a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestar sobre a abertura de um inquérito para investigar o presidente, diante da "gravidade do quadro narrado".

Material gravado indica que Bolsonaro avisou ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro que ele seria alvo de operação da PF. 

Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são acusados de comandar um balcão de negócios para liberação de verbas no Ministério da Educação (MEC). A suspeita de envolvimento de Bolsonaro fez o caso ser enviado ao Supremo.

Especialistas ouvidos pela Folha de S. Paulo consideram que a hipótese mais plausível para enquadrar as condutas de Bolsonaro, caso o delito seja comprovado, seria pela Lei das Organizações Criminosas (lei 12.850/13), que prevê o crime de obstrução de Justiça. 

Governo acelera repasses do orçamento secreto para barrar a CPI do MEC

 Só nos dois dias após a prisão de Milton Ribeiro foram R$ 3,3 bilhões empenhados, o que corresponde a 20% do previsto para o ano inteiro

Senado e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Agência Brasil)


247 - O governo de Jair Bolsonaro (PL) está liberando dinheiro do orçamento secreto para garantir apoio parlamentar contra a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação e uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que a CPI seja criada no Senado.  De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (28) pelo jornal O Estado de S.Paulo, o governo liberou em 2022 o pagamento de R$ 5,8 bilhões em dinheiro do orçamento secreto, 35% do total de R$ 16,5 bilhões. Só nos dois dias após a prisão de Milton Ribeiro, que aconteceu no dia 22, foram R$ 3,3 bilhões empenhados, o que corresponde a 20% do previsto para o ano inteiro.

A oposição ao governo no Congresso protocolou nesta terça-feira (28) o pedido de instalação da CPI. O requerimento conta com 31 assinaturas, quatro a mais do que o mínimo exigido, de 27. As assinaturas podem ser retiradas até o dia em que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidir fazer a leitura do documento em plenário.

No Senado, o governo escalou o ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (União-AP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, para impedir que mais senadores apoiem o pedido da oposição. 

A bancada governista também apresentou um requerimento pedindo que o presidente do Senado dê preferência a outras CPIs e não instaure a do MEC. "Já comecei a cobrar respeito ao regimento", disse o senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor do requerimento que pede a instalação da CPI da Amazônia. "A CPI das ONGs tem preferência. Já foi atropelada uma vez pela CPI da Covid. Mesmo que o Supremo se meta indevidamente outra vez, vai ser difícil não instalar outras CPIs, e isso pode, sim, neutralizar", afirmou. 


Moraes pede para PGR se manifestar sobre suposta interferência de Bolsonaro nas investigações sobre corrupção no MEC

 O ministro do STF Alexandre de Moraes analisou um pedido feito por Randolfe Rodrigues após um áudio apontar que Jair Bolsonaro alertou Milton Ribeiro sobre uma operação da PF

Alexandre de Moraes (Foto: Adriano Machado/Reuters)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido para investigar Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na Polícia Federal durante as investigações sobre o esquema de tráfico de influência e corrupção no Ministério da Educação (MEC). De acordo com o portal G1, o magistrado analisou um pedido feito pelo líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), após a divulgação de intercepção telefônica apontar que Bolsonaro alertou Milton Ribeiro de que o ex-ministro da Educação poderia ser alvo de busca e apreensão.

Ao STF, o parlamentar da Rede-AP afirmou que há indícios de "suposta nova interferência do Presidente da República Jair Bolsonaro na Polícia Federal" e pediu que sejam adotadas "as medidas cabíveis a fim de evitar interferências indevidas da cúpula do Poder Executivo nas atividades-fim da Polícia Federal".

Foi o terceiro pedido que o STF enviou para a PGR avaliar se há indícios contra Bolsonaro no escândalo do MEC. A ministra Cármen Lúcia encaminhou para a Procuradoria pedidos feitos pelos deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e Israel Batista (PSB-DF) para que Bolsonaro seja investigado.

A PF iniciou as investigações após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.

Policiais prenderam Milton Ribeiro, os dois pastores, o ex-assessor do MEC Luciano Musse, e Helder Bartolomeu, ex-assessor na Prefeitura de Goiânia e genro de Arilton.


