terça-feira, 17 de maio de 2022

Santos Cruz passa mal e é submetido a um cateterismo

 General da reserva e ex-ministro foi internado no Hospital das Forças Armadas, em Brasília

General Santos Cruz (Foto: ag. Brasil)

247 - O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz (Podemos), ex-ministro de Jair Bolsonaro e um de seus maiores desafetos, foi internado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília.  De acordo com o site O Antagonista, Santos Cruz foi levado à unidade de saúde após sentir-se mal na manhã da segunda-feira (16). Após ser examinado, ele foi internado e submetido a um cateterismo. 

Ainda conforme a reportagem, o quadro de saúde do militar é considerado estável. 

Frei Betto, além de lideranças religiosas e políticas, manifestam apoio contra a cassação do vereador Renato Freitas

 Cassação do mandato do parlamentar foi aprovada pela Câmara de Vereadores de Curitiba na semana passada em função de uma manifestação contra o racismo em uma igreja do município

Vereador Renato Freitas (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Opera Mundi - O escritor e assessor de movimentos populares Frei Betto saiu em defesa do vereador Renato Freitas (PT), que teve a cassação do mandato aprovada pela Câmara Municipal de Curitiba em razão de um protesto contra racismo; cabe recurso.

A moção, também assinada pela Pastoral Fé e Política da Diocese de Campo Limpo e pelo vereador do Rio de Janeiro Chico Alencar (PSOL), observa que Freitas está sendo vítima de perseguição, racismo e fakenews nas redes sociais.

No último dia 5 de janeiro, durante um ato que pedia justiça por Moïse Kabagambe, jovem congolês assassinado friamente no Rio de Janeiro, Freitas e outros manifestantes entraram na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, em Curitiba. O local é simbólico para a população negra da cidade.

“Participantes do ato entraram e fizeram uma ação pacífica, buscando diálogo e respeitando o espaço da igreja, depois que a Missa já havia sido encerrada” lembra a carta.

O texto também observa que Renato Freitas recebe ameaças desde o início de seu mandato, agora intensificadas, e que “Não estão sendo ouvidos os clamores das mais de 15 mil pessoas que participam do abaixo assinado em defesa de Renato Freitas”. O trecho se refere ao abaixo-assinado "Em defesa do mandato de Renato Freitas".

Aos fiéis, a declaração também exorta a uma passagem bíblica, segundo a qual “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados”. Confira o documento de apoio na íntegra:

Moção em defesa do mandato do Vereador Renato Freitas

Todo o nosso apoio ao vereador Renato Freitas, que está sendo perseguido e é vítima de racismo, em especial depois da divulgação de diversas fakenews em redes sociais.

Renato Freitas participou em 5 de fevereiro de um ato em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, em Curitiba [1], por justiça para Moise, jovem congolês assassinado no RJ, para Durval e para outros dois jovens negros assassinados em Curitiba e de cuja morte não houve sequer divulgação na imprensa. Houve atos semelhantes organizados por militantes em todo o país, contra a violência que a população negra enfrenta cotidianamente, em especial os adolescentes e jovens negros, que há décadas são as maiores vítimas de homicídios no Brasil.

Como testemunharam o vigário e outras pessoas que estavam na igreja naquele momento, participantes do ato entraram e fizeram uma ação pacífica, buscando diálogo e respeitando o espaço da igreja, depois que a Missa já havia sido encerrada, [2].

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados. Bem-aventurados os de coração puro, porque verão a Deus" (Mateus 5, 5-8)

Surpreendentemente, no entanto, vereadores propuseram a cassação do mandato de Renato Freitas e a Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Curitiba julgou esta proposta em 10 de maio, por 5 votos a 2.

É importante ressaltar ainda que, desde o início de seu mandato, Renato Freitas tem recebido ameaças, intensificadas após a manifestação de 5 de fevereiro.

Quem quer calar o vereador negro, por seu mandato popular em defesa da população periférica de Curitiba, usando a entrada na igreja como suposta justificativa, em evidente atitude de racismo, manipulação e perseguição política?

Não estão sendo ouvidos os clamores das mais de 15 mil pessoas que participam do abaixo-assinado em defesa do mandato de Renato Freitas - assinaturas que seguem aumentando a cada dia, nem os muitos participantes dos atos públicos em 9, 10 e 13 de maio em Curitiba, nem as muitas organizações, movimentos sociais e lideranças religiosas que fizeram e seguem fazendo declarações de apoio ao vereador desde fevereiro de 2022.

