quinta-feira, 23 de junho de 2022

Morre Danuza Leão, escritora, jornalista e ex-modelo

Danuza foi uma das personalidades mais importantes da sociedade e da cultura carioca do século 20


247 - A ex-modelo, jornalista e escritora Danuza Leão, uma das personalidades mais importantes da sociedade e da cultura carioca do século 20, morreu nesta quarta-feira (22), aos 88 anos, no Rio.

Danuza sofria de enfisema pulmonar e morreu de insuficiência respiratória, informa o G1

O corpo será cremado no Cemitério do Caju, em data e horário a definir.

Danuza foi uma cronista célebre e polêmica. Ela lançou best-sellers como "Na sala com Danuza" e "Quase tudo", a autobiografia na qual narra uma vida intensa e marcada também por casamentos com figuras também centrais em sua época, como os jornalistas Samuel Wainer, com quem teve três filhos, Antônio Maria e Renato Machado.

Bolsonaro diz que novo conselho irá mudar política de preços da Petrobrás

 Adotada por Michel Temer após o golpe de estado de 2016 e mantida até agora, tal política é a principal causa do empobrecimento do Brasil e dos brasileiros

Bolsonaro e frentista abastecendo veículo (Foto: Reuters)

247 – A política de preços da Petrobrás, que dolariza os preços dos combustíveis no Brasil e foi adotada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso ao usurpador Michel Temer, após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, pode finalmente ser abandonada. Tal política teve seu fim anunciado por Jair Bolsonaro, que a vinha mantendo até agora. A paridade de preços de importação (PPI) teve como objetivo central sugar a renda dos brasileiros e transferi-la para acionistas minoritários da Petrobrás, muitos deles internacionais. O PPI é também a principal causa da inflação e da volta de milhões de brasileiros ao mapa da fome.

"Bolsonaro afirmou ontem que o novo conselho da Petrobras poderá mudar a política do Preço de Paridade de Importação (PPI), que atrela o custo dos combustíveis no Brasil ao valor do barril do petróleo e ao dólar. O presidente reclamou do prazo para análise de seu indicado para presidir a empresa, Caio Paes de Andrade, e antecipou que ele irá mudar a estrutura de comando da estatal após assumir o posto. As declarações foram feitas em entrevista à Rádio Itatiaia, segundo informa o jornalista Matheus Schuch, do Valor Econômico.

“O estatuto da Petrobras criou a tal PPI, paridade de preços internacionais, que no meu entender já cumpriu o seu papel. É igual a um torniquete, você faz ali, quando acaba a hemorragia, você tem que afrouxar”, argumentou Bolsonaro Segundo o presidente, a “periodicidade do PPI é de um ano”, por isso a Petrobras “não precisa subir preço imediatamente” na refinaria diante da alta do petróleo ou da valorização do dólar.

PRF impõe sigilo de 100 anos a processos contra agentes que mataram Genivaldo de Jesus em "câmara de gás"

 Corporação alegou se tratar de “informação pessoal” para justificar o sigilo. Genivaldo foi morto no interior de uma viatura com o uso de gás lacrimogêneo

Genivaldo de Jesus Santos (Foto: Reprodução)

Por Tácio Lorran, Metrópoles - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negou acesso a procedimentos administrativos dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba, Sergipe. A corporação alegou se tratar de “informação pessoal”, o que, na prática, impõe sigilo de 100 anos sobre as informações. 

Genivaldo foi morto em 25 de maio deste ano em uma espécie de “câmara de gás” improvisada por policiais no porta-malas de uma viatura, após ser abordado por estar sem capacete.

