domingo, 12 de junho de 2022

Indigenista Bruno Pereira montou equipe de vigilância indígena contra crime na Amazônia

 A ideia nasceu de uma demanda dos povos do Vale do Javari (AM)

Jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira (chapéu) (Foto: Ministério da Defesa/Divulgação via REUTERS)

247 - O indigenista Bruno Pereira, desaparecido desde o último domingo (5) com o jornalista Dom Phillips na Amazônia, montou uma equipe de vigilância indígenas, como uma ao arquivamento de denúncias por "falta de informações qualificadas". A ideia nasceu de uma demanda dos povos do Vale do Javari (AM). A informação foi publicada neste domingo (12) pelo jornal O Estado de S.Paulo

A vigilância aumentou em setembro de 2021 e em pouco tempo os cerca de vinte indígenas treinados já deram resultados. Eles têm ajudado a fiscalização em Atalaia do Norte, Tabatinga e Manaus (AM). 

Os infratores entram em territórios preservados em busca principalmente de tracajás, pirarucus e antas para vender no mercado paralelo. "São recursos vitais para os irmãos isolados que vivem ali", disse Beto Marubo, principal liderança indígena do Javari, que atua em parceria com Bruno. "Estão vulnerabilizando os parentes marubos e temos informações de que está faltando comida para os Korubos", afirmou.

Investigações

Uma perícia identificou vestígios de sangue na lancha usada por Amarildo da Costa de Oliveira, investigado por suposto envolvimento no desaparecimento do jornalista e do indigenista. 

A PF informou, nessa sexta, ter encontrado "material orgânico aparentemente humano" no Rio Itacoaí, próximo ao porto de Atalaia do Norte (AM).

Além de Amarildo, a polícia deteve ao menos outros dois suspeitos pelo desaparecimento do jornalista e do indigenista.

Lavagem de dinheiro

 A PF investiga um esquema de lavagem de dinheiro para o narcotráfico por meio da venda de peixes e animais que pode estar relacionado ao desaparecimento. 

As suspeitas de investigadores são de que o narcotraficante Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, teria ordenado a Amarildo da Costa de Oliveira, o "Pelado", colocar a "cabeça de Bruno a leilão".

Repercussão no exterior

Editores de jornais e agências de notícias de vários países enviaram uma carta a Bolsonaro pedindo mais empenho do governo nas buscas pelo jornalista e pelo indigenista da Funai. 

A encarregada de negócios do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, afirmou que a embaixada pediu para o governo Bolsonaro fazer "todo o possível" para localizar os desaparecidos. 

Bolsonaro comete crime de lesa-pátria e diz a Biden que, ao contrário de Lula, trabalha para defender os interesses dos EUA

 Reportagem da Bloomberg informa que Jair Bolsonaro pediu ajuda ao presidente Joe Biden e disse que Lula, ao contrário dele, defende os interesses do Brasil

Presidente da República Jair Bolsonaro, durante encontro com o Presidente dos Estados Unidos da América, Senhor Joe Biden. 09/06/2022 (Foto: Alan Santos/PR)


247 – Uma reportagem da agência Bloomberg confirma o que muitos brasileiros já sabem: Jair Bolsonaro trabalha contra os interesses nacionais e, portanto, comete o crime de lesa-pátria. "O presidente brasileiro Jair Bolsonaro pediu ajuda ao presidente dos EUA, Joe Biden, em sua candidatura à reeleição durante uma reunião privada à margem de uma cúpula regional nesta semana, retratando seu oponente de esquerda como um perigo para os interesses dos EUA, segundo pessoas familiarizadas com o assunto", informa o jornalista Eric Martin, da Bloomberg.

"Durante a reunião desta quinta-feira, Biden destacou a importância de preservar a integridade do processo eleitoral democrático no Brasil e, quando Bolsonaro pediu ajuda, Biden mudou de assunto, disse uma das pessoas. Os comentários de Bolsonaro a Biden sobre seu rival, Luiz Inácio Lula da Silva, ecoaram suas advertências públicas sobre o ex-presidente de dois mandatos, segundo as pessoas, que pediram anonimato para discutir uma conversa privada. A assessoria de imprensa da presidência do Brasil não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, enquanto a assessoria de imprensa da Casa Branca se recusou a comentar imediatamente", acrescentou o jornalista.