Renato Freitas segue os passos de Jesus, para que todos tenham vida e a tenham em plenitude. (João 10,10).

Fazemos um apelo aos vereadores e às vereadoras de Curitiba para que impeçam essa injustiça, retirando as acusações, votando contra a cassação e reafirmando o direito de Renato Freitas a seguir seu mandato, para o qual foi eleito e que tem exercido com coragem e determinação nas lutas contra o racismo e contra as desigualdades em Curitiba e em nosso país.

Notas de referência:

[1]https://www.renatofreitasjr.com.br/nota-de-esclarecimento-sobre-o-ato-por-justica-para-moise-e-durval/

[2]https://www.brasildefato.com.br/2022/02/23/mais-de-12-mil-pessoas-ja-manifestaram-apoio-a-vereador-de-curitiba-ameacado-de-cassacaoAssinam (coletando assinaturas):

Frei Betto - Escritor e assessor de movimentos populares
Pastoral Fé e Política da Diocese de Campo Limpo
Chico Alencar - Vereador do Rio de Janeiro (PSOL)

Lula lidera com folga em Pernambuco, aponta pesquisa

 Segundo levantamento Paraná Pesquisas, Lula tem 54,3% em PE. Já Bolsonaro, o segundo colocado, tem 26%

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Levantamento Paraná Pesquisas mostra o ex-presidente Lula liderando com folga a disputa presidencial no estado de Pernambuco. O petista tem 54,3% e o segundo colocado, Jair Bolsonaro, tem 26%. 

Atrás do chefe de governo vêm: Ciro Gomes (5,2%); André Janones (1,1%); João Doria (1,1%); Pablo Marçal (0,5%); Luciano Bivar (0,2%); Eymael (0,1%); Simone Tebet (0,1%); Vera Lúcia (0,1%) e Luiz Felipe d'Avila (0%). 4% não souberam ou não responderam, e 7,2% planejam votar branco/nulo ou em nenhum. 

Segundo a pesquisa, a grande maioria dos eleitores pernambucanos desaprova a administração federal -- 62,6%. 34% a aprovam e 3,4% não souberam ou não opinaram. 

Essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º BR-03176/2022. Foi utilizada uma amostra de 1510 eleitores, entrevistados pessoalmente, entre os dias 10 a 14 de maio. O levantamento atinge um nível de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,6 p.p para os resultados gerais.

Boulos: é muito improvável que tenhamos um golpe, mas é muito improvável imaginar Bolsonaro aceitando a derrota

 Pré-candidato a deputado federal avaliou se o Brasil de fato está prestes a passar por um golpe de estado

Boulos e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)


247 - O coordenador do MTST e pré-candidato a deputado federal, Guilherme Boulos, fez uma série de postagens em suas redes e avaliou se o Brasil de Fato está prestes a passar por um golpe de estado com as ameaças recorrentes de Bolsonaro à democracia. 

"Bolsonaro, depois de um "período sabático" em que deixou de falar das urnas eletrônicas, voltou a ameaçar a integridade do processo eleitoral. Nas últimas semanas, atacou de novo o TSE, voltou a falar da "sala secreta", exigiu militares no processo de apuração de novo. Conforme Outubro vai se aproximando e ele continua bem atrás de Lula nas pesquisas, Bolsonaro liga o modo desespero. Ataca, agride as instituições e ameaça com o golpe", iniciou. 

De acordo com o ativista, "visivelmente, ele usa o discurso golpista como cortina de fumaça, uma manobra de distração para evitar a discussão dos temas que realmente importam para maioria do povo brasileiro: inflação, desemprego, queda da renda. Mas não é apenas isso". 

"Não dá pra ignorar que, se Bolsonaro pudesse, se estivesse apenas nas mãos dele, ele já teria dado um autogolpe. Basta ver o 7 de Setembro do ano passado. O bolsonarismo tem um DNA autoritário, herdeiro de Silvio Frota e dos militares da chamada linha dura. ". acrescenta.

No entanto, Boulos pondera que " o Brasil de hoje não é o mesmo de 1964. Nem o cenário internacional. Hoje dificilmente um golpe teria apoio externo. O mais provável é que gerasse uma série de sanções e o isolamento do Brasil. Muito diferente de 64, onde os Estados Unidos apoiaram o golpe do início ao fim."

"Hoje é muito improvável imaginar uma situação em que o comando das Forças Armadas da ativa embarcasse numa aventura golpista do bolsonarismo. Não embarcou até agora, apesar das tentativas. Agora de aparentemente não existir o risco de golpe tradicional, com tanques nas ruas, não quer dizer que Bolsonaro não vai atuar, como já está atuando, para tumultuar o processo eleitoral, e criar um ambiente golpista.", projeta.

