terça-feira, 31 de maio de 2022

Nova CNH começa a valer nesta quarta-feira no País

 Motoristas poderão substituir o documento quando forem renová-lo ou emitir a segunda via

(Foto: Reprodução)


247 - O novo modelo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) começa a ser emitido nesta quarta-feira (1º), após decisão do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). em dezembro de 2021, por meio da resolução n° 886. Motoristas poderão substituir o documento quando forem renová-lo ou emitir a segunda via. O documento pode ser expedido em meios físico, digital ou das duas formas. "A escolha fica à critério do condutor", apontou a resolução.

A nova carteira terá elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. Motoristas também poderão usar o nome social e filiação afetiva do condutor na CNH.

O documento trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor pode dirigir. A primeira coluna terá a categoria da CNH mais uma imagem do automóvel e a indicação se o dono do documento está habilitado para dirigir aquele tipo de veículo. 

O documento trará informações sobre exercício de atividade remunerada do motorista e eventuais restrições médicas.

Mais novidades

O Contran incorporou um código internacional utilizado nos passaportes, para que os motoristas possa embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros.

O documento apontará se o condutor tem só uma permissão para dirigir, por meio da letra "P", ou se tem a CNH definitiva, com a letra "D".

A nova CNH manteve o QR Code, disponível nos documentos emitidos a partir de 2017. O código armazenará todas as informações do documento, com exceção da assinatura do motorista.

“Empresa privatizada não vai ter dó do pobre cozinhando com lenha”, diz Lula

 "Somente uma empresa pública, o Estado, é que tem coragem de tomar essa atitude", disse o ex-presidente citar a importância da Eletrobrás no programa Luz para Todos

(Foto: Reuters | ABr)

Do Lula.com.br - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou nesta terça-feira (31) do Luz para Todos, que investiu R$ 20 bilhões para levar energia elétrica a 4 milhões de residências que viviam na escuridão, e disse que programas como esse – viabilizado com a Eletrobrás nos governos do PT – jamais sairiam do papel por meio de empresas privadas.

“Nenhuma empresa privatizada vai ter dó que o pobre está cozinhando com fogão de lenha ou que está trabalhando à luz de candeeiro não. Somente uma empresa pública, o Estado, é que tem coragem de tomar essa atitude. E nós fizemos, investimos R$ 20 bilhões para levar energia na casa de pessoas que viviam no século XVIII”, disse.

O ex-presidente é contra a venda do controle da Eletrobrás para a iniciativa privada, projeto que está em curso pelo atual governo e que deve ser revisto num eventual novo governo do PT. Além da perda da soberania e da segurança energética, a venda da estatal representa ainda risco de alta de preços.

Lula mencionou outros programas sociais dos governos petistas e disse que a novidade de sua gestão foi incluir o pobre no orçamento, o que movimentou o comércio e a indústria, gerando empregos e fazendo a economia girar.

O ex-presidente defendeu que o Brasil seja de fato uma nação independente e soberana e dê oportunidade para o trabalhador viver dignamente com seu salário. “No meu governo, o salário mínimo pôde aumentar todo ano, e hoje o salário mínimo não pode aumentar. Por que no meu governo com o salário se podia comprar três cestas básicas e agora mal e porcamente dá para comprar uma?”, questionou em entrevista ao vivo à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.

Bolsonaro critica política de preços da Petrobrás e finge que privatizar é a solução

 Ao criticar a política da Petrobrás que atrela o preço dos combustíveis no Brasil ao dólar, Bolsonaro omite que é ele quem tem responsabilidade sobre isso

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - Jair Bolsonaro voltou a defender a privatização da Petrobrás por meio do fatiamento da estatal e criticou a paridade do preço internacional do petróleo, que ao lado da variação cambial compõe a base da política de preços da estatal. Ele, porém, não admitiu ter responsabilidade sobre a política de preços praticada pela companhia.

"A privatização da Petrobrás leva no mínimo quatro anos. Uma ideia era fatiar a Petrobrás. Realmente não está dando certo atualmente. Apesar de estar na nossa Constituição a sua função social, ela não está cumprindo", disse Bolsonaro em uma entrevista gravada na semana passada para o programa  do apresentador Carlos Massa, o Ratinho, e divulgada nesta terça-feira (31). 

Ainda segundo ele, "a Petrobrás não pode continuar a usar a paridade de preço internacional sendo que nós aqui somos autossuficientes, não somos autossuficientes em refino, repassando isso sempre para o povo". 

