terça-feira, 14 de junho de 2022

Movimentos ocupam Bolsa de Valores de São Paulo em protesto contra privatização da Eletrobrás (vídeos)

 Processo de venda da estatal deve ser concluído nesta terça-feira durante evento com a participação de Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes

(Foto: Sindicato dos Bancários de São Paulo/Reprodução)

Rede Brasil Atual Movimentos sociais e sindicatos ocuparam, nesta terça-feira (14), a frente da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, no centro da capital paulista, em protesto contra a privatização da Eletrobrás. Ainda ontem (13), as ações da maior companhia de energia do Brasil fizeram estreia na Bolsa, marcando o início da venda da empresa, considerada estratégica para a soberania e o equilíbrio energético do país. O processo de venda da estatal deve ser concluído hoje, na cerimônia de “toque de campainha” que vem sendo realizada na B3, pelo Ministério da Economia, desde as 12h.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa do evento. Ele e outras autoridades foram recebidas sob o forte protesto dos movimentos, que denunciam os impactos negativos dessa operação para a população. Um dos mais imediatos, de acordo com as organizações, será o aumento na conta de luz. O que deve sobrecarregar os consumidores com uma alta de pelo menos 20%. 

Coordenadora do Coletivo Nacional dos Trabalhadores Eletricitários (CNE), Fabiola Latino adverte que a privatização também prejudicará o desenvolvimento brasileiro. “A privatização da Eletrobrás vai aumentar a nossa conta de luz. E não é só a conta de luz da conta que pagamos na nossa casa. A Eletrobrás é a maior empresa de geração e transmissão da América Latina, é inicio da cadeia produtiva do Brasil. O aumento refletirá na cadeia industrial produtiva, vai acabar com o pouco desenvolvimento que estamos tendo hoje”, alerta Fabiola.

‘Povo não é ouvido’

“A Eletrobrás pública é garantidora de projetos sociais no Norte, Nordeste e nas regiões mais carentes do país. A privatização, sem dúvida, vai aumentar nossa conta e isso são várias entidades, instituições, pesquisadores e a agência reguladora do setor elétrico que disseram. Mas os estudos que comprovam que esse aumento de tarifa que vai vir não foram mostrados à sociedade. E não foram mostrados porque se tivessem (sido) não eram 56% dos brasileiros contra a entrega da Eletrobrás, seriam 100% dos brasileiros defendendo a Eletrobrás pública, a energia limpa e o desenvolvimento do país”, acrescenta. 

Além da CNE, a manifestação desta terça foi convocada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Em paralelo, os movimentos também protestam em atos na sede da Eletronorte, em Brasília, e na frente da sede da CGTEletrosul, em Florianópolis. Ainda ontem, o Comitê Nacional em Defesa de Empresas Públicas e o senador Paulo Paim (PT-RS) realizaram um ato na Comissão de Direitos Humanos do Senado também em defesa das empresas públicas e do patrimônio nacional.

Durante o ato de hoje, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região criticou que o presidente “gosta de falar do Data Povo, mas quando o povo está aqui para dizer pra ele o que pensa, fora dos cercadinhos de Brasília, ele não vem ouvir”. No processo de privatização da Eletrobrás, consolidado na última quinta (9), o governo definiu o preço de cada ação em R$ 42, resultando em uma arrecadação inicial de R$ 29,29 bilhões. O montante pode chegar a um valor superior a R$ 33 bilhões, levando em consideração a possibilidade da inclusão de lotes extras de ações. Mas, ainda assim, está R$ 40 bilhões abaixo de seu valor, destacam os eletricitários.

Impactos da privatização

De acordo com os movimentos, há erros e omissões reconhecidas pelo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo. Em julgamento em maio sobre o processo de venda da estatal, ele foi o único ministro que se posicionou contra a privatização. No julgamento, Vital do Rêgo disse que a Eletrobrás estava sendo entregue a “preço de banana” por causa da pressa imposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para a conclusão do negócio, a quatro meses da eleição. O ministro ainda demonstrou preocupação com o possível aumento nas contas de luz após a privatização. 

“Bolsonaro está vindo para entregar a Eletrobrás para a iniciativa privada, essa empresa tão fundamental para a infraestrutura e para possibilitar um Brasil desenvolvido e verdadeiramente soberano. Bolsonaro vem atacando as empresas públicas. Atacou a Petrobras, vendeu refinarias, fatiou a Caixa Econômica Federal nessa mesma B3 e agora quer entregar mais esse patrimônio público. Ele nada fez, desprezou a população, desprezou o povo, e ignorou as pautas dos trabalhadores e trabalhadoras. E agora quer entregar essa empresa fundamental para o Brasil”, criticou o diretor executivo do Sindicato dos Bancários Chico Pugliesi, durante o protesto. 

