segunda-feira, 23 de maio de 2022

Governo Bolsonaro tira R$ 90 milhões de auxílio a famílias pobres para dar trator a aliados

 Compra foi feita pelo Ministério da Cidadania com dinheiro remanescente da transição do Bolsa Família para o Auxílio Brasil, que deveria ser destinado a 'despesas da pandemia'

Bolsonaro diz que EUA concederam cota maior para açúcar; setor minimiza (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)


247 - O governo Jair Bolsonaro (PL) retirou R$ 89,8 milhões que seriam usados para reduzir o impacto da pandemia de Covid-19 em comunidades pobres e destinou o recurso para a compra de tratores, informa a Folha de S. Paulo.

Os equipamentos foram adquiridos pelo Ministério da Cidadania no âmbito de uma ação voltada a famílias de extrema pobreza da zona rural.

Em junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) permitiu que sobras da transição do Bolsa Família para o Auxílio Brasil fossem liberadas, mas seu gasto tinha uma condição: "[o dinheiro] deverá ser direcionado exclusivamente ao custeio de despesas com enfrentamento do contexto da calamidade relativa à pandemia de Covid-19 e de seus efeitos sociais e econômicos e que tenham a mesma classificação funcional da dotação cancelada ou substituída".

Foram comprados 247 equipamentos, ainda no apagar das luzes de 2021. A aquisição foi fechada sem nem haver definição da pasta sobre quais seriam os municípios beneficiados, o que denota a ausência de critérios técnicos.

No governo Bolsonaro, a compra de milhares de máquinas agrícolas se tornou motivo de crise. Políticos da base governista têm usado as emendas de relator do Orçamento para direcionar os equipamentos a suas bases eleitorais. 

Neste caso, porém, a compra foi feita pela União, e não por congressistas.

PSDB tenta tirar Doria hoje da disputa presidencial sem briga na justiça

 Reunião decisiva ocorre nesta segunda-feira e pode selar apoio a Simone Tebet, mas muitos tucanos querem se bolsonarizar

João Doria (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

247 – A pré-candidatura do ex-governador paulista João Doria enfrenta hoje um teste decisivo. "A cúpula do PSDB deve se reunir hoje com o ex-governador João Doria para tentar convencê-lo a desistir da disputa presidencial e da possibilidade de judicializar sua candidatura. A estratégia dos dirigentes partidários é evitar com que o embate se estenda até a convenção partidária, entre julho e agosto, além de deixar claro que o seu próprio partido avalia a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como mais viável para enfrentar o cenário de polarização", informam os jornalistas Gustavo Schmitt e Eduardo Gonçalves, em reportagem publicada no jornal O Globo. "A conversa, que deve ser em São Paulo, antecede outro encontro da Executiva marcado para amanhã, quando Tebet deve ser avalizada, ou não, pela direção tucana", acrescentam.

Responsável pela articulação do golpe de estado de 2016, que devastou a economia e destruiu a imagem do Brasil, o PSDB está se esfacelando. O ex-governador Geraldo Alckmin migrou para o PSB, para ser vice de Lula. O ex-chanceler Aloysio Nunes já declarou apoio a Lula no primeiro turno. E muitos parlamentares tucanos, que sabotam a candidatura Doria, na prática querem se aliar ao bolsonarismo.

Guilherme Boulos será presidente da federação de PSOL e Rede, que vai apoiar Lula

 Por ser o maior partido, o PSOL vai presidir a federação

Lula e Boulos (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O pré-candidato a deputado federal pelo PSOL, Guilherme Boulos, será o presidente da federação PSOL/Rede, que fará parte da aliança pela eleição de Lula à Presidência da República. 

Por ser o maior partido, o PSOL ficou encarregado de presidir a federação. E Boulos foi escolhido pela ala majoritária da sigla para a tarefa, informa a Folha de S.Paulo.

A escolha de Boulos indica que a federação PSOL/Rede vai apoiar a candidatura de Lula à Presidência da República. 

Na OMS, Queiroga esconde 665 mil mortos pela Covid no Brasil e diz que governo Bolsonaro combateu corrupção na Saúde

 Ministro ignorou as diversas denúncias de corrupção reveladas pela CPI da Covid e tentou desfazer a imagem negacionista que pesa sobre Bolsonaro diante do mundo

Ministro Queiroga, em Brasília (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)


247 - Em discurso na manhã desta segunda-feira (23) na Assembleia Mundial da Saúde, na Organização Mundial da Saúde (OMS), o ministro Marcelo Queiroga, segundo Jamil Chade, do UOL, declarou que uma das prioridades do governo Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de Covid-19 foi - supostamente - combater a corrupção na Saúde, apesar de todas as denúncias reveladas pela CPI da Covid.

