sexta-feira, 10 de junho de 2022

Ministros do TSE temem que bolsonaristas impeçam diplomação da chapa vencedora em caso de derrota de Bolsonaro

 “O dia da eleição não vai ser o maior risco”, avalia um integrante do TSE, que expõe preocupação com revolta bolsonarista e atentados

(Foto: ABr | Alan Santos/PR)

247 - O dia da eleição não é a maior preocupação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste ano. Ainda que Jair Bolsonaro (PL), que vê o ex-presidente Lula (PT), seu principal adversário, liderando todas as pesquisas eleitorais e com chances de vencer no primeiro turno, ameace a realização do pleito, ministros da corte eleitoral avaliam que o problema maior pode acontecer após a votação nas urnas.

Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, magistrados do TSE avaliam que o período de maior risco será o intervalo entre a votação e a diplomação da chapa vencedora, que deve ocorrer até 19 de dezembro. A distância de quase dois meses entre os dois eventos "abre brecha para que militantes derrotados nas urnas se mobilizem nas redes sociais para carreatas, protestos antidemocráticos e até ameaças de invasão de prédios públicos".

A colunista cita que a preocupação dos ministros vale tanto para apoiadores de Bolsonaro como para os de Lula, mas lembra que em 2018, quando Bolsonaro venceu a eleição sobre outro candidato do PT, o ex-ministro Fernando Haddad, "não houve incidentes durante a diplomação".

Nos Estados Unidos em 2021, apoiadores do ex-presidente Donald Trump, incitados por ele, invadiram violentamente o Capitólio enquanto congressistas realizavam a sessão que confirmaria a vitória eleitoral do atual presidente do país, Joe Biden. 

À época, o presidente do TSE, Edson Fachin, afirmou: “a violência cometida contra o Congresso norte-americano deve colocar em alerta a democracia brasileira”.

Bolsonaro já chegou a dizer que pode ocorrer no Brasil um episódio "pior" que o que houve nos Estados Unidos. “Se nós não tivermos voto impresso em 2022, uma maneira de auditar voto, vamos ter um problema pior que os Estados Unidos”.

O TSE não se preocupa apenas com possíveis ataques à sua sede. Membros do tribunal temem possíveis ataques inesperados dos chamados “lobos solitários”.

"Guedes deixou de ser ministro para virar cabo eleitoral de Bolsonaro", diz Vera Magalhães

 “Nessa toada, não será surpresa se amanhã anunciar um tabelaço para os supermercados e convidar os brasileiros a fecharem estabelecimentos que remarcarem preços", diz a jornalista

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


247 - A jornalista Vera Magalhães afirma que o ministro da Economia, Paulo Guedes, “perdeu os pruridos de vez”. “Depois de trancar na gaveta o liberalismo de Chicago, agora se destituiu da função de ministro da Economia e virou cabo eleitoral de Jair Bolsonaro”, escreve a colunista do jornal O Globo. 

“Guedes comprou o pacote completo de Bolsonaro. Alheio às ameaças diárias que o chefe faz à democracia, aos ataques à Justiça e à imprensa, também aderiu sem cerimônia aos muitos dribles na austeridade fiscal, ao intervencionismo em estatais e, pasmem!, se sente à vontade para defender até truques como congelamento de preços”, afirma. 

Ainda segundo ela, “seguindo a lógica segundo a qual em guerra vale tudo, o 'liberal' Guedes fala em congelar preços e reduzir lucros, a antítese mais absoluta que pode haver às leis do capitalismo. Fez coro a Bolsonaro, que, mesmo em Los Angeles para a Cúpula das Américas, a que chegou atrasado, fez questão de participar do evento, numa demonstração clara de que só pensa em eleição e de quanto a inflação lhe tira o sono”.

“O ministro da Economia deveria ser, de todos os integrantes da Esplanada, o mais distanciado do calor do palanque. Isso em qualquer circunstância, mas principalmente num cenário em que a economia patina, a fome atinge 33 milhões, e a responsabilidade fiscal é mandada às favas para que o presidente transmita a ilusão de que está cuidando desses problemas quando só empurra a conta para pagar lá na frente”, observa Vera Magalhães.

“Nessa toada, não será surpresa se amanhã anunciar um tabelaço para os supermercados e convidar os brasileiros a sair fechando estabelecimentos que remarcarem preços”, finaliza. 

