sábado, 25 de junho de 2022

Delegado Saraiva diz que está provada interferência indevida na Polícia Federal

 Policial foi afastado por investigar crimes ambientais acobertados por Jair Bolsonaro e pelo ex-ministro Ricardo Salles

(Foto: Divulgação)


247 – O delegado Alexandre Saraiva, afastado de seus cargos na Polícia Federal por investigar crimes ambientais acobertados por Jair Bolsonaro, pelo ex-ministro Ricardo Salles e por vários parlamentares, diz que a interferência indevida do governo federal na Polícia Federal está comprovada, depois que Jair Bolsonaro teve um "pressentimento" e avisou Milton Ribeiro de uma busca e apreensão. Confira o vídeo e saiba mais:


BRASÍLIA (Reuters) - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro estava "ciente da busca e apreensão" que seria alvo e essa informação "supostamente" foi obtida por meio de uma ligação telefônica com o presidente Jair Bolsonaro, segundo relato que consta em despacho desta sexta-feira do delegado da Polícia Federal Bruno Cesar Calandrini de Azevedo Melo.

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado da PF citou quatro conversas telefônicas de Milton Ribeiro com interlocutores entre 3 e 22 de junho --dia em que o ex-ministro foi preso na operação policial que investiga suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

"As transcrições das conversas datadas acima evidenciam que MILTON RIBEIRO estava ciente da execução de busca e apreensão em sua residência e externa preocupação com os pastores GILMAR e ARILTON", disse o relato do delegado, citando conversa do ex-ministro com outros investigados na operação.

"Nos chamou a atenção a preocupação e fala idêntica quase que decorada de MILTON com WALDEMIRO e ADOLFO e, sobretudo, a precisão da afirmação de MILTON ao relatar à sua filha JULIANA que seria alvo de busca e apreensão, informação supostamente obtida através de ligação recebida do presidente da República", emendou a PF, no documento remetido ao Supremo.

Após fazer o relato, o delegado destacou que os indícios de vazamento da operação da PF são "verossímeis e necessitam de aprofundamento diante da gravidade do fato aqui investigado".

Procurada, a Advocacia-Geral da União não respondeu imediatamente a pedido de comentário. Bolsonaro já chegou a dizer, após a prisão de Ribeiro, que não interfere no trabalho da Polícia Federal.

Em nota, o advogado do ex-ministro, Daniel Bialski, informou ter recebido "com surpresa" a decisão judicial de remeter o caso para o Supremo.

"Observando o áudio citado na decisão, causa espécie que se esteja fazendo menção a gravações/mensagens envolvendo autoridade com foro privilegiado, ocorridas antes da deflagração da operação. Se assim o era, não haveria competência do juiz

de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial e, consequentemente, decretar a prisão preventiva", disse a defesa de Ribeiro.

O advogado afirmou ainda que vai analisar o material e indicou que poderá pedir anulação das investigações conduzidas na primeira instância.

"Todavia, se realmente esse fato se comprovar, atos e decisões tomadas são nulos por absoluta incompetência e somente reforça a avaliação de que estamos diante de ativismo judicial e, quiçá, abuso de autoridade, o que precisará também ser objeto de acurada análise", salientou.

POSSÍVEL INTERFERÊNCIA

A Justiça Federal em Brasília decidiu encaminhar o caso envolvendo Ribeiro ao Supremo após o Ministério Público Federal ter citado uma "possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas investigações que resultaram na operação da PF que prendeu o ex-ministro da Educação.

Para defender a remessa do caso ao Supremo, o MPF citou um arquivo de áudio de Ribeiro em que se aponta "indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita" de Bolsonaro nas apurações.

Na quinta-feira, o procurador da República Anselmo Lopes disse à Justiça que também há "indícios de igual interferência" na investigação conduzida pela PF por ocasião do "tratamento possivelmente privilegiado" que recebeu o ex-ministro, que não foi conduzido ao Distrito Federal para que pudesse ser interrogado.

Preso preventivamente em ação da PF na quarta-feira para apurar suspeitas de desvio de recursos na pasta, Ribeiro foi deslocado para as dependências da PF em São Paulo --e não foi para Brasília, conforme determinação judicial. Posteriormente ele foi beneficiado por uma ordem de soltura do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).

