quarta-feira, 1 de junho de 2022

Regina Duarte exige salário de R$ 500 mil para voltar às novelas e leva um "não" como resposta

 O elenco de Segundas Intenções já tem nomes como Camila Pitanga, Karine Teles, Alice Wegmann, Daniel de Oliveira, Camila Morgado, Reynaldo Gianecchini e Antonio Fagundes

Regina Duarte (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - Regina Duarte está disposta a voltar às telinhas, mas a empresa que decidir contratá-la precisará desembolsar um valor altíssimo de cachê De acordo com  informações do site NaTelinha, a atriz negocia sua participação em Segundas intenções, da HBO Brasil, a primeira novela da plataforma de streaming.

No entanto, a veterana pediu um cachê de R$ 500 mil por mês. O valor seria pago apenas nos meses de atividade da ex-secretária especial da Cultura, já que o contrato cobriria os trabalhos por obra.

Apesar de não estar fazendo economia quanto à produção escrita por Raphael Montes, com supervisão de Silvio de Abreu, que promete ser o maior orçamento por capítulo da história das novelas brasileiras, a HBO não aceitou a proposta salarial da 'namoradinha do Brasil'.

Segundo à publicação, o martelo, contudo, ainda não foi batido, e as duas partes seguem em negociações. Caso ela retorne à atividade, dará fim a um hiato de cinco anos longe da atuação. O elenco de Segundas Intenções já tem nomes como Camila Pitanga, Karine Teles, Alice Wegmann, Daniel de Oliveira, Murilo Rosa, Camila Morgado, Reynaldo Gianecchini e Antonio Fagundes.

MPF vai à Justiça para excluir PRF de operações conjuntas em comunidades

 De acordo com a Procuradoria, as ações da PRF devem ser limitadas ao âmbito das rodovias e estradas federais. Ação acontece após chacina da Vila Cruzeiro

(Foto: Divulgação/PRF)

247 -  O Ministério Público Federal protocolou nesta terça-feira (31) ação civil pública contra a União pedindo que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) seja impedida de atuar junto a outros órgãos integrantes do Sistema Único de Segurança Pública – federal, estadual, distrital ou municipal – em comunidades e cidades em todo País.

O pedido acontece após a participação da PRF em um ação conjunta com o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), onde  23 pessoas foram mortas na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

De acordo com a Procuradoria, as ações da PRF devem ser limitadas ao âmbito das rodovias e estradas federais.

Na ação, o MPF pede a anulação do decreto do Ministério da Justiça, que estabeleceu diretrizes para a participação da PRF em operações conjuntas, informa o jornal O Estado de S. Paulo.

Nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro relativizou a ação que foi considerada a segunda maior chacina do Rio de Janeiro, e disse que o MPF tem mais com o que se preocupar. 

“Faltam braços no MP para corrigir tantas injustiças que ocorrem em nossa sociedade, daí um membro do MP vai lá e se move para pedir que a PRF não ajude outras polícias”, escreveu o deputado no Twitter.


Com candidatura patinando, Moro, ex-juiz suspeito que quebrou o país, quer montar instituto de moralidade pública

 Ex-juiz, que quebrou o Brasil com a Lava Jato, avalia que deve seguir participando do debate público mirando as eleições de 2026, caso não consiga disputar uma vaga no Senado

Sergio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) avalia abrir um instituto voltado para a área de políticas públicas dirigidas ao suposto combate à corrupção e moralização da política, caso não consiga viabilizar sua candidatura ao Senado. Segundo o site O Antagonista, o objetivo de Moro “é se manter no debate público no Brasil, mirando o processo eleitoral de 2026”. 

Moro foi considerado como parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Lava Jato. O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) também concluiu que o ex-presidente foi vítima de Moro e do Estado brasileiro durante a operação.

A Lava Jato foi uma peça fundamental do golpe de 2016, que levou  Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) ao poder, permitindo a adoção de uma política neoliberal que acarretou nos atuais níveis de desemprego e carestia. 

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), R$ 172,2 bilhões deixaram de ser investidos no país de 2014 a 2017 por causa da Lava Jato, que acabou com 4,4 milhões de empregos.

A vontade do ex-juiz de criar um instituto relembra caso revelado pela Vaza Jato em que a Lava Jato pretendia utilizar R$ 2,5 bilhões da Petrobrás para montar um fundo próprio, em uma conta vinculada à 13ª Vara Federal de Curitiba, então comandada por ele.