Bolsonaro diz que encontro com Biden foi melhor do que esperava

 Jair Bolsonaro considerou "excepcional" o encontro que teve com o chefe da Casa Branca

Bolsonaro e Biden se reúnem em Los Angeles (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

247 - "Foi muito melhor do que eu esperava", afirmou Bolsonaro, ao voltar para o hotel em que está hospedado. "Posso dizer que estou maravilhado com ele", relata a Folha de S.Paulo.

O ocupante do Palácio do Planalto declarou também que o conteúdo da conversa na parte  confidencial do encontro é "segredo de Estado". Bolsonaro relatou que falou mais do que Biden e obteve a concordância do presidente estadunidense. Agora, o chefe do governo de extrema-direita do Brasil diz que pretende "ampliar este eixo norte-sul", o que, em sua opinião "será bom para todo mundo".

Bolsonaro ainda afirmou que acredita que terá "brevemente mais encontros" com Biden, sem dar maiores detalhes. À CNN Brasil falou que o americano se comprometeu a colaborar com o Brasil, "como duas nações civilizadas fazem".

A Casa Branca divulgou um comunicado em que chamou a parceria entre os dois países de "vital para os esforços internacionais para lidar com a crise climática e garantir a paz". 

O comunicado diz também que os dois presidentes se comprometeram a trabalhar juntos para reduzir o desmatamento, trabalhar de forma conjunta no Conselho de Segurança da ONU sobre a Guerra da Ucrânia e "apoiar a renovação democrática". 

É falso que Lula tenha sido apontado como bilionário pela revista Forbes

 A suposta capa da Forbes dizendo que Lula é bilionário é uma montagem

(Foto: Instituto Lula/reprodução)



247 - É falsa uma imagem publicada pelo site A Trombeta News em que o ex-presidente Lula aparece na capa da revista Forbes como um dos bilionários do mundo.

A imagem é, na verdade, uma montagem, e nunca foi publicada pela revista norte-americana, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

A montagem foi verificada pelo Projeto Comprova. A falsa capa mistura elementos de diferentes capas reais da revista e uma fotografia antiga de Lula, publicada em 2014, pela Agência Brasil, feita pelo fotógrafo José Cruz. Na ocasião, Lula participou da solenidade comemorativa dos dez anos da reforma do Judiciário, em Brasília. O evento não tinha nenhuma relação com a Forbes.

O Comprova investiga os conteúdos suspeitos de maior alcance nas redes sociais. Até a manhã do dia 9 de junho, o texto publicado no site A Trombeta News gerou mais de 2,3 mil interações no Facebook. Desse número, 305 tratavam-se de reações e 248 de comentários. No Twitter, o link do conteúdo foi compartilhado 41 vezes, gerando 129 interações.


"Sentimos ameaça à soberania na Amazônia", diz Bolsonaro a Biden

 "Às vezes sentimos ameaças à soberania naquela região do país [na Amazônia], mas o Brasil preserva muito bem seu território", disse Bolsonaro a Biden

(Foto: Reuters)


247 com Sputnik Brasil - Jair Bolsonaro demonstrou a seu colega norte-americano, Joe Biden, preocupação em relação à soberania do Brasil sobre a Amazônia, durante encontro bilateral na Cúpula das Américas, realizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira, 9. O chefe de governo brasileiro garantiu a Biden que o Brasil preserva seu território. 

"Às vezes sentimos ameaças à soberania naquela região do país [na Amazônia], mas o Brasil preserva muito bem seu território", disse Bolsonaro.

O líder brasileiro acrescentou que "dois terços do território brasileiro estão preservados" e 85% da Amazônia também. Além disso, Bolsonaro elogiou a legislação ambiental do país, afirmando que, "no futuro próximo", o Brasil será o maior exportador de energia limpa, graças ao hidrogênio.

Ele fez as declarações públicas a Biden minutos antes de os dois se encaminharem para a primeira reunião bilateral entre os líderes, a portas fechadas.

Bolsonaro já protagonizou diversas polêmicas envolvendo a Amazônia. Em novembro de 2019, afirmou que o ator americano Leonardo DiCaprio estaria envolvido em incêndios na região.