Confira os senadores que assinaram o pedido para criar a CPI do MEC

 Senadores de partidos como PT, Rede, PDT, PSDB, União Brasil, MDB e Cidadania assinaram o requerimento para investigar corrupção na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro

Milton Ribeiro (Foto: ABr | Roque de Sá/Agência Senado)

Por Karine Melo - Brasília

Com 31 assinaturas, quatro a mais que o mínimo de 27 necessárias, senadores da oposição protocolaram nesta terça-feira (28), na Secretaria-Geral da Mesa do Senado, o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar na Casa um suposto esquema de tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC).

A pressão para a instalação de uma CPI aumentou nos últimos dias diante de suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações contra o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro que, na semana passada, foi preso durante a Operação Acesso Pago, da Polícia Federal (PF), para sair do papel, a comissão depende do sinal verde do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que precisa ler o pedido no plenário da Casa.

Pelas redes sociais, no último domingo, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que não tratou com o presidente sobre as operações da PF em viagem aos Estados Unidos. "Diante de tanta especulação sobre minha viagem com o presidente Bolsonaro para os EUA, asseguro categoricamente que, em momento algum, tratamos de operações da PF. Absolutamente nada disso foi pauta de qualquer conversa nossa, na referida viagem".

Segundo o autor do requerimento, Randolfe Randrigues (Rede – AP), há um desejo no Senado de que esse “esquema escandaloso” que se instalou no MEC tenha uma séria investigação. “Desde a semana passada, é de conhecimento de todos, em áudio do próprio senhor Milton Ribeiro, de que o presidente da República interveio de forma clara para impedir que a investigação avançasse, em um claro crime, conforme o Código Penal, de obstrução às investigações e de uso de informações privilegiadas” , justificou.

A Agência Brasil entrou em contato com o MEC e aguarda posicionamento sobre o assunto.

Veja lista de assinaturas para criação da CPI:

Randolfe Rodrigues (Rede-AP);

Paulo Paim (PT-RS);

Humberto Costa (PT-PE);

Fabiano Contarato (PT-ES);

Jorge Kajuru (Pode-GO);

Zenaide Maia (Pros-RN);

Paulo Rocha (PT-PA);

Omar Aziz (PSD-AM);

Rogério Carvalho (PT-SE);

Reguffe (União Brasil-DF);

Leila Barros (PDT-DF);

Jean Paul Prates (PT-RN);

Jaques Wagner (PT-BA);

Eliziane Gama (Cidadania-MA);

Mara Gabrilli (PSDB-SP);

Nilda Gondim (MDB-PB);

Veneziano Vital do Rego (MDB-PB);

José Serra (PSDB-SP);

Eduardo Braga (MDB-AM);

Tasso Jereissati (PSDB-CE);

Cid Gomes (PDT-CE);

Alessandro Vieira (PSDB-SE);

Dario Berger (PSDB-SC);

Simone Tebet (MDB-MS);

Soraya Thronicke (União Brasil-MS);

Rafael Tenório (MDB-AL);

Izalci Lucas (PSDB-DF);

Alexandre Giordano (MDB-SP);

Marcelo Castro (MDB-PI);

Confúcio Moura (MDB-RO)

Jarbas Vasconcelos (MDB-PE)

Fracasso de público em ato no estado mais bolsonarista do país acende alerta a Bolsonaro

 Marcha para Jesus esvaziada em Balneário Camboriú (SC) reflete o pior momento eleitoral de Jair Bolsonaro



247 - A participação de Jair Bolsonaro na Marcha para Jesus em Balneário Camboriú, Santa Catarina, no último sábado (25), foi um fracasso de público e não chegou nem perto das 50 mil pessoas estimadas pela organização. 

Para a colunista Dagmara Spautz, do site catarinense NSC Total, a falta de apoio simboliza a fase difícil enfrentada por Bolsonaro na busca pela reeleição. "Mesmo em Santa Catarina, um dos estados mais bolsonaristas do país, onde teve mais de 70% de votação em 2018, desta vez o presidente não teve o engajamento que esperava", afirmou. 