O Brasil não possui capacidade  para atender todo o mercado de combustíveis com suas refinarias, situação agravada pelas privatizações de várias unidades da Petrobrás, sendo obrigado a importar diesel e gasolina para atender a demanda.

Somente no primeiro quadrimestre deste ano, a importação de diesel aumentou 23,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 4,7 bilhões de litros, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Datafolha: 72% discordam que a população estaria mais segura se pessoas andassem com armas

 O número representa sete em cada dez brasileiros

(Foto: REUTERS/Lucas Jackson)


247 - A pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta terça-feira (31) pelo jornal Folha de S. Paulo, apontou que sete em cada 10 brasileiros não concordam que as armas trazem mais segurança para a população. De acordo com o levantamento, 72% dos entrevistados discordaram da afirmação, após serem questionados se "a sociedade brasileira seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência". Os que concordam com a ideia representaram 26%.

Segundo os números, o percentual que discorda da afirmação é maior entre mulheres (78%), pessoas autodeclaradas pretas (78%) e com menor faixa de renda, de até dois salários mínimos (75%).

Entre os que concordam com a ideia, a maioria é do sexo masculino (32%), da região Norte (32%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (37%).

Bolsonaristas que protestaram em frente à casa de Moraes são condenados à prisão

 A Justiça de São Paulo condenou o engenheiro Antônio Carlos Bronzeri e o autônomo Jurandir Pereira Alencar a 19 dias de prisão

Ministro do STF Alexandre de Moraes (à dir.)

247 - A Justiça de São Paulo condenou o engenheiro Antônio Carlos Bronzeri e o autônomo Jurandir Pereira Alencar, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que, em maio de 2020, fizeram um protesto em frente à residência do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na capital paulista. Os dois condenados a 19 dias de prisão, em regime aberto, por perturbação do sossego alheio. A informação foi publicada nesta terça-feira (31) pela coluna de Rogério Gentile, no portal Uol. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Bronzeri e Alencar usaram um carro de som para liderar uma manifestação na qual foram feitas ofensas e ameaças ao ministro. O ministro foi chamado de "advogado do PCC", "canalha", "corrupto", "ladrão" e "veado".

Os manifestantes teriam afirmado que o ministro seria "defenestrado da terra" e que ele e seus familiares "jamais poderão sair nas ruas deste país". Um caixão havia sido acoplado ao veículo.

No regime aberto a execução da pena ocorre em casas de albergado, um presídio de segurança mínima. O condenado fica no local durante a noite e nos finais de semana. O preso pode ficar em prisão domiciliar caso não haja vagas.

Os condenados poderão recorrer da decisão.

Kakay grita “Fora Bolsonaro” durante partida de Roland Garros (vídeo)

 “Aproveitei o silêncio para chamar a atenção de um público elitizado para a realidade do nosso país”, explica o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida, o Kakay

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - O pedido pela saída de Bolsonaro do governo chegou ao saibro de uma das maiores competições de tênis do mundo: Roland Garros. O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, aproveitou o silêncio da abertura dos jogos desta terça-feira (31), na França, para soltar a voz e pedir um “Fora Bolsonaro”.

Kakay descreve que a estratégia era, literalmente, quebrar o silêncio. “Eu sei que isso repercute muito, as pessoas escutam porque passa a fazer uma voz mais forte e então eu tive a ideia de falar ‘Fora Bolsonaro’". 

O criminalista destaca que a estratégia deu certo e que após o grito, quem estava ao redor queria entender o motivo do desabafo. 

“Era uma forma de chamar a atenção pela forma como estão tratando o Brasil aqui fora. Nós éramos tratados, antigamente, com um respeito enorme e hoje as pessoas [estrangeiros] perguntam com tristeza o que está acontecendo com o país. Questionam como é possível um chefe de Estado com esse perfil, que faz apologia à tortura, fala mal das mulheres, dos negros e não tem nenhuma decência, gorvernar o país”, explica.

Kakay destaca que tudo o que for possível deve ser feito para discutir as eleições e o futuro do Brasil. “Precisamos ganhar em primeiro turno, se nós formos para o segundo turno o país vai entrar em uma situação pré-catastrófica”,finaliza.  

Assista: 

  

Diretores exonerados da PRF vão ocupar cargos nos Estados Unidos

 Ainda que a demissão tenha sido recebida como reação às recentes ações violentas da PRF, os ex-diretores foram beneficiados pelo governo Bolsonaro com cargos no exterior

Genivaldo de Jesus (Foto: Reprodução)

247 - Foi publicada nesta terça-feira (31) no Diário Oficial da União as demissões dos diretores executivo e de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jean Coelho e Allan da Mota Rebello.

