domingo, 5 de junho de 2022

Carlos Bolsonaro ataca marketing proposto pelo Centrão para a campanha de seu pai

 Campanha de Bolsonaro está rachada entre Carlos Bolsonaro e a comunicação profissional instalada pelo Centrão

Carlos Bolsonaro, propagando Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto (Foto: CMRJ | Reprodução/Youtube)


247 - "Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing", escreveu o vereador Carlos Bolsonaro no Twitter, atacando a orientação dada pelo Centrão que comanda a comunicação da campanha à reeleição do ocupante do Palácio do Planalto. Carlos é o responsável pelas redes sociais do pai.

Carlos se insurgiu contra um dos slogans da campanha publicitária: "Sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração, seremos uma grande nação". 

Numa das inserções, de 30 segundos, Bolsonaro aparece numa roda de conversa com jovens, em que exalta Deus, a família e destaca a importância de que eles ouçam os conselhos dos pais. A equipe de marketing do partido também retratou um presidente calmo, para tentar diminuir a percepção de que o líder tem temperamento explosivo.

Para Carlos, esta linguagem dos publicitários é artificial. O filho de Bolsonaro argumenta que é sua suposta espontaneidade que o diferencia dos demais candidatos.

O marqueteiro do PL que atuou nas propagandas que serão veiculadas até 11 de junho é Duda Lima, indicado pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto. 

Diante das queixas de Carlos, conselheiros de Bolsonaro têm tentado conciliar a visão do vereador e incorporar sugestões feitas por ele nas peças preparadas pela equipe de marketing, informa a Folha de S.Paulo.

"O povo não come fake news", diz João Cezar de Castro Rocha

 Professor da UERJ explica por que as trapaças do gabinete do ódio bolsonarista vêm perdendo eficácia

João Cezar de Castro Rocha e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Adriano Machado)


247 – O professor João Cezar de Castro Rocha, um dos maiores especialistas do País no tema da guerra cultural e do discurso de ódio, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que as trapaças do gabinete do ódio bolsonarista vêm perdendo eficácia. A melhor estratégia para enfrentar a guerra cultural é não disputar as narrativas. O povo brasileiro não come fake news. O caminho é seguir apontando o descalabro econômico", diz ele, que também falou sobre o escândalo dos cantores sertanejos, capitaneado por Gusttavo Lima. "Podemos estar descobrindo as pontas do maior esquema de caixa dois da história", declarou

Segundo João Cezar, Bolsonaro produziu um tsunami porque se vendeu como um personagem contra o sistema político. "Hoje, não existe nada mais sistema do que o Bolsonaro. Ele representa a milicianização do estado", apontou. O professor também disse que o ódio contra Lula não gera mais engajamento. "Ele traz vida e não ódio. Traz promessa de futuro", afirmou.

Na entrevista, o professor também falou sobre a nova dinâmica da comunicação bolsonarista. "Há uma tentativa de moderação nos grupos bolsonaristas. Os grupos estão espalhando uma falsa biografia de Bolsonaro para atrair eleitores não-bolsonaristas", afirmou. Nesses grupos, discute-se abertamente sobre um eventual golpe, com uso das polícias, após a provável derrota eleitoral de Bolsonaro. "Precisamos começar a pensar no caráter policialesco do bolsonarismo, e não necessariamente militar. O autogolpe é a forma de governo do Bolsonaro. Temos um presidente golpista e um governo contra o estado", diz ele. "A retórica golpista é a de que o sistema se uniu contra Bolsonaro, por meio do STF, do TSE e da 'extrema imprensa'. Esta retórica do ódio é um discurso que deseja se transformar em ato", explica o professor.

Glauber Braga: plano de privatizar a Petrobrás é porque sabem que serão derrotados nas eleições

 Sobre a ameaça do presidente da Câmara, Arthur Lira, de retirá-lo à força do plenário, deputado afirma que "nem o Eduardo Cunha teve coragem" de fazer tal ameaça

Glauber Braga e Arthur Lira (Foto: Câmara dos Deputados)

247 - Em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) falou sobre o embate com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), na última terça-feira (31), quando ele tentava colocar em votação a privatização da Petrobrás não por meio de Proposta de Emenda Constitucional (PEC), como estabelece a Constituição e que exige o mínimo de 308 votos, mas como projeto de lei, que exige apenas maioria simples.