Na ocasião, quatro brigadistas, na região de Alter do Chão, no Pará, foram presos suspeitos de atear fogo na Floresta Amazônica para obter doações de ONGs. Na realidade, DiCaprio criou uma ONG, a fundação Earth Alliance, com outros dois filantropos, com a promessa de ajudar a Amazônia com doações.

Em abril deste ano, a área de alerta de desmatamento na Amazônia ultrapassou a marca de 1.000 km² e foi 74% maior do que o recorde anterior para o mês, de 580 km², registrado no ano passado. Comparada à média dos seis anos anteriores para abril, a área é 165% maior.

No acumulado de agosto de 2021 até abril de 2022, os alertas já chegam a 5.070 km². O número já é 5% maior do que o registrado até julho do ano passado e o segundo maior da série histórica, perdendo apenas para o recorde de 5.680 km², detectado em 2020.

Os cálculos são feitos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As temporadas de análises vão de agosto a julho.

"Não se espera que um chefe de Estado organize uma coisa dessa", diz diplomata do Itamaraty sobre motociata de Bolsonaro nos EUA

 Bolsonaro participa de motociata na Flórida e desperta preocupação. Itamaraty não tem experiência com eventos deste tipo e não quer causar mal-estar com o governo dos EUA

                                              Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Durante a viagem de Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas, está previsto o comparecimento do brasileiro a uma motociata em Orlando, na Flórida. O evento está marcado para a manhã deste sábado (11).

O Itamaraty, assim como a segurança pessoal de Bolsonaro, está preocupado. A pasta não tem experiência para organizar uma atividade como essa, já que costumeiramente prepara encontros dos presidentes brasileiros com outros chefes de Estado, visitas a empresas, conferências e agendas semelhantes.

"Não se espera que um chefe de Estado de outro país organize uma coisa dessas em uma visita ao seu território", afirmou à Malu Gaspar, do jornal O Globo, um diplomata envolvido nos preparativos da viagem, ao explicar a preocupação do Ministério das Relações Exteriores em evitar um possível mal estar com o governo americano.

A motociata também é tratada com atenção por oficiais norte-americanos, que terão de trabalhar para garantir a segurança do governante brasileiro.



PF é acionada para investigar brasileiros que cobraram Aras nas ruas de Paris

 O pedido foi assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que cita crimes contra as instituições

Augusto Aras (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - A Polícia Federal foi acionada pela Procuradoria-Geral da República para investigar ao menos três cidadãos brasileiros que abordaram o procurador-geral da República, Augusto Aras, enquanto ele passeava pelas ruas de Paris, na França, em abril deste ano. 

O pedido foi assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que cita crimes contra as instituições conforme um artigo da lei nº 14.197. O dispositivo diz que é crime tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais. O mesmo artigo foi citado no julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do deputado Daniel Silveira, que xingou o ministro da Corte Alexandre de Moraes. 

Segundo a Folha de S. Paulo, a PF abriu inquérito para investigar os críticos de Aras por injúria e difamação, mas não pelos supostos crimes citados por Araújo. 

Um vídeo divugado nas redes sociais à época mostra um grupo de brasileiros cobrando Aras a abrir investigações contra Jair Bolsonaro. De acordo com a Folha, a PF ouviu algumas das pessoas que criticaram o PGR assim que elas retornaram da viagem, ainda no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. 

"E aí, procurador? Dar rolezinho em Paris é legal, e abrir processo, procurador? Vamos lá investigar, procurador, ou vai continuar engavetando? Vamos lá fazer o seu trabalho?", cobrou um homem, como mostrou o vídeo compartilhado nas redes sociais. 


Bolsonaro entrega Eletrobrás, maior empresa de energia da América Latina, ao setor privado por R$ 33,7 bilhões

 A Eletrobrás foi privatizada com a venda de um total de 697.476.856 ações a R$ 42.00 cada. Tarifas devem subir

(Foto: Alan Santos/PR | Reuters)


247 - A oferta de ações da Eletrobrás movimentou cerca de R$ 33.7 bilhões (US$ 6.9 bilhões). A Centrais Elétricas Brasileiras SA e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) venderam um total de 697.476.856 ações a R$ 42.00 cada na noite de quinta-feira, 9, segundo fontes do mercado financeiro ouvidas pela agência Bloomberg. Um lote adicional de 104.621.528 novas ações da Eletrobras também foi totalmente vendido, disseram eles.