A notícia foi recebida como uma reação do governo federal às recentes ações violentas da PRF: a participação na chacina da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, e a execução de Genivaldo de Jesus, em Sergipe, em uma câmara de gás.

A exoneração, no entanto, não se trata de uma resposta a estes episódios. Segundo o G1, Coelho e Rabello foram indicados pelo governo Bolsonaro, no dia 13 de maio, para cargos nos Estados Unidos. Eles devem atuar como oficiais de ligação, em Washington, por dois anos.

A administração federal não havia apresentado justificativa para a exoneração dos diretores.


Ciro Gomes volta a agredir Lula e a espalhar fake news sobre a economia durante seus governos

 Ao contrário do que diz Ciro Gomes, governos Lula foram marcados por forte expansão econômica e industrial

Ex-ministro Ciro Gomes e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)


247 - O candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, voltou a agir como linha auxiliar do bolsonarismo nesta terça-feira (31) ao atacar novamente o ex-presidente Lula (PT), fazendo uso inclusive de fake news para tal.

Ele repete a falsa simetria entre Lula e Jair Bolsonaro (PL) e diz que os governos do petista foram marcados por uma suposta destruição da condição produtiva brasileira.

Os governos Lula foram marcados por forte expansão econômica e industrial, refletida na prosperidade do povo brasileiro durante aquela época. Entre 2002 e 2010, período em que o país foi governado por Lula, o crescimento médio do PIB foi de 3,7% ao ano. Na mesma ocasião, o crescimento médio do PIB per capita foi de 2,4% ao ano. Em 2013, já depois de Lula passar a Presidência para Dilma Rousseff (PT), o Brasil teve o maior PIB per capita da história.

Ciro Gomes, que não alcança os dois dígitos nas pesquisas eleitorais, tem ampliado cada vez mais suas agressões contra Lula, segundo dados estatísticos da consultoria Bites, compilados pelo jornal O Globo. Enquanto isso, bolsonaristas celebram o discurso do pedetista contra Lula, o líder em todas as pesquisas, com possibilidade real de vencer o pleito já no primeiro turno e colocar um ponto final no governo Jair Bolsonaro (PL).

Câmara volta atrás e não pautará PEC de mensalidade em universidades públicas

 Líderes dos partidos de oposição e da base fizeram acordo para retirada de pauta dos requerimentos de audiência pública e a não apreciação da PEC

(Foto: ABr)


247 - A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) não irá colocar em votação a PEC 206/19, que institui a cobrança de mensalidade em universidades públicas. Decisão foi tomada após acordo entre partidos da base do governo e da oposição. 

Os líderes dos partidos políticos acertaram a retirada de pauta dos requerimentos de audiência pública e a não apreciação da PEC enquanto não houver discussão com a sociedade civil, segundo a agência Globo. Na prática, a medida emperra o avanço do tema na Câmara e faz com que não haja perspectiva de que a PEC seja votada na comissão. 

Deputados da oposição comemoraram a retirada da proposta. "Nossa luta em defesa da educação resultou em vitória", escreveu a deputada Maria do Rosário (PT-RS). 

"Acordo bom é quando concorda a base de oposição e do governo. Há uma unanimidade na CCJ pela retirada de pauta daPEC 206 e também de todos requerimentos. A audiência pública só volta em outro momento. E vossa excelência liderou esse acordo", afirmou o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA).

A PEC de autoria do deputado General Peternelli (União-SP) propõe que cursos em universidades públicas sejam gratuitos somente para alunos que comprovem não ter recursos financeiros. A proposta estabelece ainda que o Ministério da Educação (MEC) deve definir faixas de valores mínimos e máximos para cada curso. Segundo a PEC, pode haver diferentes faixas de valores de acordo com a região do país.

O texto recebeu parecer favorável do relator do tema na CCJ, deputado Kim Kataguiri (União-SP), que também é presidente da Comissão de Educação. Na semana passada, a PEC gerou polêmica na CCJ e acabou saindo de pauta já que Kataguiri estava de licença médica

Bolsonaro foge de debates e diz que só participará em eventual 2º turno

 Bolsonaro afirmou que vai pensar sobre ir nos embates do 1º turno, por medo de os candidatos "darem pancada" nele

(Foto: Ricardo Moraes/Reuters | Reprodução)

Metrópoles - O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que só pretende participar de debates com os candidatos ao Palácio do Planalto em um eventual 2º turno das eleições. No 1º turno, segundo ele, os candidatos vão querer “dar pancada” e, por isso, será necessário pensar sobre ir ou não aos embates.