Ao todo, a Eletrobrás controla hoje 125 usinas, com capacidade de 50 mil megawatts, 71 mil quilômetros de linhas de transmissão e 335 subestações de eletricidade, operadas por 12.500 trabalhadores. De acordo com o Dieese, a empresa alcançou investimentos em torno de R$ 200 bilhões entre 2000 e 2021. Caso concretizado o processo de venda, o Estado perde o controle acionário da empresa, que estava na casa de 62%, reduzindo sua participação para cerca de 45%

Luta pela reestatização

Com isso, “o país fica vulnerável aos interesses de rentistas e fundos financeiros, que poderão impor aumentos abusivos no preço da energia a qualquer momento”, observa o MAB. Engenheiro da Eletrobrás Ikaro Chaves afirmou no ato que a luta agora será pela reestatização da empresa. De acordo com ele, a categoria e os movimentos desde o governo de Michel Temer (MDB) tentam impedir a privatização. Mas a “truculência” do governo Bolsonaro “atropelou as próprias promessas de campanha e a maioria da população brasileira, que é contra a venda da empresa”.

“A partir de agora nossa luta é pela reestatização da Eletrobrás, o Brasil não pode conviver sem uma empresa pública no setor mais importante que é o da infraestrutura do Brasil e de qualquer país do mundo”, destacou Chaves.

Veja os vídeos. 

 

 



Manifesto com mais de mil economistas declara apoio a Lula contra a 'barbárie'; leia a íntegra

 Documento intitulado "Movimento dos Economistas pela Democracia e Contra a Barbárie" será lançado nesta terça-feira (14) e já tem mais de mil assinaturas

Lula (Foto: RICARDO STUCKERT)

Paulo Emílio, 247 - O manifesto assinado por mais de 1,1 mil economistas de todo o Brasil em apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reproduzido abaixo na íntegra, destaca o posicionamento dos especialistas contra o aumento da desigualdade e o desmonte do estado e pelo governo Jair Bolsonaro (PL). 

documento, que será lançado nesta terça-feira (14), intitulado "Movimento dos Economistas pela Democracia e Contra a Barbárie” ressalta a necessidade de adoção de “medidas para recuperar o crescimento sustentável com redução das desigualdades” e de forma a barrar as tentativas de enfraquecimento das instituições têm por intuito a implantação de um sistema político autoritário, uma ditadura neofascista sustentada por polícias e milícias armadas”, por parte do atual governo. 

“Nós economistas, que subscrevemos este manifesto, temos clareza de que o retorno do Brasil a uma trajetória de progresso civilizatório passa, necessariamente, pela eleição da chapa Lula-Alckmin no primeiro turno das eleições gerais. Também é fundamental votarmos para governadores, senadores e deputados federais e estaduais que se oponham firmemente ao governo de Jair Bolsonaro e estejam alinhados com a defesa permanente da democracia, do Estado de Direito e da Constituição Federal de 1988”, destaca um trecho do documento. 

Leia a íntegra do manifesto:

 

Após pedir para supermercados congelarem preços, Guedes admite: 'patético'

 “Se quiser fazer bem, se não quiser, que se dane”, disse o ministro da Economia sobre a possibilidade dos supermercados congelarem os preços até 2023

Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Carla Carniel)


247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, que na quinta-feira (9) pediu que os supermercados congelassem os preços até 2023, disse nesta terça-feira (14) que a ideia de um tabelamento do gênero é “patética”. Segundo ele, as reduções de tributos implementadas pelo governo dão margem para que preços não sejam reajustados a todo momento, mesmo que os custos subam. “Se quiser fazer bem, se não quiser, que se dane”, disse o ministro. 

Guedes argumentou que a medida proposta pelo governo, em conjunto com a redução anterior do IPI, visa a dar uma “margem de folga” para que, mesmo que ocorram aumentos de custos, tenha uma gordura para “não ficar reajustando toda hora”. “Se quiser fazer bem, se não quiser, que se dane”, completou.

“Aprovamos ontem no Senado a redução do ICMS, já tínhamos feito a redução do IPI. Quando você reduz o IPI e o ICMS, você está dando uma margem de folga, mesmo que os custos subam, para não ficar reajustando o preço toda hora, foi nesse sentido que eu falei, não tem nada a ver com tabelamento”, afirmou Guedes durante participação no Fórum de Investimentos Brasi . “Quem congelou preço no passado tem esse fantasma na cabeça pelo desastre que causou na economia”, destacou. 

Saiba mais sobre o assunto na reportagem da agência Reuters.