De acordo com Boulos, Bolsonaro "fará o possível para mobilizar suas milícias políticas e seus seguidores nas polícias militares. Isso não é suficiente para dar um golpe e virar a mesa, mas é capaz de criar um tumulto no país, a exemplo do que fez Donald Trump com o episódio do Capitólio.

"Resumo da ópera: é muito improvável que tenhamos um golpe militar tradicional. Mas também é muito improvável imaginarmos Bolsonaro perdendo as eleições e aceitando a derrota. Será preciso derrotá-lo nas urnas e nas ruas! Não estamos num processo eleitoral normal. Nosso papel não será apenas no dia 2 de outubro. Essa eleição vai exigir engajamento e mobilização de todos nós. Temos 5 meses para disputar a consciência da sociedade, eleger Lula e derrotar a ameaça bolsonarista. Pra cima deles!", finaliza.



Bolsonaro e Lula estão empatados no RJ, diz pesquisa Quaest

 Lula e Bolsonaro têm 35% das intenções de voto no Rio de Janeiro

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Jair Bolsonaro e Lula aparecem empatados no Rio de Janeiro, onde ambos têm 35% das intenções de voto, segundo pesquisa Quaest. O chefe de governo apresenta tendência de crescimento, e o ex-presidente, de queda. No levantamento de março, Bolsonaro tinha 31% dos votos, enquanto o petista registrava 39%.

Brancos, nulos e aqueles que não pretendem votar somam 15%. Outros candidatos somam 11%. 4% estão indecisos. 

A pesquisa foi realizada entre 12 e 15/5, utilizando-se de 1.200 entrevistas presenciais domiciliares em 46 municípios. A margem de erro é de 2.8 pontos percentuais com 95% de confiabilidade. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-01548/2022 e RJ-09916/2022.

Cláudio Castro lidera no Rio de Janeiro, aponta pesquisa Quaest

 O governador tem 25% dos votos. Ele é seguido por Marcelo Freixo, com 18%, e Rodrigo Neves, com 8%

Cláudio Castro, Marcelo Freixo e Rodrigo Neves (Foto: ABr | Divulgação)

247 - Pesquisa Quaest para maio mostra Cláudio Castro na liderança da disputa pelo governo do Rio de Janeiro, com 25% das intenções de voto. O atual governador é seguido por Marcelo Freixo, que tem 18% dos votos. Rodrigo Neves aparece em terceiro, com 8%. 

André Ceciliano e Paulo Ganime têm 2% dos votos e Felipe Santa Cruz, 1%. Brancos, nulos ou aqueles que não pretendem votar somam 33%, enquanto 10% estão indecisos. 

Segundo o levantamento Quaest para março, Castro tinha 21%. Portanto, seu crescimento foi fora da margem de erro. Já Freixo se manteve estável, indo de 17% a 18%. 

No segundo turno, Castro venceria Freixo (38% contra 27%). O governador também venceria Neves (38% contra 24%). 

No entanto, considerando os apoios dos principais candidatos à presidência da República, Lula e Jair Bolsonaro, o cenário muda. Com o apoio de Lula, Freixo chega a 40%. Com o apoio de Bolsonaro, Castro vai a 37%. Neste cenário, brancos, nulos ou aqueles que não pretendem votar somam 17%, enquanto 5% estão indecisos. 

Intenção de voto para presidente 

Lula e Bolsonaro estão empatados no RJ, ambos com 35%. Outros nomes chegam a um total de 11%. Brancos, nulos ou aqueles que não pretendem votar somam 15%, enquanto 4% estão indecisos. 


Eletrobrás, estatal estratégica que Bolsonaro quer vender, registra lucro recorde

 O resultado de R$ 2,7 bilhões, divulgado nesta segunda-feira (16), é 69% superior ao mesmo período de 2021

Eletrobrás (Foto: Reuters / Pilar Olivares)


Agência Brasil – A Eletrobras anunciou ter obtido lucro líquido de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre de 2022. O resultado, divulgado nesta segunda-feira (16), é 69% superior ao mesmo período de 2021 e foi impactado positivamente pelo aumento de 12% da receita bruta, e também pelo desempenho financeiro da companhia, com destaque para o efeito positivo da variação cambial.

