domingo, 22 de maio de 2022

'Janja é gente como a gente', diz estilista e herdeira da Riachuelo que fez o vestido utilizado pela noiva no casamento de Lula

 "A Janja é uma pessoa muito gente como a gente, não tem nenhuma frescura, então eu senti um acolhimento. Sempre foi muito leve", disse a estilista Helô Rocha

Foto: Ricardo Stuckert (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A estilista Helô Rocha, responsável pelo vestido que Rosângela Silva, a Janja, utilizou ao se casar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, disse ter vivido “um turbilhão” ao idealizar a peça e que a socióloga é “gente como a gente, sem frescura”. Helô é uma das herdeiras do Grupo Guararapes, que controla a rede varejista Riachuelo. O grupo é comandado pelo empresário bolsonarista Flávio Rocha, irmão da estilista. 

"Está sendo um turbilhão", disse Helô à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. "O que eu sinto é que é muito mais sério do que qualquer coisa que eu já tenha feito. É outro tipo de approach [abordagem], principalmente da mídia. Uma coisa é eu vestir celebridades para bailes e shows, tem um peso. Mas essa é uma responsabilidade muito maior”, afirmou a estilista.

Segundo a reportagem, a peça utilizada por Janja durante a cerimônia foi um presente dela e de sua sócia, Camila, à noiva e contou o auxílio de pelo menos mais dez pessoas, incluindo bordadeiras da cidade de Timbaúba dos Batistas (RN), na região do Sertão do Seridó, e do modelista e costureiro Edson Honda.

A gente abraçou a causa muito feliz", disse Helô. "A Janja é uma pessoa muito gente como a gente, não tem nenhuma frescura, então eu senti um acolhimento. Sempre foi muito leve. Nesses últimos momentos que eu estou sentindo o peso da responsabilidade. Eu já imaginava que seria assim, mas agora estou sentindo mais”, revelou. 

Senador Márcio Bittar, relator do Orçamento de 2021, destinou R$ 11 milhões para hospital administrado por um amigo

 Repasses por meio do chamado orçamento secreto são alvos de uma ação do Ministério Público Federal

Marcio Bittar (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 - O senador Márcio Bittar (União Brasil-AC), relator-geral do Orçamento da União no ano passado, destinou R$ 11 milhões em emendas do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para a Santa Casa da Amazônia, administrada pelo amigo e ex-deputado federal José Aleksandro da Silva. Os repasses teriam sido feitos por meio das emendas de relator, através do chamado orçamento secreto, utilizado pelo governo Jair Bolsonaro para cooptar parlamentares. De acordo com o jornal O Globo, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação na Justiça para barrar os repasses feitos à unidade de saúde em função da suspeita de fraude

Segundo a reportagem, “o MPF sustenta que o administrador da entidade beneficiada, o ex-deputado federal José Aleksandro da Silva, lançou mão de estratégias de confusão patrimonial para que o dinheiro chegasse ao destino. O hospital que ele comandava inicialmente se chamava Santa Casa de Rio Branco. Criada em 1975, a unidade acumulou dívidas trabalhistas e tributárias, o que a impedia de receber verbas públicas. Nesse cenário, de acordo com o procurador Lucas Almeida, responsável pela investigação, Aleksandro reativou o CNPJ de uma outra entidade, com o nome de Santa Casa da Amazônia, para onde foram destinadas as emendas de Bittar. Os dois hospitais, porém, funcionam no mesmo endereço, em Rio Branco, capital do estado”. O processo aberto pelo órgão tem como foco transferências que somam R$ 96 milhões, incluindo a emenda de Bittar. 

No texto da ação, os promotores destacam que “houve violação aos princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade, porque o evento realizado em 23 de setembro de 2021 e as homenagens registradas pela vistoria do MPF demonstram que há promoção política de Senador da República e favorecimento à ex-esposa do Senador da República”, e que “o uso de emendas parlamentares como moeda de troca de favores entre os Poderes Executivo e Legislativo e seus apoiadores locais viola a finalidade e a motivação dos atos administrativos, em afronta à moralidade administrativa”.

Assessor especial de Bolsonaro usa recursos públicos para viajar e promover candidatura em São Paulo

 Pré-candidato a deputado federal, Mosart Aragão é tenente do Exército e está lotado no gabinete pessoal da Presidência da República como assessor especial

(Foto: Reprodução)

247 - O Assessor especial de Jair Bolsonaro e pré-candidato a deputado federal, Mosart Aragão, requisitou viagem oficial para participar de inauguração de uma obra em Miracatu, no interior paulista, sob a justificativa de que iria acompanhar o ministro da Educação, Victor Godoy, no lançamento da pedra fundamental das obras de um campus do Instituto Federal de São Paulo. De acordo com a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a viagem serviu a propósitos eleitorais e foi paga com recursos públicos.

Mosart Aragão é tenente do Exército e está lotado no gabinete pessoal da Presidência da República como assessor especial. Ao todo, ele acumula uma remuneração de R$ 24 mil, incluindo  os vencimentos que recebe como civil e militar. As diárias passagens de ida e volta de Brasília para São Paulo somaram R$ 1.671,18. 