Campanha de Bolsonaro culpa fracasso de Guedes por avanço de Lula e cobra ação para conter alta dos combustíveis

 Ministro diz que medida defendida pela ala política do governo pode furar o teto de gastos e caracterizar crime de responsabilidade de Bolsonaro

Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)


247 - A cúpula da coordenação da campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) culpa o ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo fato do atual ocupante do Palácio do Planalto estar atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenção de voto. De acordo com a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, “assessores políticos de Bolsonaro culpam Guedes por ser ‘resistente’ e não ceder ao subsídio temporário aos combustíveis, o que aliviaria o preço para o consumidor final”.

Os integrantes da cúpula da campanha bolsonarista avaliam que as medidas de Guedes para segurar o preço dos combustíveis “podem não fazer efeito na eleição e pressionam por um ‘cavalo de pau’ imediato na economia”. 

A insatisfação veio à tona após Guedes emplacar a indicação de Adolfo Sachsida para comandar o Ministério das Minas e Energia e de sugerir Caio Paes de Andrade para presidir a Petrobrás, que ainda precisa ter o nome aprovado pelo Conselho de Administração da estatal, sem que isso tivesse algum impacto sobre a questão dos combustíveis. 

Ainda de acordo com a reportagem, “a frase repetida à exaustão entre ministros é de que a definição da eleição está nas mãos do governo já que é a ‘economia que elege e derruba presidente’. A justificativa de que a guerra e a inflação são globais é uma coisa – agora, repetem assessores políticos, a eleição é local e a população brasileira não entende a explicação do governo de que os demais países estão piores do que o Brasil”.

Com o risco de Bolsonaro perder a eleição no primeiro turno, os aliados do Planalto na Câmara também aumentaram a pressão para que o ministro da Economia conceda um subsídio para segurar o preço dos combustíveis. Alinhado com o governo, o presidente da Câmara, Arthur Lira, deve procurar Guedes nos próximos dias “para pressioná-lo a mudar de postura no assunto”, destaca a reportagem.

Por outro lado, a equipe econômica do governo diz que a criação de um subsídio pode furar o teto de gastos, prática caracterizada como crime de responsabilidade.

Flávio Bolsonaro diz que comprou mansão com renda de advocacia sem jamais ter sido advogado

 Resposta foi dada à Justiça em ação que questiona como o senador conseguiu um financiamento de R$ 3,1 milhões no Banco de Brasília para a compra da mansão

Flávio Bolsonaro | mansão de R$ 6 milhões em Brasília (Foto: Pedro França /Agência Senado | Reprodução)


247 - Sem nunca ter atuado como advogado, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) alegou à Justiça ter comprado sua mansão de R$ 6 milhões pagando parte do financiamento com recursos obtidos como profissional do Direito.

Segundo a Folha de S. Paulo, "não há registros de processos nos quais Flávio atue como advogado no Distrito Federal e no Rio, as duas unidades federativas onde o senador tem inscrição válida na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)". Também não existem processos em andamento em que o senador apareça como advogado.

Em 2021, quando comprou o imóvel, Flávio Bolsonaro alegou ter conseguido o dinheiro como por meio de sua atuação como empresário, sem citar quaisquer ganhos como advogado.

A nova justificativa consta na defesa protocolada por ele como resposta a uma ação no TJ-DFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) movida pela deputada federal Erika Kokay (PT). Ela questiona o fato de o senador ter conseguido, por meio do BRB (Banco de Brasília), um financiamento de R$ 3,1 milhões. O valor foi usado para completar a compra do imóvel, que custa R$ 5,97 milhões. A mansão fica localizada em um bairro nobre de Brasília.

Por meio de nota, o senador afirma que "o processo [no TJDFT] foi movido por uma parlamentar petista, não tem qualquer fundamento e serve apenas como uma tentativa de autopromoção em véspera eleitoral". Além disso, alega, "o banco que concedeu o financiamento [BRB], assim como todas as instituições financeiras no Brasil, segue um rigoroso 'compliance' e está sujeito a regras regulatórias e de fiscalização que impedem qualquer irregularidade".

Ex-secretário Beto Preto testa positivo para Covid-19



 O ex-secretário estadual de Saúde, Beto Preto positivou para Covid-19 nesta quarta-feira,1º, após apresentar sintomas como tosse e dor de garganta.

