quinta-feira, 12 de maio de 2022

Lula lidera em São Paulo, com 39% dos votos, contra 28% de Bolsonaro

 Liderança folgada de Lula no estado é fenômeno inédito nas eleições presidenciais

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo 01/05/2022 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca teve um desempenho tão favorável em São Paulo nas eleições presidenciais, como agora em 2022. Ele lidera a corrida presidencial em São Paulo, maior Estado do País, com 39% das intenções de voto, ante 28% de seu principal adversário, Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) está em terceiro lugar, com 8%, segundo aponta reportagem de Daniel Bramatti e Marcelo Godoy, publicada no Estado de S. Paulo.

"O ex-governador João Doria (PSDB), que em 2018, na disputa pelo governo estadual, teve quase 32% dos votos no primeiro turno e foi eleito no segundo, agora tem a preferência de apenas 4% dos paulistas como pré-candidato a presidente da República", destacam os jornalistas. "No universo paulista, assim como no resto do País, Lula é mais forte entre as mulheres do que entre os homens. No segmento feminino, ele tem 41% das preferências, ante 23% de Bolsonaro e 15% dos demais candidatos somados. Ou seja, teria mais votos que a soma de todos os adversários. Já entre os homens há um empate técnico entre o petista e o presidente: 36% a 35%", acrescentam. 


Eleitores de Bolsonaro opinam em pesquisa que ele deve aceitar a derrota

 De acordo com levantamento Genial/Quaest, 68% dos bolsonaristas responderam que Jair Bolsonaro deve aceitar o resultado das urnas

Jair Bolsonaro, Supremo Tribunal Federal e uma urna eletrônica (Foto: Agência Brasil)


247 - Até mesmo eleitores de Jair Bolsonaro dizem que ele deve respeitar o resultado das urnas nas eleições presidenciais. 

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest feita entre 5 e 8 de maio, 68% dos bolsonaristas responderam que ele deve "aceitar a derrota". A informação é destacada na coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Entre eleitores que desejam a vitória de Lula (PT), o percentual sobe para 92%. E 93% dos que não querem ver "nem Bolsonaro, nem Lula" eleitos querem que o atual presidente aceite eventual fracasso nas urnas.

No conjunto do eleitorado, 85% acreditam que Bolsonaro deve aceitar a derrota.

Entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, o percentual chega a 91%. Já entre os que têm mais de 60 anos, ele cai para 78%.


quarta-feira, 11 de maio de 2022

Lula avisa que pode rever privatizações: “quem comprar terá que falar conosco”

 Ex-presidente Lula disse em Minas Gerais que a troca do ministro de Minas e Energia não terá efeito no preço dos combustíveis

Lula, Eletrobrás, Correios e Petrobrás (Foto: Stuckert | ABr)


Metrópoles - Em discurso nesta quarta-feira (11/5) em Juiz de Fora (MG), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, insinuou que, caso seja eleito, poderá rever as privatizações que sejam feitas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

O petista aproveitou para passar um recado a possíveis investidores interessados na compr de empresas estatais: “Quem se meter a comprar a Petrobras, vai ter que conversar conosco depois da eleição”, disse o petista. Lula citou a Petrobras, a Eletrobras, os bancos públicos e os Correios como empresas na mira de privatização do atual governo federal.

“Parem de tentar privatizar as nossas empresas públicas. Quem se meter a comprar a Petrobras vai ter que conversar conosco depois da eleição. Pare de tentar privatizar a Eletrobras. Se não fosse a Eletrobras, não teria o programa Luz para Todos, que custou ao povo brasileiro R$ 20 milhões e só pôde ser feito porque a empresa era pública. Parem de privatizar os Correios”, apontou.

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Bolsonaro tenta entregar de vez o Brasil com a privatização do pré-sal e da Petrobrás

 Bolsonaro tenta unificar o capital e os golpistas de 2016 em torno da sua candidatura. Novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida disse que privatização é sua prioridade

(Foto: Agência Senado/Jefferson Rudy | Reuters)


247 - Novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida afirmou nesta quarta-feira, 11, que vai trabalhar pela privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A., responsável por gerir os contratos da União no pré-sal.  O pré-sal é um recurso descoberto pela petrolífera estatal brasileira durante os governos petistas e que permitiu o desenvolvimento econômico do país no período destes governos.