“Eles já sentem que não tem condições eleitorais de vencer e querem fazer um movimento que garanta a entrega do setor de petróleo antes do ano de 2023, porque isso pode se tornar impossível depois de 2022”, salientou o parlamentar.

Segundo Glauber Braga, “há uma mudança no comportamento do Lira”. “No início da sua gestão fez todas as movimentações de atendimento imediato e sinalização ao mercado. A partir de agora ele começou a fazer movimentos para atender segmentos específicos já pensando na sua reeleição, a partir de 2023 como presidente da Câmara. Está atendendo atores da bancada fundamentalistas para garantir essa base de apoio”, denuncia.

Sobre a condução de Arthur Lira na presidência da Casa, Glauber classificou com “muito absurda”. “O Lira, desde o início da sua presidência, diminui de maneira progressiva os espaços de debate. A oposição não tem quase o espaço da obstrução. Ele apresenta o projeto no dia, já aprova a urgência e coloca o projeto em votação”, destacou.

“Esse cara anuncia isso e se não tem uma reação da nossa parte, a maioria das pessoas não ficariam nem sabendo do que está acontecendo. Já é um absurdo falar em privatização da Petrobrás. Privatizar por maioria simples e votar a toque de caixa é maior ainda”, frisou.

Sobre a ameaça de Lira de expulsão do plenário da Câmara, o parlamentar afirma: “Ele chegou a fazer algo que nem o Eduardo Cunha teve coragem ao dizer que tiraria à força do plenário da Câmara. A gente estava ali preparado para reagir fisicamente e não permitir que o arbítrio se operasse. Mas é o absurdo pleno que ele tenta naturalizar”.

Anitta diz que já recebeu proposta para desviar dinheiro público, devolvendo parte do cachê

 Esquema é usado por artistas sertanejos, que recebem cachês astronômicos

Anitta (Foto: Divulgação)


247 – A cantora Anitta comentou a "CPI do sertanejo" e afirmou que já recebeu propostas de desvio de verba, segundo reporta o jornal Folha de S. Paulo. "Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. 'Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.' Eu falei não", disse ela em entrevista ao Fantástico. "A cantora foi o grande estopim dessa série de investigações de shows de sertanejos pagos com verba de prefeituras em todo o país –há casos em investigação em Roraima, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso", aponta ainda a reportagem.

"Na semana passada, por exemplo, foi revelado que a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, uma cidadezinha mineira, pagaria ao cantor Gusttavo Lima um cachê de mais de R$ 1 milhão, com uma verba que deve ser destinada somente a saúde, educação, ambiente e infraestrutura. Hoje, 29 cidades pelo país têm shows investigados pelo Ministério Público —a maioria deles são de eventos de Gusttavo Lima, mas Xand Avião e Wesley Safadão também aparecem entre os cachês suspeitos", prossegue o texto.

Gustavo Conde: é hora de elevar a meta e esmagar o bolsonarismo

 "Não basta derrotar Bolsonaro em primeiro turno, é preciso esmagá-lo", diz o linguista

Gustavo Conde, Lula e Bolsonaro (Foto: Felipe Gonçalves)


247 – O jornalista e linguista Gustavo Conde avalia que os eleitores progressistas têm a obrigação de aumentar ainda mais o empenho na busca de uma vitória acachapante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições de outubro. "Depois do Datafolha, vencer em primeiro turno é pouco. É hora de elevar a meta e esmagar o bolsonarismo", diz ele.

Conde também falou sobre as ameaças feitas por Jair Bolsonaro de cassar a concessão da Globo. "Bolsonaro está blefando contra a Globo", afirma. Sobre a campanha de Lula, ele afirma que o Datafolha aponta que há poucos erros a corrigir. "O grande patrimônio do Brasil é o povo brasileiro e Lula é quem mais entende do brasileiro", diz ele. "Brasil passará os próximos 50 anos sob o signo de Lula", conclui.

sábado, 4 de junho de 2022

Pesquisas internas mostram que rótulo de “preguiçoso” colou em Bolsonaro e Planalto acende sinal de alerta

 Motociatas e sequência de passeios corroboraram para a percepção nas redes sociais; Lula fez postagem chamando-o de "vagal da República"

Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)


247 - “Média de 3,6 horas trabalhadas por dia e dezenas de folgas autoconcedidas. Entre jogos de futebol, viagens para lazer e passeios de jetski, não sobra muito tempo para Bolsonaro trabalhar”. A postagem foi feita nesta sexta-feira (3) pela equipe do ex-presidente Lula nas redes sociais. Um meme apelida o presidente de “vagal da República”.

