terça-feira, 28 de junho de 2022

Flávio Bolsonaro entra na articulação governista para barrar criação de CPI do MEC

 Requerimento para a criação do colegiado deverá ser apresentado nesta terça-feira (28) pelo senador Randolfe Rodrigues

(Foto: Ag. Brasil)

247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), responsável pela coordenação da campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL), entrou na articulação da base governista para tentar barrar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar as suspeitas de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação. 

De acordo com o jornal O Globo, a entrada do parlamentar aconteceu após o líder do governo na Casa, Carlos Portinho (PL-RJ), ser diagnosticado com Covid-19 no último final de semana. Portinho vinha atuando com a possibilidade do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),  resistir à criação da CPI. 

“O Planalto, porém, não quer depender de Pacheco, que é visto com desconfiança pelo entorno de Bolsonaro, e pretende intensificar as conversas para tentar convencer senadores a retirarem seu nome da lista de apoio”, ressalta a reportagem. 

O requerimento para a criação da CPI deverá ser apresentado nesta terça-feira (28) pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Apesar do documento contar com 28 assinaturas - uma a mais do que as 27 necessárias para a criação do colegiado -, a base governista na Casa avalia que muitos senadores podem ser convencidos a recuar sob o argumento de que uma CPI em plena campanha poderá ficar esvaziada, com integrantes sendo acusados de usar o colegiado como palanque.

“A base governista está focada em dois senadores que veem como mais propícios a retirarem seus nomes: Eduardo Braga (MDB-AM) e Alexandre Giordano (MDB-SP). Ambos já foram beneficiados pelo chamado orçamento secreto, instrumento usado pelo governo para conquistar apoio no Congresso”, observa a reportagem. 

VÍDEO: Vereadora compara preço dos combustíveis com Lula e com Bolsonaro

 

Vereadora Laura Sito compara preço dos combustíveis durante governo Lula e Bolsonaro. Foto: Reprodução


A vereadora Laura Sito, de Porto Alegre (RS) gravou um vídeo comparando o preço dos combustíveis durante a gestão do ex-presidente Lula e durante a de Jair Bolsonaro. Pelas ruas da capital do Rio Grande do Sul, ela exibe placa com “Tá caro? É culpa do Bolsonaro”.

A parlamentar ainda usa papeis para mostrar quanto de combustível o valor pago pelo motorista abasteceria seu carro durante o governo petista. O vídeo é acompanhado pela música “O Arroz tá Caro, o Feijão tá Caro”, dos MCs Lil e Koban.

Sito afirmou que a culpa dos preços é do presidente e a motivação do vídeo é sua “indignação”. “Dessa vez, fui nos postos de gasolina de Porto Alegre deixar minha indignação. Chega! É hora de trazer o Lula e mandar embora o Bolsonaro”, afirma.

Veja o vídeo:

No último fim de semana, o ex-presidente Lula fez uma comparação similar. Ele calculou os preços do diesel e da gasolina durante seu governo e mostrou a diferença do aumento do valor durante a gestão de Bolsonaro.

Durante os 8 anos em que o petista presidia o país, o diesel foi de R$ 1,52 para R$ 2,00. Ou seja, um aumento de R$ 0,48. Já nos três anos e meio que Bolsonaro está na presidência, houve um aumento de R$ 3,46 no valor do combustível.

O ex-presidente ainda mostrou a proporção do preço do diesel em relação à gasolina: 76% durante seu governo e 95% durante a atual gestão.

Fonte: DCM

Tarcísio diz colocar 'a cara no fogo' por Bolsonaro, suspeito de interferir em investigação da PF sobre corrupção no MEC

 O pré-candidato ao governo paulista disse não acreditar em uma interferência de Bolsonaro nas investigações da PF sobre o caso. Áudio aponta para o contrário

Ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) (Foto: Reprodução (Youtube))

247 - O ex-ministro bolsonarista e pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira (27) que colocaria a "cara no fogo" por Jair Bolsonaro (PL), mas não pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.