“Havendo o debate, eu vou participar. O segundo turno eu vou participar. Se eu for para o segundo turno, devo ir, né, eu vou participar. No primeiro turno a gente pensa. Porque se eu for, os 10 candidatos vão querer o tempo todo dar pancada em mim. E eu não vou ter tempo de responder para eles”, salientou o presidente em entrevista ao Programa do Ratinho, da Rede Massa.

“Aí vai fazer pergunta para outro, vão dar pancada em mim e depois pergunta para outro. Então nós vamos analisar isso daí, porque eu acho que debate teria que ser para ter perguntas pré acertadas com os encarregados de fazer os debates, para não baixar o nível”, concluiu.

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Presidente do TSE, Fachin pede que comunidade internacional "esteja alerta" para eleições no Brasil

 Em encontro com embaixadoras e embaixadores estrangeiros, Fachin condenou, sem citar Bolsonaro, "acusações levianas" contra o processo eleitoral

Edson Fachin (Foto: Reuters)


247 - Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin se reuniu nesta terça-feira (31) com embaixadoras e embaixadores estrangeiros.

Fachin discorreu sobre a segurança das urnas eletrônicas e pediu que a comunidade internacional "esteja alerta contra acusações levianas" em relação ao processo eleitoral brasileiro. Ele, no entanto, não citou Jair Bolsonaro (PL), principal disseminador de desinformação sobre as urnas no país.

"A integridade e fidedignidade das eleições brasileiras tem de ser demonstrada não por frases desconexas ou declarações vazias, mas por relatórios fundamentados de especialistas na matéria", disse Fachin.

Leia o discurso do ministro na íntegra:

“Bom dia a todas e a todos. Cumprimento as Embaixadoras e os Embaixadores aqui presentes, as Chefes e os Chefes de Missão e os demais membros do corpo diplomático acreditado em Brasília. Saúdo igualmente as autoridades presentes.

Cumprimento o Embaixador Leonardo Gorgulho Fernandes, Secretário de Assuntos Consulares, Cooperação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, que muito nos honra com sua presença e que participará, como expositor, da mesa seguinte à esta abertura. O TSE tem trabalhado em diálogo permanente e em parceria com o Itamaraty, sobretudo em temas como a realização de eleições para as brasileiras e brasileiros residentes no exterior, favorecendo o êxito de nossas Eleições de outubro.

Gostaria de dar as boas-vindas a todas as Senhoras e os Senhores que vieram à sede do Tribunal Superior Eleitoral para prestigiar esta Sessão Informativa sobre as Eleições Gerais de 2022. É motivo de orgulho e de contentamento para os servidores desta Casa acolhê-los na jornada de hoje.
O TSE também é conhecido como a “Corte da Democracia”, por encerrar, entre as suas competências constitucionais, a função de organizar o processo eleitoral brasileiro, garantindo a todas as cidadãs e cidadãos o exercício de seu direito ao voto e a manutenção da vida democrática e institucional, e preservando, portanto, a saudável pluralidade de visões políticas e a convivência civilizada entre os diferentes grupos e partidos políticos.

O diálogo democrático de um país, contudo, a rigor não se esgota em suas fronteiras geográficas. Também se manifesta nas suas relações com a comunidade internacional, com os outros Estados que compõem o nosso planeta. É também por essa razão que esta “Corte da Democracia” dá as boas-vindas às Embaixadas e Representações sediadas em Brasília, num espírito genuíno de confraternização e de abertura que procura contribuir para a troca de experiências em matéria eleitoral.

Nosso propósito, ao organizar essa Sessão Informativa, foi o de trazer às Senhoras e aos Senhores o estado atual dos preparativos para as Eleições Gerais de outubro próximo, apresentando as principais iniciativas administrativas nas diversas áreas do Tribunal e compartilhando os desafios com que sempre nos deparamos em eventos dessa magnitude. É fundamental transmitir aos Governos estrangeiros as informações corretas e completas sobre o processo eleitoral que se avizinha.

Para um país com as dimensões e características do Brasil, a organização de eleições representa um desafio em si mesmo. Somos aproximadamente 150 milhões de eleitoras e eleitores, votando em 5.500 municípios, muitos deles de acesso complexo. Com o apoio inestimável das Forças Armadas, distribuímos mais de 500 mil urnas eletrônicas em quase 100 mil locais de votação, fazendo chegar nossa tecnologia eleitoral aos mais remotos rincões do país, de forma a garantir a segurança e o sigilo do voto.

