domingo, 29 de maio de 2022

Após polêmica, cidade de MG cancela show de Gusttavo Lima de R$ 1,2 milhão


Gusttavo Lima: Prefeitura explicou que o motivo do cancelamento seria a tentativa de "guerra política e partidária" (Foto: reprodução/Facebook)

A Prefeitura de Conceição do Mato Dentro (MG) anunciou que o show de Gusttavo Lima, previsto para o dia 20 de junho, com um cachê de R$ 1,2 milhão, está cancelado. Também foi adiada a apresentação da dupla Bruno e Marrone, marcada para a mesma data. Em comunicado oficial, a Prefeitura explicou que o motivo do cancelamento seria a tentativa de "guerra política e partidária que não tem nenhuma ligação com o município e nem tampouco com a tradicional festa" do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

O prefeito da cidade mineira, Zé Fernando (MDB), compartilhou um vídeo em que comenta a situação e lamentou a necessidade de "adiar" a apresentação de Gusttavo Lima. "Precisaremos adiar a vinda do 'Embaixador'. Tentaram envolver a nossa cidade e a minha honra pessoal em questões que não nos representam", afirmou.

Assim como no posicionamento oficial, o prefeito argumenta que outros artistas importantes, como Zezé di Camargo e Luciano, César Menotti e Fabiano, e Maiara e Maraisa, estiveram na cidade para apresentações nos últimos anos.

Procurado por Splash, o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) informou que foi feita uma representação "questionando a regularidade da utilização de valores para pagamento de despesas durante a festividade".

Em contato com a reportagem, a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro informou não existir previsão de reagendamento dos artistas no município. Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, Gusttavo Lima e equipe ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

Confira o comunicado na íntegra:
A Prefeitura de Conceição do Mato Dentro informa que, devido a lamentável tentativa de envolver a 30ª Cavalgada do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em uma guerra política e partidária que não tem nenhuma ligação com o município e nem tampouco com a tradicional festa, está cancelada a participação do cantor Gusttavo Lima e da dupla Bruno e Marrone no evento.

As festividades da Cavalgada representam dentro do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos uma renovação de fé, esperança e amor. E com essa credibilidade o município recebeu diversos artistas renomados em edições anteriores, como Zezé di Camargo e Luciano, César Menotti e Fabiano, e, Maiara e Maraisa. Portanto, para preservar essa história e tradição, a administração optou por adiar a participação de Gusttavo Lima e Bruno e Marrone, que virão em uma próxima oportunidade.

A administração não permitirá o envolvimento da Prefeitura em questões que não representam o município e nem as festividades da cavalgada que é a celebração, sobretudo, do amor entre as pessoas e não o ódio que estão tentando disseminar. A festa também é importante para a economia do município e de toda região e será mantida, preservando a paz.

Entenda o caso
O show de Gusttavo Lima no município mineiro, acordado em 11 de abril, tornou-se alvo de pedido de investigação no MPMG. O cantor receberia um cachê de R$ 1,2 milhão, o maior pago pelo município entre as contratações divulgadas no site oficial.

No contrato disponível na página da prefeitura, algumas obrigações chamaram a atenção, como a exigência de que a administração municipal seja responsável financeira pela "hospedagem no melhor hotel da região para 40 (quarenta) pessoas" da equipe do cantor.

Também foi exigido o "pagamento das diárias de alimentação da equipe técnica e banda, fixada em R$ 4 mil. O valor deveria ser pago em espécie, diretamente ao produtor da equipe de shows no dia da apresentação artística". A contratada é a Balada Eventos e Produções LTDA, empresa que representa Gusttavo Lima.

Ao todo, a prefeitura contratou R$ 2.340.000,00 (dois milhões, trezentos e quarenta mil reais) em shows através da Secretaria Municipal de Turismo, conforme é possível ver no site os contratos de seis, dos 16 shows programados.

O show de Gusttavo Lima representava mais de 50% desse valor, seguido pelos artistas Bruno e Marrone (R$ 520 mil), Israel e Rodolffo (R$ 310 mil), Di Paulo & Paulino (R$ 120 mil), João Carneiro (R$ 100 mil) e Thiago Jhonathan (R$ 90 mil).