Para a colunista, a menos de 100 dias das eleições, o principal adversário do governo é a vida real – o supermercado, o aluguel, o posto de gasolina. "Na espiral de crises em que o governo gira sem cessar, este é provavelmente o momento mais agudo. Com respostas a dar e problemas a resolver, Bolsonaro tentou levantar o ânimo da tropa com a multidão que Santa Catarina sempre lhe deu. Desta vez, não funcionou", avaliou. 








terça-feira, 28 de junho de 2022

Presidente da Caixa deve deixar o cargo já nesta quarta, dizem aliados de Bolsonaro

 O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, pedirá para deixar o cargo, com o objetivo de cuidar de sua defesa após ser alvo de denúncias de assédio feitas por funcionárias

Pedro Guimarães (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, deve deixar o cargo nesta quarta-feira (28), de acordo com assessores de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada nesta terça-feira (28) pela coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo. 

O governo decidiu pela demissão nesta terça. Guimarães pedirá para deixar o cargo, com o objetivo de cuidar de sua defesa.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga de forma sigilosa denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias da Caixa contra o presidente da instituição. 



Com apoio do Governo do Estado, Apucarana duplicará trecho urbano da PR-340


Apucarana acaba de garantir uma importante conquista, com a liberação de recursos do Governo do Estado, visando a duplicação da Avenida Minas Gerais, via estratégica que dá acesso à cidade a quem vem de Curitiba. O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta terça-feira (28) a ordem de serviço, para o início imediato da obra.

O documento foi entregue em mãos ao prefeito Junior da Femac que, já a partir desta quarta-feira, dia 29, irá dispor de R$9,9 milhões, para a execução da obra com apoio do Estado. O ato aconteceu no início da manhã desta terça-feira (28), no Palácio Iguaçu.

Participaram da solenidade o vice-governador Darci Piana; o secretário do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, Augustinho Zucchi; o vice-prefeito de Apucarana, Paulo Vital; o assessor especial do governador, Beto Preto; a vereadora Jossuela Pireli, representando a câmara de vereadores; e os deputados estaduais Delegado Jacovós e Tiago Amaral.


“Apucarana cresce e esse crescimento tem que ser acompanhado de investimentos. A Avenida Minas Gerais vai ficar bonita, duplicada, iluminada e com ciclovia”, destacou o governador. No ato, Ratinho Junior citou outros investimentos feitos pelo Governo do Estado no município, com destaque em desenvolvimento urbano, saneamento, energia, saúde, educação, habitação e infraestrutura.

A obra de duplicação abrange 2,5 quilômetros do trecho urbano da BR-376, que é denominado Avenida Minas Gerais, entre o viaduto do Contorno Sul e a Praça Tibagi, nas imediações do Estádio Municipal Olímpio Barreto. Os recursos para a execução vêm do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM).

O secretário de desenvolvimento urbano, Augustinho Zucchi frisou que a localização estratégica de Apucarana torna a obra impactante para todo o Estado. “Apucarana tem uma vocação logística, consolidando-se como um importante corredor para toda a região Norte. Hoje foi um dia importante com a homologação da licitação para que possa começar essa obra estrutural de grande valor para o município e o Estado”, citou.

O recurso autorizado pelo Governo do Estado, por meio da SEDU, viabiliza o projeto da Prefeitura de Apucarana, visando otimizar o fluxo de veículos neste trecho que corta parques industriais da região sul da cidade, bairros residenciais e também sedia o campus da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

Conforme destaca o prefeito Junior da Femac, os recursos  irão custear a duplicação da Avenida Minas Gerais neste trecho de 2,5 km; novos acessos ao Núcleo Habitacional Adriano Correia, ao Residencial Fariz Gebrim e a campus da Unespar/Fecea; e ainda a remodelação da entrada da cidade, incluindo iluminação de LED, canteiro central e ciclovia.

“Agradecemos ao governador Ratinho Junior, por essa visão de cuidar de todas as cidades do Paraná e em especial de Apucarana. Agradecemos o Beto Preto, que foi nosso legítimo representante neste projeto. Trata-se de uma obra de grande porte que irá garantir mais fluidez ao trânsito, contribuindo com Apucarana e também com todos que cruzam a cidade, vindos de Curitiba, Maringá e Londrina”, comentou o prefeito Junior da Femac, que aproveitou para pedir atenção e paciência aos que utilizam este trecho da Avenida Minas Gerais, que estarão com obras em execução.

