segunda-feira, 16 de maio de 2022

Privatização de refinarias da Petrobras aumentaria a gasolina em 19% e diesel em 12%

 “Efeito imediato da privatização é a subida geral de preços e não a diminuição”, afirma o economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social da Petrobras

Tanques de combustível em refinaria da Petrobras no Rio Grande do Sul (Foto: REUTERS/Diego Vara)

Por Tiago Pereira, da Rede Brasil Atual  Desde 2016, após o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, a Petrobras incluiu no seu “plano de desinvestimento” a privatização de oito das suas 14 refinarias. O argumento é que a venda das unidades de refino traria maior competição ao setor, fazendo cair os preços. De lá para cá, a refinaria Landulpho Alves (Rlam) – atual Mataripe –, na Bahia, passou para as mãos do fundo árabe Mubadala. Nesta sexta-feira (13), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) pelo Grupo Atem.

A privatização da Rlam, no entanto, desmente o discurso oficial do governo. Desde que foi vendida, a Mataripe vem praticando os mais altos preços dos combustíveis no país. De acordo com o Dieese, só neste ano, a refinaria aumentou a gasolina em 48%. No diesel, o aumento chegou a 58%. Em comparação, os preços da gasolina e do diesel na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, ainda sob controle da Petrobras, subiram 37% e 45%, respectivamente.

Com base no comportamento dos preços da Mataripe, o Observatório Social da Petrobras (OSP) estima que a gasolina ficaria, em média, 19% mais cara no país, caso as outras sete refinarias já fossem privatizadas. No diesel, o aumento seria de 12%. O jornal Folha de S.Paulo publicou o levantamento nesta sexta-feira (13).

“Essa simulação mostra que o efeito imediato da privatização da Petrobras é a subida geral de preços e não a diminuição, como o atual ministro de Minas e Energia (Adolfo Sachsida) quer fazer crer com sua declaração”, afirmou o economista Eric Gil Dantas, do OSP.

Pior que o PPI

Também desde 2016, a Petrobras vem praticando a política de Preço de Paridade de Importação (PPI). Assim, a estatal passou a vincular os preços dos combustíveis produzidos no Brasil à variação do petróleo no mercado internacional, acrescidos dos custos de logística para importação que são inexistentes. Como resultado, somente de janeiro de 2019 para cá, a gasolina acumula alta 155,8% nas refinarias. O diesel subiu 165,6%.

Ainda assim, com as refinarias na mãos da iniciativa privada, a política de preços seria ainda pior. Na Reman, por exemplo, o OSP estimou que o litro da gasolina passaria dos atuais R$ 3,79 para R$ 4,44. Já o diesel passaria de R$ 4,88 para R$ 5,74.

De acordo com o OSP, a Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim (MG), teria a maior alta entre as refinarias privatizadas. O preço da gasolina passaria para R$ 4,86 pela gasolina, em vez dos atuais R$ 3,94. Já o diesel iria para R$ 6,25, contra R$ 5,04 cobrados atualmente.

Lula promete poder de compra maior, enquanto Bolsonaro confessa que assaltou os brasileiros nos preços dos combustíveis

 Vídeo da campanha do ex-presidente destaca aumento dos combustíveis e do custo de vida, enquanto Jair Bolsonaro admite que já poderia ter mudado a política da Petrobrás

(Foto: Reprodução | ABr)

247 – A nova equipe de comunicação da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertou o tom ao divulgar um novo vídeo focado na questão do custo de vida, com destaque para a perda de poder de compra da população em decorrência dos aumentos nos combustíveis e nos alimentos. "Por onde você olha, tudo ficou mais caro", diz o vídeo, destacando imagens de alimentos na feira, da gasolina e do gás de cozinha.

A peça casa com a percepção dos brasileiros, que apontam que o maior problema do País hoje é a inflação e a falta de perspectivas econômicas. E é exatamente isso que explica a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno.

Do lado de Jair Bolsonaro, ele pela primeira vez deu razão ao ex-presidente Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff ao dizer, no dia de ontem, que não há qualquer impedimento para mudar a política de preços da Petrobrás, que foi alterada por Michel Temer após o golpe de estado de 2016, com a finalidade de retirar renda dos brasileiros e transferi-la para acionistas privados e internacionais da Petrobrás.