Fonte: Bem Paraná

Livro com cartas para Lula será lançado nesta terça-feira em São Paulo

 “Querido Lula: cartas a um presidente na prisão” reúne textos recebidos por Lula durante o período em que esteve injustamente preso

(Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

247 - Será lançado nesta terça-feira (31) no Teatro Tuca – Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes, São Paulo, o livro que compila as cartas recebidas pelo ex-presidente Lula (PT) durante o período em que esteve preso injustamente na sede da Polícia Federal em Curitiba, Paraná.

O lançamento da obra “Querido Lula: cartas a um presidente na prisão” acontece às 19h.

Veja a divulgação feita pela equipe do ex-presidente petista:

"Ao longo dos 580 dias que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu detido arbitrariamente na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PF), milhares de brasileiros demonstraram sua solidariedade. Muitos participaram da vigília na porta do prédio. Outros mandaram cartas. Muitas, mais de 25 mil no total.

Nesta terça, 31, a editora Boitempo lança em São Paulo o livro 'Querido Lula', que reúne 46 dessas cartas, selecionadas pela historiadora Maud Chirio, além de um caderno de imagens com fotos de diferentes objetos enviados ao ex-presidente e um prefácio escrito pelo rapper Emicida. O evento acontece no teatro Tuca, na PUC-SP, a partir das 19h.

No lançamento, as cartas serão lidas para Lula, por personalidades como Zélia Duncan, Maria Ribeiro, Cleo Pires, Monica Iozzi, Celso Frateschi, Grace Passô, Erika Hilton, Deborah Duboc, Leandro Santos (Mussum Alive), Camila Pitanga, Denise Fraga, Cida Moreira, Tulipa Ruiz, Cassia Damasceno, Preta Ferreira, Clara Bastos e Ana Rodrigues, entre outros. Alguns missivistas estarão presentes e lerão as próprias cartas".

sábado, 28 de maio de 2022

Maioria da população acredita que ameaças de Bolsonaro devem ser levadas a sério, diz pesquisa

 Cerca de 56% da população acredita que as ameaças golpistas do presidente não devem ser ignoradas pelas instituições

Maioria dos brasileiros acredita que ameaças de Bolsonaro devem ser levadas a sério, segundo o Datafolha. Imagem: Reprodução

Como mostra a pesquisa feita pelo Datafolha, cerca de 56% da população acredita que as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), como ataques a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), além das constantes ameaças sobre as eleições, devem ser levadas a sério pelas instituições.

Contudo, uma porcentagem de 36% acredita que as afirmações de Jair não terão consequências, e 8% afirmam não saber opinar.

Na última quarta (25) e quinta-feira (26), a pesquisa ouviu 2.556 eleitores, acima de 16 anos em mais de 150 cidades do país. A margem de erro é dois pontos percentuais, para mais ou menos. O resultado está registrado no TSE, número BR-05166/2022.

Entre os entrevistados que nasceram após a redemocratização no Brasil, de 16 a 24 anos, os quais correspondem a 14% da análise, a conclusão de que as ameaças golpistas do presidente devem ser levadas a sério chega a 67%, contra 26% que não acreditam no risco e 8% que não opinam.

Já no caso de 60 anos ou mais, os números são mais ”balanceados”, em que 46% vê necessidade de atenção, 45% não acredita que precisam se preocupar, e 9% não sabem.

Todavia, neste aspecto da pesquisa, tanto os que votam em Bolsonaro, quanto os que votam em Lula, chegam a 57% os que acreditam que as instituições precisam se posicionar, chegado a visões parecidas nos dois polos, diferente do que é visto em outros âmbitos da análise.

Fonte: DCM

Governo dará reajuste de 5% a servidores e bloqueio no Orçamento deve superar R$15 bi: Reuters

 O decreto para bloquear esse valor dos ministérios está em finalização

(Foto: Esplanada dos Ministérios)

Reuters - O governo ampliará o bloqueio no Orçamento deste ano de 10 bilhões de reais para um valor total que pode superar 15 bilhões de reais, informaram à Reuters duas fontes do Ministério da Economia, justificando que o corte é necessário para incluir nas contas reajuste geral de 5% aos servidores públicos federais.

De acordo com as fontes, que falaram sob condição de reserva, o decreto para bloquear esse valor dos ministérios está em finalização.