Via Lei de Acesso à Informação (LAI), o Metrópoles solicitou a quantidade, os números dos processos administrativos e acesso à íntegra dos autos já conclusos envolvendo os cinco agentes que assinaram o boletim de ocorrência policial sobre a abordagem. São eles: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Milton Ribeiro recebeu depósito de R$ 60 mil de pastor; veja documento

 Defesa do ex-ministro da Educação diz que depósito seria referente à venda de um carro da mulher de Ribeiro para uma filha do pastor

Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Gilmar Santos foram presos na manhã desta quarta-feira (22), durante a operação Acesso Pago (Foto: Catarina Chaves/MEC/Fotos Públicas)

Metrópoles - Uma movimentação suspeita na conta bancária de Milton Ribeiro foi indício determinante para a Justiça Federal decretar a prisão do ex-ministro da Educação.

Segundo fontes a par da investigação, Ribeiro teria recebido um depósito suspeito de Arilton Moura, um dos pastores presos na operação que investiga um esquema de corrupção no MEC.

O depósito foi identificado em investigação da Controladoria-Geral da União (CGU). Sem dar detalhes, o órgão emitiu nota nesta quarta comunicando apenas que repassou a informação à Polícia Federal e ao Ministério Público.

Leia a íntegra no Metrópoles.

CPI que vai investigar corrupção no MEC atinge apoios para ser instalada no Senado

 A lista para a CPI atingiu o número necessário de adesões no dia em que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso pela Polícia Federal

                              (Foto: ABr | Jefferson Rudy/Agência Senado)


Metrópoles - Os senadores Randolfe Rodrigues e Jorge Kajuru disseram no Plenário nesta quarta-feira terem conseguido os 27 apoios necessários para instalação da CPI do MEC.

Isso porque hoje assinaram o documento os senadores Eduardo Braga, do MDB, e Soraya Thronicke, do União Brasil. Segundo o senador Kajuru, Izalci Lucas, do PSDB, também se comprometeu a assinar. A lista para a CPI atingiu o número necessário de adesões no dia em que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso pela Polícia Federal, investigado por suspeita de corrupção no manejo da verba da pasta.

Em 2021, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, viu-se obrigado a instalar a CPI da Covid na Casa após determinação da Justiça, que justificou que a lista tinha atingido o número de solicitantes exigido para instauração.




quarta-feira, 22 de junho de 2022

Governo Bolsonaro acumula escândalos de corrupção; confira os principais

 

Bolsonaro costuma repetir que não há corrupção em seu governo, mas escândalos se acumulam (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)


O presidente Jair Bolsonaro costuma repetir que não há corrupção em seu governo. O chefe do Executivo já fez essa afirmação em diversas ocasiões, formais e informais - até quando se dirigiu à Assembleia Geral da ONU, em 2021 -, tentando indicar que não tolera desvios de conduta de seus auxiliares. Mas seu mandato, como os de seus antecessores desde a redemocratização, também registra denúncias e suspeitas do crime envolvendo nomes importantes da gestão federal e aliados, que geraram investigações como a que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, da Educação.

Relembre dez acusações de corrupção nas quais integrantes ou aliados do governo Bolsonaro foram ou são acusados de envolvimento.

Outubro de 2019: Ministro do Turismo

Em outubro de 2019, a Polícia Federal indiciou o então ministro Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, no inquérito da Operação Sufrágio Ostentação - investigação sobre suposto desvio de recursos por meio de candidaturas femininas laranja nas eleições 2018.

A PF imputou ao ministro de Bolsonaro os crimes de falsidade ideológica, associação criminosa e apropriação indébita. Na ocasião, Marcelo Álvaro Antônio ocupava o posto de presidente do PSL em Minas.

À época, o presidente disse que pretendia manter o ministro no cargo e ‘aguardar o desenrolar do processo’. Segundo as investigações, o então partido do presidente Bolsonaro - ele saiu do PSL em novembro daquele ano - utilizou candidatas em disputas de fachada para acessar recursos de fundo eleitoral exclusivo para mulheres. Os investigadores atribuem ao ministro o papel de articulador do esquema de laranjas.