"O que eu acho que Petrobras poderia fazer, tem um artigo constitucional que fala da finalidade social da Petrobras. Não está sendo levado em conta. A paridade internacional só existe no Brasil", disse ele, referindo-se ao Preço de Paridade de Importação. "O PPI não é uma lei, é uma resolução do Conselho [de Administração da Petrobras]. Se o Conselho achar que tem de mudar, muda, mas a população como um todo não pode sofrer essa barbaridade porque atrelado ao preço do combustível está a inflação e poder aquisitivo da população está lá embaixo", disse ele.

domingo, 15 de maio de 2022

Eu tenho é pena, diz Bolsonaro sobre defensores do AI5

 Bolsonaro legitimou os atos antidemocráticos realizados no 7 de Setembro e 1º de maio e disse que pessoas contrárias aos atos são "psicopatas e imbecis"

Bolsonaro (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)

247  - Em conversa com apoiadores neste domingo (15), na Praça dos Três Poderes, Bolsonaro disse que deve “ter pena” das pessoas que defendem a volta do Ato Institucional nº 5 (AI5), regime militar que fechou o Congresso Nacional em 1968, informa o Poder360.

“Olha só, você acha que isso tem repercussão? O maluco levanta uma faixa lá ‘AI-5’. Existe AI-5? Você tem que ter pena do cara que levanta a faixa do AI-5. Você tem que chegar para ele, da imprensa, ‘amigo, o AI-5 foi lá na época dos anos 60 que tinha ato institucional (…) não existe isso. Você tem que ter pena dessa pessoa”, declarou Bolsonaro.

O mandatário legitimou as manifestações antidemocráticas realizadas no 7 de Setembro e 1º de maio por seus apoiadores, e chamou de “psicopatas” as pessoas que condenam os atos. 

“Eu classifico como psicopata, imbecil, aqueles que duvidam de manifestações espontâneas como o 7 de Setembro ou o 1º de maio como se fossem atos antidemocráticos. Então, eu classifico quem chama isso de atos antidemocráticos como pessoas psicopatas ou imbecis”, disse.


Público canta “Fora Bolsonaro” em show do Titãs (vídeo)

 “Fora Bolsonaro” foi regido por dois dos integrantes originais da banda paulista

(Foto: Reprodução/Facebook)

247 - Os fãs da banda Titãs fizeram um protesto contra Bolsonaro no último sábado (14) durante a apresentação da banda no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília.

Durante a música “Epitáfio”, em uníssono, o público entoou um “Fora Bolsonaro” que foi regido por dois dos integrantes originais da banda paulista, o tecladista e vocalista Sérgio Britto e o guitarrista Tony Bellotto. O vídeo com o registro circula nas redes sociais.

A apresentação dos Titãs faz parte do projeto "Rock Brasil: 40 anos", que já teve etapas em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. 

Assista: 



Felipe Nunes, da Quaest: não me surpreenderá voto útil do eleitor de Ciro em Lula

 Diretor da Quaest avalia que migração de ciristas pode garantir vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno

Felipe Nunes, Lula e Ciro Gomes (Foto: Reprodução/Youtube | Ricardo Stuckert | Reuters)


247 – O sociólogo Felipe Nunes, diretor da Quaest, instituto de pesquisas que tem feito pesquisas de intenção de voto sobre sucessão presidencial e em vários estados, afirmou, em entrevista aos jornalistas Luís Nassif e Gustavo Conde, que a grande pergunta desta eleição diz respeito ao comportamento dos eleitores de Ciro Gomes. "Não me surpreenderá se, na reta final, houver um voto útil do eleitor de Ciro em Lula", disse ele, lembrando que isso já ocorreu em outras eleições.

Felipe Nunes afirmou que tanto Lula como Bolsonaro têm base popular e que a eleição está completamente polarizada entre os dois. "Não acredito que a terceira via se viabilize mais. Lula e Bolsonaro são grandes demais para que surja a terceira via. Foi um sonho de uma noite de verão", afirmou.

Na mais recente pesquisa Quaest, Lula teve 46% dos votos, contra 31% de Jair Bolsonaro e 13% de todos os adversários somados, o que aponta a possibilidade de vitória em primeiro turno. Com os votos dos ciristas, a vitória na primeira volta estaria assegurada.


Bolsonaro admite pela primeira vez que cobrou mais do que devia de caminhoneiros, motoristas e chefes de família

 No apagar das luzes de seu mandato, ele afirmou que a política de preços da Petrobrás, implantada após o golpe de 2016, poderia ter sido mudada

(Foto: Reuters)


247 – Na reta final de seu mandato, Jair Bolsonaro reconheceu pela primeira vez que a atual política de preços da Petrobrás, implantada por Michel Temer logo após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, poderia ter sido mudada. Na prática, ele reconheceu que passou mais de três anos cobrando mais do que deveria de caminhoneiros pelo diesel, de motoristas pela gasolina e de chefes de família pelo gás de cozinha.