Sachsida afirmou que a privatização da Petrobras, um dos motores econômicos do Brasil, será sua primeira ação à frente da pasta, e que pedirá estudos ao governo para isso. No entanto, ele não informou se definirá um prazo específico para isso.

"Meu primeiro ato como ministro será solicitar ao ministro [da Economia] Paulo Guedes, presidente do Conselho do PPI [Programa de Parcerias de Investimentos], que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND [Programa Nacional de Desestatização] para avaliar as alternativas para sua desestatização", disse Sachsida.

"Ainda como parte do meu primeiro ato, solicito também o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras", completou.

O ministro também indicou que pretende privatizar a Eletrobras, prejudicando o desenvolvimento da economia nacional. Um projeto que já foi definido por muitos especialistas, assim como o ex-presidente Lula (PT) em suas falas recentes, como “lesa pátria”.

“A Eletrobras foi construída ao longo de décadas, com o suor e a inteligência de gerações de brasileiros. Mas o atual governo faz de tudo para entregá-la a toque de caixa e a preço de banana.  O resultado de mais esse crime de lesa-pátria seria a perda da nossa soberania energética. Defender a nossa soberania é defender também a Eletrobrás daqueles que querem o Brasil eternamente submisso”, afirmou Lula em discurso de lançamento do Movimento “Vamos Juntos pelo Brasil”.

Nas redes sociais, o jornalista Leonardo Attuch, editor do Brasil 247, disse que a privatização das estatais é “a última cartada de Bolsonaro para unificar de vez o capital e todos os golpistas de 2016 em torno da sua candidatura”.


Nesta quarta, em plenária popular com a prefeita de Juiz de Fora (MG), Margarida Salomão, Lula denunciou as privatizações das empresas públicas brasileiras. “Quero aproveitar o humanismo reinante nessa sala, o calor democrático nessa sala, e dizer ao governo e aos empresários: parem de privatizar as empresa públicas”, enfatizou.

Dando sinal de que o PT pretende reverter as privatizações, Lula afirmou que “quem se meter a comprar a Petrobras, vai ter que conversar conosco depois da eleição. Parem de tentar privatizar a Eletrobras. Parem de privatizar os Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, o BnB. Aprendam a trabalhar, a investir e a fazer política econômica ao invés de vender as coisas que já estão prontas”.


Lula se opõe ao entreguismo de Bolsonaro: "somos contra a venda da Petrobrás e Eletrobrás"

 Após o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, defender a privatização do pré-sal e da Petrobrás, Lula disse que Bolsonaro não sabe fazer política econômica

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta quarta-feira (11) a incompetência de Jair Bolsonaro para resolver os problemas que atingem o País e voltou a se manifestar contrário às privatizações da Petrobrás e Eletrobrás. 

"Bolsonaro não sabe o que faz com o país. Não sabe trabalhar, investir ou fazer política econômica. Vendeu a BR e hoje 392 empresas importam gasolina dos EUA. Vamos deixar claro: somos contra a venda da Petrobrás e Eletrobrás. Parem de privatizar nossas empresas públicas", disse Lula, durante discurso em ato na cidade de Juiz de Fora. 

A manifestação do ex-presidente veio após o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, anunciar que pedirá estudos para a privatização da Petrobrás e do petróleo do pré-sal

Lula também falou sobre os efeitos da inflação, que foi a mais alta para abril em 26 anos e já ultrapassa 12% em 12 meses, e responsabilidade do governo. "O salário do povo está proporcionalmente menor. Ninguém consegue encher o tanque. Tiramos produtos do carrinho porque não dá pra pagar. Metade da inflação é por preços controlados pelo governo. O presidente é um fanfarrão. Não dá entrevista, fala só em lives para o público dele", afirmou. 




