quinta-feira, 2 de junho de 2022

Futsal feminino de Apucarana disputa título regional nesta sexta-feira




 A equipe da Associação de Futsal Feminino de Apucarana disputará nesta sexta-feira (03/06), a partir das 21 horas, no Ginásio Municipal de Esportes Antônio Benavides, em Ângulo (Norte do Estado), contra o time de Cruzeiro do Sul, o título do Campeonato Regional, competição que vem sendo promovida pela Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Ângulo.

Para chegar a final do campeonato a equipe apucaranense, treinada pelo professor Adenilsom de Souza, o Like, derrotou nessa terça-feira (31/05) o Iguaraçu/Munhoz de Melo por 7 a 0 pela fase semifinal. “Passamos por mais uma etapa e agora vamos em busca de mais uma conquista sempre respeitando os nossos adversários. A equipe está focada e terá força máxima na partida decisiva”, disse o treinador Like.

Antes do confronto nesta sexta-feira à noite, as apucaranenses haviam vencido as equipes do Floraí, Lobato e da Hipercasa/Maringá (primeira fase) e Terra Rica (quartas de final).

O prefeito Junior da Femac deseja sucesso ao time na final em Ângulo. “É com muita alegria que a nossa equipe lutará por mais um título no futsal feminino. Estamos na torcida para que a primeira posição venha para a cidade e que o time também continue liderando o Campeonato Paranaense”, destaca o prefeito Junior da Femac.

O Secretário Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, professor José Marcelino da Silva, o Grillo, enalteceu a campanha no Regional. “A equipe de Apucarana vive uma grande fase na temporada, pois lidera o Paranaense e disputa mais um título regional. Acredito no potencial das meninas que têm todas as condições de ganhar a taça em Ângulo”, frisa o professor Grillo.

Na decisão a equipe de Apucarana contará com as jogadoras Estefany, Ana Guedes, Emyli, Bruna, Thaynara, Giovana, Andreia, Fabrícia, Erika e Fabiane. Além de Like, a comissão técnica conta com Luis Felipe de Andrade, Andressa Figueiredo, Thaisa Figueiredo e Amanda Severo Maciel.

A equipe de Apucarana também está participando do Campeonato Paranaense da Série Prata e lidera a competição com 15 pontos. No domingo (29/05) pela sexta rodada da primeira fase o time do treinador Like obteve a quinta vitória ao derrotar o Foz do Iguaçu por 3 a 1, no Ginásio de Esportes Costa Cavalcanti em Foz do Iguaçu.

Já no próximo domingo (05/06), pela sétima rodada, às 16 horas, no Ginásio Municipal de Esportes José Antônio Basso (Lagoão), o Apucarana recebe a Uniguaçu/São Miguel do Iguaçu, que ocupa a segunda colocação no campeonato com 13 pontos.

APUCARANA: Prefeitura renova sinalização de trânsito na Avenida Aviação




 A Prefeitura de Apucarana, através da empresa contratada, iniciou a renovação da pintura da sinalização horizontal de trânsito na Avenida Aviação. O serviço será executado em toda a extensão da via, incluindo o trecho da Avenida Central do Paraná, desde o cruzamento com a Avenida Brasil até o Residencial Sumatra.

De acordo com o prefeito Junior da Femac, o trajeto tem cerca de seis quilômetros de extensão e mais de 20% do serviço previsto já foi executado. “A renovação da sinalização horizontal é um trabalho contínuo que é feito por toda cidade e muito importante no ordenamento do trânsito”, reitera Junior da Femac.

Segundo Carlos Mendes, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan), o serviço avançará assim que o tempo melhorar. “O trabalho foi iniciado, mas o asfalto precisa estar seco. Com a melhora das condições climáticas, vamos executar o serviço em toda a extensão da via”, reforça.

Carlos Mendes afirma que, como a via é bastante movimentada, a pintura é feita no período noturno, entre as 23 horas e 5 da manhã. “A Avenida Aviação tem um grande fluxo de veículos, pois faz a ligação com diversos bairros da região leste da cidade. Para evitar transtornos no trânsito e garantir a qualidade do serviço, a pintura é feita na madrugada”, explica.

A renovação da pintura horizontal abrange faixas de pedestres, eixos centrais que dividem a pista, faixas de delimitação de estacionamento e marcações de “pare” e de retenção.

APUCARANA: Prefeitura entregou mais de 8 mil cestas básicas em 5 meses



 Nos cinco primeiros meses do ano, a Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana beneficiou 8.073 famílias com repasse de cestas básicas. O atendimento acontece através dos quatro Centros de Referência da Assistência Social por agendamento para prevenir aglomeração.

