segunda-feira, 16 de maio de 2022

Bolsonaro leva chuva de vaias ao visitar feira popular do DF (vídeo)

 Bolsonaro foi aplaudido pela elite durante "lanchiata" e detonado pela população ao visitar feira popular

(Foto: Bolsonaro vaias feira df)


247 - Enquanto Jair Bolsonaro foi aplaudido neste domingo (15) pela elite durante uma "lanchiata" em Brasília, o mesmo não ocorreu ao visitar uma feira popular da cidade. 

Ao visitar o local, a população não se conteve e o grito de "Fora Bolsonaro" foi ecoado por clientes e feirantes.

Veja: 


Com apoio de Lula, Kalil lidera disputa pelo governo de MG

 Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (16) mostra que o apoio do ex-presidente Lula eleva para 34,6% a intenção de votos dos eleitores mineiros no ex-prefeito Alexandre Kalil

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kali, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert)

247 - Levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas aponta que o apoio dos candidatos à Presidência da República será decisivo para definir a eleição em Minas Gerais. Nesta linha, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (16), o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva eleva para  34,6% a intenção de votos dos eleitores que afirmam que votarão em Alexandre Kalil (PSD) para governar o Estado. 

Atrás de Kalil aparece o atual governador e candidato à reeleição, Romeu Zema (Novo), que tem apoio de Felipe D’Avila (Novo), com 33,1% da preferência do eleitorado mineiro. Apoiado por Jair Bolsonaro, o jornalista Carlos Viana (PL) registra apenas 11,7% das intenções de voto. 

Desconsiderando o apoio dos presidenciáveis, Zema lidera a corrida estadual com 46,8% da preferência do eleitorado no estado, contra 26,8% de Kalil. O senador Carlos Viana (PL) fica em terceiro, com 5,4% das intenções de voto no estado.

Já o deputado federal Marcos Pestana (PSDB) registra 1,7% da preferência do eleitorado e é seguido por Renata Regina (PCB) com 0,6%; pelo deputado federal Miguel Corrêa (PDT), com 0,3%, e Lorene Figueiredo (Psol), com 0,2%. 

O levantamento foi contratado pelo próprio Paraná Pesquisas, que ouviu de forma presencial  1.680 eleitores em 78 cidades de Minas Gerais entre os dias 8 e 13 de maio. O índice de confiança do levantamento é de 95%. O registro junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é MG - 04957/2022.

Quem é a evangélica que pediu perdão público por voto em Bolsonaro

 "Venho publicamente pedir perdão pelo meu voto equivocado para presidente da República do Brasil", disse a eleitora

Reprodução live (Foto: Reprodução live)


247  - Eleitora de Jair Bolsonaro em 2018, a evangélica Jacqueline Rolim diz em declaração ao documentário publicado pela BBC Brasil que a "gota d'água" para que se arrependesse a ponto de pedir perdão publicamente pelo seu voto foi o dia em que Bolsonaro imitou pessoas com covid com falta de ar.

"Venho publicamente pedir perdão pelo meu voto equivocado para presidente da República do Brasil".

"Mudei de opinião durante a pandemia, quando ele começou a imitar alguém que estivesse morrendo sem ar. Ele não comprava vacina e ficava dizendo: 'é só uma gripezinha e ficava imitando alguém arfando, tentando respirar'", lembra.

Jacqueline Rolim- Reprodução BBC

"Eu tenho bronquite asmática. Eu sei o que é ficar sem ar. Isso me doeu e eu entendi que ele estava agindo com impiedade, como um anti-cristão totalmente."

A BBC News Brasil entrevistou Jacqueline Rolim e outras evangélicas com diferentes opiniões políticas para o documentário O Que Pensam as Evangélicas, Que Podem Definir Eleição para Presidente.

