quarta-feira, 1 de junho de 2022

"Cagão" explode nas redes após Bolsonaro afirmar que não irá participar dos debates no primeiro turno

 Jair Bolsonaro (PL) teme ataques durante a participação nos debates

Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ABr)

247 - Após Jair Bolsonaro confessar que não vai participar de nenhum debate no primeiro turno, a #cagão é o assunto mais comentado do Brasil na rede social Twitter.

Os internautas ressaltam a incapacidade do chefe do executivo em conseguir expor e debater propostas.

"No segundo turno eu vou participar. Se eu for para o segundo turno, devo ir né, vou participar", disse. "No primeiro turno a gente pensa, porque, se eu for, os 10 candidatos ali vão querer o tempo todo dar pancada em mim", afirmou, em entrevista ao apresentador bolsonarista Ratinho.

Veja a repercussão: 

 


Lula promete orçamento participativo em nível nacional: 'o povo não ficará refém do orçamento secreto'

 O ex-presidente também defendeu mais investimentos em educação, criticou a violência policial e alertou contra fake news

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (31), e prometeu "um orçamento participativo" em nível nacional para o "povo dizer o que quer". "Se a gente não fizer isso, qualquer presidente vai ser refém do orçamento secreto. Não estou a fim de fazer o povo ficar refém", disse ele, que participou de um evento em São Paulo, onde foram lidas cartas enviadas ao petista quando estava na prisão em Curitiba (PR), após ser condenado sem provas por Sergio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em seu discurso, o ex-presidente também afirmou que "a ignorância não gera um estadista, gera um Bolsonaro". Lula defendeu "colocar mais jovens para estudar não é opção, é necessidade no País". "Nenhum país foi soberano sem investir na educação. O Brasil precisa de livros e não de armas", afirmou. "Que não venha nenhum ministro dizer que não pode investir em educação porque é gasto. Gasto é pagar taxa de juros que a gente paga para sobreviver", continuou.

O petista fez críticas ao baixo nível de crescimento da economia brasileira. "As pessoas estão se endividando para cobrar comida, cesta básica. Que mundo é esse? O Brasil nunca precisou tanto de nós como precisa agora. Jamais imaginei que voltaríamos ao nível de pobreza, de desemprego, de inflação que temos, ao nível de paira internacional que estamos".

Violência policial

O ex-presidente também criticou a violência policial, em um contexto no qual a chacina da Vila Cruzeiro (RJ) e o caso Genivaldo de Jesus Santos, morto por asfixia dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) geraram revolta entre setores progressistas da política, ativistas sociais e internautas. 

"A luta não é fácil, estamos lutando contra os matadores da Marielle, contra milicianos, que não têm medo de matar inocente, que não tem medo de fazer com Genivaldo o que a Polícia Rodoviária Federal fez em Sergipe", disse o petista. "Você viu o presidente chorar com alguma morte por Covid, nas chacinas causadas pela polícia. Violência da polícia é ausência do Estado no cumprimento das suas funções", acrescentou Lula. "O braço-armado do Estado não direito de chegar atirando dizendo que todo mundo é bandido".

Alerta contra fake news

Em seu pronunciamento, o ex-presidente destacou a importância de se autoridades do Poder Judiciário ficarem atentas ao esquema bolsonarista de fake news. "Não vamos permitir ser derrotado por zap (WhatsApp), ou fake News, pelo telegram ou pelo instagram", disse.

"Temos que ter a disposição de visitar esse país. Eu acredito. Vamos dar a volta por cima", disse. "Não é só ganhar, é ganhar e governar. Valeu a pena vocês acreditarem. Estou com mais disposição do que estava em 89, em 94, em 98 e em 2006". 

Intenções de voto

A pesquisa telefônica do Instituto FSB, divulgada nessa segunda-feira (30), apontou o ex-presidente com 46% do eleitorado, mais que a soma dos votos de todos os adversários dele, ou seja, seria eleito no primeiro turno. 