Ele também não citou os 665 mil mortos pela doença no país. O Brasil tem o segundo maior número de mortes do mundo desde o começo da pandemia.

A ida de Queiroga ao evento tem por objetivo tentar desfazer a imagem de negacionista que pesa sobre os ombros de Bolsonaro diante do mundo. 

A OMS utiliza o encontro para destacar que a pandemia não terminou. Os números da doença voltaram a crescer em 70 países. "A crise está longe de terminar", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, minutos antes da fala de Queiroga.

"Desde o começo, o governo Bolsonaro trabalhou para preservar vidas, equilibrando justiça social e saúde", alegou o ministro.

O brasileiro também omitiu a campanha de Bolsonaro contra as vacinas, dizendo apenas que o país adquiriu 650 milhões de vacinas e que mais de 80% da população completaram vacinação.

domingo, 22 de maio de 2022

"Amai-vos e não armais-vos": veja a benção de dom Angélico e os votos de casamento de Lula e Janja (vídeo)

 


247 - O ex-presidente Luia Inácio Lula da Silva divulgou neste domingo (21) novas imagens do seu casamento com a socióloga Rosangela Silva, a Janja. O vídeo, de Ricardo Stuckert, mostra cenas da cerimônia, as bênçãos do bispo Angélico Sândalo Bernardino e os votos de Lula e Janja.

"Deus abençoe a união de vocês, que seja uma união perseverante, testemunho de que, insisto e repito: amai-vos e não armais-vos, para que vocês possam continuar na urgente missão que Deus colocou em seus ombros, de uma casa, de um casamento, de uma família firme e também do coração voltado para a construção de um Brasil onde todos tenham vida.

Porque não é possível que nós vivamos com tantos problemas que realmente pesam sobre multidões, milhões de pessoas neste amado país", afirmou Dom Angélico.

Confira:




Ex-mendigo Givaldo Alves ficou preso por oito anos por sequestro em SP

 


Metrópoles - Há cerca de dois meses, Givaldo Alves ficou conhecido por ser o morador de rua que teve relações sexuais com Sandra Mara, quando ela estava em estado de crise, e logo depois, ser espancado pelo marido dela, o personal Eduardo Alves. Desde então, o ex-sem-teto ganhou status de celebridade sem falar muito sobre o seu passado, inclusive os oito anos em que esteve preso por furto qualificado e extorsão mediante sequestro, como revelou o Estado de Minas.

Segundo o veículo, os crimes aconteceram em 2001 e 2004, respectivamente. O primeiro, quando Givaldo e uma ou mais pessoas furtaram um bem da vítima, utilizando uma chave falsa. Ele só foi condenado em 2005, quando já cumpria seu período na prisão pelo segundo crime.

Em 2004, Alves teria invadido uma casa com mais duas pessoas, todos armados, quando sequestraram uma mulher, exigindo seu resgate. Ele foi o responsável por buscar o valor em troca da liberdade da vítima e foi preso em flagrante, por consequência.

Givaldo foi condenado a passar 17 anos de reclusão em regime fechado e, enquanto cumpria essa pena, foi condenado pelo furto de 2001, adicionando mais dois anos de prisão, em regime inicial aberto, ao total. Além disso, ele também teve que pagar uma multa por 10 dias pelo furto.

Continue lendo no Metrópoles

Daniel Silveira volta a desafiar STF e diz que Justiça ‘não faz mais nada’ após perdão de Bolsonaro

 


247 - O deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ) voltou a desafiar o Supremo Tribunal Federal (STF) e sinalizou que não irá cumprir as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes no processo que investiga ataques à Corte, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Durante uma “motociata” em apoio ao governo federal, no Rio, Silveira afirmou que, após o perdão de sua condenação feito por Jair Bolsonaro,  o Judiciário não tem mais o que fazer contra ele. “Eu nem poderia usar naquela época. Hoje é que eu não uso mesmo. Eu fui indultado pela graça. Quando o Judiciário tem o perdão presidencial, é meramente declaratório o reconhecimento. O Judiciário não faz mais nada, só declara a extinção”, afirmou.