“Na cerimônia, foi Mosart Aragão quem, ao lado do reitor do instituto, descerrou a faixa que marcou o início das obras. Sabendo configurar ilegalidade passível de ser punida pela Justiça, o assessor do Planalto não publicou nenhum registro em suas redes sociais, mas o flagrante, feito no dia 27 de abril, consta em vídeo publicado pelo próprio Instituto Federal de São Paulo”, ressalta a reportagem. 

O irmão de Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro, é chefe de gabinete da Prefeitura de Miracatu. 

Decretos de Bolsonaro que flexibilizaram acesso a armas de fogo beneficiam traficantes de armas com penas menores

 Decretos resultaram em penas menores ou até na absolvição de réus que haviam sido presos com acessórios como carregadores estendidos, miras laser e lunetas telescópicas

(Foto: ABr)


247 - Os decretos de Jair Bolsonaro que afrouxaram as regras sobre o controle de armas por civis no país beneficiaram traficantes de armas com penas menores ou até mesmo com a absolvição de ao menos sete casos, de acordo com o jornal O Globo. Os processos estão ligados à entrada ilegal no país de acessórios como carregadores estendidos, miras laser e lunetas telescópicas.

Um dos casos relatados pela reportagem é o do traficante de armas Alex Maicon Silva da Leve um dos 19 alvos da Operação Gun Express, deflagrada pela Polícia Federal em 2020. “Agentes da PF rastrearam duas encomendas enviadas por Leve pelos Correios da fronteira para Salvador, na Bahia, em junho de 2018: numa delas, o traficante postou 16 miras laser, usadas para aumentar a precisão dos disparos; na outra, enviou nove carregadores estendidos de pistola, com capacidade para 31 cartuchos, escondidos num aparador de chutes — produto acolchoado usado em treinos por lutadores de MMA. Leve virou réu por tráfico internacional de acessórios de armas. Como as miras eram produtos restritos a algumas categorias, e os carregadores alongados eram proibidos no país, o crime era considerado mais grave: a pena aumentava 50% e podia chegar a até 12 anos”.

A sentença aplicada a Leve por tráfico internacional de acessórios foi de 5 anos e 10 meses. Na sentença, o juiz Marcus Holz, da 14ª Vara Federal de Curitiba, não aplicou o agravante “pois os acessórios de arma de fogo não eram de uso proibido ou restrito”. 

Antes dos decretos de Bolsonaro, os carregadores estendidos eram proibidos no Brasil e não eram utilizados nem pelo próprio Exército e pelas polícias, ressalta a reportagem. “Em outros processos, no entanto, os magistrados decidiram, com base no decreto, extinguir a pena do réu. É o caso de Tiago Carvalho Matos, que havia sido condenado a seis anos de prisão por entrar no país ilegalmente com três lunetas, de uso restrito na época. Após a mudança na legislação, a defesa do réu pediu que o caso fosse revisto, e a 4ª Seção do TRF-4 decidiu absolver o réu “pela retroatividade da lei que não mais considera o fato como criminoso”, destaca o texto. 

O gerente do Instituto Sou da Paz e especialista em controle de armas, Bruno Langeani, afirma que o governo Bolsonaro editou  “mais de 30 decretos e portarias alterando de forma brutal um assunto muito técnico. É comum hoje que operadores da ponta, policiais, promotores e juízes não saberem qual é a última normativa válida. Esta é uma insegurança jurídica criada pelo Governo e Exército Brasileiro. Mas, para além disso, as medidas claramente facilitam o acesso do crime organizado a itens que lhes são de alto interesse, como carregadores de alta capacidade e acessórios que aumentam o poder de fogo de fuzis”. 

Ministros do STF criticam ida de Toffoli a encontro com Musk: 'comportamento impróprio e insensato'

 Ida do ministro ao encontro aconteceu em meio aos novos ataques desferidos contra a Corte e seus integrantes por parte de Jair Bolsonaro e seus aliados

Presidente do STF, Dias Toffoli (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A presença do ministro Dias Toffoli no encontro de Jair Bolsonaro e empresários com o bilionário sul-africano Elon Musk, na sexta-feira (20), provocou “surpresa e constrangimento” junto aos ministros do Supremo Tribunal Federal. De acordo com a coluna do jornalista Josias de Souza, do UOL, os magistrados qualificaram o comportamento de Toffoli como "impróprio" e "insensato" devido aos constantes ataques contra a Corte feitos por Bolsonaro e seus aliados. 

O gabinete de Toffoli disse que o ministro compareceu à cerimônia por ter participado da concepção do projeto Conecta Amazônia, um dos motivos para a vinda de Musk ao Brasil. “A justificativa não caiu bem no Supremo. Entendeu-se que Toffoli confunde cargo com propriedade. Hoje, quem comanda a Corte e o CNJ [Conselho Nacional de Justiça] é Luiz Fux. Confunde também descontração com promiscuidade, pois confraternizava com Bolsonaro e sua trupe apenas dois dias depois de ter rejeitado notícia-crime do presidente contra Alexandre de Moraes”, destaca Josias no texto. 

Ainda na sexta-feira, Bolsonaro afirmou que os ministros do STF Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes "infernizam" o Brasil.