Abril de 2021: Ricardo Salles

Em abril de 2021, o então ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, foi acusado de dificultar a ação de fiscalização ambiental e patrocinar diretamente interesses privados de madeireiros investigados por extração ilegal de madeira. Segundo notícia-crime encaminhada pela PF para o Supremo Tribunal Federal (STF), Salles, "na qualidade de braço forte do Estado", integrava organização criminosa orquestrada por madeireiros alvos da Operação Handroanthus com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza.

Salles pediu demissão do cargo em junho daquele ano, alegando uma suposta "criminalização" de opiniões divergentes na área ambiental. O inquérito contra ele ainda tramita na Polícia Federal.

Maio de 2021: Tratoraço

Em maio de 2021, o Estadão deu início à série de reportagem que revelou um esquema montado pelo presidente Bolsonaro para manter sua base de apoio no Congresso. O chefe do Executivo criou, em parceria com o Congresso, o chamado orçamento secreto. O primeiro lote de emendas exposto pela reportagem incluía a liberação de R$ 3 bilhões. Boa parte dessas emendas foi destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas por preços até 259% acima dos valores de referência fixados pelo governo.

No esquema montado por Bolsonaro, parlamentares que apoiavam o governo conseguiam mais recursos em emendas para seus redutos eleitorais. O caso virou alvo de investigação por parte da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU). O Supremo Tribunal Federal determinou mudanças no esquema do orçamento secreto, cobrando mais transparência na dotação das emendas. O Congresso, até o momento, atendeu apenas em parte a determinação.

Maio de 2021: George Divério

No mesmo mês, o governo federal teve de demitir George da Silva Divério do cargo de Superintendente Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro devido a uma suspeita de corrupção. Ele, que é coronel do Exército, havia sido nomeado para o cargo pelo então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.

O caso veio à tona após reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo. Segundo a emissora, Divério assinou, em novembro de 2020, contratos de R$ 29 milhões com duas empresas, sem licitação, para fazer reformas em prédios da pasta no Estado. As obras foram consideradas urgentes, por isso a licitação foi dispensada. Depois de assinados, os contratos foram anulados pela Advocacia-Geral da União (AGU), que não constatou razão para a dispensa de licitação.

Junho de 2021: Covaxin

Em plena pandemia e em meio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, mais uma denúncia de corrupção foi desvelada na Saúde. Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostraram que o governo aceitou negociar a compra da vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante.

A ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro e a negociação durou somente cerca de três meses, um prazo bem mais curto que o de outros acordos. Os recursos para a compra da vacina chegaram a ser empenhados pelo governo, mas, após investigação da CGU, a aquisição foi suspensa. Depoimentos à CPI da Covid mostraram a pressão interna para acelerar a compra da Covaxin, o que foi decisivo para o pedido de indiciamento do relatório final que pesou sobre o próprio Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazzuelo.

Junho de 2021: Propina de US$ 1

Em junho de 2021, o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias foi acusado de pedir propina para autorizar a compra de vacinas pelo governo. Segundo a denúncia, ele teria condicionado a aquisição de imunizantes da AstraZeneca ao recebimento ilícito de US$ 1 por dose.

Dias chegou ao cargo por apadrinhamento do Centrão e foi exonerado do posto em 29 de junho, depois da denúncia. Ele foi alvo da CPI da Covid e chegou a receber ordem de prisão durante sua oitiva.

Março de 2022: Gabinete paralelo do MEC

Estadão revelou que dois pastores capturaram o Ministério da Educação e passaram a interferir na agenda do então titular da pasta, Milton Ribeiro, para privilegiar determinados municípios no empenho de recursos do órgão. Gilmar dos Santos e Arilton Moura levam demandas de prefeitos a Ribeiro e conseguem a liberação dos recursos em tempo recorde.

Os municípios mais beneficiados são aqueles governados pelos partidos do Centrão - PL, Republicanos e Progressistas. Em conversas reveladas pelo Estadão, os próprios pastores admitem priorizar as demandas de prefeitos ligados à igreja Assembleia de Deus, da qual eles fazem parte.