"O que eu acho que Petrobras poderia fazer, tem um artigo constitucional que fala da finalidade social da Petrobras. Não está sendo levado em conta. A paridade internacional só existe no Brasil", disse ele, referindo-se ao Preço de Paridade de Importação, implantado por Michel Temer para transferir a renda da sociedade brasileira para os acionistas privados (a maioria internacionais) da Petrobrás.

"O PPI não é uma lei, é uma resolução do Conselho [de Administração da Petrobras]. Se o Conselho achar que tem de mudar, muda, mas a população como um todo não pode sofrer essa barbaridade porque atrelado ao preço do combustível está a inflação e poder aquisitivo da população está lá embaixo", disse ele.

Bolsonaro só não explicou por que, em três anos e meio de mandato, não fez nada para alterar a política de preços da Petrobrás, que é a causa principal da inflação e do empobrecimento da sociedade brasileira. No vídeo abaixo, a ex-presidente Dilma Rousseff explica, de forma clara, como o golpe foi dado exatamente para empobrecer brasileiros e enriquecer acionistas da estatal:




Lula cresce nas redes sociais, mas Bolsonaro continua a liderar interações online

 

Lula e Bolsonaro (Foto: Reprodução)


O lançamento da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último dia 7, ajudou a aumentar as interações nas redes sociais do presidente. No entanto, o atual presidente e pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) segue liderando as interações entre todos os candidatos à Presidência da República.

A constatação é do Monitoramento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV (Dapp/FGV). O levantamento identificou mais de 25,3 milhões de interações e visualizações dos perfis dos presidenciáveis e de seus apoiadores, durante o período

Segundo os dados, Lula e seus apoiadores têm 40,28% dos perfis e geraram 32,08% das interações no Twitter no período. Em 7 de maio, destacou-se o compartilhamento do jingle da campanha e do slogan #vamosjuntospelobrasil, com uma alta de 634 mil interações durante o dia.

Os internautas também criticaram a gestão de Bolsonaro, principalmente em relação ao sigilo imposto a informações do Planalto e aos gastos com o cartão corporativo.

Bolsonaro tem 37,90% dos perfis, partiram 58,75% das interações no período. No sábado (7), os bolsonaristas apostaram na hashtag #brasilcombolsonaro e interagiram com repostas do presidente à Anitta, que incentivou o eleitorado jovem a tirar o título de eleitor, e também ao ator Leonardo DiCaprio, que postou um vídeo com críticas ao governo Bolsonaro sobre a preservação da floresta amazônica.

O grupo também fez ataques a imagens que mostraram seguranças de Lula armados, o que chamaram de hipocrisia, e à presença do petista na capa da revista Time.

Bolsonaro teve vantagem em relação a Lula durante o período no Facebook com respectivamente 7,3 milhões de interações contra 3,4 milhões; e no Instagram com 6,3 milhões contra 5 milhões. No Twitter, porém, eles ficaram próximos com 3,6 milhões contra 3,1 milhões. No YouTube a liderança é do petista com 1 milhão contra 750 mil de Bolsonaro.

Os presidenciáveis da terceira via seguem em baixa nas redes. Juntos, os nomes do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e Ciro Gomes (PDT) respondem por 7,3% das interações a partir de 6,13% dos perfis no Twitter.

Fonte: DCM

Lula lidera no Amazonas, com mais de 47% das intenções de voto

 

O ex-presidente tem mais de 10 pontos percentuais de vantagem para Jair Bolsonaro entre os eleitores amazonenses, de acordo com o instituto Diário de Pesquisa

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)


Por Álisson Castro, D24AM - Pesquisa do INSTITUTO DIÁRIO DE PESQUISA (IDP) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a preferência dos eleitores do Amazonas com 47,5% das intenções de votos, seguido ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL) que tem 36,3% dos votos no Estado. A diferença entre os dois é de 11,2%.

Ciro Gomes aparece em terceiro lugar, distante dos primeiros colocados, com 4,8% da preferência dos eleitores do Amazonas.

O levantamento indica ainda que Simone Tebet (MDB) tem 2,6% dos votos, seguidos de João Doria (PSDB), com 2%; André Janones (Avante), 1,6%; e Felipe d’Avila (Novo), com 0,7%.