Acordo entre Bolsonaro e Musk é crime de lesa-pátria, diz Janio de Freitas

 Jornalista diz que acordo abre as portas para a entrega da Amazônia ao bilionário

Ato pelo Fora Bolsonaro e o colunista Janio de Freitas (Foto: Stefano Figalo/Brasil de Fato RJ | Reprodução)

247 – Jair Bolsonaro está entregando a Amazônia a Elon Musk e humilhando os próprios militares, aponta o jornalista Janio de Freitas, um dos mais experientes do Brasil. "Bolsonaro e seu governo levaram a aplicação da proposta militar para a Amazônia ao nunca imaginado. Não só em razão da influência do Exército na composição e na orientação governamentais. Há também as facilidades para exploração criminosa da riqueza natural por garimpeiros ilegais, madeireiros idem, contrabandistas, invasores de terras indígenas e do patrimônio público para fazendeiros e agroindustriais. E, criação no atual governo, a interseção de milícias urbanas nessa criminalidade amazônica. Agora se arma o grande avanço. Ou, mais claro, inicia-se a perda da Amazônia", escreve ele, em sua coluna na Folha de S. Paulo.

"Musk veio ao Brasil para receber, sob as aparências de um acaso feliz, o que levou para os Estados Unidos. É notória a caça de metais preciosos e outros para inovações nas indústrias americanas de carros elétricos e de exploração espacial privada, por foguetes, satélites e telecomunicações. Três entradas no futuro, nas quais Musk é a figura proeminente no mundo", acrescenta. "Como se tudo fossem entendimentos ali mesmo descobertos e consumados, em algumas dezenas de minutos, Bolsonaro comunicou ao país acordos de boca pelos quais ficam contratadas empresas de Musk para monitoramento da Amazônia por satélite; para telecomunicações lá e em outras regiões, e a ele concedido o uso explorativo das informações detidas por órgãos brasileiros sobre o território amazônico, natureza, solo e subsolo", pontua ainda Janio de Freitas.

"Acordo de boca para empresas de Musk devassarem, por satélite e por meios terrenos, o maior patrimônio natural do território, sobretudo a sua riqueza mineral, de importância decisiva para o amanhã do país. Acordo de boca, de pessoa a pessoa, sem interveniência de qualquer das instituições oficiais ao menos como consulta", afirma o jornalista. "Tal acordo é ato de lesa-pátria. Implica violação de exigências constitucionais, contraria os interesses nacionais permanentes (expressão da linguagem militar) e configura violação da soberania sobre parte do território. É a transformação, do hipotético à realidade pretendida, da visão que por mais de meio século, foi geradora do chamado pensamento geopolítico das Forças Armadas", alerta.

APUCARANA: Africanos vencem a 59ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro



 Os atletas africanos Maxwell Kortek Rotich, de Uganda, e Vivian Kiplagati, do Quênia, foram os grandes vencedores neste sábado à noite (21/05) na corrida de 10 Km da 59ª edição da tradicional Prova Pedestre 28 de Janeiro, realizada pelas ruas de Apucarana, com a presença de 3.146 atletas. Participaram competidores de dez estados do Brasil, do Quênia, Uganda e da Argentina.

Maxwell, que é agenciado pelo ex-atleta Moacir Marconi, o Coquinho, alcançou a sua segunda vitória na “28”, pois ele havia sido campeão na prova em 2018. Além da vitória neste sábado, o atleta de Uganda quebrou o recorde da competição, com o tempo de 28’18”. O recorde anterior pertencia ao apucaranense Cláudio Ribeiro, com a marca de 28’42” na corrida disputada em 1982. Ribeiro, que esteve presente acompanhando a corrida, entregou a premiação para Maxwell.

“O Maxwell chegou de seu país ontem (sexta-feira), hoje (sábado) às 5 horas da manhã em Apucarana e conseguiu subir no lugar mais alto do pódio. Para mim ele é um herói”, comemorou Coquinho, que agradeceu o prefeito Junior da Femac e ao público presente. “Eu vivo isso desde 1974, é impressionante, pois aqui chega a dar 30 mil pessoas assistindo e incentivando esses atletas. E por isso esse recorde tem que ser comemorado sendo o quarto melhor resultado do Brasil”, destacou Coquinho. Como premiação, Maxwell ganhou R$ 8 mil reais, troféu e medalha.

O segundo colocado foi o atleta pernambucano Justino Pedro da Silva, seguido por Gilmar Silvestre Lopes (que em 2020 ficou na segunda posição). Giovani dos Santos (seis pódios na Corrida Internacional de São Silvestre) foi o quarto colocado e Altobeli Santos da Silva (bicampeão da “28” em 2017 e 2019) obteve a quinta posição.

Com o tempo de 34’13”, Vivian Kiplagati, também agenciada por Coquinho, foi a campeã, ficando sete segundos a frente da argentina Marcela Cristina Gomez Cordeiro. Jenifer do Nascimento Silva ficou em terceiro lugar, seguida por Amanda Aparecida Oliveira e Felismina Cavela, do Quênia.

O prefeito Junior da Femac elogiou a tradicional competição. “Tivemos aqui em Apucarana uma prova sensacional, de alto nível técnico, com atletas da melhor qualidade. Foi uma grande festa do esporte apucaranense e que teve quebra de recorde na corrida. Agradeço a todos os patrocinadores e apoiadores e, parabenizo a equipe da Secretaria Municipal de Esportes pela organização do evento”, frisou o prefeito Junior da Femac.