Reuters - Reduções de tributos implementadas pelo governo dão margem para que preços não sejam reajustados a todo momento, mesmo que os custos subam, disse nesta terça-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendendo que não há ideia de tabelamento de preços no governo.

Em apresentação no Fórum de Investimentos Brasil, Guedes também disse não ter dúvida de que Europa e Estados Unidos entrarão em recessão econômica enquanto o Brasil começa a decolar.

Na última semana, o ministro da Economia e o presidente Jair Bolsonaro fizeram apelo a empresários para que comprimam margens de lucro neste ano com o objetivo de segurar a inflação.

“Aprovamos ontem no Senado a redução do ICMS, já tínhamos feito a redução do IPI. Quando você reduz o IPI e o ICMS, você está dando uma margem de folga, mesmo que os custos subam, para não ficar reajustando o preço toda hora, foi nesse sentido que eu falei, não tem nada a ver com tabelamento”, afirmou. “Quem congelou preço no passado tem esse fantasma na cabeça pelo desastre que causou na economia.”

Na apresentação, Guedes disse que o mundo vive um mar turbulento que não deve melhorar tão cedo, ao contrário, com agravamento da situação econômica global.

Na avaliação do ministro, a inflação vai subir muito no exterior, vai haver recessão em economias avançadas e um cenário com bancos centrais subindo juros, bolsas caindo e muita crise.

Guedes ressaltou que tem afirmado a autoridades norte-americanas que os Estados Unidos estão atrás da curva de juros e "têm pouquíssimo a ensinar" ao Brasil.

Depois de dizer que o governo vendeu ativos de distribuição de combustíveis da Petrobras, o ministro afirmou, sem dar detalhes, que agora é necessário quebrar o monopólio da estatal em transporte. Para ele, ao fim do processo, a Petrobras deve ficar limitada à atividade de extração de petróleo e poderá ser privatizada.

O ministro falou novamente que em eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro o governo criará um fundo com recursos provenientes da venda de ativos da União para financiar investimentos públicos e repasses sociais.

Ele voltou a dizer, porém, que a crise gera oportunidade para o Brasil, com o redesenho das cadeias globais de valor, que traz novas exigências de proximidade geopolítica e logística para relações entre países do Ocidente.

PGR pede que STF determine extinção da pena imposta ao deputado bolsonarista Daniel Silveira

 Manifestação foi assinada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo

Lindôra Araújo e Lindôra Araújo (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247  - A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declare a extinção da pena imposta ao deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ, condenado pela Corte a uma pena de oito anos e nove meses de prisão e à perda dos direitos políticos por atacar as instituições democráticas e os ministros da Suprema Corte. 

Silveira foi beneficiado por um indulto concedido por Jair Bolsonaro que perdoava a pena imposta ao parlamentar, o que levou a defesa a pedir o reconhecimento do decreto assinado por Bolsonaro que favoreceu o parlamentar. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, enviou os recursos da defesa para análise da PGR. 

A manifestação, assinada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirma que “o decreto de indulto individual é existente, válido e eficaz, sendo que a sua repercussão jurídica na punibilidade está condicionada à necessária decisão judicial que declara extinta a pena do condenado".  

APUCARANA: Conselheiros estaduais de segurança alimentar conhecem o Feira Verde

 


Uma comitiva, formada por membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, conheceu nesta terça-feira (14/06) o Programa Feire Verde. O grupo acompanhou a troca de recicláveis por hortifruti que ocorreu no Conjunto Residencial Solo Sagrado. Conselheiros de 38 municípios do Estado estão reunidos desde o início da semana, no Cine Teatro Fênix, para discutir ações que garantem o direito humano à alimentação adequada e saudável.

A nutricionista Tammy Rafaelle Kochanny Teixeira, presidente do Conselho de Segurança Alimentar de Curitiba, acompanhou o trabalho da Secretaria de Agricultura no Solo Sagrado. “Essa troca de recicláveis por alimentos é essencial. Temos algo parecido em Curitiba que é o Programa Caminho Verde e o ideal é que ideias assim se multipliquem pelo Estado inteiro”, frisa Tammy.

O vereador Rodrigo Lievore conta que foi desta forma, replicando uma ideia que era desenvolvida em outra município, que o programa chegou a Apucarana. “Minha sogra mora em Ponta Grossa e foi lá que conheci o programa de troca de recicláveis por hortifruti. Levei essa sugestão então para o prefeito Junior da Femac, que abraçou a ideia e implantou o Feira Verde”, relatou Lievore aos conselheiros.

