sábado, 25 de junho de 2022

VÍDEO: Público vai ao delírio e grita nome de Lula em show da Juliette

 

          Juliette em Caruaru – Foto: Reprodução


Na última sexta-feira (25), a cantora Juliette se apresentou no São João de Caruaru e o público gritou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No vídeo que viralizou nas redes sociais, a artista dá um sorriso ao escutar o nome do petista, ficando em silêncio por alguns segundos para a plateia poder ovacionar o líder das pesquisas.

Na última quinta-feira (23), Jair Bolsonaro (PL) participou da festa e não conseguiu discursar mais do que um minuto, porque foi muito vaiado e xingado pelas pessoas presentes no local. Vale ressaltar que Lula tem 58% das intenções no Nordeste, enquanto o atual presidente da República tem apenas 19% da preferência do eleitorado.

O São João de Caruaru é um dos eventos mais importantes do país. Artistas de todos os cantos do Brasil se apresentam na festa, arrastando multidões para cantar e dançar.

Confira o vídeo do público homenageado Lula:

Após ser preso pela PF, pastor disse que iria "destruir todo mundo"

 Arilton Moura é acusado de participar de esquema de favorecimento no Ministério da Educação (MEC)

Milton Ribeiro e Arilton Moura (Foto: Luis Fortes/ MEC)

Metrópoles - O pastor Arilton Moura, apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos principais responsáveis pelo esquema que montou um “gabinete paralelo” no Ministério da Educação (MEC), junto ao também pastor e lobista Gilmar Santos, afirmou que iria “destruir todo mundo” depois de ter sido preso pela corporação.

Ele foi detido na mesma operação que prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro na quarta-feira (22/6). Em telefonema interceptado pela PF e obtido pelo jornal O Globo, Arilton fala com sua equipe de defesa antes de ser colocado na carceragem da sede da instituição no Pará.

“Eu preciso que você ligue para a minha esposa… acalme minha esposa… porque se der qualquer problema com a minha menininha, eu vou destruir todo mundo”, diz o pastor na gravação.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Patrícia Campos Mello: 'TJ vai decidir se é aceitável Bolsonaro insinuar que uma jornalista troca sexo por informação'

 A jornalista havia denunciado um esquema criminoso de fake news a favor de Jair Bolsonaro e, por consequência, sofreu acusações dele sem provas

Jornalista Patrícia Campos Mello e o Palácio do Planalto ao fundo (Foto: ABr | Reprodução/Twitter)

247 - A jornalista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello afirmou nesta sexta-feira (24) que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) julgará na próxima semana o processo dela contra Jair Bolsonaro (PL) após ele acusar a colunista de querer sexo em troca de informações com entrevistados. Ela foi responsável pela denúncia do esquema de financiamento e propagação de fake news a favor dele na eleição de 2018. 

"Na semana que vem, o Tribunal de Justiça de SP vai decidir se é aceitável que o presidente da República insinue que uma jornalista troca sexo anal por informação. A ofensa de Bolsonaro, ocorrida em frente ao Alvorada, foi postada por ele em redes sociais e vista por milhares", afirmou a jornalista no Twitter.

Em fevereiro de 2020, Bolsonaro afirmou que "ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim [risos dele e dos demais]".

A jornalista publicou em 2018 uma reportagens sobre um esquema de financiamento de fake news enviadas a milhares de pessoas pelo WhatsApp para favorecer Bolsonaro. 

A colunista é autora do livro "A Máquina do Ódio", que tem como subtítulo "Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital".


Crime de obstrução judicial cometido por Bolsonaro está provado, diz Gleisi Hoffmann

 Milton Ribeiro foi avisado por ele de que haveria busca e apreensão na sua residência – o que é crime de responsabilidade

Gleisi Hoffmann, Lula e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | Alan Santos/PR)

247 – A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, avalia que já está provado o crime de obstrução judicial cometido por Jair Bolsonaro no caso Milton Ribeiro, bem como o de favorecimento pessoal. Confira e saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro estava "ciente da busca e apreensão" que seria alvo e essa informação "supostamente" foi obtida por meio de uma ligação telefônica com o presidente Jair Bolsonaro, segundo relato que consta em despacho desta sexta-feira do delegado da Polícia Federal Bruno Cesar Calandrini de Azevedo Melo.

