quarta-feira, 25 de maio de 2022

Evento acadêmico discute antirracismo no Brasil


A Faculdade de Apucarana (FAP), em parceria com a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família da Prefeitura de Apucarana, promoveu na noite de quarta-feira (24/05), no Cine Teatro Fênix, o VII Psicon. Uma promoção do Departamento de Psicologia, o evento – com foco na educação das relações étnico-raciais e combate ao racismo – debateu “O que é ser antirracista no Brasil?”.

O assunto foi conduzido pelo professor Dr. Delton Aparecido Felipe, especialista com publicações nacionais e internacionais sobre educação e diversidade, história da população negra no Brasil, ensino de história e cultura afro-brasileira, patrimônio afro-brasileiro, história da África e Direito da população negra.

Presente no evento, o prefeito Júnior da Femac lamentou que o racismo ainda está presente na sociedade e precisa ser combatido. “Precisamos, como sociedade, estarmos unidos, lutando dia a dia de forma forte e declarada contra o ódio, preconceito racial, racismo sistêmico e a opressão estrutural de grupos marginalizados racialmente e etnicamente”, afirmou o prefeito, que esteve acompanhado da psicóloga Denise Canesin, titular da pasta da Mulher e Assuntos da Família.

Durante sua fala, professor Dr. Delton frisou que é preciso considerar que todo conhecimento social é uma construção social, marcado pelo viés racial. “Por isso é necessário compreendermos que o conhecimento sobre o mundo é uma produção histórica, permeada por ações sociais, econômicas e políticas, constituindo-se de valores e significados que pode privilegiar um grupo em detrimento de outro”, contextualizou.

Além de acadêmicos do curso de psicologia e outros interessados na temática, também esteve presente no VII Psicon o diretor-geral da FAP, professor Lisandro Rogério Modesto.

 

Repasses do “Terra Forte” ultrapassam nove toneladas

 


Somente nos cinco primeiros meses do ano, produtores rurais do segmento de fruticultura do Programa Municipal Terra Forte repassaram mais de nove toneladas de alimentos à Secretaria da Agricultura da Prefeitura de Apucarana. Prevista nas regras da política pública, a contrapartida é o “pagamento” pelo apoio municipal que, além de distribuição de mudas frutíferas selecionadas de diversas variedades, também disponibiliza aos interessados insumos agrícolas, como fósforo e calcário, para fertilização e correção do solo. “Os produtos que recebemos como “pagamento” pelo incentivo municipal enriquecem a alimentação escolar em nossos centros infantis e escolas municipais, além de atenderem à necessidade de entidades sociais do município, sobretudo as que atuam com abrigamento”, enaltece o prefeito Júnior da Femac, que recebeu um relatório das atividades das mãos do secretário Municipal da Agricultura, Gerson Canuto.

Júnior da Femac lembra que o auxílio municipal teve início em 2014, na gestão do então prefeito Beto Preto. “O programa foi avançando, partindo também para o estímulo da cafeicultura, e agora estamos trabalhando, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), na reativação da pecuária leiteira. Apucarana sempre teve uma bacia leiteira importante e queremos que o nosso leite, queijo e outros derivados ganhem novamente destaque”, afirma o prefeito, frisando que além de “pagar” o município com produtos rurais, muitos dos 215 produtores cadastrados no segmento fruticultura do Programa Municipal Terra Forte hoje já vendem o excedente para o CEASA, mercados e feiras diversas.

O secretário Gerson Canuto frisa que ao longo do ano passado, o programa recebeu e repassou à rede municipal de ensino e entidades sociais mais de 25 toneladas de alimentos rurais. Além disto, foram distribuídas aos produtores mil mudas de limão Taiti e mil mudas de tangerina montenegrina. “Neste ano, já recebemos nove toneladas de produtos advindos das propriedades agrofamiliares cadastradas na iniciativa e, até o final do ano, há previsão e planejamento para a distribuição de mais 2,1 mil mudas de abacate e 500 toneladas de calcário”, informa Canuto.

Segundo ele, como as demais atividades e setores econômicos em todo o país, o “Terra Forte” vive também um momento de retomada pós-pandemia. “Com o advento da Covid-19 e as baixas temperaturas no ano passado, nossos produtores estão sendo mais que heróis”, ilustrou o secretário.

Futuro – Além de um incentivo maior à pecuária leiteira, Canuto frisa que em recente reunião com dirigentes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), o prefeito Júnior da Femac também discutiu a criação de outro segmento junto ao Programa Terra Forte, voltado à produção de produtos orgânicos. “Isto se daria inicialmente com a continuidade de apoio às cooperativas locais e a estruturação, com recursos municipais, de uma agroindústria que agregaria ainda maior valor à produção mediante beneficiamento dos alimentos oriundos do Programa Terra Forte, em forma de sucos, doces e compotas”, finaliza Canuto.