Salete Lima Venâncio, conselheira no município de União da Vitória, destaca que a iniciativa de Apucarana une a questão ambiental e, ao mesmo tempo, assegura alimentação saudável à população de baixa renda. “Iniciativas como essa vão ao encontro dos anseios do conselho, que é garantir o alimento em meio a um cenário em que muitas famílias estão passando fome”, reforça.

O presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar de Apucarana, David de Brito, afirma que o Feira Verde torna os alimentos saudáveis acessíveis a parcela da população. “Antes, era mais fácil adquirir hortifrutigranjeiros. Hoje, com a inflação, são alimentos que ficaram mais caros, enquanto os alimentos inapropriados são mais baratos. Outro aspecto importante é que por meio do Feira Verde a pessoa não precisa ir a um lugar, mas têm acesso a esses alimentos saudáveis no próprio bairro”, avalia Brito.

O prefeito Junior da Femac afirma que o Município colocou à disposição toda a estrutura do Feira Verde para os conselheiros. “À tarde, todos os conselheiros que estão participando da reunião em Apucarana irão até a Secretaria da Agricultura, onde conhecerão a dinâmica de fornecimento dos alimentos pelos agricultores familiares e o armazenamento na câmara fria, o que garante que os hortifruti cheguem frescos até os moradores”, assinala Junior da Femac.

O secretário Municipal de Agricultura, Gerson Canuto, afirma que no Solo Sagrado ocorreu o lançamento do programa, no início do mês passado, e nesta terça-feira ocorreu o retorno ao bairro. “Na primeira vez, atendemos 65 famílias e hoje 115. O caminhão da Cocap coletou mais que o dobro de materiais do que na primeira visita. Também pudemos notar que os terrenos baldios no bairro estão limpos, sem lixo acumulado”, conta Canuto.

Edeson Luiz Martins, que trabalha na separação e na entrega das sacolas, afirma que no retorno ao Solo Sagrado foram entregues 420 quilos de alimentos. A novidade de hoje foi uma caixinha de uva. Teve criança que veio com a mãe e ficou muito feliz de levar a uva pra casa. A cesta tinha ainda repolho, tomate, almeirão, laranja, banana, salsinha, cebolinha, brócolis e couve-flor”, cita Martins.



Três equipes apucaranenses avançam na fase regional dos JOJUP´s


 As equipes de basquetebol masculino, futsal masculino e de futsal feminino de Apucarana avançaram nesse final de semana para a segunda etapa da fase regional dos 34º Jogos da Juventude do Paraná (JOJUP´s), que está acontecendo no município de Centenário do Sul. A nova etapa da competição está marcada para os dias 24, 25 e 26 de junho, quando serão conhecidos os campeões regionais.

O Secretário Municipal de Esportes, professor José Marcelino da Silva, o Grillo, comemorou a classificação dos três times. “As nossas equipes avançaram para as fases decisivas nas duas modalidades, seguem na briga pelos títulos regionais e buscam vagas na macrorregional. O prefeito Junior da Femac parabenizou pela campanha inicial e torce pelos times na disputa da segunda etapa que ocorrerá no final de junho”.

No dia 24, às 15h30, no Ginásio de Esportes Alvaro Martins de Azevedo, pelas quartas de final do futsal masculino, Apucarana joga contra Rolândia. No dia seguinte, às 13 horas, na mesma praça esportiva no futsal feminino, jogarão Apucarana e Arapongas pela fase semifinal. Também no dia 25, às 9 horas, no Ginásio de Esportes José Ferreira de Lima, pela semifinal do basquetebol masculino, a equipe de Apucarana duela contra Arapongas.

Na etapa inicial realizada nesse final de semana, a equipe apucaranense de basquetebol, treinada pela professora Sônia Delgado Bueno, perdeu para Porecatu por 43 a 38 e derrotou Rolândia pelo placar de 67 a 37, garantindo assim a classificação para a semifinal.

No futsal masculino, os apucaranenses venceram Cambira por 2 a 1 e perderam para Bom Sucesso por 6 a 5, conseguindo se classificar pelo índice técnico. Já no futsal feminino, Apucarana na estreia foi derrotada por 4 a 2 para Cambé e ganhou na segunda rodada de Centenário do Sul por 3 a 1, carimbando o passaporte para a sequência da competição. As agremiações de futsal têm o comando do professor Victor Chiarelli.

Na primeira etapa da fase regional dos JOJUP´s, a equipe de voleibol feminino de Apucarana não conseguiu avançar, pois foi derrotada pelos times de Londrina e Porecatu.

A fase regional dos JOJUP´s é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral do Esporte e com apoio da Prefeitura de Centenário do Sul.