Os números do Instituto Datafolha, divulgados na última quinta-feira (26), mostraram o petista com 54% dos votos válidos - seria eleito em primeiro turno. Nos votos totais, o ex-presidente alcançou 48% contra 27% de Bolsonaro, segundo colocado.  

Derrota nas pesquisas pode fazer Bolsonaro voltar atrás sobre ausência nos debates

 De acordo com as pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro está atrás do ex-presidente Lula e corre o risco de perder a eleição no primeiro turno

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ranu Abhelakh)


247 - Auxiliares próximos de Jair Bolsonaro (PL) acreditam que ele pode reavaliar a decisão de participar de debates apenas no segundo turno em função do cenário eleitoral apontado pelas pesquisas eleitorais. Bolsonaro, que aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou sua intenção de não participar dos debates no primeiro turno nesta terça-feira (31), em uma entrevista ao Programa do Ratinho, da Rede Massa. 

De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, os interlocutores avaliam que a participação nos debates “pode ser o derradeiro instrumento para Bolsonaro defender os quatro anos de seu governo e evitar uma derrota” ainda no primeiro turno. “Essa avaliação será feita só na última hora da corrida eleitoral”, ressalta a reportagem. 

As emissoras Band e SBT já marcaram as datas dos seus debates. O SBT fará o seu uma semana antes da eleição e a Band deverá abrir a temporada de debates. Na Record, o programa só deverá acontecer em um eventual segundo turno. 

Lula diz que PSDB acabou e PT continua forte

 Afirmação foi feita durante lançamento do livro com cartas que ele recebeu na prisão

Lula (Foto: RICARDO STUCKERT)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (31), em São Paulo, que o PSDB "acabou" e o PT continua forte.

Lula também ironizou as ameaças golpistas de Jair Bolsonaro de não acatar o resultado da eleição em caso de derrota. 

"Vocês estão lembrados que uma vez um senador do PFL, o Jorge Bornhausen, disse que era preciso acabar com 'essa desgraça do PT'. O PFL acabou. E agora quem acabou foi o PSDB. E o PT continua forte, crescendo e continua um partido que conseguiu compor a maior frente de esquerda já feita neste país", enfatizou Lula. 

Sobre as ameaças golpistas de Bolsonaro, Lula disse que "a voz do povo é a voz de Deus, a voz do povo vai tirar ele de lá", ironizando a afirmação do ocupante do Palácio do Planalto de que só Deus o tira da Presidência da República. 

Lula denunciou o entorno de Jair Bolsonaro. "Estamos lutando contra gente muito ruim, contra os matadores da Marielle, os milicianos, as pessoas que não têm medo de matar inocentes, de fazer com o Genivaldo o que a Polícia Rodoviária fez em Sergipe", disse.

Também participaram do evento a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, esposa de Lula. 

O livro, da editora Boitempo, reúne 46 cartas que foram enviadas ao ex-presidente durante os 580 dias em que ele esteve preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Antes de discursar, o petista acompanhou do palco uma performance em que artistas como Zélia Duncan, Denise Fraga, Camila Pitanga, Tulipa Ruiz, Cida Moreira e Cleo Pires, além da vereadora Erika Hilton (PSOL-SP) e da ativista Preta Ferreira, leram algumas das cartas do livro, informa a Folha de S.Paulo.

Média móvel de casos de covid é a mais alta em dois meses no Brasil

 Índice superou os 26 mil diagnósticos positivos, chegando a um patamar semelhante ao registrado em 30 de março; número é 48% maior que o cálculo registrado duas semanas atrás

(Foto: Agência Brasil)


247 - O Brasil registrou nesta terça-feira 41.486 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 31.016.354 infectados pelo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 26.206 diagnósticos positivos, a maior desde 30 de março. O número é 48% maior que o cálculo de 15 dias atrás, o que demonstra tendência de alta pelo quinto dia consecutivo.

Os dados são do consórcio formado por veículos de imprensa e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. 

O país também registrou 159 mortes por Covid-19, elevando para 666.727 o total de vidas perdidas no país para o coronavírus. Já a média móvel foi de 110 óbitos. O número registrado é 5% menor que o cálculo de duas semanas atrás, o que demonstra tendência de estabilidade pelo nono dia consecutivo. Dez estados não registraram mortes nas últimas 24 horas.

