terça-feira, 7 de junho de 2022

Sem revelar detalhes, Bolsonaro acusa Moraes de descumprir acordo de "paz" articulado com Temer

 Bolsonaro não revelou os termos que teriam sido combinados com o ministro, que resultaram em carta divulgada à época da crise entre o poder executivo e o STF após o 7 de Setembro

Jair Bolsonaro, Michel Temer e Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro acusou nesta terça-feira (7), em entrevista ao programa Perspectivas, do SBT, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)  Alexandre de Moraes de descumpriu um acordo que, segundo ele, foi firmado antes de divulgação de uma carta escrita com o auxílio do ex-presidente Michel Temer (MDB), à época da crise entre o poder executivo e o STF em setembro de 2021. 

Segundo Bolsonaro, Moraes não cumpriu “nenhum dos itens” do acordo celebrado entre eles para que a carta com o pedido de desculpas do presidente à Suprema Corte fosse divulgada. 

Apesar da acusação, Bolsonaro não revelou os termos que teriam sido combinados com o ministro do STF.

“Não falei isso para ninguém, estou falando primeiro para você. Estava eu, Michel Temer e um telefone celular na minha frente. Ligamos para o Alexandre de Moraes e falamos três vezes com ele, e combinamos umas certas coisas para assinar aquela carta. Ele não cumpriu nenhum dos itens que eu combinei com ele”, disse.

Bolsonaro hesitou em detalhar os termos do acordo. “Não, não vou te falar. A carta está pública, nós combinamos ali, são outras questões para diminuir a pressão sobre essa perseguição que ele [Moraes] faz até hoje em cima de pessoas que me apoiam”, declarou.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) negou ter sido o articulador de um suposto 'acordão' entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, à época da crise entre o poder executivo e a máxima instância do judiciário em setembro de 2021. 

Dom Phillips e Bruno Pereira foram vítimas de emboscada, denuncia indígena

 Informação é de uma testemunha que faz parte da equipe de 13 vigilantes indígenas que circulavam com o jornalista e o indigenista no Vale do Javari

Bruno Pereira e Dom Phillips (Foto: Divulgação)

247 - O jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira, desaparecidos desde domingo na região do Vale do Javari, no Amazonas, foram vítimas de uma emboscada. É o que afirma uma testemunha faz parte de uma equipe de 13 vigilantes indígenas que circulavam com o jornalista e o indigenista. 

Segundo reportagem de Elaíze Farias e Eduardo Nunomura, do portal Amazônia Real, os indígenas, segundo a fonte, alertaram sobre os riscos de Bruno e Dom seguirem sozinhos pelo rio Itacoaí.

"Pelo relato, por volta das 4 horas do domingo (5), o indigenista e o jornalista avisaram que iriam conversar com o ribeirinho 'Churrasco', presidente da comunidade São Rafael. Dias antes, eles já haviam cruzado com um outro grupo em uma embarcação de 60HP, considerada incomum para navegar em cursos d’água (furos e igarapés) mais estreitos. Eles fizeram questão de mostrar que estavam armados. Alertados e preocupados com a situação, os indígenas chegaram a pedir que Bruno, que já foi chefe da Coordenação Regional Vale do Javari e coordenador geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai, não prosseguisse sem segurança. 'Aí ele disse: ‘Não, eu vou baixar só, vou baixar cedo, vou pegar eles de surpresa’'”, diz a reportagem. 

Segundo esse indígena ouvido pelo Amazônia Real, há ribeirinhos que trabalham para os criminosos que atuam nessa conflituosa região no entorno da Terra Indígena Vale do Javari, o segundo maior território demarcado do País. “São 4 cabeças, se não me engano, e todos trabalham com narcotraficantes. Eles pescam para alimentar o narcotráfico. São muito perigosos. Eles foram apreendidos com muito tracajá, pirarucu, que tiraram da área indígena”, disse o indígena aos jornalistas. Na região, atuam também narcotraficantes peruanos e colombianos. 

PT tem estratégia para retomar controle estatal da Eletrobrás; "é possível reverter", diz Guido Mantega

 Partido avalia questionar no STF fragilidades no processo de venda e, se voltar ao poder, recomprar ações da companhia para que o governo volte a deter mais de 50% da empresa

Lula e Eletrobras (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Pilar Olivares)

Por Bernardo Caram e Lisandra Paraguassu (Reuters) - Com o processo de privatização da Eletrobras perto de ser concluído, o PT já traça planos para tentar retomar o controle estatal da maior elétrica da América Latina no caso de uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas eleições, disseram membros do partido à Reuters.