Atletas de Apucarana conseguem bons resultados na Meia Maratona de Curitiba

 


Com apoio da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura, os experientes atletas apucaranenses Luís Cláudio de Freitas, Tiago dos Santos Siqueira e Vanderlei dos Santos participaram nesse domingo pela manhã (12/06), da Meia Maratona Internacional de Curitiba, competição que também foi disputada nas provas de 5 e de 10 quilômetros.

O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, Secretário Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, disse que os três atletas competiram na meia maratona. “Os três representaram o município, conseguiram bons resultados em suas categorias e já estão de olho nas próximas competições da temporada. São competidores que treinam na pista do Complexo Esportivo Lagoão e contam com o apoio total do prefeito Junior da Femac”, disse o professor Grillo.

Destaque na capital do Estado para Luís Cláudio, que ficou em primeiro lugar na categoria (40 a 44 anos) e terminou a competição em nono na classificação geral, com o tempo 1 hora e 15 minutos. Tiago obteve a quinta colocação na categoria (30 a 34 anos), ficando na 45ª posição na classificação geral, com o tempo de 1 hora e 22 minutos. Já Vanderlei terminou a meia maratona em 33º lugar na categoria de 40 a 44 anos. O trio apucaranense é treinado pela professora Luciane Yoshico.

A Meia Maratona Internacional teve a realização da Thomé e Santos Eventos Esportivos e o apoio da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude da Prefeitura de Curitiba.

Lula testa negativo para Covid, retoma campanha e diz que voltará a utilizar máscara

 "Isso significa que amanhã [quarta-feira] estarei em Minas 100% livre do Covid, mas se ainda tiver aglomeração irei utilizar máscara", disse Lula

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) testou negativo para a Covid-19 e disse que irá retomar as atividades de campanha. A afirmação foi feita nesta terça-feira (14) durante uma entrevista concedida à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia, Minas Gerais. “Hoje fui comunicado pelo médico que eu fiz exame e deu negativado. Isso significa que amanhã [quarta-feira] estarei em Minas 100% livre do Covid, mas se ainda tiver aglomeração irei utilizar máscara para evitar abuso com a doença que a gente ainda não conseguiu debelar.  

Na entrevista, Lula disse que escolheu Uberlândia para lançar a chapa de pré-candidatura de Alexandre Kalil (PSD) ao governo mineiro pelo fato do município ser “uma das cidades mais importantes de Minas Gerais e pelo fato do triângulo mineiro ser um polo de desenvolvimento altamente respeitável tanto no setor de serviços, de comércio, do agronegócio”.  

“É muito importante dar o pontapé inicial numa cidade extraordinariamente grande, rica e com problemas como todas as outras cidades brasileiras. Como neste ano já fui a Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora, tomei a atitude que seria importante fazer o ato de lançamento da pré-candidatura do companheiro Kalil em Uberlândia”, completou.

Plateia cai no riso com Sergio Moro em cinema de São Paulo

 O documentário traça paralelos sobre como a criminalização da política

Sergio Moro (Foto: Reprodução)

Por Guilherme Amado, no portal MetrópolesSobraram risadas nas duas salas de cinema reservadas para a pré-estreia do documentário “Amigo secreto”, de Maria Augusta Ramos, na noite desta segunda-feira (13/6), em São Paulo. O motivo: Sergio Moro.

O filme, porém, nada tem de comédia. Maria Augusta Ramos acompanha a rotina de jornalistas do The Intercept e do El País Brasil na série de reportagens conhecida como Vaza Jato, que mostrou a relação promíscua entre Moro e os procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

O documentário traça paralelos sobre como a criminalização da política levou à ascensão de Bolsonaro e à radicalização do presidente ao longo do governo.

Moro é personagem central na trama. As expressões de constrangimento do então ministro da Justiça na fatídica reunião de 22 de abril de 2020 foram um deleite para o público, composto por antilavajatistas e personalidades ligadas ao PT. Foi na reunião ministerial que Bolsonaro ameaçou interferir na Polícia Federal para proteger a família.

Cristina Serra: "os algozes de Bruno e Dom são os que incentivam crimes na Amazônia"

 'Nunca, como agora, o crime encontrou condições tão favoráveis para agir na Amazônia', afirma a jornalista

Cristina Serra, Bruno Pereira e Dom Phillips (Foto: Reprodução/Youtube | Funai | Reprodução/Twitter

247 - A jornalista Cristina Serra, em artigo publicado na Folha de S. Paulo na tarde desta segunda-feira (13), afirma que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, desaparecidos na Amazônia desde 5 de junho, "foram mortos por todos os que incentivam o crime contra os povos indígenas, suas terras, a floresta, suas águas, bichos e plantas".