 Beto Preto, que é médico há 28 anos, está em isolamento, passa bem e aproveita para dar um recado à população. “Graças à vacina hoje os sintomas são mais leves. Dá primeira vez que peguei a doença, eu não estava vacinado e cheguei a ser internado. Peço que todos tomem as vacinas de reforço para enfrentarmos imunizados essa época de outono, onde é comum o contágio por infecções respiratórias”.

Fonte: Assessoria de Beto Preto

Bolsonaro está decidido em não renovar concessão da Globo, diz site; canal se posiciona

 Bolsonaro vai mandar para o Congresso um relatório contra a renovação

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)


247 - Jair Bolsonaro não pretende renovar a concessão da Globo. Segundo a Constituição Federal, o presidente da República não pode, sozinho, tirar um canal de TV do ar no Brasil. O processo é longo e passa pelas casas legislativas, além de uma batalha judicial. De acordo com pessoas próximas ao chefe do Executivo, Bolsonaro vai mandar para o Congresso, mesmo assim, um relatório contra a renovação. A reportagem é do portal Na Telinha.

O objetivo de Jair Bolsonaro é vetar o pedido de renovação da concessão da Globo, que vence em 5 de outubro de 2022. Fontes confirmaram que a intenção do presidente é tumultuar o processo e, inclusive, já teria avisado sua equipe que é para enviar um decreto ao congresso se posicionando contrário à renovação.

Bolsonaro não se importa muito com a justificativa, mas ele quer que o posicionamento oficial do governo federal seja de não permitir a renovação. A reportagem entrou em contato com as partes e obteve respostas oficiais sobre o assunto.

O comunicado do Ministério das Comunicações para o NaTelinha diz: “O prazo das concessões da sede da Globo (Rio de Janeiro/RJ) e das filiais (São Paulo/SP, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG e Recife/PE) expira no dia 5 de outubro de 2022. Até o momento, o Ministério das Comunicações não recebeu os pedidos de renovação referentes a essas concessões. Portanto, não há como estimar prazos de análise".

O órgão pondera: “No entanto, ressalta-se que as entidades podem fazer o pedido durante os 12 meses anteriores ao término do prazo. Assim, têm até 05/10/2022 para fazê-lo, conforme disposto no art. 4º da Lei nº 5.785, de 23 de junho de 1972, alterada pela Lei nº 13.424, de 28 de março de 2017”.

Em nota, a emissora se posicionou: “Esse assunto não se dá por decreto presidencial. A Globo seguirá os prazos estabelecidos com a tranquilidade de cumprir e de sempre ter cumprido todas as obrigações legais para a renovação da concessão".

Lula deve ir a debates no primeiro turno, mas com transmissão simultânea de veículos

 Estão sendo propostos dez debates na etapa inicial da eleição

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ir a debates no primeiro turno, mas a equipe dele quer uma redução do número de encontros. Estão sendo propostos dez debates na etapa inicial da eleição.

De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Globo, nesta terça-feira (31), a pré-campanha do petista informou que estuda a apresentação de uma proposta de três debates no primeiro turno, em forma de pool, quando diferentes emissoras usam o mesmo sinal para transmissão. Ele também deve propor esse formato em dois debates no segundo turno.

A matéria do jornal fluminense apontou que não há uma definição de qual será a postura de Lula caso não haja acordo para a redução do número de encontros.

Intenções de voto

A pesquisa telefônica do Instituto FSB, patrocinada pelo Banco BTG Pactual e divulgada nessa segunda-feira (30), apontou que o ex-presidente tem 46% do eleitorado, mais que a soma dos votos de todos os adversários dele, ou seja, seria eleito no primeiro turno. 

O levantamento Datafolha, divulgado na última quinta-feira (26), mostrou o petista com 54% dos votos válidos. Também seria eleito em primeiro turno. Nos votos totais, o ex-presidente conseguiu 48% dos votos e Jair Bolsonaro (PL), o segundo colocado, alcançou 27%

Pastor denuncia fake news de bolsonaristas nas igrejas como "coisa do diabo"

 Tem muito líder evangélico sério cooptado pela rede de fake news que ajudou a emplacar Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e que fará de tudo para reelegê-lo em 2022, diz pastor

Pastor Ariovaldo Ramos (Foto: Brasil 247)

247 - O pastor Ariovaldo Ramos alertou para as fake news difundidas por bolsonaristas nas igrejas.