A esses desafios, tradicionais para a Justiça Eleitoral, vieram se sobrepor, mais recentemente, dificuldades adicionais de duas ordens.

Em primeiro lugar, há mais de dois anos convivemos com a gravíssima pandemia da COVID-19 e suas variantes, a qual, ademais de custar a vida de centenas de milhares de brasileiros, implica cuidados e precauções muito sensíveis para a realização de eventos de grande porte, como são os pleitos nacionais. A Justiça Eleitoral, desde as primeiras semanas da pandemia, adotou protocolo sanitário integral e meticuloso, baseado nos mais modernos conhecimentos científicos disponíveis, que permitiu o sucesso das Eleições Municipais de 2020, quando a taxa de comparecimento às urnas foi superior a 76%, sem qualquer impacto sobre a evolução pandêmica.

Embora prevaleça otimismo moderado com os prognósticos da COVID-19 no Brasil, em função dos triunfos alcançados pela vacinação nacional, a Justiça Eleitoral não descurou a saúde pública e trabalha com todos os cenários para as Eleições de outubro próximo.
Entretanto, para além da COVID-19, cumpre constatar o infeliz espraiamento de outra forma de vírus, com efeitos deletérios sobre a saúde, não das pessoas diretamente, mas da vida democrática nacional.

Estou me referindo ao vírus da desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro, que, de maneira infundada e perversa, procura incessantemente denunciar riscos inexistentes e falhas imaginárias. Este Tribunal Superior Eleitoral, e toda a Justiça Eleitoral, tem de trabalhar diuturnamente para desmentir boatos sobre o funcionamento do sistema eletrônico de votação e preservar a confiança que nele deposita a grande maioria da população.

Na Sessão Informativa da jornada de hoje, procuraremos, entre outros temas, oferecer às Senhoras e Senhores um resumo de todas as camadas de segurança e de auditoria com que conta a nossa urna eletrônica. Como verão, nosso sistema eletrônico de votação é totalmente auditável, com várias entidades fiscalizadoras, incluindo a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil e os partidos políticos.

Convido a corpo diplomático sediado em Brasília a buscar informações sérias e verdadeiras sobre a tecnologia eleitoral brasileira, não somente aqui no TSE, mas junto a especialistas nacionais e internacionais, de modo a contribuir para que a comunidade internacional esteja alerta contra acusações levianas.

A integridade e fidedignidade das eleições brasileiras tem de ser demonstrada não por frases desconexas ou declarações vazias, mas por relatórios fundamentados de especialistas na matéria.

Por essa razão, o TSE instituiu a Comissão de Transparência Eleitoral e o Observatório de Transparência Eleitoral, iniciativas que reúnem dezenas de entidades fiscalizadores e de centros de pesquisa em tecnologia, que buscam aprimorar e trazer segurança às nossas eleições.

Por essa razão convidamos, de forma inédita, e em diálogo com o Ministério das Relações Exteriores, vários organismos e centros internacionais para constituírem missões de observação eleitoral no Brasil; confirmaram presença: a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Parlamento do Mercosul, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE), a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES) e a Rede Mundial de Justiça Eleitoral, além da manifestação de elevado interesse do Carter Center.

Muitas dessas missões contarão com engenheiros e técnicos de informática, cujos trabalhos estarão voltados especificamente para o funcionamento da urna eletrônica, a exemplo do que fez a OEA em 2018 e em 2020, cujos relatórios atestam a integridade e segurança da urna eletrônica.

Teremos, ademais, corpos técnicos especializados, observadores e peritos na área, de diversas parte do mundo, convidados pelo TSE, incluindo observadores nacionais e internacionais.

Não é necessário alertar as Senhoras e os Senhores de que os desafios enfrentados pela Justiça Eleitoral brasileira não são, desafortunadamente, eventos isolados. Creio que todos aqui acompanham os perigosos sinais de ameaça à democracia em diversas partes do mundo, como pode ser atestado pelos indicadores preocupantes das últimas edições da Freedom House, do Idea Internacional e da Economist Intelligence Unit. A crise de legitimidade das democracias parlamentares, fenômeno real, pode conduzir a bandeiras populistas, quando não autoritárias, que prometem consertar um sistema que, como nos ensina a História, terminam por piorá-lo. O desafio da nossa geração é canalizar as demandas por reformas para o campo do diálogo e das instituições democráticas, onde podem prosperar com tranquilidade.