Os eleitores que responderam não votar em nenhum candidato somam 2,3%. Por sua vez, os votos branco ou nulo totalizam 1,2% e 1% não sabem ou não responderam à pesquisa. Os dados indicam a pesquisa estimulada.

Se considerarmos apenas os votos válidos (sem os brancos ou nulos), o ex-presidente Lula alcança o índice de 47,9% e Jair Bolsonaro 38%, no primeiro turno das eleições.

De acordo com o levantamento, o atual presidente Jair Bolsonaro é o mais rejeitado entre os amazonenses, com 40,7% das pessoas responderam que não votariam em Bolsonaro. O ex-presidente Lula é o segundo mais rejeitado, com 31,1% de entrevistados respondendo que não votar em Lula.

A pesquisa IDP ainda ouviu os eleitores sobre em quem votariam em eventual segundo turno do pleito. Se a disputa de segundo turno ocorrer entre Lula e Bolsonaro, o petista teria 52,4% dos votos dos eleitores amazonenses e Bolsonaro, 39,7%.

Levantamento também quis saber os eleitores como avaliam a avaliação da gestão de Jair Bolsonaro frente à presidência da República. Para 28,5% dos entrevistados, o governo de Bolsonaro é ‘péssimo’; 11,9% consideram o atual governo ‘ruim’; 26,3% avaliam a gestão do governo federal ‘regular’. Ainda segundo a pesquisa, 19,9% dos entrevistados, avaliam atual gestão de Jair Bolsonaro como ‘bom’ e, para 12,6%, o governo atual é ótima.

Quanto à avaliação do governo de Jair Bolsonaro, quem considera o governo “ótimo ou bom” soma 32,5%, e quem acredita que a atual gestão é “ruim ou péssima” soma 40,4%.

Coordenada pelo professor doutor Edmilson de Araújo Silva, matemático e consultor estatístico, a pesquisa ouviu 1,8 mil eleitores em todo Estado, entre 27 de abril e 8 de maio. Além da capital, a pesquisa amostral incluiu 14 municípios selecionados por representarem com maior fidedignidade o eleitorado do interior.

O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro estimada é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob a identificação BR-06889/2022.

Para o coordenador da pesquisa Edmilson, os dados indicam que os eleitores, principalmente do interior do Estado, têm boa lembrança da gestão Lula e este deve ser um motivo pela preferência pelo ex-presidente.

“O eleitor do interior ainda está maravilhado com a gestão do governo Lula. O eleitor de hoje acredita que o Lula voltando vai trazer a qualidade de vida que havia nos oito anos em que ele esteve no poder. O eleitor, em geral, está preocupado com ‘dinheiro no bolso’. Por outro lado, Jair Bolsonaro está tendo dificuldade em divulgar os pontos positivos de seu governo”, destacou.

Frio deve se intensificar no Paraná neste domingo e se espalhar por todo o país

 

(Foto: Rovena Rosa/ Arquivo da Agência Brasil)


Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam uma queda acentuada na temperatura de todo o país, com “queda acentuada” na Região Sul. De acordo com o instituto, o frio começa no domingo (15), exatamente no sul do país. Em seguida, o frio se espalhará rapidamente até o norte do país.

Na segunda-feira (16), as baixas temperaturas devem atingir todas as regiões, podendo chegar até Rondônia e Acre até o fim do dia. O clima frio poderá derrubar as temperaturas até 10°, especialmente na Região Sul e no sul das regiões Centro-Oeste e Sudeste. No Acre e em Rondônia, o frio deve causar o segundo episódio de friagem do mês. O primeiro episódio ocorreu nos dias 4 e 5 de maio.

Geada

Segundo Inmet, há tendência de geada na Região Sul do país entre os dias 17 e 25. Há, inclusive, previsão de geada forte em praticamente todo o estado de Santa Catarina, com exceção da região litoral, no norte do Rio Grande do Sul e no centro do Paraná, estendendo-se até o sul, também com exceção do litoral.

Existe ainda, segundo o Inmet, uma pequena possibilidade de ocorrência de neve nas serras gaúcha e catarinense entre a noite do dia 16 e madrugada do dia 17.