Mas não é só o principal adversário que tem compartilhado essa percepção. Pesquisas internas encomendadas pela equipe de Jair Bolsonaro, a partir de monitoramento nas redes, identificaram que o rótulo de “preguiçoso” pegou, depois de muitas sequências de passeios de moto e jet ski e agendas vagas e de meio período.

O resultado acendeu o alerta no entorno do presidente, publicou a coluna Radar, da Veja. Recentemente, um estudo comprovou que Bolsonaro trabalha, em média, menos de 5 horas por dia. A quantidade média de sua carga de trabalho ainda diminuiu nos últimos anos: passou de 5,6 horas em 2019, primeiro ano de governo, para só 3,6 horas este ano.



Confira o texto publicado no site de Lula:

Bolsonaro governa o país – governa? – como se estivesse permanentemente de férias


Passeando de moto ou flanando por aí de jet-ski, o presidente Jair Bolsonaro se comporta como um adolescente deslumbrado, enquanto o contribuinte pena com a inflação dos alimentos nas alturas, os seguidos reajustes do preço dos combustíveis, o desemprego e a volta da fome. Mesmo em meio aos inúmeros escândalos de corrupção no seu governo, o presidente parece estar sempre de folga.
Reportagem da Folha de S.P. revela que Jair faz do lazer uma rotina, mesmo em momentos em que o país está em crise. No dia em que o Brasil atingia 10 mil mortos pelo coronavírus, o presidente passeava de moto aquática pelo Lago Paranoá, em Brasília, enquanto Legislativo e Judiciário decretavam luto nacional. Hoje, são mais de 660 mil mortos.

Em 3 anos e 5 meses de mandato, por 15 vezes Bolsonaro esteve fora de Brasília, curtindo férias e feriadões nos litorais paulista, baiano e catarinense, de folga. A situação era muito diferente na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva: em seus primeiros 3 anos e 5 meses de mandato, Lula só esteve fora em três ocasiões (cinco vezes a menos do que Bolsonaro).

No final de dezembro de 2021, quando a Bahia enfrentava a crise gerada pelas fortes chuvas, que resultaram na morte de mais de 20 pessoas, Bolsonaro gastava R$ 900 mil curtindo férias, de folga em Santa Catarina. Assista aqui a como deve se portar um presidente em uma tragédia.

Constam ainda na agenda de Jair 15 idas a jogos de futebol e nada menos que 33 motociatas, cavalgadas e afins. A maior parte dessas escapadas ocorreu em dias úteis e não teve nenhuma relação com o exercício da Presidência.

Não é novidade, no entanto, que o homem que passou 27 anos como deputado federal e teve apenas dois projetos aprovados não é muito afeito ao trabalho. Estudo divulgado em abril chamado “Deixa o Homem Trabalhar” mostra que Bolsonaro cumpriu expediente médio de apenas 4,8 horas, 20% a menos do que um estagiário, desde que assumiu a presidência da República. Nunca na história do Brasil um presidente trabalhou tão pouco. A média de horas diárias trabalhadas em 2022 é ainda menor: são apenas 3,6 horas por dia.

Em março deste ano, a revista Veja divulgou que o presidente teve uma média de menos de três horas trabalhadas por dia no mês. “O mês de março, como um todo, tem sido de poucos compromissos para o presidente. Nos seis dias úteis
que o mês teve até então, Bolsonaro tem uma média de 2,5 horas trabalhadas por dia, segundo a sua agenda oficial”, diz a reportagem.

Ao que tudo indica, Bolsonaro também não é muito adepto a acordar cedo. Ainda de acordo com a reportagem da Folha, apenas em 2021, por 27 vezes o expediente do presidente começou depois de 12h. No total, Bolsonaro teve 48 dias úteis sem nenhum compromisso oficial nesses quase três anos e meio – descontados os dias em que ele passou internado – e 69 dias úteis em que o presidente só teve compromissos após meio-dia.

Bolsonaro alega que muitos dos eventos públicos que frequenta, como as tais motociatas, são compromissos da pessoa física, e por esse motivo não constam da agenda oficial, em uma nítida confusão entre o público e o privado.

Entre as dezenas de folgas autoconcedidas não sobra tempo para Bolsonaro governar o país.