Reinaldo Azevedo critica liminar de André Mendonça sobre ICMS: "inconstitucional é retirar dos estados a competência tributária"

 Jornalista criticou ainda a falta de políticas públicas para a Petrobras

André Mendonça (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O jornalista Reinaldo Azevedo, em artigo no UOL, descreveu os impactos da determinação do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou políticas de governos estaduais para cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel. A liminar suspende a decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que unificou as alíquotas de ICMS do combustível.

O embate entre Executivo e estados anterior à decisão se deve a "um acordo (que) permite que cada unidade da Federação aplique um desconto sobre a alíquota única que foi estabelecida para todos: R$ 1,006 por litro", explicou o jornalista. Para ele, os descontos não são inconstitucionais, e sim a retirada dos estados da "competência que lhes cabe em matéria tributária", destacou. 

Segundo o jornalista, os estados também não são culpados pela alta nos preços dos combustíveis:

"Bolsonaro mirou na Petrobras — e se viu a pantomina dita privatista do tal Adolfo Sachsida — e nos estados. Vive dizendo por aí que ele próprio nada tem a ver com o preço dos combustíveis, como se não houvesse uma omissão escandalosa do seu governo na definição, reitero, de uma política pública, ainda que tudo continuasse como está na petroleira".

Atual presidente da Petrobrás pode ser demitido antes do final do mês

 Jair Bolsonaro admitiu que a política de preços da estatal é "uma barbaridade"

José Mauro Ferreira Coelho e a Petrobrás (Foto: ABr)


247 – A descoberta tardia por Jair Bolsonaro de que a atual política de preços da Petrobrás, implantada por Michel Temer após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, é uma "barbaridade" pode custar a cabeça do presidente da Petrobrás, José Mauro Coelho.
"A situação do presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, que completou um mês no cargo no sábado (14), continua cercada de incertezas, segundo interlocutores ligados à companhia. O Valor apurou que o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, 'transferiu' para o Planalto a responsabilidade da discussão sobre a política de preços da companhia, que busca seguir a paridade das cotações domésticas às internacionais. Se Coelho quiser tratar o assunto, terá que fazê-lo não com o MME — a quem se reporta diretamente —, mas com o presidente Jair Bolsonaro", informa o jornalista Francisco Góes, do Valor.

"A situação de fragilidade de Coelho já havia ficado clara no dia da posse de Sachsida no MME, na quarta, na leitura de interlocutores da companhia. Pesa contra Coelho o fato de ter sido indicado pelo ex-ministro Bento Albuquerque. De quinta para cá, a pressão aumentou. Ninguém arrisca dizer se o novo presidente da Petrobras conseguirá se manter no cargo e por quanto tempo. Uma alta fonte da Petrobras foi perguntada pela reportagem se Coelho chega ao fim do mês. E a resposta foi: 'Difícil saber'”, acrescenta o jornalista.

Ontem, pela primeira vez, Bolsonaro disse que não há qualquer impedimento para mudar a política de preços da Petrobrás, que foi alterada por Michel Temer após o golpe de estado de 2016, com a finalidade de retirar renda dos brasileiros e transferi-la para acionistas privados e internacionais da Petrobrás. "O que eu acho que Petrobras poderia fazer, tem um artigo constitucional que fala da finalidade social da Petrobras. Não está sendo levado em conta. A paridade internacional só existe no Brasil", disse ele, referindo-se ao Preço de Paridade de Importação. "O PPI não é uma lei, é uma resolução do Conselho [de Administração da Petrobras]. Se o Conselho achar que tem de mudar, muda, mas a população como um todo não pode sofrer essa barbaridade porque atrelado ao preço do combustível está a inflação e poder aquisitivo da população está lá embaixo", disse ele.

Curado da Covid, Alckmin deve retomar atividades de campanha nesta segunda-feira

 Avaliação da cúpula do PT é que o ex-governador Geraldo Alckmin se junte a Lula a em viagens e em agendas individuais o mais rapidamente possível

Geraldo Alckmin (Foto: Reprodução)


247 - O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) deverá voltar às atividades de campanha junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (26), após cumprir o isolamento recomendado pelas autoridades de saúde por ter sido infectado pela Covid-19. De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, a avaliação da cúpula do PT é que o socialista se junte a Lula  a em viagens e em agendas individuais o mais rapidamente possível.