Milton Ribeiro é investigado por comandar um possível esquema de corrupção no MEC com a ajuda de pastores. Eles recebiam propinas em troca da liberação de recursos da pasta.

Freitas disse não acreditar em uma interferência de Bolsonaro na investigação sobre Ribeiro.

A expressão 'colocar a cara no fogo' foi utilizada por Bolsonaro para demonstrar confiança em Ribeiro. Após estourarem as denúncias do escândalo de corrupção, Bolsonaro recuou, dizendo que colocaria apenas 'a mão' no fogo por seu ex-ministro.


Fogo na Santa Casa de BH: vítimas quebraram vidros para não inalar fumaça (vídeo)

 Dois pacientes morreram em incêndio que afetou o 10º andar da Santa Casa de Belo Horizonte, em Minas Gerais

(Foto: Reprodução/BHAZ)


Metrópoles - Pacientes e acompanhantes que estavam no Hospital Santa Casa de Belo Horizonte, em Minas Gerais, durante o incêndio que atingiu um quarto no 10º andar da unidade, na noite desta segunda-feira (27), quebraram vidros de janelas para conseguir respirar. Dois pacientes morreram. Os nomes das vítimas não foram divulgados. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, elas não sofreram queimaduras.

O fogo começou a se alastrar por volta das 20h11 e fez com que centenas de pessoas que estavam internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) precisassem ser retiradas do local.

De acordo com o tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros, as chamas se alastraram depois que uma saída de oxigênio apresentou problemas. Além disso, teria ocorrido a pane de um equipamento em um dos quartos do 10º andar, onde funciona a UTI do hospital.

O fogo foi controlado e, segundo os bombeiros e a Defesa Civil, não há risco de a estrutura desabar.

 

Boulos: 'os que sempre disseram que o MTST ia tomar sua casa querem aprovar projeto para que os bancos façam isso'

 "O mundo já assistiu a esse filme de horror com a crise do subprime nos Estados Unidos" em 2008", diz o líder do MTST, Guilherme Boulos

Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato a deputado federal pelo PSOL, Guilherme Boulos (SP), afirma que passou anos enfrentando “o preconceito e as fake news sobre a luta por moradias” e que atualmente “aqueles que mais vociferavam que ‘o Boulos e o MTST vão tomar a sua casa’ querem aprovar uma lei que permite aos bancos tomarem a sua casa”. 

“O projeto de lei 4.188/2021, aprovado pela Câmara dos Deputados por iniciativa de Jair Bolsonaro (PL) e do centrão, pretende acabar com a proteção da impenhorabilidade do bem único. Em português claro, autoriza que os bancos e demais instituições financeiras tomem a única propriedade de uma família para quitar dívidas. Até aqui, tudo pode ser resgatado pelos bancos, menos o imóvel de residência familiar. Se o projeto bolsonarista for aprovado pelo Senado, quem não pagar suas dívidas vai direto para a rua”, ressalta Boulos em um artigo publicado na Folha de S. Paulo

“O mundo já assistiu a esse filme de horror com a crise do subprime nos Estados Unidos, em 2008. O resultado, não custa lembrar, foram milhares de pessoas expulsas de suas casas, com a execução de hipotecas, e famílias inteiras morando em trailers ou barracas em grandes áreas de estacionamento. Do outro lado do balcão se realiza o sonho de consumo dos banqueiros, que só olham para os bilhões de lucro e sorriem cinicamente ante o enorme risco sistêmico que isso representa para a economia nacional”, destaca o ativista. 

Para ele, “cabe agora ao Senado barrar essa insanidade. Mas se também ali o poder dos bancos falar mais alto, caberá ao Supremo Tribunal Federal garantir a Constituição. A impenhorabilidade do único imóvel de uma família é assegurada pelo artigo 6º, que garante o direito fundamental à moradia, e pelo artigo 226º, que define que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado’. O interesse dos bancos não pode estar acima da Constituição”. 