Mas o caminho para reverter a desestatização não é simples, na visão de especialistas.

As iniciativas elencadas pelo partido passam por questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre fragilidades no processo de venda e vão até uma possível recompra de ações da companhia para que o governo volte a deter mais de 50% da empresa.

Contudo, não preveem ações que possam ser caracterizadas como ruptura ou desrespeito à atual legislação, de acordo com representantes do partido ouvidos pela reportagem.

"É possível reverter", afirmou à Reuters o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que comandou a pasta nas gestões do PT entre 2006 e 2014. "Eu não tenho dúvidas que há formas, nem que, no limite, você tenha que recomprar as ações."

Na avaliação de Mantega, o primeiro passo seria levantar as possibilidades de contestação jurídica do processo de privatização. Para ele, o partido deve buscar "defeitos e irregularidades" que possam ter sido cometidos, citando questionamentos já levantados no Tribunal de Contas da União em relação à precificação da operação.

"O melhor caminho é você questionar e derrubar na Justiça essa privatização, que tem várias irregularidades", disse.

Responsável no PT por acompanhar o processo de privatização até aqui, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) tem trabalhado, dentro da campanha de Lula, as alternativas que possam ser usadas pelo partido no caso de a venda da estatal ser de fato levada adiante.

O senador cita uma série de pendências, chamadas por ele de "fios desencapados", que trariam insegurança ao processo, incluindo o impacto nas contas de luz da descotização das usinas --que abrirá espaço para a comercialização de cerca de 40% da energia consumida no país a preços livres de mercado.

O senador citou também a falta de um estudo de impacto de médio prazo nas tarifas e questões relacionadas a Furnas, Itaipu e Eletronorte que ficaram sem solução.

"Não é questionar por questionar. Não vai ter insegurança jurídica. Essa insegurança já existe com esses problemas que ficaram. É fazer ajustes para corrigir processos defeituosos e reinstaurar o interesse público", defendeu.

Procurados pela Reuters, os ministérios de Minas e Energia e da Economia não responderam. A Eletrobras informou que não vai comentar.

O governo tem negado que a privatização da Eletrobras resultará em um aumento da conta de energia, ressaltando que o projeto prevê aportes de cerca de 32,1 bilhões de reais pela Eletrobras à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) ao longo de vários anos, compensando a descotização. Além disso, a companhia também deverá direcionar quase 10 bilhões de reais à revitalização de bacias hidrográficas na próxima década.

Para Prates, o questionamento da privatização da Eletrobras se dará "de forma não traumática".

"Temos que usar as mesmas regras de mercado. As que são contestáveis serão (contestadas), usando as regras do jogo. O Estado brasileiro como acionista, majoritário ou não, se mexerá. É um poder e uma prerrogativa do acionista agir."

As regras do processo de privatização preveem uma diluição do poder do governo federal dentro da empresa, com a venda de ações até que a União chegue a 45% de participação nas ações ordinárias e perca o controle da empresa.

No grupo que trabalha com o plano de governo de Lula, a recompra de ações é uma das possibilidades consideradas, como admitido por Prates e Mantega. Mas não há uma decisão tomada. É preciso, dizem, analisar o cenário no caso de o ex-presidente ser eleito.

Difícil reversão

Uma eventual reversão da privatização da Eletrobras é possível em teoria, mas muito difícil de ser operacionalizada na prática, na avaliação de João Reis, advogado do escritório Machado Meyer, especializado na área de litígio.

"Também acho complicado vir uma decisão política de retornar a Eletrobras como ente da administração pública", disse, pontuando dificuldades fiscais que o país enfrenta.

O presidente da Associação dos Investidores no Mercado de Capitais (Amec), Fábio Coelho, observou que a modelagem da privatização já prevê regras que praticamente inviabilizariam um movimento desse por parte do governo.

Uma das chamadas "poison pills" --regras normalmente colocadas para proteger acionistas minoritários-- da Eletrobras determina que quem passar a deter mais de 30% das ações teria que pagar um ágio de 100% sobre o valor médio negociado das ações ordinárias da companhia. "Fica muito caro, quase inviável economicamente... E se quiser comprar mais de 50% da companhia, tem um ágio de 200%", acrescentou.

O PT já tentou suspender a privatização na Justiça, sem sucesso. Em abril e maio, parlamentares do partido e de outras siglas da oposição entraram com ações, inclusive no STF, para travar o processo. Até o momento, os pedidos não prosperaram.