Ele diz que tem muito líder evangélico sério cooptado pela rede de fake news que ajudou a emplacar Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e que fará de tudo para reelegê-lo em 2022.Para ele essas fake news dos bolsonaristas são "coisa do diabo", "igual ao nazismo na Alemanha". 

A afirmação foi feita durante debate sobre o combate a notícias falsas no meio evangélico, realizado na noite de segunda-feira (30), no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, em parceria com o Instituto Lula, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

O pastor afirma que existe uma "bolha de produção de mentiras que está pegando grandes líderes", continuou o pastor da Comunidade Cristã Reformada, que coordena ainda a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito.

Segundo as pesquisas eleitorais, Bolsonaro ainda lidera entre os evangélicos, mas sua vantagem para o ex-presidente diminui. 

Universal usa Record para atacar Lula e promover fake news contra a esquerda: "defendem casamento entre pais e filhos"

 A atração, chamada de Entrelinhas, foi apresentada por Renato Cardoso, genro de Edir Macedo

Renato Cardoso (Foto: Reprodução/RecordTV)

247  - A Igreja Universal do Reino de Deus usou seu horário na madrugada da Record nesta terça-feira (31) para produzir um programa que atacou a esquerda --mais especialmente o PT (Partido dos Trabalhadores), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a ex-deputada federal Manuela D'Avila. O caso já gera polêmica nos bastidores por ter citado uma notícia falsa que roda a internet desde 2019 e por ser uma suposta propaganda eleitoral antecipada. A reportagem é do portal Notícias da TV.

A atração, chamada de Entrelinhas, foi apresentada por Renato Cardoso, genro de Edir Macedo e que também é apresentador de programas na Record, como o The Love School. No formato, Cardoso convidou outros pastores para discutir uma acusação de que a "esquerda" supostamente contratou pastores evangélicos para orientarem Lula a moderar o discurso sobre assuntos considerados moralistas.

"Em 2022 é ano de eleição. Mais do que nunca, é ano de analisar quem quer ter o poder nas mãos. Contudo, é importante estar alerta. Não só nas propostas e em tudo que é falado, mas principalmente no que não é falado. Esconder as verdadeiras intenções da esquerda foi a ideia de um pastor que ficou conhecido como o pastor do PT", disse um texto de abertura da atração narrado por uma voz feminina.

No VT, a narradora contou a história de Paulo Marcelo Schallenberger, o "pastor do PT". Com 46 anos de idade, o religioso foi convidado pelo partido para uma consultoria de ajuda a se aproximar do eleitorado evangélico. Em entrevista para o UOL, ele defendeu que a esquerda brasileira não falasse abertamente sobre casamento gay, legalização de drogas e aborto. No entanto, a IURD usou o caso como uma verdade absoluta da campanha do partido para o pleito.

"Em outras palavras, é preciso esconder as verdadeiras intenções da esquerda para se eleger. Dessa forma, o pastor e o PT tratam os evangélicos como desinformados, despreparados e até esquecidos", dizia o vídeo. A partir daí, a "reportagem" começou os ataques diretos, mostrando que o PT votou contra projetos apresentados pelo presidente Jair Bolsonaro. "Diziam que o passado era melhor, mas isso não é verdade", desafiou.

Entre os projetos apresentados pela IURD e que o PT teria votado contra, estão o Marco Civil do Saneamento Básico e a entrega de títulos provisórios para pequenos agricultores. "O governo Bolsonaro tentou entregar os títulos, mas o PT e o MST foram contra. Eles passaram a priorizar os interesses da esquerda", completou o VT.

Fake news contra ex-deputada foi divulgada

Em outro trecho, o programa alegou que a esquerda e o PT eram apoiadores de um projeto de lei que apoiaria a "regulamentação" de casamento entre pais e filhos --chamado de "legalização do incesto". O projeto teria sido apresentado por Manuela D'Avila, do PCdoB. Esse caso já foi esclarecido como uma notícia falsa que roda grupos de WhatsApp desde 2019, segundo agências de checagem.

"Cagão" explode nas redes após Bolsonaro afirmar que não irá participar dos debates no primeiro turno

 Jair Bolsonaro (PL) teme ataques durante a participação nos debates

Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ABr)

247 - Após Jair Bolsonaro confessar que não vai participar de nenhum debate no primeiro turno, a #cagão é o assunto mais comentado do Brasil na rede social Twitter.