“O secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto, quer explorar o histórico de Alckmin para ajudar Fernando Haddad no interior de São Paulo, reduto antipetista e onde Alckmin sempre foi popular”, ressalta a reportagem. 

Janaina Paschoal, reprovada no concurso para professora da USP, dá a entender que Lenio Streck não sabe ler

 Extremista, que foi reprovada para professora titular da USP, resolveu atacar um dos maiores nomes do Direito Constitucional brasileiro

Foto: Janaina Paschoal Lênio Strek)

247 - Cada vez mais isolada no cenário eleitoral paulista, após ter seu nome rifado por Jair Bolsonaro na disputa pelo Senado, a deputada estadual Janaina Paschoal anda irritada em suas redes e desta vez citou indiretamente um dos maiores nomes do Direito Constitucional brasileiro, o professor Lenio Streck. 

Tudo começou após o site Brasil 247 publicar uma matéria repercutindo postagem em que ela prega resistência dos paulistas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso ele vença as eleições presidenciais – o que provocou a indignação do professor e jurista Lenio Streck.

'Incrível. Janaína prega a não posse de Lula, se este vencer. Quer guerrilha? Barricada? Diz aí, professora de direito. Pobre direito. Fracassamos. E ela é titular. Da USP. Insurreta. Olha que sou educado na minha resposta!", disse. 

Na sequência, a deputada, que foi uma das responsáveis pelo golpe de 2016, disparou: "Tem Professor de Direito que não sabe ler! Famoso blog petista, com base na ánalise (sic) de um docente "isento", está espalhando que eu teria pregado que, uma vez eleito, Lula não tomasse posse. Jamais disse isso! Disse e digo que o Senado precisa ser pensado para resistir...".

Vale lembrar que Janaína já foi reprovada de concurso na USP para professora de direito titular. 

Janaina Paschoal prega "resistência" paulista em caso de vitória de Lula

 Parecerista do golpe de estado de 2016 propõe mais um ataque à democracia

Janaina Paschoal (Foto: Alesp)

247 – A deputada estadual Janaina Paschoal, que escreveu o parecer encomendado por R$ 45 mil pelo PSDB para embasar o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff por "pedaladas fiscais", está propondo mais um ataque à democracia. Desta vez, ela prega resistência dos paulistas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso ele vença as eleições presidenciais – o que provocou a indignação do professor e jurista Lênio Streck. Confira:


1,3 milhão de famílias aptas ainda não receberam o Auxílio Brasil, indicam dados

 O Ministério da Cidadania estaria restringindo os dados das famílias, que são sensíveis tendo em vista as eleições

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Em março, chegou a 1,3 milhão o número de famílias brasileiras que estão habilitadas para o Auxílio Brasil, mas ainda não estão recebendo o benefício. Já em fevereiro, a demanda reprimida era de 1 milhão de famílias. Os dados são da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e do Cadastro Único (Cecad), do Ministério da Cidadania, e foram divulgados pelo Estadão.

Desse grupo, 8 mil são famílias em situação de rua, que, de acordo com as regras do antecessor, o Bolsa Família, teriam prioridade na fila. Outras 233 mil famílias têm filhos com até 4 anos de idade. 

De acordo com a Rede Brasileira de Renda Básica (RBRB), um dos entraves é o fato de que alguns brasileiros em situação de vulnerabilidade não conseguem sequer completar o cadastramento nos Centros de Referência de Atendimento Social dos municípios, que são responsáveis pelo cadastramento inicial. Além disso, há o represamento de famílias habilitadas. Não é possível cravar a quantidade exata de pessoas que esperam atendimento, afirma a entidade. 