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado da PF citou quatro conversas telefônicas de Milton Ribeiro com interlocutores entre 3 e 22 de junho --dia em que o ex-ministro foi preso na operação policial que investiga suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

"As transcrições das conversas datadas acima evidenciam que MILTON RIBEIRO estava ciente da execução de busca e apreensão em sua residência e externa preocupação com os pastores GILMAR e ARILTON", disse o relato do delegado, citando conversa do ex-ministro com outros investigados na operação.

"Nos chamou a atenção a preocupação e fala idêntica quase que decorada de MILTON com WALDEMIRO e ADOLFO e, sobretudo, a precisão da afirmação de MILTON ao relatar à sua filha JULIANA que seria alvo de busca e apreensão, informação supostamente obtida através de ligação recebida do presidente da República", emendou a PF, no documento remetido ao Supremo.

Após fazer o relato, o delegado destacou que os indícios de vazamento da operação da PF são "verossímeis e necessitam de aprofundamento diante da gravidade do fato aqui investigado".

Procurada, a Advocacia-Geral da União não respondeu imediatamente a pedido de comentário. Bolsonaro já chegou a dizer, após a prisão de Ribeiro, que não interfere no trabalho da Polícia Federal.

Em nota, o advogado do ex-ministro, Daniel Bialski, informou ter recebido "com surpresa" a decisão judicial de remeter o caso para o Supremo.

"Observando o áudio citado na decisão, causa espécie que se esteja fazendo menção a gravações/mensagens envolvendo autoridade com foro privilegiado, ocorridas antes da deflagração da operação. Se assim o era, não haveria competência do juiz

de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial e, consequentemente, decretar a prisão preventiva", disse a defesa de Ribeiro.

O advogado afirmou ainda que vai analisar o material e indicou que poderá pedir anulação das investigações conduzidas na primeira instância.

"Todavia, se realmente esse fato se comprovar, atos e decisões tomadas são nulos por absoluta incompetência e somente reforça a avaliação de que estamos diante de ativismo judicial e, quiçá, abuso de autoridade, o que precisará também ser objeto de acurada análise", salientou.

POSSÍVEL INTERFERÊNCIA

A Justiça Federal em Brasília decidiu encaminhar o caso envolvendo Ribeiro ao Supremo após o Ministério Público Federal ter citado uma "possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas investigações que resultaram na operação da PF que prendeu o ex-ministro da Educação.

Para defender a remessa do caso ao Supremo, o MPF citou um arquivo de áudio de Ribeiro em que se aponta "indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas apurações.

Na quinta-feira, o procurador da República Anselmo Lopes disse à Justiça que também há "indícios de igual interferência" na investigação conduzida pela PF por ocasião do "tratamento possivelmente privilegiado" que recebeu o ex-ministro, que não foi conduzido ao Distrito Federal para que pudesse ser interrogado.

Preso preventivamente em ação da PF na quarta-feira para apurar suspeitas de desvio de recursos na pasta, Ribeiro foi deslocado para as dependências da PF em São Paulo --e não foi para Brasília, conforme determinação judicial. Posteriormente ele foi beneficiado por uma ordem de soltura do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).

"Assim, figurando possível a presença de ocupante de cargo com prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, cabe ao referido Tribunal a análise quanto à cisão, ou não, da presente investigação", disse o juiz Renato Borelli.

"Nesta toada, acolhendo parcialmente a manifestação Ministerial, determino a remessa da integralidade dos autos ao Supremo Tribunal Federa... para devida deliberação quanto ao prosseguimento da investigação perante esta 15ª Vara ou sua cisão/desmembramento", emendou ele.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou nesta sexta uma ação no Supremo pedindo abertura de inquérito sobre a possível interferência de Bolsonaro nas investigações e sobre eventuais condutas de violação de sigilo e obstrução de Justiça.

"Estamos presenciando um ataque às instituições e o escancaramento da corrupção. Uma conduta gravíssima de interferência na autonomia de um órgão que deve agir com independência na apuração dos fatos", disse Randolfe.

A oposição também se movimentou no Legislativo. O PSOL da Câmara protocolou um requerimento de convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres, para que preste esclarecimentos em plenário sobre a suposta interferência do presidente.