Na América Latina, em particular, os arremessos populistas incluem, em vários de seus países, investidas contra o sistema eleitoral, incluindo propostas disparatadas de reforma dos institutos eleitorais; acusações levianas de fraude, que conduzem a semanas de instabilidade política no período pós-eleitoral; e ameaças contra a integridade física e moral de autoridades. O enredo é sempre o mesmo: buscar a conturbação e incutir a desconfiança entre os espíritos mais desavisados, para minar a legitimidade dos eleitos e da própria vida democrática. Atacar o sistema eleitoral dessa maneira é atacar a própria democracia.

Mas a maturidade e estabilidade das instituições brasileiras não permitirá que esses barulhos perturbem a vida democrática. Como as Senhoras e os Senhores poderão notar nessa jornada de hoje, a Justiça Eleitoral está entrando na reta final dos preparativos para as Eleições de outubro. Concluído o prazo de 4 de maio para o alistamento eleitoral, tivemos número recorde de registros para os jovens entre 16 e 18 anos de idade, para os quais o voto é facultativo. Todas as 550.000 urnas eletrônicas estão prontas e preparadas. Em julho, serão nomeados os mais de 2 milhões de mesárias e mesários que conduzirão o processo de votação. Em 15 de agosto, termina o prazo para inscrição das candidaturas. No dia seguinte, tem início o período de campanha eleitoral e da propaganda política.

A festa da democracia ocorrerá em 2 de outubro e, nos casos em que houver segundo turno, em 30 de outubro. As eleitas e os eleitos serão diplomados pelo TSE até 19 de dezembro e tomarão posse em 1o de janeiro de 2023, com exceção dos parlamentares, que assumem seus cargos em 1o de fevereiro.

A Justiça Eleitoral brasileira está preparada para realizar, com paz e segurança, as eleições de outubro vindouro. As regras para o certamente eleitoral estão estabilizadas, nos termos da lei, desde março último. Conduzindo pelo estrito princípio da legalidade, a Justiça Eleitoral brasileira é imparcial, eficiente e multitudinária: são 27 tribunais regionais em todo o País, além do TSE, cerca de 5 mil juízes e promotores eleitorais e aproximadamente 22 mil servidores, servidoras, colaboradores e colaboradoras. É uma história que completa 90 anos sem fraude nem corrupção, e são mais de 25 anos de urnas eletrônicas seguras e auditáveis.

É com grande satisfação que este Tribunal compartilha com os Governos estrangeiros, representados pelo corpo diplomático que aqui nos honra com sua presença, todas as informações disponíveis na Justiça Eleitoral. O nosso compromisso de transparência extrapola nossas fronteiras e abrange todas as nações interessadas.

Tenho a convicção de que a comunidade internacional acompanha com atenção o processo eleitoral brasileiro de 2022 e contribuirá para o amadurecimento e aprimoramento de nossa democracia.

Tenham todos uma bela jornada.
Muito obrigado!”

Após Bolsonaro privatizar refinarias, importação de diesel pelo Brasil dispara 23,9% no 1º quadrimestre

 Segundo a ANP, o volume de importação registrado em abril é o maior desde outubro de 2021

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)


Roberto Samora, Reuters - A importação de diesel pelo Brasil aumentou 23,9% no primeiro quadrimestre do ano, para 4,7 bilhões de litros, de acordo com dados da agência reguladora ANP divulgados na segunda-feira, enquanto as vendas do combustível pelos distribuidores no país avançaram apenas 2% no mesmo período.

Em abril, o país importou 1,557 bilhão de litros de diesel, aumento de 30,6% ante março e de 11% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O volume de importação registrado em abril é o maior desde outubro de 2021 (1,85 bilhão de litros), com o Brasil buscando garantir ofertas em um mercado apertado no exterior em meio aos impactos da guerra na Ucrânia.

Já as vendas de diesel pelas distribuidoras do Brasil aumentaram 2,1% no quadrimestre, para 19,9 bilhões de litros, enquanto caíram em abril pela primeira vez no ano em relação ao mês anterior.

Os volumes em abril do combustível mais comercializado no país somaram 4,96 bilhões de litros, leve queda ante o mesmo mês do ano passado, mas um recuo de 470 milhões de litros ante março.

GASOLINA E ETANOL

As importações de gasolina também tiveram aumento de cerca de 30% no quadrimestre, para 807,9 milhões de litros. Na comparação com abril do ano passado, houve uma alta de 54,6%, com o combustível fóssil ganhando mercado do etanol hidratado.