Segundo um dos membros da pasta, a trava nos gastos atingirá com mais força os ministérios da Saúde, Educação, Defesa e Ciência, Tecnologia e Inovações.

Após fazer um corte de 1,7 bilhão de reais em emendas parlamentares há dois meses, o governo havia indicado na semana passada a necessidade de fazer um bloqueio adicional de 8,2 bilhões de reais, atingindo patamar de quase 10 bilhões de reais.

O valor não incluía a previsão de reajustes salariais. Com a decisão de incorporar esse novo gasto, a conta foi refeita, segundo as fontes.

O corte adicional, portanto, deve passar de 8,2 bilhões de reais para pouco menos de 14 bilhões de reais. Somado ao bloqueio de 1,7 bilhão de reais já realizado, a trava total deve superar 15 bilhões de reais.

O bloqueio do Orçamento é um mecanismo usado para evitar que o governo estoure a regra do teto de gastos, que limita as despesas públicas.

O reajuste de 5% a partir de julho para todos os servidores ainda não foi anunciado oficialmente. O custo da medida para o Poder Executivo é estimado em 6,3 bilhões de reais apenas para os seis meses de vigência deste ano.

Em abril, quando o percentual de 5% passou a ser ventilado pelo governo, representantes de carreiras do serviço público demonstraram insatisfação. Algumas categorias pedem aumentos superiores a 20%.

As mobilizações de servidores em busca de reajuste são observadas em órgãos como Controladoria-Geral da União, Receita Federal, Tesouro Nacional e Banco Central. As paralisações estão afetando serviços nos órgãos e a divulgação de indicadores pelo governo.

Além da despesa com o reajuste, o bloqueio das contas será necessário por causa de aumentos nas estimativas de gastos com sentenças judiciais (4,8 bilhões de reais), Proagro (2 bilhões de reais) e Plano Safra (2,3 bilhões de reais).

Luciano Hang celebra chacina e diz que Bope diminui número de eleitores de Lula

 Postagem do empresário causou a revolta de internautas

(Foto: Reprodução)

 247 - O empresário bolsonarista Luciano Hang foi criticado por fazer uma "piada" sobre a chacina da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, que deixou 26 mortos. 

Negacionista das pesquisas eleitorais que apontam a vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno, Hang associou os mortos na chacina a eleitores do petista e celebrou a matança. 

"Você sabe a diferença do IBOPE para o BOPE? O IBOPE aumenta o número de eleitores do Lula e o BOPE diminuiu", escreveu Hang no Twitter.

Um internauta rebateu: "vc está fazendo piada com a chacina no Rio de Janeiro? Sua falta de humanidade parece não ter limites. Nunca esperei nada de bom de vc ou do Salles, mas vcs se superam".

"Quem mesmo sendo milionário sonega imposto comete crime ou não?", questionou outro.

"A quantidade de cabelo é proporcional a quantidade de vergonha na cara", criticou um internauta.

"Outubro está logo ali, vai acabar a mamata do Zé Carioca", escreveu um usuário do Twitter.


Covid: Ministério da Saúde recomenda dose de reforço para adolescentes

 Imunizante deve ser aplicado quatro meses após segunda dose

(Foto: GovSP)


Agência Brasil - Em nota divulgada na noite de sexta-feira, 27, o Ministério da Saúde ampliou para adolescentes, entre 12 e 17 anos, a recomendação para a dose de reforço da vacina contra covid-19. A dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer, independentemente da dose aplicada anteriormente. Se houver indisponibilidade da vacina, a Coronavac pode ser usada.

A recomendação também vale para adolescentes gestantes e puérperas. Tanto o imunizante da Pfizer quanto a Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária. No caso dos adolescentes imunocomprometidos, apenas a vacina da Pfizer deve ser utilizada.

Estudo

Em abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas alertou para a importância da dose de reforço em todas as pessoas. Uma pesquisa conduzida pela fundação mostrou o reestabelecimento da proteção após a aplicação da segunda dose.