Brasileiros rechaçam a agenda armamentista de Bolsonaro

 A maioria dos brasileiros - 7 em cada 10 - é contra o armamento da população. Índice cresce entre pretos e pobres

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)


247 - Em levantamento realizado pelo Datafolha, a maioria dos brasileiros diz rejeitar a agenda armamentista de Jair Bolsonaro (PL). Os que são contra o armamento da população representam 72%, mas o índice sobe para 78% entre os que se autodeclaram pretos e para 75% entre quem tem renda de até dois salários mínimos.

Em relação à frase "é preciso facilitar o acesso de pessoas às armas", 78% da população preta discorda. No geral, a discordância é de 71%.

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas de 181 municípios do país nos dias 25 e 26 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Diretora de pesquisa do Instituto Igarapé, Melina Risso, afirma à Folha de S. Paulo que "os resultados apontam que a população brasileira é contra a flexibilização no acesso a armas e não acredita que elas funcionem como instrumento de defesa nem de segurança, o que é consistente com achados anteriores. (...) A população brasileira não é pró-armas, apesar da intencionalidade da mais alta liderança do país, que faz as vezes de um garoto-propaganda de armas no Brasil".

Ela também destaca a maior discordância de pretos e pobres em relação ao armamento. "Os recortes de raça e de renda podem indicar, quanto maior a proximidade do problema da violência, mais as pessoas compreendem que a arma não traz segurança. Quem está sofrendo as consequências da violência na pele tende a refutar as armas como solução".

Lula diz que seu programa de governo não será do PT, mas dos sete partidos que o apoiam

 Ele também confirmou o diálogo com Persio Arida, indicado por Geraldo Alckmin, e afirmou que o PT não é "dono da verdade"

Lula e Alckmin fecham acordo em São Paulo para compor chapa nas eleições de outubro. (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que somente conversará com agentes do mercado “na hora em que tiver interesse”. “O mercado precisa conversar com o candidato a presidente e [na] hora que eu tiver interesse eu vou conversar com o mercado”, afirmou a uma rádio gaúcha, segundo relato de André Guilherme Vieira, jornalista do Valor Econômico. “Sabe, eu não vou ficar indicando um economista, eu tenho 90 economistas participando do grupo de trabalho, tem gente do mercado, eu não vou queimar um ou outro economista”, disse o petista.

Ele também falou sobre o recente diálogo do economista Pérsio Arida, um dos formuladores do Plano Real, com Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo. “Veja, o Persio Arida foi indicado pelo companheiro Geraldo Alckmin para conversar com a Fundação Perseu Abramo sobre o programa de governo. E ele foi conversar, eu acho que é razoável que se converse, nós não somos donos da verdade e nós queremos conversar com todo mundo”, afirmou. Segundo Lula, “o programa de governo não pode ser do PT, tem de ser desses 7 partidos [PSB, PC do B, Psol, Solidariedade, PV, Rede e o PT] que estão conosco e mais a sociedade”.

Vera Magalhães diz que Bolsonaro é um homem em franco desespero

 Jornalista escreve que estratégia bolsonarista naufraga

          Vera Magalhães e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa /PR)

247 - "O caos que Jair Bolsonaro promove no Brasil não afeta só a vida dos mais pobres, a economia, a imagem do país no exterior, a resiliência da democracia e direitos e liberdades vários. Vira e mexe acontece, também, de essa esculhambação geral atingir o próprio Bolsonaro. Quando isso ocorre, o que se vê é um homem em franco desespero, sem saber como lidar com as próprias limitações. E aí o risco é para todos os brasileiros", escreve a jornalista Vera Magalhães no jornal O Globo.

A jornalista aponta que Bolsonaro mirou alguns truques para voltar a crescer nas pesquisas, mas está fracassando. 