Os bancos que executaram o negócio foram Banco BTG Pactual SA, Bank of America Corp., Goldman Sachs Group Inc., Banco Itaú BBA SA, XP Investimentos SA, Banco Bradesco BBI SA, Caixa Econômica Federal, Citigroup Inc., Credit Suisse Group AG,

JPMorgan Chase & Co., Morgan Stanley e Banco Safra SA. Grandes investidores marcaram presença na operação, entre eles o fundo 3G Capital, dos fundadores da Ambev, e o Banco Clássico, de José Abdalla Filho. A demanda total teria superado os R$ 70 bilhões. 

Segundo o site InfoMoney, "a venda da estatal de energia via Bolsa foi o maior movimento de desestatização do País em duas décadas. A fatia do governo e do BNDES no negócio deve cair a cerca de 35%".

"O preço de R$ 42 representou um desconto de 4% em relação ao valor da ação ao fim do pregão de quinta-feira, de R$ 44. Além de ter sido uma das maiores ofertas de ações em todo o mundo no ano de 2022, a operação da Eletrobras também foi a maior operação na B3, a Bolsa brasileira, desde a megacapitalização da Petrobrás, em 2012, que movimentou R$ 100 bilhões", escreve o site. 

A compra de ações também foi impulsionada pela possibilidade de trabalhadores utilizarem recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o que também ocorreu com papeis da Vale e da Petrobrás. O teto para uso do FGTS era de R$ 6 bilhões, mas a demanda ficou em R$ 9 bilhões. 


quinta-feira, 9 de junho de 2022

Guedes pede a donos de supermercados que congelem preços até 2023

 "Vamos parar de aumentar os preços aí dois, três meses. Nós estamos em uma hora decisiva para o Brasil”, disse o ministro de Bolsonaro, enquanto a inflação ultrapassa 11%

(Foto: Agência Brasil | Reuters)


Metrópoles - O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu, nesta quinta-feira (9/6), a empresários do setor de supermercados o congelamento de preços até 2023. A declaração foi feita durante a 2ª edição do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

“Nova tabela de preços só em 2023. Trava os preços. Vamos parar de aumentar os preços aí dois, três meses. Nós estamos em uma hora decisiva para o Brasil”, disse Guedes.

Nesta quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou para 0,47% no mês de maio. Em abril, o índice havia fechado em 1,06%. O acumulado em 12 meses, contudo, ainda é de 11,73%.

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Apucarana divulga seus atrativos na Expo Turismo Paraná 2022

 


Depois de dois anos sem eventos no setor, a Expo Turismo Paraná 2022 volta a ser realizada. A abertura aconteceu nesta quinta-feira (9) e prossegue hoje (sexta), no Centro de Convenções da Unimed, em Curitiba. O evento é promovido pela Paraná Turismo e a Associação Brasileira de Agências de Viagens do Paraná (ABAV-PR), com 120 estandes de todas as regiões do Estado e alguns de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O prefeito Junior da Femac lidera a equipe da Secretaria de Promoção, Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur). A “cidade alta” está apresentando seus principais roteiros turísticos, incluindo a Serra de Apucarana, a Estrada Bela, as suas tradicionais caminhadas rurais, parques ambientais e gastronomia.

Um dos atrativos de Apucarana na Expo Turismo é a degustação do vinho branco chardononnay da Serra de Apucarana, produzido na Vinícola Casa Carnasciali. Também estão sendo degustadas algumas variedades do chopp produzido pela Cervejaria Artesanal Choma, além de queijos, pães, massas, temperos e ainda o melhor café do Paraná, vencedor do último Concurso Café Qualidade Paraná.

Apucarana ocupa espaço entre os estandes da Amuvitur, que inclui a participação de mais seis municípios do Vale do Ivaí. Do Vale do Ivaí participam o Resort Solar do Ivaí (Borrazópolis); queijarias de Rio Branco do Ivaí; e produtores de uva de Rosário do Ivaí, entre outros.

O prefeito Pedro Taborda, de Rio Branco do Ivaí, informa que o Vale do Ivaí está apresentando o que tem de melhor, com suas belezas naturais. “Temos ótimas opções de turismo rural, turismo religioso, cicloturismo e visita as nossas belas cachoeiras”, avalia Taborda, acrescentando que o turismo gera renda com pouco investimento.

