quarta-feira, 25 de maio de 2022

Para quebrar desconfiança, Lula enviou Jaques Wagner para reuniões com autoridades dos EUA, diz Reuters

 Reuniões fazem parte de um esforço de Lula e de Washington para superar a desconfiança um do outro antes das eleições, diz a agência de notícias

Jaques Wagner, Lula e Joe Biden (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reuters)


Gabriel Stargardter e Matt Spetalnick, Reuters - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de outubro, enviou discretamente um emissário, o senador Jaques Wagner (PT-BA), para se reunir com autoridades do Departamento de Estado dos Estados Unidos em Washington em abril, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto.

A reunião privada de Wagner com autoridades dos EUA, que não havia sido relatada antes, é parte de um esforço de Lula e de Washington para superar a persistente desconfiança um do outro antes das eleições. Pesquisas mostram Lula à frente do presidente Jair Bolsonaro.

Wagner, ex-ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, não respondeu a pedidos de comentários.

O Departamento de Estado norte-americano se recusou a comentar.

A viagem não anunciada de Wagner a Washington ressalta o ceticismo de Lula --e de outros políticos de esquerda latino-americanos-- em relação ao governo dos EUA. Também contrasta com a turnê de destaque de Lula pela Europa em novembro, quando foi recebido por líderes franceses, alemães e espanhóis.

Lula mantém suspeitas sobre os EUA, dizendo que investigadores norte-americanos colaboraram com os promotores brasileiros que o colocaram na prisão no âmbito da operação Lava Jato.

Por sua vez, os EUA discordam do apoio público de Lula aos governos de esquerda de Cuba e Venezuela, que Washington considera "antidemocráticos".

Autoridades dos EUA também tiveram cuidado ao se aproximarem do campo de Lula por medo de parecer favorecer um candidato em detrimento de outro durante o que provavelmente será uma eleição turbulenta, disseram as fontes.

Os detalhes específicos das discussões de Wagner com autoridades dos EUA não estavam claros. Fontes disseram que eles falaram sobre os possíveis contornos de um futuro mandato de Lula e como ele abordaria as relações com os EUA, sem dar mais detalhes.

Uma das fontes afirmou que quando o governo dos EUA havia falado anteriormente em particular com intermediários de Lula, eles se concentraram no meio ambiente, pauta identificada pelo PT como um ponto de atrito importante entre Bolsonaro e o presidente dos EUA, Joe Biden.

A viagem de Wagner aconteceu quando ele estava nos Estados Unidos para a Brazil Conference, em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology, evento anual promovido por estudantes brasileiros na região de Boston.

Durante seu discurso de 9 de abril no evento, Wagner apareceu em nome de Lula e disse que o Brasil estava em meio a uma "crise ambiental". Ele acrescentou que o meio ambiente não será "um ponto menor" em um eventual novo governo Lula --"será central para o seu governo".

Desmate na Mata Atlântica cresce 66%. Paraná aparece como terceiro maior destruidor


(Foto: Arquivo Bem Paraná)


Com 3.299 ha desmatados entre 2020 e 2021, o Paraná aparece em terceiro na destruição da Mata Atlântica. À frente ficam Minas (9.209 hectares) e Bahia (4.968 ha). Os números fazem parte dos dados da Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Entre 2020 e o ano passado, foram desmatados 21.642 hectares do bioma, o equivalente a mais de 20 mil campos de futebol. A alta foi de 66% em relação ao período entre 2019 e 2020. Houve alta do desmatamento em 15 dos 17 Estados que compõem o bioma, de acordo com o Atlas da Mata Atlântica, levantamento realizado desde 1989. Cinco dos Estados acumularam 89% do desflorestamento verificado: Minas (9.209 hectares), Bahia (4.968 ha), Paraná (3.299 ha), Mato Grosso do Sul (1.008 ha) e Santa Catarina (750 ha).

"Fazia muito tempo que não observamos aumento relativo tão alto, havia certa estabilidade", afirma Luis Fernando Guedes Pinto, diretor de conhecimento da SOS Mata Atlântica. "Isso nos acende um alerta enorme." Na comparação com o período 2017-2018, quando foi registrada a menor taxa de desmate da série histórica, a elevação agora é de 90%.