“Feira Verde” inicia nesta quinta pelo Residencial Solo Sagrado

 


O prefeito Júnior da Femac participa nesta quinta-feira (12/05), no Residencial Solo Sagrado, da edição de lançamento do Programa Feira Verde, que possibilita à população promover a troca de papel, plástico e papelão por hortaliças – legumes e verduras – e frutas adquiridas pelo município junto a produtores agrofamiliares.

O evento está programado para acontecer entre as 9 e 11 horas, com ponto de troca instalado junto à Unidade Básica de Saúde (UBS) Benedito Cláudio “Pinga Fogo” de Oliveira. “Nesta primeira fase do programa 58 toneladas de produtos rurais já foram adquiridas pela prefeitura, em um investimento na ordem de R$440 mil em recursos próprios injetados diretamente em nossa agricultura familiar”, revela o prefeito Júnior da Femac, frisando que o programa é gerenciado pela Secretaria Municipal da Agricultura.

Regido por decreto municipal, pelas regras poderão ser trocados somente três tipos de materiais: papel, plástico e papelão. “Trata-se de um programa fantástico sugerido pelo vereador Rodrigo Liévore a partir de uma experiência que ele conheceu na cidade de Ponta Grossa e encampado prontamente por nossa administração. Uma ação onde todos ganham e que gera um retorno muito positivo ao meio ambiente, à saúde da população, às famílias rurais, ao poder público e à cooperativa de reciclagem, para onde iremos encaminhar os materiais angariados junto ao programa”, detalhou o prefeito Júnior da Femac. Ele reforça que no ponto de troca só serão recebidos papel, plástico e papelão. “Metais, vidros, pneus, tecidos, madeira, móveis usados, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, por exemplo, não integram o objetivo do programa”, alerta o prefeito.

O Programa Feira Verde estabelece que a cada quatro quilos de material reciclável a pessoa tem direito a receber um quilo de hortifruti. “Como bem diz o prefeito Júnior da Femac, é uma ação onde todos ganham, que protege o meio ambiente ao promover o senso de reciclagem, que contribui para prolongar a vida útil do aterro sanitário, que distribui alimento saudável, que gera renda aos produtores rurais e que contribui para o aumento da produção da cooperativa de recicláveis”, reforça o vereador Rodrigo Liévore, idealizador local do Programa Feira Verde.

Moraes multa Daniel Silveira em mais R$ 135 mil por descumprir uso da tornozeleira

 O parlamentar bolsonarista, que já teve mais de R$ 120 mil bloqueado de suas contas, agora deve à Justiça R$ 540 mil

(Foto: Divulgação)

Metrópoles - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs nova multa ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por descumprimento de medidas cautelares. Nesta quarta-feira, o ministro alegou que, enquanto a validade do decreto presidencial perdoando as penas não for julgada, as sanções seguem valendo. 

E determinou: “Verificada a não observância das medidas cautelares impostas em nove ocasiões distintas e considerando a multa diária fixada e referendada pelo Plenário desta Suprema Corte, é exigível nova sanção pecuniária, cumulativa à anteriormente fixada, no valor total de R$ 135 mil em desfavor do réu Daniel Lúcio da Silveira”.

Assim, o parlamentar, que já teve mais de R$ 120 mil bloqueado de suas contas, agora deve à Justiça R$ 540 mil. O novo valor soma-se aos R$ 405 mil anteriormente aplicados pelo relator da Ação Penal 1044. E o rombo no bolso do deputado federal bolsonarista pode aumentar. Moraes foi enfático: se o deputado não usar tornozeleira, vai ser multado de novo, com valores diários.

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Lula aponta incompetência de Bolsonaro no aumento recorde da inflação: 'esse presidente é um fanfarrão'

 "Metade da inflação é por causa dos preços controlados", destacou o ex-presidente durante evento em Juiz de Fora (MG)

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (11) por causa do aumento da inflação no Brasil. "Metade da inflação é por causa dos preços controlados, energia elétrica, diesel, gás, gasolina. Esse presidente da República é um fanfarrão, só sabe contar mentira. Por isso, prefere não dar entrevista, faz live", disse o petista em Juiz de Fora (MG).