Também contou para o resultado positivo a redução em 3,4% do custo de PMSO - que responde pelos itens pessoal (P), material (M), serviços de terceiros (S) e outras despesas (O). Por outro lado, houve registro de R$ 1,2 bilhão em provisões para crédito de liquidação duvidosa, decorrente da inadimplência da distribuidora Amazonas Energia.

A receita operacional líquida apresentou crescimento de 12%, influenciada pelo reajuste de contratos bilaterais e das receitas de transmissão, aumento das tarifas fixas de Angra I e II e melhor performance da UTE Candiota III. A redução da dívida líquida da companhia em 4,6% é outro ponto positivo do trimestre, mantendo a relação dívida líquida/Ebitda recorrente igual a 1, reforçando o foco da empresa em disciplina financeira e liquidez, encerrando o trimestre com um caixa consolidado de R$ 15 bilhões.

As provisões para contingências no período ficaram em R$ 671 milhões, sendo R$ 300 milhões relacionados ao empréstimo compulsório. A Eletrobras concluiu o trimestre com capacidade instalada de 50.491 megawatts (MW), o equivalente a 28% da geração de energia elétrica do país, enquanto no segmento de transmissão a companhia detém cerca de 40% das linhas do Brasil.


Bolsonaro sabe que seu destino é a prisão de Bangu 8, diz Paulo Pimenta

 Deputado afirma que ele será colocado ao lado dos milicianos

Paulo Pimenta (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

247 – O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que Jair Bolsonaro voltou a ameaçar o processo eleitoral por ter medo de cadeia – o que seria seu destino inexorável, em razão dos diversos crimes cometidos ao longo de sua vida política. Confira e saiba mais:


Jair Bolsonaro (PL) demonstrou nesta segunda-feira (16) nervosismo e exaltação e disse que as eleições presidenciais de 2022 podem “ser conturbadas”.

 Em discurso repleto de palavrões, Bolsonaro participou de cerimônia de abertura da 36ª Edição da Apas Show, em São Paulo, um evento do setor de supermercados. “Se a gente se entregar, vocês [empresários] vão levar 50 anos ou mais para voltar a situação que está hoje em dia. Não sou fodão, não, mas creio que já dei provas mais que suficientes a todos que a gente tem que conduzir com pulso firme o destino do Brasil”, disse Bolsonaro.
Em seguida, Bolsonaro voltou a lançar suspeições sobre o processo eleitoral do país, pelo qual ele foi eleito. “Vocês foram excepcionais nessa pandemia, mas tudo pode acontecer. Poderemos ter outra crise. Poderemos ter eleições conturbadas. Imagine acabarmos as eleições e pairar para um lado, ou para o outro, a suspeição de que elas não foram limpas? Não queremos isso”, disse Bolsonaro.
Jair Bolsonaro aposta que não será punido pelos crimes dos quais é acusado na Justiça.
Durante evento em São Paulo do setor de supermercados, Bolsonaro defendeu que as manifestações que pedem o fechamento do Supremo
Tribunal Federal e a volta da ditadura militar são liberdade de expressão.
"Por Deus que está no céu, eu nunca serei preso", disse Bolsonaro. No domingo (15), o capitão afirmou que responde a uma série de processos, mas que não está dando recado para ninguém.

Dividido, PSDB já tem pronta a estratégia para derrubar prévia na convenção e tirar Doria da disputa

 Adversários de João Doria dizem que estatuto deixa brecha em caso de não haver candidatura própria

João Doria (Foto: Reprodução/PSDB)


247 - Adversários de João Doria no PSDB já definiram a estratégia jurídica para derrubar na convenção do partido a candidatura presidencial do ex-governador de São Paulo, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

O artigo 152 do estatuto do partido determina que a convenção homologue o vencedor nas prévias, mas o entendimento dos opositores de Doria é que isso vale apenas se o partido tiver candidato. Portanto, a regra não se aplicaria se a legenda decidir apoiar outra candidatura. Hoje, o nome mais forte é o de Simone Tebet (MDB).

Segundo um dirigente tucano adversário de Doria, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não pode obrigar o partido a ter candidato próprio. Já os defensores do ex-governador afirmam que o estatuto claramente garante o direito de ele disputar a Presidência. 


Presidente do Senado volta a condenar ataques ao sistema eleitoral

 Pacheco diz que é preciso virar a página de críticas a urnas eletrônicas

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a condenar os ataques feitos ao processo eleitoral e afirmou que é necessário “virar a página” das críticas às urnas eletrônicas.

Em entrevista ao programa “Roda Viva”, o senador não criticou diretamente Jair Bolsonaro que comanda os ataques à urna eletrônica, mas pontuou que os candidatos ao Planalto não podem ameaçar o estado de direito.

