quinta-feira, 23 de junho de 2022

Apucarana quer ampliar oferta de crédito com apoio da Fomento PR

 


O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, acompanhado dos vereadores Rodrigo Lievore “Recife”, Jossuela Pireli, Marcos da Vila reis e Luciano Facchiano, se reuniu nesta quarta-feira (22), em Curitiba, com a diretoria executiva da Fomento Paraná.

“Tivemos uma agenda muito positiva com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Alves das Neves; com a assessora de relações institucionais, Emília Belinatti; e os diretores Renato Maçaneiro e Vinicius José Rocha”, informou Junior da Femac.

Durante a reunião, a comitiva apucaranense fez um balanço da concessão de crédito da Fomento Paraná no município. “Só em 2022, até o mês de maio, a Prefeitura de Apucarana já disponibilizou mais de R$2,2 milhões em crédito para os apucaranenses, em parceria com a Fomento Paraná”, revelou o prefeito. Ele acrescentou que são linhas de crédito para pequenos empreendedores, nas modalidades do Micro-Crédito Fácil e da linha Banco da Mulher Paranaense.

Durante a pandemia, Apucarana se destacou em âmbito estadual, com a liberação de mais de R$12 milhões em micro créditos, por meio do Programa Paraná Recupera.

A agenda com a diretoria executiva do banco serviu para discutir e definir ações de divulgação das linhas de crédito no município, buscando atingir cada vez mais os pequenos empreendedores locais, sobretudo neste momento de retomada econômica.

“Somando o movimento de 2021 e 2022, Apucarana ultrapassou a marca de R$15 milhões de crédito disponibilizado para as pequenas empresas”, destacou Junior da Femac, lembrando que, no piso térreo da prefeitura, funcionários atendem diariamente consultas e liberação das linhas de crédito disponíveis para as micros e pequenas empresas.

Lula é aplaudido por empresários em jantar com perguntas sobre economia e relacionamento com o Congresso

 O jantar contou com a presença de nove empresários, entre eles representantes da Ambev, Natura, Magalu, Itaú e Santander

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Lula (PT) participou na segunda-feira (20) de um jantar com empresários promovido na casa de Cláudio Haddad, fundador do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa). 

Acompanharam o petista seu candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ex-ministro e candidato a governador de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

O jantar começou com um certo clima de desconfiança, segundo reportagem do Poder 360, com perguntas sobre como será conduzida a economia em um eventual terceiro governo Lula e sobre como se dará o relacionamento com o Congresso Nacional.

O ex-presidente colocou à mesa sua experiência, dizendo que divergências naturais com o empresariado surgirão, mas que estas poderão ser dirimidas em negociações. "Vocês me conhecem”, disse Lula aos presentes, lembrando que seu convívio com o chamado 'PIB brasileiro' não será diferente do período vivido entre 2003 e 2011.

Participaram do evento, além de Cláudio Haddad, Beto Sicupira (sócio da AB Inbev, dona da Ambev), Fábio Barbosa (presidente da Natura), Frederico Trajano (CEO do Magalu), Horácio Lafer Piva (integrante do Conselho de Administração do grupo Klabin), Pedro Moreira Salles (presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco), Pedro Passos (cofundador da Natura) e Sérgio Rial (CEO do Santander).

Lula também foi questionado sobre o teto de gastos. Em suas diretrizes de governo, o fim do teto de gastos é colocado como ponto fundamental para a retomada econômica do país. O ex-presidente disse ficar “chateado com essas colocações” que põem em dúvida seu compromisso com responsabilidade fiscal. “Eu não sou primário”, afirmou, destacando que em seus dois governos se manteve firme no aspecto fiscal.

Perguntaram a Lula também como ele conseguirá aprovar junto ao Congresso suas propostas, visto que durante o governo Jair Bolsonaro (PL) a Presidência da República ficou sem mecanismos - como distribuição de verbas do Orçamento - para convencer os parlamentares. Alckmin tomou a palavra e disse que tanto ele como Lula são experientes e que o Congresso Nacional tende a apoiar o governo no início do mandato.

O jantar terminou com Lula sendo aplaudido pelos presentes.