Insegurança energética

Faz parte do plano de governo de Lula a ideia de que um futuro governo precisa trabalhar com acionistas nas estatais, mas de um perfil específico. A visão é de que o investidor em estatais brasileiras --e isso serve para Eletrobras e Petrobras-- não pode ser um daytrader, alguém que especula com as ações e espera um retorno rápido.

"As estatais terão que ser vistas como um investimento conservador valorizado, de longo prazo, para fundos de pensão das professorinhas de Quebec, dos carteiros de Nova York. Uma rentabilidade mais comportada, mas mais longeva. Esse é o acionista que queremos. Uma estatal não é uma startup", disse Prates.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, afirmou que a perda de controle da Eletrobras pelo governo trará insegurança energética e aumento de tarifas, além de desestruturar investimentos em infraestrutura e políticas sociais. Para ela, a velocidade da privatização tocada pelo governo Jair Bolsonaro torna a operação insegura para os investidores sob aspectos jurídicos, econômicos e políticos.

“Da forma como está sendo conduzida, com subavaliação de ativos, atropelos nos processos licitatórios e outros procedimentos, essa privatização configura uma verdadeira negociata”, disse, acrescentando que vê ilegitimidade do governo Bolsonaro para conduzir esse processo em final de mandato.

Lula se posicionou mais de uma vez contra a privatização da Eletrobras, fez críticas à venda em ano eleitoral e chegou a dizer que quem comprasse a companhia iria se arrepender.

"Os empresários que tiverem juízo é importante contar até 10 antes de fazer a loucura de comprar a Eletrobrás a preço de banana", afirmou em entrevista a uma rádio de Minas Gerais.

“Privatizar a Eletrobras é entregar de bandeja esse inestimável patrimônio duramente construído pelo povo brasileiro”, disse em maio, em redes sociais.

Lula vem liderando as pesquisas de intenção de voto para as eleições de outubro. Levantamento do Datafolha mostrou que o petista abriu 21 pontos de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 48% da preferência dos eleitores, ao passo que o atual mandatário registra 27% de intenção de voto.

A privatização da estatal de energia já recebeu aval do Congresso e foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em maio. No final do mês passado, a companhia lançou a oferta de ações para concretizar a capitalização, que tem precificação prevista para 9 de junho.

"Fizeram aventura", diz Bolsonaro, sobre desaparecidos na Amazônia (vídeo)

 "Pode ser um acidente, pode ser que eles tenham sido executados. Tudo pode acontecer", disse Bolsonaro sobre o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira

Bolsonaro, Bruno Pereira e Dom Phillips (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução/TV Globo | Reprodução/Twitter)


247 - Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (7), que “torce” para que o indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, que desapareceram na região do Vale do Javari, na  Amazônia, sejam encontrados “brevemente”. Apesar da declaração, ele destacou que os dois embarcaram em uma “aventura que não é recomendável” e onde “tudo pode acontecer". 

Pereira e Phillips desapareceram no último domingo (5), quando viajavam de barco no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte. O indigenista, considerado um dos mais experientes do Brasil e que foi exonerado da Fundação Nacional do Índio (Funai) pelo governo Bolsonaro, vinha sendo ameaçado por madeireiros, garimpeiros e pescadores ilegais que atuam na região.  

"O que nós sabemos até o momento? Que no meio do caminho teriam se encontrado com duas pessoas, que já estão detidas pela Polícia Federal, estão sendo investigadas. E, realmente, duas pessoas apenas num barco, numa região daquela, completamente selvagem, é uma aventura que não é recomendável que se faça. Tudo pode acontecer. Pode ser um acidente, pode ser que eles tenham sido executados. Tudo pode acontecer. A gente espera e pede a Deus para que sejam encontrados brevemente. As Forças Armadas estão trabalhando com muito afinco na região”, disse Bolsonaro.

Assista:


 Mais cedo, o Itamaraty divulgou uma nota prometendo adotar “todas as providências para levar os perpetradores à Justiça", caso o desaparecimento do indigenista e do jornalista britânico Dom Phillips esteja ligado a atuação de criminosos no Vale do Javari, na Amazônia.

A promessa do governo brasileiro e a declaração de Bolsonaro foram feitas um dia antes do atual ocupante do Palácio do Planalto se encontrar com o presidente dos Estado Unidos, Joe Biden, na reunião da Cúpula das Américas.

O temor do governo brasileiro é que o governo estadunidense, que pretende utilizar o encontro para pressionar o Brasil a assinar um documento se comprometendo com as questões ambientais, aumente a pressão em função do desaparecimento do ativista e do jornalista britânico. 