"Por aqueles que enfraqueceram os órgãos de fiscalização nos últimos anos, tirando-lhes verba e equipamentos, perseguindo e coagindo os servidores públicos. Bruno e Dom foram assassinados pelos que reduziram à míngua a presença do Estado na região, deixando o caminho livre para traficantes de drogas, madeireiros, garimpeiros, desmatadores, pescadores e caçadores que atuam atrelados a organizações criminosas. Foram assassinados pelo vazio deixado nas nossas fronteiras pelas Forças Armadas, muito mais ocupadas em atrapalhar as eleições", acrescentou.

Cristina Serra também aponta culpa dos que "ignoraram os apelos por segurança feitos pelos indígenas do Vale do Javari", região onde Bruno e Dom Phillips sumiram. 

"Os algozes de Bruno e Dom são também os que atacam o jornalismo e agridem jornalistas", diz também o texto da colunista.

Para Serra, a Amazônia "sempre foi um pedaço abandonado do Brasil", mas "nunca, como agora, o crime encontrou condições tão favoráveis para agir impunemente e com total desenvoltura".


Estadão alerta empresários: Bolsonaro é ruim para os negócios

 Mesmo sendo radicalmente antipetista, jornal alerta contra os riscos do bolsonarismo

(Foto: Instagram/Projetemos)

247 – O jornal Estado de S. Paulo, que mantém uma postura irracional diante dos governos do PT, que promoveram o maior ciclo de crescimento na história recente do Brasil, publica hoje um alerta aos empresários que se mantêm bolsonaristas, no editorial Bolsonaro é ruim para os negócios. "Bolsonaro é o que é – um caso perdido. Mas é bastante preocupante, até mesmo contraditório, que um grupo de empresários compactue com essa retórica desestabilizadora. O interesse explícito de Bolsonaro em convulsionar o Brasil, investindo no caos institucional e social, é incompatível com um ambiente propício para o desenvolvimento dos negócios", aponta o editorialista.

"A mera menção à hipótese de descumprimento de ordens judiciais por parte do presidente deveria ser objeto de pronto e manifesto repúdio por parte dos empresários. Para quem investe tempo e capital para abrir ou expandir seus negócios, não há nada mais sagrado do que o respeito aos contratos – e o mais importante dos contratos numa sociedade genuinamente democrática é aquele pactuado entre os cidadãos na forma de sua Constituição", prossegue o autor do texto. "O movimento racional que é esperado de empresários ciosos da situação do País foi visto em setembro do ano passado. À época, mais de 240 importantes entidades representativas de diversos segmentos econômicos subscreveram um manifesto externando suas preocupações com a rusga entre Poderes da República e os reiterados ataques de Bolsonaro às instituições democráticas. São empresários que compreendem que a instabilidade política e jurídica pode ser muito boa para os interesses eleitorais do presidente-candidato, mas é péssima para o País e para os brasileiros. Vale dizer, são empresários que sabem muito bem que Bolsonaro é ruim para os negócios", finaliza.

Flávio Bolsonaro assume arrecadação da campanha do pai e pede dinheiro a empresários

 Jair Bolsonaro vinha se esquivando de pedir recursos a empresários que o apoiam. O senador, então, assumiu a tarefa

Flávio Bolsonaro (Foto: Arquivo/Agência Brasil

247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) assumiu a tarefa de arrecadar dinheiro para custear a campanha do pai, Jair Bolsonaro (PL), pela reeleição ao Palácio do Planalto, segundo Bela Megale, do jornal O Globo.

O núcleo duro da campanha esperava que Jair Bolsonaro fizesse o papel de angariar recursos, mas ele se mostra resistente porque não quer assumir compromissos futuros com eventuais doadores. "Há algumas semanas, foi organizado um almoço de representantes do agro em homenagem à ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, que tinha, entre os principais objetivos, arrecadar recursos para a campanha de reeleição. Bolsonaro chegou a desmarcar sua presença a poucos minutos do evento ter início. Pressionado, acabou indo, mas na agenda não fez o esperado, que era pedir verbas", relata a colunista.

Flávio Bolsonaro, então, passou a desempenhar o papel de arrecadar fundos em negociações com executivos e representantes de segmentos simpáticos ao bolsonarismo, como o agronegócio. O senador é apontado como o único que pode falar em nome do pai.

O PL, partido de Bolsonaro, tem cerca de R$ 280 milhões do fundo eleitoral e planeja usar a maior parte do dinheiro para financiar a campanha de seus candidatos a deputados e senadores. A legenda está focada em ampliar suas bancadas para, assim, receber mais verba do fundo eleitoral. Para isso, porém, é preciso conseguir recursos para a campanha presidencial.