Apesar da posição de Silveira, o ministro Moraes voltou a aplicar multas por descumprimento do uso da tornozeleira — que, somadas, chegam a R$ 645 mil —, e sustenta que as medidas cautelares não são afetadas pelo perdão concedido pelo presidente.

Silveira ficará inelegível

Segundo o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, um ministro do STF comunicou, há duas semanas, a um integrante da família Bolsonaro que está tomada a decisão de manter Daniel Silveira inelegível.

Ou seja: os efeitos da graça presidencial não se estenderão, na interpretação do STF, à devolução dos direitos políticos do deputado federal. E Silveira, assim, estará fora das eleições de 2022.


Ministros do STF avisam a Bolsonaro que Daniel Silveira ficará inelegível

 


Guilherme Amado, Metrópoles - Um ministro do STF comunicou, há duas semanas, a um integrante da família Bolsonaro que está tomada a decisão de manter Daniel Silveira inelegível.

Ou seja: os efeitos da graça presidencial não se estenderão, na interpretação do STF, à devolução dos direitos políticos do deputado federal. E Silveira, assim, estará fora das eleições de 2022.


VÍDEO: Advogado Cristiano Zanin explica por que Lula é inocente

 

O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins – (Kaio Lakaio/Veja)


O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin, explica em vídeo os motivos pelos quais o petista é inocente. “Nós mostramos, mesmo aqueles processos nulos que foram construídos pela Lava Jato de Curitiba, que o ex-presidente não havia praticado nenhum crime”, afirmou.

A fala de Zanin foi feita em entrevista à Revista Veja. Ele disse ainda que o petista não desistirá de obter do governo uma reparação, após a decisão da ONU de que os direitos políticos foram desrespeitados nos processos da Operação Lava-Jato.

“Ela é uma regra de tratamento também, que vale para a imprensa, vale para a sociedade. Não dá para cogitar de um estado que não seja de inocência a partir do que diz a constituição. Para além disso, nós mostramos, mesmo aqueles processos nulos que foram construídos pela Lava Jato de Curitiba, que o ex-presidente não havia praticado nenhum crime”, afirmou.

“Não é sintomático você ver que em todos os casos em que o presidente Lula foi julgado fora da Lava Jato de Curitiba, ou ele foi absolvido ou a acusação foi sumariamente rejeitada, porque não tinha provas. Por que que ele foi condenado em Curitiba apenas? Porque lá havia um juiz parcial em conluio com procuradores que estavam agindo de forma monolítica presunção de inocência”, disse em entrevista.




Zanin lembrou ainda que o Brasil é signatário de tratado que validam a decisão a favor de Lula em um pedido de reparação. “Se o governo brasileiro não atender, não cumprir essa decisão, ele ficará mais uma vez inadimplente perante o cenário internacional. Então, eu espero que pelo
menos algum conselheiro, algum assessor jurídico possa mostrar esse quadro ao governo, ao presidente Bolsonaro, para que a decisão seja cumprida.”

Fonte: DCM

Lula está em 1° lugar em Teresina com ampla vantagem, aponta pesquisa

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com larga vantagem entre os eleitores de Teresina, segundo a pesquisa do Instituto Amostragem, encomendada pelo jornal Meio Norte, divulgada neste domingo (22). A segunda posição é do presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o levantamento, o petista soma 58,33% das intenções de votos, enquanto o atual chefe do executivo federal possui 15,33% no cenário estimulado. Ciro Gomes (PDT) ocupa a terceira colocação com 7,33%, André Janones (Avante) vem na sequência com 1,33%, sendo seguido por Felipe D’Ávila (Novo), que tem 1%, Simone Tebet (MDB), com 0,83%, e João Doria (PSDB) empatado com Vera Lúcia (PSTU) com 0,67%.

Os outros candidatos citados têm menos de 0,50%. Brancos, nulos e indecisos somam 13%.

Na pesquisa espontânea, Lula tem 54% da preferência dos eleitores de Teresina, enquanto Bolsonaro é citado por 14,17%.

Quando o assunto é rejeição, Bolsonaro lidera com 59,33%. O petista não agrada 18,5% dos entrevistados.

A pesquisa foi feita entre os dias 14 e 17 de maio com 600 eleitores que moram em Teresina. A margem de erro é de 3,92% para mais ou para menos.

Fonte: DCM

Estado de emergência por causa da Covid-19 termina neste domingo

 


Reuters - O Brasil registrou 16.194 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total de infectados pela doença no país a 30.778.607, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde neste sábado.