Ao contrário de Bolsonaro, que entrega todas as riquezas nacionais, como fez com a Eletrobrás e pretende fazer com o pré-sal, Lula defende boas relações com os Estados Unidos, mas sem abrir mão da soberania nacional. 

Bolsonaro volta a atacar o Judiciário e diz que ministros do STF "não são deuses"

 A afirmação ocorreu após ele ser questionado se não seria uma afronta ao STF participar de motociata em que estava o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos

(Foto: Agência Senado / Divulgação)


247 - Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesse sábado (11) que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm de respeitar a Constituição porque "não são deuses". A afirmação ocorreu após ele ser questionado se não seria uma afronta ao STF participar de motociata em que estava o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, foragido e investigado por suposta organização criminosa que produziria "fake news" contra ministros do Supremo . O bolsonarista teve prisão decretada em outubro do ano passado pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

"Se ele estiver presente eu falo com ele, é um cidadão, eu falo com ele sem problema nenhum. É um cidadão brasileiro. Se expressou, se foi bem ou mal, a sua pena jamais poderia ser ameaça de prisão", afirmou Bolsonaro. O relato dele foi publicado pela CNN Brasil

"O Supremo tem que entender que eles não são deuses. Todos nós somos autoridades e subordinados à nossa constituição. Então tem alguns [ministros] no Supremo, não são todos, [que] têm que tirar da cabeça que não são os ‘todos poderosos’. Têm erros, têm falhas e têm que se curvar à Constituição. E acima de nós estão os cidadãos. Minha vida não é fácil, não estou reclamando, e faço todo o possível para atender a população brasileira", acrescentou.

No João Rock, plateia manifesta apoio a Lula. Nando Reis e Pitty respondem: "só tem hit hoje"

 "Olê, Olê Olê, Olá! Lula, Lula", gritou a plateia no Festival João do Rock no interior paulista

(Foto: Reprodução/Twitter/89 Rádio Rock | REUTERS/Washington Alves)


247 - A plateia do Festival João do Rock cantou "Lula, Lula', durante apresentações de artistas, nesse sábado (11), em Ribeirão Preto, no interior paulista.

Ao lado de Pitty, o cantor Nando Reis fez o L, de Lula. O público respondeu cantando: "Olê, Olê Olê, Olá! Lula, Lula". Os dois artistas reagiram ao coro da plateia: "Só tem hit hoje".


sábado, 11 de junho de 2022

Bolsonaro se compara a golpista na Bolívia e indica receio de ser preso depois do governo

 "Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?", questionou Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Em tom de desespero, Bolsonaro voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste sábado (11). Bolsonaro comparou a investigação dos casos de fake news pelo Supremo à condenação da ex-presidente boliviana Jeanine Añez a dez anos de prisão por violar a Constituição de seu país e assumir a presidência da Bolívia, com apoio dos EUA.

“O que aconteceu um ano atrás? Ela foi presa preventivamente. E agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?", questionou.

Bolsonaro voltou criticar o sistema eleitoral brasileiro e disse a jornalistas que o ministro Luís Roberto Barroso é  "mau-caráter" e "mentiroso", por tê-lo acusado  de divulgar inquérito sigiloso. 

O mandatário disse que o ministro Alexandre de Moraes  “continua me perseguindo”, ao falar sobre o inquérito sobre fake news e o processo contra o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

"Isso nunca ocorreu no Brasil. Uma pessoa apenas decide. Ele faz um inquérito, onde não tem a participação do Ministério Público, e investiga por fake news. Eu não quero baixar o nível na entrevista, mas o que esse cara tem na cabeça? O que é que ele está ganhando com isso? Quais são seus interesses? Ele está ligado a quem? Ou é um psicopata? Ele tem um problema", acusou.

Por fim, Bolsonaro que aparece em segundo lugar em todas as pesquisas de intenção de voto, chamou Lula de corrupto, questionou a validade das pesquisas eleitorais, e fez ameaças às eleições de 2022, informa o jornal Folha de S. Paulo.