De um lado, Bolsonaro aprofunda o ataque ao sistema eleitoral e estimula o antipetismo irracional, e de outro faz “mandrakarias” fiscais para turbinar o Auxílio Brasil, tentar segurar o preço dos combustíveis e fazer média com o funcionalismo, sobretudo com as categorias de policiais federais, por meio de reajustes, aponta a colunista do Globo.

Segundo ela, essa estratégia está fracassando: "O Auxílio Brasil se mostrou, como já apontavam os economistas e especialistas em políticas públicas, um programa mal desenhado, sujeito a desvios, com logística capenga e, pior, cujo acréscimo de valor em relação ao Bolsa Família foi rapidamente corroído pela inflação".

"No caso dos combustíveis, o capitão troca presidentes da Petrobras e ministros em série, sem perspectiva de provocar alguma redução consistente nas bombas de postos e no botijão de gás". 

"Por fim, há o papelão do presidente nos acenos aos servidores federais. Impossibilitado de conceder reajuste expressivo aos policiais, que gostaria de levar para seu palanque, sob pena de paralisar setores vitais da administração pública, Bolsonaro está feito barata tonta: não sabe mais se adianta conceder um reajuste linear de 5% que não lhe trará um eleitor e só ampliará a antipatia geral, mas também corre o risco de, diante de tantas idas e vindas, passar a sofrer boicote da máquina pública (o que os bolsonaristas amam chamar de deep state, de que se pelam de medo)".




Google Destaques fecha parceria com o Brasil 247 e chega a 100 veículos de comunicação apoiados no País

 Programa remunera a produção de conteúdo jornalístico no Brasil

Google e Brasil 247 (Foto: REUTERS/Andrew Kelly | Reprodução)

247 – O Google e o Brasil 247 agora são parceiros no programa Google Destaques, que remunera os veículos de comunicação pela produção de conteúdo jornalístico no Brasil. Com a nova rodada de acordos fechados pela plataforma digital, o Google atingiu 100 parceiros no País. "Chegar a 100 parceiros no Google Destaques é um marco importante nesse nosso esforço para dar mais alcance e capilaridade ao programa. Esperamos seguir apoiando ainda mais o desenvolvimento do jornalismo profissional no ambiente digital e a oferta de informação relevante para as pessoas", comenta Andrea Fornes, diretora de Parcerias de Produtos de Notícias para a América Latina na empresa. "O Google tem sido um parceiro fundamental tanto nas estratégias de monetização do Brasil 247, como da TV 247, por meio do Youtube. Além da publicidade, somos também parceiros na busca dos melhores modelos de assinatura. Com os Destaques, atingimos um novo estágio na parceria, que tem sido essencial para apoiar o nosso jornalismo e a nossa produção de conteúdo", reforça o jornalista Leonardo Attuch, editor responsável pelo Brasil 247 e pela TV 247. Leia, abaixo, o release de divulgação do Google sobre a nova etapa do Destaques:

SÃO PAULO, 01 DE JUNHO DE 2022 - Com foco na curadoria especializada, no apoio ao jornalismo profissional e em facilitar o acesso às notícias regionais, o Google Destaques, programa de licenciamento do Google que paga aos veículos jornalísticos por conteúdo selecionado, beneficiando empresas e leitores, está em expansão e atingiu em junho a marca de mais de 100 parceiros no Brasil.

"Chegar a 100 parceiros no Google Destaques é um marco importante nesse nosso esforço para dar mais alcance e capilaridade ao programa. Esperamos seguir apoiando ainda mais o desenvolvimento do jornalismo profissional no ambiente digital e a oferta de informação relevante para as pessoas", comenta Andrea Fornes, diretora de Parcerias de Produtos de Notícias para a América Latina no Google.

Com as parcerias firmadas com as empresas jornalísticas, os brasileiros agora podem ter acesso a notícias produzidas por jornais, sites, revistas e emissoras de rádio e televisão de 19 estados, além do Distrito Federal, por meio dos painéis do Destaques. 