"Nós andamos para trás, o salário do povo está menor, ninguém consegue comprar um botijão de gás, encher o tanque de um carro", disse Lula. 

De acordo com o ex-presidente, "o povo tem o direito de ter todas as coisas que esse país produz". "A gente quer se vestir bem, comer bem, estudar bem, morar bem, que as nossas famílias vençam, viver em paz. É por isso que quero voltar e estou me colocar como candidato".

Em seu discurso, Lula afirmou que a população "vai voltar a trabalhar, com carteira profissional assinada". "Esse país terá emprego, previdência social, seguridade social. Queremos um país em que as pessoas vão trabalhar e as suas famílias já tomaram café da manhã. A criança vai almoçar, vai jantar, vai ter escola de qualidade. Filhos não serão vítimas da violência na periferia".

Lula com Margarida Salomão em Juiz de Fora https://t.co/2TtGgvkF7Y

— Lula (@LulaOficial) May 11, 2022

Lula: 'Bolsonaro fala em golpe todo dia. Ele vai sofrer um golpe popular no dia 2 de outubro'

 “O povo vai dar um golpe no autoritarismo dele e vai restabelecer a democracia. Um golpe democrático e popular, sem fuzil, sem metralhadora”, disse Lula em Juiz de Fora

(Foto: Reprodução | ABr)


247 - Em plenária popular em Juiz de Fora (MG), com a prefeita da cidade, Margarida Salomão (PT), o ex-presidente Lula (PT), denunciou o autoritarismo de Jair Bolsonaro (PL), que nas últimas reforçou sua campanha antidemocrática e contra o processo eleitoral.

“Bolsonaro fala em golpe todo dia. Ele vai ver o golpe. Vai sofrer no dia 2 de outubro. O povo vai dar um golpe no autoritarismo dele e vai restabelecer a democracia. Um golpe democrático e popular, sem fuzil, sem metralhadora”, afirmou.

Lula ainda defendeu o sistema eleitoral brasileiro. “Eu confio na urna eletrônica, pois se pudesse roubar, um torneiro mecânico não teria sido presidente da República duas vezes, e o PT não seria o segundo partido em 1989, em 1994, em 1998, o primeiro em 2002, 2006, 2014, e o segundo em 2018. Vamos ser os primeiros outra vez em 2022”, declarou.

“Se eu voltar, eu vou fazer mais do que eu fiz. Nós vamos fazer em quatro anos aquilo que a gente pensava que só era possível em 10, 15 ou 20 anos. [O ex-presidente do Brasil] Juscelino [Kubitschek] dizia: ‘eu vou fazer 50 em 5’. Eu vou dizer: ‘eu vou fazer 40 em 4’”, reforçou.

Privatizações

O ex-presidente petista ainda denunciou as privatizações das empresas públicas brasileiras. “Quero aproveitar o humanismo reinante nessa sala, o calor democrático nessa sala, e dizer ao governo e aos empresários: parem de privatizar as empresa públicas”, enfatizou. 

Dando sinal de que o PT pretende reverter as privatizações, Lula afirmou que “quem se meter a comprar a Petrobras, vai ter que conversar conosco depois da eleição. Parem de tentar privatizar a Eletrobras. Parem de privatizar os Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, o BnB. Aprendam a trabalhar, a investir a fazer política econômica ao invés de vender as coisas que já estão prontas”. “Bolsonaro não sabe o que está fazendo nesse país”, completou.


Valor médio da cesta básica aumenta até 28% no Brasil

 O preço médio da cesta básica de alimentos nos últimos 6 meses variou de 9 % em Manaus até 28% em Salvador. Os dados são da plataforma Cesta de Consumo HORUS & FGV IBRE

Cesta básica (Foto: Divulgação)

247 - O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos nos últimos 6 meses foi diferente entre as capitais, variando de 9,1% em Manaus até 28,3% em Salvador (BA). O preço médio da cesta básica também subiu em outras capitais - Belo Horizonte (23,7%), Rio de Janeiro (19,1%), São Paulo (16,8%), Curitiba (14%), Fortaleza (14%) e Brasília (13%). Os dados foram divulgados pela plataforma Cesta de Consumo HORUS & FGV IBRE.