Os internautas ressaltam a incapacidade do chefe do executivo em conseguir expor e debater propostas.

"No segundo turno eu vou participar. Se eu for para o segundo turno, devo ir né, vou participar", disse. "No primeiro turno a gente pensa, porque, se eu for, os 10 candidatos ali vão querer o tempo todo dar pancada em mim", afirmou, em entrevista ao apresentador bolsonarista Ratinho.

Veja a repercussão: 

 


Lula promete orçamento participativo em nível nacional: 'o povo não ficará refém do orçamento secreto'

 O ex-presidente também defendeu mais investimentos em educação, criticou a violência policial e alertou contra fake news

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (31), e prometeu "um orçamento participativo" em nível nacional para o "povo dizer o que quer". "Se a gente não fizer isso, qualquer presidente vai ser refém do orçamento secreto. Não estou a fim de fazer o povo ficar refém", disse ele, que participou de um evento em São Paulo, onde foram lidas cartas enviadas ao petista quando estava na prisão em Curitiba (PR), após ser condenado sem provas por Sergio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em seu discurso, o ex-presidente também afirmou que "a ignorância não gera um estadista, gera um Bolsonaro". Lula defendeu "colocar mais jovens para estudar não é opção, é necessidade no País". "Nenhum país foi soberano sem investir na educação. O Brasil precisa de livros e não de armas", afirmou. "Que não venha nenhum ministro dizer que não pode investir em educação porque é gasto. Gasto é pagar taxa de juros que a gente paga para sobreviver", continuou.

O petista fez críticas ao baixo nível de crescimento da economia brasileira. "As pessoas estão se endividando para cobrar comida, cesta básica. Que mundo é esse? O Brasil nunca precisou tanto de nós como precisa agora. Jamais imaginei que voltaríamos ao nível de pobreza, de desemprego, de inflação que temos, ao nível de paira internacional que estamos".

Violência policial

O ex-presidente também criticou a violência policial, em um contexto no qual a chacina da Vila Cruzeiro (RJ) e o caso Genivaldo de Jesus Santos, morto por asfixia dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) geraram revolta entre setores progressistas da política, ativistas sociais e internautas. 

"A luta não é fácil, estamos lutando contra os matadores da Marielle, contra milicianos, que não têm medo de matar inocente, que não tem medo de fazer com Genivaldo o que a Polícia Rodoviária Federal fez em Sergipe", disse o petista. "Você viu o presidente chorar com alguma morte por Covid, nas chacinas causadas pela polícia. Violência da polícia é ausência do Estado no cumprimento das suas funções", acrescentou Lula. "O braço-armado do Estado não direito de chegar atirando dizendo que todo mundo é bandido".

Alerta contra fake news

Em seu pronunciamento, o ex-presidente destacou a importância de se autoridades do Poder Judiciário ficarem atentas ao esquema bolsonarista de fake news. "Não vamos permitir ser derrotado por zap (WhatsApp), ou fake News, pelo telegram ou pelo instagram", disse.

"Temos que ter a disposição de visitar esse país. Eu acredito. Vamos dar a volta por cima", disse. "Não é só ganhar, é ganhar e governar. Valeu a pena vocês acreditarem. Estou com mais disposição do que estava em 89, em 94, em 98 e em 2006". 

Intenções de voto

A pesquisa telefônica do Instituto FSB, divulgada nessa segunda-feira (30), apontou o ex-presidente com 46% do eleitorado, mais que a soma dos votos de todos os adversários dele, ou seja, seria eleito no primeiro turno. 

Os números do Instituto Datafolha, divulgados na última quinta-feira (26), mostraram o petista com 54% dos votos válidos - seria eleito em primeiro turno. Nos votos totais, o ex-presidente alcançou 48% contra 27% de Bolsonaro, segundo colocado.  

Derrota nas pesquisas pode fazer Bolsonaro voltar atrás sobre ausência nos debates

 De acordo com as pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro está atrás do ex-presidente Lula e corre o risco de perder a eleição no primeiro turno

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ranu Abhelakh)


247 - Auxiliares próximos de Jair Bolsonaro (PL) acreditam que ele pode reavaliar a decisão de participar de debates apenas no segundo turno em função do cenário eleitoral apontado pelas pesquisas eleitorais. Bolsonaro, que aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou sua intenção de não participar dos debates no primeiro turno nesta terça-feira (31), em uma entrevista ao Programa do Ratinho, da Rede Massa. 