Após a aplicação dessa dose, o nível de anticorpos presentes no organismo cai. Com a dose de reforço, a proteção é restabelecida. As análises mostraram que a chamada taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação da vacina, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Com a aplicação do reforço da Pfizer, esses índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade 15 dias após a aplicação

"Se tentarem privatizar a Petrobrás, este governo vai enfrentar a maior greve da história", diz Deyvid Bacelar

 “Isso não é um blefe, uma ameaça com palavras ao vento”, afirmou o sindicalista da FUP à TV 247

Deyvid Bacelar (Foto: Reuters | Reprodução/Facebook)

247 - O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, disse em entrevista à TV 247 que a categoria vai cruzar os braços no que ele chamou de “maior greve da história” caso Jair Bolsonaro (PL) e seus ministros decidam avançar nos estudos para um projeto de lei que viabilize a privatização da Petrobrás.

“Nós já estamos com aprovações de assembleias. Desde dezembro do ano passado a categoria vem dizendo que se Bolsonaro, Paulo Guedes [ministro da Economia] e Adolfo Sachsida [ministro de Minas e Energia] e o novo presidente da Petrobrás tiverem a audácia e ousadia de colocar um projeto de lei de privatização da Petrobrás, esse governo, em ano eleitoral, vai enfrentar a maior greve da história da categoria petroleira”, alertou.

Bacelar ressaltou que diferentemente do que vem pregando - que a culpa da alta de preços dos combustíveis é dos governadores -, Bolsonaro é sim o principal responsável pela disparada dos preços. 

“Ele tenta se eximir da responsabilidade, mas a culpa do aumento dos preços dos combustíveis é de Bolsonaro. Ele indica os presidentes da Petrobrás e a maioria dos membros do Conselho de Administração. Se o preço está aumentando é porque o governo federal não quer ir de encontro, se desgastar com os acionistas minoritários, a quem ele [Bolsonaro] deve favor”, complementa.

O sindicalista também fez comentários sobre a nova indicação de Bolsonaro à presidência da Petrobrás, na tentativa de “fechar o cerco” para privatizar a estatal.

“Além de dois ministros [Economia e Minas e Energia], Bolsonaro coloca na presidência da Petrobrás alguém que é ‘lacaio’ deles [Paulo Guedes e Adolfo Sachsida], da área de TI [Tecnologia da Informação], que já ganhou muito dinheiro com as privatizações feitas no sistema de telecomunicações aqui no Brasil, com o argumento de ‘baratear’ o acesso à internet com os grandes provedores em toda a América Latina”, finalizou. 

Bolsonaro nega a realidade, contesta pesquisa e acusa Datafolha de cretinice

 Em sua live, Bolsonaro insinuou que o Datafolha estaria atuando de forma parcial

(Foto: Reprodução)


BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro questionou nesta sexta-feira pesquisa Datafolha que apontou uma ampliação da vantagem de seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e considerou uma "canalhice" os dados que apontaram uma divisão do eleitorado evangélico entre os dois adversários.

Na live semanal realizada pelas redes sociais, Bolsonaro também voltou a carga de ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e acusou as medidas de combate às chamadas fake news de tentativas de levar os cidadãos a uma "prisão fora da cela".

Bolsonaro insinuou que o Datafolha estaria atuando de forma parcial.

"Será que o Datafolha está jogando, fazendo tabelinha com uma instituição por aí que diz que lá tudo é inexpugnável? O que está acontecendo?", disse o presidente, sem entrar em detalhes.

Bolsonaro também citou dado do levantamento segundo o qual os eleitores evangélicos estariam divididos entre ele e Lula. "Isso aqui não é fake news, isso é uma canalhice", disse o presidente.

Pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira apontou que Lula abriu 21 pontos de vantagem sobre Bolsonaro ao registrar 48% da preferência dos eleitores, ao passo em que o atual mandatário registra 27% de intenção de voto. Pelos números apresentados, o petista alcançaria vitória ainda no primeiro turno, com 54% dos votos válidos ante 30% do atual presidente.

Na espontânea, o petista também ampliou sua liderança e é o nome citado por 38%, enquanto Bolsonaro é lembrado por 22% dos entrevistados. Segundo o Datafolha, este é o melhor índice obtido pelo pré-candidato do PT desde o início da atual série histórica do instituto.

No recorte entre os evangélicos, a pesquisa demonstrou uma divisão no eleitorado: 39% responderam que irão votar no atual presidente, enquanto 36% disseram preferir Lula. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, se levado em conta apenas o recorte evangélico, segundo o Datafolha.