Em abril, o valor médio da cesta aumentou em relação ao mês anterior em todas as oito capitais analisadas mensalmente, com aumentos recordes, que variaram de 5% a 10,7%.

As maiores altas foram registradas em Curitiba (10,7%), Belo Horizonte (9,6%) e São Paulo (7,8%), em relação aos valores de março/22. As capitais Manaus e Fortaleza apresentaram as menores altas, com 5,0% e 5,1%, respectivamente, ainda assim bem significativas, considerando que a variação se refere ao período de apenas um mês. 

A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (R$ 884,97), seguida pelas de São Paulo (R$ 867,41) e Fortaleza (R$ 766,50). Por outro lado, as capitais Belo Horizonte (R$ 615,96), Manaus (R$ 648,75) e Brasília (R$ 693,98) registraram os menores valores.

Também no mês passado, dos 18 produtos da cesta básica, 13 apresentaram aumento de preço em todas as capitais. Os únicos itens que apresentaram comportamento de queda no preço em algumas das capitais foram as carnes bovinas e suínas. 

Quando se considera a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além de alimentos, houve um aumento no valor médio em todas as oito capitais analisadas, repetindo o comportamento da cesta básica. As capitais que apresentaram valores mais altos da cesta ampliada foram Rio de Janeiro (R$ 1.818,00) e São Paulo (R$ 1.798,66). As maiores altas no valor da cesta ampliada foram registradas em Belo Horizonte (12,6%) e Curitiba (7,7%).

Na cesta ampliada, destaca-se a elevação de preços de praticamente todos os produtos em todas as capitais. Dos 33 produtos da cesta ampliada, 27 tiveram aumento de preço em todas as cidades. Ou seja, se considerarmos todos os produtos das cestas básica e ampliada, dos 51 itens pesquisados, 40 aumentaram de preço em todas as capitais, e os demais apresentaram aumento na maioria delas.

Prerrogativas sai em defesa do TSE e reafirma confiança no processo eleitoral

 "A confiança na Justiça Eleitoral é um imperativo de respeito às instituições democráticas", disse o grupo Prerrogativas

(Foto: ABr)


247 - O Grupo Prerrogativas, coordenado pelo advogado Marco Aurélio de Carvalho, manifestou, em nota, repúdio aos questionamentos feitos por Jair Bolsonaro (PL) e aliados sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. O grupo disse que reafirma sua "plena confiança" no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), "no funcionamento das urnas eletrônicas e na fidelidade do cômputo dos votos manifestados pelos eleitores brasileiros".

"Após 13 eleições (1996 a 2020) havidas de modo transparente e seguro, sem qualquer indício de fraude, o sistema de votação em vigor é merecedor de acatamento e prestígio pela cidadania brasileira, sendo que a confiança na Justiça Eleitoral é um imperativo de respeito às instituições democráticas, razão pela qual repudiamos as insensatas tentativas de tumultuar a tranquilidade do pleito eleitoral que se avizinha", diz a nota. 

"Desde a introdução do sistema de votação eletrônica, nas eleições de 1996, até o início do mandato do atual presidente da República, o sistema de votação eletrônica, sob a coordenação do TSE, sempre teve a sua confiabilidade reconhecida plenamente pela sociedade brasileira e também pelo Poder Executivo", afirmou. "Não é demais lembrar que o fortalecimento da credibilidade do nosso sistema eleitoral se deve à sua segurança e à harmonia entre os poderes constituídos".

Ataques

Jair Bolsonaro e alguns de seus aliados vêm questionando o sistema eleitoral brasileiro e defendido a atuação das Forças Armadas na checagem dos resultados das próximas eleições.

A Polícia Federal informou, por exemplo, que Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno atuaram na busca de informações contra as urnas eletrônicas desde 2019.