Prefeito usou dinheiro de casas populares para pagar artistas

 O prefeito de Rio Bonito (RJ), Leandro Peixe (Republicanos), gastou valores milionários com artistas como Zezé di Camargo e Luciano, Ludmila, Ferrugem, entre outros

Leandro Peixe, Zeze Di Camargo, Luciano e Ludmila (Foto: Reprodução)


247 - O prefeito de Rio Bonito (RJ), Leandro Peixe (Republicanos), usou R$ 1.572.505,97 do Fundo Municipal de Habitação de Rio Bonito (FMHRB) para pagar os cachês de artistas famosos, como Zezé di Camargo e Luciano, Ferrugem e Ludmila, que se apresentaram na festa de 176 anos da cidade, entre os dias 5 e 8 de maio.

De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (22) pelo site O São  Gonçalo, nos quatro dias de festejos, entre 5 e 8 de maio, foram gastos quase R$ 2 milhões, sendo R$1.207,650 em cachês para Zezé di Camargo e Luciano, Ludmila, Ferrugem, entre outros, e mais R$ 542.812,00 em infraestrutura, montagem de palco e banheiros químicos. 

Em quatro dias (R$1.750,462,00) foram gastos bem mais do que o reservado para investimentos durante todo o ano de 2022 com as secretarias de Cultura e Turismo (R$ 957 mil); de Saúde (R$ 3 mil), de Assistência Social (R$ 3 mil); de Comunicação Social (R$ 526 mil); e no Fundo Municipal do Idoso (R$ 5 mil) e Controladoria Geral do Município (R$ 59 mil), o que totaliza R$ 1.553.000,00 para todo o ano de 2022, conforme a Lei orçamentária de 20 de dezembro de 2021. 

Governo e Congresso querem instituir estado de emergência para criar "auxílio" a caminhoneiros

 Mais uma medida eleitoreira desesperada está sendo preparada por Bolsonaro e seus aliados no Congresso Nacional

(Foto: Alan Santos/PR | REUTERS/Leonardo Benassatto)

247 - O governo e o Congresso Nacional articulam a instituição de um estado de emergência para viabilizar o pagamento do auxílio a caminhoneiros sem risco de infringir a lei eleitoral, segundo membros do governo ouvidos pela reportagem da Folha de S.Paulo.

O estado de emergência seria regulamentado em uma PEC e afastaria toda e qualquer vedação ou restrição prevista em norma de qualquer natureza para a criação do benefício à categoria.

O objetivo é blindar Jair Bolsonaro contra restrições fiscais e, principalmente, eleitorais, pois a lei eleitoral proíbe a implementação de novos benefícios no ano de realização das eleições. As exceções são programas já em execução ou quando há calamidade pública ou estado de emergência.

Em meio a escândalo, Bolsonaro vai em festa para Gilmar Mendes que contou a presença de Moraes, aliados e oposição

 Lira ofereceu um jantar em homenagem aos 20 anos de atuação no STF do decano Gilmar Mendes.

Bolsonaro e Gilmar Mendes (Foto: Isac Nóbrega/PR | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Metrópoles - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ofereceu um jantar em homenagem aos 20 anos de atuação no Supremo Tribunal Federal (STF) do decano Gilmar Mendes. 

A festa aconteceu na noite desta quarta-feira (22) na residência oficial da Câmara, Lago Sul de Brasília, e conta com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), que compartilhou o espaço com aliados, opositores e outros ministros do STF, como o arquirrival Alexandre de Moraes.

Além de Bolsonaro, estão presentes o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os deputados federais Aécio Neves (PSDB-MG), Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Odair Cunha (PT-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG), Orlando Silva (PCdoB-BA), Elmar Nascimento (União-BA) e Luciano Bivar (União Brasil-PE), os ministros do STF Ricardo Lewandovski, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, o general Braga Netto, assessor especial e cotado para vice de Bolsonaro, o advogado-geral da União Bruno Bianco e o ministro da Justiça, Anderson Torres.

Bolsonaro deixou a casa do anfitrião Lira por volta das 22h35.

Núcleo de campanha monta estratégia para blindar Bolsonaro no escândalo de corrupção de Milton Ribeiro

 Comando bolsonarista quer apagar a ligação entre o ex-ministro, preso por corrupção, e o ocupante do Palácio do Planalto

(Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República)


247 - O núcleo político da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro montou uma “operação de guerra” nesta quarta-feira (22) para tentar blindar o ocupante do Palácio do Planalto do caso que levou à prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por participar de um esquema de corrupção e tráfico de influência.