O país também registrou mais 35 mortes causadas pelo coronavírus e, com isso, o total de óbitos alcançou 665.528, apontou a pasta. Não foram atualizados os dados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

O ministério informou em nota que termina no domingo (22) o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), causado pela pandemia da Covid-19 no Brasil.

"Para tomar esta decisão, o governo federal considerou a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi fortalecido durante a ESPIN, a melhora no cenário epidemiológico no país e o avanço da campanha de vacinação", disse a pasta.

Foram distribuídas 487 milhões de doses do imunizante contra o coronavírus, cerca de 83% da população brasileira tomou a primeira dose e 76% estão com o esquema vacinal primário completo. Além disso, mais de 82 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço. 

Segundo o ministério, o Brasil registra queda de mais de 85% na média móvel de casos e óbitos pela Covid-19, em comparação com o pico de casos ocasionados pela variante Ômicron, no começo deste ano.

"Os critérios epidemiológicos, com pareceres das áreas técnicas da pasta, indicam que o país não está mais em situação de emergência de saúde pública nacional", enfatizou.

A portaria que oficializou o fim do ESPIN foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22 de abril de 2022. Vigente desde fevereiro de 2020, este foi o ato normativo do governo federal que resultou na criação de medidas de prevenção, controle e contenção adotadas para o enfrentamento da Covid-19.

Mesmo com o fim do estado de emergência, o ministério reiterou que nenhuma política pública de saúde será interrompida e que é importante continuar a adesão à campanha de vacinação.


Michelle Bolsonaro vai participar de campanhas estaduais de candidatos bolsonaristas

 


247 - Michele Bolsonaro se prepara para ter uma maior participação política nas campanhas de candidatos bolsonaristas em diversos estados do país. De acordo com reportagem do blog do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, a primeira-dama quer atuação independente e trabalhará nos estados, gravando vídeos e participando de encontros a favor de bolsonaristas, em especial de quem nunca disputou uma eleição, caso de Damares Alves”.

Segundo a reportagem, Jair Bolsonaro não teria colocado empecilhos ao projeto, mas teria pedido um tempo para que a agenda fosse organizada visando evitar acusações de promover campanha eleitoral antecipada. 


Preço do diesel dispara nos postos e bate novo recorde

 


247 - Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontam que o preço médio do litro de diesel nos postos nacionais chegou a R$ 6,943 na semana entre os dias 15 e 21 de maio. O valor registrado é o maior desde 2004, quando o levantamento semanal começou a ser realizado. 

Ainda conforme a ANP, o valor é 1,3% acima do preço médio registrado na semana anterior, de R$ 6,487, que foi o valor registrado mais alto da série histórica até então.

O maior preço foi registrado no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, de R$ 8,30 por litro do combustível, e o menor foi em Cornélio Procópio, no Paraná, onde o preço médio foi de R$ 5,49.

A gasolina, porém, suspendeu uma alta de cinco semanas consecutivas, passando de R$ 7,298 para R$ 7,275. A queda foi de 0,3%. 

O maior e o menor preço do combustível foram verificados no estado de São Paulo. O mais caro foi no Guarujá, em São Paulo, a R$ 8,59; e o mais barato, de R$ 6,25, em Jaú. O Piauí é o único estado em que a gasolina está acima de R$ 8. 


Kakay: “se vitória for no primeiro turno, bolsonaristas terão mais dificuldade para tentar melar as eleições”

 Advogado avalia que Jair Bolsonaro terá mais margem para questionar o resultado das urnas se a disputa for para o segundo turno. Assista na TV 247

Kakay e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa/PR | Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que uma vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno reduziria as chances de Jair Bolsonaro tentar “melar” as eleições. 

Após ter dito que o ministro do STF Luís Roberto Barroso “mente” sobre a intenção das Forças Armadas de atacar o processo eleitoral, Bolsonaro renovou seus ataques às urnas eletrônicas, observou Kakay. Segundo ele, o chefe de governo sinaliza que irá questionar o resultado da votação, e a união dos setores democráticos se faz necessária diante da ameaça. 

“Os democratas têm que se unir para ganhar no primeiro turno. Ganhando no primeiro turno, será difícil para o Bolsonaro e esse grupo mais sectário tentar melar as eleições”, disse. “Se você ganha no primeiro turno, muito dificilmente teremos a hipótese de qualquer questionamento”. 