Brasileiros querem decidir eleição no primeiro turno, diz Gleisi Hoffmann

 Isso explica, na sua visão, a pesquisa Datafolha, que aponta vitória de Lula na primeira volta da disputa presidencial

Gleisi Hoffmann e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – A deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT-PR), atribuiu os excelentes resultados da mais recente pesquisa Datafolha, que apontam vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno, à catástrofe econômica de Jair Bolsonaro e ao desejo dos brasileiros de resolver a disputa em primeiro turno. "As pessoas querem decidir logo, porque isso tem a ver com a vida delas", disse ela, em entrevista a Julia Chaib e Bruno Boghossian, na Folha de S. Paulo. "O eleitor está querendo antecipar o resultado. Nós tivemos um estudo que mostra uma consolidação muito grande de votos, de mais de 70% tanto em Lula como em Bolsonaro. Mostra uma vontade do eleitor de decidir logo. É uma eleição polarizada, são dois campos distintos, e as pessoas querem resolver", acrescentou.

Gleisi disse ainda que o PDT não deve retirar a candidatura de Ciro Gomes. "Eu não tenho conversado com o presidente do PDT, Carlos Lupi, até em respeito à decisão do PDT de ter candidatura. Não tem pressão nossa sobre Ciro Gomes. Nunca teve, isso não é uma diretriz da campanha. Nós mostramos disposição de conversar. Eles não têm disposição, e nós respeitamos", disse ela, que também não acusou o pedetista de ser linha auxiliar do bolsonarismo. "Nós nunca falamos isso. Agora, que a militância do Bolsonaro tem utilizado o Ciro para tentar atingir o Lula, isso tem", afirmou.


Aneel mantém bandeira tarifária verde para o mês de junho

 De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, não haverá cobrança extra na conta de luz no próximo mês

IBGE: reajuste na tarifa de energia pressiona inflação (Foto: Divulgação)


Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu acionar a bandeira verde no mês de junho para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com a agência, dessa forma, não haverá cobrança extra na conta de luz no próximo mês.

É o segundo anúncio de bandeira verde realizado pela Aneel desde o fim da Bandeira Escassez Hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Em maio, a agência já havia acionado a bandeira verde. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia.

Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras
vermelha ou amarela, a conta sofre um acréscimos, que variam de R$ 1,874 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumido a 9,492 por 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A
demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

Governo Bolsonaro corta mais de R$ 3 bilhões do orçamento do MEC

 O objetivo do corte é atender ao teto de gastos, regra fiscal que proíbe investimentos públicos

Ministério da Educação (MEC) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)


247 - O governo Jair Bolsonaro (PL) determinou um corte de R$ 3,23 bilhões do orçamento do Ministério da Educação de 2022. O bloqueio também atinge todos os órgãos ligados à pasta, como institutos e universidades federais. O objetivo do corte é atender ao teto de gastos, regra fiscal que proíbe investimentos públicos e limita o crescimento das despesas à variação da inflação. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (27) pelo jornal Folha de S.Paulo

O dinheiro também faltará no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). 

Presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Claudio Alex Jorge da Rocha afirmou que o bloqueio "vai agravar ainda mais a delicada situação orçamentária que já nos encontramos, e deverá ter impactos em todas as nossas áreas, desde o custeio da instituição, como limpeza e segurança, até nas atividades essenciais de ensino, pesquisa e extensão, com cortes de bolsas e comprometimento das visitas técnicas e dos laboratórios".


sexta-feira, 27 de maio de 2022

VÍDEO: Brasileiros fazem compras com toalha de Lula em supermercado

 

Homens fazem compras usando toalha de Lula. Foto: Reprodução


Viralizou nas redes sociais vídeo de dois homens fazendo compras com uma toalha com o rosto de Lula estampado. Os apoiadores do ex-presidente andam por um supermercado e até recebem o apoio de um outro cliente do estabelecimento. Não há informações de quem são os homens e em que cidade ou estado estão.

Veja o vídeo:

A peça tem se tornado popular. Neste domingo (22), um homem foi visto no Supermercado Big Bom em São João da Boa Vista (SP) com a mesma toalha nas costas.