Foragido, Allan dos Santos participa de motociata de Bolsonaro nos EUA

 O militante, que era dono do extinto site Terça Livre, é investigado em dois inquéritos no STF e está foragido desde outubro de 2021

(Foto: Reprodução/Twitter)


Metrópoles - O foragido da Justiça brasileira Allan dos Santos apareceu em uma transmissão ao vivo pelo perfil do Facebook do presidente Jair Bolsonaro (PL) participando de uma motociata neste sábado (11/6). O presidente está em agenda nos Estados Unidos.
O blogueiro aparece na garupa de um homem, a poucos metros da moto do mandatário brasileiro. Santos está à esquerda do vídeo.

No Instagram, Allan dos Santos ironizou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes: “O Xandão [em referência ao ministro Alexandre de Moraes] não queria que eu participasse de motociata no Brasil, hein. Aí o que Deus faz? Traz a motociata pra cá”, disse.

Leia a íntegra no Metrópoles.

APUCARANA: Prefeito e secretária emitem nota de pesar pelo falecimento de servidora da Educação

 


O prefeito Junior da Femac e a secretária de educação Marli Fernandes comunicam com imenso pesar o falecimento da servidora Sônia Regina Oliveira da Fonseca, aos 60 anos. Ela atuava como assistente infantil na rede municipal de ensino desde 2002. Atualmente, estava lotada no CMEI Geralda Siqueira Bormaita.

“A professora Sônia era uma pessoa muito querida e uma servidora comprometida com a educação dos seus alunos. Ela vinha travando uma intensa batalha contra o câncer há mais de um ano. Infelizmente, recebemos hoje a notícia do seu passamento,” disse a secretária Marli Fernandes.

O prefeito Junior da Femac também solidarizou-se com o sofrimento da família e dos amigos da servidora. “Que Deus, em sua infinita misericórdia, receba a professora Sônia na morada eterna e traga conforto aos corações enlutados” pediu.

O velório da servidora Sônia Regina Oliveira da Fonseca foi realizado na Capela Central de Apucarana e o sepultamento aconteceu hoje (11/6), às 16 horas, no Cemitério da Saudade.

Marina Silva anuncia apoio a Haddad e pode ser vice em São Paulo

 Em evento na Rede Sustentabiidade, ex-ministra do Meio Ambiente formalizou adesão à candidatura de Haddad; ela pode ser candidata a deputada ou compor a chapa com o PT

Marina abraça Haddad, e anuncia apoio (Foto: Reprodução/Jornalistas Livres)


247 - Com a presença da ex-ministra Marina Silva,  a Rede Sustentabilidade anunciou neste sábado o apoio ao pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. O petista trabalha para encontrar um vice para sua chapa. "Seu sonho é que Marina fique com o posto”, diz o jornal O Globo.

Mas a indicação da ex-ministra do Meio Ambiente enfrenta dois obstáculos. O primeiro é o fato de a Rede contar com Marina como puxadora de votos como candidata a deputada federal em São Paulo. 

O segundo obstáculo é o PSOL, que também deve fazer parte da aliança e reivindica  espaço na chapa.  Há, porém, entre as petistas a avaliação de que o partido que está à esquerda do PT não contribuiria para ampliar o alcance da chapa entre os eleitores. 

Neste sábado, o jornal "Folha de S. Paulo" informou que o nome da chef Bela Gil, filiada ao PSOL, foi citada como possível vice de Haddad entre coordenadores da campanha do ex-presidente Lula.

Bela Gil, que nasceu em Salvador e se criou no Rio de Janeiro, mora desde 2019 em São Paulo, terra do seu marido.

Aliados de Haddad dizem, porém, que não há até o momento tratativas em torno da indicação de Bela Gil. Integrantes do PSOL dizem também que não há conversas sobre Bela Gil ser vice.

Além de Haddad, a Rede também já definiu apoio a Lula na disputa presidencial. Mas Marina ainda não anunciou sua adesão à pré-candidatura do ex-presidente, de quem foi ministra. Marina tem afirmado que gostaria de fazer uma discussão programática antes de definir sua posição na disputa presidencial.