Lula: "deram um golpe na Dilma prometendo uma 'ponte para o futuro'. Dessa ponte só ficou o abismo"

 "Jogaram o Brasil num buraco. A gente vai voltar para refazer tudo o que a gente já tinha feito e tentar fazer coisas novas", afirmou o ex-presidente

Dilma Rousseff, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula (PT), em entrevista nesta terça-feira (14) à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia, Minas Gerais, fez um balanço da situação econômica do Brasil e afirmou que o país está "pior" do que em 2003, ano em que assumiu a Presidência da República pela primeira vez.

Ele lembrou que quando deixou o poder, o Brasil era a 6ª economia do mundo e poderia ser a 5ª, não fosse o golpe de Estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a "ponte para o futuro" do ex-presidente Michel Temer (MDB), que destruiu direitos sociais e trabalhistas. "Quando eu deixei a Presidência, o Brasil já estava na 6ª economia do mundo e eu imaginei que o Brasil poderia chegar à 5ª economia do mundo. Aí deram um golpe na Dilma, prometendo fazer uma 'ponte para o futuro', e dessa ponte que foi feita só ficou o abismo. A ponte não existe. Jogaram o Brasil num buraco".

O petista disse que, se eleito, reconstruirá tudo o que foi destruído desde a derrubada de Dilma."Estou concorrendo às eleições 12 anos depois que deixei a Presidência e estou encontrando o Brasil pior que quando peguei em 2003. A inflação está um pouco maior, a taxa de juros está maior. Você tem um empobrecimento da sociedade que a gente não tinha".

"Vou pegar o Brasil pior do que eu peguei em 2003. Significa que o problema do emprego é prioridade, o problema da saúde é prioridade, o salário é prioridade, a questão da inflação é prioridade, o custo de vida é prioridade porque o povo não está mais conseguindo comprar o que comer. A gente vai voltar para refazer tudo o que a gente já tinha feito e tentar fazer coisas novas", completou.


Casagrande detona Bolsonaro ao vivo na Globo: "Covarde, perverso e muito cruel"

 Walter Casagrande Jr. esteve no Encontro desta segunda-feira (13), programa exibido na Globo

Comentarista esportivo Walter Casagrande (Foto: Reprodução)

247 - Walter Casagrande Jr. esteve no Encontro desta segunda-feira (13) para falar sobre seu documentário lançado há duas semanas no Globoplay, intitulado de Casão - Num Jogo Sem Regras. No entanto, o comentarista da Globo não se furtou em comentar sobre o atual governo do país, cujo presidente é Jair Bolsonaro (PL). "Temos um governo covarde, perverso e muito cruel", lamentou ao vivo em bate-papo com Fátima Bernardes. A reportagem é do portal Na Telinha

"As pessoas não estão tendo mais medo de ser cruel. As pessoas não estão tendo mais medo de ser homofóbicas, as pessoas se soltaram e isso machuca a gente. O povo brasileiro não é assim, é um povo alegre. O Brasil é alegre! Assusta esse momento porque não é a nossa cara. Isso assusta. A gente não pode ficar calado. Nós somos figurantes desse filme de terror", continuou.

Sobre seu documentário, que teve o primeiro episódio exibido no SporTV nesse domingo (12), Casagrande assegurou que tudo foi feito de uma maneira transparente e honesta. "Não teve flores. Aquilo ali é realidade, teve céu, inferno rock in roll, música fúnebre. Sou uma pessoa intensa, vivi intensamente qualquer tipo de situação."

Gleisi Hoffmann diz que ruído sobre reforma trabalhista é fumaça

 O ruído em torno da proposta de revogação da reforma trabalhista é artificial

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução (Youtube))

247 - A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, escreveu nas redes sociais que "revogar ou revisar são verbos equivalentes" e que "para rever uma legislação, ao final, tem de revogar as disposições em contrário".

O verbo é o que menos interessa, diz Gleisi. "Precisamos consertar o que deu errado com a dita reforma trabalhista e ter uma legislação que dê conta do novo mundo do trabalho, garantindo direitos aos trabalhadores e a iniciativa de empresários para gerar emprego". 

A coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo informa que emissários de Lula que têm conversado com o mercado dizem acreditar que o diálogo da campanha petista com o setor privado deve ficar mais fluido nas próximas semanas. Na avaliação deles, alguns dos obstáculos começaram a ser superados.

"Em que país essa mulher vive?": Juliana Paes é mais uma vez detonada nas redes por "postagem sem noção"

 Atriz reivindicou felicidade da população brasileira às segundas-feiras

Juliana Paes (Foto: Reprodução/Instagram)

247 -  A atriz bolsonarista Juliana Paes virou mais uma vez alvo de polêmica após reivindicar nas redes a alegria dos brasileiros às segundas-feiras, dia conhecido pelo comum mau humor do brasileiro, que precisa na maioria das vezes enfrentar transportes públicos lotados e engarrafamentos para chegar até ao local de trabalho. 