De acordo com Guedes, alguns fatores têm afetado o bioma, como a derrubada da mata para a criação de pastagens e de mais espaço para culturas agrícolas. Também pesa a pressão da expansão urbana das grandes cidades e no litoral. "Em Estados como Minas e Bahia, a dinâmica é derrubar para criar novas áreas de plantio e pasto, diferentemente de Paraná e Santa Catarina, onde a pressão é a de culturas agrícolas já estabelecidas que aos poucos vão 'comendo' as bordas do que sobrou da mata."

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 72% da população brasileira - 145 milhões de pessoas - vivem em áreas que se inserem na Mata Atlântica. As maiores cidades do País, como Rio, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba são alguns dos exemplos.

O estudo aponta ainda crescimento nos Estados que se aproximavam do fim definitivo do desmate, como São Paulo. Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tiveram desflorestamento menor que 50 hectares, mas por serem constantemente cobertos por nuvens, o que restringe a observação via satélite, não se pode afirmar que têm desmate zero.

O Atlas destaca que, apesar de não ter o propósito de investigar a legalidade dos desmatamentos detectados, a vegetação nativa do bioma é protegida pela Lei da Mata Atlântica. "Deveríamos falar em restauração, mas em 2022 estamos falando sobre o aumento do desmatamento", critica Guedes.

Critérios

Estadão procurou os cinco Estados que puxaram a alta: Minas, Bahia e Mato Grosso do Sul não responderam até 20h. Paraná e Santa Catarina afirmam que não tiveram acesso aos dados do estudo. O governo catarinense, por exemplo, disse que não era possível saber se todo o desmate computado era ilegal.

São Paulo destaca ainda que não teve acesso ao relatório e ressalta ter uma das menores taxas de desmate do País. Ainda segundo o Estado, metade dos hectares apontados com supressão de vegetação nativa na última edição do Atlas estava licenciado pela agência ambiental com todas as compensações previstas em lei, além dos "incêndios e deslizamentos naturais como causas da perda de vegetação".

Falhas permitem cadastro rural em área indígena

Após dez anos em vigor, a lei que criou o Código Florestal no País ainda patina em um de seus mecanismos mais básicos: o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A sobreposição dos registros com Terras Indígenas é um dos resultados da falta de coordenação entre Estados e governo federal, diz relatório inédito da Climate Policy Initiative (CPI) e PUC-RJ.

Autodeclaratório, o cadastro permite que proprietários tenham, por exemplo, acesso a financiamento mesmo antes de retificarem informações erradas no sistema. O CAR é um registro público eletrônico, incorporado pela lei que criou o Código, que auxilia Estados e municípios na gestão ambiental e econômica de propriedades rurais. Ao reunir informações de posse e ambientais, permite monitorar e combate ao desmate. É a partir do cadastro que imóveis rurais passam a se adequar e ser fiscalizados quanto ao cumprimento de obrigações previstas pela lei, como manter Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal. A ferramenta também cria incentivos para que produtores rurais aproveitem áreas já abertas, sem necessidade de mais desmates.

Uma vez que o cadastro é feito, cabe aos Estados analisarem as informações e validá-lo. Na prática, aponta o relatório, a falta de coordenação com o governo federal e a demora em fazer avaliações levam a distorções como enormes quantidades de terra declaradas no sistema como privadas invadindo Terras Indígenas (TIs), quilombolas e Unidades de Conservação. "A lei não foi pensada com a (possibilidade) de sobreposição com Terras Indígenas. Quando o poder público se deu conta, os Estados passaram a tentar conter", diz Cristina Leme Lopes, gerente de Pesquisa, Direito e Governança do Clima da CPI.

Há no País mais de 29 milhões de hectares registrados no CAR em sobreposição a áreas protegidas. Dados do Serviço Florestal Brasileiro mostram que são 6.775 cadastros sobrepostos a TIs já homologadas, e estimam de 8 mil a 10 mil cadastros sobrepostos às que ainda aguardam homologação. "Os Estados vêm avançando, mas há um gargalo adicional que se forma na etapa da análise das declarações", afirma Joana Chivari, diretora associada de Direito e Governança do Clima da CPI.

O estudo identificou que só o Pará tem estratégia específica para identificar sobreposições em TIs e fazer cancelamentos ou a suspensão dos cadastros enquanto não forem retificados. A maioria dos Estados não regulamenta a sobreposição, alguns copiam ou remetem à lei federal. São Paulo, Mato Grosso e Maranhão têm lei específica para isso.