"Assim, figurando possível a presença de ocupante de cargo com prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, cabe ao referido Tribunal a análise quanto à cisão, ou não, da presente investigação", disse o juiz Renato Borelli.

"Nesta toada, acolhendo parcialmente a manifestação Ministerial, determino a remessa da integralidade dos autos ao Supremo Tribunal Federa... para devida deliberação quanto ao prosseguimento da investigação perante esta 15ª Vara ou sua cisão/desmembramento", emendou ele.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou nesta sexta uma ação no Supremo pedindo abertura de inquérito sobre a possível interferência de Bolsonaro nas investigações e sobre eventuais condutas de violação de sigilo e obstrução de Justiça.

"Estamos presenciando um ataque às instituições e o escancaramento da corrupção. Uma conduta gravíssima de interferência na autonomia de um órgão que deve agir com independência na apuração dos fatos", disse Randolfe.

A oposição também se movimentou no Legislativo. O PSOL da Câmara protocolou um requerimento de convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres, para que preste esclarecimentos em plenário sobre a suposta interferência do presidente.

A investigação da PF sobre o suposto envolvimento de Ribeiro em suspeitas de corrupção e desvio de recursos públicos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi aberta inicialmente em março pela ministra do STF, Cármen Lúcia.

Posteriormente, o caso foi remetido para a Justiça Federal após o então ministro ter se demitido do cargo.

Pastor Ariovaldo Ramos sobre caso Milton Ribeiro: “é muito vergonhoso, vexatório e criminoso”

 “É lamentável ver um membro de uma das linhas mais tradicionais do protestantismo” nessa “lama”, disse o pastor e Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - O pastor Ariovaldo Ramos, Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, criticou, em entrevista à TV 247, a corrupção do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso no âmbito da operação Acesso Pago, que investiga irregularidades na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Segundo o pastor Ramos, o ex-ministro de Jair Bolsonaro mancha o protestantismo. “É lamentável ver um membro de uma das linhas mais tradicionais do protestantismo" nessa “lama”. "Vai sujar todos os púlpitos brasileiros”, afirmou o pastor.

“É vergonhoso, vexatório e criminoso. É a prova cabal do que todos nós já sabemos, que é a corrupção vigente no governo Bolsonaro”, criticou o pastor.

Aliados do Planalto temem a revelação de novos áudios que possam comprometer Bolsonaro ainda mais

 Cúpula da campanha bolsonarista teme que a criação da CPI do MEC resulte na divulgação de novos áudios comprometedores ou em algum depoimento bombástico

Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Isac Nóbrega/PR | Alan Santos/PR)

247 - Aliados do Planalto temem a possibilidade da existência de novos áudios em que Milton Ribeiro faça outras revelações que comprometam Jair Bolsonaro no vazamento de informações sobre a operação da Polícia Federal que resultou na prisão do ex-ministro. De acordo com a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, a cúpula da campanha de Bolsonaro teme que a que a criação de uma CPI “leve a mais escândalos e tumultos no governo. Um depoimento bombástico ou uma delação premiada de algum dos pastores presos também poderiam causar um estrago irreversível na campanha”. 

Segundo a reportagem, “a primeira conclusão dos governistas é a de que, se a PF estava gravando o ex-ministro, pode muito bem ter captado outros diálogos em que se fale do presidente ou se comprove que as informações sobre a operação estavam sendo repassadas ao Planalto”.

“Há, ainda, uma percepção generalizada de que a Polícia Federal vive uma guerra interna, especialmente contra a direção-geral, e ainda uma disputa com o próprio Bolsonaro, em razão da decisão do governo de não dar o reajuste salarial pedido pela categoria neste ano”, destaca.

Ainda conforme a reportagem, integrantes do Ministério Público Federal avaliam que o aúdio em que Ribeiro diz que Bolsonaro estaria preocupado com a possibilidade dele ser alvo de uma busca e apreensão “já é motivo suficiente para a abertura de uma investigação para apurar se houve ou não vazamento de informações sobre a operação”.