O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, secretário municipal de Esportes, estava muito feliz. “Foi uma das melhores provas realizadas nos últimos anos pelas duas categorias. O Maxwell mostrou o seu favoritismo, assim como a Vivian. A prova superou todas as expectativas e foi realizada com sucesso. No próximo mês de janeiro tem a 60ª edição e com certeza será uma corrida histórica”, frisa o professor Grillo.

Na prova de 10 Km os melhores apucaranenses foram: masculino – 1º) Geison Novais de Souza; 2º) Luis Cláudio de Freitas; 3º) Allan Jones; 4º) Luis Henrique Pereira; e 5º) Renan Tanaka.

Feminino – 1º) Cleide Leandra da Silva; 2º) Renata Paula de Souza; 3º) Lourdes Maria de Jesus; 4º) Elaine Castro; e 5º) Fabiana Siqueira.

PROVA DE 5 KM

Na prova de 5 Km, que teve largada às 19 horas, o vencedor foi o atleta paulista Bruno Santana, de Tarumã, com o tempo de 15’44”, seguido por Anderson dos Santos (Campo Mourão) e Rodrigo Andrade (Apucarana). Pelo naipe feminino, a primeira colocada foi Franciele Maria de Oliveira da Silva (Astorga), com a marca de 18’08”, com Bruna Bueno em segundo lugar e Kerolen Fernanda Calisto em terceiro.

De Apucarana os melhores colocados no masculino foram Roberto Carlos Souza (1º), Fernando França (2º) e Tiago Siqueira (3º). No feminino, Pâmela Weyand (1º), Claudete Pinheiro (2º) e Larissa Cilião (3º).

Também estiveram presentes no evento o vice-prefeito Paulo Vital, os vereadores Tiago Cordeiro de Lima, Luciano Facchiano, Antônio Garcia, Mauro Bertoli e a vereadora Jossuela Pirelli, patrocinadores, apoiadores, empresários e demais autoridades.

A 59ª Prova Pedestre 28 de Janeiro foi realizada pela Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, contou com patrocínio da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), Cresol, Unimed Apucarana, UniCesumar, Sanepar/Governo do Paraná, Construtora Hirose, Unopar, Facnopar, Nos Energy Drink, FAP e Nissei, tendo o apoio da Rede Massa/SBT, 98 FM, Rádio Água Viva, Rádio Nova AM, Rádio Cultura, Rede de Rádios e Jornal Tribuna do Norte/Site TNOnline.

sábado, 21 de maio de 2022

Bolsonaro volta a fazer discurso antidemocrático: “Só Deus me tira da cadeira de presidente”

 


O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da Marcha para Jesus na manhã deste sábado (21), em Curitiba, e voltou a fazer discurso antidemocrático. Durante sua fala, o chefe do executivo federal afirmou que “só Deus me tira da cadeira de presidente”.

“Sabemos o quão importante é a liberdade de religião e a de expressão no Brasil. Tenho certeza, assim como entrei como praça [no Exército] há mais de 40 anos, quando jurei dar minha vida pela pátria, que hoje daremos nossa vida pela liberdade. Esse é o bem maior um país que se diz democrático. Essa é a razão maior de lutarmos pelo nosso objetivo, a liberdade é mais importante que a própria vida, a história nos mostra isso”, declarou.

“A oração é individual de cada um, pertencemos a nação mais cristã do mundo, o Brasil é uma referência para o globo todo, um país que tem vocação para o futuro sem se descuidar do presente. Juntos com fé atingiremos os nossos objetivos. É uma missão que tenho e só Deus me tira daquela cadeira. Somos democratas, respeitamos nossa Constituição. É um dever meu como chefe do Executivo fazer com que todo aquele que esteja fora das quatro linhas da Constituição venham para dentro da mesma. É a maneira que nós temos de viver em paz e em harmonia e sonhar com um futuro promissor para todos”, acrescentou.

Fonte: DCM

Álvaro Dias diz que sede do Podemos em Curitiba foi invadida por "marginais"

 


247 - O senador Álvaro Dias (Podemos), que preside a legenda no Paraná, usou as redes sociais para informar que sede do partido em Curitiba foi invadida por “marginais”. “Marginais invadiram a sede do Podemos Paraná na noite de ontem. Vasculharam gavetas ,investigaram e nada levaram , além de um velho aparelho de celular em desuso. O que queriam? Espero que a polícia possa nos responder!”, postou o parlamentar no Twiter.

Em outra postagem, ele disse que pediu, neste sábado (21), “ao Secretário de Segurança Dr. Wagner Mesquita , rigorosa investigação. A sede do Podemos Paraná foi vasculhada por marginais,

porquê ? O que pretendiam ? Na pré campanha eleitoral fica sob suspeição essa ação criminosa que não deve ficar impune!.

A assessoria de imprensa do Podemos Nacional disse ao UOL que "a declaração do senador representa a indignação da Nacional".

Veja a postagem de Álvaro Dias




Bolívia reduz em 30% o fornecimento de gás natural ao Brasil, diz Petrobrás

 


Reuters - A Petrobrás vem recebendo, ao longo do mês de maio, volumes de gás natural cerca de 30% inferiores aos solicitados no âmbito do contrato firmado com a boliviana YPFB, impactando o planejamento operacional da companhia, disse a estatal brasileira à Reuters na noite de sexta-feira.