Após Moro virar réu, Dallagnol se desespera com cobrança de quase R$ 3 milhões do TCU (vídeo)

 Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato, disse que irá recorrer da cobrança de R$ 2,78 milhões feita pelo Tribunal de Contas da União

Deltan Dallagnol e TCU (Foto: Reprodução)


Agenda do Poder Após Sergio Moro (União Brasil) se tornar réu pelos desmandos da Lava Jato, e por danos causados à economia brasileira, Deltan Dallagnol não escondeu o desespero, nesta terça-feira (24).

Ele recebeu uma notificação do Tribunal de Contas da União (TCU). O documento aponta que Dallagnol terá de pagar R$ 2,78 milhões por diárias recebidas e passagens na época em que era procurador da Lava Jato.

O ministro Bruno Dantas, relator do caso, ressaltou que houve gasto excessivo no pagamento de diárias e passagens pelos procuradores. Por isso, ele exige que os recursos sejam devolvidos.

“Pessoal, vou falar para vocês qual é o preço de combater a corrupção no Brasil. Meus advogados acabaram de me mandar uma notificação, um ofício do Tribunal de Contas que quer colocar na minha conta, quer cobrar de mim e de outros procuradores da Lava Jato o dinheiro que foi investido para recuperar R$ 15 bilhões”, disse ele, quase em descontrole.

“A gente trouxe procuradores e especialistas de todo o país, pessoas especializadas em lavagem de dinheiro, em combate à corrupção, para trabalhar aqui e, para isso, como qualquer empresa paga, foram pagas passagens aéreas para essas pessoas virem trabalhar, dinheiro para pagar hotel, alimentação, como qualquer empresa pagaria”, tentou justificar.

“Agora, o ministro Bruno Dantas, que estava lá no jantar de lançamento da pré-candidatura do ex-presidiário, ex-presidente Lula, ele, que é apadrinhado de Renan Calheiros, manda esse ofício, querendo botar na minha conta”, acusou, sem esconder o desequilíbrio.

“A gente vai recorrer disso aqui. Eu tenho a expectativa de que vai revisar. Não sou administrador do Ministério Público, não mandei pagar diárias, não recebi essas diárias, não autorizei. Olha o que ele quer cobrar de mim: R$ 2,8 milhões”, acrescentou Dallagnol.

Veja a postagem de Deltan Dallagnol. 

Jornalista da GloboNews é corrigida ao vivo após usar termo "denegrir" (vídeo)

 Marcelo Cosme disse que a expressão está em desuso e a jornalista logo pediu perdão pela fala de teor racista

(Foto: Reprodução)

Por Letícia Perdigão, Metrópoles - A jornalista da GloboNews Carolina Cimenti foi corrigida ao vivo nessa terça-feira (24/5), após usar o termo “denegrir” ao falar sobre Damien Abad, ministro recém-nomeado pelo presidente da França. Carolina informou que o ministro enfrenta acusações de estupro desde 2012 e ressaltou a importância do assunto ser debatido.

Ela diz que o assunto perde força por “vir impregnado de acusações, como campanhas usadas para ‘denegrir’ a imagem de pessoas”. A fala chamou atenção do apresentador Marcelo Cosme, que, logo ao fim da frase, a corrigiu.

Leia a íntegra no Metrópoles.


Bolsonaro ameaça demitir Sachsida e Caio Paes de Andrade se preços dos combustíveis não diminuírem

 Jair Bolsonaro disse a aliados que a reeleição é sua "prioridade absoluta"

(Foto: ABr | Divulgação/Serpro | Reuters)

247 - Jair Bolsonaro ameaçou demitir o recém-chegado ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e o novo presidente da Petrobrás, Caio Paes de Andrade, no caso de os preços dos combustíveis continuarem em alta. 

Segundo a coluna de Tales Faria, no UOL, o chefe de governo fez a ameaça de "trocar de novo" os chefes dos cargos durante uma reunião privada com Sachsida na terça-feira, 24. 

A aliados, Bolsonaro afirmou que o "descontrole da Petrobrás" sobre os preços dos combustíveis foi a causa da substituição de Bento Albuquerque por Sachsida no Ministério de Minas e Energia. O foco do chefe de governo é evitar que a alta dos preços tenha um impacto nas eleições. 

"Ele admitiu que não tinha controle sobre a Petrobras e eu não posso deixar a minha reeleição nas mãos de burocratas da empresa", argumentou Bolsonaro. 

Bolsonaro disse que a reeleição é sua "prioridade absoluta" e que o mesmo raciocínio sobre o preço dos combustíveis vale para a questão da energia elétrica. "Não podemos deixar os preços dispararem neste momento, depois a gente vê como faz", disse. 