Colaborando para a disseminação de uma maior diversidade de vozes e histórias no jornalismo, além de visibilizar o que é produzido localmente, aumentando a relevância para os leitores de diferentes regiões e comunidades, mais de 90% dos veículos que fazem parte do Google Destaques representam noticiário local ou regional. No Brasil, é o caso de publicações como Jornal Meio Norte (PI), Diário de Canoas (RS), A Crítica (AM) e A Gazeta (ES).

No mundo todo, mais de 1.400 publicações já fazem parte do Google Destaques, também conhecido como Google News Showcase, em países como Alemanha, Argentina, Japão, Índia e Austrália. 

O Brasil foi um dos pioneiros, ao lado da Alemanha, ingressando no programa em outubro de 2020. Hoje, o Google Destaques é o maior programa de financiamento ao jornalismo no país. 

Como funciona o Google Destaques 

O Destaques oferece aos leitores notícias com mais contexto e diferentes perspectivas sobre temas importantes do dia a dia, atraindo, ao mesmo tempo, um tráfego valioso para os sites das publicações. Ao clicar nos artigos para leitura, os leitores são levados aos sites dos veículos: atualmente, desse modo, geramos mais de 10 milhões de cliques por mês às publicações parceiras.

O Destaques está disponível para usuários que acessam o Google Notícias pelo navegador (news.google.com.br) no desktop ou dispositivos móveis, no aplicativo do Google Notícias (iOS e Android) e no Discover (disponível nos aplicativos Google ou na tela inicial à esquerda nos dispositivos Android).

O Destaques é diferente dos outros produtos porque funciona a partir das escolhas editoriais de cada publicação. Desta forma, o conteúdo disponibilizado aos leitores passa por uma curadoria dos próprios editores antes de ser listado na forma de “painéis”.

Os editores podem visualizar como os leitores interagem com o conteúdo do Destaques, em tempo real. Isso permite compreender ainda melhor o que as pessoas querem ler. Assim, veículos podem reagir rapidamente diante de temas que estão em alta, aumentar o conteúdo dessas matérias ou acrescentar painéis sobre os assuntos.  Há ainda a capacidade de editar as imagens que aparecem nos painéis, fazendo isso diretamente na ferramenta de publicação. Com isso, editores do Destaques têm mais controle sobre o conteúdo – e ainda economizam tempo.

O objetivo dos painéis é permitir que as publicações consigam expressar sua voz e sua marca nos produtos Google para que o leitor reconheça mais facilmente o valor e o ponto de vista de cada publicação sobre os principais acontecimentos da atualidade.

O Destaques do Google Notícias conta também com painéis exclusivos para jornais locais.  Esses veículos passam a estar na seção “Suas notícias locais” do Google Notícias. Editores do Destaques fazem uma curadoria cuidadosa do conteúdo desses painéis, ressaltando as reportagens mais importantes do dia naquela área do país e ganhando uma nova maneira de aprofundar seu relacionamento com leitores. 

Para ter acesso à seção local do Google Notícias, basta clicar em “Suas notícias locais” no menu à esquerda do site news.google.com, ou navegar até a seção local do feed “Para você” no aplicativo do Google Notícias.

Google News Showcase não é o único programa de licenciamento pelo qual remuneramos veículos de notícias por seu conteúdo de alta qualidade. Web Stories e notícias em formato de áudio, ou ferramentas como o Assine com o Google, que compõem o compromisso do Google em ajudar a fortalecer o ecossistema jornalístico.


Lula tem equipe de segurança reforçada e PF se preocupa com proteção do ex-presidente

 A segurança de Lula já desperta preocupação na Polícia Federal. "Está todo mundo preocupado com a militância de extrema direita", afirma uma fonte da PF

Ex-presidente Lula (Foto: RICARDO STUCKERT)

247 - O ex-presidente Lula (PT) teve seu esquema de segurança reforçado, até mesmo dentro de casa, informa Malu Gaspar, do jornal O Globo. A proteção de agentes da Polícia Federal (PF) aos candidatos a presidente ainda não entrou em vigor, mas por ser ex-presidente, o petista tem direito a um time de segurança fornecido pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto. 