“Que venha logo outubro, para derrotarmos este governo e elegermos uma grande bancada popular, capaz de enfrentar as negociatas do centrão no Parlamento. E quando vierem falar que o MTST vai tomar sua casa, não esqueça: os verdadeiros ‘invasores’ operam hoje à luz do dia, no Palácio do Planalto e na Câmara dos Deputados”, finaliza.

Escolha de Braga Netto demonstra que Bolsonaro pretende contestar – e não vencer – as eleições, aponta Maria Christina Fernandes

 Analista do Valor Econômico detalha a estratégia golpista de Jair Bolsonaro

Ministro Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 – Ao escolher o general Braga Netto como seu vice, Jair Bolsonaro deixou claro que não espera mais vencer as eleições no voto. Sua estratégia é contestar o resultado que caminha para a vitória inexorável e incontestável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi mantido como preso político em 2018 para que Bolsonaro pudesse ser eleito.
"A confirmação do presidente da República de que o vice de sua chapa à reeleição será o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, general Walter Braga Netto, demonstra que Jair Bolsonaro (PL) está mais focado na contestação dos votos do que na obtenção de um resultado eleitoral favorável nas urnas", escreve a jornalista Maria Christina Fernandes, analista política do Valor Econômico.

"Braga Netto não lhe acrescenta votos, mas garante que o Ministério da Defesa aja como operador de uma estratégia fundada na contestação do processo eleitoral e na perseguição de seus adversários", acrescenta a jornalista. "Dificilmente Bolsonaro conseguiria esse grau de adesão do ministro da Defesa e dos comandantes militares a esta estratégia de tumultuar o processo eleitoral se enxotasse Braga Netto de sua chapa, como pretende o Centrão. Se o atual vice, general Hamilton Mourão, foi um seguro contratado por Bolsonaro para não ser derrubado pelo Congresso, Braga Neto cumpre outra função. A de evitar que o eleitor o derrube", finaliza.

Paulo Guedes retoma entrega de refinarias da Petrobrás para manter o Brasil dependente na área de energia

 Enquanto o governo tenta enganar a sociedade com controle de preços, anuncia venda de refinarias que poderiam garantir a soberania energética do Brasil

(Foto: Reuters)


247 – A tentativa do governo Bolsonaro de controlar os preços dos combustíveis antes das eleições é puro jogo de cena. Isso porque, ontem mesmo, no dia em que o conselho da Petrobrás aprovou o nome de seu novo presidente, o ministro Paulo Guedes anunciou a venda de refinarias que representam metade da capacidade brasileira. 

"No dia em que o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o nome de Caio Paes de Andrade para comandar a companhia, a estatal reiniciou nesta segunda-feira os processos de venda da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, bem como os ativos logísticos integrados a essas refinarias. O processo de venda dessas unidades estava parado desde o ano passado após o baixo interesse das empresas pelos ativos. O plano de desinvestimento em refino da Petrobras representa, aproximadamente, 50% da capacidade de refino nacional, totalizando 1,1 milhão de barris por dia de petróleo processado", informa o jornalista Bruno Rosa, do Globo.

No tweet abaixo, o economista Uallace Moreira explica o significado da entrega das refinarias:


Menção a Bolsonaro é suficiente para iniciar investigação, avaliam procuradores da PGR e MPF

 Ao supostamente vazar informações da operação que prendeu Ribeiro, Bolsonaro pode ter cometido crimes de favorecimento pessoal, violação de sigilo funcional e obstrução de justiça

Milton Ribeiro e Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)


247 - Para procuradores da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público Federal (MPF), a menção do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro a Jair Bolsonaro (PL) é suficiente para abrir uma apuração sobre possíveis crimes cometidos pelo chefe do governo federal.

Em conversa com a filha, Milton Ribeiro afirmou ter sido avisado por Bolsonaro de uma operação da Polícia Federal que o tinha como alvo. Ribeiro é investigado por comandar, com a ajuda de pastores, um esquema de corrupção no Ministério da Educação, com recebimento de propinas em troca de liberação de recursos da pasta.