A investigação da PF sobre o suposto envolvimento de Ribeiro em suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi aberta inicialmente em março pela ministra do STF, Cármen Lúcia.

Posteriormente, o caso foi remetido para a Justiça Federal após o então ministro ter se demitido do cargo.

MPF decide arquivar pedido de investigação de ameaças ao juiz que determinou a prisão de Milton Ribeiro

 Procurador João Gabriel Morais Queiroz afirmou que o caso já está sendo investigado pela PF e que o magistrado não fez nenhuma representação sobre as ameaças

Juiz Renato Borelli e Milton Ribeiro (Foto: Reprodução/Youtube | Walterson Rosa/MS)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal decidiu arquivar o pedido de investigação da ameaças ao juiz Renato Borelli, 15ª Vara Federal em Brasília, que expediu a ordem de prisão contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, Borelli vem recebendo “centenas de ameaças” originárias de "grupos de apoio" ao ex-ministro. 

De acordo com o site O Antagonista, ao decidir pelo arquivamento do pedido de investigação, “o procurador da República João Gabriel Morais Queiroz afirmou que, para investigar o crime de ameaça, deve haver representação por parte do ofendido”.

“Considerando que não houve representação do ofendido perante o MPF e, ainda, que há notícia de que essas ameaças já estão sendo apuradas pela Polícia Federal, o arquivamento da presente notícia de fato é medida que se impõe”, ressaltou o procurador.

Globo diz que programa de Lula, que gerou ciclo inédito de prosperidade no Brasil, "não tem cabimento"

 Grupo de comunicação apoia a "ponte para o futuro", que deixou 33 milhões de brasileiros passando fome

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução/Twitter)

247 – Embora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha governado durante oito anos e produzido um ciclo inédito de prosperidade econômica no Brasil, com crescimento médio de 4,5% ao ano, criação de 10 milhões de empregos, acumulação de mais de US$ 300 bilhões em reservas internacionais, valorização recorde do mercado acionário, obtenção do grau de investimento, redução da dívida interna de 60% para 35% do PIB e controle da inflação, o jornal O Globo diz, em editorial publicado neste sábado, que o programa Lula-Alckmin "não tem cabimento".

"A chapa Lula-Alckmin continua firme na liderança das pesquisas eleitorais, mas as dúvidas sobre o governo que resultará desse casamento improvável ainda despertam preocupação. Não há melhor evidência disso do que as novas 'diretrizes' para o programa de governo apresentadas nesta semana", escreve o editorialista de um jornal que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e apoia a "ponte para o futuro" implementada pelo usurpador Michel Temer – um programa que colocou 33 milhões de brasileiros passando fome, permitiu o saque do patrimônio estatal por oligarcas brasileiros e internacionais, trouxe de volta a inflação com a disparada dos combustíveis e vem destruindo as perspectivas de desenvolvimento do Brasil.

"A chapa Lula-Alckmin faria bem em entender as circunstâncias de 2022. Uma eventual vitória não pode representar a aprovação de um programa de governo que, nos raros casos em que não é vago, está simplesmente errado", diz o Globo, que não fez e não fará autocrítica por ter destruído a economia brasileira.

Delegado Saraiva diz que está provada interferência indevida na Polícia Federal

 Policial foi afastado por investigar crimes ambientais acobertados por Jair Bolsonaro e pelo ex-ministro Ricardo Salles

(Foto: Divulgação)


247 – O delegado Alexandre Saraiva, afastado de seus cargos na Polícia Federal por investigar crimes ambientais acobertados por Jair Bolsonaro, pelo ex-ministro Ricardo Salles e por vários parlamentares, diz que a interferência indevida do governo federal na Polícia Federal está comprovada, depois que Jair Bolsonaro teve um "pressentimento" e avisou Milton Ribeiro de uma busca e apreensão. Confira o vídeo e saiba mais:


BRASÍLIA (Reuters) - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro estava "ciente da busca e apreensão" que seria alvo e essa informação "supostamente" foi obtida por meio de uma ligação telefônica com o presidente Jair Bolsonaro, segundo relato que consta em despacho desta sexta-feira do delegado da Polícia Federal Bruno Cesar Calandrini de Azevedo Melo.