“Se for para o segundo turno Lula e Bolsonaro, esse cidadão insano vai querer questionar o resultado, porque ele já está dando sugestões a rodo”, completou.

 

"Quem vota em Lula só no segundo turno não tem dignidade", diz Marcia Tiburi

 "Querem que ele nos salve do fascismo, mas sem a sua colaboração", afirma

(Foto: Divulgação)

247 – A professora e filósofa Marcia Tiburi contestou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o argumento daqueles que pretendem votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apenas no segundo turno – e não no primeiro. "Quem fala em votar no Lula só no segundo turno não tem dignidade", diz ela. "Querem que ele nos salve do fascismo, mas sem a sua colaboração. São pessoas que dizem 'ele é mais sujo do que eu'", acrescenta.

Marcia diz ainda que "estamos num estado de exceção e só poderemos recuperar um fiapo de democracia se o Lula vencer". Na sua visão, nós, brasileiros, precisamos aprofundar nossa coerência teórica e ético-política. "Gregório Duvivier mostrou pragmatismo maduro ao declarar voto em Lula", disse ela, ao mencionar o caso do humorista que antes apoiava Ciro Gomes. "Ciro nos entristece. Ele passou a fazer um discurso protofascista, mas não consegue conquistar a direita e se afasta cada vez mais da esquerda. Ele não é uma pessoa má, mas está ficando", anotou.

Marcia também falou sobre o impacto político do casamento do ex-presidente Lula com a socióloga Rosângela Silva. "Ninguém resiste à beleza. E o casamento foi muito bom. Bolsonaro vive no feio, no sujo, no podre", diz ela. "A vitória de Lula é importante para desfascistizar o País", concluiu.

PSDB escala ex-aliado de Doria para barrar ofensiva judicial do ex-governador

 Ex-promotor de Justiça e deputado federal Carlos Sampaio tem afirmado que a convenção da legenda possui autonomia para apoiar uma aliança com os partidos da terceira via

João Doria (Foto: Governo do Estado de São Paulo)


247 - O PSD escalou o ex-promotor de Justiça e deputado federal Carlos Sampaio (SP) para montar uma linha de ação caso o ex-governador de São Paulo João Doria recorra às vias judiciais para ser o candidato do partido na eleição presidencial de outubro. De acordo com a Carta Capital, “Sampaio tem dito internamente que a convenção nacional da sigla, normalmente organizada entre julho e agosto, tem autonomia para apoiar uma aliança com os partidos da terceira via, independentemente do resultado das prévias”.

Pelo entendimento do parlamentar, que vem se afastando de Doria e apoiando a reeleição do governador Rodrigo Garcia (PSDB),  o acordo entre MDB, PSDB e Cidadania está acima das prévias vencidas por Doria em dezembro. Já a defesa do ex-governador  afirma que o estatuto da legenda prevê que o vencedor das prévias deve ter a candidatura homologada pela convenção. 

“Em reunião da executiva do partido em Brasília na última terça-feira, o deputado federal contestou a narrativa jurídica de Doria numa carta assinada junto com seu advogado — o texto cobrava respeito às prévias e foi lido como uma ameaça ao partido. O documento elevou a pressão para que Doria retirasse sua candidatura, e lideranças pediram sua presença na sede do PSDB. Sob risco de ficar em desvantagem, Doria cobra um encontro equilibrado, com ‘paridade de armas’, e nomes escolhidos pelos dois lados”, ressalta a reportagem.

A reunião, que deve contar com a presença do presidente do PSDB, Bruno Araújo, e dos líderes da bancada na Câmara, Adolfo Viana (BA), e do Senado, Izalci Lucas (DF), está marcada para esta segunda-feira (23), em São Paulo.  

Aliados do governador Rodrigo Garcia afirmam que Doria já havia sido alertado de que o pacto da terceira via com MDB e Cidadania poderia deixá-lo de fora da cabeça da chapa presidencial e que o próprio ex-governador teria participado das negociações para a discussão de um nome. 

Os partidos da terceira via defendem o nome da senadora Simone Tebet (MDB) para disputar a eleição presidencial. Uma das opções em análise prevê que Doria seja a sua vice, mas o tucano tem rejeitado esta possibilidade. 