Para membros da PGR e do MPF, consultados pelo UOL. Bolsonaro pode ser enquadrado nas práticas criminosas de favorecimento pessoal, violação de sigilo funcional e obstrução de justiça.

Ainda que defendam uma apuração sobre a conduta de Bolsonaro, os procuradores afirmam que, indo para o Supremo Tribunal Federal (STF), por Bolsonaro ter foro privilegiado, o caso pode não ter o desenvolvimento necessário. O melhor caminho, eles defendem, seria desmembrar a apuração, deixando a cargo do STF apenas o que for relacionado a Bolsonaro.


Campanha de Bolsonaro vive clima de 'velório': 'ele está fazendo de tudo para perder'

 “No nosso planejamento, junho seria o mês da virada, mas até agora só colecionamos problemas”, afirma um estrategista da campanha bolsonarista

Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Valdemar Costa Neto (Foto: Reuters | Marcos Oliveira/Agência Senado | Reprodução)


247 - O núcleo político da campanha de Jair Bolsonaro (PL) pela reeleição está em clima de "velório", relata nesta terça-feira (28) Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Um dos motivos é, sim, a escolha do ex-ministro e general Walter Braga Netto para ser o candidato a vice na chapa, em detrimento do nome da ex-ministra Tereza Cristina. Mas a principal razão, conta a colunista, "é o comportamento de Bolsonaro".

Bolsonaro ignora todas as recomendações de seu marqueteiro, Duda Lima. "Na quarta-feira (22), Lima e o núcleo duro da campanha, que inclui os ministros Ciro Nogueira e Braga Netto, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, apresentaram ao presidente um plano estratégico detalhado para os próximos 100 dias de campanha", diz Malu Gaspar.

O marqueteiro propôs que Bolsonaro focasse 100% de suas aparições no Nordeste para defender o Auxílio Brasil. O voto dos nordestinos é precioso para Bolsonaro, que tem 62% de rejeição entre o povo da região.

Bolsonaro assistiu à apresentação, gostou e disse concordar com tudo que havia sido exposto. No entanto, nos dias seguintes, passou a comentar sobre caso Milton Ribeiro - suspeito de comandar um esquema de corrupção no MEC -, seguiu levantando suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas, tratou da guerra com o Supremo Tribunal Federal (STF) e cancelou um almoço com lideranças políticas da Paraíba.

“O risco de derrota só aumenta”, define um dos envolvidos na coordenação da campanha bolsonarista. "O presidente está fazendo de tudo para perder" é a frase mais ouvida internamente.

“No nosso planejamento, junho seria o mês da virada, mas até agora só colecionamos problemas”, diz um estrategista da campanha. 

Bolsonaro, por sua vez, tem distribuído críticas ao PL, ao marketing da campanha e à equipe jurídica.

Pastores ligados a Milton Ribeiro subornaram servidor do FNDE, diz atual ministro da Educação

 Segundo Victor Godoy, Gilmar dos Santos e Arilton Moura deram uma moto ao servidor para agilizar a liberação de dinheiro do fundo

Victor Godoy Veiga (Foto: MEC/Divulgação)

247 - Os pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura, apontados por investigações da Polícia Federal como peças de um esquema de corrupção no Ministério da Educação, subornaram um servidor do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento Nacional da Educação) com uma moto, segundo o atual ministro da pasta, Victor Godoy. 

O depoimento de Godoy, divulgado pelo Estado de S. Paulo, integra o inquérito que investiga o possível esquema liderado pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.

De acordo com relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), os pastores subornaram um servidor do FNDE, identificado como João, para que este agilizasse a liberação de recursos do fundo, que concentra a maior parte da verba do MEC.