De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, os interlocutores avaliam que a participação nos debates “pode ser o derradeiro instrumento para Bolsonaro defender os quatro anos de seu governo e evitar uma derrota” ainda no primeiro turno. “Essa avaliação será feita só na última hora da corrida eleitoral”, ressalta a reportagem. 

As emissoras Band e SBT já marcaram as datas dos seus debates. O SBT fará o seu uma semana antes da eleição e a Band deverá abrir a temporada de debates. Na Record, o programa só deverá acontecer em um eventual segundo turno. 

Lula diz que PSDB acabou e PT continua forte

 Afirmação foi feita durante lançamento do livro com cartas que ele recebeu na prisão

Lula (Foto: RICARDO STUCKERT)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (31), em São Paulo, que o PSDB "acabou" e o PT continua forte.

Lula também ironizou as ameaças golpistas de Jair Bolsonaro de não acatar o resultado da eleição em caso de derrota. 

"Vocês estão lembrados que uma vez um senador do PFL, o Jorge Bornhausen, disse que era preciso acabar com 'essa desgraça do PT'. O PFL acabou. E agora quem acabou foi o PSDB. E o PT continua forte, crescendo e continua um partido que conseguiu compor a maior frente de esquerda já feita neste país", enfatizou Lula. 

Sobre as ameaças golpistas de Bolsonaro, Lula disse que "a voz do povo é a voz de Deus, a voz do povo vai tirar ele de lá", ironizando a afirmação do ocupante do Palácio do Planalto de que só Deus o tira da Presidência da República. 

Lula denunciou o entorno de Jair Bolsonaro. "Estamos lutando contra gente muito ruim, contra os matadores da Marielle, os milicianos, as pessoas que não têm medo de matar inocentes, de fazer com o Genivaldo o que a Polícia Rodoviária fez em Sergipe", disse.

Também participaram do evento a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, esposa de Lula. 

O livro, da editora Boitempo, reúne 46 cartas que foram enviadas ao ex-presidente durante os 580 dias em que ele esteve preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Antes de discursar, o petista acompanhou do palco uma performance em que artistas como Zélia Duncan, Denise Fraga, Camila Pitanga, Tulipa Ruiz, Cida Moreira e Cleo Pires, além da vereadora Erika Hilton (PSOL-SP) e da ativista Preta Ferreira, leram algumas das cartas do livro, informa a Folha de S.Paulo.

Média móvel de casos de covid é a mais alta em dois meses no Brasil

 Índice superou os 26 mil diagnósticos positivos, chegando a um patamar semelhante ao registrado em 30 de março; número é 48% maior que o cálculo registrado duas semanas atrás

(Foto: Agência Brasil)


247 - O Brasil registrou nesta terça-feira 41.486 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 31.016.354 infectados pelo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 26.206 diagnósticos positivos, a maior desde 30 de março. O número é 48% maior que o cálculo de 15 dias atrás, o que demonstra tendência de alta pelo quinto dia consecutivo.

Os dados são do consórcio formado por veículos de imprensa e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. 

O país também registrou 159 mortes por Covid-19, elevando para 666.727 o total de vidas perdidas no país para o coronavírus. Já a média móvel foi de 110 óbitos. O número registrado é 5% menor que o cálculo de duas semanas atrás, o que demonstra tendência de estabilidade pelo nono dia consecutivo. Dez estados não registraram mortes nas últimas 24 horas.

Brasileiros rechaçam a agenda armamentista de Bolsonaro

 A maioria dos brasileiros - 7 em cada 10 - é contra o armamento da população. Índice cresce entre pretos e pobres

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)


247 - Em levantamento realizado pelo Datafolha, a maioria dos brasileiros diz rejeitar a agenda armamentista de Jair Bolsonaro (PL). Os que são contra o armamento da população representam 72%, mas o índice sobe para 78% entre os que se autodeclaram pretos e para 75% entre quem tem renda de até dois salários mínimos.

Em relação à frase "é preciso facilitar o acesso de pessoas às armas", 78% da população preta discorda. No geral, a discordância é de 71%.