"Não podemos é permitir que instituições, a esta altura, depois de tudo demonstrado, de como é que funciona todo o mecanismo da Justiça Eleitoral, ainda insistam em questionar as urnas eletrônicas. Nós devemos superar essa fase, virar essa página — disse Pacheco. Para o presidente do Senado, esses ataques não têm fundamento nem lastro probatório.

O presidente do Senado enfatizou que o resultado da eleição será respeitado por todos, inclusive pelos militares, e disse que a corporação não deve ter compromisso político eleitoral com ninguém.

Bolsonaro tem sido criticado por usar politicamente as Forças Armadas para desestabilizar o processo eleitoral.


Lula diz que nunca teve tanta motivação como agora para reconstruir o Brasil

 Ex-presidente lidera todas as pesquisas de intenção de voto

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que nunca esteve tão motivado a reconstruir o Brasil como agora. A economia nacional foi destruída pelo golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e pela "ponte para o futuro" implantada por Michel Temer e mantida por Jair Bolsonaro com a finalidade de retirar direitos dos trabalhadores e transferir a renda do petróleo da sociedade brasileira para acionistas privados da Petrobrás. Ontem, o próprio Bolsonaro admitiu que a vida era melhor com Lula. Confira e saiba mais:



Jair Bolsonaro (PL) voltou a afirmar que a população vivia melhor na época em que o ex-presidente Lula (PT) governava o País. Em conversas com apoiadores nesta segunda-feira, 16, ele disse que “as pessoas viviam um pouco melhor no tempo dele”, pois agora há mais problemas que não se pode controlar.

“Falam ‘no tempo dele, o povo vivia um pouco melhor do que hoje’. Lógico que vivia, eu concordo. Não tinha o pós-pandemia, do ‘fique em casa’, economia cheia de coisa, uma guerra, entre outros problemas”, disse Bolsonaro. “Mas se lá atrás vivia melhor, poderia ter vivido muito, mas muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto”, comentou.

Bolsonaro ainda criticou a fala de Lula em Minas Gerais, quando o ex-presidente petista afirmou que Bolsonaro teme ser preso caso perca as eleições. “Não adianta desconfiar de urna. O que você tem é medo de perder e ser preso após as eleições”, afirmou Lula em Belo Horizonte.

Nesta segunda, Bolsonaro respondeu: “viu o discurso do Lula de prender minha família toda depois da eleição? Prender por quê? Qual a acusação? Fake news? Fake news é o que eles não gostam de ouvir. É a verdade deles”.

“Que uma coisa fique bem clara: eu não tive 58 milhões de votos. Eu tive 58 milhões de pessoas que acreditaram em mim. Voto não é mercadoria e não é algo que brota nas urnas eletrônicas por aí. Votos são pessoas, e têm que ter respeito com elas”, disparou.

“O cara chega e acha que a urna deu para ele os votos. Sapiência, cultura, o cara sabe de tudo, entende do alfinete ao foguete e não tem mais humildade. Não conversa mais com o povo, conversar com o povo para quê? Conversar com imbecis? É o que vocês são para essas pessoas”, continuou.


Alckmin vai desempenhar papel ativo na coordenação de campanha e no programa de governo de Lula

 Ex-governador vai escalar colaboradores de peso na coordenação da campanha presidencial de Lula

Lula e Alckmin se reúnem para apresentação do ex-governador para compor chapa com o ex-presidente (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


247 - O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) mantém entendimentos com o comando da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para nomear colaboradores de sua confiança na coordenação de campanha e do programa de governo.

Como vice de Lula, Alckmin poderá contribuir na elaboração de um programa de PPPs (Parcerias Público-Privadas), contando com a experiência que adquiriu como governador de São Paulo. 

Painel da Folha de S.Paulo recorda que em 2004, quando estava na chefia do Executivo paulista, Alckmin patrocinou uma lei das PPPs que incluiu a criação da CPP (Companhia Paulista de Parcerias), uma espécie de fundo garantidor para as empresas privadas que participassem de projetos do estado.


segunda-feira, 16 de maio de 2022

População em situação de rua terá abrigo contra o frio em Apucarana





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 Com previsão de frio intenso ao longo de toda esta semana com temperaturas que podem chegar até a 3º C na madrugada, a Prefeitura de Apucarana reativou junto às dependências do Centro da Juventude Alex Mazaron, uma estrutura voltada ao acolhimento da população em situação de rua.