Segundo a jornalista Malu Gaspar do Globo, "a estratégia, elaborada pelo comitê da campanha [...] foi a de cortar o quanto antes o cordão umbilical de Milton Ribeiro com o governo.

Na prática, depois de dizer que “botava a cara no fogo” pelo ex-titular do MEC, o chefe do Executivo decidiu abandoná-lo à própria sorte.

A mudança de narrativa foi colocada em prática na entrevista concedida por Bolsonaro à Rádio Itatiaia: “Se tem algum problema, a PF está agindo. Está investigando. É um sinal que eu não interfiro na PF. Se alguém faz algo de errado, pô, vai botar a culpa em mim?”

Foi a primeira vez que o marketing da campanha entrou em ação para gerenciar uma crise nesse período pré-eleitoral. 

Cotado para ser companheiro de chapa de Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto participou ativamente das discussões internas, assim como o marqueteiro Duda Lima, informa a jornalista, que faz um alerta: "A estratégia, porém, não é livre de riscos. Um dos temores de aliados de Bolsonaro é que o escândalo leve a desdobramentos inesperados, com o surgimento de mais grampos comprometedores de Milton conversando com pastores, o que poderia manchar ainda mais a gestão do governo no MEC".

Prisão de Milton Ribeiro 'mela' bandeira anticorrupção de Bolsonaro e Datafolha é aguardado com apreensão

 A campanha de Bolsonaro, que já tentava se descolar do caos econômico no país, agora vê sua retórica anticorrupção indo por água abaixo

Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Valdenio Vieira/PR)


247 - Após a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, "o Palácio do Planalto ainda tenta estimar o tamanho do estrago causado pelo caso na campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL)", informa reportagem do jornal O Globo.

A avaliação é de que agora, além de tentar se descolar do caos econômico - inflação forte e preço dos combustíveis nas alturas -, Bolsonaro terá que se esforçar para manter sua retórica anticorrupção como uma arma eleitoral - ainda que outros casos de corrupção no atual governo já tenha vindo à tona.

A campanha aguarda com apreensão nesta quinta-feira (23) a divulgação da pesquisa Datafolha, realizada em meio à prisão do ex-ministro bolsonarista.

No último levantamento, feito no final de maio, o ex-presidente Lula (PT) aparecia como amplo favorito, vencendo a eleição já no primeiro turno.

Morre Danuza Leão, escritora, jornalista e ex-modelo

Danuza foi uma das personalidades mais importantes da sociedade e da cultura carioca do século 20


247 - A ex-modelo, jornalista e escritora Danuza Leão, uma das personalidades mais importantes da sociedade e da cultura carioca do século 20, morreu nesta quarta-feira (22), aos 88 anos, no Rio.

Danuza sofria de enfisema pulmonar e morreu de insuficiência respiratória, informa o G1

O corpo será cremado no Cemitério do Caju, em data e horário a definir.

Danuza foi uma cronista célebre e polêmica. Ela lançou best-sellers como "Na sala com Danuza" e "Quase tudo", a autobiografia na qual narra uma vida intensa e marcada também por casamentos com figuras também centrais em sua época, como os jornalistas Samuel Wainer, com quem teve três filhos, Antônio Maria e Renato Machado.

Bolsonaro diz que novo conselho irá mudar política de preços da Petrobrás

 Adotada por Michel Temer após o golpe de estado de 2016 e mantida até agora, tal política é a principal causa do empobrecimento do Brasil e dos brasileiros

Bolsonaro e frentista abastecendo veículo (Foto: Reuters)

247 – A política de preços da Petrobrás, que dolariza os preços dos combustíveis no Brasil e foi adotada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso ao usurpador Michel Temer, após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, pode finalmente ser abandonada. Tal política teve seu fim anunciado por Jair Bolsonaro, que a vinha mantendo até agora. A paridade de preços de importação (PPI) teve como objetivo central sugar a renda dos brasileiros e transferi-la para acionistas minoritários da Petrobrás, muitos deles internacionais. O PPI é também a principal causa da inflação e da volta de milhões de brasileiros ao mapa da fome.