Caso áudio comprometedor seja comprovado, Bolsonaro pode ser enquadrado em três crimes

 Segundo membros do MPF, Jair Bolsonaro poderá responder pelos crimes de obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional

Milton Ribeiro e Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)

247 - Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) consideram que se for comprovado que Jair Bolsonaro repassou informações privilegiadas para o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre a operação da Polícia Federal (PF) que resultou na sua prisão, o atual ocupante do Palácio do Planalto poderá ser enquadrado em ao menos três crimes: obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional. 

“Qualquer indício de interferência presidencial numa investigação da PF é algo grave. Se há elementos suficientes para desencadear uma investigação é o PGR que vai dizer e sua manifestação se dará no âmbito do STF”, disse um um integrante da Procuradoria-Geral da República (PGR) à coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

A abertura de uma investigação contra Bolsonaro, porém, depende que o procurador-geral da República, Augusto Aras, apresente o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). Como Aras é aliado próximo de Jair Bolsonaro existe a dúvida de que ele venha a formular o pedido para que o atual ocupante do Palácio do Planalto seja investigado. 

Fome avança no governo Bolsonaro e renda dos 5% mais pobres não compra nem dois "pratos feitos" por mês

 Rendimento mensal domiciliar per capita chegou a R$ 39 em 2021, uma queda de 33,9% sobre o exercício anterior

(Foto: Reuters)

247 - O avanço da inflação e a crise decorrentes da falta de rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro fazem com que a  renda média da parcela dos 5% brasileiros mais pobres seja insuficiente para comprar dois pratos feitos por mês ou um quilo de carne por mês em uma grande cidade como São Paulo. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.  

Segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado no início de junto, 33 milhões de pessoas passam fome atualmente no país, patamar semelhante ao registrado 30 anos atrás, quando a fome alcançava 32 milhões de brasileiros. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  os quase 10 milhões de pessoas que integravam o grupo dos brasileiros mais pobres em 20121 viram, em média, o rendimento mensal domiciliar per capita chegar a R$ 39, uma queda de 33,9% sobre o exercício anterior.

"O pior é que, além de a renda das camadas mais pobres ser muito baixa, ela é instável. Flutua muito", disse o economista Marcelo Neri, diretor do centro de políticas sociais FGV Social, em entrevista ao periódico.

Ainda segundo a reportagem, “uma análise recente do FGV Social, a partir de dados do Gallup World Poll, a parcela de brasileiros sem dinheiro para alimentar a si ou a sua família em algum momento dos últimos 12 meses subiu de 30% em 2019 para 36% em 2021. O percentual é recorde na série iniciada em 2006”.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Reinaldo Azevedo: 'Bolsonaro sempre quis uma PF para chamar de sua'

 Jair Bolsonaro 'estendeu seus tentáculos' na Polícia Federal, afirmou o jornalista

Reinaldo Azevedo, Polícia Federal e o Palácio do Planalto (Foto: Reprodução | ABr)


247 - O jornalista Reinaldo Azevedo alertou nesta sexta-feira (24) para supostas tentativas de interferência feitas por Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF). O colunista repercutiu a informação de que o político do PL informou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre investigações contra um esquema de tráfico de influência e corrupção no MEC. 

"Há, sim, delegados que fazem seu trabalho na PF sem dar bola aos poderosos da hora. Isso não quer dizer que Bolsonaro não tenha estendido seus tentáculos na instituição. Sempre quis uma PF pra chamar de sua. Lembram-se da famigerada reunião de abril de 2020?", escreveu ele no Twitter. "Que Ribeiro teve tratamento especial, isso é inegável", afirmou. 

A PF iniciou as investigações após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos

Ribeiro e os dois pastores foram alguns dos presos na operação. 

A Justiça em Brasília autorizou a quebra dos sigilos bancários de Ribeiro, de sua esposa, Myrian Pinheiro Ribeiro, do ex-assessor do MEC Luciano Musse, e da filha e do genro do pastor Arilton Moura. 

Também terão sigilos quebrados as empresas ligadas aos pastores Gilmar Santos e Arilton.