O sistema federal, SICAR, reúne informações dos cadastros e é usado por parte dos Estados que não desenvolveram sistemas. Nele há um filtro para detecção de sobreposições, mas seu uso ainda é opcional. Ou seja, "os Estados podem 'desligar' os filtros e escolher não detectar automaticamente quaisquer sobreposições em TIs", diz a pesquisa.

Outra dificuldade para vedar sobreposições, afirmam as pesquisadoras, foi uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 2021. Nela, a pasta acrescentou o status "suspenso" às possíveis avaliações das autodeclarações, mas manteve o status "pendente" para a análise do CAR em caso de sobreposição. "Isso deveria ser cancelado de imediato", critica Roberta del Giudice, secretária executiva do Observatório do Código Florestal. Isso leva, diz, a problemas ainda maiores. "Temos pressão e violência em algumas dessas áreas porque a pessoa que criou o CAR tem a expectativa de validar esse cadastro."

A pesquisa faz recomendações aos governos federal e locais. Entre elas, que os Estados regulamentem, "de imediato, o cancelamento e/ou suspensão de inscrições sobrepostas a TIs, independentemente de regulamentação específica pelo poder público federal" e que União e Estados contem "com a participação ativa dos povos indígenas ao regulamentar o procedimento de cancelamento dos cadastros em TIs."

"Já perdemos tempo demais, é emergencial a implementação", diz Roberta. Procurados, os Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura não responderam até 20h30.

Fonte: Bem Paraná com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Apoio de Ratinho Jr a Bolsonaro altera cenário nas eleições para o governo no Paraná

 

Bolsonaro e Ratinho Jr: aliança próxima (Foto: AEN/divulgação)


A decisão do governador Ratinho Júnior (PSD) de apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) pode alterar significativamente o quadro da disputa pelo Palácio Iguaçu nas eleições de outubro. Atual aliado de Ratinho Jr, o Podemos pode ser forçado a lançar um candidato próprio ao governo do Estado.

O Podemos tinha a expectativa de que o governador apoiasse a reeleição do senador Alvaro Dias, em troca do apoio do partido a um novo mandato para Ratinho Jr. Mas no último final de semana, durante a visita de Bolsonaro a Curitiba para participar da Marcha para Jesus, o governador admitiu pela primeira vez, publicamente, que está mais próximo do palanque do atual presidente.

“Eu tenho uma gratidão muito grande pelo presidente Bolsonaro porque o governo federal foi muito importante para o Paraná nestes últimos três anos. É natural que essa gratidão tenha que se transformar em uma parceria política”, afirmou Ratinho Jr. Segundo o governador, a decisão final depende apenas do aval do PSD – seu partido – que tende a não ter candidato próprio à presidência, e a liberar os estados a apoiarem quem quiserem. “Eu tenho meu partido político. Tenho que respeitar esse momento de decisão das convenções, mas o PSD caminhando para a neutralidade, eu fico liberado para tomar minha decisão e caminhar junto à minha escolha”, explicou o governador.

O PSD do ex-ministro Gilberto Kassab chegou a ensaiar o lançamento do senador e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) para o Palácio do Planalto. O próprio Pacheco, porém, recuou e desistiu de entrar na disputa. Depois, Kassab tentou atrair o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que perdeu as prévias do PSDB para o ex-governador João Doria. Leite, porém, recusou o convite para se filiar ao PSD.

Impasse

Ocorre que Bolsonaro e o PL – atual partido do presidente – lançou como pré-candidato ao Senado o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL). Além disso, Bolsonaro também lançou a pré-candidatura do deputado federal Filipe Barros (PL) ao governo do Estado.

Em troca do apoio à reeleição de Ratinho Jr e da retirada da pré-candidatura de Barros, o grupo bolsonarista quer como contrapartida a vaga de candidato ao Senado na chapa governista para Martins. Com isso, ficaria prejudicado o acordo entre o Podemos para apoiar Ratinho Jr em troca da vaga de candidato à reeleição do senador Alvaro Dias nessa mesma chapa.

Diante desse novo cenário, o Podemos pode lançar o próprio Alvaro para a disputa pelo Palácio Iguaçu. Outra alternativa aventada seria lançar o senador Flávio Arns para o governo do Estado, e Alvaro para a Presidência, já que o partido ficou sem candidato depois que o ex-juiz Sérgio Moro migrou para o União Brasil.