"Tal redução da ordem de 30% não estava prevista e implica a necessidade de importação de volumes adicionais de Gás Natural Liquefeito para atendimento aos compromissos de fornecimento da Petrobrás", disse a companhia em comunicado.

A petrolífera também afirmou que está tomando as medidas cabíveis para que a YPFB cumpra o contrato legal.

A YPFB não respondeu de imediato a um pedido de comentário.


'Votar em Lula no primeiro turno não é uma escolha, é uma imposição da realidade', diz Esther Solano

 


247 - A socióloga Esther Solano afirma, em um artigo publicado na Carta Capital, que votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno “não é uma escolha, é uma imposição da realidade”. “Eu respeito quem pensa diferente, respeito quem vote em outras opções no primeiro turno, mas, para mim, não há dúvida. Correr o risco de Lula não ganhar é inimaginável. Simplesmente, não pode acontecer. Está fora de cogitação”, ressalta ela no texto.

“É o Brasil que está em jogo, minha vida, sua vida. É a vida que está em jogo. É continuar mergulhados no horror que está em jogo. Então, se para pôr fim nesse horror, é melhor deixar as correntes partidárias, o debate entre nossas diferenças, para o dia 2 de janeiro de 2023, acho melhor, né? Ninguém vai morrer por deixar nossas divergências de lado. Mas brasileiros vão morrer se Bolsonaro ganhar”, afirma a socióloga.

“Para mim, é Lula no primeiro turno porque meu corpo dói diante da possibilidade de pensar num segundo turno apertado entre o ex-presidente e Bolsonaro, onde coloquemos o País em risco.

Diante da fome, não tem muito mais o que falar. Diante da dor, não tem muito mais especulação possível”, finaliza.


O Globo afirma que o Bolsa Família sofreu retrocessos e virou 'programa eleitoreiro de Bolsonaro' ao se tornar Auxílio Brasil

 Em editorial, jornal da família Marinho diz que a mudança fez com que o Bolsa Família 'deixasse de ser um programa de Estado para se tornar trunfo eleitoreiro' de Jair Bolsonaro

(Foto: Divulgação)


247 - O jornal O Globo afirma, em editorial, que o programa Bolsa Família, criado no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é citado dentro e fora do Brasil como exemplo de política social bem-sucedida” e que é “extremamente preocupante a deterioração da qualidade dessa política pública exitosa desde que foi transformada no Auxílio Brasil, o programa eleitoreiro criado pelo presidente Jair Bolsonaro para chamar de seu e ostentar nos palanques.”

“O desmonte se acentuou a partir da pandemia. Como o auxílio emergencial distribuído em 2020 e 2021 destinava-se a parcela maior da população, o coronavírus serviu de pretexto para a suspensão da cobrança de contrapartidas daqueles que recebiam o Bolsa Família. Ao mesmo tempo, criou-se uma pressão maior no caixa do Tesouro. Para o lançamento do Auxílio Brasil, com valor estipulado em R$ 400 sem nenhum tipo de critério ou embasamento técnico, o custo do programa passou a cerca de 1% do PIB, sem que houvesse ganho correspondente na eficácia. Eis uma das razões para a ruptura do teto de gastos no Orçamento deste ano”, destaca o periódico da família Marinho. 

“Ainda mais preocupante que o impacto fiscal — ao menos pode-se argumentar que esse dinheiro é destinado a sanar um dos maiores flagelos nacionais — foi a perda de foco do programa. Não há distinção entre os beneficiários, não se sabe se Bolsonaro restabelecerá a cobrança de contrapartidas e, para piorar, o Cadastro Único de quem recebe o benefício não vem sendo atualizado como deveria pelas prefeituras. Um governo sustentado pelo Centrão por certo não fará a cobrança para que seja”, destaca o editorialista no texto.

Ainda segundo o jornal, “o relaxamento na administração do Auxílio Brasil resulta em perda de foco na distribuição dos recursos e o rebaixa à condição de um plano assistencial meramente populista, contrário aos interesses do contribuinte. Ele deixou de ser um programa de Estado para se converter apenas em trunfo eleitoreiro”.

Por apoio de Eduardo Paes a Lula, PT sugere que vice na chapa de Freixo fique com PSD

 Outra possibilidade analisada pelo PT é apoiar desde já a reeleição do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, para o pleito de 2024

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O diretório estadual do PT no Rio de Janeiro tem defendido nos bastidores que o PSD indique o candidato a vice na chapa encabeçada pelo deputado Marcelo Freixo (PSB). 

De acordo com a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o objetivo é conseguir o apoio do PSD à candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no palanque fluminense. O Rio de Janeiro é o terceiro maior colégio eleitoral do Brasil. 

“Lideranças petistas sugerem que o companheiro de chapa de Freixo poderia ser, inclusive, o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz, atual pré-candidato do PSD ao Palácio Guanabara”, destaca a reportagem.

Uma outra possibilidade analisada pelo partido seria fechar o apoio do PT à reeleição do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), para o pleito de  2024. 

Ainda segundo a reportagem, “o maior entrave para atrair o PSD para a coligação do PT com PSB seria uma resistência do próprio Eduardo Paes a subir no mesmo palanque que Freixo na eleição estadual”.