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado da PF citou quatro conversas telefônicas de Milton Ribeiro com interlocutores entre 3 e 22 de junho --dia em que o ex-ministro foi preso na operação policial que investiga suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

"As transcrições das conversas datadas acima evidenciam que MILTON RIBEIRO estava ciente da execução de busca e apreensão em sua residência e externa preocupação com os pastores GILMAR e ARILTON", disse o relato do delegado, citando conversa do ex-ministro com outros investigados na operação.

"Nos chamou a atenção a preocupação e fala idêntica quase que decorada de MILTON com WALDEMIRO e ADOLFO e, sobretudo, a precisão da afirmação de MILTON ao relatar à sua filha JULIANA que seria alvo de busca e apreensão, informação supostamente obtida através de ligação recebida do presidente da República", emendou a PF, no documento remetido ao Supremo.

Após fazer o relato, o delegado destacou que os indícios de vazamento da operação da PF são "verossímeis e necessitam de aprofundamento diante da gravidade do fato aqui investigado".

Procurada, a Advocacia-Geral da União não respondeu imediatamente a pedido de comentário. Bolsonaro já chegou a dizer, após a prisão de Ribeiro, que não interfere no trabalho da Polícia Federal.

Em nota, o advogado do ex-ministro, Daniel Bialski, informou ter recebido "com surpresa" a decisão judicial de remeter o caso para o Supremo.

"Observando o áudio citado na decisão, causa espécie que se esteja fazendo menção a gravações/mensagens envolvendo autoridade com foro privilegiado, ocorridas antes da deflagração da operação. Se assim o era, não haveria competência do juiz

de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial e, consequentemente, decretar a prisão preventiva", disse a defesa de Ribeiro.

O advogado afirmou ainda que vai analisar o material e indicou que poderá pedir anulação das investigações conduzidas na primeira instância.

"Todavia, se realmente esse fato se comprovar, atos e decisões tomadas são nulos por absoluta incompetência e somente reforça a avaliação de que estamos diante de ativismo judicial e, quiçá, abuso de autoridade, o que precisará também ser objeto de acurada análise", salientou.

POSSÍVEL INTERFERÊNCIA

A Justiça Federal em Brasília decidiu encaminhar o caso envolvendo Ribeiro ao Supremo após o Ministério Público Federal ter citado uma "possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas investigações que resultaram na operação da PF que prendeu o ex-ministro da Educação.

Para defender a remessa do caso ao Supremo, o MPF citou um arquivo de áudio de Ribeiro em que se aponta "indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas apurações.

Na quinta-feira, o procurador da República Anselmo Lopes disse à Justiça que também há "indícios de igual interferência" na investigação conduzida pela PF por ocasião do "tratamento possivelmente privilegiado" que recebeu o ex-ministro, que não foi conduzido ao Distrito Federal para que pudesse ser interrogado.

Preso preventivamente em ação da PF na quarta-feira para apurar suspeitas de desvio de recursos na pasta, Ribeiro foi deslocado para as dependências da PF em São Paulo --e não foi para Brasília, conforme determinação judicial. Posteriormente ele foi beneficiado por uma ordem de soltura do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).

"Assim, figurando possível a presença de ocupante de cargo com prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, cabe ao referido Tribunal a análise quanto à cisão, ou não, da presente investigação", disse o juiz Renato Borelli.

"Nesta toada, acolhendo parcialmente a manifestação Ministerial, determino a remessa da integralidade dos autos ao Supremo Tribunal Federa... para devida deliberação quanto ao prosseguimento da investigação perante esta 15ª Vara ou sua cisão/desmembramento", emendou ele.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou nesta sexta uma ação no Supremo pedindo abertura de inquérito sobre a possível interferência de Bolsonaro nas investigações e sobre eventuais condutas de violação de sigilo e obstrução de Justiça.

"Estamos presenciando um ataque às instituições e o escancaramento da corrupção. Uma conduta gravíssima de interferência na autonomia de um órgão que deve agir com independência na apuração dos fatos", disse Randolfe.

A oposição também se movimentou no Legislativo. O PSOL da Câmara protocolou um requerimento de convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres, para que preste esclarecimentos em plenário sobre a suposta interferência do presidente.