PF tem cerca de 1,8 mil grampos de Milton Ribeiro e investigados

 Material já foi disponibilizado para defesa do ex-ministro da Educação, que montou uma força-tarefa para analisar o conteúdo

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Gilmar Santos foram presos na manhã desta quarta-feira (22), durante a operação Acesso Pago (Foto: Catarina Chaves/MEC/Fotos Públicas)

Metrópoles - A Polícia Federal tem em mãos cerca de 1,8 mil conversas telefônicas e mensagens interceptadas do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e outros investigados no escândalo de pastores no MEC.

O material já foi disponibilizado para a defesa de Ribeiro, que montou uma força-tarefa de ao menos seis advogados para analisar com lupa as conversas e preparar a estratégia de defesa.

Foi num desses grampos que o ex-ministro contou à filha que o presidente Jair Bolsonaro tinha ligado para dizer que tinha um “pressentimento” de que Ribeiro seria alvo de busca e apreensão.

Leia a íntegra no Metrópoles.

APUCARANA: Autarquia de Saúde realizada concurso público neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana realiza no próximo domingo (26) concurso público com a participação de 4.509 candidatos. São 67 vagas distribuídas em 20 cargos.

O concurso ser aplicado em dois locais: Faculdade de Apucarana (FAP) e na Unespar/Fecea. As provas serão realizadas no período da manhã para os cargos de nível médio e fundamental, e no da tarde para quem disputa as vagas que exigem ensino superior.

As oportunidades abertas são para advogado, agente de saneamento, assessor técnico, assistente de atendimento, atendente de consultório dentário, atendente de farmácia, auxiliar de serviços gerais, cirurgião dentista com especialidade em endodontia, cirurgião dentista com especialidade em prótese dentária, cirurgião dentista com especialidade traumatologia bucomaxilofacial, engenheiro civil, fisioterapeuta, guarda de endemias/agentes de combate a endemias, médico, médico ginecologista, médico psiquiatra, protético, psicólogo, técnico de higiene dental e técnico de vigilância sanitária.

Os salários variam de R$ 1.392,53 (cadastro de reserva para auxiliar de serviços gerais) e R$ 13.583,42 para médico psiquiatra.  A instituição responsável pela organização do concurso é a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina (FAUEL).

 

MPF suspeita que Bolsonaro tenha vazado informações de operação da PF que prendeu Milton Ribeiro

 Segundo o MPF, existe "indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita por parte do Presidente da República"

Bolsonaro com Milton Ribeiro (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | Reuters)


247 - O documento do Ministério Público Federal (MPF) que aponta uma possível interferência de Jair Bolsonaro (PL) na operação da Polícia Federal que resultou na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro também cita a existência de “indício de vazamento da operação” para favorecer o aliado. Como Bolsonaro possui foro privilegiado, parte dos autos do inquérito que abordam este assunto foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Outrossim, nesta oportunidade, o MPF vem requerer que o auto circunstanciado nº 2/2022, bem como o arquivo de áudio do investigado Milton Ribeiro que aponta indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita por parte do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro nas investigações, sejam desentranhados dos autos e remetidos, de maneira apartada e sigilosa, ao Supremo Tribunal Federal, em respeito ao art. 102, I, b, da Constituição da República, a fim de que lá seja averiguada a possível ocorrência dos crimes de violação de sigilo funcional com dano à Administração Judiciária (art. 325, § 2º, do Código Penal) e favorecimento pessoal (art. 348 do Código Penal)", diz trecho do documento do MPF assinado pelo procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, de acordo com o site R7.

O MPF também destaca a existência de indícios de "igual interferência" na investigação da Polícia Federal em relação ao tratamento dado para Ribeiro, uma vez que ele “não foi conduzido ao Distrito Federal (não havendo sido tampouco levado a qualquer unidade penitenciária) para que pudesse ser pessoalmente interrogado pela autoridade policial que preside o inquérito policial, apesar da farta estrutura disponível à Polícia Federal para a locomoção de presos".

"Nesse ponto, destaque-se que a ausência de Milton Ribeiro perante a autoridade policial foi prejudicial ao livre desenvolvimento das investigações em curso, além de ferir a isonomia que deve existir no tratamento de todos os investigados", diz um outro trecho do documento. 

A Operação Acesso Pago foi deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (22) e prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, além dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, pela suspeita da existência de um gabinete paralelo que intermediava a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) mediante o pagamento de propinas. 