As mais de 8 mil cestas básicas entregues de janeiro e maio foram adquiridas com recursos municipais. “Faz parte da nossa rede de iniciativas de segurança alimentar, como o Programa Feira Verde que está promovendo a troca de materiais recicláveis por legumes, verduras e frutas nos bairros da cidade. Em Apucarana não queremos ninguém passando fome”, assegura o prefeito Junior da Femac.

Além do suporte alimentar, as políticas públicas oferecidas pelo município visam à garantia de direitos, sobretudo da população mais carente economicamente. “O suporte social que prestamos vai além do repasse de cesta básica e abrange um atendimento de respeito voltado à promoção da dignidade do ser humano. A atenção e esse cuidado de promover o acesso a cesta básica tem que ser destacado nesta gestão municipal”, afirma a secretária municipal da Assistência Social, Ana Paula Nazarko.

Nazarko informa que a pessoa estiver precisando e ainda não teve acesso à rede de assistência, deve agendar atendimento junto ao CRAS mais próximo de sua residência. “A volta da inflação tem exigido que um número maior de pessoas busque esse socorro. É uma parcela da população que se não tivesse a cesta básica correria risco nutricional”, observa Nazarko.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Apucarana, David Brito, mensalmente, neste período de pandemia, vem sendo detectado o crescimento da demanda por cestas básicas em Apucarana. “Não é um ponto positivo, mas a cobertura que é prestada a essas pessoas é positiva. Esse atendimento realizado pela assistência social do município tem evitado que pessoas passem fome em nossa cidade”, avalia Brito.

O prefeito Junior da Femac lembra que em breve será implantado em Apucarana o cartão alimentação que dará mais liberdade para as famílias em situação de vulnerabilidade atendidas no CRAS acessarem os alimentos. O cartão, desenvolvido por meio da parceria da prefeitura com o Conecta, vai permitir que os produtos sejam comprados diretamente nos estabelecimentos do comércio local.

APUCARANA: Quinta edição do Feira Verde contempla moradores do Recanto do Lago

 


O Programa Feira Verde avança e já atendeu cinco bairros. Nesta quinta-feira (02/06), foi a vez dos moradores do Núcleo Habitacional Michel Soni (Recanto do Lago) trocarem recicláveis por hortifruti. O programa vem se consolidando e conquistando cada vez mais a adesão dos moradores, que separam antecipadamente plástico, papel e papelão.

Silva Travagli avalia que o programa gera economia para as famílias e garante alimentos frescos na mesa. “Tem muita gente que precisa e não tem condições de comprar. Os produtos são bem fresquinhos e bastante variados. Estou levando para casa duas sacolas e acredito, se fosse comprar no mercado, eu gastaria em torno de R$ 50”, estima Silvia.

O secretário municipal de Agricultura, Gerson Canuto, afirma que o programa possui uma logística garantindo que os produtos cheguem frescos para as famílias. “Os hortifruti são fornecidos por agricultores familiares um dia antes da feira acontecer no bairro. Os produtos são entregues na parte da manhã, à tarde nossa equipe faz a separação das sacolas, à noite eles são conservados na câmara fria e no outro dia eles são repassados às famílias”, explica Canuto.

O prefeito Junior da Femac reitera que o “Feira Verde” veio para ficar. “Estamos muito satisfeitos com a adesão das famílias e isso permite evitar que os recicláveis cheguem ao aterro sanitário, contribuindo para alongar a sua utilização. O programa incentiva as famílias a fazer a separação do lixo, aumentando a consciência sobre a importância da reciclagem”, frisa Junior da Femac.

Edeson Luiz Martins, que trabalha na separação e na entrega das sacolas, afirma que os itens variam de uma edição para outra. “Sempre há algum item novo. Nesta semana, por exemplo, pudemos incluir a berinjela, pimentão e a pitaia, além do alface, repolho, salsinha, cebolinha, tomate, beterraba, banana, laranja e doce de banana e de abóbora”, cita Martins.

O vereador Rodrigo Lievore, que sugeriu a criação do programa ao prefeito Junior da Femac, acompanhou os trabalhos no Recanto do Lago. “Estive presente em todas as edições realizadas, que já contemplaram também o Solo Sagrado, o Adriano Correia, o Sumatra e o Jaçanã. Podemos ver a satisfação das famílias com o programa, que vem se consolidando e trazendo ganhos para o meio ambiente, agricultores familiares, cooperados da Cocap e moradores dos bairros”, reitera Lievore.

As próximas edições do “Feira Verde” vão acontecer no dia 7 de junho no Residencial Orlando Bacarin e no dia 9 de junho no Jardim Marissol, sempre no período das 9 às 11 horas. No dia 9, também haverá uma edição na parte da tarde, das 14h30 às 16h30, que atenderá os moradores do Núcleo Habitacional Marcos Freire.