"Ninguém mais aguenta o antipetismo", diz Fernando Horta

 Historiador afirma que, com seu antipetismo, Ciro serve ao bolsonarismo

Historiador Fernando Horta e o ex-ministro Ciro Gomes (Foto: Reprodução | ABr)


247 – O historiador Fernando Horta afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, Ciro demonstrou toda a sua arrogância e prepotência no debate com o humorista Gregório Duvivier. "O antipetismo só existe na esquerda. Na direita, o que existe é luta de classes. Ninguém aguenta mais o antipetismo. Com seu antipetismo, Ciro serve ao bolsonarismo", diz ele. "O PDT trocou o trabalhismo por uma figura egocêntrica", acrescenta.

Na entrevista, ele também falou sobre a entrega da Amazônia ao bilionário Elon Musk por Jair Bolsonaro. "Elon Musk veio ao Brasil em busca do lítio brasileiro, diz Fernando Horta. O Brasil tem a sétima maior reserva do mundo. A contrapartida é a ajuda nas redes sociais", disse ele. "Bolsonaro é um sequestrador do Brasil e está cobrando o resgate", pontuou.

"Precisamos de uma radicalidade democrática no Brasil. A burguesia americana quer ser a melhor do mundo. A brasileira só quer ser melhor que os pobres", afirmou ainda o historiador.

Rogério Correia: aliança entre PT e PSD em Minas ajuda a eleger Lula no 1º turno

 O PT deve se empenhar em garantir o compromisso do PSD com um eventual governo Lula, defendeu o deputado. Assista na TV 247

(Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Divulgação)


247 - O deputado federal Rogério Correia comentou, em entrevista à TV 247, a aliança firmada entre PT e PSD em Minas Gerais em torno do ex-presidente Lula e do ex-prefeito Alexandre Kalil. Com a aliança, o PT definiu apoio à pré-candidatura de Kalil ao governo estadual. Ainda não há confirmação da retirada da candidatura do deputado Reginaldo Lopes ao Senado nem do vice na chapa de Kalil.

Segundo o deputado Rogério Correia, a aliança ajuda a mobilizar o eleitorado mineiro em torno da candidatura do ex-presidente Lula, levando à vitória no primeiro turno. Ele também falou sobre a vaga no Senado: “gostaríamos que fosse um senador nosso, mas a principalidade é eleger o presidente Lula, e Minas Gerais é fundamental para isso”. “Esse quadro em Minas pode ajudar uma vitória no primeiro turno”, frisou. 

Para o deputado, o PT agora deve se empenhar em garantir o compromisso do PSD com um eventual governo Lula, tendo afastado a ala bolsonarista.  “Agora, tem que fazer compromissos com o senador que o PSD está indicando, que é o Alexandre Silveira. Embora seja do PSD, não significa que não tem que fazer um compromisso com o Partido dos Trabalhadores e o próprio governo do presidente Lula”, disse. “Temos que construir agora o programa”. 

“É bom ressaltar que nesse acordo, os deputados federais do PSD que são bolsonaristas ficaram chupando dedo, porque eles estavam apostando tanto no Zema quanto no Bolsonaro. Com a aliança, eles caíram do cavalo e terão inclusive menos chances de reeleição”, completou. 

'Janja é gente como a gente', diz estilista e herdeira da Riachuelo que fez o vestido utilizado pela noiva no casamento de Lula

 "A Janja é uma pessoa muito gente como a gente, não tem nenhuma frescura, então eu senti um acolhimento. Sempre foi muito leve", disse a estilista Helô Rocha

Foto: Ricardo Stuckert (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A estilista Helô Rocha, responsável pelo vestido que Rosângela Silva, a Janja, utilizou ao se casar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, disse ter vivido “um turbilhão” ao idealizar a peça e que a socióloga é “gente como a gente, sem frescura”. Helô é uma das herdeiras do Grupo Guararapes, que controla a rede varejista Riachuelo. O grupo é comandado pelo empresário bolsonarista Flávio Rocha, irmão da estilista. 

"Está sendo um turbilhão", disse Helô à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. "O que eu sinto é que é muito mais sério do que qualquer coisa que eu já tenha feito. É outro tipo de approach [abordagem], principalmente da mídia. Uma coisa é eu vestir celebridades para bailes e shows, tem um peso. Mas essa é uma responsabilidade muito maior”, afirmou a estilista.

Segundo a reportagem, a peça utilizada por Janja durante a cerimônia foi um presente dela e de sua sócia, Camila, à noiva e contou o auxílio de pelo menos mais dez pessoas, incluindo bordadeiras da cidade de Timbaúba dos Batistas (RN), na região do Sertão do Seridó, e do modelista e costureiro Edson Honda.