Ribeiro e os demais presos durante a ação policial foram soltos na quinta-feira (23), por determinação do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). 


Pesquisa diz que Lula é opção de voto para 86% dos presentes na Parada LGBT+

 De acordo com a pesquisa da organização Vote LGBT, apenas 1,6% declarou voto em Jair Bolsonaro (PL)

Parada LGBT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

247 - A organização Vote LGBT mostrou 86% das pessoas que foram à 26° edição da Parada LGBT+ de São Paulo declararam voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a pesquisa, 2,5% afirmaram que votam no ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e 1,6% em Jair Bolsonaro (PL).

A pré-candidata Simone Tebet (MDB) teve 0,64% das menções, e Luciano Bivar (União Brasil) não pontuou.

Segundo a pesquisa, 3,8% disseram não saber em quem votar, 2% optaram por branco ou nulo, 1,7% dos entrevistados indicou voto em outra candidatura, e 1,92% preferiu não declarar.

Foram entrevistadas 930 pessoas na Marcha Trans, na Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais e na Parada LGBT+, entre 17 e 19 de junho. O custo da pesquisa foi de R$ 11 mil, e o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-08300/2022.

Randolfe pedirá ao STF que investigue Bolsonaro por interferir na investigação de Milton Ribeiro

 'Bolsonaro não esculhambará a Polícia Federal impunemente', afirmou o senador da Rede-AP

Randolfe Rodrigues, Milton Ribeiro e o STF (Foto: ABr)

247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou nesta sexta-feira (24) que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) investigação contra Jair Bolsonaro (PL) por ter avisado ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre uma investigação da Polícia Federal sobre tráfico de influência e corrupção no MEC.

"Vamos pedir ao STF a abertura de inquérito por violação de sigilo e obstrução de justiça! Bolsonaro não esculhambará a Polícia Federal e as leis impunemente!", escreveu o parlamentar no Twitter. 

O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Judiciário que a investigação sobre Milton Ribeiro seja enviada para o Supremo Tribunal Federal (STF) porque há indícios da interferência de Bolsonaro na investigação. O juiz Renato Boreli, da 15ª Vara de Justiça Federal de Brasília, atendeu ao pedido do MPF. No Supremo, a relatora será a ministra Cármen Lúcia.

A PF iniciou as investigações após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.

O MPF informou nessa quinta-feira (23) que o ex-assessor do MEC Luciano de Freitas Musse, preso nessa quarta, recebeu R$ 20 mil a pedido do pastor Arilton Moura, para intermediar um encontro de Milton Ribeiro com prefeitos.

O advogado Daniel Bialski, que defende Ribeiro, confirmou na quarta-feira (22) a existência de um depósito na conta da mulher do ex-titular do MEC no valor de R$ 50 mil feito por um parente de Arilton Moura. De acordo com o defensor, o depósito seria referente a um pagamento de um carro que estaria em nome da mulher de Ribeiro.

Crime de responsabilidade: Bolsonaro avisou Milton Ribeiro sobre buscas da Polícia Federal

 Conversa entre o ex-ministro e a filha foi encerrada de forma abrupta logo após ela dizer que estava falando de um "celular normal"

Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação de Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Alan Santos/PR | Reuters)


247 - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que foi preso pela Polícia Federal (PF) na quarta-feira (22), afirmou em uma conversa telefônica com a filha, mantida no dia 9, que havia sido alertado diretamente por Jair Bolsonaro de que poderia ser alvo de mandados de busca e apreensão.

“O presidente me ligou. Ele está com um pressentimento de que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né?", disse Ribeiro para a filha, na transcrição da conversa interceptada pela PF e divulgada pela GloboNews. 

A filha então pergunta: "Ele quer que você pare de mandar mensagens?", "Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né?", respondeu o ex-ministro. A conversa, que durou cerca de 10 minutos, foi encerrada abruptamente após a filha dizer que estava falando de um “celular normal”.

Nesta sexta-feira (24), o Ministério Público Federal solicitou que a parte dos autos do inquérito que abordam a possível interferência de Jair Bolsonaro na investigação fosse enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), em função do foro privilegiado do atual ocupante do Palácio do Planalto. 