Compadre Washington tem prisão decretada por não pagar pensão ao filho

 O pedido de prisão foi decretado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no dia (23)

(Foto: Compadre Washington)


MetrópolesO cantor Compadre Washington, do É o Tchan, pode ser preso a qualquer momento após adquirir uma dívida de seis dígitos por não pagar pensão alimentícia a um dos seus dez filhos. O pedido de prisão foi decretado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no dia 23 e tem 30 dias para ser cumprido.

O músico não cumpre com os seus deveres alimentícios com o filho Luiz Filipe, de 20 anos de idade que cursa o ensino superior em uma universidade, há dois anos e com isso acumulou uma dívida de aproximadamente R$ 130 mil. Essa não é a primeira vez que Compadre Washington atrasa o pagamento da pensão de Luiz.

Com valor estipulado de R$ 4.800 (quatro mil e oitocentos reais) mensais, o vocalista do É O Tchan já foi processado no ano de 2020 por dever o montante de R$ 55 mil ao mesmo filho e só pagou este débito depois de responder a um processo em meio à pandemia da Covid-19.

Procurada pela coluna, a assessoria de imprensa do cantor Compadre Washington afirmou não ter conhecimento do assunto.

Datena indica que desistirá da disputa ao Senado (vídeo)

 Datena mandou indiretas ao justificar a possível desistência

Datena (Foto: Reprodução/Twitter)


247 - Em vídeo divulgado na manhã deste sábado (4), o apresentador José Luiz Datena (foto) indicou que desistiu da pré-candidatura ao Senado por São Paulo. 

Na publicação, ele afirmou que “políticos continuam” rejeitando seu nome e por isso “prefiro continuar representando o povo onde sempre representei”.“Meus amigos e minhas amigas. Eu continuo liderando todas as pesquisas de intenção de voto para o Senado de São Paulo. Significa que hoje o povo de São Paulo me elegeria o seu senador”, afirmou.

Ele disputaria a eleição pelo PSC, na chapa para o governo de Tarcísio de Freitas, mas vem, sofrendo forte rejeição por parte dos bolsonaristas.


Bolsonaro tenta empurrar para Lula sua participação nos debates do 1º turno: “Se ele for, eu vou junto”

 Durante conversa com a imprensa em Foz do Iguaçu (PR), na sexta-feira (3), Bolsonaro disse que sua participação nos debates do primeiro turno é uma “questão de estratégia”

Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Stuckert)


MetrópolesJair Bolsonaro (PL) afirmou que se o ex-presidente Lula (PT) comparecer aos debates de primeiro turno das eleições deste ano, o chefe do Executivo federal “vai junto com ele”.

Durante conversa com a imprensa em Foz do Iguaçu (PR), na sexta-feira (3), Bolsonaro disse que sua participação nos debates do primeiro turno é uma “questão de estratégia” e ainda está sendo “analisada”.

“Vou ver, isso é questão de estratégia. Mas é questão de estratégia do momento. Eu não quero assumir um compromisso agora e depois não cumprir na frente. Nunca um presidente, pelo o que eu tenha conhecimento, participou do 1º turno de debate. Talvez eu compareça. Vamos esperar. Eu fecho agora, se o Lula for, eu vou junto com ele”, afirmou Bolsonaro.

Latino promove ataque machista contra Anitta: “não representa mulheres dignas do Brasil”

 "É o fim dos tempos. Não representa as mulheres dignas do Brasil", escreveu o cantor.

Latino e Anitta (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - Latino promoveu ataques machistas contra Anitta após a cantora fazer declarações sobre sexo a um canal de TV de Porto Rico. Em entrevista ao "Molusco TV", ela afirmou ter ficado "com metade da indústria musical” e que sempre se relacionou por que quis, "não por interesse" financeiro. 

Ao comentar a notícia em um Instagram de fofoca, o bolsonarista atacou a cantora. "É o fim dos tempos. Não representa as mulheres dignas do Brasil", escreveu o cantor. 


Apucarana sedia maior granja de frango do Brasil, entre os fornecedores da JBS


Inauguração aconteceu nesta sexta-feira (3). empreendimento com 24 aviários produzirá 1,1 milhão de frangos, a cada 42 dias

Em evento realizado na noite desta sexta-feira (3), no Aviário Rossa & Borges, instalado no distrito de Caixa de São Pedro, foi oficialmente inaugurado o empreendimento do grupo catarinense em Apucarana.  O Investimento foi de R$75 milhões, incluindo a compra de ampla área rural, equipamentos tecnológicos e instalação de 24 aviários.