“Do ponto de vista agrometeorológico, a geada é um fenômeno causado pela ocorrência de baixas temperaturas que promovem o congelamento dos tecidos vegetais, havendo ou não a formação de gelo, e provoca a morte das plantas ou de suas partes (folhas, ramos, frutos)”, explica o instituto. A Geada pode ser provocada tanto por entradas de massas de ar frio, quanto por um intenso resfriamento da superfície, durante noites de céu limpo e sem vento.

Fonte: Bem Paraná com informações da Agência Brasil

Gleisi visita acampamento sem terra enquanto Bolsonaro ataca MST

 

O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) – mancomunado com garimpeiros, madeireiros, et caterva – atacou ontem (14/05) o MST, durante ato político do PL, em Goiás, enquanto a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, visitava um acampamento de sem terra no município de Porecatu, Norte Pioneiro do Paraná.

– O integrante do MST, o assentado, ao receber um título de propriedade, passou a ser um cidadão e ficou do nosso lado. Quando estava do outro lado, ele era obrigado a seguir orientações de João Pedro Stédile, entre outros marginais. E hoje em dia, ao receber o título de terra, passou para o lado do bem e é parceiro do fazendeiro – disse o presidente terminal.

Apesar do discurso de Bolsonaro, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) suspendeu na sexta-feira (13/05) todas as atividades que envolvam deslocamentos ou sejam avaliadas como “não urgentes” por falta de orçamento.

– Em razão da atual indisponibilidade de recursos para a execução de atividades finalísticas da autarquia, informa-se que devem ser suspensas quaisquer atividades que envolvam deslocamentos para eventos, mesmo que entrega de títulos, uma vez que os recursos deverão ser priorizados em ações entendidas como urgentes e obrigatórias pela Sede – diz o documento do Incra, desmentindo o inquilino do Palácio do Planalto.

“Herdeiros da Luta”

Em Londrina, no assentamento Eli Vive, Lula e Requião conhecem a produção de alimentos orgânicos do MST. Foto: Ricardo Stuckert



Gleisi esteve no acampamento do MST batizado de “Herdeiros da Luta”, em Porecatu. Ela estava acompanhada do deputado Arilson Chiorato , presidente estadual do PT e coordenador da pré-campanha de Lula no Paraná.

– No lugar, cujo nome é tão significativo, participamos do encontro dos Comitês Populares de Luta da Região Norte – disse o parlamentar. “Vamos juntos pelo Paraná e pelo Brasil!”, convocou Chiorato.

No mês de março, em Londrina, o ex-presidente Lula e o ex-senador Roberto Requião (PT) visitaram um encontro de sem terra. O encontro reuniu 10 mil pessoas na localidade Lerroville.

Fonte: Blog do Esmael

Jogador do Corinthians Rafael Ramos é preso por injúria racial

 O clube teve de pagar fiança após a injúria racial cometida pelo jogador

Rafael Ramos (Corinthians) (Foto: Reprodução/Premiere)

247 - Lateral direito do Corinthians, o jogador Rafael Ramos, 27 anos, foi preso nesse sábado (14) após ser acusado de praticar racismo contra Edenilson, do Internacional. 

"Estou aqui de consciência e cabeça limpa para explicar o que acontece. Puramente um mal entendido", afirmou Ramos. Os relatos dele foram publicados pelo portal Uol.

O jogador foi detido no posto policial do estádio Beira-Rio, palco do jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. 

Logo depois da 0h, o Corinthians fez o pagamento da fiança, em espécie, no valor de R$ 10 mil.

Nova direção da ABI toma posse: 'estaremos ao lado do povo e de Lula'

 O novo presidente da ABI, Octávio Costa, destacou a necessidade de "derrotar o governo fascista de Bolsonaro”

Octávio Costa (Foto: Reprodução)

247 - A nova Diretoria Executiva, o Conselho Consultivo, o Conselho Fiscal e um terço do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), eleitos no último dia 29 de abril, foram empossados nesta sexta-feira (13), numa reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, seguida de uma solenidade.

O novo presidente da ABI, Octávio Costa, falou do passado de lutas da entidade, contra a ditadura militar, pela anistia ampla, geral e irrestrita, pelas Diretas Já, pelo impeachment de Fernando Collor, em favor da Petrobras e tantas outras. “A luta pela democracia é a alma da entidade e será colocada à prova este ano. A ABI é uma entidade apartidária, mas dessa vez não vai ficar imparcial”, disse. “Estaremos ao lado do povo brasileiro e do ex-presidente Lula na luta para derrotar o governo fascista de Bolsonaro”, acrescentou.