A investigação da PF sobre o suposto envolvimento de Ribeiro em suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi aberta inicialmente em março pela ministra do STF, Cármen Lúcia.

Posteriormente, o caso foi remetido para a Justiça Federal após o então ministro ter se demitido do cargo.

Pastor Ariovaldo Ramos sobre caso Milton Ribeiro: “é muito vergonhoso, vexatório e criminoso”

 “É lamentável ver um membro de uma das linhas mais tradicionais do protestantismo” nessa “lama”, disse o pastor e Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - O pastor Ariovaldo Ramos, Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, criticou, em entrevista à TV 247, a corrupção do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso no âmbito da operação Acesso Pago, que investiga irregularidades na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Segundo o pastor Ramos, o ex-ministro de Jair Bolsonaro mancha o protestantismo. “É lamentável ver um membro de uma das linhas mais tradicionais do protestantismo" nessa “lama”. "Vai sujar todos os púlpitos brasileiros”, afirmou o pastor.

“É vergonhoso, vexatório e criminoso. É a prova cabal do que todos nós já sabemos, que é a corrupção vigente no governo Bolsonaro”, criticou o pastor.

Aliados do Planalto temem a revelação de novos áudios que possam comprometer Bolsonaro ainda mais

 Cúpula da campanha bolsonarista teme que a criação da CPI do MEC resulte na divulgação de novos áudios comprometedores ou em algum depoimento bombástico

Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Isac Nóbrega/PR | Alan Santos/PR)

247 - Aliados do Planalto temem a possibilidade da existência de novos áudios em que Milton Ribeiro faça outras revelações que comprometam Jair Bolsonaro no vazamento de informações sobre a operação da Polícia Federal que resultou na prisão do ex-ministro. De acordo com a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, a cúpula da campanha de Bolsonaro teme que a que a criação de uma CPI “leve a mais escândalos e tumultos no governo. Um depoimento bombástico ou uma delação premiada de algum dos pastores presos também poderiam causar um estrago irreversível na campanha”. 

Segundo a reportagem, “a primeira conclusão dos governistas é a de que, se a PF estava gravando o ex-ministro, pode muito bem ter captado outros diálogos em que se fale do presidente ou se comprove que as informações sobre a operação estavam sendo repassadas ao Planalto”.

“Há, ainda, uma percepção generalizada de que a Polícia Federal vive uma guerra interna, especialmente contra a direção-geral, e ainda uma disputa com o próprio Bolsonaro, em razão da decisão do governo de não dar o reajuste salarial pedido pela categoria neste ano”, destaca.

Ainda conforme a reportagem, integrantes do Ministério Público Federal avaliam que o aúdio em que Ribeiro diz que Bolsonaro estaria preocupado com a possibilidade dele ser alvo de uma busca e apreensão “já é motivo suficiente para a abertura de uma investigação para apurar se houve ou não vazamento de informações sobre a operação”.

Caso áudio comprometedor seja comprovado, Bolsonaro pode ser enquadrado em três crimes

 Segundo membros do MPF, Jair Bolsonaro poderá responder pelos crimes de obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional

Milton Ribeiro e Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)

247 - Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) consideram que se for comprovado que Jair Bolsonaro repassou informações privilegiadas para o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre a operação da Polícia Federal (PF) que resultou na sua prisão, o atual ocupante do Palácio do Planalto poderá ser enquadrado em ao menos três crimes: obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional. 

“Qualquer indício de interferência presidencial numa investigação da PF é algo grave. Se há elementos suficientes para desencadear uma investigação é o PGR que vai dizer e sua manifestação se dará no âmbito do STF”, disse um um integrante da Procuradoria-Geral da República (PGR) à coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

A abertura de uma investigação contra Bolsonaro, porém, depende que o procurador-geral da República, Augusto Aras, apresente o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). Como Aras é aliado próximo de Jair Bolsonaro existe a dúvida de que ele venha a formular o pedido para que o atual ocupante do Palácio do Planalto seja investigado. 