Além de alimentação – café da manhã, almoço e janta – , o serviço municipal idealizado pelo prefeito Júnior da Femac e coordenado pela equipe da Secretaria da Assistência Social, disponibilizará espaço para higienização pessoal e de roupas, bem como acomodação para pernoite.

“A previsão do Simepar, que é um serviço meteorológico de excelência em nosso estado, prevê temperaturas bastante baixas ao longo desta semana, sobretudo durante a madrugada e, a exemplo do que já realizamos no ano passado, vamos propiciar novamente acolhimento social e humano às pessoas que estão em situação de rua em Apucarana visando, entre outros objetivos, proteção contra o frio”, anuncia o prefeito Júnior da Femac. De acordo com ele, a administração municipal vai atuar para que “nenhuma pessoa fique sem um lugar seguro e quente para dormir nas noites de frio que irão começar a ser mais frequentes daqui até o final do inverno”, disse o prefeito.

A busca ativa começa a ser feita já na noite desta segunda-feira (16/05) por toda a cidade, por profissionais da rede municipal de assistência. “Já contamos com o Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP), que diariamente é buscado de forma espontânea por esse público, mas com essa previsão de queda abrupta da temperatura, vamos intensificar as abordagens sociais visando encaminhar todos que necessitarem para este abrigo no Centro da Juventude”, pontua social Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social.

Bolsonaro admite que povo vivia melhor na época de Lula

 Em conversas com apoiadores, Bolsonaro disse que “as pessoas viviam um pouco melhor no tempo dele”, pois agora há mais problemas que não se pode controlar, como pandemia e guerra

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

247 - Jair Bolsonaro (PL) voltou a afirmar que a população vivia melhor na época em que o ex-presidente Lula (PT) governava o País. Em conversas com apoiadores nesta segunda-feira, 16, ele disse que “as pessoas viviam um pouco melhor no tempo dele”, pois agora há mais problemas que não se pode controlar.

“Falam ‘no tempo dele, o povo vivia um pouco melhor do que hoje’. Lógico que vivia, eu concordo. Não tinha o pós-pandemia, do ‘fique em casa’, economia cheia de coisa, uma guerra, entre outros problemas”, disse Bolsonaro. “Mas se lá atrás vivia melhor, poderia ter vivido muito, mas muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto”, comentou.

Bolsonaro ainda criticou a fala de Lula em Minas Gerais, quando o ex-presidente petista afirmou que Bolsonaro teme ser preso caso perca as eleições. “Não adianta desconfiar de urna. O que você tem é medo de perder e ser preso após as eleições”, afirmou Lula em Belo Horizonte.

Nesta segunda, Bolsonaro respondeu: “viu o discurso do Lula de prender minha família toda depois da eleição? Prender por quê? Qual a acusação? Fake news? Fake news é o que eles não gostam de ouvir. É a verdade deles”.

“Que uma coisa fique bem clara: eu não tive 58 milhões de votos. Eu tive 58 milhões de pessoas que acreditaram em mim. Voto não é mercadoria e não é algo que brota nas urnas eletrônicas por aí. Votos são pessoas, e têm que ter respeito com elas”, disparou.

“O cara chega e acha que a urna deu para ele os votos. Sapiência, cultura, o cara sabe de tudo, entende do alfinete ao foguete e não tem mais humildade. Não conversa mais com o povo, conversar com o povo para quê? Conversar com imbecis? É o que vocês são para essas pessoas”, continuou.

Senado se articula com Judiciário em reação aos ataques de Bolsonaro contra a democracia e ao sistema eleitoral

 Presidente do TSE, Edson Fachin, que tem participado das conversas, tem dito que o Judiciário não poderia, sozinho, fazer frente aos ataques antidemocráticos

Presidentes do STF, Luiz Fux, e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, durante reunião em Brasília 03/05/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Reuters - Um grupo de senadores decidiu se articular com a cúpula do Poder Judiciário para se contrapor, de forma coordenada, à estratégia do presidente Jair Bolsonaro de questionar a confiança do sistema eleitoral brasileiro usando as Forças Armadas como anteparo para suas investidas, segundo fontes dos dois Poderes ouvidas pela Reuters.

A intenção do grupo, de acordo com senadores e envolvidos nas tratativas, é defender as urnas eletrônicas, impedir que eventuais discursos golpistas ou de desestabilização das instituições ganhem terreno em círculos militares e civis e garantir a democracia brasileira, a cinco meses das eleições.