O prefeito Junior da Femac se entusiasmou com o grande fluxo de operadores de turismo, do Paraná e dos estados do Sul, que visitaram o estande de Apucarana. “Estamos trabalhando e apoiando os investidores do turismo, incluindo nesse nicho os restaurantes urbanos e rurais, hotéis, pesqueiros, cafés, pizzarias e Serra de Apucarana que, com a Vinícola Casa Carnasciali já se consolidou entre os principais roteiros no norte do Estado”, comentou Junior da Femac.

Apucarana está a 900 metros de altitude com um clima diferenciado no norte do Paraná. “Trata-se de uma cidade acolhedora, com diversas culturas que agregam costumes e gastronomia de ucranianos, japoneses, portugueses e italianos, entre outras etnias. Estamos investindo no turismo, acreditando que o setor de serviços – conforme aponta o Caged -, é responsável pela maior parcela na geração de empregos e renda”, argumenta o prefeito Junior da Femac.

Segundo ele, Apucarana é a cidade mais “sulista” do norte do Paraná e vem criando novos roteiros turísticos, principalmente rurais e religiosos. “Cabe a nós do poder público acreditar, apoiar de todas formas possíveis  e não atrapalhar”, conclui Junior.

Marcos José Pereira, secretário executivo do Ministério do Turismo, prestigiou o primeiro dia da Expo Turismo Paraná 2022. “Esta ação do Paraná é muito importante. Trata-se de um marco na retomada dos empreendimentos do setor no pós-pandemia. O setor foi um dos mais prejudicados por conta das restrições que haviam”, avaliou o secretário executivo do Ministério do Turismo.

Iurapuan Cortez, presidente da Paraná Turismo, frisa que esse momento é de fortalecimento dos nossos roteiros turísticos. “Estamos apresentando a todas as agências de turismo do país os nossos roteiros e principais atrativos de quinze regiões do Paraná. Queremos que todos conheçam e possam recomendar a visitação de belos atrativos paranaenses”, comentou Cortez.

Juíza decreta prisão temporária de suspeito do desaparecimento de indigenista e jornalista britânico

 Uma testemunha disse à polícia que Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, é um "homem muito perigoso", que vinha prometendo "acertar contas" com o indigenista Bruno Pereira

Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado (Foto: Reprodução/TV Globo)

Sputnik Brasil - A justiça brasileira decretou a prisão temporária por cinco dias de Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, suspeito de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.

A prisão foi decretada durante a audiência de custódia do suspeito, que aconteceu na tarde desta quinta-feira (9).

Uma testemunha afirmou que viu Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, carregar uma espingarda e fazer um cinto de munições e cartuchos pouco depois que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips deixaram a comunidade São Rafael com destino à Atalaia do Norte, na manhã do último domingo (5).

A testemunha disse que Pelado é um "homem muito perigoso", que vinha prometendo "acertar contas" com Bruno, segundo informações do jornal O Globo.

Logo depois que Bruno e Phillips deixaram a comunidade, um colega de Pelado foi visto em seu barco com o motor ligado em ponto morto, à espera dele.

A testemunha disse ainda que não "resta dúvidas" de que ele e outros homens fizeram "algo ruim" contra o barco do indigenista e do jornalista.

Direita conta com Bolsonaro fora da disputa para viabilizar Tebet

 Tucanos acreditam que o TSE irá rejeitar o registro da candidatura de Jair Bolsonaro como reação aos seus ataques ao sistema eleitoral, abrindo caminho para Simone Tebet

TSE, Jair Bolsonaro e Simone Tebet (Foto: Agência Brasil)


247 - A burguesia brasileira aposta numa manobra arriscada para continuar impondo sua agenda ultraliberal, mas sem ser operada por Jair Bolsonaro. Trata-se da chapa Simone Tebet (MDB) e Tasso Jereissati (PSDB), que está sendo costurada pelas duas siglas tradicionais da burguesia.

Os tucanos acreditam que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá rejeitar o registro da candidatura de Jair Bolsonaro como reação aos seus ataques ao sistema eleitoral, segundo o site de direita O Antagonista. "Sem Bolsonaro na disputa, a chapa Tebet-Jereissati poderá herdar o eleitor antipetista e rivalizar com Lula, assumindo um dos polos da atual campanha. Na prática, a Presidência pode cair no colo de tucanos e emedebistas", escreve o jornalista Claudio Dantas.