TSE quer acordo com líderes religiosos para combater fake news

 A Corte busca obter novos compromissos contra a desinformação, ampliar o canal de diálogo e abrir espaço para divulgar informações oficiais sobre as eleições

(Foto: Pixabay | Agência Brasil)


247 - O TSE deve assinar no próximo dia 6 um acordo com entidades e representantes de diversas religiões sobre combate a notícias falsas. A ideia, segundo a Folha de S. Paulo, é reduzir a desconfiança em relação às urnas eletrônicas. Segundo o Datafolha, a confiança no sistema de votação vem caindo expressivamente. 

A Corte busca novos compromissos com os grupos contra a desinformação, ampliar o canal de diálogo e abrir espaço para divulgar informações oficiais sobre as eleições. 

"Serão representantes de várias tradições religiosas diferentes, como da umbanda, candomblé, espíritas, muçulmanos, judeus, evangélicos e católicos", disse o desembargador William Douglas, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, um dos organizadores do evento. "Todos vão assinar um compromisso de trabalharmos a paz, tolerância, diálogo e o repúdio a qualquer solução violenta sobre as eleições".

Em nota, o TSE disse que deve ser firmado "um termo de cooperação, especificamente relacionado com a promoção da ideia de paz, respeito e tolerância nas eleições, uma das principais bandeiras da gestão do ministro Fachin".

O bispo Eduardo Bravo, presidente da Unigrejas, entidade com 50 mil pastores, afirmou que vai trabalhar para que as eleições aconteçam em "paz, harmonia e respeito". "Para que nada impeça o processo eleitoral de acontecer da melhor forma possível", disse. Sua entidade assinará o termo de cooperação. No entanto, segundo autoridades que acompanham as discussões, nem todas as entidades devem se comprometer a apoiar a posição do TSE em relação às urnas eletrônicas. 

Sobe para 122 número de mortos na tragédia provocada pelas chuvas em Pernambuco

 Segundo as autoridades, outras duas pessoas continuam desaparecidas

(Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)

247 - Subiu para 122 o número de mortos na tragédia provocada pelas chuvas em Pernambuco. Segundo o Corpo de Bombeiros, os corpos de mais duas vítimas dos temporais foram encontrados na manhã desta quinta-feira (2) na Vila dos Milagres e no Ibura, na Zona Sul do Recife. Outras duas pessoas ainda estão desaparecidas. 

Na quarta-feira (1), outros cinco corpos foram encontrados pelas equipes de resgate. Segundo as autoridades, duas vítimas foram encontradas na Vila dos Milagres, no Recife, duas em Jaboatão dos Guararapes e uma em Limoeiro, no Agreste do Estado. 

Pernambuco registra mais de 7,3 mil desabrigados e 24 municípios estão em estado de emergência. 

A tragédia já é considerada como o maior desastre natural da história de Pernambuco em número de mortos, superando até a registrada em 1975, quando 104 pessoas morreram no Grande Recife devido às chuvas. 

PIB do Brasil cresce 1% no primeiro trimestre, diz IBGE

 Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o PIB apresentou alta de 1,7%

(Foto: REUTERS/Nacho Doce)


Infomoney O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,0% no primeiro trimestre de 2022 na comparação com o quarto trimestre de 2021, desempenho que veio abaixo da expectativa do mercado (a projeção era uma alta de 1,2%, segundo o consenso Refinitiv). 

É o terceiro resultado positivo para o PIB trimestral, desde o recuo de -0.2% no segundo trimestre de 2021. No trimestre anterior, entre outubro e dezembro, a economia brasileira cresceu 0,5% e superou as projeções (que eram de alta de 0,1%).  

Sob a ótica da produção, a alta foi puxada pelo setor de serviços, que representa 70% do PIB do Brasil e cresceu 1,0%. Na indústria houve estabilidade (alta de 0,1%) e na agropecuária houve queda de 0,9% devido principalmente à estiagem na região Sul.

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,7% e o do governo ficou estável (alta de 0,1%).  Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) caíram 3,5%, as importações regrediram 4,6% e as exportações subiram 5,0%. 

Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, diz que a queda de 3,5% nos investimentos “foi impactada pela diminuição na produção e importação de bens de capital, apesar de a construção ter crescido no período”. A taxa de investimento foi de 18,7% do PIB no primeiro trimestre e ficou abaixo da registrada no mesmo período do ano passado (19,7%).

Com o crescimento da economia entre janeiro e março deste ano, o PIB brasileiro agora está 1,6% acima do patamar do quatro trimestre de 2019, período pré-pandemia, e 1,7% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica já registrado, registrado no primeiro trimestre de 2014. 

Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,249 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Propaganda partidária de Bolsonaro "renova" slogans da ditadura militar

 "É descaradamente uma reedição da propaganda da ditadura com aquele ‘um país que vai pra frente’ e o ‘ninguém segura a juventude do Brasil’", diz o jornalista Fernando Brito

(Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)


247 - Jair Bolsonaro (PL) estará presente em todas as 40 inserções do partido que serão veiculadas a partir desta quinta-feira (2) em emissoras de rádio e televisão. De acordo com a coluna Painel, da Folha de São Paulo, o final de todas as peças publicitárias será marcado pelo slogan "sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração, ninguém segura esse novo Brasil". O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, porém, ressalta que “a inspiração é descaradamente uma reedição da propaganda da ditadura com aquele ‘um país que vai pra frente’ e o ‘ninguém segura a juventude do Brasil’”. 

“É curioso como o bolsonarismo acena, ao mesmo tempo, com um passado de glórias que não existiu e um futuro de progresso que não haverá por suas mãos. E, como propaganda, o ‘não foi, mas agora vai’ é um desastre”, diz Brito no texto. 

“Só que o país não cabe nesta casca e se prepara para rompê-la, em outubro”, completa em referência á realização do pleito presidencial. Atualmente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente de todas as pesquisas de intenção de voto.

A expectativa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos coordenadores da campanha bolsonarista, é que as peças publicitárias impulsionem em até quatro pontos percentuais a candidatura pela reeleição do atual ocupante do Palácio do Planalto ao longo do mês de julho

Paraná Pesquisas, que aponta "empate técnico", fechou contrato de R$ 1,6 milhão com governo Bolsonaro

 Instituto Paraná Pesquisas fechou contrato milionário com o governo Bolsonaro dois meses antes da divulgação da pesquisa que foi celebrada entre bolsonaristas

Bolsonaro e Murilo Hidalgo (Foto: REUTERS/Ranu Abhelakh | Reprodução)

247 - O Instituto Paraná Pesquisas fechou um contrato com o governo federal para prestação de serviços de pesquisa no valor de R$ 1,6 milhão dois meses antes de divulgar uma pesquisa favorável às chances de reeleição de Jair Bolsonaro. No mais recente levantamento do instituto, o chefe de governo teria 35,3% dos votos contra 41,4% do ex-presidente Lula, no cenário estimulado. Já no cenário espontâneo, a pesquisa apontou empate técnico: Lula teria 28,3% e Bolsonaro, 27,3%. A reportagem é de Lúcio de Castro, da Agência Sportlight

Os resultados do Paraná Pesquisas chamaram a atenção. Uma semana antes, a pesquisa Datafolha apontou Lula com chances de vencer no primeiro turno, tendo 48% dos votos contra 27% de Bolsonaro.

O contrato 37/2022, assinado no dia 30/3 pelo Ministério das Comunicações e pelo Instituto Paraná de Pesquisas e Análises de Consumidor no valor de R$ 1.623.600,00, tem como objeto a “contratação de empresa especializada na prestação de serviços de pesquisa de opinião pública”, segundo o termo oficial. 

O governo Bolsonaro também gastou, no dia 31/3, através do Ministério das Comunicações, R$ 11.900.000,00 para pesquisas quantitativas do Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI), que tem entre seus sócios a FSB.

Embora os contratos não citem diretamente o termo 'eleição', isto não impediu que eles tenham, entre outras exigências que indicam possível utilização em campanha, a de “que os participantes da pesquisa de opinião sejam residentes das localidades escolhidas com idade maior ou igual a 16 anos”. Ou seja: realizada apenas com eleitores.

SÓCIO DENUNCIADO POR LAVAGEM DE DINHEIRO E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA POR PESQUISAS SIMULADAS

Em 2020, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) denunciou o sócio do Instituto Paraná Pesquisas Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira (foto) por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele teria celebrado contrato “ideologicamente falso” com a farmacêutica Hypermarcas que previa a simulação de uma pesquisa para o grupo, possibilitando a emissão de uma nota fiscal e, posteriormente, em operação triangular, o repasse de propina ao ex-deputado Paulo Roberto Bauer. Dois contratos de R$ 750.000,00 foram assinados na ocasião. 

Lula diz que não há soberania sem emprego, comida na mesa e respeito ao meio ambiente

 Ex-presidente mostrou força política no Rio Grande do Sul

Lula no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert)

Em ato em defesa da soberania na noite desta quarta-feira, 01, em Porto Alegre (RS), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que defender soberania não é só cuidar das fronteiras e das riquezas naturais, mas também garantir que as pessoas vivam com dignidade e tenham direito a emprego, salário e a comer três vezes ao dia. De acordo com Lula, a soberania brasileira está se esvaindo, com o governo destruindo um patrimônio construído ao longo dos séculos 20 e 21.

“Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas se o povo não tiver direito de tomar café da manhã, almoçar e jantar, esse país não é soberano. Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas se o povo não tiver emprego e salário que dê para sustentar a família, onde está a soberania? Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas se o governante não cuida de forma responsável da política ambiental, para evitar o plantio de coisas desnecessárias em áreas que precisam ser preservadas, cadê a nossa soberania? A nossa soberania não pode ser um discurso, ela tem que ser uma prática”.

Em encontro com partidos aliados no Rio Grande do Sul, em evento com presença da ex-presidenta Dilma Rousseff, dos ex-governadores gaúchos Tarso Genro e Olívio Dutra, Roberto Requião (PR) e Geraldo Alckmin (SP), Lula afirmou que a soberania que defende passa por dignidade e um país civilizado, humanista e solidário, a partir do princípio de tratar a todos com igualdade de condições.

“Nós vamos governar esse país que nem disse o nosso companheiro Chico Buarque para a Dilma, um país que não fala fino com os Estados Unidos nem grosso com a Bolívia. Queremos tratar todos em igualdade de condições, todos com respeito porque é esse país civilizado, humanista e solidário que quer comprar livros e distribuir de graça, proibir armas e evitar o genocídio”, afirmou.

Passaporte para o futuro

Lula lembrou que, em seu governo, quando o pré-sal foi descoberto, foi tomada a decisão de que o petróleo seria do povo brasileiro e que a grande reserva descoberta seria um passaporte para o futuro do país. Ele disse que as medidas tomadas contrariaram a indústria que queria ver a companhia privatizada, plano que o governo Bolsonaro quer tirar do papel. Lula afirmou que, diferentemente do discurso de que concorrência reduz o preço, o que o Brasil vive depois da venda da BR Distribuidora é preços de combustíveis altos como nunca antes.

“Como é possível, a gente virou autossuficiente em petróleo e a gente não pode sequer comprar botijão de gás de 13 kg? Durante todo o nosso governo, a gente não aumentou o gás porque o gás na verdade é um elemento da cesta básica. Hoje o gás, tem estado que está a 150 reais o botijão. Como sobrevivem os caminhoneiros pagando o diesel que estão pagando e ainda assaltados pelos pedágios? Tudo isso reflete na comida que a gente come porque 50% da inflação são dos preços controlados pelo governo. E por que isso? É por causa da guerra na Ucrânia? É por falta de vergonha de quem governa esse país e de quem dirige a Petrobras”.

O ex-governador Tarso Genro afirmou que um eventual retorno de Lula ao governo significa a derrota do fascismo e o resgate da soberania, da democracia e da República. “Se não, não tem futuro para ninguém”.

Roberto Requião, ex-governador do Paraná, lembrou do papel fundamental do Rio Grande do Sul para a defesa da soberania brasileira e disse que nunca, desde a independência, ela foi tão aviltada como nos últimos anos. “Nenhum dos pressupostos que sustentam a soberania restou intocado de 2015 para cá”.

A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que soberania é também um estado forte e de desenvolvimento. “Um país soberano não pode ter fome e desemprego. Tem que ter acesso a educação, saúde, direitos e respeito a todos. Um país soberano a gente constrói no dia a dia com solidariedade e amor”.

Bolsonaro quer decretar calamidade para baixar preço do diesel e da gasolina

 Até agora, ele não teve coragem para mudar a política de preços da Petrobrás

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)


247 – Jair Bolsonaro, que até agora não teve coragem para alterar a política de preços da Petrobrás implantada por Michel Temer após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve a finalidade de desviar renda dos brasileiros para os acionistas privados da estatal, agora cogita uma medida heterodoxa: decretar estado de calamidade pública.

"A pressão por uma solução contra a alta no preço dos combustíveis levou uma ala do governo Jair Bolsonaro (PL) a defender um novo decreto de calamidade pública a apenas quatro meses da eleição. Sob a vigência da calamidade, o entendimento é que o governo teria mais segurança para abrir créditos extraordinários —que permitem uso de recursos fora do teto de gastos (regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação). O objetivo é custear medidas para subsidiar os preços ou pagar auxílios a caminhoneiros, entregadores e motoristas de aplicativo. Entre as justificativas usadas por quem defende o uso do instrumento, estão a Guerra da Ucrânia e um suposto risco de desabastecimento de diesel", informa reportagem publicada na Folha de S. Paulo.