"Tá cheirando a sacanagem", diz Flávio Bolsonaro sobre suspeita do MPF de interferência em operação da PF contra Milton Ribeiro

 Postagem foi feita após o MPF apontar a suspeita de que Jair Bolsonaro tenha vazado informações e tentado interferir na operação da PF que prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro

Flávio Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Isac Nóbrega/PR)

247 - O senador Flávio Bolsonaro usou as redes sociais para tentar blindar Jair Bolsonaro das suspeitas do Ministério Público Federal (MPF) de que ele tenha vazado informações e tentado interferir na Operação da Polícia Federal que resultou na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Segundo ele, a suspeita do MPF “cheira a sacanagem, além de crime”.

“Então havia gravação do ex-Ministro falando que “ele” achava que poderia ter busca e apreensão? Se ‘ele’ era Bolsonaro, pq o juiz e o procurador do MPF-PGR não remeteram os autos ao STF ao invés de prender o ex-Ministro? Tá cheirando a ‘sacanagem’, além de crime, claro!”, postou o parlamentar no Twitter. 

A postagem de Flávio Bolsonaro foi feita poucas horas após o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, do Ministério Público Federal, apontar a suspeita de que Jair Bolsonaro tenha vazado informações e tentado interferir na investigação que apura a existência de um gabinete paralelo que intermediava a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) mediante o pagamento de propinas.

Como Bolsonaro possui foro privilegiado, o MPF pediu que a parte dos autos do inquérito que aborda este assunto fosse enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia.

Veja a postagem de Flávio Bolsonaro. 

 

Após Reunião em Brasília, TCU pede estudo sobre impacto do pedágio nos Municípios afetados

 No final de maio, deputados que integram a Frente Parlamentar da Assembleia Legislativa estiveram em Brasília para entregar relatório técnico sobre o programa de desestatização de rodovias do estado.

Créditos: Gustavo Bezerra/Liderança do PT na Câmara

O auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Cláudio Gomes de Moraes, solicitou à coordenação da Frente Parlamentar sobre o Pedágio, da Assembleia Legislativa do Paraná, o banco de dados (SIG) criado pelo Instituto de Tecnologia de Transportes e Infraestrutura (ITTI), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a pedido da Assembleia Legislativa, que compara o traçado dos projetos da nova concessão de rodovias do Paraná, com o plano diretor dos municípios afetados.

O ITTI/UFPR, a pedido da Assembleia Legislativa, fez uma comparação precisa de como os municípios e seu planejamento urbano serão afetados pelas obras previstas no novo pedágio. Importante ressaltar que estes municípios não foram consultados para a elaboração da proposta inicial do Governo Federal. O município de Ortigueira, por exemplo, já informou por escrito à Frente Parlamentar, os prejuízos e o comprometimento do sistema viário do município, caso não seja contemplada a construção de viadutos na duplicação da rodovia BR-376, no trecho dos Km 349,900m e Km 350,850m incluído uma trincheira no acesso à cidade.

No final de maio, os deputados que integram a Frente Parlamentar estiveram em Brasília para entregar o relatório técnico sobre o programa de desestatização de rodovias do estado, realizado pelo ITTI. Agora, o auditor do TCU, solicita à Frente o banco de dados do estudo em formato shapefille e outros (contendo dados geoespaciais), que serviram de base para a produção do relatório final do ITTI e executados a partir de informações extraídas do relatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Empresa de Planejamento e Logística.

“Como se trata de tema de interesse para esta fiscalização e de forma a contribuir com os trabalhos que estão sendo realizados por esta equipe, solicita-se, caso seja possível, o fornecimento desses estudos acompanhado do referido banco de dados”, diz o auditor no e-mail enviado ao deputado Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar que destacou a importância do reconhecimento do TCU ao estudo.

“Esse pedido do TCU não só reconhece o trabalho técnico feito pela Frente Parlamentar sobre o Pedágio, mas, sobretudo, traz esperança de termos um novo modelo com tarifas mais justas, sem obras em duplicidade, sem um degrau tarifário de 40% após a entrega das obras, que não tem menor cabimento nem explicação matemática. Além disso, espero sinceramente, que a proposta seja revista diante dos argumentos, fundamentados em dados técnicos, apresentados no estudo da equipe do ITTI".