Ainda em seu discurso, Octávio destacou a importância da regulamentação da chamada Lei de Meios, e o apoio a entidades sindicais pela volta da exigência do diploma para o exercício da profissão.

A cerimônia contou com a presença de mais de 300 pessoas, entre jornalistas, estudantes, autoridades e representantes da academia e da sociedade civil organizada.

Entre os presentes, estavam a deputada estadual Renata Souza (Psol), presidente da Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que representou o presidente da Casa, André Ceciliano (PT); a deputada federal Jandira Feghali; o ex-deputados federais, Vivaldo Barbosa e Luiz Alfredo Salomão; representantes da Associações de Juristas pela Democracia; da Associação dos Juízes pela Democracia; da Associação Nacional dos Procuradores da República; do Grupo Tortura Nunca Mais; do MST, que presenteou o presidente Octávio Costa com uma bandeira do Movimento; da Federação Única dos Petroleiros (FUP); da Fiocruz, entre outros.

Em mensagem à nova direção, o presidente da Alerj, André Ceciliano, destacou que a ABI tem importância vital para a história da democracia brasileira, da defesa da soberania nacional, da liberdade de imprensa e de expressão e dos direitos humanos. “A Assembleia Legislativa não só reconhece a relevância do papel fundamental desta casa, como apoia esta instituição. Esperamos que neste ano tão importante para a democracia brasileira, a ABI se fortaleça ainda mais na frente em defesa de eleições livres”, comentou o presidente da Alerj.

Octávio Costa disse, também, que a Casa do Jornalista estará de portas abertas para todos os jornalistas, associados ou não, que quiserem participar e colaborar, mas também a toda a sociedade civil organizada. “Eu sonho em  ver mais vezes esse auditório cheio como hoje”, afirmou.

A vice-presidente da ABI, Regina Pimenta, falou sobre a importância da nacionalização da ABI, ampliando suas bases em outros estados para fortalecer a entidade, cuja sede funciona em um prédio tombado pelo patrimônio histórico nacional, no Centro do Rio. “Outro desafio é encontrar formas de atrair mais jovens para a ABI”, salientou.

Durante o evento foi lançada pelo conselheiro Marcelo Auler, a campanha dos Mil sócios da ABI em 2022, e recebido o primeiro pedido de filiação da campanha, da presidente da Fenaj, Maria José Braga, a Zequinha, que saudou a nova direção da ABI e destacou a importância da campanha para o fortalecimento da entidade. Hoje a ABI,  fundada há 114 anos, tem 700 associados adimplentes.

Na solenidade, falaram, também,  o decano da entidade e presidente do Conselho Consultivo, Ivan Cavalcanti Proença, que lembrou o aniversário do jornalista e escritor Lima Barreto; o ex-presidente do Conselho Deliberativo nos últimos três anos, Fichel Davit Chargel,  que passa a integrar o Conselho Consultivo; a presidente eleita do Conselho Deliberativo,  Irene Cristina,  entre outros.

Novos Diretores e Conselheiros empossados:

Presidente : Octávio Floro Barata Costa (Octávio Costa)
Vice-Presidente: Regina Lúcia Pimenta de Castro (Regina Pimenta)
Diretor Administrativo: Moysés Chernichiarro Corrêa (Moysés Corrêa)
Diretor Financeiro: Geraldo Márcio Peres Mainenti (Geraldo Mainenti)
Diretora de Assistência Social: Ana Helena Tavares
Diretora de Cultura e Lazer: Maria Luiza Franco Busse (Maria Luiza Busse)
Diretor de Jornalismo: Moacyr de Oliveira Filho (Moa)

Conselho Consultivo
Ana Arruda Callado
Ancelmo Rezende Gois (Ancelmo Gois)
Fichel Davit Chargel
Ivan Cavalcanti Proença (Ivan Proença)
José Trajano Reis Quinhões (José Trajano)
Lia Gonçalves Ribeiro Dias (Lia Ribeiro)
Maria Tereza Cruvinel (Tereza Cruvinel)

Conselho Fiscal
Inaê Amado de Freitas (Inaê Amado)
José Paulo Kupfer
José Roberto Pereira de Mello (José Mello)
Luis Nassif
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo (Luiz Gonzaga Belluzzo)
Maria Lucia Silva Martins (Malu Martins)
Zilda Cosme Ferreira

Conselho Deliberativo
Presidente: Irene Cristina
1o Secretário: Mário Vítor Santos
2a Secretária: Leda Beck