A gente abraçou a causa muito feliz", disse Helô. "A Janja é uma pessoa muito gente como a gente, não tem nenhuma frescura, então eu senti um acolhimento. Sempre foi muito leve. Nesses últimos momentos que eu estou sentindo o peso da responsabilidade. Eu já imaginava que seria assim, mas agora estou sentindo mais”, revelou. 

Senador Márcio Bittar, relator do Orçamento de 2021, destinou R$ 11 milhões para hospital administrado por um amigo

 Repasses por meio do chamado orçamento secreto são alvos de uma ação do Ministério Público Federal

Marcio Bittar (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 - O senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), relator-geral do Orçamento da União no ano passado, destinou R$ 11 milhões em emendas do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para a Santa Casa da Amazônia, administrada pelo amigo e ex-deputado federal José Aleksandro da Silva. Os repasses teriam sido feitos por meio das emendas de relator, através do chamado orçamento secreto, utilizado pelo governo Jair Bolsonaro para cooptar parlamentares. De acordo com o jornal O Globo, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação na Justiça para barrar os repasses feitos à unidade de saúde em função da suspeita de fraude

Segundo a reportagem, “o MPF sustenta que o administrador da entidade beneficiada, o ex-deputado federal José Aleksandro da Silva, lançou mão de estratégias de confusão patrimonial para que o dinheiro chegasse ao destino. O hospital que ele comandava inicialmente se chamava Santa Casa de Rio Branco. Criada em 1975, a unidade acumulou dívidas trabalhistas e tributárias, o que a impedia de receber verbas públicas. Nesse cenário, de acordo com o procurador Lucas Almeida, responsável pela investigação, Aleksandro reativou o CNPJ de uma outra entidade, com o nome de Santa Casa da Amazônia, para onde foram destinadas as emendas de Bittar. Os dois hospitais, porém, funcionam no mesmo endereço, em Rio Branco, capital do estado”. O processo aberto pelo órgão tem como foco transferências que somam R$ 96 milhões, incluindo a emenda de Bittar. 

No texto da ação, os promotores destacam que “houve violação aos princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade, porque o evento realizado em 23 de setembro de 2021 e as homenagens registradas pela vistoria do MPF demonstram que há promoção política de Senador da República e favorecimento à ex-esposa do Senador da República”, e que “o uso de emendas parlamentares como moeda de troca de favores entre os Poderes Executivo e Legislativo e seus apoiadores locais viola a finalidade e a motivação dos atos administrativos, em afronta à moralidade administrativa”.

Assessor especial de Bolsonaro usa recursos públicos para viajar e promover candidatura em São Paulo

 Pré-candidato a deputado federal, Mosart Aragão é tenente do Exército e está lotado no gabinete pessoal da Presidência da República como assessor especial

(Foto: Reprodução)

247 - O Assessor especial de Jair Bolsonaro e pré-candidato a deputado federal, Mosart Aragão, requisitou viagem oficial para participar de inauguração de uma obra em Miracatu, no interior paulista, sob a justificativa de que iria acompanhar o ministro da Educação, Victor Godoy, no lançamento da pedra fundamental das obras de um campus do Instituto Federal de São Paulo. De acordo com a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a viagem serviu a propósitos eleitorais e foi paga com recursos públicos.

Mosart Aragão é tenente do Exército e está lotado no gabinete pessoal da Presidência da República como assessor especial. Ao todo, ele acumula uma remuneração de R$ 24 mil, incluindo  os vencimentos que recebe como civil e militar. As diárias passagens de ida e volta de Brasília para São Paulo somaram R$ 1.671,18. 

“Na cerimônia, foi Mosart Aragão quem, ao lado do reitor do instituto, descerrou a faixa que marcou o início das obras. Sabendo configurar ilegalidade passível de ser punida pela Justiça, o assessor do Planalto não publicou nenhum registro em suas redes sociais, mas o flagrante, feito no dia 27 de abril, consta em vídeo publicado pelo próprio Instituto Federal de São Paulo”, ressalta a reportagem. 

O irmão de Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro, é chefe de gabinete da Prefeitura de Miracatu. 