Novo presidente da Petrobrás vai usar argumento social para segurar preços

 Executivo vai buscar atender à demanda eleitoreira de Bolsonaro

Caio Paes de Andrade (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | REUTERS/Paulo Whitaker)

247 - Um dos argumentos que o novo presidente da Petrobrás, Caio Mário Paes de Andrade, vai usar para segurar os preços dos combustíveis é a "preocupação social". O objetivo é atender às exigências eleitoreiras de Jair Bolsonaro.

A estratégia é alegar que a empresa tem que cuidar da imagem. Segundo informa a Folha de S.Paulo, a senha foi dada na semana passada pelo ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, durante audiência na Câmara dos Deputados. Ele defendeu que as empresas devem "pensar na reputação da marca a longo prazo", não só a curto prazo.

"Os países do mundo ocidental dão muito valor à agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, sustentabilidade e governança). Acho que também cabe à Petrobras valorizar essa agenda, porque é uma empresa que está listada em Bolsa", disse.

Segundo o ministro, todas as empresas de petróleo do mundo têm acionistas minoritários e "todas estão levando prejuízo para preservar a marca". Para Sachsida, "é natural que a Petrobras também faça sacrifícios". 


segunda-feira, 27 de junho de 2022

Apucarana começa a executar pacote de R$ 4,3 milhões em recape asfáltico

 


Um novo pacote de obras de recape e reperfilamento asfáltico teve início hoje em Apucarana. O valor total do investimento em recuperação de ruas e avenidas em diversos bairros é de R$4,3 milhões. As obras deverão ser executadas nos próximos cinco meses, pela Romo Pavimentações Ltda, empreiteira vencedora do processo de licitação e contratada pela Prefeitura de Apucarana.

O prefeito Junior da Femac vistoriou nesta segunda-feira (27), o início do primeiro trecho de obras de reperfilamento (aplicação de revestimento asfáltico sobre paralelepípedos). O pacote começou na região entre o Bairro Igrejinha e o Cemitério Cristo Rei. E deve abranger também trechos do Jardim São Pedro, Parque Industrial Oeste/Loteamento Tropical, Bairro João Paulo I, Jardim das Flores, Biguaçu, Barra Funda, Recanto do Lago, Vila São Carlos e Recanto do Lago.

As primeiras ruas a receber a aplicação de 5 centímetros de revestimento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) são a Colonial, Lauro Osório, Ivaí, Santa Rita e Hercília Maciel. “São quase 8 mil metros quadrados de reperfilamento em cinco vias, aonde os moradores aguardavam há muito tempo por essa melhoria, garantindo mais segurança e menor ruído”, avalia o prefeito Junior da Femac.

Conforme destaca ele, somente em reperfilamento asfáltico, o total de obras atinge 26 mil metros quadrados. “Nesse mesmo pacote também serão executados mais 56.624m² de recape (3 cm de espessura) em ruas de tráfego médio; mais 18.678m² de recape (2 cm de espessura), em vias de tráfego leve; e mais 60.161m² com microrevestimento (rejuvenescimento para tráfego leve).

Associação de Petroleiros Acionistas Minoritários aciona CVM contra nomeação de Caio Paes de Andrade

 Anapetro argumenta que o executivo, eleito presidente da estatal pelo Conselho nesta segunda-feira (27), não tem formação exigida para o cargo

Caio Paes de Andrade (Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)


247 - A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) entrou nesta segunda-feira (27) com represetnação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para investigar eventual ilegalidade na nomeação de Caio Paes de Andrade como presidente da Petrobrás. 

Caio Mário Paes de Andrade foi eleito para presidir a petroleira por sete votos a favor e três contra. Ele será o quarto presidente da estatal durante o governo Bolsonaro.

A Anapetro argumenta que o indicado de Jair Bolsonaro para o cargo não tem os requisitos legais para assumir a presidência da estatal e, por isso, apresenta “risco à Companhia e a seus acionistas minoritários”.

Paes de Andrade não tem experiência ou formação na área de energia. Ele é formado em Comunicação Social, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e mestre em Administração pela Duke University. Os diplomas internacionais não foram validados pelo Ministério da Educação.