Weintraub diz que 'Bolsonaro não deve se reeleger e Lula deve ser presidente'

 Nome do Partido da Mulher Brasileira (PMB) para o governo de São Paulo, o ex-ministro também afirmou que "mais escândalos" devem aparecer na política do atual governo

Abraham Weintraub (Foto: Marcos Corrêa/PR)


247 - O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, nome do Partido da Mulher Brasileira (PMB) para o governo de São Paulo, afirmou que Jair Bolsonaro (PL) "não deve se reeleger, e o Lula deve ser presidente". 

"Daqui até a eleição as coisas só vão piorar na parte econômica, e na parte política vão aparecer mais escândalos", disse o ex-chefe do MEC em entrevista ao jornal O Globo

A pesquisa PoderData, divulgada nesta quarta-feira (25), apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está mais de 10 pontos percentuais à frente de Bolsonaro no segundo turno.

De acordo com o levantamento, o petista tem 43% dos votos entre os evangélicos, segmento em que ele conseguiu uma distância de oito pontos percentuais na comparação com Bolsonaro. 

Escritório de Direitos Humanos da ONU se diz 'chocado' com chacina em operação policial no Rio

 Porta-voz da entidade, Liz Throssell, cobrou “uma “investigação de maneira completa, objetiva e oportuna para garantir a responsabilização e reparação das vítimas e familiares”

Momento em que feridos são levados para o hospital (Foto: Foto: Reprodução)

247 - O escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil, afirmou, por meio de um comunicado enviado à CNN Brasil nesta quarta-feira (25), estar "chocado" com a chacina resultante da operação policial que deixou 25 mortos na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro, a terceira mais letal da história recente da capital fluminense. No comunicado, a porta-voz da entidade, Liz Throssell, cobrou uma “investigação de maneira completa, objetiva e oportuna para garantir a responsabilização e reparação das vítimas e familiares”.

No texto, a entidade ressaltou que a maioria das vítimas eram negras “assim como é em 80% das operações policiais tão mortais quanto, de acordo com estudos sobre o histórico de operações no Rio de Janeiro” e que a ONU espera que as investigações sobre o caso permitam “avaliar a legalidade e a proporcionalidade do uso da força pela polícia”.

Ainda conforme  Liz Throssell, “é fundamental que as autoridades cumpram a ordem do Supremo Tribunal Federal de implementar um plano para reduzir as mortes em operações policiais, em especial equipando os batalhões de operações especiais com câmeras corporais”.

PT propõe debates no modelo pool

 É um formato que reúne diversos veículos de comunicação, parecido com o adotado nos EUA

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

247 - O PT pretende propor à mídia a realização de três debates presidenciais no primeiro turno, em um modelo de pool parecido com o adotado nos Estados Unidos, um formato que reúne diversos veículos de comunicação. A informação foi publicada nesta quarta-feira (25) pela coluna de Kennedy Alencar, no portal Uol. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já foi convidado para 11 debates eleitorais, mas, de acordo com o partido, não há como aceitar todos convites, que tendem a aumentar. A legenda entende que o modelo de pool melhor para uma repercussão eleitoral mais longa das ideias de cada candidato. A regra de pool valeria para a Globo também

Segundo o colunista, para que Lula aceite os confrontos, é necessária participação de Jair Bolsonaro. Sem o político do PL, o PT não vê sentido o ex-presidente participar com outros candidatos que estão longe dos dois primeiros colocados. 

Intenções de voto

A pesquisa PoderData, divulgada nesta quarta-feira (25), apontou Lula com mais de 10 pontos percentuais à frente de Bolsonaro no segundo turno.

De acordo com o levantamento, o petista alcançou 43% dos votos entre os evangélicos, segmento em que Bolsonaro tem oito pontos percentuais a menos

Lula cresce entre evangélicos e reduz vantagem de Bolsonaro entre o segmento, mostra pesquisa

 O ex-presidente Lula, de acordo com pesquisa telefônica do PoderData, teve alta de 8 pontos entre os evangélicos

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Pixabay)

Brasil de Fato - cenário da corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto tem sinais de estabilidade, de acordo com nova pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (25). O levantamento aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida eleitoral no primeiro com folga.

O petista figura com 43% das intenções de voto contra 35% de Jair Bolsonaro (PL). Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 5%, André Janones (Avante), com 3%, e Simone Tebet (MDB), com 2%.

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) foi mantido no estudo porque só desistiu de concorrer na segunda-feira (23). O anúncio, porém, já foi suficiente para o tucano cair para 1% nas intenções de voto (ele pontuava de 2% a 4% em levantamentos anteriores). O efeito geral na corrida eleitoral foi pequeno.

Evangélicos: Lula diminui diferença

A nova rodada da pesquisa PoderData mostra que também que Bolsonaro ainda lidera entre os evangélicos, mas viu a sua vantagem para o ex-presidente Lula diminuir para 13 pontos percentuais.