Fonte: Bem Paraná

Vantagem de Lula sobre Bolsonaro no 2º turno é de 11 pontos, diz pesquisa telefônica

 De acordo com o PoderData, Lula tem 50% das intenções de voto contra 39% de Bolsonaro no segundo turno

Lula e Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Pesquisa telefônica PoderData divulgada nesta quarta-feira (25) mostra estabilidade no cenário eleitoral com o ex-presidente Lula (PT) como favorito para vencer a eleição presidencial deste ano.

Para o primeiro turno, o petista tem 43% das intenções de voto, estando 8 pontos à frente do segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), que tem 35%. Os demais nomes aparecem muito distantes. O que tem melhor desempenho é Ciro Gomes (PDT), com apenas 5%.


A desistência de João Doria (PSDB), que abriu mão de sua candidatura à Presidência da República, ocorreu durante a realização da pesquisa. O instituto explica que os efeitos reais de sua saída da disputa só poderão ser percebidos "em uma ou duas semanas, com uma pesquisa sem o nome do tucano e quando Simone Tebet já terá conseguido espaço na mídia para se apresentar como candidata de maneira mais assertiva.

Segundo turno

Há estabilidade também no segundo turno. A distância entre Lula e Bolsonaro é a mesma registrada no levantamento anterior do mesmo instituto, realizado entre 10 e 12 de maio: 11 pontos.

Lula tem 50% das intenções de voto contra 39% de Bolsonaro.


A pesquisa ouviu 3.000 pessoas por telefone entre 22 e 24 de maio. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-05638/2022.

ABI condena chacina na Vila Cruzeiro e cobra investigações isentas

 Associação Brasileira de Imprensa defende que os responsáveis pelas execuções sejam punidos

Moradores aguardam por informações sobre parentes no Hospital Getúlio Vargas, no Rio, após operação policial na Vila Cruzeiro (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)


247 – A Associação Brasileira de Imprensa divulgou nota, na noite de ontem, em que condena a chacina ocorrida na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, que já deixou 22 mortos. A nota também cobra a investigação e a punição dos responsáveis. "Diante desta nova matança, uma repetição do que ocorreu em maio de 2021 na comunidade do Jacarezinho, também na Zona Norte do Rio, torna-se fundamental que órgãos de controle e a própria sociedade procurem descobrir como as chacinas se repetem sem que haja qualquer responsabilização penal de seus autores", aponta o texto. Confira a íntegra:

Basta de bestialidade!!!!

A Associação Brasileira de Imprensa, por meio de sua Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos, vem manifestar seu protesto diante da forma como as forças de segurança, notadamente a Polícia Militar do Estado e, estranhamente, a Polícia Rodoviária Federal, agiram nesta terça-feira (24/05) em nova operação em favelas, desta vez na Vila Cruzeiro, na Penha. Um confronto que resultou em 22 mortes de civis e diversos feridos, saldo registrado até o momento em que esta nota era redigida.

As forças policiais, não satisfeitas em descumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu as operações em favelas durante a pandemia, se valeram de um eufemismo infeliz ao classificar o que ocorreu hoje como uma operação de inteligência. Não bastasse, responsabilizaram a decisão do próprio Supremo Tribunal Federal como causadora de tamanha violência.

A ABI, instituição centenária que se pauta por valores democráticos, não compactua com mais uma barbárie perpetrada por aqueles que, como responsáveis pela garantia da segurança pública, deveriam defender a população e, não, exterminá-la.

Diante desta nova matança, uma repetição do que ocorreu em maio de 2021 na comunidade do Jacarezinho, também na Zona Norte do Rio, torna-se fundamental que órgãos de controle e a própria sociedade procurem descobrir como as chacinas se repetem sem que haja qualquer responsabilização penal de seus autores.

O Rio de Janeiro não pode continuar convivendo com uma política de segurança que, a pretexto de combater a criminalidade, resulte sempre em chacinas e mortandades, quase sempre atingindo a população mais pobre e sofrida, notadamente inocentes. É preciso dar um basta nesta bestialidade!

Bolsonaro elogia chacina no Rio que deixou 24 mortos

 Ocupante do Palácio do Planalto explora episódio com fins eleitorais e parabeniza policiais que participaram de ação violenta no Rio

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro parabenizou nesta terça-feira (24) a chacina que deixou ao menos 24 mortos em um bairro do Rio de Janeiro. Foi a terceira mais letal da história recente da região metropolitana da capital fluminense.

Bolsonaro chamou os policiais militares que participaram da chacina de "guerreiros". As polícias Federal e Rodoviária Federal também participaram da ação. 