“Este fato poderá ensejar a realização de ações por meio de acionistas minoritários, gerar instabilidade e oscilação indesejada no mercado de capitais da Companhia”, diz o documento.

Leia também matéria da Reuters sobre o assunto:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras informou que seu Conselho de Administração decidiu nesta segunda-feira, por maioria, nomear Caio Mário Paes de Andrade como conselheiro e o elegeu para o cargo de presidente-executivo da companhia.

Andrade vinha atuando como secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia.

Ele foi escolhido para substituir José Mauro Coelho após descontentamento do presidente Jair Bolsonaro com a política de preços da estatal, que já derrubou três CEOs.

Em declaração entregue ao Comitê de Elegibilidade (Celeg), Andrade negou ter recebido qualquer orientação do governo para alterar a política atual de preços da Petrobras.

O executivo foi nomeado conselheiro até a próxima Assembleia Geral de Acionistas, enquanto o mandato como CEO terá prazo até 13 de abril de 2023, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

Mais cedo, duas fontes com conhecimento do assunto haviam dito à Reuters que a aprovação havia ocorrido na reunião dos conselheiros.

A companhia não divulgou o placar da votação. Segundo duas fontes com conhecimento do assunto, sete conselheiros votaram favoravelmente para Andrade se tornar CEO.

Petroleiros acionistas minoritários da Petrobras protocolaram mais cedo uma denúncia na Comissão de Valores Mobiliários) pedindo para a nomeação não ser concretizada.

Eles afirmam que o novo presidente não atende aos requisitos legais para ocupar o cargo e representa um risco à empresa e aos acionistas.

Caio é formado em Comunicação Social, com pós-graduação em Administração e Gestão pela Harvard University.

Na área de petróleo e gás, Andrade atuou como conselheiro da estatal Pré-sal Petróleo SA (PPSA), mas deixou o posto assim que foi indicado para a Petrobras.

Cármen Lúcia manda PGR dizer se irá abrir investigação contra Bolsonaro no escândalo do MEC

 Decisão da ministra foi dada em uma notícia-crime apresentada na semana passada pelo líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG)

Cármen Lúcia (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)


247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia mandou a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar se irá ou não investigar Jair Bolsonaro pela suspeita de envolvimento em um suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC) , além de tentar interferir nas investigações que resultaram na prisão do ex-ministro Milton Ribeiro. A decisão da ministra atende a uma notícia-crime apresentada pelo líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG).

O pedido para que Bolsonaro fosse investigado no escândalo do MEC foi feito na quarta-feira da semana passada (22), pouco após a Polícia Federal deflagrar a  Operação Acesso Pago, que levou à prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Ribeiro foi solto no dia seguinte por determinação do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). 

Ainda na sexta-feira, o Ministério Público Federal (MPF) apontou indícios de vazamento da operação e "possível interferência ilícita por parte do presidente da República Jair Messias Bolsonaro nas investigações", o que levou o juiz federal Renato Borelli, responsável pelo processo, enviasse o caso para o STF em função do foro privilegiado do atual ocupante do Palácio do Planalto. 

Gleisi: 'o TJ de SP precisa decidir em favor da jornalista Patrícia Campos Mello'

 Em referência a Jair Bolsonaro, a presidente nacional do PT também criticou essa "gente que espalha mentira e ódio pra todo lado"

Gleisi Hoffmann e Patrícia Campos Mello (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Divulgação/Universidade Columbia)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta segunda-feira (27) que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) "precisa decidir em favor da jornalista Patrícia Campos Mello", após Jair Bolsonaro (PL) acusar a repórter de querer sexo em troca de informações com entrevistados. Ela denunciou, em 2018, esquema de financiamento e propagação de fake news a favor do bolsonarismo na campanha eleitoral daquele ano. 

"Tribunal de Justiça de São Paulo precisa decidir em favor da jornalista Patrícia Campos Mello, vítima de ofensa de cunho sexual de Bolsonaro. Só o judiciário pode colocar freio nessa gente que espalha mentira e ódio pra todo lado. É fundamental pra democracia e pedagógico", escreveu a parlamentar no Twitter.