Apucarana registra 94 casos da Covid-19 nesta terça-feira



 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 94 casos de Covid-19 nesta terça-feira (7) em Apucarana. O município segue com 549 mortes e soma agora 36.501 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 36 homens e 58 mulheres. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 19 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 105.130 pessoas, sendo 74.414 em testes rápidos, 27.079 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

O município tem um paciente internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Apucaranenses se destacam na 3ª etapa do Ranking Noroeste MTB

 


Os atletas apucaranenses conseguiram bons resultados durante a terceira etapa do Ranking Noroeste de Mountain Bike, realizada nesse domingo (05/06), em Goioerê, competição que teve o apoio da Secretaria Municipal de Esportes daquele município. A etapa, que reuniu mais de 400 ciclistas de todo o Estado, contou pontos para o ranking brasileiro e noroeste, sendo desenvolvida com três percursos: Light (22 Km), Sport (41 Km) e Pro (64 Km).

O Secretário Municipal de Esportes, professor José Marcelino da Silva, o Grillo, disse que os apucaranenses se destacaram na etapa. “Dos doze atletas inscritos na prova do final de semana, Apucarana teve sete deles entre os cinco melhores colocados. Foram duas vitórias, um segundo lugar, um terceiro e três atletas chegando na quarta posição. O mountain bike atualmente conta com muitos competidores em Apucarana, numa modalidade que tem o apoio do prefeito Junior da Femac”.

Destaque para os atletas Leonardo Almeida e Eduardo Rosa, que ficaram em primeiro lugar em suas categorias. Almeida foi o vencedor da categoria sub-40 e o líder na classificação geral, enquanto Rosa subiu no lugar mais alto do pódio na sub-55.

Rodrigo Santos obteve a segunda posição na categoria sub-35 e Carlos Pataluch foi o terceiro colocado na categoria sub-60. Já os atletas João Guilherme, Alisson Jesus e Edson Paulo terminaram a prova em quarto lugar nas categorias sub-30, sub-35 e sub-40, respectivamente, com Will Vilela ficando na nona colocação na categoria sub-45.

Pelo naipe feminino, Tatiara Fernandes foi à sétima colocada na elite e Raquel Pataluch obteve a oitava posição na sub-40+. Também competiram em Goioerê, os atletas apucaranenses David Renato Franco e Wilson Rossatti.

Foram premiados os cinco primeiros colocados de cada categoria com medalhões personalizados e para todos que concluíram a prova receberam medalhas de participação. Os campeões da etapa ganharam brindes nas categorias light e sport.

A quarta e última etapa do Ranking Noroeste de MTB está marcada para o dia 7 de agosto em Loanda.

APUCARANA: Moradores do Orlando Bacarin enfrentam a chuva para participar do Feira Verde

 


Apesar da chuva que caiu na manhã desta terça-feira (07/06), o Programa Feira Verde foi realizado no Residencial Orlando Bacarin, que atendeu também a região da Colônia dos Novos Produtores. Ao todo, 58 moradores enfrentaram o mau tempo para trocar os recicláveis (papel, papelão e plástico) por hortifruti.

A região do “Orlando Bacarin” é sexta atendida pelo programa. Estiveram presentes acompanhando as atividades o secretário municipal de Agricultura, Gerson Canuto, e o vereador Rodrigo Lievore, que apresentou a sugestão de criação do programa ao prefeito Junior da Femac. O prefeito esteve neste mesmo horário em outro compromisso, também na área da segurança alimentar e nutricional, que foi a inauguração do Restaurante Popular.

De acordo com o secretário de Agricultura, a agenda de atendimento nos bairros é divulgada com antecedência no site da Prefeitura e será cumprida com qualquer tempo. “Devido às condições climáticas adversas, a sexta edição superou todas as expectativas com 58 famílias atendidas e 190 quilos de alimentos distribuídos”, comemora Canuto

Segundo Edeson Luiz Martins, que trabalha na separação e na entrega das sacolas, a cesta de produtos foi composta por 12 itens. “Todas as 58 famílias levaram para casa um pão caseiro, que foi uns dos itens distribuídos, além de alface, tomate, cebolinha, pimentão, abacate, banana, brócolis, couve-flor, repolho, laranja e pitaia”, cita Martins.

O vereador Lievore destaca que o programa vem avançando, melhorando a estrutura e se aprimorando a cada edição. “O grande desafio hoje foi a chuva, mas a participação dos moradores acabou surpreendendo. Na quinta-feira será a vez, na parte da manhã, dos moradores do Jardim Marissol e, na parte da parte, de quem mora no Núcleo Habitacional Marcos Freire”, convoca Lievore, acrescentando que na sequência já estão previstos os primeiros retornos: dia 14, ao Solo Sagrado, e dia 21, ao Núcleo Habitacional Adriano Correia.