Em pronunciamento nas redes sociais, o chefe do Executivo federal afirmou que a operação foi planejada durante vários meses. Ele disse que os agentes de segurança monitoravam os passos de chefes do tráfico de drogas com o objetivo de prendê-los fora da comunidade e que isso não foi possível devido ao ataque de uma facção criminosa, "fazendo-se necessário o uso da força para conter as ações".

Bolsonaro criticou os especialistas em segurança pública que apontaram erros na operação. 

Entre os mortos está Gabrielle Ferreira da Cunha, 41, alvejada dentro de casa. 

A operação policial provocou pânico entre os moradores do local. 

A operação conjunta que resultou em chacina é alvo de investigação nos Ministérios Públicos federal e do estado do Rio de Janeiro. O objetivo é apurar violações de direitos durante a ação da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal na comunidade da zona norte carioca, informa a Folha de S.Paulo.

Filha de Noronha, do STJ, afirma em mensagens que pai defendeu invasão ao STF em 2016; ministro nega

 Em diálogo de 2016 encontrado em celular apreendido, filha de João Otávio de Noronha diz que, para o pai, o STF havia sido "corrompido"

João Otávio de Noronha (Foto: Rafael Luz/STJ)


Por Paulo Cappelli, Metrópoles - A advogada Anna Carolina Noronha, filha do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio Noronha, afirmou, em diálogos encontrados pelo Ministério Público Federal no celular apreendido de um empresário, que o pai teria defendido a invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF) na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, como uma forma de pressionar os ministros. A afirmação, prenúncio das ameaças e dos ataques antidemocráticos que o STF sofreria nos anos seguintes, foi feita pela filha de Noronha, conhecida como Nina Noronha, em uma conversa de WhatsApp com o empresário Marconny Faria, alvo de investigação do MPF por suspeita de fraudes em licitações no Pará.

No diálogo, de 16 de março de 2016, Nina Noronha afirmou que o pai considerava o STF “corrompido” e seus ministros “comprados”, enquanto narrava a Marconny a indignação do pai em meio à indicação de Lula para ser chefe da Casa Civil por Dilma Rousseff. Na ocasião, o movimento foi interpretado pela oposição ao PT como uma tentativa de blindar o ex-presidente, já alvo de investigações, por meio do foro privilegiado. Ocorreram protestos com cerca de 5 mil manifestantes em frente ao Palácio do Planalto e na Esplanada dos Ministérios, e a polícia teve que agir quando houve tentativa de invadir a rampa do Congresso.

“O meu Pai falou w (que) os manifestantes deviam sim ter invadido. O palácio. O srf (STF). Pq não há mais instituição. O stf tá corrompido”, escreveu a advogada.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Em editorial, Estadão sai em defesa do réu Moro, que destruiu 4,4 milhões de empregos

 Jornal conservador defende o ex-juiz suspeito que quebrou todas as construtoras brasileiras e desempregou 4,4 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo o Dieese

Sergio Moro (Foto: Reprodução/Facebook | Reuters)


247 - "Sergio Moro pode ter cometido muitos erros ao conduzir os processos da Operação Lava Jato. Mas a quase ruína da Petrobrás não lhe pesa sobre os ombros", diz editorial do Estado de S. Paulo publicado nesta quarta-feira (25), em defesa do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) que, fazendo uso do sistema de Justiça em interesse próprio, causou danos bilionários à economia brasileira.

Na peça em defesa do ex-juiz, o jornal que advoga para Moro não menciona o estudo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que atesta a destruição causada pela Lava Jato: o Brasil perdeu R$ 172,2 bilhões de reais em investimentos, 4,4 milhões de trabalhadores perderam seus empregos, empreiteiras que vinham conquistando até mesmo o mercado internacional, como a Odebrecht e Camargo Corrêa, foram arrasadas, a massa salarial da classe trabalhadora foi reduzida em cerca de R$ 85 bilhões e investimentos na Petrobrás foram reduzidos.

Moro tornou-se réu em ação apresentada por parlamentares do PT - e assinada por diversos juristas - que pedem que o ex-juiz parcial seja condenado a ressarcir os cofres públicos pelos danos causados por sua atuação enviesada na Lava Jato. Um dos signatários da ação, o advogado e jurista Fernando Augusto Fernandes, lembra: "além dos abusos processuais, ele [Moro] gerou evidentes prejuízos ao Estado que precisam ser ressarcidos, como os gastos da condução coercitiva de Lula e os gastos com monitoramento de advogados".