"Bolsonaro afirmou ontem que o novo conselho da Petrobras poderá mudar a política do Preço de Paridade de Importação (PPI), que atrela o custo dos combustíveis no Brasil ao valor do barril do petróleo e ao dólar. O presidente reclamou do prazo para análise de seu indicado para presidir a empresa, Caio Paes de Andrade, e antecipou que ele irá mudar a estrutura de comando da estatal após assumir o posto. As declarações foram feitas em entrevista à Rádio Itatiaia, segundo informa o jornalista Matheus Schuch, do Valor Econômico.

“O estatuto da Petrobras criou a tal PPI, paridade de preços internacionais, que no meu entender já cumpriu o seu papel. É igual a um torniquete, você faz ali, quando acaba a hemorragia, você tem que afrouxar”, argumentou Bolsonaro Segundo o presidente, a “periodicidade do PPI é de um ano”, por isso a Petrobras “não precisa subir preço imediatamente” na refinaria diante da alta do petróleo ou da valorização do dólar.

PRF impõe sigilo de 100 anos a processos contra agentes que mataram Genivaldo de Jesus em "câmara de gás"

 Corporação alegou se tratar de “informação pessoal” para justificar o sigilo. Genivaldo foi morto no interior de uma viatura com o uso de gás lacrimogêneo

Genivaldo de Jesus Santos (Foto: Reprodução)

Por Tácio Lorran, Metrópoles - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negou acesso a procedimentos administrativos dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba, Sergipe. A corporação alegou se tratar de “informação pessoal”, o que, na prática, impõe sigilo de 100 anos sobre as informações. 

Genivaldo foi morto em 25 de maio deste ano em uma espécie de “câmara de gás” improvisada por policiais no porta-malas de uma viatura, após ser abordado por estar sem capacete.

Via Lei de Acesso à Informação (LAI), o Metrópoles solicitou a quantidade, os números dos processos administrativos e acesso à íntegra dos autos já conclusos envolvendo os cinco agentes que assinaram o boletim de ocorrência policial sobre a abordagem. São eles: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Milton Ribeiro recebeu depósito de R$ 60 mil de pastor; veja documento

 Defesa do ex-ministro da Educação diz que depósito seria referente à venda de um carro da mulher de Ribeiro para uma filha do pastor

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Gilmar Santos foram presos na manhã desta quarta-feira (22), durante a operação Acesso Pago (Foto: Catarina Chaves/MEC/Fotos Públicas)

Metrópoles - Uma movimentação suspeita na conta bancária de Milton Ribeiro foi indício determinante para a Justiça Federal decretar a prisão do ex-ministro da Educação.

Segundo fontes a par da investigação, Ribeiro teria recebido um depósito suspeito de Arilton Moura, um dos pastores presos na operação que investiga um esquema de corrupção no MEC.

O depósito foi identificado em investigação da Controladoria-Geral da União (CGU). Sem dar detalhes, o órgão emitiu nota nesta quarta comunicando apenas que repassou a informação à Polícia Federal e ao Ministério Público.

Leia a íntegra no Metrópoles.

CPI que vai investigar corrupção no MEC atinge apoios para ser instalada no Senado

 A lista para a CPI atingiu o número necessário de adesões no dia em que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso pela Polícia Federal

                              (Foto: ABr | Jefferson Rudy/Agência Senado)


Metrópoles - Os senadores Randolfe Rodrigues e Jorge Kajuru disseram no Plenário nesta quarta-feira terem conseguido os 27 apoios necessários para instalação da CPI do MEC.

Isso porque hoje assinaram o documento os senadores Eduardo Braga, do MDB, e Soraya Thronicke, do União Brasil. Segundo o senador Kajuru, Izalci Lucas, do PSDB, também se comprometeu a assinar. A lista para a CPI atingiu o número necessário de adesões no dia em que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso pela Polícia Federal, investigado por suspeita de corrupção no manejo da verba da pasta.