A estrutura implantada, com capacidade de produção de 680 mil frangos a cada 42 dias, irá saltar até o final deste ano para 1,1 milhão de aves no mesmo período, garantindo ao complexo de Apucarana o status de maior granja fornecedora da JBS no Brasil.

Toda estrutura funciona com base tecnológica. Os galpões são do sistema dark house, com fechamento eletrônico das telas e escurecimento do viveiro. A distribuição de ração e de água é automatizada. E também o controle da temperatura com a refrigeração, ou aquecimento interno controlados por computadores.

Além dos proprietários Alcides Borges e Fernando Rossa, participaram do evento vários executivos da JBS, entre eles Ricardo Dias, diretor de negócio de aves no Paraná; Ivan Zechin, diretor regional Agro-PR; e Ricardo Pereira, gerente Agro-Rolândia; Ricardo Trinkel, diretor industrial-PR; e Gilson Matiello, gerente industrial-Rolândia.

O prefeito Junior da Femac, foi representado pelo secretário de indústria e comércio, Edison Peres Estrope. O vice-prefeito Paulo Vital também não participou, por estar em isolamento, depois de positivado para Covid. O prefeito não pôde estar presente devido a outro compromisso já agendado fora da cidade. Também prestigiaram a inauguração o presidente da Câmara, Franciley de Godoi "Poim"; e os secretários Sueli Pereira (Fazenda), Gerson  (Agricultura), Ivan da Silva (Assuntos Estratégicos) e Mauricio Borges (comunicação).



ORGULHO PARA APUCARANA - Em vídeo gravado, o prefeito Junior da Femac falou da grandiosidade do empreendimento e fez uma saudação especial aos investidores Alcides Borges e Fernando Rossa. "Trata-se do maior aviário de frango de corte do Brasil, entre os fornecedores da JBS. Apucarana tem muito orgulho de receber o Grupo Rossa & Borges e sua parceria com o Grupo multinacional JBS, um dos maiores produtores de proteína do planeta", comentou o prefeito, frisando ainda que Apucarana luta no dia a dia para gerar mais emprego e renda. "O investimento foi de R$75 milhões no município, com a compra da terra, de equipamentos e instalações prediais e deve gerar um significativo retorno social e em tributos", concluiu.

GRATIDÃO PELO APOIO - Com matriz na cidade de Capinzal (SC) e com aviários também no município da Lapa (PR), o Grupo R&B agora expande seus investimentos para Apucarana.  O sócio proprietário, Alcides Borges, discursou e fez um relato de gratidão à receptividade que teve em Apucarana. "Procuramos outros locais, mas o apoio da Prefeitura de Apucarana foi fundamental para a instalação do empreendimento aqui. Desde o primeiro momento fomos muito bem acolhidos pelo prefeito Junior, pelo o secretário Estrope e toda sua equipe, que tem dado todo o suporte necessário", relatou o empresário.

Com 16 aviários em produção e outros 8 em fase final de implantação está esgotada a capacidade da propriedade rural de 32 alqueires no distrito de Caixa de São Pedro. “Já estamos estudando a compra de uma nova área, em um futuro próximo, para realizar mais investimentos em Apucarana, seja para produção de matrizes ou para ampliar a produção de frangos de corte”, anunciou Alcides Borges.

MAIS EMPREGO E RENDA - “Trata-se de um empreendimento fantástico, que emprega alta tecnologia e que coloca Apucarana no mapa da avicultura brasileira. Além de gerar mais receitas ao município, com esta expansão a empresa irá também empregar mais trabalhadores, gerando renda e mais qualidade de vida para muitas famílias”, disse o secretário de indústria e comércio, Edison Peres Estrope.

Ele lembrou que 10% da produção da JBS em Rolândia é oriunda de Apucarana, onde estão em atividade 64 aviários em parceria com o frigorífico. "Deste total, 30% da produção apucaranense de frango de corte vem do Aviário Rossa & Borges", destacou Estrope.

Ricardo Dias, Diretor de Aves da JBS no Paraná, elogiou o dinamismo dos empresários Alcides Borges e Fernando Rossa. "Estamos conhecendo o primeiro aviário deste porte em todo o Brasil, em Apucarana. É maravilhoso, é de brilhar os olhos e ficamos muito felizes pela parceria com a JBS", destacou o executivo da JBS.