Opositores de Moro têm defendido - corretamente - que o ex-juiz parcial tenha seu direito de defesa respeitado durante o processo, 'benesse' à qual perseguidos pela Lava Jato não tiveram acesso.

O Estado de S. Paulo acusa o PT de usar a ação contra Moro como peça de campanha e repete a ladainha de que as decisões de Moro enquanto magistrado foram validadas por juízes de tribunais superiores. Vale lembrar que a mais alta Corte do Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF), já declarou a parcialidade de Moro. Até mesmo o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), uma Corte mundial, portanto, reconhece os excessos cometidos por Moro

Lula cresce entre evangélicos e reduz vantagem de Bolsonaro entre o segmento, mostra pesquisa

 O ex-presidente Lula, de acordo com pesquisa telefônica do PoderData, teve alta de 8 pontos entre os evangélicos

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Pixabay)


Brasil de Fato - cenário da corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto tem sinais de estabilidade, de acordo com nova pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (25). O levantamento aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida eleitoral no primeiro com folga.

O petista figura com 43% das intenções de voto contra 35% de Jair Bolsonaro (PL). Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 5%, André Janones (Avante), com 3%, e Simone Tebet (MDB), com 2%.

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) foi mantido no estudo porque só desistiu de concorrer na segunda-feira (23). O anúncio, porém, já foi suficiente para o tucano cair para 1% nas intenções de voto (ele pontuava de 2% a 4% em levantamentos anteriores). O efeito geral na corrida eleitoral foi pequeno.

Evangélicos: Lula diminui diferença

A nova rodada da pesquisa PoderData mostra que também que Bolsonaro ainda lidera entre os evangélicos, mas viu a sua vantagem para o ex-presidente Lula diminuir para 13 pontos percentuais.

De acordo com o levantamento, o ex-capitão soma 46% das intenções de voto no segmento para o primeiro turno das eleições de 2022. Já o petista tem 33%. Na pesquisa anterior, realizada de 8 a 10 de maio, Bolsonaro aparecia com 52% entre os evangélicos.

Segundo turno: Lula lidera com folga

O levantamento aponta Lula tem uma vantagem de 11 pontos percentuais sobre Bolsonaro no segundo turno. O petista soma 50% das intenções de voto contra 39% de Bolsonaro. Na pesquisa anterior, realizada entre os dias 10 e 12 de maio, Lula aparecia com 49% e Bolsonaro, 38%.

Em levantamentos do PoderData, Lula já esteve 25 pontos à frente do atual presidente. Os índices foram registrados no final de agosto e início de setembro de 2021. A menor diferença entre os favoritos da eleição ocorreu no último mês, e foi de 9 pontos.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData. Os dados foram coletados de 22 a 24 de maio de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 301 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-05638/2022.

Lula e Alckmin querem reunião com França para solucionar impasse em São Paulo

 Ex-presidente manifestou desejo de ver França candidato ao Senado, e não ao governo paulista, concorrendo contra Haddad

Haddad, Lula, Alckmin e Marcio França (Foto: Reprodução/Facebook | Ricardo Stuckert | Reuters | Humberto Pradera/PSB)


247 - O ex-presidente Lula (PT) e seu aliado Geraldo Alckmin (PSB) planejam procurar o ex-governador Márcio França (PSB) nos próximos dias, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo

França é pré-candidato ao governo de São Paulo, assim como o ex-ministro Fernando Haddad, do PT, que acumula mais intenções de voto no primeiro turno. França e Haddad empatam no segundo turno, segundo  pesquisa Real Time Big Data (SP-05693/2022).

Lula está insatisfeito com a demora para resolver o impasse em território paulista. Petistas defendem que França retire sua pré-candidatura e se lance ao Senado na chapa de Haddad.

Segundo Lauro Jardim, o assunto foi discutido na segunda-feira (23) em almoço em um hotel de São Paulo, onde aconteceu a primeira reunião da coordenação da campanha de Lula à Presidência. O ex-presidente teria manifestado o desejo de ver França como candidato ao Senado, e não ao governo paulista.

Guilherme Boulos (Psol), pré-candidato a deputado federal, concordou com a ideia discutida também durante o almoço de o Psol indicar o candidato - ou candidata - a vice na chapa de Haddad.

Procurada pelo Brasil 247, a assessoria do ex-presidente Lula não respondeu sobre alguma previsão de um encontro entre o petista e França.