O ex-prefeito e ex-secretário de saúde Beto Preto disse que se trata de um belo projeto de mobilidade urbana, que era estudado há alguns anos e agora está saindo do papel. “Esta é a cidade do futuro, destravando gargalos, com pista dupla, mais segurança e melhor fluxo de tráfego”, avaliou Beto Preto.

Ele assinalou ainda que “o mesmo projeto precisa ser feito nas saídas para Maringá e Londrina que, infelizmente, as concessionárias de pedágio não fizeram em 25 anos. Tudo isso é fruto de esforço político, que é fundamental para Apucarana”.

O vice-prefeito Paulo Vital disse que a obra é estrutural para a cidade e vai facilitar a vida de todos os apucaranenses que transitam neste trecho e também para todos que cruzam Apucarana, que é um centro logístico no Norte do Paraná. “Esta é uma luta de dois anos, num processo que passou pela SEDU, Paranacidade, DER e DNIT. Nesta quarta-feira máquinas e operários já estarão trabalhando no local”, enalteceu Vital.

A vereadora Jossuela Pireli afirmou que este é um momento histórico para Apucarana. “Em nome dos vereadores agradeço ao governador Ratinho Junior, prefeito Junior da Femac e ao ex-prefeito Beto Preto. Apucarana merece essa obra, que era aguardada há décadas, para garantir mais segurança aos moradores e trabalhadores da região com pista dupla, ciclovia e iluminação de qualidade”.

Comissão do Senado aprova requerimento para ouvir ministro da Justiça sobre sigilo de 100 anos no caso Genivaldo

 A data ainda não foi definida

(Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados | Reprodução)


247 - A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado aprovou nesta terça-feira, 28, requerimento que convoca o ministro da Justiça, Anderson Torres, a esclarecer o sigilo de 100 anos sobre as informações referentes ao caso Genivaldo de Jesus Santos. A data ainda não foi definida. 

Genivaldo foi morto na cidade de Umbaúba, Sergipe, por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que o prenderam em um porta-malas e jogaram gás na viatura, asfixiando o homem. 

O ministro já se dispôs a comparecer e pediu que a solicitação seja um convite.  

Também foi aprovado o requerimento que convida Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobrás, a comparecer à CTFC para esclarecer alegações de que seu celular corporativo conteria mensagens e áudios que incriminariam Jair Bolsonaro.

Senadores do PT pedem ao STF quebra de sigilo de Bolsonaro

 Os senadores apontam que Bolsonaro teria cometido crime ao ter supostamente afirmado que vagões da Vale que transportavam minério de ferro para a China continham "um monte de ouro"

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


247 - Senadores do PT ingressaram com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar possíveis delitos de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro. 

A notícia-crime baseia-se nas declarações do ex-presidente da Petrobrás Roberto Castello Branco de que teria mensagens que incriminariam o chefe de governo. 

Em uma mensagem, o ex-dirigente da estatal afirma que teria ouvido de Bolsonaro que nos “vagões dos trens da Vale, dentro da carga de minério de ferro vendido para os chineses, ia um monte de ouro”. 

Os parlamentares argumentam que, no mínimo, Bolsonaro teria ciência das operações da Vale e seria obrigado reportar os acontecimentos para as autoridades competentes.

Diante da omissão, prosseguem, há indicativos de crime de prevaricação e condescendência criminosa. A postura de Bolsonaro apontada na troca de mensagens pode indicar ainda crime de lesa-pátria, dizem os senadores. 

Os senadores então pedem que seja determinada a quebra de sigilo telefônico e telemático de Jair Bolsonaro e de Castello Branco. (Com informações da CartaCapital).