A equipe do GSI intensificou o acompanhamento a Lula após episódios recentes. Em Campinas, São Paulo, por exemplo, manifestantes cercaram o carro do ex-presidente enquanto ele se encaminhava para um almoço. No Paraná, um deputado ameaçou de morte. Ameaças deste nível têm se tornado cada vez mais comuns.

Seguranças evitam deixar Lula sozinho e estão quase todo o tempo a alguns passos de distância do ex-presidente. Deslocamentos longos são desaconselhados e até mesmo locais de gravação de material de campanha são escolhidos levando em consideração sua segurança.

Em ato em Juiz de Fora, Minas Gerais, seguranças alertaram Lula sobre a localização do palco e sobre estar muito próximo ao público. Mesmo assim, o ex-presidente quis participar do ato.

Ainda que não tenha começado, a Polícia Federal já se preocupa com o esquema de segurança de Lula, que lidera todas as pesquisas eleitorais. Em reunião nesta terça-feira (31) com os assessores dos principais candidatos, representantes da Polícia Federal expuseram os detalhes. A PF mobilizará cerca de 300 agentes e carros blindados. O custo deve ser de aproximadamente R$ 57 milhões.

A distribuição do efetivo será feita de acordo com uma escala de 1 (baixo risco) a 5 (maior risco), levando em consideração a projeção nacional do candidato, seu desempenho nas pesquisas, sua visibilidade e histórico de ameaças. Haverá também uma avaliação sobre o risco de cada evento, que levará em consideração o local e a quantidade de pessoas, por exemplo.

A preocupação central é com eventos que aglomerem multidões, o que abre espaço para a ação de lobos solitários.

"Lula não saiu da toca ainda (em termos de eventos de campanha), e o sentimento antipetista ainda é muito forte. Está todo mundo preocupado com a militância de extrema direita. (...) O discurso de extrema esquerda gerou um Adélio Bispo (que teria esfaqueado Bolsonaro na campanha presidencial de 2018). O discurso de extrema direita pode gerar outro Adélio”, disse uma fonte da Polícia Federal à Malu Gaspar.



terça-feira, 31 de maio de 2022

Bolsonaro não pretende renovar a concessão da Globo

 A concessão da emissora vence em outubro de 2022

Apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - Jair Bolsonaro (PL) não pretende renovar a concessão da Globo e, segundo pessoas próximas, ele mandará para o Congresso Nacional um decreto contra a renovação. A concessão da emissora vence em 5 de outubro de 2022. As informações foram publicadas nesta terça-feira (31) pelo NaTelinha, no portal Uol. 

O Ministério das Comunicações destacou que "o prazo das concessões da sede da Globo (Rio de Janeiro/RJ) e das filiais (São Paulo/SP, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG e Recife/PE) expira no dia 5 de outubro de 2022". "Até o momento, o Ministério das Comunicações não recebeu os pedidos de renovação referentes a essas concessões. Portanto, não há como estimar prazos de análise", disse.

"No entanto, ressalta-se que as entidades podem fazer o pedido durante os 12 meses anteriores ao término do prazo. Assim, têm até 05/10/2022 para fazê-lo, conforme disposto no art. 4º da Lei nº 5.785, de 23 de junho de 1972, alterada pela Lei nº 13.424, de 28 de março de 2017", acrescentou.

A emissora afirmou que o "assunto não se dá por decreto presidencial". "A Globo seguirá os prazos estabelecidos com a tranquilidade de cumprir e de sempre ter cumprido todas as obrigações legais para a renovação da concessão".


Nova CNH começa a valer nesta quarta-feira no País

 Motoristas poderão substituir o documento quando forem renová-lo ou emitir a segunda via

(Foto: Reprodução)


247 - O novo modelo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) começa a ser emitido nesta quarta-feira (1º), após decisão do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). em dezembro de 2021, por meio da resolução n° 886. Motoristas poderão substituir o documento quando forem renová-lo ou emitir a segunda via. O documento pode ser expedido em meios físico, digital ou das duas formas. "A escolha fica à critério do condutor", apontou a resolução.

