quinta-feira, 28 de abril de 2022

Ao contrário do que diz post, Lula não deu indulto a Cesare Battisti

 O então presidente Lula não concedeu perdão, mas negou a extradição de Battisti à Itália, onde era condenado à prisão perpétua



Cesare Battisti (Foto: Max Rossi / Reuters)


Metrópoles - Conteúdo investigado: um post diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria concedido indulto a Cesare Battisti, em 2010. A postagem ainda alega que a “graça” é a mesma concedida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), no último dia 21.

Conclusão do Comprova

Postagens enganam ao afirmar que o ex-presidente Lula teria concedido indulto a Cesare Battisti, condenado na Itália pelo assassinato dequatro pessoas. O petista, na verdade, negou a extradição solicitada pelo país europeu. A postagem equipara a decisão do petista ao ato de perdão da pena do presidente JairBolsonaro no caso do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), mas as situações são distintas.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Centrais sindicais farão 1º de Maio com a presença de Lula

 Ao menos sete entidades que representam a classe trabalhadora realizarão um ato unificado no 1° de maio. O ex-presidente Lula confirmou presença

Ato de centrais sindicais e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ROBERTO PARIZOTTI | Ricardo Stuckert)


247 - As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor realizarão o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora na Praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo, a partir das 10h, neste domingo (01). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença. Também terá cinco apresentações artísticas, entre elas, a cantora Daniela Mercury.

De acordo com o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, "neste 1º de Maio temos de reunir milhares de trabalhadores e trabalhadoras na Praça Charles Miller e fazer um grande ato para mostrar, ao país e ao mundo, que a classe trabalhadora quer o Brasil com outro rumo, um Brasil com emprego, com desenvolvimento, com salário, direitos, proteção social, desenvolvimento sustentável, respeito à democracia e à soberania".

O dirigente destacou a importância do pleito eleitoral deste ano. "As eleições da nossa vida, que vão definir como será o Brasil nos próximos 10, 20 anos”, aponta.

Segundo o presidente da CUT, a classe trabalhadora enfrenta o pior período da história, com "mais de um terço da nossa população desempregada ou no desalento, com a fome e a miséria voltando a atingir milhões de brasileiros". "Por isso, o 1º de Maio deste ano tem como tema Emprego, Direitos Democracia e Vida", disse o dirigente. "Reflexão, luta e arte". 

Serviço:

Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora

1º de Maio Unitário Nacional das Centrais Sindicais

A partir das 10h

Praça Charles Miller, s/nº, Pacaembu | São Paulo-SP

Shows de Daniela Mercury, Francisco El Hombre, Leci Brandão, Dexter, DJ KL Jay

Organização das Centrais Sindicas – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor
Transmissão ao vivo pelas redes sociais das centrais e pela RedeTVT (canal e youtube)

*Com informações da CUT

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Galpão pega fogo na Grande SP (vídeo)

 O local do incêndio armazena materiais com risco de alta combustão

(Foto: Reprodução (Globo))


247 - Um galpão pegou fogo na noite desta quarta-feira (27) na Rua São Miguel dos Campos, na Vila Barros em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, próximo ao Aeroporto Internacional de Cumbica. O local do incêndio armazena materiais de utilidades domésticas, com risco de alta combustão.

O Corpo de Bombeiros informou que 28 viaturas foram acionadas para combater o incêndio.

A GRU Airport, concessionária responsável pelo aeroporto, disse que o incêndio não afeta a operação dos voos. 



STF forma maioria para derrubar decreto ambiental de Bolsonaro

 Por 6 votos a 1, os ministros invalidaram decreto que tira participação da sociedade civil de conselho do Fundo Nacional do Meio Ambiente

Vista aérea de área desmatada da Amazônia no Mato Grosso (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


Metrópoles - O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou, nesta quarta-feira (27/4), decreto ambiental assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi questionada na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 651, proposta pelo partido Rede Sustentabilidade. Por 6 votos a 1, os ministros declararam a inconstitucionalidade de normas que retiram a participação de entidades da sociedade civil do conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).

Esse é o primeiro ponto invalidado por maioria pelos ministros. Isso porque 5 ministros votaram a favor da invalidação dos três decretos em discussão, mas o ministro André Mendonça deu provimento parcial, declarando inconstitucionalidade somente de dispositivo presente no Decreto nº 10.224/2020, que muda o FNMA.