A postagem foi alvo de várias críticas. Os internautas ressaltaram que a atriz milionária não possui nenhuma noção da realidade brasileira. 

Veja a repercussão:

 

 

 


Globo pode ter sido vítima de operação de contrainformação bolsonarista, diz Rodrigo Vianna

 Âncora da TV 247 diz que André Trigueiro está sendo acusado de espalhar fake news, por ter dito que os corpos de Bruno Pereira e Dom Phillips foram encontrados

(Foto: André Trigueiro)

247 – "Tudo leva a crer que o jornalismo da Globo se enredou em uma operação de contrainformação bolsonarista. Trigueiro, jornalista comprometido com temas ambientais, foi procurado pela família de Dom Philips, que por sua vez havia sido procurada por um diplomata do Brasil em Londres", postou o jornalista Rodrigo Vianna, âncora da TV 247, em seu twitter. "A informação passada nessa corrente (diplomata-familia-Trigueiro) era falsa: ninguém em campo confirma que corpos foram encontrados no Vale do Javari! O que levou o diplomata a passar a informação à família? Ele mesmo foi enredado por uma rede de contrainformação?", questiona.

"No Caso Marielle, algumas vezes isso aconteceu: informações falsas vazadas, para desorientar policia/imprensa/família. No caso Philips/Bruno, a informação desencontrada desmoralizou a Globo. Os bolsonaristas estão nas redes de André Trigueiro dizendo que a Globo espalhou fake news", prosseguiu o jornalista. "O bolsonarismo se alimenta dessa dúvida permanente, em que no mundo não há fatos cabais: apenas 'versões'. Daqui pra frente, o que a Globo noticiar nesse caso ficará sob o manto da dúvida e da desconfiança... 'Cadê os corpos? Será que estão mentindo de novo?' Esse é o jogo", finalizou. 

Governo Bolsonaro transformou a Funai em uma fundação anti-indígena

 Demarcações de terras indígenas estão paralisadas, enquanto governo persegue servidores e lideranças da Funai


247 - Um documento produzido pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos, o Inesc, em conjunto com a associação Indigenistas Associados, Ina, que representa servidores do órgão, denuncia que o governo Bolsonaro transformou a Funai em uma fundação que atua contra os direitos dos indígenas.

O dossiê aponta uma militarização sem precedentes da Funai. Das 39 Coordenações Regionais do órgão, apenas duas são chefiadas por servidores civis – outras 24 são coordenadas por oficiais das Forças Armadas e policiais militares ou federais, destaca reportagem da jornalista Marina Verenicz na Carta Capital.

A reportagem aponta que o número de processos administrativos disciplinares instaurados para apurar práticas contra os funcionários do órgão tem aumentado vertiginosamente. 

A falta de funcionários também é alarmante. Em 2020, havia mais cargos vagos do que profissionais em atuação no órgão. Ao mesmo passo, a população indígena no País cresceu, demandando ainda mais profissionais especializados para atendê-los.

O documento foi divulgado em meio à pressão sobre a postura do governo Bolsonaro no desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Funai, e do jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian.

O documento é o resultado de três anos de monitoramento do Inesc e da Associação de Servidores da Funai baseado em informações oficiais, colhidas desde 2019. 

Centrão apresenta emenda constitucional para reduzir poderes e anular decisões do STF

 Sentenças "fora dos limites constitucionais" seriam anuladas pelos parlamentares

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal - STF. 19/08/2020 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 – Os deputados do chamado Centrão querem reduzir os poderes do Supremo Tribunal Federal. É o que informa o jornalista Daniel Weterman, no jornal Estado de S. Paulo. "A cúpula do Centrão pôs no papel uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite aos deputados e aos senadores anularem decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), prerrogativa que o Legislativo não tem hoje. O texto dá ao Congresso o poder de revogar julgamentos da mais alta Corte do País sempre que a decisão judicial não for unânime e houver uma alegada extrapolação dos 'limites constitucionais'”, escreve Weterman.

"A intenção do grupo é reverter julgamentos que tenham derrubado leis aprovadas no Congresso ou contrariado bancadas. Os parlamentares poderiam também revisar decisões tomadas pelo Supremo em temas que não são consenso no Legislativo, como, por exemplo, a definição sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a criminalização da homofobia. Ambos os casos são citados pelos políticos defensores da PEC como parte do que consideram um 'ativismo judicial' da Suprema Corte", acrescenta o jornalista.