Em artigo no Brasil 247, o historiador Fernando Horta também avalia a possibilidade de eleição sem Bolsonaro e escreve que a estratégia dos liberais seria estimular Bolsonaro em seus arroubos golpistas. "Se a chapa de Bolsonaro for cassada ou interditada a eleição seria entre Lula e uma figura da terceira via. Enquanto Lula se aproxima das instituições com a 'frente ampla', Bolsonaro perde o controle e age, cada vez mais, como um autocrata no limite do descontrole. E aqui deve surgir o 'golpe fantasma'", escreve Horta. "Seriam as únicas possibilidades de alterar o cenário eleitoral de 2022 sem destruir ainda mais as instituições brasileiras, tão aviltadas desde 2016", avalia.

A aposta na chapa Tebet-Jereissati contra Bolsonaro, no entanto, é arriscada porque não haveria unanimidade no TSE sobre o impedimento de Bolsonaro. 

Bolsonaro fará apelo aos supermercados para baixarem preços

 Os produtos da cesta aumentaram mais de 67% nos últimos 12 meses, de acordo com números divulgados pelo IBGE

(Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

247 - Jair Bolsonaro (PL) pretende fazer apelo aos supermercados para baixarem os preços, principalmente, nos produtos da cesta básica. A informação foi publicada nesta quinta-feira (9) pela coluna de Carla Araújo, no portal Uol.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou para 0,47% em maio, mas, em 12 meses, o IPCA passou a acumular alta de 11,73%. Os produtos da cesta aumentaram 67,01% nos últimos 12 meses, de acordo com números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na pesquisa Quaest, divulgada nessa quarta-feira (8), 65% dos entrevistados afirmaram que o governo não conseguirá ter controle da inflação nos próximos meses; 35% responderam que sim. 

Bolsonaro afirmou que já tem feito esses pedidos para lideranças dos supermercados. "Conversei com lideranças dos supermercados do Brasil e pedi para eles. Óleo de soja, está R$ 13 o litro, não tem cabimento isso daí... Tenho falado com o pessoal, vamos colaborar todos neste momento de crise, difícil, porque o Brasil pode tomar o rumo que ninguém quer, o rumo da Venezuela, o rumo que está tomando a Argentina", disse ele em entrevista ao SBT esta semana. 

Programa de governo da chapa Lula-Alckmin deve passar por consulta popular até 15 de junho

 Segundo o coordenador da elaboração do programa, Aloizio Mercadante, partidos se reuniram nesta quinta-feira e fizeram alterações no texto inicial

Lula durante debate de propostas para o Meio Ambiente e Amazônia (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Reuniram-se nesta quinta-feira (9) representantes dos setes partidos da coligação “Vamos Juntos pelo Brasil", que dá sustentação à chapa Lula-Alckmin (PT-PSB), para discutir o texto inicial que expõe as diretrizes para a criação do programa de governo da candidatura que representa o grupo.

Presidente da Fundação Perseu Abramo, o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador da elaboração do programa, afirma que os partidos 'avançaram na convergência das diretrizes'.

O texto ainda passará, segundo Mercadante, por mais alterações e deverá  passar por uma consulta popular até 15 de junho. A palavra final será do ex-presidente Lula (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).

Leia a nota de Mercadante na íntegra:

Partidos avançam na convergência das diretrizes do Programa de Governo da chapa Lula-Alckmin

Os representantes dos sete partidos que compõem a coligação “Vamos Juntos pelo Brasil” (PT, PCdoB, PV, PSOL, REDE, PSB e Solidariedade) se reuniram, nesta quinta-feira (9), na sede da Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. Na ocasião, os partidos avançaram na construção coletiva do documento de diretrizes do Programa de Governo da chapa Lula-Alckmin e na unidade do movimento.

De uma forma geral, todos os participantes ressaltaram a existência de uma ampla convergência no conteúdo do documento inicial apresentado. Além disso, cada um dos partidos apresentou emendas e contribuições ao texto inicial também com ampla convergência.

Durante a reunião, ficou acordado que, após a incorporação das sugestões partidárias, o texto final das diretrizes programáticas, que será submetido a consulta popular por meio de uma plataforma virtual, passará por uma nova avaliação da Comissão. A aprovação final do texto de diretrizes será de responsabilidade dos pré-candidatos Lula e Alckmin.