O principal argumento foi de que o decreto provocou um esvaziamento do fundo, criado no fim da década de 1980 e considerado o primeiro grande mecanismo de financiamento ambiental da América Latina.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Lewandowski nega pedido feito por deputados bolsonaristas para investigar Lula

 Parlamentares recorreram ao STF após o ex-presidente dizer que atos em frente ao Congresso "não movem uma pestana de um deputado" e sugeriu outras formas de pressionar os políticos

Ricardo Lewandowski e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski rejeitou um pedido apresentado por deputados bolsonaristas para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Parlamentares recorreram ao Judiciário após o petista afirmar, no começo deste mês, que atos em frente ao Congresso Nacional "não movem uma pestana de um deputado" e sugeriu outras formas de pressionar os congressistas. O ex-presidente fez o pronunciamento durante um evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Aliados de Jair Bolsonaro afirmaram que Lula "praticou o crime previsto de incitação à abolição violenta do Estado Democrático de Direito e perseguição".

De acordo com o jornal O Globo, Lewandowski anotou em seu despacho que Lula não tem cargo que lhe conceda foro no STF e afirmou que a matéria jornalística citada no pedido "se limita à transcrição de alguns poucos fragmentos de declarações supostamente proferidas durante evento de caráter político eleitoral, de resto, totalmente descontextualizadas". 

No evento da CUT, o ex-presidente afirmou que, "quando a gente está dentro do Plenário, a gente não sabe se está chovendo lá fora, se está caindo canivete aberto, se está caindo granizo, a gente não sabe se estão xingando a gente ou xingando o presidente". "Você só vai saber dos atos quando chegar em casa e ligar a televisão".


Bolsonaro já fala em "suspender" eleições, caso ocorra "algo anormal"

 Ministros do TSE “convidaram as Forças Armadas para verificar o processo, mas se esqueceram que o chefe das Forças Armadas é Jair Messias Bolsonaro”, afirmou


(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)


247 - Jair Bolsonaro (PL), em evento "Liberdade de Expressão", no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 27, sugeriu uma possível suspensão das eleições de 2022 se tiver "algo anormal”.

Bolsonaro defendeu que isso se estende para todos os cargos eletivos esse ano. “Não pensam que uma possível suspensão de uma eleição seria só para presidente, isso seria para o Senado, para a Câmara, se tiver algo de anormal”, disse.

Ele, que voltou a questionar a legitimidade das urnas, ainda destacou que os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “convidaram as Forças Armadas para verificar o processo, mas se esqueceram que o chefe das Forças Armadas é Jair Messias Bolsonaro”.

“Dá pra acreditar nisso? Uma sala secreta, onde meia dúzia de técnicos dizem no final ‘quem ganhou foi esse’”, disse, questionando a lisura das eleições.

Segundo Bolsonaro, uma das sugestões das Forças Armadas seria uma contagem paralela dos votos no TSE. “Um computador das Forças Armadas para contar os votos no Brasil”, disse.


Justiça condena União a indenizar advogado Roberto Teixeira por interceptação em seu escritório determinada por Moro

 De forma unânime, desembargadores consideraram o grampo determinado por Moro contra escritório que atende ao ex-presidente Lula como 'indevida violação ao sigilo das comunicações'

Roberto Teixeira (Foto: Divulgação)


247 - A 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) condenou nesta terça-feira (26), por unanimidade, a União a indenizar o advogado Roberto Teixeira em R$ 50 mil por considerar ilegal a interceptação telefônica e o levantamento do sigilo das comunicações feitas pelo escritório.

Os grampos contra o escritório que atende ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram determinados no âmbito da operação Lava Jato pelo então juiz Sérgio Moro em 2016. Ainda cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No pedido, Roberto Texeira diz que foi “monitorado na qualidade de advogado no exercício de sua profissão, bem como afirma que o indevido levantamento do sigilo das conversas interceptadas acarretou-lhe graves repercussões em sua vida profissional e pessoal, impondo-se reparação”.

Em seu voto, o desembargador Helio Nogueira, relator da ação, ressaltou a “indevida violação do sigilo” telefônico de Teixeira nos seguintes termos: “Demonstrada, portanto, a indevida violação ao sigilo das comunicações do advogado Roberto Teixeira, no exercício da atividade profissional, por medida de interceptação telefônica realizada em desconformidade com os limites constitucionais e as normas estabelecidas pela legislação de regência, assim como a ilegalidade da divulgação das conversações telefônicas interceptadas (art. 8º da Lei 9.296/96), resta caracterizada a lesão a direitos extrapatrimoniais do Requerente, impondo-se reparação”.