Deputada bolsonarista Bia Kicis dissemina fake news de Ciro contra Lula no debate com Duvivier

 Postagem da parlamentar demonstra que o pedetista vem atuando, na prática, como linha auxiliar do bolsonarismo

Gregório Duvivier e Ciro Gomes (Foto: Reprodução)

247 – A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), uma das mais aguerridas parlamentares bolsonaristas, disseminou uma fake news dita por Ciro Gomes no debate com Gregório Duvivier: a de que o ex-presidente Lula, que teve todos os seus processos anulados, não teria sido inocentado. O compartilhamento demonstra que o pedetista vem atuando, na prática, como linha auxiliar do bolsonarismo. Confira:

Na entrevista abaixo, o jurista Flávio Dino explica de forma didática por que Lula é inocente:

Por voto evangélico, Bolsonaro peregrina por Marchas para Jesus em Curitiba


Bolsonaro saindo do Teatro Guaíra para a Marcha de Jesus (Foto: Fra)

Em busca de um novo mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) começa hoje a participar de uma série de grandes eventos evangélicos, uma de suas bases eleitorais. O chefe do Executivo é anunciado por lideranças religiosas em ao menos três grandes encontros - o primeiro deles é a Marcha para Jesus, em Curitiba, hoje, a partir das 7 horas. O presidente também é esperado em encontros semelhantes em Manaus, no dia 28, e em Cuiabá, em 18 de junho.

Bolsonaro lidera as intenções de votos entre os evangélicos. De acordo com o mais recente levantamento da Genial/Quaest, da semana passada, 47% deles declararam voto no atual presidente, ante 30% que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde fevereiro, o chefe do Executivo ganha espaço nesse segmento. Só neste mês, ele cresceu nove pontos porcentuais, enquanto Lula perdeu quatro.

Ao longo deste ano, Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle, receberam pastores, bispos e influenciadores digitais evangélicos no Palácio da Alvorada.

PRIVILÉGIO

Jhow Braghini, coordenador executivo do evento de hoje em Curitiba, disse que é difícil determinar a expectativa de público para a marcha após dois anos de pandemia, mas lembrou que o evento já recebeu mais de 100 mil pessoas. Sobre o convite ao presidente, ele afirmou que é um "privilégio" tê-lo na marcha. "Há 27 anos, convidamos o prefeito, o governador e o presidente da República. Neste ano, (Bolsonaro) foi o primeiro presidente a aceitar o convite. É um privilégio. Seguimos esse procedimento com um único objetivo: marchar para Jesus".

O evento de hoje servirá ainda como palanque para aliados do presidente. O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), que tem base em Maringá (PR) e tenta a reeleição, deve comparecer. Além dele, os deputados Filipe Barros (PL-PR), pré-candidato ao governo do Estado, e Paulo Martins (PL-PR), pré-candidato a uma vaga no Senado, também devem participar.

SHOWMÍCIO

Para a antropóloga Raquel Sant’Ana, pesquisadora do Laced (Laboratório de Estudos em Cultura, Etnicidade e Desenvolvimento) do Museu Nacional, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), grandes eventos evangélicos têm semelhança com os showmícios, hoje proibidos pela legislação eleitoral. "A marcha (para Jesus) é uma super brecha. Ela é um show de música, mas também não é", disse.

Para a pesquisadora, Bolsonaro transita há tempos pelos evangélicos "organicamente". "O trabalho de Bolsonaro com os evangélicos não é só de fazer sinalizações conservadoras na campanha. Ele tem alianças muito capilarizadas com igrejas que fazem mais trabalho de base que muito sindicato", disse a pesquisadora.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TJ nega liminar da Câmara de Curitiba e sessão de cassação de Renato Freitas segue suspensa

 

(Foto: Franklin de Freitas)

A desembargadora Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes do  Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) negou na tarde desta sexta (20) a liminar, apresentada pela Câmara de Curitiba, que pedia continuidade imediatamente ao julgamento do vereador Renato Freitas (PT). 

A ação frustrada era uma resposta à  liminar obtida pela defesa do vereador na quinta (19)  na primeira instância, quando a juíza Patrícia Bergonsi, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, julgou que a sessão marcada para julgar a cassação do vereador não poderia ser realizada antes do fim de uma sindicância para apurar possível parcialidade do relator do caso por causa de um e-mail de cunho racista enviado a Renato Freitas.

Na decisão original, a juíza da Fazenda Pública suspendeu a sessão de julgamento até a conclusão da sindicância interna da Câmara a respeito do e-mail racista. Ela entendeu que se fosse confirmado que o relator do processo, vereador Sidnei Toaldo (Patriota), que pediu a cassação de Freitas, enviou o e-mail, haveria justificativa para considerar a nulidade do processo por falta de imparcialidade.