EFETIVOS

  1. Alexandre Medeiros
  2. Armando Sobral Rollemberg (Armando Rollemberg)
  3. Arnaldo César Ricci Jacob (Arnaldo César)
  4. Beatriz Oliveira Santacruz Lima (Bia Santacruz)
  5. Camilla Shaw
  6. Elane Vieira Maciel (Elane Maciel)
  7. João Baptista de Abreu Júnior (João Baptista Abreu)
  8. João Máximo Ferreira Chaves (João Máximo)
  9. José Reinaldo Santos Carvalho Filho (José Reinaldo Carvalho)
  10. Laurindo Leal Filho (Lalo Leal)
  11. Marcos Gomes da Silva (Marcos Gomes)
  12. Rosayne de Fátima Vicente Macedo (Rosayne Macedo)
  13. Terezinha de Fátima dos Santos (Terezinha Santos)
  14. Vitor Mário Iório (Vitor Iório)
  15. Weiller Diniz de Oliveira (Weiller Diniz)

 Suplentes

  1. Ana Cecília da Silva Telles Americano (Ana Cecília Americano)
  2. Carlos Albano Wolkmer de Castilho (Carlos Castilho)
  3. Fabio Costa Pinto
  4. Geraldo Hasse
  5. Ilza Araujo dos Santos
  6. Ivan Akselrud de Seixas (Ivan Seixas)
  7. José Geraldo Cantarino da Costa (Geraldo Cantarino)
  8. Luiz Alberto Moreira Guilhermino (Kaká Guilhermino)
  9. Maria das Graças Galvão Pinto Coelho (Maria das Graças Pinto Coelho)
  10. Mauricio Corrêa da Silva (Maurício Corrêa)
  11. Pery de Araújo Cotta (Pery Cotta)
  12. Roberto Luís Leão Junquilho (Roberto Junquilho)
  13. Thereza Christina de Aguiar Tavares (Christina Tavares)
  14. Valdir José Alves da Cruz (Valdir Cruz)
  15. Venício Artur de Lima

Suplentes, por ordem alfabética, que passaram a efetivos, com a eleição de conselheiros efetivos para outros cargos:

1- Alcyr Cavalcanti
2- Gloria Alvarez
3- Leda Beck
4- Luiz Fernando Taranto
5 – Maria Helena Malta
6 – Mario Osawa
7 – Mario Vitor Santos
8 – Vera Durão
9 – Vicente Alessi Filho

'Reajustes de preços se tornaram insustentáveis', diz líder de caminhoneiros

 O presidente da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, deputado Nereu Crispim, destacou que a categoria apode promover paralisações nas próximas semanas

Deputado federal Nereu Crispim (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | ABr)

247 - O presidente da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), criticou neste domingo (14) responsabilizou Jair Bolsonaro (PL) por causa da lta dos combustíveis. Conforme Crispim, os reajustes de preços pela Petrobrás se tornaram "insustentáveis", e a categoria pode promover paralisações nas próximas semanas.

"Esses reajustes realmente se tornaram insustentáveis. Os caminhoneiros e os pequenos transportadores não têm mais como repassar os aumentos para o frete. Muitos caminhoneiros vão parar. Existe a possibilidade de paralisação na próxima semana. No Espírito Santo, já há um movimento para isso", disse em entrevista ao portal Uol.

O dirigente criticou o processo de privatização da Petrobrás. "Para privatizar a Petrobras, há uma série de condicionantes, inclusive a apresentação de um plano, que passa pelo Congresso. Estamos às vésperas de uma eleição e não há clima para isso", acrescentou.

"Lula é o mais preparado para unir o Brasil", diz Renan Filho

 Ex-governador de Alagoas explica por que apoia o ex-presidente Lula e diz que o Brasil precisa encontrar uma caminho para retomar o desenvolvimento

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O ex-governador de Alagoas, Renan Filho, do MDB, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque o vê como o nome mais capaz de reconciliar o Brasil e garantir a retomada do desenvolvimento. "Terceira via é o Lula. É o mais capaz de unir os brasileiros", disse ele.

Apontado por uma pesquisa recente Exata/OP como um dos governadores com melhor avaliação no País, Renan Filho falou sobre sua experiência de dois mandatos em Alagoas. "O vento era contrário e tivemos que remar mais forte. O Brasil tem hoje um PIB inferior ao de 2014, mas em Alagoas tivemos espaço para o planejamento. Alagoas é hoje um dos estados mais sólidos do País e com maior percentual de investimento público", diz ele.