A expectativa é que o texto fique público na plataforma interativa ainda na primeira quinzena de junho.

Coordenador do Programa de Governo

Aloizio Mercadante

Partido dos Trabalhadores

Maria do Rosário 

Mônica Valente 

PCdoB

Luis Fernandes 

Rubens Diniz  

PV

José Carlos Lima Costa

Psol

Claudio Puty

Natalia Szermeta  

Rede

Pedro Ivo 

Wellington Almeida 

PSB

Alexandre Navarro  

Domingos Leonelli 

Solidariedade

Guilherme Martinelli 

Jorge Onada

Bancada do PDT na Câmara isola e abandona Ciro Gomes por ataques a Lula

 Nove dos 19 deputados federais do PDT já se afastaram do palanque do ex-ministro pelos constantes ataques ao ex-presidente, que lidera todas as pesquisas eleitorais

Ciro Gomes e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)

247 - Os ataques constantes de Ciro Gomes (PDT) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm levado o ex-ministro a ficar cada vez mais isolado dentro de seu próprio partido. De acordo com a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, nove dos 19 deputados federais da legenda “já não estão dispostos a pedir voto para o presidenciável”.

A bancada pedetista na Câmara avalia que Ciro tem exagerado nos ataques a Lula em um cenário político que lhe é desfavorável, uma vez que ele não tem crescido nas pesquisas de intenção de voto e corre o risco de ver o ex-presidente, que lidera todas as pesquisas eleitorais, ser eleito no primeiro turno.

“Como quase toda bancada do PDT deverá concorrer à reeleição, ninguém quer um racha com o PT. Eles também captaram uma possível tendência de voto útil a Lula, se o quadro continuar irreversível”, ressalta a reportagem.

Lula escala Alckmin para ampliar diálogo com as Forças Armadas e conter ensaios golpistas de Bolsonaro

 Alckmin, que tem contato com generais do Comando Militar do Sudeste, se junta a Nelson Jobim, Jaques Wagner e Celso Amorim na aproximação com militares

Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert | Elza Fiúza/Agência Brasil)


247 - O ex-presidente Lula (PT) escalou o candidato a vice-presidente em sua chapa, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), para reforçar o time de aliados que mantêm contato com as Forças Armadas, de acordo com o Estado de S. Paulo. Alckmin se junta a Nelson Jobim, Jaques Wagner (PT-BA) e Celso Amorim para dialogar com os militares.

Com forte atuação em São Paulo, Alckmin "tem contato com policiais militares e também generais que passaram pelo Comando Militar do Sudeste, mas não divulga com quem tem conversado", informa a reportagem.

Aliados de Lula têm buscado nas Forças Armadas a garantia de que não haverá apoio em caso de uma tentativa de golpe por parte de Jair Bolsonaro (PL).

Um dos coordenadores da pré-campanha de Lula, o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT) confirma as conversas com militares. “Temos dialogado, sim, por meio de vários interlocutores, sobre a conjuntura, a democracia e a pauta do interesse do setor, com vistas a um futuro governo Lula-Alckmin”.

O ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira, quadro histórico do PSDB que já declarou apoio a Lula no primeiro turno da eleição presidencial deste ano, diz que as Forças Armadas não pretendem conflitar com Lula. “Ele prestigiou muito as Forças Armadas, a estratégia nacional de Defesa, o Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), teve bons comandantes. Não acredito que tenha maiores problemas".

Cotada para vice de Haddad, Marina apresentará propostas ambientais em ato de apoio ao petista

 A Rede faz no sábado um evento para anunciar o apoio oficial do partido a Fernando Haddad, pré-candidato ao governo de São Paulo

Fernando Haddad e Marina Silva (Foto: Flickr/Haddad | Agência Brasil)

247 - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) participa no sábado (11) de um evento no qual a Rede anunciará formalmente seu apoio à pré-candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo.

Marina é cotada para assumir a vice de Haddad, mas a Rede sustenta que a ex-ministra será candidata a deputada federal.

No sábado, ela levará propostas ambientais para apresentar a Haddad. O programa de governo do petista ainda está em fase de elaboração.

Entre as sugestões de Marina está "a criação de uma secretaria exclusiva para temas ambientais e de uma pasta intersecretarial e vinculada ao gabinete do governador para combater mudanças climáticas no estado", diz a reportagem.