Moro se une a Janaína Paschoal na defesa da golpista boliviana Jeanine Añez

 Ex-juiz estranhou silêncio de muitos e considerou golpista presa política; Jeanine violou Constituição do seu país com apoio dos EUA, onde Moro viveu depois de romper com Bolsonaro

Sergio Moro (Foto: Lula Marques/Agência PT)

O ex-juiz Sergio Moro, julgado parcial e suspeito pelo STF no caso do ex-presidente Lula, saiu em defesa da golpista Jeanine Añez, que foi condenada a 10 anos de prisão por violar a Constituição de seu país e assumir a presidência da Bolívia, com apoio dos EUA.

"Jeanine Áñez assumiu a Presidência em virtude da renúncia de Evo Morales. Foi presa e condenada com a volta do regime bolivariano, ainda que sob outro presidente. É uma presa política nessa nova América Latina. Também estou surpreso com o silêncio de muitos", afirmou o ex-juiz.

Moro manifestou apoio a Jeanine ao comentar o tuíte de Janaína Paschoal, que também havia defendido a golpista boliviana.





Leia a reportagem da Sputnik Brasil sobre a condenação de Jeanine:

A Justiça boliviana condenou a ex-presidenta Jeanine Añez (2019-2020) a dez anos de prisão, na noite desta sexta-feira (10), devido a seu envolvimento no golpe de 2019, informou o Tribunal de Primeira Instância de La Paz.

O presidente da corte, Germán Ramos, leu a sentença citando crimes de violação de deveres, resoluções contrárias às leis do país e à Constituição Política do Estado (CPE, na sigla em espanhol), cometidos na ascensão da ex-presidenta ao poder, em novembro de 2019, após a renúncia de Evo Morales. Na ocasião, Morales havia conquistado um novo mandato como chefe de Estado, mas foi forçado a renunciar.

Após mais de sete horas de deliberação, o tribunal também condenou a dez anos de prisão o ex-general de polícia Yuri Calderón e o ex-comandante-chefe das Forças Armadas Williams Kaliman Romero, ambos atualmente foragidos.

A parte acusadora, formada pelo Ministério Público, a procuradoria-geral da República, o ministério do governo e o Senado, pediram, em suas alegações finais, 15 anos de prisão para Áñez e os outros seis réus, membros da polícia e do alto comando militar.

Dois generais das Forças Armadas, Sergio Orellana e Jorge Fernández Torranzo, que também estão foragidos, foram condenados a quatro anos de prisão.

Já os soldados Jorge Mendieta Ferrufino e Flavio Arce San Martín foram sentenciados a dois e três anos, respectivamente.

O golpe de 2019

Em novembro de 2019, Añez assumiu temporariamente a presidência da Bolívia em meio a uma crise política e social, em que o ex-presidente Evo Morales (2006-2019) foi pressionado a renunciar devido a mobilizações cívicas, rebelião policial e sugestão das Forças Armadas bolivianas (FFAA, na sigla em espanhol).

Em outubro de 2020, após a realização de novas eleições, Luis Arce, candidato aliado de Evo Morales e atual presidente, venceu a disputa em primeiro turno, com uma vantagem superior a 26 pontos sobre o principal adversário, o ex-presidente Carlos Mesa (2004-2005).

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil


Parecerista do golpe de 2016, Janaina Paschoal lamenta prisão de golpista boliviana

 "O mais triste é ler na Imprensa que a ex-Presidente da Bolívia, condenada a 10 anos de prisão, está sendo punida por tramar golpe!", afirmou a deputada estadual

Janaína Paschoal e Jeanine Añez (Foto: José Antonio Teixeira/Alesp | Reuters)

247 - A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP), uma das autores do documento que embasou o golpe contra Dilma Rousseff em 2016, lamentou a condenação da ex-presidenta da Bolívia Jeanine Añez (2019-2020) a dez anos de prisão por conta do envolvimento dela no golpe de 2019.

"O mais triste é ler na Imprensa que a ex-Presidente da Bolívia, condenada a 10 anos de prisão, está sendo punida por tramar golpe! Como assim? E os quatro mandatos do ditador que a antecedeu? Que Imprensa é essa, que adere a uma narrativa, sem investigar? Isso sim é fake news!", escreveu a parlamentar no Twitter. 