O ex-ministro Ribeiro acabou preso pela Polícia Federal no âmbito da investigação sobre o caso.

Abril de 2022: Ônibus escolares

Em abril deste ano, o Estadão revelou que uma licitação bilionária do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) previa a compra de ônibus escolares com preços inflados. O alerta partiu de instâncias de controle e da própria área técnica do fundo. Segundo documentos obtidos pela reportagem, o governo aceitava pagar até R$ 480 mil por um ônibus que, de acordo com o setor técnico, deveria custar no máximo R$ 270,6 mil. Os recursos sairiam de um programa destinado a atender crianças da área rural, que precisam caminhar a pé quilômetros em estradas de terra para chegar à escola.

Após a publicação da reportagem, o governo recuou e reduziu na véspera as cotações dos veículos. Por fim, o pregão ficou R$ 500 milhões a menos do que o governo estava disposto a pagar quando os preços estavam superestimados.

Abril de 2022: Escolas fake

Também em abril, o Estadão mostrou que, apesar da falta de recursos para terminar 3,5 mil escolas em construção há anos, o MEC autorizou a construção de outras 2 mil unidades. Bom para mostrar no palanque de campanha, o projeto não tinha recursos previstos no orçamento, e só faria aumentar o estoque de escolas não entregues pelo governo e esqueletos de obras inacabadas. Mesmo assim, os colégios já vinham sendo anunciados por deputados e senadores aos seus eleitores.

O esquema de "escolas fake" tinha como base o FNDE, controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, por meio de um apadrinhado. O fundo precisaria ter R$ 5,9 bilhões para tocar todas as novas escolas contratadas. Com o orçamento atual, levaria 51 anos para isso.

Maio de 2022: Farra do caminhão do lixo

Em maio, o Estadão revelou que o investimento público federal com coleta de lixo virou foco de despesas milionárias crescentes e fora do padrão nos últimos anos.

Nas mãos do Congresso e do governo, a compra e distribuição de caminhões de lixo para pequenas cidades saltaram de 85 para 488 veículos de 2019 para 2021.

Avaliados com cuidado, esses gastos revelam transações difíceis de entender, como a da cidade do interior de Alagoas que tem menos lixo do que caminhões para recolhê-lo ou a diferença de R$ 114 mil no preço de veículos iguais, comprados no espaço de apenas um mês.

A distribuição de caminhões compactadores de lixo é usada por senadores, deputados e prefeitos para ganhar a simpatia e o voto dos eleitores de cidades pobres, onde a chegada desse tipo de auxílio é visível e faz enorme diferença. Até a publicação da reportagem, o governo havia destinado R$ 381 milhões para essa finalidade.

A reportagem identificou pagamentos inflados de R$ 109 milhões. A diferença dos preços de compra de modelos idênticos, em alguns casos, chegou a 30%.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo


APUCARANA: Prefeitura investe R$ 1 milhão para levar iluminação LED ao “João Paulo”



O bairro João Paulo I e outros três bairros próximos estão ganhando iluminação de LED. Ao todo, a Prefeitura de Apucarana investirá cerca de R$ 1 milhão na substituição de 810 luminárias. Além do “João Paulo”, a modernização também atenderá o Residencial Miriam, Loteamento Sol Nascente e Jardim Primavera.

O prefeito Junior da Femac frisa que a modernização integra um pacote no valor total de R$ 6,7 milhões, que está atendendo diversos bairros. “A modernização da iluminação pública de Apucarana chegou ao bairro João Paulo e região. Nesta semana a empresa contratada iniciou a substituição das antigas luminárias por novas com tecnologia em LED, mais eficientes e econômicas”, informa Junior da Femac.

O prefeito afirma que as novas luminárias proporcionam uma luminosidade cinco vezes maior. “Traz mais visibilidade e segurança para quem passa pelo local de carro, moto, bicicleta ou a pé. Estamos avançando com a modernização da iluminação por toda a cidade”, reitera Junior da Femac, citando trabalhos recentes no Adriano Correia, na Avenida Seixas Amaral e na Ciclovia Irmo Celso Vidor.