Em 2021, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, viu-se obrigado a instalar a CPI da Covid na Casa após determinação da Justiça, que justificou que a lista tinha atingido o número de solicitantes exigido para instauração.




quarta-feira, 22 de junho de 2022

Governo Bolsonaro acumula escândalos de corrupção; confira os principais

 

Bolsonaro costuma repetir que não há corrupção em seu governo, mas escândalos se acumulam (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)


O presidente Jair Bolsonaro costuma repetir que não há corrupção em seu governo. O chefe do Executivo já fez essa afirmação em diversas ocasiões, formais e informais - até quando se dirigiu à Assembleia Geral da ONU, em 2021 -, tentando indicar que não tolera desvios de conduta de seus auxiliares. Mas seu mandato, como os de seus antecessores desde a redemocratização, também registra denúncias e suspeitas do crime envolvendo nomes importantes da gestão federal e aliados, que geraram investigações como a que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, da Educação.

Relembre dez acusações de corrupção nas quais integrantes ou aliados do governo Bolsonaro foram ou são acusados de envolvimento.

Outubro de 2019: Ministro do Turismo

Em outubro de 2019, a Polícia Federal indiciou o então ministro Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, no inquérito da Operação Sufrágio Ostentação - investigação sobre suposto desvio de recursos por meio de candidaturas femininas laranja nas eleições 2018.

A PF imputou ao ministro de Bolsonaro os crimes de falsidade ideológica, associação criminosa e apropriação indébita. Na ocasião, Marcelo Álvaro Antônio ocupava o posto de presidente do PSL em Minas.

À época, o presidente disse que pretendia manter o ministro no cargo e ‘aguardar o desenrolar do processo’. Segundo as investigações, o então partido do presidente Bolsonaro - ele saiu do PSL em novembro daquele ano - utilizou candidatas em disputas de fachada para acessar recursos de fundo eleitoral exclusivo para mulheres. Os investigadores atribuem ao ministro o papel de articulador do esquema de laranjas.

Abril de 2021: Ricardo Salles

Em abril de 2021, o então ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, foi acusado de dificultar a ação de fiscalização ambiental e patrocinar diretamente interesses privados de madeireiros investigados por extração ilegal de madeira. Segundo notícia-crime encaminhada pela PF para o Supremo Tribunal Federal (STF), Salles, "na qualidade de braço forte do Estado", integrava organização criminosa orquestrada por madeireiros alvos da Operação Handroanthus com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza.

Salles pediu demissão do cargo em junho daquele ano, alegando uma suposta "criminalização" de opiniões divergentes na área ambiental. O inquérito contra ele ainda tramita na Polícia Federal.

Maio de 2021: Tratoraço

Em maio de 2021, o Estadão deu início à série de reportagem que revelou um esquema montado pelo presidente Bolsonaro para manter sua base de apoio no Congresso. O chefe do Executivo criou, em parceria com o Congresso, o chamado orçamento secreto. O primeiro lote de emendas exposto pela reportagem incluía a liberação de R$ 3 bilhões. Boa parte dessas emendas foi destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas por preços até 259% acima dos valores de referência fixados pelo governo.

No esquema montado por Bolsonaro, parlamentares que apoiavam o governo conseguiam mais recursos em emendas para seus redutos eleitorais. O caso virou alvo de investigação por parte da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU). O Supremo Tribunal Federal determinou mudanças no esquema do orçamento secreto, cobrando mais transparência na dotação das emendas. O Congresso, até o momento, atendeu apenas em parte a determinação.

Maio de 2021: George Divério

No mesmo mês, o governo federal teve de demitir George da Silva Divério do cargo de Superintendente Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro devido a uma suspeita de corrupção. Ele, que é coronel do Exército, havia sido nomeado para o cargo pelo então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.

O caso veio à tona após reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo. Segundo a emissora, Divério assinou, em novembro de 2020, contratos de R$ 29 milhões com duas empresas, sem licitação, para fazer reformas em prédios da pasta no Estado. As obras foram consideradas urgentes, por isso a licitação foi dispensada. Depois de assinados, os contratos foram anulados pela Advocacia-Geral da União (AGU), que não constatou razão para a dispensa de licitação.

Junho de 2021: Covaxin

Em plena pandemia e em meio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, mais uma denúncia de corrupção foi desvelada na Saúde. Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostraram que o governo aceitou negociar a compra da vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante.

A ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro e a negociação durou somente cerca de três meses, um prazo bem mais curto que o de outros acordos. Os recursos para a compra da vacina chegaram a ser empenhados pelo governo, mas, após investigação da CGU, a aquisição foi suspensa. Depoimentos à CPI da Covid mostraram a pressão interna para acelerar a compra da Covaxin, o que foi decisivo para o pedido de indiciamento do relatório final que pesou sobre o próprio Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazzuelo.

Junho de 2021: Propina de US$ 1

Em junho de 2021, o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias foi acusado de pedir propina para autorizar a compra de vacinas pelo governo. Segundo a denúncia, ele teria condicionado a aquisição de imunizantes da AstraZeneca ao recebimento ilícito de US$ 1 por dose.

Dias chegou ao cargo por apadrinhamento do Centrão e foi exonerado do posto em 29 de junho, depois da denúncia. Ele foi alvo da CPI da Covid e chegou a receber ordem de prisão durante sua oitiva.

Março de 2022: Gabinete paralelo do MEC

Estadão revelou que dois pastores capturaram o Ministério da Educação e passaram a interferir na agenda do então titular da pasta, Milton Ribeiro, para privilegiar determinados municípios no empenho de recursos do órgão. Gilmar dos Santos e Arilton Moura levam demandas de prefeitos a Ribeiro e conseguem a liberação dos recursos em tempo recorde.

Os municípios mais beneficiados são aqueles governados pelos partidos do Centrão - PL, Republicanos e Progressistas. Em conversas reveladas pelo Estadão, os próprios pastores admitem priorizar as demandas de prefeitos ligados à igreja Assembleia de Deus, da qual eles fazem parte.

O ex-ministro Ribeiro acabou preso pela Polícia Federal no âmbito da investigação sobre o caso.

Abril de 2022: Ônibus escolares

Em abril deste ano, o Estadão revelou que uma licitação bilionária do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) previa a compra de ônibus escolares com preços inflados. O alerta partiu de instâncias de controle e da própria área técnica do fundo. Segundo documentos obtidos pela reportagem, o governo aceitava pagar até R$ 480 mil por um ônibus que, de acordo com o setor técnico, deveria custar no máximo R$ 270,6 mil. Os recursos sairiam de um programa destinado a atender crianças da área rural, que precisam caminhar a pé quilômetros em estradas de terra para chegar à escola.

Após a publicação da reportagem, o governo recuou e reduziu na véspera as cotações dos veículos. Por fim, o pregão ficou R$ 500 milhões a menos do que o governo estava disposto a pagar quando os preços estavam superestimados.

Abril de 2022: Escolas fake

Também em abril, o Estadão mostrou que, apesar da falta de recursos para terminar 3,5 mil escolas em construção há anos, o MEC autorizou a construção de outras 2 mil unidades. Bom para mostrar no palanque de campanha, o projeto não tinha recursos previstos no orçamento, e só faria aumentar o estoque de escolas não entregues pelo governo e esqueletos de obras inacabadas. Mesmo assim, os colégios já vinham sendo anunciados por deputados e senadores aos seus eleitores.

O esquema de "escolas fake" tinha como base o FNDE, controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, por meio de um apadrinhado. O fundo precisaria ter R$ 5,9 bilhões para tocar todas as novas escolas contratadas. Com o orçamento atual, levaria 51 anos para isso.

Maio de 2022: Farra do caminhão do lixo

Em maio, o Estadão revelou que o investimento público federal com coleta de lixo virou foco de despesas milionárias crescentes e fora do padrão nos últimos anos.

Nas mãos do Congresso e do governo, a compra e distribuição de caminhões de lixo para pequenas cidades saltaram de 85 para 488 veículos de 2019 para 2021.

Avaliados com cuidado, esses gastos revelam transações difíceis de entender, como a da cidade do interior de Alagoas que tem menos lixo do que caminhões para recolhê-lo ou a diferença de R$ 114 mil no preço de veículos iguais, comprados no espaço de apenas um mês.

A distribuição de caminhões compactadores de lixo é usada por senadores, deputados e prefeitos para ganhar a simpatia e o voto dos eleitores de cidades pobres, onde a chegada desse tipo de auxílio é visível e faz enorme diferença. Até a publicação da reportagem, o governo havia destinado R$ 381 milhões para essa finalidade.