De acordo com o levantamento, o ex-capitão soma 46% das intenções de voto no segmento para o primeiro turno das eleições de 2022. Já o petista tem 33%. Na pesquisa anterior, realizada de 8 a 10 de maio, Bolsonaro aparecia com 52% entre os evangélicos.

Segundo turno: Lula lidera com folga

O levantamento aponta Lula tem uma vantagem de 11 pontos percentuais sobre Bolsonaro no segundo turno. O petista soma 50% das intenções de voto contra 39% de Bolsonaro. Na pesquisa anterior, realizada entre os dias 10 e 12 de maio, Lula aparecia com 49% e Bolsonaro, 38%.

Em levantamentos do PoderData, Lula já esteve 25 pontos à frente do atual presidente. Os índices foram registrados no final de agosto e início de setembro de 2021. A menor diferença entre os favoritos da eleição ocorreu no último mês, e foi de 9 pontos.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData. Os dados foram coletados de 22 a 24 de maio de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 301 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-05638/2022.

Com Bolsonaro, risco de fome bate recorde e alcança 36% das famílias brasileiras

Pesquisa da FGV Social aponta que entre 2019 e 2021 a piora do risco de fome no Brasil foi quatro vezes maior que no restante do mundo

Bolsonaro (Foto: Reuters | ABr | Pxhere)


247 - A falta de rumo da economia sob o governo Jair Bolsonaro (PL) elevou de 30% para 36% o índice de famílias brasileiras que não tiveram recursos para comprar alimentos entre os anos de 2019 e 2021, o mais alto patamar já alcançado pela série histórica iniciada em 2016. O nível nacional também supera a média mundial. 

Os dados, divulgados pelo jornal O Globo, constam de uma pesquisa elaborada pelo economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais FGV Social, que aponta que “considerando a média de 120 países, a insegurança alimentar aumentou 1,5 ponto percentual no mundo contra 6 pontos percentuais no Brasil, ou seja, a piora do risco de fome foi quatro vezes maior no país”.

Ainda de acordo com o estudo, a insegurança alimentar entre os 20% mais pobres no Brasil saltou de 36% em 2014 para 53% em 2019, chegando ao patamar de 75% no ano passado, um incremento de 22 pontos percentuais em apenas dois anos.

Já entre os 20% mais ricos da população brasileira, houve uma queda da ordem de três percentuais no mesmo período, com o indicador passando de 10% para 7%. 

“Na comparação com a média global de 122 países em 2021, os 20% mais pobres no Brasil registram 27 pontos percentuais a mais de insegurança alimentar, enquanto os 20% mais ricos apresentam 14 pontos percentuais a menos”, ressalta a reportagem. 

Prefeita de Tamarana conhece programas municipais



A prefeita de Tamarana, Luzia Harue Suzukawa, esteve nesta quarta-feira (25/05) em Apucarana, acompanhada do diretor de desenvolvimento, Marco Aurélio da Silva, e da secretária de Saúde, Viviane Granado Barreiro da Silva. Eles estiveram reunidos com o prefeito Junior da Femac e com o vice, Paulo Vital, com o objetivo de conhecer mais detalhes de programas e ações da Prefeitura de Apucarana.

Junior da Femac destacou que em Apucarana as ações priorizam o atendimento a crianças, idosos e mulheres. “Nas escolas, por exemplo, os pais dos alunos sabem antecipadamente o cardápio da merenda da semana, que fica disponível para consulta no site da Prefeitura. Para o idoso, temos os Programa Viver + 80 que, entre outras ações, oferece a hidroginástica em dois locais com piscina térmica”, ressalta.

No tocante à política de atendimento às mulheres, a prefeita de Tamarana recebeu informações sobre a Rede de Economia Solidária, cursos profissionalizantes ofertados no Centro de Oficinas da Mulher e o Programa de Bem Comigo que entrega mensalmente e de forma gratuita kits de higiene íntima para mulheres e adolescentes.

O turismo, que é um dos potenciais de Tamarana, e a existência de três aldeias indígenas naquele município também foram abordados no encontro. “Tamarana possui belíssimos atrativos naturais como o Salto do Apucaraninha e o turismo é um grande gerador de empregos. Apresentamos à prefeita de Tamarana algumas iniciativas, como os roteiros da Serra de Apucarana onde fica a Vinícola Casa Carnasciali, a Estrada Bela que está em fase final de estruturação e o Espaço das Feiras que recentemente chamou a atenção do governador Ratinho Junior”, ressalta o prefeito de Apucarana.

Junior da Femac também colocou a Prefeitura de Apucarana à disposição para eventuais parcerias, oferecendo a estrutura já consolidada no Município nos programas de implante dentário e de logística reversa com o recolhimento e destinação correta de pneus.