No final de abril, Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas "não dão recado", elas "sabem o que é o melhor para o país".

Reações

O Judiciário reagiu aos ataques de Bolsonaro. O presidente do TSE, Edson Fachin, afirmou, no começo deste mês, que não se pode transigir com "ameaças à democracia". Também criticou "informações falsas ou levianas".

Também no final do mês passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso disse que as Forças Armadas 'estão sendo orientadas a atacar e desacreditar' o processo eleitoral brasileiro.

Exterior

O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, recebeu um dossiê alertando sobre os ataques de Bolsonaro às urnas. "Seus constantes ataques (de Bolsonaro) às eleições devem levar governos internacionais a apoiar a democracia brasileira", disse o relatório entregue a políticos dos Estados Unidos. 

Sob Bolsonaro e Guedes, inflação bate recorde em abril e já ultrapassa 12% em um ano

 Brasil registrou a maior variação do IPCA para um mês de abril desde 1996, há 26 anos. Acumulado em 12 meses é maior desde desde outubro de 2003

(Foto: ABr)

247 - O desastre da política econômica de Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, levou o Brasil a ter a maior variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, para um mês de abril desde 1996, há 26 anos.

Enquanto a variação para o mês de abril em 1996 foi de 1,26%, o IPCA teve alta de 1,06% em abril deste ano, após alta de 1,62% em março, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira, 11. No ano de 2022, o IPCA acumula alta de 4,29%.

No acumulado em 12 meses, a inflação saltou para 12,13%, a maior inflação para o período de 1 ano desde outubro de 2003, quando houve acúmulo de 13,98%. Diante do resultado de abril, já são 8 meses seguidos com inflação acima de 10%.

O IBGE pesquisou os grupos “Alimentação e bebidas” (2,06%), “Transportes” (1,91%), “Saúde e cuidados pessoais” (1,77%), “Artigos de residência” (1,53%), “Vestuário” (1,26%), “Despesas pessoais” (0,48%), “Comunicação” (0,08%), “Educação” (0,06%) e “Habitação” (-1,14%) — apenas este último registrou deflação em abril, diante da queda no custo da energia elétrica no país, pois a partir de 16 de abril, passou a vigorar a bandeira tarifária verde, sem cobrança extra na conta de luz. A habitação, no entanto, teve inflação de 1,15% no mês anterior.

Combustíveis

De acordo com a análise do IBGE, a alta de preços dos combustíveis foi a que mais pressionou a inflação em abril, pois, juntos, os combustíveis sofreram uma alta de 3,20% na passagem de março para abril, representando 0,25 ponto porcentual do IPCA no mês. 

Segundo o pesquisador André Almeida, “a gasolina é o subitem com maior peso no IPCA (6,71%), mas os outros combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o óleo diesel, 4,74% e ainda houve uma alta de 0,24% no gás veicular”.

No período de um ano (12 meses), os combustíveis acumulam alta de 33,24% — a gasolina de 31,22%, o etanol, de 42,11%, o diesel, de 53,5%, e o gás veicular de 45,18%. Já o gás de botijão subiu 3,32% em abril e acumula alta de 32,34% em 12 meses. Isso é resultado da política de preços da Petrobras, o Preço de Paridade Internacional (PPI), que dolariza o preço dos combustíveis vendidos no Brasil, que aumenta em decorrência do mercado internacional.

Alimentação

Os alimentos de consumo no domicílio também puxou a alta do IPCA de abril, com 2,59%. No setor, as altas que mais se destacam são o leite longa vida (de caixa), com 10,31%; a batata-inglesa, com 18,28%; o tomate, com 10,18%; o óleo de soja, com 8,24%; o pão francês, com 4,52%; e as carnes, com 1,02%.

Os mais afetados são os mais pobres. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que calcula a inflação para famílias de baixa renda, subiu 1,04% em abril, contra 1,71% em março, sendo a maior variação para um mês de abril desde 2003, quando foi registrado alta de 1,38%. Em 2022, o INPC acumula alta de 4,49%. Nos últimos 12 meses, a alta é de 12,47%.