Segundo o Estadão, o Ministério da Cidadania está restringindo os dados, que são sensíveis tendo em vista as eleições.

Governo Bolsonaro usa dinheiro do SUS para beneficiar políticos aliados

 Dinheiro do SUS se transformou durante o governo Bolsonaro em instrumento de barganha política

SUS - Sistema Único de Saúde (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - O governo de Jair Bolsonaro entregou a aliados no Congresso o controle do dinheiro destinado a serviços de saúde nos estados e municípios. 

Fonte de recursos utilizados para bancar compras de ambulâncias, atendimentos médicos e construção de hospitais, o Fundo Nacional de Saúde (FNS) distribuiu em 2021 boa parte dos R$ 7,4 bilhões em emendas de relator a redutos eleitorais de caciques do Centrão, ignorando critérios técnicos. Segundo o relator do Orçamento deste ano, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), o FNS se tornou um “instrumento de negociação” política. A informação é do jornal O Globo.

Parte dos pagamentos do FNS ocorre numa modalidade conhecida como “transferência fundo a fundo”. Segundo essa modalidade, o dinheiro do Orçamento vai para o fundo nacional e, de lá, é repassado diretamente para um fundo estadual ou municipal de saúde. Dessa forma, a verba indicada por deputados e senadores se mistura a outras fontes de recursos, o que dificulta a identificação dos gastos. 

O dinheiro distribuído pelo governo por critérios políticos beneficia cidades dirigidas por aliados de Bolsonaro.  

O uso de fundos municipais de saúde para desvio de dinheiro tem sido alvo de investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). 

Privatização de refinarias da Petrobras aumentaria a gasolina em 19% e diesel em 12%

 “Efeito imediato da privatização é a subida geral de preços e não a diminuição”, afirma o economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social da Petrobras

Tanques de combustível em refinaria da Petrobras no Rio Grande do Sul (Foto: REUTERS/Diego Vara)

Por Tiago Pereira, da Rede Brasil Atual  Desde 2016, após o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, a Petrobras incluiu no seu “plano de desinvestimento” a privatização de oito das suas 14 refinarias. O argumento é que a venda das unidades de refino traria maior competição ao setor, fazendo cair os preços. De lá para cá, a refinaria Landulpho Alves (Rlam) – atual Mataripe –, na Bahia, passou para as mãos do fundo árabe Mubadala. Nesta sexta-feira (13), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) pelo Grupo Atem.

A privatização da Rlam, no entanto, desmente o discurso oficial do governo. Desde que foi vendida, a Mataripe vem praticando os mais altos preços dos combustíveis no país. De acordo com o Dieese, só neste ano, a refinaria aumentou a gasolina em 48%. No diesel, o aumento chegou a 58%. Em comparação, os preços da gasolina e do diesel na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, ainda sob controle da Petrobras, subiram 37% e 45%, respectivamente.

Com base no comportamento dos preços da Mataripe, o Observatório Social da Petrobras (OSP) estima que a gasolina ficaria, em média, 19% mais cara no país, caso as outras sete refinarias já fossem privatizadas. No diesel, o aumento seria de 12%. O jornal Folha de S.Paulo publicou o levantamento nesta sexta-feira (13).

“Essa simulação mostra que o efeito imediato da privatização da Petrobras é a subida geral de preços e não a diminuição, como o atual ministro de Minas e Energia (Adolfo Sachsida) quer fazer crer com sua declaração”, afirmou o economista Eric Gil Dantas, do OSP.

Pior que o PPI

Também desde 2016, a Petrobras vem praticando a política de Preço de Paridade de Importação (PPI). Assim, a estatal passou a vincular os preços dos combustíveis produzidos no Brasil à variação do petróleo no mercado internacional, acrescidos dos custos de logística para importação que são inexistentes. Como resultado, somente de janeiro de 2019 para cá, a gasolina acumula alta 155,8% nas refinarias. O diesel subiu 165,6%.