Programa “De Bem Comigo” entrega 10 mil kits de higiene íntima



Em cinco meses de funcionamento, o Programa de Bem Comigo já distribuiu cerca de 10 mil kits com produtos para a higiene íntima. Mulheres e adolescentes em idade menstrual recebem gratuitamente dois pacotes de absorventes (com e sem abas), um sabonete em barra, um sabonete líquido e um desodorante antitranspirante.

O Programa é desenvolvido pela Secretaria Municipal da Assistência Social e conta com o apoio da Câmara de Vereadores, através da procuradoria da Mulher. “O programa conta com um investimento inicial de cerca de R$ 500 mil do caixa próprio do Município e foi uma indicação da vereadora e presidente da Procuradoria da Mulher, Jossuela Pirelli”, lembra o prefeito Junior da Femac, acrescentando que o projeto foi formatado junto com o Executivo e contou com o apoio dos demais vereadores.

De acordo com Junior da Femac, os kits são entregues nas escolas estaduais, Centro de Atendimento à Mulher (CAM), Escola da Gestante e para mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) ou em situação de rua e detentas do sistema prisional.

Junior da Femac acrescenta que a entrega é mensal e atualmente o programa já atende cerca de 3 mil mulheres. “O kit chega todo mês às mulheres e adolescentes e, no recebimento do primeiro kit, a mulher contemplada é presenteada com um estojo tipo nécessaire para guardar os itens de higiene”, observa Junior da Femac.

Ana Paula Nazarko, secretária municipal de Assistência Social, explica como funciona a logística de entrega. “Nós recebemos os kits aqui na Secretaria de Assistência Social e depois fazemos a divisão conforme a demanda e enviamos para os locais que fazem a distribuição. Tem escola que pede 50 kits, tem outra que pede 250. Isso é muito variável e depende da demanda de cada escola ou serviço”, pontua Nazarko.

A secretária de Assistência Social lembra que uma pesquisa, realizada no Brasil em 2018 por uma das principais marcas de absorventes, mostrou que 22% das meninas de 12 a 14 anos não têm acesso a produtos menstruais. Entre adolescentes de 15 a 17 anos, o número sobe para 26%. “O Programa De Bem Comigo contribui para elevar a autoestima, o sentimento de pertencimento da sociedade e a valorização da mulher. Hoje as meninas estão iniciando o ciclo menstrual cada vez mais cedo e infelizmente muitas não sabem como proceder neste momento”, contextualiza Nazarko. 

Vendedor na Paulista diz que toalhas de Bolsonaro encalham: "De cada dez vendidas, oito são do Lula" (vídeo)

 Vídeo viralizou nas redes e foi postado no perfil do ex-presidente



247 - O perfil do ex-presidente Lula postou em suas redes nesta quarta-feira (25) um vídeo que viralizou nas redes sociais em que um vendedor de toalha na Avenida Paulista revela que as toalhas de Jair Bolsonaro estão encalhadas, enquanto as de Lula vendem e geram lucro. 

 "De cada dez vendidas, oito são do Lula" , revelou o vendedor, que anunciou que irá votar no petista para presidente. 




Piloto apucaranense é destaque na Copa Paraná de Motocross

 

Apoiado pelo Conselho Municipal de Esportes de Apucarana, o piloto Rony Peterson Gouveia foi destaque nesse domingo (22/05), durante a terceira etapa da Copa Paraná de Motocross, realizada em Sertanópolis (Norte do Estado). O apucaranense ficou em segundo lugar nas categorias força livre nacional, MX3 e 250cc. Com os resultados, ele passou a ocupar a vice-liderança na competição.

O piloto Júnior Galo, de Cornélio Procópio, lidera a copa, com Jonatas Rojas, de São Paulo, estando na terceira colocação. A terceira etapa da Copa Paraná, que é disputada em várias categorias, contou com mais de 200 pilotos do Estado e de São Paulo.

O secretário municipal de Esportes, professor José Marcelino da Silva, o Grillo, parabenizou o piloto pelos resultados recentes. “O Rony vem representando muito bem o motocrosss de Apucarana conquistando bons resultados nos campeonatos pelo Estado. É um piloto experiente, com vários títulos e que segue na luta por mais conquistas, tendo o incentivo do prefeito Junior da Femac”, frisa o professor Grillo.

No próximo final de semana, Rony disputará a segunda etapa do Campeonato Paranaense em Cascavel (Oeste do Estado). Na categoria força livre nacional, o piloto de Apucarana está na terceira posição. Júnior Galo é o líder, seguido por Fábio de Lucena, de Santo Antônio Platina.

Rony também está participando da Copa Sul Paranaense, que teve a primeira etapa no dia 1º de maio em Califórnia. Naquela competição, o apucaranense foi o primeiro colocado na categoria nacional.

O experiente piloto, que está na modalidade desde 2000, tem o patrocínio da Mersul Malhas, Pig Poca, Marchi Academia, Geração Vida e ZUA.