De acordo com o engenheiro eletricista Lafayete Luz, coordenador municipal de iluminação pública, o trabalho começou pelas ruas Rio Iguaçu, Rio do Peixe, Rio Piquiri, Rio Ivaí e Rio Corumbataí. “Ao todo, a modernização abrangerá 51 ruas. A empresa contratada iniciou a substituição nesta semana e os trabalhos devem ser concluídos dentro de 30 dias”, projeta Lafayete.

A maior parte das lâmpadas nesta região da cidade era de vapor de sódio de 70 watts. “Vamos trocar 100% das luminárias nestes quatro bairros. Vamos fazer a substituição em 810 pontos, colocando no lugar 719 luminárias de LED de 120 watts e outras 91 de 180 watts”, detalha Lafayete.

As luminárias de LED de maior potência serão instaladas nas três principais vias de acesso ao João Paulo. “Nas duas passagens de nível do trem, na Rua 28 de Janeiro e na Rua Rio Bom, e na Rua Rio Jacaré onde fica o viaduto. Também colocaremos lâmpadas mais potentes na pista dupla, na Rua Rio das Cinzas”, informa o engenheiro eletricista. 

 


"Corrupção também é marca deste governo", diz Simone Tebet sobre prisão do ex-ministro Milton Ribeiro

 “Corrupção também é marca desse governo. Nas vacinas, na educação, no orçamento secreto", postou a emedebista nas redes sociais

Senadora Simone Tebet (MDB-MS) (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)


247 - A senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB à Presidência da República, usou as redes sociais para comentar a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro  em meio a uma operação da Polícia Federal que apura desvios e irregularidades na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da da Educação (FNDE). Em uma série de tuítes, a parlamentar afirmou que a “corrupção também é marca desse governo” e que a” prisão preventiva do ex-ministro e de lobistas por suspeita de corrupção revela todo desmando que virou a Educação neste governo”. 

“Corrupção também é marca desse governo. Nas vacinas, na educação, no orçamento secreto. O Brasil precisa de um novo caminho. É possível fazer diferente”, postou Tebet em sua conta na rede social. “

A prisão preventiva do ex-ministro e de lobistas por suspeita de corrupção revela todo desmando que virou a Educação neste governo. O que deveria ser prioridade nacional e política de Estado, virou manchete policial”, escreveu na sequência.

Milton Ribeiro foi um dos alvos principais da Operação Acesso Pago, deflagrada nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal. Ao todo, os agentes federais envolvidos na ação cumpriram cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. 

O ex-ministro é investigado pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Veja a postagem de Simone Tebet. 


STF manda União explicar suposta perda de 28 milhões de doses de vacina

 A Rede Sustentabilidade apresentou o pedido ao Supremo

Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski mandou o governo Jair Bolsonaro (PL) se manifestar sobre a suposta perda de 28 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 até agosto. A Rede Sustentabilidade apresentou o pedido. De acordo com a legenda, "o desperdício de recursos públicos também parece ser mais um mote do Governo Jair Bolsonaro". A informação foi publicada nesta quarta-feira (22) pela CNN Brasil.

"Os custos com a produção e distribuição de remédios comprovadamente ineficazes no combate à Covid-19 são um escárnio num país no qual o povo está morrendo de fome. A posição do Governo Federal durante todo o enfrentamento da pandemia, e mais especificamente na vacinação, afronta princípios basilares da Constituição Federal", disse a Rede.

O ministro do TCU Vital do Rêgo determinou em 15 de junho em despacho que o Ministério da Saúde adotasse as "ações necessárias" para evitar a perda de aproximadamente 28 milhões de doses contra a Covid-19 que vencem até o final de agosto.