No recurso, a Câmara argumenta que os resultados preliminares não confirmam essa tese da defesa. “Verificou-se que para o seu envio [do e-mail com ofensas racistas] foi utilizado um serviço de envio de e-mails anônimo, hospedado na República Tcheca, que não armazena logs, ou seja, não guarda registros para auditoria/mapeamento de informações tais como data, hora, IP etc. Percebe-se então que houve claro objetivo de forjar o remetente da mensagem, simulando as credenciais de envio como sendo as do vereador Sidnei Toaldo”, diz análise da Diretoria de Tecnologia de Informação e Comunicações (DTIC) da Câmara, que identifica textualmente o serviço usado para a fraude do envio. A análise dos técnicos só foi possível graças à cooperação dos vereadores Renato Freitas e Sidnei Toaldo (Patriota), que franquearam à corregedora Amália Tortato (Novo) o acesso à sua comunicação eletrônica pessoal. “A sindicância apenas não foi concluída pois, como informado pela área técnica, há diligências efetuadas junto a empresa fornecedora Serpro pendentes de retorno, mas que em nada mudam o fato de que o e-mail foi forjado e não partiu da conta institucional do vereador Sidnei Toaldo”, justifica a Procuradoria Jurídica da CMC.

A sessão de julgamento do PED 1/2022 está suspensa desde quinta-feira (19), quando deveria ter sido realizada, em cumprimento à ordem da Justiça Estadual. O compartilhamento da investigação com o TJ-PR foi um pedido do presidente da CMC, Tico Kuzma (Pros), à corregedora Amália Tortato, em nome da transparência e do interesse público do caso. Uma vez que Freitas e Toaldo denunciaram o caso à Polícia Civil, Kuzma também solicitou a disponibilização dos dados ao Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) para que se possa determinar a autoria do “email criminoso, com palavras injuriosas e desabonadoras”, ao mesmo tempo que reiterou a solidariedade do Legislativo aos vereadores envolvidos - Renato Freitas, Carol Dartora (PT), Herivelto Oliveira (Cidadania) e Sidnei Toaldo - “todos vítimas do e-mail”.

Na mensagem enviada a Freitas, o autor faz ameaças e ofensas racistas. “Eu não tenho medo de você ou dos esquerdistas vagabundos que te defendem, seu negro”, diz o e-mail. “Já metemos pressão na Indiara Barbosa e na Noêmia Rocha (…) A câmara de vereadores de Curitiba não é o seu lugar, Renato. Volta para a senzala. E depois de você vamos dar um jeito de cassar a Carol Dartora e o Herivelto. Vamos branquear Curitiba e a região Sul queira você ou não. Seu negrinho”, escreveu o remetente.

A direção da Câmara só vai se manifestar sobre a decisão do TJPR, assim como se vai recorrer, na próxima segunda (23). 

Renato Freitas recenbe  Um e-mail enviado do endereço oficial do vereador Sidnei Toaldo (Patriota), relator do caso no Conselho de Ética, em que vários adjetivos racistas eram usados contra Renato Freitas. Toaldo nega que tenha sido o autor da mensagem, mas a sindicância que apura o caso não está encerrada.

A Câmara recorreu ao TJ dizendo que as investigações iniciais apontam para uma fraude digital. Alguém teria usado um serviço de mensagens digitais baseado na República Tcheca que permite simular qualquer endereço de envio para um e-mail. Segundo os profissionais de informática da TI da Câmara, seria impossível encontrar o verdadeiro autor da mensagem.

Relatora do caso no TJ, negou o pedido da Câmara para retomar o procedimento antes que a sindicância seja concluída. Cabe recurso da decisão dela, mas pelo menos temporariamente a sessão que votaria a possível cassação do vereador fica suspensa.

Renato Freitas é alvo de representação por quebra de decoro em função da manifestação realizada na Igreja do Rosário em 5 de fevereiro. Naquele dia, em todo o Brasil, o movimento negro protestava contra o assassinato de um congolês e de um homem negro brasileiro. Em Curitiba, a manifestação terminou com algumas pessoas entrando, depois da missa, na Igreja do Rosário, no Largo da Ordem.

Fonte: Bem Paraná

Bolsonaro diz que EUA, França, Canadá e Reino Unido 'fustigam o Brasil' por causa da Amazônia

 "Temos aqui commodities, especialmente no campo. E concorremos com alguns países importantes. Obviamente os países têm interesse em nos deixar no segundo plano", justificou

Presidente Jair Bolsonaro durante evento no Palácio do Planalto 18/04/2022 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO/ Reuters)


247 - Jair Bolsonaro afirmou que os líderes dos Estados Unidos, Joe Biden, do Canadá, Justin Trudeau, da França, Emmanuel Macron, e do Reino Unido, Boris Johnson, estão "o tempo todo fustigando" o Brasil por causa da Amazônia. "Macron, Biden, Trudeau, Boris, entre outros, estão o tempo todo nos fustigando, [dizendo] que nós não sabemos tratar da Amazônia”, disse Bolsonaro em entrevista a um canal da internet, segundo a Folha de S. Paulo.

Ainda segundo ele, as críticas ao Brasil possuem o objetivo de relegar o país para um “segundo plano” no mercado de commodities. "Nós temos aqui commodities, especialmente no campo. E concorremos com alguns países importantes. Obviamente os países têm interesse em nos deixar no segundo plano, porque quanto menos mercadoria no mercado o deles é mais valorizado. França, Estados Unidos, um pouco da Austrália, que não tem grande poder de influência e não trabalha contra a gente", disse.

Bolsonaro já criticou os líderes dos Estados Unidos e da França em outras ocasiões por causa de questões ambientais ligadas ao desmatamento da Amazônia.  