Fome avança no governo Bolsonaro e renda dos 5% mais pobres não compra nem dois "pratos feitos" por mês

 Rendimento mensal domiciliar per capita chegou a R$ 39 em 2021, uma queda de 33,9% sobre o exercício anterior

(Foto: Reuters)

247 - O avanço da inflação e a crise decorrentes da falta de rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro fazem com que a  renda média da parcela dos 5% brasileiros mais pobres seja insuficiente para comprar dois pratos feitos por mês ou um quilo de carne por mês em uma grande cidade como São Paulo. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.  

Segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado no início de junto, 33 milhões de pessoas passam fome atualmente no país, patamar semelhante ao registrado 30 anos atrás, quando a fome alcançava 32 milhões de brasileiros. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  os quase 10 milhões de pessoas que integravam o grupo dos brasileiros mais pobres em 20121 viram, em média, o rendimento mensal domiciliar per capita chegar a R$ 39, uma queda de 33,9% sobre o exercício anterior.

"O pior é que, além de a renda das camadas mais pobres ser muito baixa, ela é instável. Flutua muito", disse o economista Marcelo Neri, diretor do centro de políticas sociais FGV Social, em entrevista ao periódico.

Ainda segundo a reportagem, “uma análise recente do FGV Social, a partir de dados do Gallup World Poll, a parcela de brasileiros sem dinheiro para alimentar a si ou a sua família em algum momento dos últimos 12 meses subiu de 30% em 2019 para 36% em 2021. O percentual é recorde na série iniciada em 2006”.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Reinaldo Azevedo: 'Bolsonaro sempre quis uma PF para chamar de sua'

 Jair Bolsonaro 'estendeu seus tentáculos' na Polícia Federal, afirmou o jornalista

Reinaldo Azevedo, Polícia Federal e o Palácio do Planalto (Foto: Reprodução | ABr)


247 - O jornalista Reinaldo Azevedo alertou nesta sexta-feira (24) para supostas tentativas de interferência feitas por Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF). O colunista repercutiu a informação de que o político do PL informou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre investigações contra um esquema de tráfico de influência e corrupção no MEC. 

"Há, sim, delegados que fazem seu trabalho na PF sem dar bola aos poderosos da hora. Isso não quer dizer que Bolsonaro não tenha estendido seus tentáculos na instituição. Sempre quis uma PF pra chamar de sua. Lembram-se da famigerada reunião de abril de 2020?", escreveu ele no Twitter. "Que Ribeiro teve tratamento especial, isso é inegável", afirmou. 

A PF iniciou as investigações após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos

Ribeiro e os dois pastores foram alguns dos presos na operação. 

A Justiça em Brasília autorizou a quebra dos sigilos bancários de Ribeiro, de sua esposa, Myrian Pinheiro Ribeiro, do ex-assessor do MEC Luciano Musse, e da filha e do genro do pastor Arilton Moura. 

Também terão sigilos quebrados as empresas ligadas aos pastores Gilmar Santos e Arilton.



PF tem cerca de 1,8 mil grampos de Milton Ribeiro e investigados

 Material já foi disponibilizado para defesa do ex-ministro da Educação, que montou uma força-tarefa para analisar o conteúdo

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Gilmar Santos foram presos na manhã desta quarta-feira (22), durante a operação Acesso Pago (Foto: Catarina Chaves/MEC/Fotos Públicas)

Metrópoles - A Polícia Federal tem em mãos cerca de 1,8 mil conversas telefônicas e mensagens interceptadas do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e outros investigados no escândalo de pastores no MEC.

O material já foi disponibilizado para a defesa de Ribeiro, que montou uma força-tarefa de ao menos seis advogados para analisar com lupa as conversas e preparar a estratégia de defesa.

Foi num desses grampos que o ex-ministro contou à filha que o presidente Jair Bolsonaro tinha ligado para dizer que tinha um “pressentimento” de que Ribeiro seria alvo de busca e apreensão.

Leia a íntegra no Metrópoles.

APUCARANA: Autarquia de Saúde realizada concurso público neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana realiza no próximo domingo (26) concurso público com a participação de 4.509 candidatos. São 67 vagas distribuídas em 20 cargos.

O concurso ser aplicado em dois locais: Faculdade de Apucarana (FAP) e na Unespar/Fecea. As provas serão realizadas no período da manhã para os cargos de nível médio e fundamental, e no da tarde para quem disputa as vagas que exigem ensino superior.