Em fevereiro de 2020, Bolsonaro afirmou que "ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim [risos dele e dos demais]".


Após conversa com Lula, França deve se lançar ao Senado; Marina pode ser a vice de Haddad

 França pode anunciar sua saída da disputa pelo governo de São Paulo ainda nesta segunda-feira

Lula, Márcio França, Marina Silva e Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução/Facebook | Diogo Zacarias/Flickr Haddad)

247 - O ex-presidente Lula (PT) se encontrou com o ex-governador Márcio França (PSB) na última sexta-feira (24) para tentar pôr fim ao impasse no qual se encontram PT e PSB em São Paulo.

Lula conseguiu, segundo Andréia Sadi, do G1, articular a retirada da candidatura de França ao governo de São Paulo, deixando o caminho livre para Fernando Haddad (PT).

O anúncio por parte de França pode ocorrer ainda nesta segunda-feira (27).

O PT também avançou na busca por um nome para ocupar a vice de Haddad. A escolhida: a ex-ministra Marina Silva (Rede). O partido espera agora uma resposta.

Conselho da Petrobrás confirma Caio Paes de Andrade, indicado de Bolsonaro, na presidência

 Caio Mário Paes de Andrade foi eleito para presidir a petroleira por sete votos a favor e três contra. Ele será o quarto presidente da estatal durante o governo Bolsonaro

Caio Paes de Andrade (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | REUTERS/Paulo Whitaker)


247 - O Conselho de Administração da Petrobrás aprovou, em uma reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (27), o nome de Caio Mário Paes de Andrade para presidir a companhia e para ocupar uma das cadeiras do colegiado. Segundo o jornal O Globo, Andrade foi eleito por 8 votos a favor e dois contra para o conselho e por sete a favor e três contra para ocupar a presidência da petroleira. Ele será o quarto presidente da companhia no governo Jair Bolsonaro.

A reunião do conselho começou na manhã desta segunda-feira (27) após o nome de Paes de Andrade receber o aval positivo do Comitê de Elegibilidade (Celeg), - órgão consultivo que analisa se o indicado está apto para a função - na última sexta-feira (24), apesar de não preencher todos os requisitos técnicos previstos em lei.

Caio Mário Paes de Andrade foi indicado para o comando da Petrobrás após a demissão de José Mauro Coelho, há cerca de um mês, e será o quarto presidente da estatal do governo Jair Bolsonaro. 

Política de preços da Petrobrás

A atual política de preços da companhia, baseada no Preço de Paridade de Importação (PPI), eleva o custo dos combustíveis no Brasil aos patamares do mercado internacional. Vendendo seus produtos a preços internacionais e mantendo o mesmo nível de despesas, a Petrobrás atinge lucros exorbitantes às custas dos consumidores brasileiros.

Bolsonaro decide oferecer asilo político a golpista presa na Bolívia

 Bolsonaro também afirmou que oferecerá asilo ao ex-comandante das Forças Armadas, Williams Kaliman, e ao ex-Comandante Geral da Polícia, Vladimir Calderón

Jair Bolsonaro e Jeanine Áñez (Foto: Alan Santos/PR | Reuters/Marco Bello)

ARN - Jair Bolsonaro anunciou que oferecerá asilo político à ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, condenada em 10 de junho a dez anos de prisão.

Bolsonaro disse que Áñez é “uma mulher presa injustamente” e anunciou que vai buscá-la “para vir ao Brasil se o governo boliviano concordar”. "Estamos prontos para receber seu asilo, como daqueles outros dois que foram condenados a 10 anos de prisão", disse.

Áñez, acusada de terrorismo, sedição, conspiração e ações irregulares para assumir a Presidência em novembro de 2019, foi condenada a 10 anos pelo caso "Golpe II", juntamente com o ex-comandante das Forças Armadas, Williams Kaliman, e o ex-Comandante Geral da Polícia, Vladimir Calderón.