Alckmin diz que vai suar a camisa para que Lula volte à Presidência

 O pré-candidato a vice-presidente na chapa liderada por Lula mostra compromisso e entusiasmo na pré-campanha

Geraldo Alckmin e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O pré-candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta quarta-feira (1º) que “suará a camisa” e trabalhará “com todo o empenho” para que o ex-presidente volte à chefia da Nação.

“Para salvar a democracia, o Brasil precisa da volta do presidente Lula. Para combater o desemprego, a carestia e a fome, o Brasil precisa da volta do presidente Lula. Para salvar a saúde, o Brasil precisa de Lula. Para salvar o meio ambiente, o Brasil precisa de Lula”, discursou Alckmin. "Chegou o tempo da esperança, chegou o tempo de Lula presidente”, destacou.

Glauber Braga cogita acionar Arthur Lira depois de ameaça de expulsão do plenário da Câmara

 Decisão precisa ser submetida à deliberação do Psol

Glauber Braga e Arthur Lira (Foto: Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) estuda entrar com uma representação na corregedoria da Câmara contra o presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), após o bate-boca ocorrido entre os dois na terça-feira (31). 

A possibilidade de o PSOL acionar o Conselho de Ética e até mesmo o STF (Supremo Tribunal Federal) contra Lira também está na mesa, mas ainda precisa ser deliberada pelas instâncias do partido. 

Uma das estratégias que devem ser utilizadas é a menção ao artigo da Constituição Federal que diz ser "incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas", informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Braga foi ameaçado por Lira de expulsão do plenário da Câmara dos Deputados. 

Hospitais privados de São Paulo confirmam aumento de casos de Covid

 Aumento da demanda levou hospitais privados a reabrirem áreas reservadas a síndromes respiratórias

(Foto: Agência Brasil)

247 - Os hospitais privados de São Paulo registraram grande aumento de internações e de atendimentos por confirmação ou suspeita de Covid-19 e de outras síndromes gripais.

Entre eles estão os hospitais Nipo-Brasileiro, o infantil Sabará, o Israelita Albert Einstein e o Sírio-Libanês. 

Neste último, o número de hospitalizações por Covid mais do que dobrou no último mês, passando de 13, no dia 2 de maio, para 30 na última segunda (30). As internações na UTI saltaram de uma para 13 no mesmo período, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

A Prefeitura de São Paulo disse que a chegada das temperaturas mais baixas ocasiona o aumento de infecções respiratórias, inclusive da Covid-19. "A rede municipal está preparada para atender a população", registrou. 

Por sua vez, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou ser comum nesta época do ano o aumento de hospitalizações por SRAG (síndrome respiratória aguda grave) nas redes pública e privada e que monitora o cenário.


Lula faz apelo por união da esquerda no Rio Grande do Sul

 O ex-presidente e pré-candidato em 2022 lembrou os esforços feitos pela a unidade com Brizola em 1989

(Foto: Lula oficial)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu seu discurso em Porto Alegre na noite desta quarta-feira (1º) com um apelo por unidade entre os partidos de esquerda. Lula relembrou a negociação com Leonel Brizola para ter seu apoio em 1989. "Eu faço um apelo. Não custa nada sentar mais uma vez à mesa", disse referindo-se à necessidade de intensificar os entendimentos entre as legendas de esquerda no estado.

O PT e o PSB se aliaram no plano nacional tendo como mote a indicação do ex-tucano Geraldo Alckmin como vice na chapa. Porém ainda há indefinições nos palanques também em alguns  estados, entre estes o Rio Grande do Sul. 

Caças israelenses simulam ataque contra instalações nucleares do Irã

 A simulação foi realizada durante os exercícios Carros de Fogo em curso no mar Mediterrâneo

(Foto: Forças de Defesa de Israel/Sputnik)

Sputnik - O jornal The Times of Israel informa que diversos caças israelenses participaram das manobras, que tinham como objetivo simular um ataque contra as instalações nucleares iranianas.

A simulação foi realizada durante os exercícios Carros de Fogo em curso no mar Mediterrâneo, que incluem voos de longo alcance, reabastecimento aéreo e ataques contra alvos distantes.

Os exercícios tiveram início no dia 9 de maio e decorrem até o dia 3 de junho, contando com tropas regulares, incluindo reservistas de quase todas as unidades das Forças de Defesa de Israel.

Irã e Israel passam por uma nova onda de tensão, com ambos trocando farpas. No dia 18 de abril, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, ameaçou atacar o "centro do regime sionista" caso realizassem qualquer movimento contra o país.


Lula defende Estado forte e promete barrar privatizações e venda de armas

 "Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas se o povo não puder tomar café, almoçar e jantar, esse país não é soberano", disse o ex-presidente durante ato em Porto Alegre

Dilma Rousseff, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (1), durante encontro com lideranças no Rio Grande do Sul, fez críticas aos processos de privatização da Petrobrás e da Eletrobrás. O petista voltou a defender a atuação do Estado para condutor do crescimento socioeconômico e defendeu políticas que estimulam a venda de livros e não de armas. 

"Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas se o povo não puder tomar café, almoçar e jantar, esse país não é soberano", disse Lula. "A soberania não pode discurso, tem que ser prática. Vocês compravam gasolina a dois reais e sessenta centavos. Somos autossuficientes e não podemos comprar um botijão de gás de treze quilos. Como sobrevivem os caminhoneiros? Tudo isso repercute na comida, porque a inflação... 50% da inflação são preços controlados pelo governo... Energia, gás, gasolina", acrescentou.

O ex-presidente criticou a iniciativa do governo Jair Bolsonaro de culpar os conflitos na Ucrânia pela alta da inflação no Brasil. "Por causa da guerra na Ucrânia? É por falta de vergonha. Se a gente privatizar a Eletrobrás, também vão tomar conta das nossas águas. Nunca mais haverá programa Luz para Todos", afirmou. 

"Quero Estado forte. Eles não sabem falar a palavra desenvolvimento, crescimento, na palavra educação, cultura. Não sabem falar nada do que nós necessitados. Homem que distribui armas quando o País está precisando de livros, acaba com Ministério da Cultura, vamos criar Comitê de Cultura em cada estado. Vamos fazer a revolução cultural que o País precisa", continuou. 

"Fizemos a maior política de inclusão social que esse País já mostrou. Não vamos usar arma, tiro...Quer proibir venda de armas, evitar genocídio, quando você vê um Genivaldo é jogado num carro... O Estado inexiste no cumprimento de suas obrigações. O Estado tem que estar na favela, com escola, lazer, centro cultural, com rua asfaltada, coleta de esgoto", complementou.

Alckmin

O ex-governador Geraldo Alckmin disse que vai "suar a camisa para Lula voltar a presidência do Brasil. 

"Para salvar a democracia, o Brasil precisa da volta de Lula. Para combater o desemprego, a fome... Para recuperar a educação, salvar a saúde, o meio ambiente. Chegou o tempo da esperança, o tempo de Lula presidente", disse Alckmin.  

Antes de iniciar o discurso, o ex-governador também cumprimentou Dilma e afirmou que ela é "guerreira, honesta". 

Palanque

Em seu pronunciamento, o ex-presidente destacou a necessidade de conversas para um "consenso" sobre a chapa no Rio Grande do Sul. 

"Quero fazer um apelo aos partidos que estão aqui no palco comigo: sentem, conversem e cheguem a um consenso sobre quem será nosso candidato a governador e senador no Rio Grande do Sul", disse. 

Mais depoimentos

A ex-presidente Dilma Rousseff destacou a necessidade de "eleger Lula e fazer um governo em que o povo volte a decidir os destinos do país, que não fiquem nas filas procurando ossos nos açougues... Vamos ter de lutar".

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) destacou a aliança do PT com outros partidos como PSB, PCdoB, Psol e Rede, além de ter criticado a perseguição contra Lula, que teve mais de 20 vitórias na Justiça. 

"Queremos construir uma grande unidade com todos os partidos que estão em nosso palanque nacional. Queremos ter a capacidade de fazer como vocês fizeram em nível nacional. Queremos oferecer ao Rio Grande a possibilidade de voltar a ser feliz de novo. Nosso estado foi palco de ato de perseguição, da covardia do TRF4, que não teve coragem de analisar a perseguição de Sergio Moro, Dallagnol, dos algozes da Lava Jato. Muitos tiveram seu coração dilacerado quando iram Lula ser levado para (a prisão) Curitiba", disse.

De acordo com o parlamentar, o governo Bolsonaro é "fascista, homofóbico, negacionista, racista". "Tínhamos oportunidade de comer melhor, ver filhos entrando em universidade, ter uma casa". 

A ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) afirmou que o "Brasil viu o terror se instalar neste País". "Desemprego, fome, racismo, machismo, destruição da indústria, do polo naval. (Presidente) Muitas vezes a gente cantava ‘ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro’. As mulheres vão ser livres, negros e negras vão reconstruir esse País e população LGBT vai ser respeitada". 

Segundo o presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, a aliança do seu partido com o PT "não começou nesta eleição". "O Psol esteve nas ruas em 2016 defendendo o mandato dessa mulher (Dilma), vítima de um golpe parlamentar. Em 2018, quando a Lava Jato perseguia Lula, estive em São Bernardo do Campo levando a solidariedade do Psol e entrarmos de corpo e alma pela liberdade de Lula. A aliança não é por um partido, eleição, mas por uma geração de brasileiros e brasileiras, que, se não tiveram a oportunidade de derrotar Bolsonaro, vão ser empurradas para a fome, miséria, violência".