A parlamentar foi parecerista do golpe contra Dilma em 2016. Naquele ano, tanto o Ministério Público como uma perícia do Senado inocentaram a então presidenta. 




“Precisamos vencer em primeiro turno para isolar ainda mais o bolsonarismo”, diz Paulo Pimenta

 Para o parlamentar, Bolsonaro está acuado e os ataques contra as instituições são uma tentativa de “enfraquecer o processo eleitoral''.

Paulo Pimenta e Jair Bolsonaro (Foto: Gabriel Paiva/PT | Reuters/Andressa Anholete)

247 - “Quanto mais se amplia no cenário pré-eleitoral a possibilidade de vitória do Lula em primeiro turno, mais acuado fica Bolsonaro”, analisou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), durante participação no programa Giro das Onze, da TV 247. 

Para o parlamentar, os ataques contra as instituições por parte de Bolsonaro são uma tentativa de “buscar gambiarras institucionais para enfraquecer o processo eleitoral''. 

“O momento exige que  façamos movimento, primeiro para isolar o bolsonarismo. Movimentos dentro e fora do país que apontem na direção da estabilidade democrática, da garantia da segurança do processo eleitoral. Por isso, a importância do Lula ganhar a eleição em primeiro turno, pois uma eleição geral é muito mais difícil questionar a legitimidade porque teria que questionar a eleição dos próprios deputados, senadores e governadores”, advertiu.

“A vitória de Lula já em primeiro turno isola qualquer tentativa ou possibilidade de Bolsonaro criar qualquer tipo de questionamento”, acrescentou o parlamentar, afirmando que “não acredito em golpe, mas em instabilidade''. 

Sublinhagens da Ômicron estão por trás do aumento de casos da covid no Brasil

 As sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron passaram a representar 44% aas amostras positivas de covid-19 no Brasil, segundo o Instituto Todos pela Saúde (ITpS)

(Foto: NIAID/Divulgação)

247 - Um relatório do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) apontou que, em um mês, as sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron passaram a representar 44% das amostras positivas de covid-19 no Brasil. Antes a taxa era de 10,4%.De acordo com estimativas do instituto, deve haver pico de transmissão de BA.4 e BA.5 nesta semana e, ao longo de junho e julho, queda de positividade dos testes. Após chegarem em maio no País, as duas cepas já foram identificadas em 198 municípios de 12 Estados e no Distrito Federal. A informação foi publicada nesta sábado (11) pelo jornal O Estado de S.Paulo

O avanço de casos e das sublinhagens ocorre em contexto de estagnação das taxas de vacinação e temperaturas frias, quando pessoas ficam em espaços fechados, mais próximas e com circulação de outros vírus.

Segundo o Mapa da Vacinação, publicado pelo portal G1, o País tem 83% (178,5 milhões de pessoas) vacinadas com a primeira dose - os dados foram atualizados até 4 de junho. O Brasil tem 78% (166 milhões) da sociedade vacinada com a segunda dose. 

Na plataforma Worldometers, que disponibiliza números globais da pandemia, o País registrou até este sábado (11) a terceira maior quantidade de casos do coronavírus (31,4 milhões), atrás de Índia (43,2 milhões) e dos Estados Unidos (87,2 milhões).

Em número de mortes causadas pela pandemia, o Brasil continua em segundo lugar (668 mil), atrás dos EUA (1 milhão).

Patriota usou dinheiro público para comprar ração de cachorro

 Só em 2018, ano em que o partido recebeu R$ 7 milhões de dinheiro público, via Fundo Partidário, os técnicos do TSE descobriram gastos de R$ 9,4 mil com ração para cães

Adilson Barroso (Foto: Divulgação)


247 - A área técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou que o Patriota usava o dinheiro público até para comprar ração de cachorro e fogos de artifício. Só em 2018, ano em que o partido recebeu R$ 7 milhões de dinheiro público, via Fundo Partidário, os técnicos do TSE descobriram gastos de R$ 9,4 mil com ração para cachorro, R$ 2 mil com fogos de artifício e R$ 40 mil com o combustível de apenas dois veículos de uma fundação ligada à legenda. 