O relatório afirma que cada dose da AstraZeneca custou R$ 41,83, e o valor da dose da Pfizer, R$ 66,89. Em consequência, o prejuízo seria de R$ 1,09 bilhão e R$ 128,66 milhões respectivamente.

Polícia Civil pede prisão preventiva de homem que agrediu colega mulher em Registro

 O acusado em liberdade ‘expõe a perigo’ a vida das mulheres envolvidas e a ordem pública, diz delegado

(Foto: Reprodução)

Carta Capital - A Polícia Civil informou que pediu a prisão preventiva do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, que agrediu uma colega de trabalho na cidade de Registro, no interior de São Paulo.

Em nota, a corporação declarou que o pedido de prisão é de autoria do delegado Daniel Vaz Rocha, do 1º Distrito Policial de Registro. De acordo com o despacho do delegado, o acusado em liberdade “expõe a perigo” a vida das mulheres envolvidas e a ordem pública.

A fundamentação do pedido conta com vídeos, fotos e depoimentos que registram a agressão.

Leia a íntegra na Carta Capital.

"MEC virou centro de um dos maiores escândalos do governo Bolsonaro", diz Fernando Haddad

 Ministro da Educação nos governos Lula e Dilma Rousseff, Haddad lembrou das políticas públicas que "transformaram a vida do povo"

Fernando Haddad, Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Agência Brasil)

247 - O ex-ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candidato a governador de São Paulo, disse nesta quarta-feira (22) que o Ministério da Educação "virou caso de polícia", ao comentar o escândalo de corrupção que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro e de pastores ligados a Jair Bolsonaro

"Lamento muito pelo que se transformou o Ministério da Educação. No nosso tempo era bem diferente. Criamos políticas públicas que transformaram a vida do povo como o ProUni, FIES sem fiador, SiSU, Caminho da Escola, Ciência sem Fronteiras e tantas outras", disse Haddad.

"Hoje, o MEC virou caso de polícia e o centro de um dos maiores escândalos do governo Bolsonaro. É urgente uma mudança de rumos. O futuro de milhões de brasileiros depende disso", completou o ministro da Educação nos governos Lula. 

A operação Acesso Pago, da Polícia Federal, faz parte do inquérito que investiga o esquema de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) às prefeituras, mediado por pastores. Milton Ribeiro é investigado por suspeita de corrupção passiva; prevaricação; advocacia administrativa e tráfico de influência.


Renan pede "CPI já" para investigar corrupção do MEC

 O senador Renan Calheiros pediu a abertura de uma CPI para investigar a corrupção no MEC após a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro

Renan Calheiros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB) pediu nas redes sociais, nesta quarta-feira, 22, a abertura de uma CPI para investigar a corrupção no Ministério da Educação (MEC) após a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, acusado de corrupção na pasta para favorecer políticos evangélicos.

Renan lembrou que, quando Jair Bolsonaro (PL) foi à ONU no ano passado, ele mentiu sobre o esquema de corrupção no Ministério da Saúde envolvendo a compra de imunizantes contra a Covid-19.

“Bolsonaro foi à ONU mentir sobre corrupção, provada na AstraZeneca e Covaxin pela CPI. Barras de ouro do MEC e a prisão do ex-ministro o mostram a heresia com a sacristia pública. ‘Foi um pedido especial do Presidente’, disse Milton Ribeiro. CPI já”, escreveu.


Após prisão de Milton Ribeiro, Randolfe busca última assinatura para instalar CPI do MEC

 "Senador Eduardo Braga acaba de assinar o requerimento de abertura da #CPIdoMEC. Agora falta apenas UMA assinatura para que a CPI seja aberta", disse o senador

Ranfolfe Rodrigues, Jair Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: ABr)


Rede Brasil Atual prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro na manhã de hoje (22) expõe mais um episódio de corrupção dentro do governo Bolsonaro, desta vez com desdobramentos. Desse modo, a operação da Polícia Federal reacendeu a disputa por assinaturas de senadores para a instalação da CPI do MEC proposta em março. Autor de um requerimento para apurar denúncias de irregularidades no ministério, que levou à prisão de Ribeiro, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) voltou a trabalhar para reunir a última assinaturas que falta para a criação da comissão. São necessárias 27.