A reportagem identificou pagamentos inflados de R$ 109 milhões. A diferença dos preços de compra de modelos idênticos, em alguns casos, chegou a 30%.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo


APUCARANA: Prefeitura investe R$ 1 milhão para levar iluminação LED ao “João Paulo”



O bairro João Paulo I e outros três bairros próximos estão ganhando iluminação de LED. Ao todo, a Prefeitura de Apucarana investirá cerca de R$ 1 milhão na substituição de 810 luminárias. Além do “João Paulo”, a modernização também atenderá o Residencial Miriam, Loteamento Sol Nascente e Jardim Primavera.

O prefeito Junior da Femac frisa que a modernização integra um pacote no valor total de R$ 6,7 milhões, que está atendendo diversos bairros. “A modernização da iluminação pública de Apucarana chegou ao bairro João Paulo e região. Nesta semana a empresa contratada iniciou a substituição das antigas luminárias por novas com tecnologia em LED, mais eficientes e econômicas”, informa Junior da Femac.

O prefeito afirma que as novas luminárias proporcionam uma luminosidade cinco vezes maior. “Traz mais visibilidade e segurança para quem passa pelo local de carro, moto, bicicleta ou a pé. Estamos avançando com a modernização da iluminação por toda a cidade”, reitera Junior da Femac, citando trabalhos recentes no Adriano Correia, na Avenida Seixas Amaral e na Ciclovia Irmo Celso Vidor.

De acordo com o engenheiro eletricista Lafayete Luz, coordenador municipal de iluminação pública, o trabalho começou pelas ruas Rio Iguaçu, Rio do Peixe, Rio Piquiri, Rio Ivaí e Rio Corumbataí. “Ao todo, a modernização abrangerá 51 ruas. A empresa contratada iniciou a substituição nesta semana e os trabalhos devem ser concluídos dentro de 30 dias”, projeta Lafayete.

A maior parte das lâmpadas nesta região da cidade era de vapor de sódio de 70 watts. “Vamos trocar 100% das luminárias nestes quatro bairros. Vamos fazer a substituição em 810 pontos, colocando no lugar 719 luminárias de LED de 120 watts e outras 91 de 180 watts”, detalha Lafayete.

As luminárias de LED de maior potência serão instaladas nas três principais vias de acesso ao João Paulo. “Nas duas passagens de nível do trem, na Rua 28 de Janeiro e na Rua Rio Bom, e na Rua Rio Jacaré onde fica o viaduto. Também colocaremos lâmpadas mais potentes na pista dupla, na Rua Rio das Cinzas”, informa o engenheiro eletricista. 

 


"Corrupção também é marca deste governo", diz Simone Tebet sobre prisão do ex-ministro Milton Ribeiro

 “Corrupção também é marca desse governo. Nas vacinas, na educação, no orçamento secreto", postou a emedebista nas redes sociais

Senadora Simone Tebet (MDB-MS) (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)


247 - A senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB à Presidência da República, usou as redes sociais para comentar a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro  em meio a uma operação da Polícia Federal que apura desvios e irregularidades na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da da Educação (FNDE). Em uma série de tuítes, a parlamentar afirmou que a “corrupção também é marca desse governo” e que a” prisão preventiva do ex-ministro e de lobistas por suspeita de corrupção revela todo desmando que virou a Educação neste governo”. 

“Corrupção também é marca desse governo. Nas vacinas, na educação, no orçamento secreto. O Brasil precisa de um novo caminho. É possível fazer diferente”, postou Tebet em sua conta na rede social. “

A prisão preventiva do ex-ministro e de lobistas por suspeita de corrupção revela todo desmando que virou a Educação neste governo. O que deveria ser prioridade nacional e política de Estado, virou manchete policial”, escreveu na sequência.

Milton Ribeiro foi um dos alvos principais da Operação Acesso Pago, deflagrada nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal. Ao todo, os agentes federais envolvidos na ação cumpriram cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. 

O ex-ministro é investigado pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Veja a postagem de Simone Tebet. 