Ainda assim, com as refinarias na mãos da iniciativa privada, a política de preços seria ainda pior. Na Reman, por exemplo, o OSP estimou que o litro da gasolina passaria dos atuais R$ 3,79 para R$ 4,44. Já o diesel passaria de R$ 4,88 para R$ 5,74.

De acordo com o OSP, a Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim (MG), teria a maior alta entre as refinarias privatizadas. O preço da gasolina passaria para R$ 4,86 pela gasolina, em vez dos atuais R$ 3,94. Já o diesel iria para R$ 6,25, contra R$ 5,04 cobrados atualmente.

Lula promete poder de compra maior, enquanto Bolsonaro confessa que assaltou os brasileiros nos preços dos combustíveis

 Vídeo da campanha do ex-presidente destaca aumento dos combustíveis e do custo de vida, enquanto Jair Bolsonaro admite que já poderia ter mudado a política da Petrobrás

(Foto: Reprodução | ABr)

247 – A nova equipe de comunicação da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertou o tom ao divulgar um novo vídeo focado na questão do custo de vida, com destaque para a perda de poder de compra da população em decorrência dos aumentos nos combustíveis e nos alimentos. "Por onde você olha, tudo ficou mais caro", diz o vídeo, destacando imagens de alimentos na feira, da gasolina e do gás de cozinha.

A peça casa com a percepção dos brasileiros, que apontam que o maior problema do País hoje é a inflação e a falta de perspectivas econômicas. E é exatamente isso que explica a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno.

Do lado de Jair Bolsonaro, ele pela primeira vez deu razão ao ex-presidente Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff ao dizer, no dia de ontem, que não há qualquer impedimento para mudar a política de preços da Petrobrás, que foi alterada por Michel Temer após o golpe de estado de 2016, com a finalidade de retirar renda dos brasileiros e transferi-la para acionistas privados e internacionais da Petrobrás.

"O que eu acho que Petrobras poderia fazer, tem um artigo constitucional que fala da finalidade social da Petrobras. Não está sendo levado em conta. A paridade internacional só existe no Brasil", disse ele, referindo-se ao Preço de Paridade de Importação. "O PPI não é uma lei, é uma resolução do Conselho [de Administração da Petrobras]. Se o Conselho achar que tem de mudar, muda, mas a população como um todo não pode sofrer essa barbaridade porque atrelado ao preço do combustível está a inflação e poder aquisitivo da população está lá embaixo", disse ele.

domingo, 15 de maio de 2022

Eu tenho é pena, diz Bolsonaro sobre defensores do AI5

 Bolsonaro legitimou os atos antidemocráticos realizados no 7 de Setembro e 1º de maio e disse que pessoas contrárias aos atos são "psicopatas e imbecis"

Bolsonaro (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)

247  - Em conversa com apoiadores neste domingo (15), na Praça dos Três Poderes, Bolsonaro disse que deve “ter pena” das pessoas que defendem a volta do Ato Institucional nº 5 (AI5), regime militar que fechou o Congresso Nacional em 1968, informa o Poder360.

“Olha só, você acha que isso tem repercussão? O maluco levanta uma faixa lá ‘AI-5’. Existe AI-5? Você tem que ter pena do cara que levanta a faixa do AI-5. Você tem que chegar para ele, da imprensa, ‘amigo, o AI-5 foi lá na época dos anos 60 que tinha ato institucional (…) não existe isso. Você tem que ter pena dessa pessoa”, declarou Bolsonaro.

O mandatário legitimou as manifestações antidemocráticas realizadas no 7 de Setembro e 1º de maio por seus apoiadores, e chamou de “psicopatas” as pessoas que condenam os atos. 

“Eu classifico como psicopata, imbecil, aqueles que duvidam de manifestações espontâneas como o 7 de Setembro ou o 1º de maio como se fossem atos antidemocráticos. Então, eu classifico quem chama isso de atos antidemocráticos como pessoas psicopatas ou imbecis”, disse.