Em caso de derrota de Bolsonaro nas eleições de outubro, existe uma preocupação de evitar, ou ao menos reduzir, a possibilidade de atos violentos numa transição de governo, uma repetição à brasileira do ataque de 6 de janeiro do ano passado ao Capitólio dos Estados Unidos após a derrota de Donald Trump para Joe Biden.

As conversas começaram há cerca de um mês de maneira reservada entre senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com as fontes, e já houve resultados práticos dessas tratativas, principalmente em posicionamentos mais incisivos de autoridades.

Um dos reflexos dessa mobilização foi a contundente fala do presidente do TSE, Edson Fachin, na quinta-feira. Em tom inesperado para seus padrões, mas, segundo uma fonte do tribunal eleitoral, comunicado previamente a assessores, Fachin fez a defesa mais enfática do sistema eleitoral até o momento para rechaçar dúvidas após questionamentos e ataques vindos do Ministério da Defesa e de Bolsonaro.

"Quem trata de eleições são forças desarmadas, e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que de maneira livre e consciente escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração, sim, mas na Justiça Eleitoral quem dá a palavra final é a Justiça Eleitoral. E assim será durante a minha presidência. A Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais estará aberta a se dobrar a quem quer que seja", disse Fachin, na ocasião.

O presidente do TSE, que tem participado das conversas, tem dito aos integrantes do Legislativo que o Judiciário não poderia, sozinho, fazer frente aos ataques antidemocráticos, segundo outra fonte do Senado.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assumiu um papel-chave nessas tratativas, segundo três fontes do Senado e uma do Judiciário. Ele foi instado a mudar sua atuação e a se pronunciar de forma mais incisiva em nome de um grupo de senadores preocupados com as instituições democráticas.

Como o grupo é suprapartidário, informal e muitos senadores vão concorrer nas eleições em outubro, Pacheco, conforme as fontes, foi "escalado" para assumir a linha de frente no combate a essas contestações. Após conversas com o grupo, ele já se encontrou com Fachin, com o presidente do STF, Luiz Fux, e com o presidente o Superior Tribunal Militar (STM), general Luis Carlos Gomes Mattos, e ainda ficou de conversar com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. A partir desses encontros, mudou o tom de suas declarações sobre o tema em falas e publicações nas redes sociais.

"O que nós não podemos é permitir que o acirramento eleitoral, que é natural do processo eleitoral e das eleições, possa descambar para aquilo que eu reputei anomalias graves de se permitir falar sobre intervenção militar, sobre atos institucionais, sobre frustração de eleições, sobre fechamento do Supremo Tribunal Federal", afirmou Pacheco após se encontrar com Fux, no dia 3 de maio, um claro momento em que passou a adotar uma postura bem mais assertiva do que vinha desenhando até então.

"Essas são anomalias graves que devem ser contidas, rebatidas com a mesma proporção, a cada instante, porque todos nós, todas as instituições... têm obrigação com a democracia, com o Estado de Direito e com o cumprimento da Constituição. E esse alinhamento deve ser feito através do diálogo", reforçou ele na ocasião, após protestos de 1º de Maio, estimulados por Bolsonaro, terem defendido pautas contra o Supremo.

Além dos gestos públicos, autoridades dos dois Poderes intensificaram reuniões, jantares, e conversas em grupo e individuais neste período.

"Evidentemente há esse esforço do Poder Legislativo em se associar ao Poder Judiciário para se fazer um trabalho conjunto para garantir que as eleições transcorram dentro da normalidade, sem sobressaltos", disse à Reuters o senador Marcelo Castro (MDB-PI), um dos integrantes do grupo.

INTERLOCUÇÃO COM MILITARES

Também houve incursões para buscar canais de comunicação com os militares, a partir de conversas e reuniões com interlocutores das Forças Armadas e com o ministro da Defesa. Em caráter institucional, a presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, senadora Katia Abreu (PP-TO), teve um almoço de cerca de duas horas com o ministro, na semana passada.

Foi o primeiro contato da presidente da comissão do Senado com o novo ministro, a pedido dele. De acordo com uma fonte da comissão do Senado, tratou-se de um almoço de cortesia de Oliveira, uma primeira oportunidade de conversa, um ponto de partida, uma vez que ele acaba de assumir a pasta. Ainda segundo a fonte, como a comissão tem a função de acompanhar as atividades de Defesa Nacional, ambos trataram de temas de interesse mútuo na área de Defesa, mas sem uma pauta específica ou desdobramentos, mas em clima cordial e amistoso.