As vendas de gasolina C aumentaram 14,1% no quadrimestre, para 13,13 bilhões de litros, com volumes mensais superiores a 3,2 bilhões de litros ao mês desde janeiro.

Já as vendas de etanol hidratado, que compete com a gasolina, recuaram 21,9% no quadrimestre, para aproximadamente 5 bilhões de litros, somando 1,37 bilhão de litros em abril, queda anual de 10%.

Já a importação de etanol anidro (misturado na gasolina) recuou 33,8% no quadrimestre, para 130,3 milhões de litros, enquanto em abriu somaram apenas 4 milhões de litros, recuo de quase 80% na comparação anual.

Sobe para 106 o número de mortos por causa das chuvas no Grande Recife

 Bombeiros encontraram corpos na zona oeste da capital e no município de Jaboatão, que faz fronteira com o Sul do Recife

(Foto: REUTERS/Diego Nigro)


247 - O Corpo de Bombeiros encontrou na tarde desta terça-feira (31) mais seis corpos de pessoas soterradas após deslizamentos de barreiras, no Grande Recife. Três pessoas foram achadas na Vila dos Milagres, na Zona Oeste, e outras três, em Jardim Monte Verde, entre a capital e o município de Jaboatão dos Guararapes, ponto em que morreram mais de 20 pessoas após o temporal.

De acordo com os bombeiros, o número de pessoas desaparecidas caiu para dez, segundo os bombeiros. 

Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, na região central do Recife. 

Hospitais Regionais de Guarapuava, Ivaiporã e Telêmaco Borba iniciam atendimento geral

 Eles tiveram obras aceleradas e foram entregues durante a pandemia para atender as respectivas regiões, exclusivamente pacientes de Covid-19. Agora passam a receber pessoas transferidas pela Central de Regulação de Leitos, e também cirurgias eletivas e traumas. São 20 leitos em cada.

Hospital Regional de Ivaiporã -(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Os hospitais regionais de Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, de Ivaiporã, no Vale do Ivaí, e Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, iniciaram na última semana atendimento geral, abrangendo pacientes transferidos pela Central de Regulação de Leitos, e também cirurgias eletivas e traumas.

Em 2020, por determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, as unidades tiveram obras aceleradas, foram concluídas e destinadas exclusivamente ao atendimento de pacientes de Covid-19. Atualmente, são parte da rede administrada pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (Funeas).

Os hospitais disponibilizam neste momento 20 leitos de enfermaria cada, somando 60 leitos à disposição da população nessas regiões. A unidade de Ivaiporã teve o primeiro paciente admitido na quinta-feira (26) e os hospitais de Guarapuava e Telêmaco Borba iniciaram o atendimento referenciado na sexta-feira (27).

O secretário estadual da Saúde, César Neves, ressaltou a importância da mudança de perfil dos três hospitais. “Desde o início nosso objetivo era colocar essas unidades à disposição da população em geral, garantindo que todo o investimento realizado antes e durante a pandemia pudesse ficar como um legado para a Rede Hospitalar do Paraná. As unidades passarão a admitir pacientes de outras especialidades, o que desafogará parte da demanda hospitalar nessas regiões”, disse Neves.

As três unidades já estão conectadas ao Sistema de Gestão Ambulatorial e Hospitalar do SUS (GSUS). A implantação do sistema nos hospitais foi feita pela Celepar. O GSUS é uma solução multidisciplinar que atende o paciente desde a entrada até a saída em uma unidade de saúde que opera seguindo as diretrizes do SUS. Ela integra de forma ágil e eficiente todos os estabelecimentos, incluindo informações sobre pacientes, uma vez que os prontuários são unificados.

GUARAPUAVA – Situado na 5ª Regional de Saúde, o Hospital Regional de Guarapuava iniciou os atendimentos no dia 22 de julho de 2020, exclusivamente para pacientes confirmados ou suspeitos de Covid-19. Neste mesmo ano realizou 515 atendimentos, passando para mais de 3 mil em 2021.

Hospital Regional de Guarapuava - (Foto: José Fernando Ogura/AEN)


O investimento para custeio no hospital já ultrapassou R$ 66,9 milhões. Para a obra, o Governo do Estado destinou mais de R$ 105,8 milhões, além de R$ 30,9 milhões em equipamentos. O perfil assistencial será ampliado futuramente para o atendimento cirúrgico, ortopedia e trauma.