Ivan Zechin, diretor regional Agro-PR da JBS, parabenizou o grupo R&B pelo grandioso empreendimento. "Essa é a maior granja de frangos de corte da Seara/JBS no Brasil e, nesse momento, temos que cumprimentar os investidores e a sua parceria com a JBS", assinalou Zechin.

O presidente da Câmara Municipal, Franciley de Godoi "Poim", destacou o orgulho dos moradores de Caixa de São Pedro, do Pirapó e de Apucarana por receber um empreendimento deste porte. "O apoio constante do prefeito Junior da Femac e toda sua equipe foi muito importante. Agradecemos a empresa Rossa & Borges por acreditar e investir em Apucarana", enalteceu Poim. 

 

Segundo Datafolha, 49% da população se identifica com a esquerda

 Percentual da população que se identifica com a esquerda aumenta, enquanto cai percentual da direita, que representava 40% na pesquisa anterior, em 2017, e agora é 34%

(Foto: Mídia NINJA)


247 - A identificação dos brasileiros com a esquerda cresceu e alcança hoje 49% da população, segundo o Datafolha. De 2017, quando foi realizado o levantamento anterior, para cá, a preferência pelas teses da esquerda aumentou. Antes havia uma divisão mais equilibrada entre direita (40%) e esquerda (41%), Agora a esquerda tem 49% e a direita, 34%

A pesquisa, feita a partir de respostas dos entrevistados a perguntas sobre temas que separam as duas visões de mundo —como drogas, armas, criminalidade, migração, homossexualidade e impostos—, mostra que 34% têm ideias próximas à direita e 17% se localizam ao centro.

A pesquisa do Datafolha com a conclusão sobre inclinação política, que ouviu 2.556 pessoas acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país nos últimos dias 25 e 26, também apontou a liderança de Lula na corrida ao Palácio do Planalto. O petista tem 48% das preferências no primeiro turno, contra 27% de Jair Bolsonaro. 

Contratado pela Folha de S.Paulo, o levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05166/2022 e possui margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou menos.

A classificação ideológica foi feita conforme a soma da pontuação das respostas do entrevistado, em uma escala definida pelo instituto que varia entre esquerda (17% da população), centro-esquerda (32%), centro (17%), centro-direita (24%) e direita (9%). Os valores foram arredondados.

Lula chama Bolsonaro de 'vagal da República': 'Média de 3,6 horas trabalhadas por dia'


(Foto: Reprodução)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de "vagal da República" em publicação no Twitter nesta sexta-feira, 3. Ao postar uma ilustração do chefe do Executivo pilotando uma moto aquática, o petista disse que "não sobra muito tempo para Bolsonaro trabalhar" porque ele se dedica a atividades que não são relativas ao mandato.

"Média de 3,6 horas trabalhadas por dia e dezenas de folgas autoconcedidas. Entre jogos de futebol, viagens para lazer e passeios de jetski, não sobra muito tempo para Bolsonaro trabalhar", disse Lula ao comentar uma matéria do jornal Folha de S.Paulo que fala sobre o lazer do presidente.

A imagem ainda traz termos como fome, desemprego, desabastecimento, inflação e carestia para acusar Bolsonaro de não se concentrar nos reais problemas do País.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Paraná vai aplicar 4ª dose contra a Covid-19 nas pessoas a partir de 50 anos

 O Ministério da Saúde atendeu pedido do Governo do Estado para a liberação da segunda dose de reforço para essa faixa etária, além de trabalhadores da Saúde. Deve ser respeitado intervalo mínimo de quatro meses a partir do primeiro reforço (3ª dose).

Foto: SESA-PARANÁ

O Ministério da Saúde atendeu pedido do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, para a liberação da segunda dose de reforço (ou 4ª dose) da vacina contra a Covid-19 para pessoas a partir de 50 anos, além de trabalhadores da saúde. A decisão foi formalizada por meio da publicação das Notas Técnicas Nº36 e 37/2022.

O secretário de Estado da Saúde, César Neves, esteve em Brasília e solicitou a readequação da estratégia ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), considerando o aumento de casos de coronavírus e de síndromes respiratórias.