"Sei que Jeanine está presa, vi algumas imagens terríveis, uma mulher arrastada para a prisão, acusada de atos antidemocráticos", denunciou Bolsonaro em entrevista à televisão. Em outubro, assegurou que "o Brasil está colocando em prática questões de relações internacionais, de direitos humanos" e que o caso da Bolívia "lembra o que está acontecendo com o Supremo Tribunal Federal".

"Mesmo rótulo: atos antidemocráticos", acusou Bolsonaro, que foi incluído em uma investigação sobre "fake news", após pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diante de vários questionamentos sobre o atual sistema de votação.

Antecipando as eleições presidenciais de 2 de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as pesquisas com 46%, enquanto Bolsonaro permanece estagnado em 32%, segundo pesquisa do banco de investimentos BTG Pactual.

Nesse sentido, Bolsonaro disse que o ex-presidente Evo Morales e o atual presidente Luis Arce "são amigos de Lula" e acusou o candidato de esquerda de "absolutamente não falar sobre o caso".

Questionado sobre as últimas vitórias da esquerda na Colômbia e no Chile, Bolsonaro destacou que agirá "sempre com cautela". Ele esclareceu que seu governo "vai continuar fazendo negócios" com o novo governo de Gustavo Petro, bem como com Chile e Argentina.

O caso de Áñez

Durante a entrevista, Bolsonaro relembrou os acontecimentos após as eleições de 2019 na Bolívia. Ele acredita que Áñez assumiu a presidência interina porque está estabelecida "na escala hierárquica" daquele país. "Ela assumiu a vaga de Evo Morales, que fugiu para a Argentina", disse Bolsonaro.

"Quando voltamos a ter eleições na Bolívia, o grupo aliado de Evo Morales venceu e depois que o presidente assumiu, (Áñez) foi detida preventivamente e cumpriu um ano de prisão", disse ele durante a entrevista, lembrando das duas tentativas de suicídio. “Fiquei um tempo sozinho com ela, uma pessoa muito legal e uma mulher acima de tudo”, disse Bolsonaro.  

Apucarana registra 32 casos da Covid-19 nesta segunda-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 32 casos de Covid-19 nesta segunda-feira (27) em Apucarana. O município segue com 553 mortes e soma agora 37.312 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 14 homens e 18 mulheres. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 54 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 108.779 pessoas, sendo 77.867 em testes rápidos, 27.275 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

O município não tem nenhum  paciente internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Atleta apucaranense é destaque no Estadual de BMX Freestyle

 


O atleta Márcio Rodrigues da Silva, de Apucarana, faturou nesse domingo (26/06) a medalha de bronze na categoria grand master no Campeonato Paranaense de BMX Freestyle Park, em evento disputado no Centro Social Urbano (CSU), em Londrina, reunindo os principais competidores do Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

O atleta e diretor do BMX de Apucarana, Hadriel Cois, disse que o campeonato foi muito forte nesse final de semana. “Foi uma competição de alto nível, com a participação de atletas de destaque nacional e internacional. Na categoria grand master com disputa acirrada, o Marcio ficou em terceiro lugar, com o evento em Londrina sendo muito bem organizado. E em nome dos atletas apucaranenses agradecemos a Prefeitura de Apucarana, sempre apoiando o esporte, trazendo a possibilidade de crescimento dos competidores e da modalidade”, destaca Hadriel.

O Secretário Municipal de Esportes, professor José Marcelino da Silva, o Grillo, enalteceu o resultado do apucaranense. “O Marcio foi muito bem nessa disputa trazendo um bom resultado para Apucarana e mostrando que o nosso BMX sempre é destaque nas competições. O BMX é mais uma modalidade que tem o respaldo do prefeito Junior da Femac”.

A competição no CSU, que foi organizada pela Associação de BMX Freestyle de Maringá, também teve disputas nas categorias pro elite, iniciante, amador, master e feminino.