Público canta “Fora Bolsonaro” em show do Titãs (vídeo)

 “Fora Bolsonaro” foi regido por dois dos integrantes originais da banda paulista

(Foto: Reprodução/Facebook)

247 - Os fãs da banda Titãs fizeram um protesto contra Bolsonaro no último sábado (14) durante a apresentação da banda no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília.

Durante a música “Epitáfio”, em uníssono, o público entoou um “Fora Bolsonaro” que foi regido por dois dos integrantes originais da banda paulista, o tecladista e vocalista Sérgio Britto e o guitarrista Tony Bellotto. O vídeo com o registro circula nas redes sociais.

A apresentação dos Titãs faz parte do projeto "Rock Brasil: 40 anos", que já teve etapas em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. 

Assista: 



Felipe Nunes, da Quaest: não me surpreenderá voto útil do eleitor de Ciro em Lula

 Diretor da Quaest avalia que migração de ciristas pode garantir vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno

Felipe Nunes, Lula e Ciro Gomes (Foto: Reprodução/Youtube | Ricardo Stuckert | Reuters)


247 – O sociólogo Felipe Nunes, diretor da Quaest, instituto de pesquisas que tem feito pesquisas de intenção de voto sobre sucessão presidencial e em vários estados, afirmou, em entrevista aos jornalistas Luís Nassif e Gustavo Conde, que a grande pergunta desta eleição diz respeito ao comportamento dos eleitores de Ciro Gomes. "Não me surpreenderá se, na reta final, houver um voto útil do eleitor de Ciro em Lula", disse ele, lembrando que isso já ocorreu em outras eleições.

Felipe Nunes afirmou que tanto Lula como Bolsonaro têm base popular e que a eleição está completamente polarizada entre os dois. "Não acredito que a terceira via se viabilize mais. Lula e Bolsonaro são grandes demais para que surja a terceira via. Foi um sonho de uma noite de verão", afirmou.

Na mais recente pesquisa Quaest, Lula teve 46% dos votos, contra 31% de Jair Bolsonaro e 13% de todos os adversários somados, o que aponta a possibilidade de vitória em primeiro turno. Com os votos dos ciristas, a vitória na primeira volta estaria assegurada.


Bolsonaro admite pela primeira vez que cobrou mais do que devia de caminhoneiros, motoristas e chefes de família

 No apagar das luzes de seu mandato, ele afirmou que a política de preços da Petrobrás, implantada após o golpe de 2016, poderia ter sido mudada

(Foto: Reuters)


247 – Na reta final de seu mandato, Jair Bolsonaro reconheceu pela primeira vez que a atual política de preços da Petrobrás, implantada por Michel Temer logo após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, poderia ter sido mudada. Na prática, ele reconheceu que passou mais de três anos cobrando mais do que deveria de caminhoneiros pelo diesel, de motoristas pela gasolina e de chefes de família pelo gás de cozinha.

"O que eu acho que Petrobras poderia fazer, tem um artigo constitucional que fala da finalidade social da Petrobras. Não está sendo levado em conta. A paridade internacional só existe no Brasil", disse ele, referindo-se ao Preço de Paridade de Importação, implantado por Michel Temer para transferir a renda da sociedade brasileira para os acionistas privados (a maioria internacionais) da Petrobrás.

"O PPI não é uma lei, é uma resolução do Conselho [de Administração da Petrobras]. Se o Conselho achar que tem de mudar, muda, mas a população como um todo não pode sofrer essa barbaridade porque atrelado ao preço do combustível está a inflação e poder aquisitivo da população está lá embaixo", disse ele.