Luciano Bivar, do União Brasil, enfrenta resistência interna à sua candidatura

 Resistência resulta do temor de que a candidatura presidencial de Luciano Bivar atrapalhe a formação de alianças estaduais, principalmente no Nordeste

ACM Neto e Luciano Bivar (Foto: Secom | Agência Brasil / Marcelo Camargo)

247 - O deputado federal Luciano Bivar (PE), pré-candidato à Presidência da República pelo União Brasil, vem enfrentando dificuldades para fechar apoio em estados considerados importantes, como a Bahia, em função da formação de alianças locais. 

De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, o ex-prefeito e pré-candidato ao governo da Bahia ,ACM Neto (União Brasil) tem dito a aliados que uma candidatura nacional pode gerar conflitos na composição de uma aliança local, formada por siglas como PP, que apoia a reeleição de Jair Bolsonaro, e o Solidariedade, que anunciou apoio à candidatura do ex-´presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Neto voltou a ser cortejado por bolsonaristas, mas reforçou que não quer se ligar ao presidente, com a desculpa de que não vai se associar a ninguém”, destaca a reportagem.

Real Time: sem Doria, Lula tem 40% e Bolsonaro 32%

 Pesquisa telefônica traça cenário sem a participação de João Doria na disputa, que abriu mão de concorrer à Presidência da República na segunda-feira

Lula, Doria e Bolsonaro (Foto: Reuters | GovSP)

247 - Pesquisa telefônica do Real Time Big Data, contratada pela Novus Midia e divulgada nesta quarta-feira (25), mostra que, em um cenário sem a participação de João Doria (PSDB), o ex-presidente Lula (PT) tem 40% das intenções de voto contra 32% de Jair Bolsonaro (PL).

Doria desistiu de concorrer à Presidência da República na segunda-feira (23), quando fez o anúncio publicamente. A tendência é que o PSDB não tenha candidato próprio e apoie Simone Tebet (MDB).

Os 4% de votos de Doria na pesquisa Real Time Big Data foram distribuídos entre Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Tebet. Todos crescem 1 ponto percentual no cenário sem o tucano em relação ao cenário com todos os nomes indicados como pré-candidatos.

Veja todos os cenários:

Cenário I

  • Lula (PT) – 39%
  • Bolsonaro (PL) – 31%
  • Ciro Gomes (PDT) – 8%
  • João Doria (PSDB) – 4%
  • André Janones (Avante) – 2%
  • Simone Tebet (MDB) – 1%
  • Luciano Bivar (União Brasil) – 1%
  • Vera Lúcia (PSTU) – 0
  • Pablo Marçal (Pros) – 0
  • Sofia Manzano (PCB) – 0
  • Felipe d’Avila (Novo) – 0
  • Leonardo Péricles (UP) – 0
  • José Maria Eymael (DC) – 0
  • Branco/Nulo – 9%
  • Não sabe/Não respondeu – 5%
  • Cenário II

    • Lula (PT) – 39%
    • Bolsonaro (PL) – 31%
    • Ciro Gomes (PDT) – 8%
    • João Doria (PSDB) – 5%
    • André Janones (Avante) – 2%
    • Luciano Bivar (União Brasil) – 1%
    • Vera Lúcia (PSTU) – 0
    • Pablo Marçal (Pros) – 0
    • Sofia Manzano (PCB) – 0
    • Felipe d’Avila (Novo) – 0
    • Leonardo Péricles (UP) – 0
    • José Maria Eymael (DC) – 0
    • Branco/Nulo – 9%
    • Não sabe/Não respondeu – 5%

     

    Cenário III - Sem João Doria

    • Lula (PT) – 40%
    • Bolsonaro (PL) – 32%
    • Ciro Gomes (PDT) – 9%
    • André Janones (Avante) – 2%
    • Simone Tebet (MDB) – 2%
    • Luciano Bivar (União Brasil) – 1%
    • Vera Lúcia (PSTU) – 0
    • Pablo Marçal (Pros) – 0
    • Sofia Manzano (PCB) – 0
    • Felipe d’Avila (Novo) – 0
    • Leonardo Péricles (UP) – 0
    • José Maria Eymael (DC) – 0
    • Branco/Nulo – 9%
    • Não sabe/Não respondeu – 5%

     

    Cenário IV

    • Lula (PT) – 40%
    • Bolsonaro (PL) – 33%
    • Ciro Gomes (PDT) – 11%
    • André Janones (Avante) – 2%
    • Vera Lúcia (PSTU) – 0
    • Pablo Marçal (Pros) – 0
    • Sofia Manzano (PCB) – 0
    • Felipe d’Avila (Novo) – 0
    • Leonardo Péricles (UP) – 0
    • José Maria Eymael (DC) – 0
    • Branco/Nulo – 9%
    • Não sabe/Não respondeu – 5%

    A pesquisa ouviu por telefone 3.000 pessoas entre 23 e 24 de maio. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07451/2022.