Pelo Twitter, Randolfe anunciou a adesão do senador Eduardo Braga (MDB-AM). "O Senador @EduardoBraga_AM acaba de assinar o requerimento de abertura da #CPIdoMEC. Agora falta apenas UMA assinatura para que a CPI seja aberta!", afirmou Randolfe. 

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) também pediu a abertura das investigações. "Bolsonaro foi à ONU mentir sobre corrupção, provada na AstraZeneca e Covaxin pela CPI. Barras de ouro do MEC e a prisão do ex-ministro o mostram a heresia com a sacristia pública. 'foi um pedido especial do Presidente', disse Milton Ribeiro. CPI já", disse Renan. 

O presidente da Comissão de Educação, senador Marcelo Castro (MDB-PI), se comprometeu a assinar. Outros nomes comprometidos, como Flávio Arns (Podemos-PR) e Otto Alencar (PSD-BA), ainda não assinaram.

“É compreensível agora porque o governo Bolsonaro se esforçou tanto para retirar assinaturas da CPI do MEC. Ainda em abril, nós precisávamos apenas de mais DUAS. Agora sabemos a razão! O Bolsolão do MEC já é o maior escândalo de corrupção da história!’, escreveu Randolfe

Bolsonaro, “cara no fogo” por Milton Ribeiro

O senador reforçou a sensibilização aos senadores. “Aos interessados quero lembrar que faltam apenas duas assinaturas para pedirmos a CPI do MEC. Por tudo que conseguimos apurar através da Comissão de Educação do Senado, o #BolsolaodoMEC é ainda maior do que parece. Tem que prender quem manda também!’, escreveu Randolfe em sua conta no Twitter.

Em outra postagem, Randolfe lembrou live do presidente Jair Bolsonaro (PL), que afirma não haver corrupção em seu governo, dizer que colocaria a “cara no fogo” por Milton Ribeiro.

Na operação da PF foi preso também o pastor Gilmar Santos. Outro ligado ao esquema, Arilton Moura, tem ordem de prisão. Ambos são ligados ao presidente Bolsonaro e apontados como lobistas que atuavam no MEC.

As denúncias vieram à tona em março, em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Um “gabinete paralelo” formado pelos pastores, que mesmo sem um vínculo formal com o MEC, controlavam a agenda da pasta e do então ministro Milton Ribeiro. Ambos viajavam em voos da FAB, intermediavam acordos com prefeituras e empresários, discutiam prioridades da pasta e a destinação das verbas públicas.

As exposição de mais uma denúncia de corrupção envolvendo integrantes do governo Bolsonaro deve preocupar também ministros e parlamentares aliados. Entre eles, o ministro-chefa da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PL-AL). Ambos teriam sido beneficiários de recursos do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) em suas bases eleitorais, após atuação de lobistas dentro do MEC

Juiz nega pedido da defesa e determina transferência de Milton Ribeiro para Brasília

 Juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal em Brasília, negou pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-ministro, preso nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal

Milton Ribeiro, ministro da Educação (Foto: ISAC NOBREGA/PR)


247 - O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal em Brasília, recusou um pedido de habeas corpus da defesa do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso preventivamente pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22), em sua residência, em Santos (SP), e determinou que ele seja transferido “imediatamente” para Brasília. 

Em nota, a defesa do ex-ministro havia alegado que a prisão do ex-ministro "é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária" e que "inexiste razão para a prisão preventiva editada". A informação é do G1

Milton Ribeiro foi um dos alvos principais da Operação Acesso Pago, deflagrada nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal, que apura desvios e irregularidades na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O ex-ministro é investigado pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Ao todo, os agentes federais envolvidos na ação cumpriram cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. 