IVAIPORà– O Hospital Regional de Ivaiporã, da 22ª Regional de Saúde, abriu as portas em 1º de junho de 2020, também como hospital exclusivo para atendimento Covid-19. No primeiro ano da pandemia no Paraná registrou 374 atendimentos. O valor de custeio da unidade até agora é de R$ 50,5 milhões e o montante para a obra chegou a R$ 34,3 milhões, além da estimativa de R$ 27 milhões em equipamentos. Será preparado para o atendimento futuro de cirurgias eletivas.

TELÊMACO BORBA – Inserido na 21ª Regional de Saúde, o Hospital de Telêmaco Borba também iniciou os atendimentos no dia 1º de junho de 2020. A unidade foi aberta ao público após mais de dez anos de espera. No primeiro ano de atendimento registrou 484 atendimentos e, no segundo, 917. O custeio da unidade já passa de R$ 36,6 milhões. O valor da obra desta unidade alcançou R$ 30 milhões. Futuramente a unidade será preparada para o perfil materno-infantil.


Hospital Regional de Telêmaco Borba - (Foto: Gilson Abre/AEN)


Fonte: AEN

Elize Matsunaga comemora liberdade e diz crer que marido a “perdoou”

 Condenada pelo assassinato seguido de esquartejamento de Marcos Matsunaga, ela foi solta após cumprir dez anos em regime fechado

Elize Matsunaga e seu advogado Luciano de Freitas Santoro (Foto: Luciano de Freitas Santoro/Divulgação)

Metrópoles - Elize Matsunaga, que teve a prisão convertida em condicional nesta segunda-feira (30), acredita que o marido, Marcos Matsunaga, já deve tê-la perdoado.

Ela foi condenada pelo assassinato seguido de esquartejamento do cônjuge, em 2012. Depois de ter cumprido dez anos da pena, foi liberada da penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), às 17h35, cumprindo o alvará de soltura.

Em vídeo divulgado pelo advogado de defesa Luciano de Freitas Santoro, Elize agradece pelo apoio e às pessoas que a compreenderam, além da família, amigos e advogados.

“Infelizmente não posso consertar o que se passou, o erro que cometi. Estou tendo uma segunda chance. Infelizmente, o Marcos, não. Mas acredito, na espiritualidade, que ele já tenha me perdoado, e peço isso todas as vezes em minhas orações”, diz.

Em 2019, a pena dela acabou reduzida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para 16 anos e três meses. Em Tremembé, a condenada trabalhou em regime semiaberto para diminuir a pena.

Agora, Elize pretende fazer nova faculdade e escrever um livro para narrar tudo o que gostaria de dizer para a filha, a qual não encontra desde que foi condenada – a garota vive com a família do marido.

Equipe de Lula denuncia fake news de Bolsonaro: "não se importa com a verdade"

 Bolsonaro afirmou que advogados de Lula procuraram o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, para “calar, censurar, deputados federais”

(Foto: Reprodução | Reuters)


247 - A equipe do ex-presidente Lula (PT) denunciou nesta terça-feira (31) mais uma mentira contada por Jair Bolsonaro (PL), desta vez em transmissão ao vivo pelas redes sociais.

"Em nítida tentativa de tumultuar as eleições e confundir a opinião pública, Bolsonaro afirmou que o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria recebido os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir formas de 'calar, censurar, deputados federais'", diz texto produzido pela equipe do petista.

O encontro, informa o desmentido, teve como objetivo tratar do "aperfeiçoamento de medidas para inibir a divulgação de fake news nas redes sociais". Participaram da conversa o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, e os representantes de Lula, Eugênio Aragão, Ângelo Ferraro e Cristiano Zanin.

Segundo a CNN, foram sugeridas "iniciativas para ampliar a forma de atuação do TSE nas plataformas que possuem regras mais flexíveis para publicações de parlamentares e autoridades eleitas". 

"Bolsonaro não se importa com a verdade. Seu único intuito é espalhar fake news na tentativa de esconder sua desastrosa gestão. Em live, Bolsonaro chegou a falar de um suposto vídeo de Zanin em que ele diz que quer censurar deputados. Mentira pura bolsonarista", afirma a equipe de Lula, que destaca o encontro do advogado de Bolsonaro, Tarcísio Vieira, com Fachin "para tratar, ironicamente, da 'paz e segurança nas eleições'".

"Reuniões entre representantes legais de candidatos e o TSE para tratar de questões relacionadas às eleições são não apenas normais como positivas", finaliza o texto.