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), integrante da Frente, salienta a importância da integração das equipes técnicas para a troca de conteúdos que possam auxiliar no aprimoramento do modelo elaborado pelo Governo Federal. “Contratamos o ITTI para ter em mãos um estudo técnico com argumentos bem fundamentados. A Frente busca a construção de um modelo que assegura tarifas mais baixas e a execução de obras”.


Fonte: Alep

APUCARANA: Terreno no Centro Social Urbano ganha horta solidária

 

Com 15 unidades de produção em diferentes bairros da cidade, o Programa Municipal de Hortas Solidárias iniciou hoje o preparo dos canteiros e o plantio das primeiras mudas de hortaliças na horta que ocupa um terreno de 1,8 mil metros quadrados nos fundos do Centro Social Urbano (CSU), no Parque Bela Vista. A área será cultivada por três famílias moradoras da região, que irão utilizar a produção para consumo próprio, comercialização e ainda doação para entidades.

Neste primeiro momento, os canteiros estão recebendo 200 mudas de alface, 120 de couve, 200 de cebolinha e 50 de salsinha, num trabalho que contou com a participação de estagiários do Colégio Agrícola de Apucarana. A coordenadora do Programa de Hortas Solidárias, Maura Fernandes, observa que o preparo dos canteiros passou a ganhar mais agilidade com a aquisição, por parte da prefeitura, de um motocultivador (tratorito).

“Temos 15 hortas solidárias na cidade, sendo 8 delas em Unidades Básicas de Saúde e as demais em instituições, incluindo a nossa unidade-piloto, localizada no Espaço Empreender que ocupa uma área do antigo IBC da Vila Nova, de onde é distribuída grande parte das mudas para formação e manutenção das outras hortas”, explica  Maura.

Incentivador da iniciativa, o prefeito Junior da Femac destaca que além da área para plantio, as famílias recebem da prefeitura toda assessoria técnica para a produção. “A adubagem dos canteiros, por exemplo, é feita com ajuda da Secretaria da Agricultura, que cede os insumos. O programa está em expansão com total apoio da nossa gestão”, afirma o Junior da Femac.

O Programa Municipal de Horta Solidária faz parte do Programa Municipal de Economia Solidária e Protagonismo Feminino da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família (Semaf).  “Essa é uma iniciativa da administração municipal que tem como princípios a geração de renda para os horticultores, a terapia ocupacional e doações para instituições. Todos os envolvidos nas hortas solidárias recebem capacitação na perspectiva do Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, que já beneficiou cerca de mil mulheres desde o seu início, gerando trabalho e renda em diversos segmentos”, informa a secretária da Semaf, Denise Canesin.

APUCARANA: Pista de Skate do Lagoão é revitalizada para sediar competição regional em julho

 


A pista de skate, no estilo street, do Complexo Esportivo Lagoão está sendo totalmente revitalizada. O espaço será reinaugurado no sábado, dia 2 de julho, a partir das 9 horas, quando Apucarana irá sediar uma competição reunindo os melhores skatistas da região. As obras na praça esportiva vêm sendo executadas por operários da Secretaria Municipal de Serviços Públicos da Prefeitura de Apucarana, com orientação de skatistas locais, em relação à superfície.

O prefeito Junior da Femac diz que a pista ficará em perfeitas condições para sediar grandes competições. “O skate é um esporte que cresceu muito no país, que foi muito bem representado na última olimpíada disputada no Japão, ganhando destaque internacional. Em Apucarana, atualmente, temos quase duzentos praticantes e daremos todo apoio para a modalidade, com o objetivo de revelar novos talentos”, avalia o prefeito Junior da Femac, lembrando que a pista foi construída há 32 anos na gestão do prefeito José Domingos Scarpelini (in memorian).

O superintendente da Secretaria Municipal de Serviços Púbicos, Hellingtonn Gomes Martins, o Tom, destaca que a pista passou por diversas benfeitorias. “A pista foi totalmente recuperada, recebendo concretagem, novos obstáculos, guarda-corpos, pintura, iluminação e uma limpeza geral. No início da próxima semana o espaço já estará pronto para a competição”, destaca Tom.