MDB confirma nome de Simone Tebet como pré-candidata à Presidência da República

 Partido espera apoio do PSDB, que ainda não definiu se terá ou não uma candidatura própria

Simone Tebet (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

247 - A reunião conjunta da Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais, realizada nesta terça-feira (24) confirmou o nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) como pré-candidata oficial da legenda para disputar a Presidência da República no pleito de outubro. A Executiva Nacional do Cidadania também formalizou o apoio ao nome da senadora.

O encontro, porém, foi marcado pela ausência de nomes importantes dentro do partido, como os do  líder no Senado, Eduardo Braga (AM) e do tesoureiro Marcelo Castro (PI), diz a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo. Representantes dos diretórios estaduais do Ceará, Alagoas e Paraíba, que são contrários a uma candidatura própria, também não compareceram ao evento realizado em Brasília.

O nome de Tebet foi confirmado pelo MDB em meio à indefinição do PSDB, que havia se comprometido a apoiar a emedebista, em lançar ou não um candidato próprio. O partido tucano marcou para o dia 2 de junho uma reunião para discutir o assunto. 

“Tenho convicção que o PSDB conseguirá maioria absoluta para vir para este movimento do centro democrático. Não é algo que a gente está discutindo ontem e nem hoje, a gente está há bastante tempo dialogando”, disse o presidente do MDB, Baleia Rossi, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.  

“Neste momento de polarização, dessa política de briga, que mais parece uma briga de torcida organizada de futebol, temos a responsabilidade de apresentar um nome que é novo, mas com grande envergadura, grande experiência política e com projeto de País”, ressaltou Rossi em referência às candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). 

A reunião, porém, foi marcada pela ausência de nomes importantes do MDB - como o do senador Eduardo Braga - e pela ausência de representantes dos diretórios estaduais do Ceará, Alagoas e Paraíba, que são contrários a uma candidatura própria. 

Bolsonaristas boicotam avaliação de restaurante de Paola Carosella no Google, mas filas no Arturito não param de crescer

 Reservas no local estão esgotadas para o final de semana

Restaurante Arturito e Paola Carosella (Foto: Reprodução/Google Street View | Reprodução/Instagram)

247 - Nesta terça (24), enquanto uma enxurrada repentina de avaliações fez a nota do restaurante Arturito, da chef Paola Carossella, despencar para 1.6 no Google, a casa localizada em Pinheiros (São Paulo) estava lotada em pleno almoço de dia de semana.

De acordo com reportagem do portal UOL, a fila de espera para uma mesa de duas pessoas chegava a 40 minutos às 12h30 e as reservas para sexta, sábado e domingo já estavam esgotadas. O boicote que levou o estabelecimento aos assuntos mais comentados do Twitter permaneceu no mundo virtual.

O boicote contra a chef ocorreu após ela criticar os bolsonaristas em participação num podcast. 

"É muito difícil se relacionar com quem apoia Bolsonaro por dois motivos: porque é escroto ou é burro", disse a argentina.

A fala foi o suficiente para a chef sofrer diversos ataques na internet, inclusive xenófobos

Deltan Dallagnol será alvo na mesma ação em que Moro é réu

 O ex-procurador também é apontado como corresponsável pela destruição que a Lava Jato causou à economia nacional

Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução | Agência Brasil)

247 - Os autores da ação que transformou Sergio Moro em réu por causa de prejuízos causados à Petrobras e ao país pela Lava Jato estudam pedir a extensão de seus efeitos para o ex-procurador Deltan Dallagnol, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

A peça acusatória foi apresentada por cinco parlamentares do PT (Rui Falcão, Erika Kokay, Natália Bonavides, José Guimarães e Paulo Pimenta). Ela é assinada pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho, Fabiano Silva dos Santos e Marco Antônio Riechel Mann Jr., do grupo Prerrogativas.