Bolsonaro só não explicou por que, em três anos e meio de mandato, não fez nada para alterar a política de preços da Petrobrás, que é a causa principal da inflação e do empobrecimento da sociedade brasileira. No vídeo abaixo, a ex-presidente Dilma Rousseff explica, de forma clara, como o golpe foi dado exatamente para empobrecer brasileiros e enriquecer acionistas da estatal:




Lula cresce nas redes sociais, mas Bolsonaro continua a liderar interações online

 

Lula e Bolsonaro (Foto: Reprodução)


O lançamento da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último dia 7, ajudou a aumentar as interações nas redes sociais do presidente. No entanto, o atual presidente e pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) segue liderando as interações entre todos os candidatos à Presidência da República.

A constatação é do Monitoramento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV (Dapp/FGV). O levantamento identificou mais de 25,3 milhões de interações e visualizações dos perfis dos presidenciáveis e de seus apoiadores, durante o período

Segundo os dados, Lula e seus apoiadores têm 40,28% dos perfis e geraram 32,08% das interações no Twitter no período. Em 7 de maio, destacou-se o compartilhamento do jingle da campanha e do slogan #vamosjuntospelobrasil, com uma alta de 634 mil interações durante o dia.

Os internautas também criticaram a gestão de Bolsonaro, principalmente em relação ao sigilo imposto a informações do Planalto e aos gastos com o cartão corporativo.

Bolsonaro tem 37,90% dos perfis, partiram 58,75% das interações no período. No sábado (7), os bolsonaristas apostaram na hashtag #brasilcombolsonaro e interagiram com repostas do presidente à Anitta, que incentivou o eleitorado jovem a tirar o título de eleitor, e também ao ator Leonardo DiCaprio, que postou um vídeo com críticas ao governo Bolsonaro sobre a preservação da floresta amazônica.

O grupo também fez ataques a imagens que mostraram seguranças de Lula armados, o que chamaram de hipocrisia, e à presença do petista na capa da revista Time.

Bolsonaro teve vantagem em relação a Lula durante o período no Facebook com respectivamente 7,3 milhões de interações contra 3,4 milhões; e no Instagram com 6,3 milhões contra 5 milhões. No Twitter, porém, eles ficaram próximos com 3,6 milhões contra 3,1 milhões. No YouTube a liderança é do petista com 1 milhão contra 750 mil de Bolsonaro.

Os presidenciáveis da terceira via seguem em baixa nas redes. Juntos, os nomes do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e Ciro Gomes (PDT) respondem por 7,3% das interações a partir de 6,13% dos perfis no Twitter.

Fonte: DCM

Lula lidera no Amazonas, com mais de 47% das intenções de voto

 

O ex-presidente tem mais de 10 pontos percentuais de vantagem para Jair Bolsonaro entre os eleitores amazonenses, de acordo com o instituto Diário de Pesquisa

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)


Por Álisson Castro, D24AM - Pesquisa do INSTITUTO DIÁRIO DE PESQUISA (IDP) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a preferência dos eleitores do Amazonas com 47,5% das intenções de votos, seguido ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL) que tem 36,3% dos votos no Estado. A diferença entre os dois é de 11,2%.

Ciro Gomes aparece em terceiro lugar, distante dos primeiros colocados, com 4,8% da preferência dos eleitores do Amazonas.

O levantamento indica ainda que Simone Tebet (MDB) tem 2,6% dos votos, seguidos de João Doria (PSDB), com 2%; André Janones (Avante), 1,6%; e Felipe d’Avila (Novo), com 0,7%.

Os eleitores que responderam não votar em nenhum candidato somam 2,3%. Por sua vez, os votos branco ou nulo totalizam 1,2% e 1% não sabem ou não responderam à pesquisa. Os dados indicam a pesquisa estimulada.

Se considerarmos apenas os votos válidos (sem os brancos ou nulos), o ex-presidente Lula alcança o índice de 47,9% e Jair Bolsonaro 38%, no primeiro turno das eleições.

De acordo com o levantamento, o atual presidente Jair Bolsonaro é o mais rejeitado entre os amazonenses, com 40,7% das pessoas responderam que não votariam em Bolsonaro. O ex-presidente Lula é o segundo mais rejeitado, com 31,1% de entrevistados respondendo que não votar em Lula.