O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, Secretário Municipal de Esportes, enalteceu a reforma no local. “A pista do Lagoão está toda reformada e é mais uma praça esportiva da cidade pronta para promover boas competições, sendo um chamariz para as crianças e os adolescentes que apreciam o skate. É mais uma obra em prol da comunidade”.

O skatista profissional apucaranense, Rogério Lopes, o Febem, comemora a revitalização do espaço e a disputa da competição. “O evento será realizado em comemoração ao dia mundial do skate e aos 32 anos do banks. Às 9 horas a pista já estará liberada para os treinamentos e às 13 horas iniciará as atividades do evento, que será disputado nas categorias mirim, iniciante, amador e olds. A ideia é unir todas as gerações do skate da cidade, com o evento tendo apresentações de bandas e prometendo ser uma grande festa da modalidade atraindo os praticantes do esporte de toda região”, cita Rogério Febem.

A categoria mirim será realizada com atletas até 13 anos, a iniciante de 13 a 17 anos, amador a partir dos 17 anos e a categoria olds acima de 35 anos. O evento tem a realização da “John Rogers” e conta com apoio da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana.

Apucarana ganha reservatórios de água com tecnologia alemã

 


Apucarana é a primeira cidade do Norte do Paraná a receber reservatórios de água, implantados a partir de um modelo construtivo com tecnologia alemã. A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está instalando dois grandes reservatórios metálicos com chapa inoxidável por dentro e chapa galvanizada por fora.

A tecnologia oferece maior resistência e durabilidade em relação aos sistemas convencionais em alvenaria. O modelo construtivo está dando forma para reservatórios de 2 milhões de litros de água, previstos para serem entregues ainda em 2022. O material faz com que a estrutura tenha elevada resistência à pressão horizontal, garantindo maior estanqueidade, estabilidade e segurança.

O prefeito Junior da Femac destaca que os modernos reservatórios integram um pacote de obras que vai dobrar a capacidade de reservação de água no Município. “A capacidade atual é de 8 milhões de litros e passará a ser de 18 milhões. São obras em diversas regiões da cidade, tocadas simultaneamente pela Sanepar, com investimentos de mais de R$ 31 milhões e que estão gerando cerca de 500 empregos diretos e indiretos”, pontua Junior da Femac.

As obras visando aumentar a capacidade de reservação iniciaram em setembro do ano passado e o prefeito vem acompanhando de perto o andamento do trabalho, inclusive com visitas aos canteiros de obras, acompanhado por técnicos e a direção da Sanepar. “Ao mesmo tempo, também estão sendo construídas duas estações elevatórias e implantadas 10 mil metros de tubulações para melhorar a distribuição de água em toda a cidade, especialmente nas regiões mais afastadas e distantes dos centros de reservação”, reforça Junior da Femac, lembrando que essas obras são por método não-destrutivo, que não exige a abertura de valas e, portanto, causam menos transtorno à população.

De acordo com a Sanepar, ainda em 2022, a companhia também vai fazer investimentos na área de produção de água em Apucarana. Está prevista licitação de obra de ampliação do sistema, com três novos poços que aumentarão a produção em 15%, com a implantação de 10 quilômetros de adutora e mais um reservatório de 500 mil litros. “Desde 2013, através de um diálogo permanente com a Sanepar, Apucarana garantiu dezenas de obras que resultaram – em valores atualizados – em investimentos de mais de R$ 300 milhões, abrangendo obras nas áreas de captação e abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos”, contextualiza Junior da Femac.

O gerente de Projetos e Obras da Sanepar na região Nordeste, Flávio Yoshida, afirma que o uso de novas tecnologias permite otimizar investimentos e ampliar a eficiência no setor do saneamento. “Ao utilizar este tipo de reservatório, saímos da metodologia convencional, de aço e concreto, obtendo uma obra mais simples e rápida”,destaca.

Além dos reservatórios metálicos nas regiões Sudoeste e Oeste da cidade, segue em construção na Rua Galdino Gluck Júnior dois reservatórios em concreto armado que, juntos, armazenarão 6 milhões de litros de água. No total, serão 10 milhões de litros a mais no sistema.