Cármen Lúcia pode contornar impasse de Mendonça e manter cassação de deputado bolsonarista

 Magistrados que defendem a cassação e que querem impedir as tentativas de Nunes Marques de consumá-la, discutem a medida

A decisão de Kássio Nunes Marques de suspender a cassação do deputado estadual bolsonarista, Fernando Francischini (PSL-PR), pode ser contornada por uma liminar dada pela ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármem Lúcia, ainda nesta terça-feira (7).

Magistrados que defendem a cassação e que querem impedir as tentativas de Nunes Marques de consumá-la, discutem a medida. A última movimentação do caso foi do ministro André Mendonça, que pediu vista nesta madrugada, adiando o julgamento do caso pelo plenário da Corte.

O pedido de Mendonça foi visto por internos como uma manobra conjunta entre ele e Kássio, ambos indicados por Bolsonaro, para evitar que o STF acabe confirmando a cassação.

Contudo, o STF foi acionado contra a decisão de Nunes Marques, por meio de um mandato de segurança realizado pelo deputado estadual Pedro Paulo Bazana (PSD-PR), suplente de Francischini que tinha assumido no lugar dele. Assim, o caso caiu com Cármem Lúcia.

A ministra preferiu levar o caso ao plenário do Supremo, preferindo que, em casos assim, as divergências sejam analisadas pelo colegiado. Todavia, ela poderia dar uma liminar de imediato a favor de Bazana, o que revogaria a decisão anterior de devolver o cargo ao deputado bolsonarista.

Fonte: DCM

Time de voleibol feminino de Apucarana vence a 1ª na Liga de Maringá

 


A equipe feminina adulta da Associação de Voleibol de Apucarana (Avoap) obteve nesse final de semana no Centro Esportivo do Jardim Paulista, a primeira vitória no Grupo A do Campeonato Regional da Liga Amadora de Maringá ao derrotar a Apvôlei, de Paiçandu, por 2 sets a 0.

O técnico da equipe, professor Adilson Franco de Souza, o Sassá, comemorou muito o triunfo em Maringá. “Vínhamos de derrotas na competição e precisávamos da vitória, que veio no sábado com uma boa atuação. Foi um jogo difícil e equilibrado, mas conseguimos o resultado positivo depois de alguns tropeços no início do campeonato. Agora é seguir treinando forte e subir na classificação do Grupo A”, disse Sassá.

O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, Secretário Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, parabenizou a equipe. “Foi um resultado importante e que pode embalar o time na competição regional já pensando na próxima fase da liga. O voleibol é mais uma modalidade que tem o incentivo do prefeito Junior da Femac”.

A equipe apucaranense utilizou as atletas Natália Fedre, Luana, Ana Beatriz, Giovana, Carol, Marília, Renata, Lorena, Rochinha, Maju, Laura e Juliana Mineo, que foi escolhida como a melhor jogadora da partida.

Na próxima rodada da competição no dia 18 de junho em Maringá, a Avoap enfrentará o Vôlei Club, de Campo Mourão.

Também estão no Grupo “A” as equipes do Authentic, Projeto Vôlei, Fênix “B”, Clube dos 30, Cevo, Soul Vôlei, Unicam “A” e Apea/Presidente Prudente-SP.

Os times da Caixa, Country, Albor Sport, Só Colchões, Unidos pelo vôlei, Tarja Preta, Unicam “B”, Olimpico, Amavolei, Doutor Camargo e Fênix integram o Grupo “B”.

A Liga de Maringá tem a participação de 22 equipes, divididas em dois grupos de 11 agremiações cada. Na fase inicial do campeonato os times jogam entre si em turno único dentro dos grupos, classificando-se os quatro primeiros de cada chave para a Série Ouro (quartas de final). Do quinto ao oitavo lugar os times vão para a Série Prata e da nona a 11ª posição disputam a Série Bronze.