De acordo com informação publicada neste sábado (11) pela coluna de Malu Gaspar, foi a primeira vez que o TSE descobriu gastos de ração animal ao analisar prestações de contas partidárias.

Um dos maiores gastos foi mesmo com os salários da família de Adilson Barroso, ex-presidente do Patriota. Ele recebeu R$ 532 mil em salários. Outros R$ 590,4 mil foram para o pagamento de funcionários – a então mulher do presidente, a ex, dois filhos, quatro irmãos e cinco sobrinhos.

Segundo técnicos do TSE, "a concentração de recursos no diretório nacional é possibilitada e evidenciada na perpetuação de seus membros, que são familiares do (então) presidente". 


Colunista do Globo diz que Bolsonaro tentará golpe violento em 7 de setembro

 "Vai incentivar a invasão do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral", afirmou o colunista Ascânio Seleme em referência a Jair Bolsonaro

Ato pró-Bolsnaro, TSE, STF e o jornalista Ascânio Seleme (Foto: ABr | Divulgação)


247 - Em sua coluna publicada neste sábado (11) no jornal O Globo, Ascânio Seleme afirma que, "se as pesquisas continuarem mostrando que o crescimento de Lula se consolida, aumentando a possibilidade de vitória já no primeiro turno eleitoral, Jair Bolsonaro vai antecipar sua tentativa de golpe para o dia 7 de setembro". 

"Será uma nova setembrada, como a do ano passado, mas desta vez com mais violência e sem freios. Não tenha dúvida de que o presidente do Brasil vai incentivar a invasão do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral. De maneira mais clara e direta do que em 2021. Mas, desde já é bom que ele saiba que não vai dar certo. Pior. Além de errado, vai significar o fim de sua carreira política e muito provavelmente o seu encarceramento", afirmou Seleme. 

O colunista lembrou que, "em 7 de setembro do ano passado, Bolsonaro chamou o ministro Alexandre de Moraes de canalha, disse que não atenderia mais a suas ordens e insuflou contra o Supremo as massas ensandecidas para as quais discursou em Brasília e em São Paulo". "Agora, o presidente convoca mais uma vez seus apoiadores para irem às ruas na próxima data cívica para socorrê-lo, pobrezinho, acuado que está pelo STF que não o deixa governar".

Lavagem de dinheiro do tráfico com pesca ilegal pode estar ligada ao desaparecimento de jornalista e indigenista

 A PF tem pistas de que o esquema está ligado ao desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips

Paulo Pimenta e Jair Bolsonaro (Foto: Gabriel Paiva/PT | Reuters/Andressa Anholete)


247 - A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de lavagem de dinheiro para o narcotráfico por meio da venda de peixes e animais que pode estar relacionado ao desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, no domingo (5) no entorno da Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas. Recentemente, Pereira apreendeu peixes que seriam usados no esquema. Ele acompanhava indígenas da Equipe de Vigilância da União dos Povos Indígenas do Javari (Unijava). A PF tem pistas de que o esquema está ligado ao desaparecimento de Pereira e de Phillips, de acordo com informações publicadas neste sábado (11) pelo jornal O Globo.

Pessoas responsáveis pelas investigações do esquema afirmaram que as apreensões feitas por Bruno e a Unijava em embarcações contrariaram
o interesse do narcotraficante Rubens Villar Coelho, que é conhecido como Colômbia, mas tem nacionalidade brasileira e peruana. O narcotraficante usa a venda dos animais para lavar o dinheiro da droga produzida no Peru e na Colômbia.

As suspeitas da PF são de que Colômbia teria ordenado a Amarildo da Costa de Oliveira, o "Pelado", colocar a "cabeça de Bruno a leilão". 

A polícia prendeu Oliveira na quarta-feira (8) por porte de munição e de drogas, após denúncias de que estava envolvido no desaparecimento de Pereira e Phillips.  

A Univaja informou que o embaixador do Peru no Brasil, Rómulo Acurio, pediu às autoridades do país vizinho para colaborar nas buscas.

Sangue e material humano

Uma perícia identificou vestígios de sangue na lancha usada por Amarildo Oliveira, conhecido como "Pelado".