Economista pela Universidade de Brasília, ele falou sobre sua visão econômica e sobre o papel do estado. "Não há investimento privado quando o investimento público está retraído", afirmou. "O teto de gastos é inexequível e já estourou. Mas o Brasil precisa de uma nova âncora fiscal", acrescentou.

O ex-governador também disse que o governo Bolsonaro é marcado pela incompetência e nunca quis trabalhar com os estados. Por isso mesmo, ele lembrou que Lula tem mais de 60% dos votos em Alagoas e defendeu o apoio nacional do MDB ao ex-presidente. "O MDB não tem candidatura competitiva neste momento", afirmou.

Em outro ponto da entrevista, ele também condenou o orçamento secreto comandado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).  "O orçamento secreto corrompe completamente o parlamento", diz Renan Filho. "Ninguém sabe onde o dinheiro está sendo gasto e esta prática estimula a corrupção e destrói a política".

Sobre o futuro político, ele disse que espera construir canais de diálogo no parlamento. "Penso em ser um construtor de pontes no Senado Federal", afirmou.


Folha publica editorial de primeira página contra o golpismo de Bolsonaro

 "Alternância de poder e acerto de pesquisas atestam lisura das urnas eletrônicas", aponta o jornal

Jornal Folha de S.Paulo e Jair Bolsonaro (Foto: Webysther/CC | Alan Santos/PR)


247 – O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, publica editorial de primeira página neste domingo contra o golpismo de Jair Bolsonaro e de seus aliados militares. "Ao longo de mais de duas décadas e 13 anos eleitorais, nada se registrou que pudesse amparar as suspeitas que Jair Bolsonaro (PL) lança, interessada e irresponsavelmente, sobre as urnas. Ele próprio conquistou no período cinco mandatos de deputado federal e um de presidente da República —não sofreu derrota, aponte-se, em votações informatizadas", escreve o editorialista.

"A alternância de poder tem sido observada em todas as instâncias de governo, o que desmoraliza teses conspiratórias de favorecimento. Os terminais digitais captaram tanto a ascensão do PT nos anos 2000 quanto a onda direitista e antipolítica de 2018. Ontem e hoje, os números apurados mostram aderência consistente às pesquisas de intenção de voto realizadas por institutos independentes", prossegue o jornal.

"O Datafolha, aliás, aponta que 82% dos brasileiros aptos a votar declaram hoje confiar nas urnas eletrônicas, num crescimento expressivo ante os 69% de dezembro de 2020; já a parcela dos que não confiam encolheu de 29% para 17%. Demonstra-se com eloquência que Bolsonaro prega no vazio", aponta ainda o editorialista. "Trata-se de uma ofensiva estúpida contra uma valiosa conquista nacional e, ao fim e ao cabo, contra todos os eleitores e eleitos do país."

"Chance de Lula vencer em primeiro turno é real e crescente", diz Marcos Coimbra



 Diretor do Instituto Vox Populi, sociólogo Marcos Coimbra afirma que o eleitor de Ciro pode definir vitória de Lula em primeiro turno

                 Marcos Coimbra e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

247 – O sociólogo Marcos Coimbra, diretor do Instituto Vox Populi, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem boas chances de vencer as eleições presidenciais já no primeiro turno. "É mais provável uma antecipação do segundo turno no dia 2 de outubro", diz ele. "Lula tem chance real de vencer em primeiro turno", acrescenta.

Coimbra diz que, ao contrário de Lula e de Jair Bolsonaro, Ciro Gomes não tem voto cristalizado e aponta que seus eleitores podem migrar para o ex-presidente. "Os sinais não são favoráveis ao Ciro e seus eleitores vão tomar uma decisão", diz ele. Coimbra ressalta que nunca um candidato com a frente que Lula tem deixou de ganhar a eleição. Ele também destaca que o ineditismo da vitória de Lula em São Paulo faz muita diferença. "Cresce a sensação de que é preciso resolver logo a vida do País", aponta.

Ele também destaca que muitos candidatos viáveis da direita nos estados estão evitando o contato com Bolsonaro. "Ele tira votos", afirma. "A grande maioria da população vê Bolsonaro como um péssimo governante. Ou ele é odiado ou visto como um pobre coitado", acrescenta. Coimbra ressalta que, pela primeira vez, um presidente concorre com um ex-presidente. "Lula tem uma obra, Bolsonaro também. Por isso mesmo, Lula é o maior favorito que o Brasil já teve numa eleição", finaliza.