“O parecer positivo do Ministério é de grande importância, sobretudo com o aumento recente de casos confirmados no Paraná. Como sempre reafirmamos, a vacinação é a principal ferramenta de combate ao vírus, daí a necessidade de ampliar sua oferta”, afirmou.

A aplicação da segunda dose de reforço do imunizante já está disponível a estes públicos e deve ser administrada respeitando um intervalo mínimo de quatro meses a partir do primeiro reforço (3ª dose). A aplicação é organizada pelos municípios. 

Segundo dados do sistema nacional, cerca de 4,3 milhões de paranaenses não tomaram a dose de reforço e 1,3 milhão deixaram de fazer a segunda dose convencional (D2). De acordo com o secretário, o imunizante adicional é uma maneira de expandir a proteção e conter casos mais graves da doença.

“A dose extra é ideal para possibilitar uma camada maior de resistência contra o vírus. Embora este seja um período mais acentuado de confirmações de casos, é possível notar como a eficácia da vacina tem contido as complicações e agravamentos da Covid-19 em todo o Estado”, enfatizou o secretário.

DIA D - Programado para o próximo sábado (11), o dia D da vacinação vai reforçar a necessidade de continuação da imunização contra a Covid-19, além de outras doenças, para atualização da carteirinha da população em geral. De acordo com o secretário, a intensificação da campanha é fundamental para ampliar a cobertura vacinal no Estado.

“As pessoas que por algum motivo ainda não completaram seu calendário de vacinação devem comparecer a um posto de vacinação e receber o imunizante o quanto antes. Vacinar é a principal ação no combate à pandemia e é somente pela vacina que seremos capazes de superar esse vírus”, ressaltou César Neves.


Fonte: AEN

Em mensagem otimista, Lula diz que não se abateu com perseguição e renova a certeza de que vai recuperar o país

 Maior líder popular, Lula diz que aprendeu muito sobre o que aconteceu no país

Lula no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior liderança popular do país, apontado em todas as pesquisas eleitorais como provável vencedor na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022, enviou neste sábado pelo Twitter uma mensagem de otimismo ao povo brasileiro: "Sei que vamos recuperar esse país", escreveu

Em poucas linhas, Lula diz que os ataques mentirosos que sofreu não o abateram e reforçou a convicção de que a verdade venceria. 

O petista também registrou que nunca ficou nervoso com o que estava acontecendo. E destaca o aprendizado que fez no cárcere de Curitiba. "Na prisão li muito, e aprendi a razão do que aconteceu no Brasil" .

Prevendo derrota de Bolsonaro, Centrão pressiona governo a baixar combustíveis

 Líderes do Centrão mostram pressa e dizem que "é agora ou nunca" que o governo deve tomar medidas para despertar a “sensação” de melhora na situação do país

Ciro Nogueira, Jair Bolsonaro e Arthur Lira (Foto: Marcos Corrêa/PR | REUTERS/Marcelo Teixeira)

247 - O núcleo do Centrão já dá como certa a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições, caso o governo não consiga imediatamente baixar o preço dos combustíveis.

Principal base de apoio do governo, o grupo de partidos de direita abandonou o discurso otimista de que Bolsonaro passaria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até este mês e agora diz que, se ele não resolver a alta do preço nas bombas, não tem como "começar a jogar". 

O plano de recuperação de Bolsonaro foi batizado por dirigentes do Centrão como "It's now or never" (é agora ou nunca), informa o jornal O Estado de S.Paulo.

O Centrão considera que o governo precisa com urgência provocar uma "percepção" de melhora na situação calamitosa do país através do alívio no preço dos combustíveis, na "sensação" de que a população pode voltar a quitar suas dívidas e retomar o consumo. 

Candidatura de Deltan Dallagnol poderá ser impugnada na Justiça Eleitoral

 Deltan Dallagnol enfrentará contestação na justiça sob o argumento de ser inelegível

(Foto: Brasil 247)

247 - No início de agosto será dado o primeiro passo formal para barrar a tentativa de eleição a deputado de Deltan Dallagnol. Partidos prometem impugnar o pedido de registro de candidatura do ex-coordenador da Operação Lava Jato. 

A medida se baseia na tese jurídica de que Dallagnol é inelegível por ter pedido exoneração do cargo de procurador com o objetivo de escapar de punições administrativas no Ministério Público. A informação é da Folha de S.Paulo.