A nova carteira terá elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. Motoristas também poderão usar o nome social e filiação afetiva do condutor na CNH.

O documento trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor pode dirigir. A primeira coluna terá a categoria da CNH mais uma imagem do automóvel e a indicação se o dono do documento está habilitado para dirigir aquele tipo de veículo. 

O documento trará informações sobre exercício de atividade remunerada do motorista e eventuais restrições médicas.

Mais novidades

O Contran incorporou um código internacional utilizado nos passaportes, para que os motoristas possa embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros.

O documento apontará se o condutor tem só uma permissão para dirigir, por meio da letra "P", ou se tem a CNH definitiva, com a letra "D".

A nova CNH manteve o QR Code, disponível nos documentos emitidos a partir de 2017. O código armazenará todas as informações do documento, com exceção da assinatura do motorista.

“Empresa privatizada não vai ter dó do pobre cozinhando com lenha”, diz Lula

 "Somente uma empresa pública, o Estado, é que tem coragem de tomar essa atitude", disse o ex-presidente citar a importância da Eletrobrás no programa Luz para Todos

(Foto: Reuters | ABr)

Do Lula.com.br - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou nesta terça-feira (31) do Luz para Todos, que investiu R$ 20 bilhões para levar energia elétrica a 4 milhões de residências que viviam na escuridão, e disse que programas como esse – viabilizado com a Eletrobrás nos governos do PT – jamais sairiam do papel por meio de empresas privadas.

“Nenhuma empresa privatizada vai ter dó que o pobre está cozinhando com fogão de lenha ou que está trabalhando à luz de candeeiro não. Somente uma empresa pública, o Estado, é que tem coragem de tomar essa atitude. E nós fizemos, investimos R$ 20 bilhões para levar energia na casa de pessoas que viviam no século XVIII”, disse.

O ex-presidente é contra a venda do controle da Eletrobrás para a iniciativa privada, projeto que está em curso pelo atual governo e que deve ser revisto num eventual novo governo do PT. Além da perda da soberania e da segurança energética, a venda da estatal representa ainda risco de alta de preços.

Lula mencionou outros programas sociais dos governos petistas e disse que a novidade de sua gestão foi incluir o pobre no orçamento, o que movimentou o comércio e a indústria, gerando empregos e fazendo a economia girar.

O ex-presidente defendeu que o Brasil seja de fato uma nação independente e soberana e dê oportunidade para o trabalhador viver dignamente com seu salário. “No meu governo, o salário mínimo pôde aumentar todo ano, e hoje o salário mínimo não pode aumentar. Por que no meu governo com o salário se podia comprar três cestas básicas e agora mal e porcamente dá para comprar uma?”, questionou em entrevista ao vivo à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.

Bolsonaro critica política de preços da Petrobrás e finge que privatizar é a solução

 Ao criticar a política da Petrobrás que atrela o preço dos combustíveis no Brasil ao dólar, Bolsonaro omite que é ele quem tem responsabilidade sobre isso

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - Jair Bolsonaro voltou a defender a privatização da Petrobrás por meio do fatiamento da estatal e criticou a paridade do preço internacional do petróleo, que ao lado da variação cambial compõe a base da política de preços da estatal. Ele, porém, não admitiu ter responsabilidade sobre a política de preços praticada pela companhia.

"A privatização da Petrobrás leva no mínimo quatro anos. Uma ideia era fatiar a Petrobrás. Realmente não está dando certo atualmente. Apesar de estar na nossa Constituição a sua função social, ela não está cumprindo", disse Bolsonaro em uma entrevista gravada na semana passada para o programa  do apresentador Carlos Massa, o Ratinho, e divulgada nesta terça-feira (31). 

Ainda segundo ele, "a Petrobrás não pode continuar a usar a paridade de preço internacional sendo que nós aqui somos autossuficientes, não somos autossuficientes em refino, repassando isso sempre para o povo". 

O Brasil não possui capacidade  para atender todo o mercado de combustíveis com suas refinarias, situação agravada pelas privatizações de várias unidades da Petrobrás, sendo obrigado a importar diesel e gasolina para atender a demanda.