Ainda assim, segundo uma outra fonte, os dois conversaram sobre assuntos do momento como a tensão entre os Poderes. Esse encontro fez parte da estratégia de ampliar o leque de acesso à cúpula militar do país em meio ao tensionamento político, disse essa fonte.

Posteriormente, ao promover um jantar em sua casa em mais uma rodada de conversas envolvendo ministros do Supremo como Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, e Ricardo Lewandowski, além do presidente do Senado e senadores, Katia Abreu fez um breve relato do encontro com o ministro da Defesa. Rodrigo Pacheco, por sua vez, comunicou aos presentes a sua atuação: "Não deixarei o Supremo isolado", disse ele aos ministros do STF, relatou uma das fontes.

A constatação do grupo é que é preciso, além de ampliar as conversas com o meio militar, integrar outros ministros do STF nas discussões, segundo essa fonte.

ESTRATÉGIA

A despeito dessa movimentação do grupo, Bolsonaro já definiu como estratégia eleitoral manter a pressão sobre a cúpula do Judiciário e lançar suspeitas de fraudes sobre as urnas eletrônicas até as eleições, segundo uma fonte do comitê de campanha do presidente. A avaliação é que o discurso mantém a militância unida e ainda lança dúvidas no eleitorado indeciso, tentando atraí-lo.

Apesar da contestação sobre o sistema eleitoral, entretanto, não haverá qualquer iniciativa do presidente de usar os militares para um golpe em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito nas pesquisas, na eleição de outubro, de acordo com a fonte.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do presidente e um dos coordenadores de campanha, reuniu-se recentemente com Gilmar Mendes e, apesar de levar a ele as críticas à atuação do Judiciário, garantiu que não haverá um golpe, segundo a mesma fonte.

CENÁRIOS

Na cúpula do Judiciário, segundo três fontes, a avaliação é que haverá contestação de Bolsonaro ao resultado eleitoral caso derrotado. Uma delas disse que, no cenário de uma vitória apertada de Lula, é esperado que haja atos contra o TSE. Por isso, segundo essa fonte, a segurança do Tribunal e do Supremo continuará em estado permanente de vigilância até a conclusão do processo eleitoral.

Por outro lado, de acordo com outra fonte, uma vitória de Bolsonaro o deixará mais forte, ao passo em que haverá um enfraquecimento ainda maior dos Poderes.

"Ele vai deixar as instituições em frangalhos", disse essa fonte.

Petroleiros decidem entrar com recurso no Cade contra venda de refinaria em Manaus

 Para FUP, compra da refinaria de Manaus pelo Grupo Atem representa criação de monopólio privado regional, com riscos de desabastecimento e práticas abusivas

(Foto: FUP)

247 - A categoria dos petroleiros decidiu ingressar com recurso de terceiro interessado no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a decisão da superintendência-geral do órgão, que aprovou na semana passada a venda, sem restrições, da refinaria Isaac Sabbá (Reman) da Petrobrás, situada em Manaus (AM), ao grupo Atem.

O recurso foi interposto por meio da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) e Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM). 

Sewgundo a FUP, a operação de venda ao grupo Atem é questionada também por outras partes, entre elas empresas distribuidoras como Raízen, Fogás, Equador e Ipiranga, que apontam riscos de desabastecimento, de práticas abusivas e de fechamento de mercado. 

“A venda da Reman é uma fraude explícita à concorrência; um negócio realizado abaixo do preço de mercado e que vai gerar mais um nocivo monopólio regional privado, com prejuízos aos consumidores de combustíveis da região”, ressalta o presidente da Anapetro, Mário Dal Zot, observando que a Reman é a única refinaria da região Norte, responsável pelo abastecimento local.

“A venda da Reman está longe de ser concluída e vamos barrá-la. É um dos mais absurdos casos de monopólio privado regional no refino, tanto que praticamente todas as empresas que atuam nesse mercado também foram ao CADE questionar a operação”, destacou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

O preço negociado pela Petrobrás para a venda da Reman ao grupo Atem é cerca de 70% inferior ao seu valor em comparação com os cálculos estimados em estudo realizado pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

A refinaria, negociada em agosto do ano passado, foi avaliada pelo Ineep pelo valor mínimo de US$ 279 milhões, quando o valor negociado pela estatal com o comprador foi de US$ 189 milhões.

Para chegar ao valor, o Ineep utilizou o método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD), que se baseia no valor presente dos fluxos de caixa, projetando-os para o futuro. Do resultado, são descontadas: taxa que reflete o risco do negócio, despesas de capital (investimento em capital fixo) e necessidade adicionais de giro.