Pré-candidato ao governo do Paraná, o ex-senador Roberto Requião (PT-PR) disse que o governo Bolsonaro é de "pouca vergonha, supressão dos direitos dos trabalhadores, entrega do petróleo". Estamos "ameaçados pela reação conservadora", disse.

O ex-parlamentar também criticou os processos de privatização da Petrobrás e da Eletrobrás. "A soberania, o domínio da nação sobre suas riquezas, sobre pesquisas, ciência e tecnologia", disse Requião. "Devemos a anular todas as iniciativas" contra a soberania, acrescentou. 

Tarcísio Freitas diz que Lula é um "titã" e afirma que não teria problema em trabalhar com o ex-presidente

 Candidato bolsonarista em São Paulo mostrou inteligência política, ao fazer tal declaração

Ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) (Foto: Reprodução (Youtube))


247 – O candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo elogiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que não terá problemas em trabalhar com ele, caso se eleja ao Palácio dos Bandeirantes. "São dois titãs se enfrentando em uma eleição. Algo que nós nunca passamos. Um ex-presidente [Lula], um atual presidente [Bolsonaro]. Os dois maiores líderes políticos da história recente do Brasil. Duas pessoas que têm conexão direta com o povo", afirmou, segundo relato do jornalista Bruno Soraggi, na Folha de S. Paulo.

Tarcísio afirmou que " vai ter uma reprodução dessa polarização em todas as instâncias", inclusive na eleição ao governo paulista. "Mas, passada a eleição, acabou. E aí precisa governar para todos", acrescentou. "Pesquisa Datafolha de abril para o Governo de São Paulo mostrava, em um dos cenários, Fernando Haddad (PT) liderando com 29%, seguido por Márcio França (PSB), com 20%, Tarcísio, com 10%, e o governador Rodrigo Garcia (PSDB), com 6%", escreveu ainda o jornalista da Folha.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

G7 esnoba Brasil e convoca Argentina para reunião na Alemanha

 A próxima reunião do G7 será na Alemanha. Os anfitriões convidaram apenas a Argentina entre os países da América do Sul. O Brasil, de Jair Bolsonaro, foi ignorado

Alberto Fernández (Foto: Reprodução)


247 - A Argentina foi o único país da América Latina convidado pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, para a próxima reunião do G7, clube dos sete países mais ricos do mundo, que será realizada em Schloss Elmau, na Alemanha, entre os dias 26 e 28 deste mês.

África do Sul, Índia, Indonésia e Senegal foram os outros convidados pelos anfitriões. O Brasil foi ignorado, o que reflete ainda mais o isolamento do governo Jair Bolsonaro. 

Em 2019, o encontro do G7 foi em Biarritz, na França, e o Brasil também foi deixado de fora, assim como na cúpula seguinte, em Cornwall, no Reino Unido, 2021. O encontro de 2020 seria em Camp David, nos Estados Unidos, mas foi cancelado por causa da pandemia.



Argentina vence Itália e conquista o título da Finalíssima

 O jogo marcou o retorno do confronto entre campeões da Copa América e da Eurocopa

(Foto: REUTERS/Peter Cziborra)


Por Martyn Herman

LONDRES (Reuters) - A Argentina marcou o retorno do confronto entre campeões da Copa América e da Eurocopa em grande estilo ao vencer um confronto entre pesos pesados contra a Itália por 3 x 0 em Wembley, nesta quarta-feira, batizado de Finalíssima.

Gols no primeiro tempo de Lautaro Martínez e Angeles Di María colocaram os campeões sul-americanos no controle contra um time da Itália que retornou a Wembley 11 meses depois de vencer a Inglaterra para ganhar a Eurocopa de 2020 --adiada por causa da pandemia.

Com milhares de seus torcedores entre o público de 87.000 pessoas determinados a transformarem o noroeste de Londres em Buenos Aires, a equipe Argentina com Lionel Messi foi simplesmente rápida e lisa demais para os italianos.

Martínez completou um cruzamento rasteiro de Messi aos 28 minutos à queima-roupa para recompensar o domínio da Argentina no começo da partida.

Depois, o jogador da Internazionale deu o passe para Di María dobrar a vantagem, quase no intervalo, e levar os torcedores sul-americanos à loucura.

O reserva Paulo Dybala sublinhou a superioridade da Argentina com um chute rasteiro nos acréscimos do segundo tempo.

A Finalíssima retoma a Copa dos Campeões Conmebol-Uefa que havia sido realizada apenas duas vezes, em 1985 e 1993.