Demétrius Oliveira Macedo, também procurador, foi ouvido pela Polícia Civil e foi liberado na sequência
247 - O homem que agrediu a procuradora-geral de Registro, no interior de São Paulo, disse à polícia que sofria assédio moral no local de trabalho. Demétrius Oliveira Macedo, também procurador, foi ouvido pela Polícia Civil e foi liberado na sequência, uma vez que o delegado responsável pelo caso considerou que "não havia uma situação de flagrante". A ação foi filmada por outra funcionária e mostra o procurador desferindo socos e chutando a colega. A reportagem é do portal G1.
Fernando Carvalho Gregório, delegado do 1º Distrito Policial do município, em entrevista à TV Tribuna, afiliada à Rede Globo, falou, nesta quarta-feira (22), sobre o depoimento do agressor e a relação dos colegas no trabalho. "Ele admitiu que agrediu a vítima e alegou que assim o fez por sofrer assédio moral".
O delegado também explicou sobre a decisão de liberar Demétrius após o depoimento. "Eu entendi que não havia uma situação de flagrante, e sim um fato criminoso. É claro que deveria ser devidamente apurado. Por isso, fizemos o registro da ocorrência e tomamos todas as diligências cabíveis na ocasião".
"O fato também é analisado pelo Ministério Público (MP) e Poder Judiciário (PJ). Ao final de todos os trabalhos, teremos uma conclusão das investigações num processo, e uma eventual condenação", ressaltou o delegado, que acrescentou não ser possível antecipar um resultado sem que tenham sido realizadas as devidas investigações.
A administração municipal, por meio de nota, manifestou "mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência realizados pelo Procurador Municipal contra a servidora municipal mulher que exerce a função de Procuradora Geral do Município. Que a vítima e sua família recebam toda nossa solidariedade, apoio e cada palavra de conforto e acolhimento".
A prefeitura acrescentou que está tomando as providências necessárias e já determinou de imediato que o agressor seja suspenso.