Funcionárias denunciam presidente da Caixa, Pedro Guimarães, por assédio sexual

 "É comum ele pegar na cintura, pegar no pescoço. Já aconteceu comigo e com várias colegas", diz uma funcionária. Confira mais depoimentos

Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. (Foto: Isac Nóbrega/PR)


247 - Existem há algum tempo dentro da Caixa Econômica Federal (CEF) relatos de que o presidente da instituição, Pedro Guimarães, coleciona episódios de assédio sexual. Funcionária do banco, Ana afirma que, a depender da proximidade dele com algumas das mulheres, o dirigente passa a se sentir "dono" delas. "É comum ele pegar na cintura, pegar no pescoço. Já aconteceu comigo e com várias colegas. Ele trata as mulheres que estão perto como se fossem dele". Os relatos foram publicados nesta terça-feira (28) em reportagem dos jornalistas Rodrigo Rangel, Fabio Leite e Jeniffer Gularte, no portal Metrópoles.

De acordo com Valéria, outra funcionária, o gabinete de Guimarães é que escolhe as mulheres para as comitivas dele nas viagens do programa Caixa Mais Brasil e o critério da seleção é definido conforme as preferências do presidente. "Mulher bonita é sempre escolhida para viajar”. Ele convida para as viagens as mulheres que acha interessantes", afirmou.

Cristina, outra funcionária, disse que, em uma viagem, duas funcionárias da equipe foram chamadas para ir à piscina do hotel encontrar Guimarães. Segundo ela, depois uma das mulheres ouviu uma proposta indecente, feita por uma pessoa bem próxima a Guimarães. "E se o presidente quiser transar com você?".

Em nota, a Caixa disse que "não tem conhecimento das denúncias apresentadas pelo veículo". "A Caixa esclarece que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio". "A Caixa possui, ainda, a cartilha ‘Promovendo

um Ambiente de Trabalho Saudável’, que visa contribuir para a prevenção do assédio de forma ampla, com conteúdo informativo sobre esse tipo de prática, auxiliando na conscientização, reflexão, prevenção e promoção de um ambiente de trabalho saudável".

Leia a íntegra no portal Metrópoles

"Bolsonaro pedia para indicar diretores da Petrobrás em mensagens", diz ex-presidente da companhia

 "O presidente pedia nas mensagens, lá no início de 2021, para baixar o preço dos combustíveis e para ele indicar diretores da Petrobrás", disse Roberto Castello Branco

Petrobrás, Jair Bolsonaro e Roberto Castello Branco (Foto: Agência Brasil)


247 - O ex-presidente da Petrobrás Roberto Castello Branco afirmou que Jair Bolsonaro pediu em mensagens de celular para indicar nomes para as diretorias da companhia, além de pedir a redução do preço dos combustíveis. "O presidente pedia nas
mensagens, lá no início de 2021, para baixar o preço dos combustíveis e para ele indicar diretores da Petrobrás", disse Castello Branco ao blog da jornalista Ana Flor, do G1.

"Se eu tivesse prevaricado, se eu tivesse feito o que ele (Bolsonaro) queria, eu estaria lá (na presidência da Petrobras) até hoje",  ressaltou. "Se eu tivesse feito o que o presidente queria, aí sim, quem estaria cometendo crime seria eu”, completou em seguida. 

As declarações do ex-presidente da petroleira foram feitas na esteira da divulgação de uma conversa mantida por ele em um grupo de economistas numa rede social durante o final de semana. No diálogo, Castello Branco disse que o celular corporativo que
 ele devolveu à Petrobrás quando deixou o comando da  estatal continha mensagens que poderiam comprometer Jair Bolsonaro. 

Ainda segundo Castello Branco, “se conseguirem recuperar as mensagens, vai comprovar isso, que eu não cometi crime nenhum e não atendi o pedido do presidente”. 

Na segunda-feira (27), a bancada do PT na Câmara dos Deputados enviou uma representação criminal ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, contra o ex-presidente da Petrobrás Roberto Castello Branco por prevaricação ao não levar ao conhecimento das autoridades as mensagens e áudios que incriminariam o chefe de governo. Também na segunda-feira, o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), disse que iria acionar a Petrobrás para solicitar informações sobre as denúncias feitas pelo ex-presidente da Petrobrás.