Bolsonaro iniciou e concluiu a construção de apenas sete escolas em quase 4 anos de mandato

 As obras de responsabilidade do FNDE, fundo bilionário que foi entregue por Jair Bolsonaro ao centrão, só foram concluídas após as prefeituras injetarem recursos próprios


247 - Faltando poucos meses para concluir o mandato, Jair Bolsonaro começou e concluiu a construção de apenas sete escolas em todo o país. As obras são de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), controlado pelo Centrão, e que vem sendo alvo de sucessivos escândalos em função da destinação de recursos por meio do chamado orçamento secreto, utilizado pelo governo Jair Bolsonaro para cooptar o apoio de parlamentares no Congresso Nacional. 
De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, “o processo para a construção das sete obras começou em 2019 e elas só foram finalizadas porque os
prefeitos não esperaram pelo governo e injetaram recursos próprios nas obras”. 
Como as obras foram finalizadas com recursos municipais, as prefeituras de Dom Feliciano (RS), Amargosa (BA), Nova Itarana (BA), Lapão (BA), com duas obras, Protásio Alves (RS) e Lebon Régis (SC) esperam receber R$ 6,8 milhões do governo federal, algo que não tem data prevista para acontecer.
O levantamento foi feito com base em dados do sistema interno do próprio FNDE. Ao todo, foram verificados os status de 460 projetos iniciados desde o começo do mandato de Bolsonaro até a semana passada.
Em maio, o FNDE informou que concluiu 274 obras neste ano. Apesar disso, o órgão não detalhou a data de início das obras. “Técnicos afirmam que a duração média de uma construção do fundo está em 15 anos”, ressalta a reportagem. 

Lula: "quero ser presidente de um movimento pelo restabelecimento da democracia"

 Não é a primeira vez que Lula exalta a importância da união entre democratas contra o bolsonarismo

Lula (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - Em mensagem publicada no Twitter nesta terça-feira (7), o ex-presidente Lula (PT) afirma que quer voltar à Presidência da República para liderar um "movimento pelo restabelecimento da democracia".

"Eu quero ser presidente de um movimento pelo restabelecimento da democracia. Que a gente possa colocar no coração de cada um de nós a indignação contra a miséria, a pobreza e o desalento que está caindo hoje nesse país. Vamos juntos pelo Brasil", escreveu.

Não é a primeira vez que Lula exalta a importância da união entre democratas contra o governo Jair Bolsonaro (PL). Falas neste sentido têm sido citadas pelo ex-presidente para justificar alianças e diálogos com antigos adversários políticos, como com Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa do petista.

"Não quero ser candidato do PT. Quero ser candidato de um movimento", tem repetido Lula.

"Medida eleitoreira que não resolverá a escalada de preços", diz FUP sobre redução de impostos nos combustíveis

 “Não adianta mentir, Bolsonaro", afirma o Coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar: "o problema é a equivocada política de Preço de Paridade de Importação (PPI)"

Deyvid Bacelar (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | Alan Santos/PR)


247 - Coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar reagiu à coletiva de imprensa de segunda-feira (6) do governo Jair Bolsonaro (PL), na qual anunciou a intenção de zerar impostos federais sobre os combustíveis e pressionou governadores a fazer o mesmo com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Bacelar afirma que a medida não resolverá a inflação sobre os combustíveis. "Mais um anúncio improvisado de Jair Bolsonaro para tentar enganar a população a quatro meses das eleições presidenciais. Mais uma medida eleitoreira que não resolverá a escalada de preços dos combustíveis, uma vez que o problema é a equivocada política de Preço de Paridade de Importação (PPI)”.

Bacelar observa que a proposta prevê transferência de recursos para compensar redução de arrecadação tributária de estados e municípios, enquanto mantém intocáveis dividendos exorbitantes para acionistas privados da Petrobrás.

“Não adianta mentir, Bolsonaro. O GLP já estava com os impostos federais reduzidos e, no entanto, o preço do gás de cozinha continua a subir”, lembra o coordenador da FUP.


Após sumiço, advogado do clã Bolsonaro volta a aparecer em anúncio oficial do Planalto sobre economia

 Frederick Wassef acompanhou o anúncio sobre a redução do preço dos combustíveis no espaço reservado aos ministros e na área destinada aos assessores

Frederick Wassef na coletiva à imprensa sobre a PLP 18/2022. (Foto: Alan Santos/PR)


247 - O pronunciamento de Jair Bolsonaro com as medidas para reduzir  o preço dos combustíveis, realizado nesta segunda-feira (6), foi acompanhado pelo advogado Frederick Wassef, que defende o clã Bolsonaro, que vinha sem aparecer há algum tempo no Palácio do Planalto. De acordo com o jornal O Globo, além de acompanhar o anúncio no espaço reservado aos ministros e aos presidentes da Câmara e do Senado, Wassef também acompanhou as declarações na área destinada aos assessores. 

Wassef foi responsável pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no escândalo das rachadinhas que funcionaria em seu gabinete quando ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Em 2020, Fabrício Queiroz - ex-assessor da família Bolsonaro e  pivô das investigações da "rachadinha", foi preso no interior de uma casa pertencente a Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo. 