Desembargadores que condenaram Lula não recebem votos para STJ

 João Pedro Gebran Neto recebeu um voto, e Leandro Paulsen e Victor Laus não conseguiram voto algum

Victor Laus, João Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen (Foto: Divulgação)


247 - Desembargadores do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) e envolvidos na operação Lava Jato não conseguiram votos o suficiente para a formação da lista quádrupla que será enviada a Jair Bolsonaro (PL) para a escolha de dois novos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eles substituirão os ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Nefi Cordeiro.

João Pedro Gebran Neto recebeu um voto, e Leandro Paulsen e Victor Laus não tiveram voto algum. Os três condenaram sem provas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em segunda instância pelo caso do tríplex do Guarujá (SP), em janeiro de 2018.

Na primeira instância, Lula foi condenado por Sergio Moro. Em abril do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as condenações do petista. Naquele mês, a Corte também declarou a suspeição do ex-juiz

Na sessão desta quarta, foram escolhidos os desembargadores Messod Azulay Neto, do TRF-2, e Paulo Sérgio Domingues, os dois com 19 votos cada. Fernando Quadros, do TRF-4, conseguiu 21 votos, e Ney Bello, do TRF-1, alcançou 17 votos.

O STJ é composto de 33 ministros, sendo um terço das cadeiras destinada a desembargadores federais, um terço entre desembargadores estaduais e um terço entre advogados e membros do Ministério Público. As duas vagas em disputa atualmente são de juízes federais.

Ciro nega desistência e diz que sua permanência na disputa não ajuda Bolsonaro

 Segundo a pesquisa Quaest, Lula marca 50% e 51% das intenções de voto nos cenários estimulados em que Ciro não está

Ciro Gomes (Foto: Reprodução)

247 - O pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta-feira (11) que não irá desistir de disputar as eleições após a divulgação da pesquisa Quaest que aponta que o ex-presidente Lula derrotaria Jair Bolsonaro e venceria a eleição em primeiro turno no cenário sem o pedetista.

Numa sequência de tweets, Ciro fez críticas ao PT e disse que o "lulismo" precisa mudar o eixo da campanha, fazer autocrítica e "não insistir em falsas soluções". "Para mim, há uma caminho sem limites de crescimento porque tenho programa, tenho passado limpo e uma infatigável disposição para a luta", afirmou. 

Segundo o levantamento da Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, Lula marca 50% e 51% das intenções de voto nos cenários da modalidade estimulada em que Ciro não está. 

Leia a manifestação de Ciro Gomes na íntegra:





Apucarana aplica 4ª dose a partir de 60 anos e profissionais de saúde

 


Além de pessoas a partir de 60 anos, a 4ª dose da vacina da Covid-19 está liberada em Apucarana para profissionais de saúde que tomaram a 3ª dose há mais de 4 meses. O prefeito Junior da Femac apela para população manter a imunização de proteção contra o novo coronavírus em dia.

“Os casos da Covid-19 estão aumentando no Paraná e em nossa cidade e para não aumentar o número de óbitos temos que vacinar”, conclama Junior da Femac.

De acordo com o prefeito, durante o mês de abril Apucarana registrou 136 casos da Covid, uma média de 4,5 casos por dia. “Somente nos 10 primeiros dias de maio já somam 287 casos, uma média de 28,7 confirmações diárias”, alerta Junior da Femac.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, reforça que as equipes de vacinação estão atendendo de domingo a domingo, no Complexo Esportivo Lagoão, de 8h30 às 17 horas. “Temos vacina suficiente para atender a todos. Não percam essa oportunidade”, afirma Bachiega.

Em Apucarana, a imunização da 1ª dose e 2ª dose é liberada para a população de Apucarana a partir dos 5 anos e a 3ª dose é para 18 anos ou mais para quem tomou a 2ª dose há 4 meses.