"Bolsonaro é o maior mentiroso da paróquia", afirma Gleisi depois da prisão de Milton Ribeiro

 A presidente do PT afirmou ter "áudio provando que a orientação pra negociata" no MEC era de Jair Bolsonaro. A PF prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro, aliado do governo

Gleisi Hoffmann e Milton Ribeiro (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | ABr)


247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (22) depois que a Polícia Federal (PF) prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, em Santos (SP), durante investigações sobre tráfico de influência e corrupção na liberação de dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

"Bolsonaro é o maior mentiroso da paróquia, tá dizendo que afastou Milton Ribeiro por iniciativa própria e que o ministro negociava verba por sua conta. Falácia! O pastor pediu demissão e tem áudio provando que a orientação pra negociata era do presidente. Essa conta é sua, Bozo!", escreveu a parlamentar no Twitter. 

A PF iniciou as investigações após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.

O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal em Brasília, recusou um pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-ministro e determinou a transferência dele para a capital federal

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) voltou a trabalhar com o objetivo de reunir assinaturas para a criação da CPI (Comissão Parlamantar de Inquérito) do MEC. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) também defendeu a abertura da uma CPI.


Apucarana registra 57 casos da Covid-19 nesta quarta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 57 casos de Covid-19 nesta quarta-feira (22) em Apucarana. O município registrou um óbito hoje, um homem de 75 anos.  O município soma agora 552 vítimas da Covid-10 e chega a 37.162 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 22 homens e 35 mulheres. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 36 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 107.903 pessoas, sendo 77.009 em testes rápidos, 27.257 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

O município tem dois pacientes internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Florada da cerejeira embeleza Apucarana



 Uma manifestação da natureza nos dias mais frios do ano, em especial no mês de junho, a florada a cerejeira volta a embelezar Apucarana. A beleza proporcionada pelas flores da árvore símbolo do Japão encanta que circula pelas ruas, parques, mas elas também estão presentes em quintais, chácaras, pátios de empresas e até em condomínios residenciais.

As cerejeiras-ornamentais (sakura) chegaram em Apucarana pelas mãos dos primeiros imigrantes japoneses. A árvore, símbolo da terra do sol nascente, encontrou na cidade do Norte do Paraná um clima favorável e, com o passar do tempo, tornou-se também sinônimo de Apucarana. Segundo registro da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), fundada e mantida pela colônia japonesa, a florada apucaranense teve início a partir do plantio de 100 mudas pela Matsumikai (Associação dos Idosos da Acea).

“Diante do valor histórico e cultural da cerejeira-ornamental no município, a Prefeitura de Apucarana inclui a árvore como ornamento em vários projetos, usando a espécie na arborização de ruas, parques, praças e entradas da cidade”, afirma o prefeito Junior da Femac.

“A cerejeira encontrou ambiente fértil para se desenvolver em nossa terra. Além da beleza da sua florada, é adequada para a área urbana, pois fornece um bom sombreamento sem prejudicar as calçadas e a fiação elétrica”, acrescenta o prefeito.

Por ser cultuada pelos imigrantes japoneses, a florada ganhou uma festa anual em Apucarana, a Festa da Cerejeira que, devido à pandemia da Covid-19, teve as últimas edições canceladas.Mudas – O viveiro da Prefeitura de Apucarana, mantido pela Secretaria Municipal da Agricultura, disponibiliza gratuitamente mudas de cerejeira-ornamental e outras espécies como quaresmeira, ipê, aroeira salsa, manacá da serra, palmeira real, oiti e ibisco. “Cada cidadão residente na cidade tem direito a duas mudas gratuitas para serem plantadas defronte a residência. Basta procurar a secretaria e fazer a requisição para posterior retirada junto ao viveiro municipal”, informa secretário Municipal da Agricultura, Gerson Canuto. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, na Rua Irati, 46, próximo a estação ferroviária. Telefone: 3308-1435.