STF manda União explicar suposta perda de 28 milhões de doses de vacina

 A Rede Sustentabilidade apresentou o pedido ao Supremo

Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski mandou o governo Jair Bolsonaro (PL) se manifestar sobre a suposta perda de 28 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 até agosto. A Rede Sustentabilidade apresentou o pedido. De acordo com a legenda, "o desperdício de recursos públicos também parece ser mais um mote do Governo Jair Bolsonaro". A informação foi publicada nesta quarta-feira (22) pela CNN Brasil.

"Os custos com a produção e distribuição de remédios comprovadamente ineficazes no combate à Covid-19 são um escárnio num país no qual o povo está morrendo de fome. A posição do Governo Federal durante todo o enfrentamento da pandemia, e mais especificamente na vacinação, afronta princípios basilares da Constituição Federal", disse a Rede.

O ministro do TCU Vital do Rêgo determinou em 15 de junho em despacho que o Ministério da Saúde adotasse as "ações necessárias" para evitar a perda de aproximadamente 28 milhões de doses contra a Covid-19 que vencem até o final de agosto.

O relatório afirma que cada dose da AstraZeneca custou R$ 41,83, e o valor da dose da Pfizer, R$ 66,89. Em consequência, o prejuízo seria de R$ 1,09 bilhão e R$ 128,66 milhões respectivamente.

Polícia Civil pede prisão preventiva de homem que agrediu colega mulher em Registro

 O acusado em liberdade ‘expõe a perigo’ a vida das mulheres envolvidas e a ordem pública, diz delegado

(Foto: Reprodução)

Carta Capital - A Polícia Civil informou que pediu a prisão preventiva do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, que agrediu uma colega de trabalho na cidade de Registro, no interior de São Paulo.

Em nota, a corporação declarou que o pedido de prisão é de autoria do delegado Daniel Vaz Rocha, do 1º Distrito Policial de Registro. De acordo com o despacho do delegado, o acusado em liberdade “expõe a perigo” a vida das mulheres envolvidas e a ordem pública.

A fundamentação do pedido conta com vídeos, fotos e depoimentos que registram a agressão.

Leia a íntegra na Carta Capital.

"MEC virou centro de um dos maiores escândalos do governo Bolsonaro", diz Fernando Haddad

 Ministro da Educação nos governos Lula e Dilma Rousseff, Haddad lembrou das políticas públicas que "transformaram a vida do povo"

Fernando Haddad, Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Agência Brasil)

247 - O ex-ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candidato a governador de São Paulo, disse nesta quarta-feira (22) que o Ministério da Educação "virou caso de polícia", ao comentar o escândalo de corrupção que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro e de pastores ligados a Jair Bolsonaro

"Lamento muito pelo que se transformou o Ministério da Educação. No nosso tempo era bem diferente. Criamos políticas públicas que transformaram a vida do povo como o ProUni, FIES sem fiador, SiSU, Caminho da Escola, Ciência sem Fronteiras e tantas outras", disse Haddad.

"Hoje, o MEC virou caso de polícia e o centro de um dos maiores escândalos do governo Bolsonaro. É urgente uma mudança de rumos. O futuro de milhões de brasileiros depende disso", completou o ministro da Educação nos governos Lula. 

A operação Acesso Pago, da Polícia Federal, faz parte do inquérito que investiga o esquema de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) às prefeituras, mediado por pastores. Milton Ribeiro é investigado por suspeita de corrupção passiva; prevaricação; advocacia administrativa e tráfico de influência.


Renan pede "CPI já" para investigar corrupção do MEC

 O senador Renan Calheiros pediu a abertura de uma CPI para investigar a corrupção no MEC após a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro

Renan Calheiros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB) pediu nas redes sociais, nesta quarta-feira, 22, a abertura de uma CPI para investigar a corrupção no Ministério da Educação (MEC) após a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, acusado de corrupção na pasta para favorecer políticos evangélicos.

Renan lembrou que, quando Jair Bolsonaro (PL) foi à ONU no ano passado, ele mentiu sobre o esquema de corrupção no Ministério da Saúde envolvendo a compra de imunizantes contra a Covid-19.

“Bolsonaro foi à ONU mentir sobre corrupção, provada na AstraZeneca e Covaxin pela CPI. Barras de ouro do MEC e a prisão do ex-ministro o mostram a heresia com a sacristia pública. ‘Foi um pedido especial do Presidente’, disse Milton Ribeiro. CPI já”, escreveu.