Bolívia rechaça plano de Bolsonaro para dar asilo a Jeanine Áñez

 Presidente da Câmara dos Deputados da Bolívia, Freddy Mamani, afirmou que Jair Bolsonaro não se interessa "pelos massacres, pela democracia ou pela justiça"

Jair Bolsonaro e Jeanine Áñez (Foto: Alan Santos/PR | Reuters/Marco Bello)


ANSA - O presidente da Câmara dos Deputados da Bolívia, Freddy Mamani, rechaçou a hipótese ventilada por Jair Bolsonaro de conceder asilo político no Brasil para a ex-chefe de Estado interina Jeanine Áñez.

Em seu perfil no Twitter, o boliviano afirmou que Bolsonaro não se interessa "pelos massacres, pela democracia ou pela justiça".

"O que quer, ao oferecer asilo político a Jeanine Áñez, é salvar uma das protagonistas do golpe de Estado de 2019. Exigimos respeito pela sentença da Justiça boliviana", disse.

No início de junho, Áñez foi condenada a 10 anos de prisão por participação em um golpe contra Evo Morales, que chegou a obter seu quarto mandato nas eleições de 2019, mas renunciou em meio à onda de protestos que tomou o país naquele ano.

Como todos os que estavam na linha sucessória também abdicaram, Áñez, então segunda vice-presidente do Senado, se autoproclamou presidente interina da Bolívia, em uma sessão parlamentar boicotada pelo Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Evo.

A ex-mandatária, no entanto, diz ser alvo de perseguição política por parte do governo de Luis Arce. Já Bolsonaro revelou, em entrevista ao canal de extrema direita "Programa 4 x 4", que fará "o que for possível" para trazer Áñez ao Brasil, "caso assim o governo da Bolívia concorde".

"Estamos prontos para receber o asilo dela", disse o presidente, afirmando que a ex-mandatária é alvo de uma "injustiça".

Oposição protocola requerimento para criação da CPI do MEC

 O requerimento foi apresentado com 30 assinaturas, e ganhou mais uma logo na sequência. Segundo Randolfe Rodrigues, há a "expectativa" de contar com mais assinaturas

Randolfe Rodrigues (Foto: Reprodução/YouTube/TV Senado)


247 - Liderada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a oposição protocolou no início da tarde desta terça-feira (28) o requerimento para criação da CPI do MEC, que visa investigar o possível esquema de corrupção na pasta durante a gestão Milton Ribeiro, que contou com a ajuda dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), instalar a comissão.

"No dia de hoje, a oposição protocola requerimento para instalação de CPI para averiguar o conjunto de irregularidades de que se tem notícia desde março no âmbito do Ministério da Educação. Este requerimento, que já contou com 29 assinaturas e, a partir de uma ação coordenada do governo ainda no mês de abril, tivemos a retirada de algumas dessas assinaturas, a partir dos últimos acontecimentos, em decorrência da prisão do senhor ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, conseguimos, finalmente, as assinaturas que restavam. Esse requerimento é protocolado no dia de hoje com 30 assinaturas", contou Randolfe Rodrigues. O mínimo necessário para a instalação de uma CPI no Senado são 27 assinaturas.

Segundo o parlamentar, assinaram o requerimento "ainda há pouco" os senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e Confúcio Moura (MDB-RO). "Temos ainda a expectativa de contarmos com a assinatura de outros dois colegas senadores", contou.

Enquanto Randolfe Rodrigues ainda concedia entrevista coletiva, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) também assinou o pedido de CPI, segundo a CNN Brasil. O requerimento, portanto, chegou a 31 assinaturas.

"É um requerimento robusto, mostrando que há um desejo no Senado de que este esquema escandaloso que se instalou no Ministério da Educação tenha uma séria investigação", afirmou Randolfe.

O senador destacou que as investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público estão "sob forte ameaça" por parte do governo Jair Bolsonaro (PL) e que o objetivo da CPI é protegê-las. "É de conhecimento de todos, em áudio do próprio senhor Milton Ribeiro, de que o presidente da República interveio de forma clara para impedir que a investigação avançasse, em um claro crime, conforme o Código Penal, de obstrução às investigações e uso de informações privilegiadas. Além disso, outros elementos precisam ser investigados por essa CPI".