"O Brasil está ameaçado e precisamos nos unir", diz Aloysio Nunes Ferreira

 Político do PSDB disse à TV 247 que fará campanha pelo ex-presidente Lula já no primeiro turno

Lula e Aloysio Nunes (Foto: Ricardo Stuckert | Marcos Oliveira/Agência Senado)


247 – O ex-senador e ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira, uma das principais lideranças do PSDB em São Paulo, explicou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, por que fará campanha pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já em primeiro turno. "Temos duas candidaturas presidenciais fortes, numa campanha muito curta: Bolsonaro e Lula. PT e PSDB são duas vertentes da social-democracia e já tiveram vários momentos de colaboração. O Brasil hoje está sob ameaça e precisamos nos unir", diz ele. "Não faz sentido falar em dois extremismos"

Na entrevista, Aloysio Nunes também aponta o motivo do esfacelamento tucano. "O PSDB não combateu o governo Bolsonaro. O único personagem que fez oposição ao Bolsonaro foi o João Doria", afirma. Na sua opinião, Doria fez um bom governo em São Paulo, mas a terceira via não decola porque a ideia de uma candidatura de centro contra "dois extremistas" é uma ficção. "O Brasil já está no segundo turno e só há um extremista que é o Bolsonaro", diz ele. 

Na entrevista, ele também falou sobre política externa. "O Brasil precisa reafirmar sua soberania e ter uma posição de equidistância em relação aos grandes blocos. Os BRICS sempre foram uma plataforma muito útil", afirma.

Após anúncio de Fabio Faria, Ministério das Comunicações diz que não tem planos de parceria com empresa de Musk

 “Não há previsão de parceria em curso”, disse a pasta em um comunicado

(Foto: ABr | Reuters)

247 - O Ministério das Comunicações desmentiu o anúncio feito nesta sexta-feira (20)  pelo ministro Fabio Faria de que o bilionário sul-africano Elon Musk estaria interessado em firmar uma parceria com a empresa por meio da empresa Starlink, de sua propriedade. 

De acordo com o jornal O Globo, o ministério informou que não tem planos de parceria com empresa de Musk e que também deve seguir com os projetos já existentes com a Viasat, de comunicação via satélite concorrente da Starlink. Ainda segundo a pasta, que a partir de julho o país terá apenas 2,5 mil escolas rurais sem conexão com a internet, embora Musk tenha afirmado que pretende conectar 19 mil unidades de ensino pelo país e que contaria com “o apoio” do governo brasileiro para a efetivação do projeto. 

“Existem atualmente 14,5 mil escolas sem internet no país. O Governo Federal anunciou a instalação de novos 12 mil pontos de Wi-Fi Brasil até julho. Apenas 2,5 mil escolas restarão para o segundo semestre”, informou o ministério, de acordo com a reportagem. “Não há previsão de parceria em curso”, completou a pasta sobre uma eventual parceria com a Starlink.

A Viasat, do também bilionário Mark Dankberg,  possui uma parceria com o governo brasileiro no programa "Wi-fi Brasil". A empresa é concorrente da Starlink. Já o programa anunciado nesta sexta-feira é o chamado “Norte Conectado”, que prevê a implantação de cabos de fibra óptica na região da Amazônia. 

Ainda de acordo com o Ministério das Comunicações, os dois programas serão continuados e que o Norte Conectado já está integrando 80 polos ribeirinhos que ao término de sua implantação irão beneficiar cerca de 10 milhões de brasileiros, O Wi-Fi Brasil, ainda segundo o ministério, já beneficia 2,8 milhões de pessoas, por meio de investimentos da ordem de R$ R$ 336,5 milhões.

Brasil registra 30,7 milhões de infectados pela Covid-19, diz Ministério da Saúde

 O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 5,4 milhões de infectados e 168,8 mil óbitos

Teste Covid (Foto: Reuters)


Agência Brasil - O Ministério da Saúde divulgou hoje (20) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com o levantamento diário do Ministério da Saúde divulgado hoje (20) registra que o Brasil tem 30,7 milhões de casos confirmados da doença e 665,4 mil mortes. Os recuperados da doença somam 29,8 milhões, 96,9% dos casos.

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 10,1 mil novos casos e 60 mortes.

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 5,4 milhões de infectados e 168,8 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,3 milhões e 61,4 mil óbitos); Paraná (2,5 milhões e 43,2 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,3 milhões e 39,4 mil óbitos).

Vacinação

Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 429,8 milhões doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 176,6 milhões em primeira dose; 158,1 milhões em segunda dose, 83,2 milhões em doses de reforço e 3,2 milhões em segunda dose de reforço.

Empresários ligados à Fiesp preparam manifesto em defesa da democracia inspirado em documento de 1978

 Empresários alegam que Jair Bolsonaro provoca instabilidades que prejudicam os negócios

(Foto: Reuters)

247 - Empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) planejam reeditar o chamado “Documento dos Oito”, um manifesto assinado por grandes industriais em 1978 em defesa da democracia no País.

 De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, os empresários alegam que Jair Bolsonaro provoca instabilidades que acabam por prejudicar as empresas.

Os signatários do manifesto de 1978 foram os empresários Antônio Ermírio de Moraes, José Mindlin, Cláudio Bardella, Severo Gomes, Paulo Villares, Laerte Setúbal Filho, Paulo Vellinho e Jorge Gerdau.