Flávio Bolsonaro debocha dos brasileiros e nega a realidade: 'quem recebe R$ 400 de Auxílio Brasil não passa fome' (vídeo)

 Pesquisa da Rede Penssan desmonta o discurso do senador ao apontar que a fome atinge 33,1 milhões de brasileiros, tendo crescido quase 50% em apenas um ano

Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Elineudo Meira/Fotos Públicas)


247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez pouco caso do aumento da fome entre os brasileiros e afirmou que quem recebe R$ 400 mensais do Auxílio Brasil pode “até passar dificuldades, mas fome não passa”. 

A declaração do senador, dada durante uma entrevista à CNN Brasil, contraria o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (8) pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), que aponta que 33,1 milhões de brasileiros passam fome, um crescimento de quase 50% (14 milhões) em pouco mais de um ano. 

Ele ainda tentou minimizar o avanço da fome no Brasil ao afirmar que muitas pessoas “passam dificuldades” por não ter acesso ao Auxílio Brasil. "Óbvio que tem pessoas que passam dificuldade, mas talvez por não ter ainda ter acesso a um programa social do governo que, sem dúvida nenhuma, ampararia essas pessoas". 

“O presidente Bolsonaro zerou os impostos federais que existem sobre arroz, feijão, zerou impostos de importação sobre os derivados do petróleo que vêm abastecer as nossas redes de postos. Quer dizer: o que está ao alcance dele ele está fazendo", completou. 

Ainda conforme o levantamento, mais da metade da população (58,7%) convive com algum tipo de insegurança alimentar em grau leve, moderado ou grave (de fome total). Essas condições afetam atualmente 125,2 milhões de brasileiros, um incremento de 7,2% em relação a 2020, início da pandemia de Covid-19. Segundo o estudo, a falta de alimentos alcança seis em cada dez domicílios do país e as populações das regiões Norte e Nordeste são as que mais sofrem com o problema.

Nesta quarta-feira (8), a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello usou as redes sociais para afirmar que o aumento da fome no Brasil está intimamente ligado ao golpe de 2016, que depôs a presidente Dilma Rousseff (PT), e ao desmonte de políticas públicas por parte dos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). 

Veja o vídeo com o momento da declaração de Flávio Bolsonaro. 


Apucarana realiza Dia D de vacinação neste sábado

 


Numa mobilização da Secretaria de Estado da Saúde, Apucarana realiza no próximo sábado (11) o Dia D de vacinação visando à atualização da carteira de vacinas da população em geral. A iniciativa do governo do estado tem o objetivo de intensificar a imunização contra a gripe, Sarampo e a Covid, bem com proporcionar uma oportunidade a mais, num final de semana, para ofertar as vacinas de  BCG, Febre Amarela, Hepatite A, Hepatite B, Meningocócica, Pentavalente, Pneumocóccica, Poliomielite, Rotavírus Humano e Tríplice Viral.

A campanha está sendo deflagrada em função da necessidade de acelerar a vacinação nos 399 municípios paranaenses. “A imunização é, sobretudo, um gesto de amor. Então, vamos transformar este gesto em benefício da saúde de todos e todas”, disse o secretário estadual de Saúde, Cesar Augusto Neves.

O secretário municipal da Saúde, Emídio Bachiega, informa que o Dia D da vacinação no sábado será realizado entre 8h30 e 16 horas, em 7 Unidades Básicas de Saúde: UBSs Antonio Sachelli, no Jardim Colonial; Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa, Raul Castilho, na Rua Osvaldo Cruz (região central); Raul Castillho, no Núcleo João Paulo; Pedro Barreto, no distrito da Vila Reis; Moacir Mascaro, Núcleo Parigot de Souza; e Walter Lazarini, no distrito do Pirapó.

Bachiega observa que a vacinação contra a Covid, mesmo no próximo sábado, segue sendo realizada somente no Complexo Esportivo Lagoão, dentro do ginásio, de 8h30 às 17 horas. “Compareçam aos postos de vacinação no próximo sábado, nos ajude a ampliar a cobertura de todas as vacinas disponíveis no SUS”, conclama o secretário.

A vacinação em Apucarana é realizada pelas equipes do Departamento de Epidemiologia, em parceria com a superintendência da Atenção Básica, da Autarquia Municipal de Saúde.