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas de 181 municípios do país nos dias 25 e 26 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Diretora de pesquisa do Instituto Igarapé, Melina Risso, afirma à Folha de S. Paulo que "os resultados apontam que a população brasileira é contra a flexibilização no acesso a armas e não acredita que elas funcionem como instrumento de defesa nem de segurança, o que é consistente com achados anteriores. (...) A população brasileira não é pró-armas, apesar da intencionalidade da mais alta liderança do país, que faz as vezes de um garoto-propaganda de armas no Brasil".

Ela também destaca a maior discordância de pretos e pobres em relação ao armamento. "Os recortes de raça e de renda podem indicar, quanto maior a proximidade do problema da violência, mais as pessoas compreendem que a arma não traz segurança. Quem está sofrendo as consequências da violência na pele tende a refutar as armas como solução".

Lula diz que seu programa de governo não será do PT, mas dos sete partidos que o apoiam

 Ele também confirmou o diálogo com Persio Arida, indicado por Geraldo Alckmin, e afirmou que o PT não é "dono da verdade"

Lula e Alckmin fecham acordo em São Paulo para compor chapa nas eleições de outubro. (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que somente conversará com agentes do mercado “na hora em que tiver interesse”. “O mercado precisa conversar com o candidato a presidente e [na] hora que eu tiver interesse eu vou conversar com o mercado”, afirmou a uma rádio gaúcha, segundo relato de André Guilherme Vieira, jornalista do Valor Econômico. “Sabe, eu não vou ficar indicando um economista, eu tenho 90 economistas participando do grupo de trabalho, tem gente do mercado, eu não vou queimar um ou outro economista”, disse o petista.

Ele também falou sobre o recente diálogo do economista Pérsio Arida, um dos formuladores do Plano Real, com Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo. “Veja, o Persio Arida foi indicado pelo companheiro Geraldo Alckmin para conversar com a Fundação Perseu Abramo sobre o programa de governo. E ele foi conversar, eu acho que é razoável que se converse, nós não somos donos da verdade e nós queremos conversar com todo mundo”, afirmou. Segundo Lula, “o programa de governo não pode ser do PT, tem de ser desses 7 partidos [PSB, PC do B, Psol, Solidariedade, PV, Rede e o PT] que estão conosco e mais a sociedade”.

Vera Magalhães diz que Bolsonaro é um homem em franco desespero

 Jornalista escreve que estratégia bolsonarista naufraga

          Vera Magalhães e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa /PR)

247 - "O caos que Jair Bolsonaro promove no Brasil não afeta só a vida dos mais pobres, a economia, a imagem do país no exterior, a resiliência da democracia e direitos e liberdades vários. Vira e mexe acontece, também, de essa esculhambação geral atingir o próprio Bolsonaro. Quando isso ocorre, o que se vê é um homem em franco desespero, sem saber como lidar com as próprias limitações. E aí o risco é para todos os brasileiros", escreve a jornalista Vera Magalhães no jornal O Globo.

A jornalista aponta que Bolsonaro mirou alguns truques para voltar a crescer nas pesquisas, mas está fracassando. 

De um lado, Bolsonaro aprofunda o ataque ao sistema eleitoral e estimula o antipetismo irracional, e de outro faz “mandrakarias” fiscais para turbinar o Auxílio Brasil, tentar segurar o preço dos combustíveis e fazer média com o funcionalismo, sobretudo com as categorias de policiais federais, por meio de reajustes, aponta a colunista do Globo.

Segundo ela, essa estratégia está fracassando: "O Auxílio Brasil se mostrou, como já apontavam os economistas e especialistas em políticas públicas, um programa mal desenhado, sujeito a desvios, com logística capenga e, pior, cujo acréscimo de valor em relação ao Bolsa Família foi rapidamente corroído pela inflação".

"No caso dos combustíveis, o capitão troca presidentes da Petrobras e ministros em série, sem perspectiva de provocar alguma redução consistente nas bombas de postos e no botijão de gás". 

"Por fim, há o papelão do presidente nos acenos aos servidores federais. Impossibilitado de conceder reajuste expressivo aos policiais, que gostaria de levar para seu palanque, sob pena de paralisar setores vitais da administração pública, Bolsonaro está feito barata tonta: não sabe mais se adianta conceder um reajuste linear de 5% que não lhe trará um eleitor e só ampliará a antipatia geral, mas também corre o risco de, diante de tantas idas e vindas, passar a sofrer boicote da máquina pública (o que os bolsonaristas amam chamar de deep state, de que se pelam de medo)".