Para quebrar desconfiança, Lula enviou Jaques Wagner para reuniões com autoridades dos EUA, diz Reuters

 Reuniões fazem parte de um esforço de Lula e de Washington para superar a desconfiança um do outro antes das eleições, diz a agência de notícias

Jaques Wagner, Lula e Joe Biden (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reuters)


Gabriel Stargardter e Matt Spetalnick, Reuters - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de outubro, enviou discretamente um emissário, o senador Jaques Wagner (PT-BA), para se reunir com autoridades do Departamento de Estado dos Estados Unidos em Washington em abril, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto.

A reunião privada de Wagner com autoridades dos EUA, que não havia sido relatada antes, é parte de um esforço de Lula e de Washington para superar a persistente desconfiança um do outro antes das eleições. Pesquisas mostram Lula à frente do presidente Jair Bolsonaro.

Wagner, ex-ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, não respondeu a pedidos de comentários.

O Departamento de Estado norte-americano se recusou a comentar.

A viagem não anunciada de Wagner a Washington ressalta o ceticismo de Lula --e de outros políticos de esquerda latino-americanos-- em relação ao governo dos EUA. Também contrasta com a turnê de destaque de Lula pela Europa em novembro, quando foi recebido por líderes franceses, alemães e espanhóis.

Lula mantém suspeitas sobre os EUA, dizendo que investigadores norte-americanos colaboraram com os promotores brasileiros que o colocaram na prisão no âmbito da operação Lava Jato.

Por sua vez, os EUA discordam do apoio público de Lula aos governos de esquerda de Cuba e Venezuela, que Washington considera "antidemocráticos".

Autoridades dos EUA também tiveram cuidado ao se aproximarem do campo de Lula por medo de parecer favorecer um candidato em detrimento de outro durante o que provavelmente será uma eleição turbulenta, disseram as fontes.

Os detalhes específicos das discussões de Wagner com autoridades dos EUA não estavam claros. Fontes disseram que eles falaram sobre os possíveis contornos de um futuro mandato de Lula e como ele abordaria as relações com os EUA, sem dar mais detalhes.

Uma das fontes afirmou que quando o governo dos EUA havia falado anteriormente em particular com intermediários de Lula, eles se concentraram no meio ambiente, pauta identificada pelo PT como um ponto de atrito importante entre Bolsonaro e o presidente dos EUA, Joe Biden.

A viagem de Wagner aconteceu quando ele estava nos Estados Unidos para a Brazil Conference, em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology, evento anual promovido por estudantes brasileiros na região de Boston.

Durante seu discurso de 9 de abril no evento, Wagner apareceu em nome de Lula e disse que o Brasil estava em meio a uma "crise ambiental". Ele acrescentou que o meio ambiente não será "um ponto menor" em um eventual novo governo Lula --"será central para o seu governo".

Desmate na Mata Atlântica cresce 66%. Paraná aparece como terceiro maior destruidor


(Foto: Arquivo Bem Paraná)


Com 3.299 ha desmatados entre 2020 e 2021, o Paraná aparece em terceiro na destruição da Mata Atlântica. À frente ficam Minas (9.209 hectares) e Bahia (4.968 ha). Os números fazem parte dos dados da Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Entre 2020 e o ano passado, foram desmatados 21.642 hectares do bioma, o equivalente a mais de 20 mil campos de futebol. A alta foi de 66% em relação ao período entre 2019 e 2020. Houve alta do desmatamento em 15 dos 17 Estados que compõem o bioma, de acordo com o Atlas da Mata Atlântica, levantamento realizado desde 1989. Cinco dos Estados acumularam 89% do desflorestamento verificado: Minas (9.209 hectares), Bahia (4.968 ha), Paraná (3.299 ha), Mato Grosso do Sul (1.008 ha) e Santa Catarina (750 ha).

"Fazia muito tempo que não observamos aumento relativo tão alto, havia certa estabilidade", afirma Luis Fernando Guedes Pinto, diretor de conhecimento da SOS Mata Atlântica. "Isso nos acende um alerta enorme." Na comparação com o período 2017-2018, quando foi registrada a menor taxa de desmate da série histórica, a elevação agora é de 90%.

De acordo com Guedes, alguns fatores têm afetado o bioma, como a derrubada da mata para a criação de pastagens e de mais espaço para culturas agrícolas. Também pesa a pressão da expansão urbana das grandes cidades e no litoral. "Em Estados como Minas e Bahia, a dinâmica é derrubar para criar novas áreas de plantio e pasto, diferentemente de Paraná e Santa Catarina, onde a pressão é a de culturas agrícolas já estabelecidas que aos poucos vão 'comendo' as bordas do que sobrou da mata."

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 72% da população brasileira - 145 milhões de pessoas - vivem em áreas que se inserem na Mata Atlântica. As maiores cidades do País, como Rio, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba são alguns dos exemplos.