As oportunidades abertas são para advogado, agente de saneamento, assessor técnico, assistente de atendimento, atendente de consultório dentário, atendente de farmácia, auxiliar de serviços gerais, cirurgião dentista com especialidade em endodontia, cirurgião dentista com especialidade em prótese dentária, cirurgião dentista com especialidade traumatologia bucomaxilofacial, engenheiro civil, fisioterapeuta, guarda de endemias/agentes de combate a endemias, médico, médico ginecologista, médico psiquiatra, protético, psicólogo, técnico de higiene dental e técnico de vigilância sanitária.

Os salários variam de R$ 1.392,53 (cadastro de reserva para auxiliar de serviços gerais) e R$ 13.583,42 para médico psiquiatra.  A instituição responsável pela organização do concurso é a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina (FAUEL).

 

MPF suspeita que Bolsonaro tenha vazado informações de operação da PF que prendeu Milton Ribeiro

 Segundo o MPF, existe "indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita por parte do Presidente da República"

Bolsonaro com Milton Ribeiro (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | Reuters)


247 - O documento do Ministério Público Federal (MPF) que aponta uma possível interferência de Jair Bolsonaro (PL) na operação da Polícia Federal que resultou na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro também cita a existência de “indício de vazamento da operação” para favorecer o aliado. Como Bolsonaro possui foro privilegiado, parte dos autos do inquérito que abordam este assunto foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Outrossim, nesta oportunidade, o MPF vem requerer que o auto circunstanciado nº 2/2022, bem como o arquivo de áudio do investigado Milton Ribeiro que aponta indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita por parte do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro nas investigações, sejam desentranhados dos autos e remetidos, de maneira apartada e sigilosa, ao Supremo Tribunal Federal, em respeito ao art. 102, I, b, da Constituição da República, a fim de que lá seja averiguada a possível ocorrência dos crimes de violação de sigilo funcional com dano à Administração Judiciária (art. 325, § 2º, do Código Penal) e favorecimento pessoal (art. 348 do Código Penal)", diz trecho do documento do MPF assinado pelo procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, de acordo com o site R7.

O MPF também destaca a existência de indícios de "igual interferência" na investigação da Polícia Federal em relação ao tratamento dado para Ribeiro, uma vez que ele “não foi conduzido ao Distrito Federal (não havendo sido tampouco levado a qualquer unidade penitenciária) para que pudesse ser pessoalmente interrogado pela autoridade policial que preside o inquérito policial, apesar da farta estrutura disponível à Polícia Federal para a locomoção de presos".

"Nesse ponto, destaque-se que a ausência de Milton Ribeiro perante a autoridade policial foi prejudicial ao livre desenvolvimento das investigações em curso, além de ferir a isonomia que deve existir no tratamento de todos os investigados", diz um outro trecho do documento. 

A Operação Acesso Pago foi deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (22) e prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, além dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, pela suspeita da existência de um gabinete paralelo que intermediava a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) mediante o pagamento de propinas. 

Ribeiro e os demais presos durante a ação policial foram soltos na quinta-feira (23), por determinação do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). 


Pesquisa diz que Lula é opção de voto para 86% dos presentes na Parada LGBT+

 De acordo com a pesquisa da organização Vote LGBT, apenas 1,6% declarou voto em Jair Bolsonaro (PL)

Parada LGBT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

247 - A organização Vote LGBT mostrou 86% das pessoas que foram à 26° edição da Parada LGBT+ de São Paulo declararam voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a pesquisa, 2,5% afirmaram que votam no ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e 1,6% em Jair Bolsonaro (PL).

A pré-candidata Simone Tebet (MDB) teve 0,64% das menções, e Luciano Bivar (União Brasil) não pontuou.

Segundo a pesquisa, 3,8% disseram não saber em quem votar, 2% optaram por branco ou nulo, 1,7% dos entrevistados indicou voto em outra candidatura, e 1,92% preferiu não declarar.

Foram entrevistadas 930 pessoas na Marcha Trans, na Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais e na Parada LGBT+, entre 17 e 19 de junho. O custo da pesquisa foi de R$ 11 mil, e o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-08300/2022.