Na ocasião, Bolsonaro foi aconselhado por assessores a se afastar do advogado para evitar a repercussão negativa em torno do episódio. Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) arquivou a denúncia contra Flávio, o que pode ter levado Wassef a votar a frequentar os eventos oficiais e o Palácio do Planalto. 

Presidente do PDT, Lupi critica temperamento de Ciro e diz que ele errou ao ir a Paris no segundo turno de 2018

 Apesar disso, ele afirmou que a candidatura está mantida, mas sugeriu apoio a Lula no segundo turno contra Bolsonaro

Carlos Lupi, Ciro Gomes e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação | ABR)

247 – O presidente do PDT, Carlos Lupi, concedeu entrevista ao Valor Econômico, em que fez críticas ao pré-candidato de seu partido Ciro Gomes, lembrando sua viagem a Paris, no segundo turno das eleições presidenciais de 2018. “Não achei correto ter feito isso. Cada um é dono do seu livre-arbítrio. Aqui, eu fui para a TV dizer que faria apoio crítico, não subi em palanque, não pedi voto, mas dei apoio. Acho ruim ter ido, deu discurso para o adversário. A cada tempo seu sofrimento. [Se Ciro não for ao segundo turno este ano] vou deixar para pensar mais à frente [no que fazer]. Mas votar em Bolsonaro, jamais”, disse ele, aos jornalistas Murillo Camarotto, Vandson Lima e Fernando Exman, sugerindo apoio a Lula.

Lupi também se queixou do temperamento do seu candidato. “Não quero que casem com ele, quero que votem. Temperamento típico padrão de político brasileiro ele não tem e nunca terá. Provocado, reage. Não espera dois minutos. Isso atrapalha no meio político? Atrapalha.” A despeito das declarações, Lupi disse que Lula e o PT estão com "salto alto" e afirmou crer na ida de Ciro ao segundo turno.

Com favoritismo consolidado, Lula pretende agora abrir agenda para o empresariado

 A posição de ampla vantagem de Lula em todas as pesquisas eleitorais faz com que empresários e banqueiros formem fila para dialogar com o ex-presidente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o mercado financeiro (Foto: Stuckert | Reuters)

247 - O ex-presidente Lula (PT) e setores do PT, segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, avaliam que chegou o momento de abrir a agenda para o empresariado. Até agora, Lula tinha mantido apenas conversas restritas com representantes do mercado, como Abilio Diniz e José Seripieri Junior, da Qsaúde, seus velhos conhecidos.

A consolidação do favoritismo de Lula, que aparece em todas as pesquisas eleitorais com larga vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL), inclusive com chances de vencer a eleição no primeiro turno, "fez crescer a fila de empresários, banqueiros e entidades representativas que aguardam para conversar com ele", relata a jornalista.

A pré-campanha de Lula vinha focando até agora em encontros com políticos e movimentos sociais. Com as alianças estaduais já bem encaminhadas, o ex-presidente avalia agora que pode se voltar para o empresariado.

Nomes importantes do PT, como a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, e os ex-ministros Aloizio Mercadante e Alexandre Padilha, já vinham tendo contatos com representantes do mercado para falar do que Lula pretende fazer na economia. Em entrevista recente, porém, o ex-presidente afirmou que quem quiser falar sobre economia terá de tratar diretamente com ele. "O mercado precisa conversar com o candidato a presidente. E na hora que eu tiver interesse eu vou conversar com o mercado. Eu não vou ficar indicando economista".

Um interlocutor de Lula que mantém relação com o empresariado afirma que a maior parte do grupo ainda é bolsonarista, mas tem se mostrado desconfiada diante das ameaças golpistas do chefe do governo federal. Na visão deles, se Bolsonaro resolver conturbar o cenário eleitoral com acusações de fraude, a instabilidade pode se instalar no país de forma a prejudicar seus negócios, até mesmo derrubando os papéis do Brasil e das empresas no exterior.

Record dá bronca em âncora do Balanço Geral por chamar Lula de 'ex-presidiário'

 Durante uma reportagem na última semana, apresentador disse que Lula era "ex-presidiário"

(Foto: Reprodução)

247 - Apresentador do Balanço Geral na Bahia, Adelson Carvalho levou uma bronca da Record por ter ofendido o ex-presidente e pré-candidato nas eleições de outubro Luiz Inácio Lula da Silva. Durante uma reportagem na última semana, Carvalho disse que Lula era "ex-presidiário" --em referência ao período em que ele ficou preso arbitrariamente por condenações na operação Lava Jato. O processo, em resumo, foi considerado inválido pela Justiça por condução parcial do então juiz Sérgio Moro. A reportagem é do portal Notícias da TV.