Na Avenida Paulista, um vendedor chegou a brincar que as peças com essa estampa “vendem mais”. Ele ainda ironizou que as que têm o rosto de Jair Bolsonaro ficam mais de dois meses expostas sem que ninguém as queira.

Artistas também têm manifestado apoio ao petista com a toalha. Pablo Vittar exibiu uma delas durante o Lollapalooza desse ano. Além dela, protagonizaram episódios parecidos Luísa Sonza, em show em João Pessoa (PB), e Chico Buarque, em festival no Rio de Janeiro.

Fonte: DCM







Programa de governo não se faz em motociata, diz Alckmin

 Ex-governador do estado de São Paulo e pré-candidato à Vice-Presidência da República participou de evento com movimentos sociais

(Foto: ABr | Alan Santos/PR)

Metrópoles - O pré-candidato a vice-presidente e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) disse nesta sexta-feira (27/5) que não se constrói programa de governo “fazendo motociata e subindo em iate”.

“É assim que se faz programa de governo, não é fazendo motociata e subindo em iate, é ficando aqui junto do povo. Aqui se constrói um programa de um governo democrático e popular”, afirmou Alckmin.

A fala, feita durante encontro com movimentos sociais, foi uma alfinetada no presidente Jair Bolsonaro (PL), que utiliza com frequência as motociatas como forma de reunir apoiadores.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Supremo forma maioria para vetar anistia federal a PMs por infrações em motins

 De acordo com a relatora do processo, ministra Cármen Lúcia, os estados é que têm a competência para anistiarem infrações disciplinares de agentes de segurança

Ministra Cármen Lúcia (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (27) para vetar que leis federais anistiem policiais militares por infrações disciplinares cometidas em protestos e motins por melhores salários e condições de trabalho. De acordo com a relatora do processo, ministra Cármen Lúcia, estados é que têm a competência para anistiarem infrações disciplinares de agentes de segurança. 

"A despeito de ocorrerem as greves em diversas unidades da Federação, a irresignação dos grevistas permaneceu direcionada às condições específicas de cada corporação em cada ente federado", disse a ministra. Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo

A magistrada disse que, por "segurança jurídica", é melhor o Supremo não retroagir com os efeitos da sua decisão, mantendo a validade de leis anteriores. "Resguardam-se, assim, os atos praticados a que se referem as normas impugnadas, que produziram seus efeitos há quase uma década", disse. 



Extrema direita cooptou redes sociais e mundo jurídico se acovardou, diz Alexandre de Moraes

 Para o ministro Alexandre de Moraes, do STF, o sistema de Justiça brasileiro, por não reagir à altura, foi incapaz de conter os avanços contra o Estado democrático

Alexandre de Moraes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

ConJur - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta sexta-feira (27/5), em São Paulo, que o populismo de extrema direita busca dominar as redes sociais com objetivos antidemocráticos.

A afirmação foi feita durante uma aula especial da disciplina "Dogmática e Crítica da Jurisprudência", da pós-graduação da Faculdade de Direito da USP, da qual o ministro é um dos coordenadores. O ministro Gilmar Mendes, do STF, também esteve presente à aula especial.

Segundo Alexandre, que é o principal alvo no Supremo das críticas dirigidas pelo presidente Jair Bolsonaro aos ministros da corte, o populismo quer a "cooptação total" dos espaços — e tem sido "extremamente competente" nesse sentido. "(A extrema direita) Verificou: 'Se a voz está lá (nas redes) agora, vamos dominar essa voz'", disse o magistrado.

O ministro não poupou o Judiciário em sua fala. Para ele, o sistema de Justiça brasileiro, por não reagir à altura, foi incapaz de conter os avanços contra o Estado democrático de Direito. "O mundo jurídico se acovardou e criou uma falsa ideia de liberdade de expressão que não existe para nada", observou o ministro. "Criamos um monstro onde não há lei".

Alexandre preside o inquérito das fake news e é relator do processo em que o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), aliado de Bolsonaro, foi condenado por ameaçar ministros do Supremo.

Nos últimos dias, o ministro foi alvo de notícia-crime oferecida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposto abuso de poder. A ação, porém, foi arquivada nesta quinta-feira (26/5) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Em sua justificativa, o PGR alegou que decidiu pelo arquivamento devido ao fato de Bolsonaro já ter encaminhado ao STF pedido de abertura de inquérito contra Moraes.