Chefe da força-tarefa de procuradores da Lava Jato, Deltan foi exonerado do cargo, a pedido, em 3 de novembro de 2021.

Deltan pediu exoneração em meio a uma série de reclamações disciplinares contra ele no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e apenas 16 dias após o órgão aplicar pena de demissão ao procurador Diogo Castor de Mattos, membro de sua equipe, pela contratação de um outdoor em homenagem à operação.

A Lei Complementar 64/1990 estabelece inelegibilidade de oito anos a membros do Ministério Público que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar.

Advogados eleitorais e especialistas afirmaram que não há precedentes claros que indiquem qual será o desfecho certo no caso do procurador.

Decisões de Nunes Marques têm desfecho incerto no Supremo

 No TSE, segundo duas fontes, as liminares de Marques foram vistas como surpreendentes por desconstituírem decisões colegiadas do tribunal

Kassio Nunes Marques (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

BRASÍLIA (Reuters) - As decisões do ministro Nunes Marques que derrubaram cassações de deputados bolsonaristas determinadas pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem desfecho incerto no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo fontes dos dois tribunais ouvidas pela Reuters nesta sexta-feira.

Na quinta, Nunes Marques --indicado ao Supremo pelo presidente Jair Bolsonaro-- reverteu cassações do TSE do deputado estadual pelo Paraná Fernando Francischini, por ter divulgado fake news sobre as urnas eletrônicas, e do deputado federal por Sergipe José Valdevan (PL) por compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições --ambos os casos em condutas de 2018.

No TSE, segundo duas fontes, as liminares de Marques foram vistas como surpreendentes por desconstituírem decisões colegiadas do tribunal, mas consideram que caberá ao Supremo definir o futuro dos dois casos.

Oficialmente, conforme a assessoria de imprensa do Supremo, as duas decisões não preveem referendo. Se houver recurso, a competência para julgar será a Segunda Turma do STF, que tem Marques como presidente.

Além da necessidade de recurso, o caso precisa ser liberado para julgamento do colegiado, também atribuição de Marques, que poderá ditar o ritmo para o caso ser apreciado. Em tese, ele pode não pautar os casos até as eleições, o que, na prática, pode permitir aos parlamentares concorrerem em outubro.

Por ora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou, por meio da assessoria, que o caso está sob análise da vice-procuradora-geral Lindôra Araújo para avaliar se haverá recurso ou não. Há ainda a possibilidade de outros tipos de recursos que podem vir a ser movidos por partidos políticos, por exemplo. Já nesta sexta, o PT apresentou recurso contra a decisão de Marques sobre Valdevan.

Se os casos forem analisados futuramente pela Segunda Turma com a atual composição, a expectativa é de um julgamento apertado, segundo uma das fontes do STF. A perspectiva é que Nunes Marques e André Mendonça, outro ministro indicado por Bolsonaro, possam votar para manter as liminares e Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, que também atuam no TSE, para derrubá-las.

O fiel da balança, segundo essa fonte, seria o ministro Gilmar Mendes, cujo posicionamento é tido como uma incógnita.

Uma outra possibilidade, mais remota, seria o caso ser apreciado pelo plenário do Supremo. Nesse aspecto, segundo as fontes ouvidas, haveria possibilidade maior de uma vitória e derrubada das liminares de Nunes Marques.

AVESTRUZ

Na manhã desta sexta, sem falar nominalmente de Marques, o ministro do STF Alexandre de Moraes --que vai presidir o TSE durante as eleições-- rebateu os fundamentos usados pelo colega de corte para reverter a cassação pelo TSE de Fernando Francischini.

Sem citar a decisão de Marques, Moraes disse, durante participação no VIII Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, que o obstáculo "logo será superado" e que não se pode fazer "política judiciária do avestruz".

"Este ano, nas eleições, independentemente de um obstáculo que logo será superado, logo mesmo, é isso que este ano nas eleições será aplicado no Tribunal Superior Eleitoral. Foram duas decisões em três processos. Para fins eleitorais, as plataformas, todos os meios das redes serão considerados meios de comunicação para fins de abuso de poder econômico e abuso de poder político", disse.

"Quem abusar por meio dessa plataformas, sua responsabilidade será analisada pela Justiça Eleitoral, da mesma forma que o abuso de poder político, de poder econômico pela mídia tradicional. Não podemos fazer a política judiciária do avestruz, fingir que nada acontece: que bonito, é uma empresa de tecnologia."