A advertência foi dada não somente pelo comando da Record em Salvador, mas também por Antonio Guerreiro, executivo número um de Jornalismo da TV de Edir Macedo. Mesmo que preze pela liberdade de opinião de seus âncoras nos programas populares, a emissora interpretou que houve um excesso por parte do apresentador. Um novo caso pode acarretar em uma punição, como suspensão ou até demissão. 


Bolsonaro quer queimar dinheiro da entrega da Eletrobrás com favor a caminhoneiros

 Receita obtida com a privatização será usada para tentar segurar o preço do diesel

(Foto: Alan Santos/PR | Reuters)


247 – O desespero de Jair Bolsonaro em comprar apoio do mercado financeiro e ao mesmo tentar superar sua péssima situação nas pesquisas provocará um duplo desastre: os recursos obtidos com a entrega da Eletrobrás,

maior empresa de energia do Brasil, serão usados no pacote eleitoreiro que está sendo criado para tentar segurar o preço do diesel, quando o correto seria mudar a política de preços da Petrobrás, implantada após o golpe de estado de 2016, com finalidade de transferir recursos da sociedade brasileira para os acionistas privados da Petrobrás.

"Em uma tentativa de aliviar a inflação a quatro meses da eleição e em situação desfavorável nas pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para tentar reduzir os impostos sobre os combustíveis. A medida valeria até o fim do ano. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a proposta custará entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões, sem especificar o número. Este valor, contudo, não seguirá as regras do Orçamento: ficará fora do teto (regra que limita o aumento do gasto público à inflação do ano anterior) e fora da meta fiscal. O ministro chegou a dizer que poderiam ser usados os recursos da privatização da Eletrobras para este fim.

Integrantes do governo trabalhavam, na noite de ontem, com o valor de R$ 40 bilhões para reduções dos impostos", informam os repórteres Bruno Rosa, Letycia Cardoso, João Sorima Neto e Marcelo Mota, no Globo.

"As medidas, apresentadas em evento no Palácio do Planalto, incluem zerar os impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre a gasolina e o etanol, uma novidade em relação ao que vinha sendo discutido até agora. Em sinal de pressão sobre os governadores, Bolsonaro avisou, porém, que isso só será feito caso haja uma redução dos tributos estaduais", acrescentam os jornalistas.



Entrega da maior empresa de energia do Brasil avança a toque de caixa, sem resistência

 A precificação da oferta, que pode alcançar 35 bilhões de reais, está marcada para quinta-feira, dia 9

Logo da Eletrobras em painel na bolsa de Nova York 9/04/2019 REUTERS/Brendan McDermid (Foto: Brendan McDermid)


(Reuters) - Detentores de debêntures de Furnas, subsidiária da Eletrobras, aprovaram em assembleia nesta segunda-feira a realização de um aumento de capital na Santo Antônio Energia, abrindo caminho para a oferta de capitalização da maior elétrica da América Latina, prevista para esta semana.

A concessão de "waiver" dos debenturistas para o aporte de capital de quase 1,6 bilhão na concessionária que opera a hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO), era necessária em razão do impacto que poderia gerar sobre Furnas e Eletrobras --sem o aval, parte relevante da dívida das empresas poderia sofrer "cross default", ou vencimento antecipado cruzado.

"De acordo com as assembleias gerais de titulares de debêntures da 1ª Emissão de Debêntures de Furnas realizadas em 30 de maio e 6 de junho de 2022, tal aprovação foi devidamente obtida, nos termos da Escritura de Emissão", disse a Eletrobras em comunicado nesta segunda-feira.

A companhia pode se tornar acionista majoritária no empreendimento às vésperas da privatização, já que outros sócios de Santo Antônio podem não acompanhar o aporte de capital.

Na semana passada, a Eletrobras aprovou a integralização, por Furnas, da totalidade das ações que eventualmente sobrarem após o aumento de capital.

Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a aprovação foi dada por 92,08% dos debenturistas presentes na assembleia deste segunda-feira. Essa foi a segunda tentativa --a primeira chamada, realizada na semana passada, não atingiu o quórum necessário.

A reunião desta segunda-feira chegou a ser suspensa por liminar concedida no domingo, mas a medida judicial foi derrubada nesta manhã.

A aprovação era condição para a oferta de capitalização da maior geradora de energia da América Latina, segundo prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários.

A precificação da oferta, que pode alcançar 35 bilhões de reais, está marcada para quinta-feira, dia 9.