O estudo aponta ainda crescimento nos Estados que se aproximavam do fim definitivo do desmate, como São Paulo. Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tiveram desflorestamento menor que 50 hectares, mas por serem constantemente cobertos por nuvens, o que restringe a observação via satélite, não se pode afirmar que têm desmate zero.

O Atlas destaca que, apesar de não ter o propósito de investigar a legalidade dos desmatamentos detectados, a vegetação nativa do bioma é protegida pela Lei da Mata Atlântica. "Deveríamos falar em restauração, mas em 2022 estamos falando sobre o aumento do desmatamento", critica Guedes.

Critérios

Estadão procurou os cinco Estados que puxaram a alta: Minas, Bahia e Mato Grosso do Sul não responderam até 20h. Paraná e Santa Catarina afirmam que não tiveram acesso aos dados do estudo. O governo catarinense, por exemplo, disse que não era possível saber se todo o desmate computado era ilegal.

São Paulo destaca ainda que não teve acesso ao relatório e ressalta ter uma das menores taxas de desmate do País. Ainda segundo o Estado, metade dos hectares apontados com supressão de vegetação nativa na última edição do Atlas estava licenciado pela agência ambiental com todas as compensações previstas em lei, além dos "incêndios e deslizamentos naturais como causas da perda de vegetação".

Falhas permitem cadastro rural em área indígena

Após dez anos em vigor, a lei que criou o Código Florestal no País ainda patina em um de seus mecanismos mais básicos: o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A sobreposição dos registros com Terras Indígenas é um dos resultados da falta de coordenação entre Estados e governo federal, diz relatório inédito da Climate Policy Initiative (CPI) e PUC-RJ.

Autodeclaratório, o cadastro permite que proprietários tenham, por exemplo, acesso a financiamento mesmo antes de retificarem informações erradas no sistema. O CAR é um registro público eletrônico, incorporado pela lei que criou o Código, que auxilia Estados e municípios na gestão ambiental e econômica de propriedades rurais. Ao reunir informações de posse e ambientais, permite monitorar e combate ao desmate. É a partir do cadastro que imóveis rurais passam a se adequar e ser fiscalizados quanto ao cumprimento de obrigações previstas pela lei, como manter Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal. A ferramenta também cria incentivos para que produtores rurais aproveitem áreas já abertas, sem necessidade de mais desmates.

Uma vez que o cadastro é feito, cabe aos Estados analisarem as informações e validá-lo. Na prática, aponta o relatório, a falta de coordenação com o governo federal e a demora em fazer avaliações levam a distorções como enormes quantidades de terra declaradas no sistema como privadas invadindo Terras Indígenas (TIs), quilombolas e Unidades de Conservação. "A lei não foi pensada com a (possibilidade) de sobreposição com Terras Indígenas. Quando o poder público se deu conta, os Estados passaram a tentar conter", diz Cristina Leme Lopes, gerente de Pesquisa, Direito e Governança do Clima da CPI.

Há no País mais de 29 milhões de hectares registrados no CAR em sobreposição a áreas protegidas. Dados do Serviço Florestal Brasileiro mostram que são 6.775 cadastros sobrepostos a TIs já homologadas, e estimam de 8 mil a 10 mil cadastros sobrepostos às que ainda aguardam homologação. "Os Estados vêm avançando, mas há um gargalo adicional que se forma na etapa da análise das declarações", afirma Joana Chivari, diretora associada de Direito e Governança do Clima da CPI.

O estudo identificou que só o Pará tem estratégia específica para identificar sobreposições em TIs e fazer cancelamentos ou a suspensão dos cadastros enquanto não forem retificados. A maioria dos Estados não regulamenta a sobreposição, alguns copiam ou remetem à lei federal. São Paulo, Mato Grosso e Maranhão têm lei específica para isso.

O sistema federal, SICAR, reúne informações dos cadastros e é usado por parte dos Estados que não desenvolveram sistemas. Nele há um filtro para detecção de sobreposições, mas seu uso ainda é opcional. Ou seja, "os Estados podem 'desligar' os filtros e escolher não detectar automaticamente quaisquer sobreposições em TIs", diz a pesquisa.

Outra dificuldade para vedar sobreposições, afirmam as pesquisadoras, foi uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 2021. Nela, a pasta acrescentou o status "suspenso" às possíveis avaliações das autodeclarações, mas manteve o status "pendente" para a análise do CAR em caso de sobreposição. "Isso deveria ser cancelado de imediato", critica Roberta del Giudice, secretária executiva do Observatório do Código Florestal. Isso leva, diz, a problemas ainda maiores. "Temos pressão e violência em algumas dessas áreas porque a pessoa que criou o CAR tem a expectativa de validar esse cadastro."