A pesquisa IDP ainda ouviu os eleitores sobre em quem votariam em eventual segundo turno do pleito. Se a disputa de segundo turno ocorrer entre Lula e Bolsonaro, o petista teria 52,4% dos votos dos eleitores amazonenses e Bolsonaro, 39,7%.

Levantamento também quis saber os eleitores como avaliam a avaliação da gestão de Jair Bolsonaro frente à presidência da República. Para 28,5% dos entrevistados, o governo de Bolsonaro é ‘péssimo’; 11,9% consideram o atual governo ‘ruim’; 26,3% avaliam a gestão do governo federal ‘regular’. Ainda segundo a pesquisa, 19,9% dos entrevistados, avaliam atual gestão de Jair Bolsonaro como ‘bom’ e, para 12,6%, o governo atual é ótima.

Quanto à avaliação do governo de Jair Bolsonaro, quem considera o governo “ótimo ou bom” soma 32,5%, e quem acredita que a atual gestão é “ruim ou péssima” soma 40,4%.

Coordenada pelo professor doutor Edmilson de Araújo Silva, matemático e consultor estatístico, a pesquisa ouviu 1,8 mil eleitores em todo Estado, entre 27 de abril e 8 de maio. Além da capital, a pesquisa amostral incluiu 14 municípios selecionados por representarem com maior fidedignidade o eleitorado do interior.

O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro estimada é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob a identificação BR-06889/2022.

Para o coordenador da pesquisa Edmilson, os dados indicam que os eleitores, principalmente do interior do Estado, têm boa lembrança da gestão Lula e este deve ser um motivo pela preferência pelo ex-presidente.

“O eleitor do interior ainda está maravilhado com a gestão do governo Lula. O eleitor de hoje acredita que o Lula voltando vai trazer a qualidade de vida que havia nos oito anos em que ele esteve no poder. O eleitor, em geral, está preocupado com ‘dinheiro no bolso’. Por outro lado, Jair Bolsonaro está tendo dificuldade em divulgar os pontos positivos de seu governo”, destacou.

Frio deve se intensificar no Paraná neste domingo e se espalhar por todo o país

 

(Foto: Rovena Rosa/ Arquivo da Agência Brasil)


Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam uma queda acentuada na temperatura de todo o país, com “queda acentuada” na Região Sul. De acordo com o instituto, o frio começa no domingo (15), exatamente no sul do país. Em seguida, o frio se espalhará rapidamente até o norte do país.

Na segunda-feira (16), as baixas temperaturas devem atingir todas as regiões, podendo chegar até Rondônia e Acre até o fim do dia. O clima frio poderá derrubar as temperaturas até 10°, especialmente na Região Sul e no sul das regiões Centro-Oeste e Sudeste. No Acre e em Rondônia, o frio deve causar o segundo episódio de friagem do mês. O primeiro episódio ocorreu nos dias 4 e 5 de maio.

Geada

Segundo Inmet, há tendência de geada na Região Sul do país entre os dias 17 e 25. Há, inclusive, previsão de geada forte em praticamente todo o estado de Santa Catarina, com exceção da região litoral, no norte do Rio Grande do Sul e no centro do Paraná, estendendo-se até o sul, também com exceção do litoral.

Existe ainda, segundo o Inmet, uma pequena possibilidade de ocorrência de neve nas serras gaúcha e catarinense entre a noite do dia 16 e madrugada do dia 17.

“Do ponto de vista agrometeorológico, a geada é um fenômeno causado pela ocorrência de baixas temperaturas que promovem o congelamento dos tecidos vegetais, havendo ou não a formação de gelo, e provoca a morte das plantas ou de suas partes (folhas, ramos, frutos)”, explica o instituto. A Geada pode ser provocada tanto por entradas de massas de ar frio, quanto por um intenso resfriamento da superfície, durante noites de céu limpo e sem vento.

Fonte: Bem Paraná com informações da Agência Brasil