Lula, Alckmin e movimentos sociais pedem Justiça pela execução de Genivaldo em 'câmara de gás'

 Durante encontro com movimentos sociais em São Paulo, foi feito um minuto de silêncio por Genivaldo, enquanto Lula, Alckmin e outras lideranças seguravam cartazes pedindo justiça

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin protestaram nesta sexta-feira (27) contra o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, executado por policiais numa câmara de gás improvisada no porta-malas de uma viatura da mesma Polícia Rodoviária Federal.

Lula e Alckmin se reuniram com representantes de movimentos populares na Casa de Portugal, em São Paulo. Puxado por uma liderança do movimento negro, foi feito um minuto de silêncio por Genivaldo, enquanto Lula, Alckmin e outras lideranças seguravam cartazes pedindo justiça.

"Precisamos reagir à violência racial ou seremos mortos", declarou Simone Nascimento, liderança do Movimento Negro Unificado, em fala diante de Lula.

Além de Lula, estão presentes Alckmin, a socióloga Janja da Silva, esposa de Lula, e representantes dos partidos da aliança, incluindo a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do partido, e Juliano Medeiros, presidente do PSOL. 

 


 




Desesperado após Datafolha, Bolsonaro ataca Fachin: 'soltou Lula para ser presidente'

 Jair Bolsonaro aproveitou para atacar o TSE e questionar a lisura das eleições. Ele ainda mentiu e disse que o ministro Fachin, do STF, “foi militante do MST”

(Foto: Reprodução | Reuters)

247 - Em transmissão ao vivo, que excepcionalmente ocorreu nesta sexta-feira, 27, Jair Bolsonaro (PL) atacou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo é que o ministro da Corte, no ano passado, anulou as condenações da Lava Jato contra o ex-presidente Lula (PT).

Bolsonaro está desesperado, pois Lula tem chances de ganhar as eleições presidenciais no primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 26.

"Ele [Fachin] botou o Lula para fora. Agora, botou para fora só para vê-lo livre? Ele [Lula], segundo o Supremo, é elegível, disputa as eleições. A gente entende do lado de cá que ninguém vai botar o cara para fora com condenações grandes em três instâncias simplesmente para ficar passeando por aí. Colocou para fora, no meu modesto entendimento, para ser presidente da República", disse Bolsonaro, em referência à esposa de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.

“Colocou para fora, no meu modesto entendimento, é para ser presidente da República. E deixo claro: quem é atualmente o presidente do Tribunal Superior Eleitoral? É o senhor Edson Fachin. A conclusão fica para vocês, para vocês entenderem qual é o terreno que estamos pisando, qual é o interesse em regulamentar as mídias tradicionais, bem como as mídias sociais”, acrescentou.

Bolsonaro disse que Fachin “foi militante de esquerda, advogado do MST”. Fachin, no entanto, já desmentiu esse fato. Quando da sua aprovação no Senado em 2015, sua assessoria afirmou que o ministro nunca trabalhou para o MST. Simplesmente, em 2008, ele assinou um manifesto de apoio ao movimento, diante de uma ofensiva do Ministério Público do Rio Grande do Sul com os sem-terras.


Manuela D’Ávila desiste de candidatura ao Senado no Rio Grande do Sul

 A ex-deputada retirou seu nome da disputa na qual aparecia em segundo lugar, atrás do vice-presidente Hamilton Mourão

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Metrópoles - A ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) desistiu nesta sexta-feira (27/5) de disputar uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul. A informação foi publicada na coluna de Rosane de Oliveira, do jornal Zero Hora, e confirmada por dirigentes do PCdoB ao Metrópoles.

A desistência de Manuela se dá em um contexto de disputa acirrada entre a candidatura dela, de esquerda, e demais candidaturas de partidos de direita, como a do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), e da ex-senadora Ana Amélia (PSD).

O fato de haver apenas uma vaga ao Senado, segundo membros do partido, pesou. Houve um cálculo de que haveria poucas chances na disputa com o campo da direita, que, na avaliação do PCdoB, tende a aglutinar votos no vice-presidente para derrotar Manuela.

Leia a íntegra no Metrópoles.