A pesquisa faz recomendações aos governos federal e locais. Entre elas, que os Estados regulamentem, "de imediato, o cancelamento e/ou suspensão de inscrições sobrepostas a TIs, independentemente de regulamentação específica pelo poder público federal" e que União e Estados contem "com a participação ativa dos povos indígenas ao regulamentar o procedimento de cancelamento dos cadastros em TIs."

"Já perdemos tempo demais, é emergencial a implementação", diz Roberta. Procurados, os Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura não responderam até 20h30.

Fonte: Bem Paraná com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Apoio de Ratinho Jr a Bolsonaro altera cenário nas eleições para o governo no Paraná

 

Bolsonaro e Ratinho Jr: aliança próxima (Foto: AEN/divulgação)


A decisão do governador Ratinho Júnior (PSD) de apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) pode alterar significativamente o quadro da disputa pelo Palácio Iguaçu nas eleições de outubro. Atual aliado de Ratinho Jr, o Podemos pode ser forçado a lançar um candidato próprio ao governo do Estado.

O Podemos tinha a expectativa de que o governador apoiasse a reeleição do senador Alvaro Dias, em troca do apoio do partido a um novo mandato para Ratinho Jr. Mas no último final de semana, durante a visita de Bolsonaro a Curitiba para participar da Marcha para Jesus, o governador admitiu pela primeira vez, publicamente, que está mais próximo do palanque do atual presidente.

“Eu tenho uma gratidão muito grande pelo presidente Bolsonaro porque o governo federal foi muito importante para o Paraná nestes últimos três anos. É natural que essa gratidão tenha que se transformar em uma parceria política”, afirmou Ratinho Jr. Segundo o governador, a decisão final depende apenas do aval do PSD – seu partido – que tende a não ter candidato próprio à presidência, e a liberar os estados a apoiarem quem quiserem. “Eu tenho meu partido político. Tenho que respeitar esse momento de decisão das convenções, mas o PSD caminhando para a neutralidade, eu fico liberado para tomar minha decisão e caminhar junto à minha escolha”, explicou o governador.

O PSD do ex-ministro Gilberto Kassab chegou a ensaiar o lançamento do senador e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) para o Palácio do Planalto. O próprio Pacheco, porém, recuou e desistiu de entrar na disputa. Depois, Kassab tentou atrair o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que perdeu as prévias do PSDB para o ex-governador João Doria. Leite, porém, recusou o convite para se filiar ao PSD.

Impasse

Ocorre que Bolsonaro e o PL – atual partido do presidente – lançou como pré-candidato ao Senado o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL). Além disso, Bolsonaro também lançou a pré-candidatura do deputado federal Filipe Barros (PL) ao governo do Estado.

Em troca do apoio à reeleição de Ratinho Jr e da retirada da pré-candidatura de Barros, o grupo bolsonarista quer como contrapartida a vaga de candidato ao Senado na chapa governista para Martins. Com isso, ficaria prejudicado o acordo entre o Podemos para apoiar Ratinho Jr em troca da vaga de candidato à reeleição do senador Alvaro Dias nessa mesma chapa.

Diante desse novo cenário, o Podemos pode lançar o próprio Alvaro para a disputa pelo Palácio Iguaçu. Outra alternativa aventada seria lançar o senador Flávio Arns para o governo do Estado, e Alvaro para a Presidência, já que o partido ficou sem candidato depois que o ex-juiz Sérgio Moro migrou para o União Brasil.

Fonte: Bem Paraná

Vantagem de Lula sobre Bolsonaro no 2º turno é de 11 pontos, diz pesquisa telefônica

 De acordo com o PoderData, Lula tem 50% das intenções de voto contra 39% de Bolsonaro no segundo turno

Lula e Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Pesquisa telefônica PoderData divulgada nesta quarta-feira (25) mostra estabilidade no cenário eleitoral com o ex-presidente Lula (PT) como favorito para vencer a eleição presidencial deste ano.

Para o primeiro turno, o petista tem 43% das intenções de voto, estando 8 pontos à frente do segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), que tem 35%. Os demais nomes aparecem muito distantes. O que tem melhor desempenho é Ciro Gomes (PDT), com apenas 5%.


A desistência de João Doria (PSDB), que abriu mão de sua candidatura à Presidência da República, ocorreu durante a realização da pesquisa. O instituto explica que os efeitos reais de sua saída da disputa só poderão ser percebidos "em uma ou duas semanas, com uma pesquisa sem o nome do tucano e quando Simone Tebet já terá conseguido espaço na mídia para se apresentar como candidata de maneira mais assertiva.

Segundo turno

Há estabilidade também no segundo turno. A distância entre Lula e Bolsonaro é a mesma registrada no levantamento anterior do mesmo instituto, realizado entre 10 e 12 de maio: 11 pontos.

Lula tem 50% das intenções de voto contra 39% de Bolsonaro.


A pesquisa ouviu 3.000 pessoas por telefone entre 22 e 24 de maio. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-05638/2022.