Decretos de Bolsonaro que flexibilizaram acesso a armas de fogo beneficiam traficantes de armas com penas menores

 Decretos resultaram em penas menores ou até na absolvição de réus que haviam sido presos com acessórios como carregadores estendidos, miras laser e lunetas telescópicas

(Foto: ABr)


247 - Os decretos de Jair Bolsonaro que afrouxaram as regras sobre o controle de armas por civis no país beneficiaram traficantes de armas com penas menores ou até mesmo com a absolvição de ao menos sete casos, de acordo com o jornal O Globo. Os processos estão ligados à entrada ilegal no país de acessórios como carregadores estendidos, miras laser e lunetas telescópicas.

Um dos casos relatados pela reportagem é o do traficante de armas Alex Maicon Silva da Leve um dos 19 alvos da Operação Gun Express, deflagrada pela Polícia Federal em 2020. “Agentes da PF rastrearam duas encomendas enviadas por Leve pelos Correios da fronteira para Salvador, na Bahia, em junho de 2018: numa delas, o traficante postou 16 miras laser, usadas para aumentar a precisão dos disparos; na outra, enviou nove carregadores estendidos de pistola, com capacidade para 31 cartuchos, escondidos num aparador de chutes — produto acolchoado usado em treinos por lutadores de MMA. Leve virou réu por tráfico internacional de acessórios de armas. Como as miras eram produtos restritos a algumas categorias, e os carregadores alongados eram proibidos no país, o crime era considerado mais grave: a pena aumentava 50% e podia chegar a até 12 anos”.

A sentença aplicada a Leve por tráfico internacional de acessórios foi de 5 anos e 10 meses. Na sentença, o juiz Marcus Holz, da 14ª Vara Federal de Curitiba, não aplicou o agravante “pois os acessórios de arma de fogo não eram de uso proibido ou restrito”. 

Antes dos decretos de Bolsonaro, os carregadores estendidos eram proibidos no Brasil e não eram utilizados nem pelo próprio Exército e pelas polícias, ressalta a reportagem. “Em outros processos, no entanto, os magistrados decidiram, com base no decreto, extinguir a pena do réu. É o caso de Tiago Carvalho Matos, que havia sido condenado a seis anos de prisão por entrar no país ilegalmente com três lunetas, de uso restrito na época. Após a mudança na legislação, a defesa do réu pediu que o caso fosse revisto, e a 4ª Seção do TRF-4 decidiu absolver o réu “pela retroatividade da lei que não mais considera o fato como criminoso”, destaca o texto. 

O gerente do Instituto Sou da Paz e especialista em controle de armas, Bruno Langeani, afirma que o governo Bolsonaro editou  “mais de 30 decretos e portarias alterando de forma brutal um assunto muito técnico. É comum hoje que operadores da ponta, policiais, promotores e juízes não saberem qual é a última normativa válida. Esta é uma insegurança jurídica criada pelo Governo e Exército Brasileiro. Mas, para além disso, as medidas claramente facilitam o acesso do crime organizado a itens que lhes são de alto interesse, como carregadores de alta capacidade e acessórios que aumentam o poder de fogo de fuzis”. 

Ministros do STF criticam ida de Toffoli a encontro com Musk: 'comportamento impróprio e insensato'

 Ida do ministro ao encontro aconteceu em meio aos novos ataques desferidos contra a Corte e seus integrantes por parte de Jair Bolsonaro e seus aliados

Presidente do STF, Dias Toffoli (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A presença do ministro Dias Toffoli no encontro de Jair Bolsonaro e empresários com o bilionário sul-africano Elon Musk, na sexta-feira (20), provocou “surpresa e constrangimento” junto aos ministros do Supremo Tribunal Federal. De acordo com a coluna do jornalista Josias de Souza, do UOL, os magistrados qualificaram o comportamento de Toffoli como "impróprio" e "insensato" devido aos constantes ataques contra a Corte feitos por Bolsonaro e seus aliados. 

O gabinete de Toffoli disse que o ministro compareceu à cerimônia por ter participado da concepção do projeto Conecta Amazônia, um dos motivos para a vinda de Musk ao Brasil. “A justificativa não caiu bem no Supremo. Entendeu-se que Toffoli confunde cargo com propriedade. Hoje, quem comanda a Corte e o CNJ [Conselho Nacional de Justiça] é Luiz Fux. Confunde também descontração com promiscuidade, pois confraternizava com Bolsonaro e sua trupe apenas dois dias depois de ter rejeitado notícia-crime do presidente contra Alexandre de Moraes”, destaca Josias no texto. 

Ainda na sexta-feira, Bolsonaro afirmou que os ministros do STF Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes "infernizam" o Brasil.