Reforçando que a 4ª dose da vacina da Covid vinha sendo aplicada para faixa etária de 60 anos ou mais, mas a partir de hoje foi estendida para profissionais de saúde, desde que tenham recebido a 3ª dose há mais de 4 meses.

Avião com 9 pessoas cai em estrada de Boituva, no interior de São Paulo

 

Duas pessoas estão em estado grave

© Corpo de Bombeiros / Divulgação

Um avião de pequeno porte caiu em uma estrada vicinal de Boituva, a cerca de 120 quilômetros da capital no interior de São Paulo, na tarde desta quarta-feira, 11. Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado, nove pessoas foram encontradas no local, mas não houve nenhuma morte confirmada até o momento; duas delas estão em estado grave.

A queda da aeronave foi registrada pela corporação àss 12h13. Dos nove passageiros, dois estão em estado grave e foram encontrados com parada cardiorrespiratória, quatro seguem em atendimento no local e outros três já foram encaminhados aos postos de saúde da região.

A informação preliminar é de que o avião colidiu com uma torre de alta tensão e caiu no pasto em volta da estrada. Não houve registro de incêndio no local. Os bombeiros deslocaram cinco viaturas e o helicóptero águia para acompanharem o caso e buscar possíveis vítimas ainda não encontradas.

Fonte: Noticias ao Minuto

Com alta da inflação, 11 produtos terão redução no imposto de importação

 De acordo com o Ministério da Economia, carnes desossadas de bovinos congeladas, por exemplo, terão redução de 10,8% para zero

(Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

247 - O Ministério da Economia anunciou nesta quarta-feira (11) que decidiu cortar o imposto de importação de 11 produtos. De acordo com a pasta, carnes desossadas de bovinos congeladas e farinha de trigo terão redução de 10,8% para zero.

O imposto de importação de pedaços de frango e trigo será reduzido de 9% para zero.

Bolachas e biscoitos, e outros produtos de padaria e pastelaria de 16,2% para zero.

Outros dois produtos do aço, vergalhão CA 50 e o vergalhão CA 60, terão redução de 10,8% para 4%. 

O imposto também será reduzido para mancozeb técnico (fungicida), de 12,6% para 4%.

Milho em grãos terá redução de 7,2% para zero.

O imposto no ácido sulfúrico será reduzido de 3,6% para zero.

Argentina participará da Cúpula do BRICS a convite da China

 Representantes do país sul-americano estarão presentes na reunião de chanceleres e na cúpula de presidentes, nos dias 20 de maio e 24 de junho, respectivamente

Presidentes da Argentina, Alberto Fernández, da China, Xi Jinping (Foto: Casa Rosada/Divulgação)

RT A Argentina participará da XIV Cúpula dos BRICS —Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul—, após receber o convite de Pequim, a anfitriã, informou o embaixador argentino naquele país, Sabino Vaca Narvaja, em entrevista à Télam.

Representantes do país sul-americano estarão presentes na reunião de chanceleres e na cúpula de presidentes, nos dias 20 de maio e 24 de junho, respectivamente. Haverá também uma reunião de partidos políticos, organizações sociais e 'think-tanks' em 19 de maio.

“Até agora, o único país da América Latina formalmente convidado a participar é a Argentina”, disse Vaca, que destacou que as sessões serão virtuais devido às restrições sanitárias que a China tem.

O diplomata sublinhou que o convite do presidente chinês, Xi Jinping, à Argentina "é extremamente importante", devido ao interesse que Buenos Aires tem em integrar este grupo das chamadas economias emergentes.

Essa posição foi transmitida pelo presidente Alberto Fernández ao seu homólogo chinês durante sua visita a Pequim no início de fevereiro passado.

"Foi público que na reunião bilateral que nosso presidente teve com o presidente Xi Jinping, ele levantou a possibilidade de a China apoiar a entrada formal da Argentina no BRICS . Ele obteve uma resposta muito positiva", disse Vaca.

Além disso, em abril, o ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, após reunião com seu homólogo argentino, Martín Guzmán, disse que promoveria a Argentina como candidata a entrar no Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada pelo os BRICS em 2014, com sede em Xangai.