Somente no primeiro quadrimestre deste ano, a importação de diesel aumentou 23,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 4,7 bilhões de litros, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Datafolha: 72% discordam que a população estaria mais segura se pessoas andassem com armas

 O número representa sete em cada dez brasileiros

(Foto: REUTERS/Lucas Jackson)


247 - A pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta terça-feira (31) pelo jornal Folha de S. Paulo, apontou que sete em cada 10 brasileiros não concordam que as armas trazem mais segurança para a população. De acordo com o levantamento, 72% dos entrevistados discordaram da afirmação, após serem questionados se "a sociedade brasileira seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência". Os que concordam com a ideia representaram 26%.

Segundo os números, o percentual que discorda da afirmação é maior entre mulheres (78%), pessoas autodeclaradas pretas (78%) e com menor faixa de renda, de até dois salários mínimos (75%).

Entre os que concordam com a ideia, a maioria é do sexo masculino (32%), da região Norte (32%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (37%).

Bolsonaristas que protestaram em frente à casa de Moraes são condenados à prisão

 A Justiça de São Paulo condenou o engenheiro Antônio Carlos Bronzeri e o autônomo Jurandir Pereira Alencar a 19 dias de prisão

Ministro do STF Alexandre de Moraes (à dir.)

247 - A Justiça de São Paulo condenou o engenheiro Antônio Carlos Bronzeri e o autônomo Jurandir Pereira Alencar, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que, em maio de 2020, fizeram um protesto em frente à residência do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na capital paulista. Os dois condenados a 19 dias de prisão, em regime aberto, por perturbação do sossego alheio. A informação foi publicada nesta terça-feira (31) pela coluna de Rogério Gentile, no portal Uol. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Bronzeri e Alencar usaram um carro de som para liderar uma manifestação na qual foram feitas ofensas e ameaças ao ministro. O ministro foi chamado de "advogado do PCC", "canalha", "corrupto", "ladrão" e "veado".

Os manifestantes teriam afirmado que o ministro seria "defenestrado da terra" e que ele e seus familiares "jamais poderão sair nas ruas deste país". Um caixão havia sido acoplado ao veículo.

No regime aberto a execução da pena ocorre em casas de albergado, um presídio de segurança mínima. O condenado fica no local durante a noite e nos finais de semana. O preso pode ficar em prisão domiciliar caso não haja vagas.

Os condenados poderão recorrer da decisão.

Kakay grita “Fora Bolsonaro” durante partida de Roland Garros (vídeo)

 “Aproveitei o silêncio para chamar a atenção de um público elitizado para a realidade do nosso país”, explica o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida, o Kakay

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - O pedido pela saída de Bolsonaro do governo chegou ao saibro de uma das maiores competições de tênis do mundo: Roland Garros. O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, aproveitou o silêncio da abertura dos jogos desta terça-feira (31), na França, para soltar a voz e pedir um “Fora Bolsonaro”.

Kakay descreve que a estratégia era, literalmente, quebrar o silêncio. “Eu sei que isso repercute muito, as pessoas escutam porque passa a fazer uma voz mais forte e então eu tive a ideia de falar ‘Fora Bolsonaro’". 

O criminalista destaca que a estratégia deu certo e que após o grito, quem estava ao redor queria entender o motivo do desabafo. 

“Era uma forma de chamar a atenção pela forma como estão tratando o Brasil aqui fora. Nós éramos tratados, antigamente, com um respeito enorme e hoje as pessoas [estrangeiros] perguntam com tristeza o que está acontecendo com o país. Questionam como é possível um chefe de Estado com esse perfil, que faz apologia à tortura, fala mal das mulheres, dos negros e não tem nenhuma decência, gorvernar o país”, explica.

Kakay destaca que tudo o que for possível deve ser feito para discutir as eleições e o futuro do Brasil. “Precisamos ganhar em primeiro turno, se nós formos para o segundo turno o país vai entrar em uma situação pré-catastrófica”,finaliza.  

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