A PF informou, nessa sexta, ter encontrado "material orgânico aparentemente humano" no Rio Itacoaí, próximo ao porto de Atalaia do Norte. 

Além de Amarildo, a polícia deteve ao menos outros dois suspeitos pelo desaparecimento do jornalista e do indigenista.


MPF abre novo inquérito que mira Pazuello por omissão na pandemia

 A investigação teve como base um relatório do TCU. Auditorias apontaram que o general descumpriu a determinação para elaborar uma política nacional de testagem da Covid-19

Eduardo Pazuello (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


247 - O Ministério Público Federal em Brasília (DF) abriu novo inquérito para investigar supostas irregularidades cometidas pelo ex-ministro Eduardo Pazuello e outros ex-integrantes da cúpula do Ministério da Saúde no combate ao coronavírus. A investigação teve como base um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com o TCU, os gestores foram omissos no enfrentamento da doença.

General da reserva, Pazuello disputará cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro, de acordo informações publicadas neste sábado (11) pela coluna de Bela Megale.

Auditorias apontaram que os ex-dirigentes da pasta descumpriram a determinação do TCU para elaborar uma política nacional de testagem da Covid-19, com a quantidade de testes a serem adquiridos, público-alvo, prazo para o atendimento, frequência dos exames a serem aplicados e os critérios para distribuição a Estados e municípios. 

Pazuello e sua equipe também ignoraram a ordem para a elaboração de um plano de assistência farmacêutica na pandemia.

O inquérito civil foi instaurado no último dia 3 e ficará sob responsabilidade da procuradora da República Luciana Loureiro.

CPI da Covid

O ex-ministro foi um dos alvos da CPI da Covid, que terminou no segundo semestre do ano passado e pediu 80 indiciamentos. Um deles foi o de Pazuello, a quem foram atribuídos os crimes de
epidemia com resultado morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime e crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos.

Em resposta à Defesa, TSE diz que vai conduzir eleições com 'paz e segurança'

 Presidido pelo ministro Edson Fachin, o TSE também afirmou que preza "a legalidade constitucional"

Edson Fachin (Foto: Reuters)


247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido pelo ministro Edson Fachin, divulgou nesta sexta-feira (10) uma nota à imprensa dizendo que analisará os pedidos feitos pelos militares. No texto, a corte eleitoral reafirmou a segurança dos equipamentos usados na votação e disse estar trabalhando "de forma incessante para garantir eleições limpas, justas e seguras".O TSE afirmou que preza "pelo diálogo institucional que prestigie os valores republicanos e a legalidade constitucional" e que "todas as contribuições serão bem-vinda".

O Ministério da Defesa, comandado por Paulo Sergio Nogueira, enviou ao TSE um comunicado e disse que as Forças Armadas "não se sentem devidamente prestigiadas por atenderem ao honroso convite do TSE para integrar a Comissão de Transparência". "A todos nós não interessa concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança dos eleitores", disse a pasta no documento

De acordo com o tribunal, o modelo 2020 da urna eletrônica conta com módulo criptográfico com certificação do ICP-Brasil, "o que significa que a urna possui características de segurança superiores ao estabelecido pelo Manual de Condutas Técnicas definido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), o qual define os requisitos mínimos para um dispositivo criptográfico".

"Para tal certificação, conforme regras definidas pelo ITI, a nova urna foi submetida um laboratório credenciado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, depois, certificada pela entidade NCC Certificações. Em tal avaliação foram verificados os circuitos, códigos-fonte e demais características do dispositivo de segurança da urna. Tudo isso demonstra que o novo modelo é ainda mais seguro do que os anteriores", disse.

A nota Defesa se alinhou com o discurso de Jair Bolsonaro (PL) no sentido de colocar em dúvida o processo eleitoral brasileiro, o que é visto pela oposição ao governo e por setores progressistas da sociedade como uma tentativa de golpe caso ele seja derrotado nas eleições de outubro. 

Bolsonaro tem defendido a atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das eleições. Em maio, o TSE concluiu testes em urnas eletrônicas e informou que investigadores não conseguiram alterar voto, mudar o resultado da urna ou fraudar o processo eleitoral.