Apucarana confirma 9 casos da Covid-19 nesta quarta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 9 casos de Covid-19 nesta quarta-feira (27) em Apucarana. O município segue com 548 mortes e soma agora 33.748 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 4 homens e 5 mulheres. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 46 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 97.239 pessoas, sendo 66.791 em testes rápidos, 26.811 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

O município não tem nenhum paciente internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Ahanda/Apucarana estreia com vitória na Série Bronze de Handebol

 


O time adulto masculino da Associação de Handebol de Apucarana (Ahanda) estreou com vitória no Campeonato Paranaense da Série Bronze, ao derrotar a Sociedade Thalia, de Curitiba, por 27 a 21, em confronto realizado no último final de semana no Ginásio de Esportes Professor Amário Vieira da Costa, em Umuarama (Noroeste do Estado).

O técnico da equipe apucaranense, professor Alessandro Ferreira, elogiou a atuação na abertura da Série Bronze. “Nossa equipe realizou uma bela apresentação, num resultado que dá confiança para a sequência do campeonato. Vamos continuar treinando já pensando nas partidas do mês de maio, válidas pela segunda etapa da competição”, destaca Ferreira.

No próximo dia 14, a Ahanda joga contra a Prefeitura de Pinhão, e no dia 15 enfrenta a Secretaria de Esporte de Arapongas. Os jogos serão em Umuarama.

Na vitória sobre a Sociedade Thalia, a Ahanda contou com os goleiros Gabriel Storm e Rodrigo Costa, os armadores Felipe Garcia, Rodrigo Ferdinandi, Lorran Nascimento, Hugo Tortola, Rafael Hidalgo e Leonardo Sobreiro, os pivôs Anderson Nogueira e Odair José, e os pontas Alécio Colombo, Luís Felipe Antunes, Vitor Hashimoto e Fábio Corrêa.

No ano passado o time apucaranense chegou na fase decisiva da Série Bronze e foi campeão da fase regional dos Jogos Abertos do Paraná (JAP´s), em Florestópolis.

A equipe conta com patrocínio da TransApucarana e o total apoio da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana.

Botijão de gás já custa quase 10% do salário mínimo


Na média mensal, o preço do botijão chegou a R$ 113,48, o maior valor do século

(Foto: Divulgação)
 

247 - O botijão de gás de 13 quilos foi vendido em média a R$ 113,24 na última semana -- o equivalente a 9,3% do salário mínimo, que está em R$ 1.212. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

O Observatório Social da Petrobrás (OSP) apontou que, na média mensal, o preço do botijão chegou a R$ 113,48, alcançando o maior valor real da série histórica, inciada em julho de 2001.

O preço do botijão é mais do dobro do auxílio gás pago pelo governo federal às famílias de baixa renda. Hoje, o benefício é de R$ 51. 

Segundo o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), a situação fez crescer o uso da lenha para cozinhar entre os brasileiros. A partir de 2017, a lenha superou o gás liquefeito de petróleo (GLP), e, em 2020, esse consumo já era 7% maior do que o de GLP, afirma o economista.


Em Brasília, Lula recebe apoio formal da Rede, partido de Marina

 Encontro em Brasília marcará o apoio da legenda à candidatura petista, e contará com lideranças de todo o país

Randolfe Rodrigues e Lula (Foto: Reprodução/Twitter)


Metrópoles - Em viagem a Brasília, nesta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será lançado candidato pelo PT à Presidência da República, receberá o apoio formal da Rede Sustentabilidade, partido fundado pela ex-ministra e ex-senadora Marina Silva. A declaração de apoio será feita em uma reunião marcada para esta quinta-feira (28/4).

Na ocasião, também serão apresentadas a Lula um conjunto de propostas de governo, elaboradas pela Rede, que deverão ser incorporadas ao programa de governo do petista. O apoio contou com forte articulação interna do senador Randolfe Rodrigues (AP).

Apesar da formalização da aliança, um dos pontos ressalvados no acordo com o PT é o de que lideranças da Rede que quiserem apoiar outro candidato ficarão liberados do compromisso com o palanque de Lula. É o caso da ex-senadora Heloisa Helena, que já assumiu ser apoiadora da candidatura de Ciro Gomes (PDT), e de Marina Silva, que ainda não definiu sua posição.

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Bolsonaro sai em defesa do filho Carlos e critica ameaças de prisão por 'fake news'

 "Vai prender o filho do presidente por fake news? É grave? É. Como é grave prender qualquer brasileiro", reclamou

Vereador Carlos Bolsonaro ao lado do pai, Jair Bolsonaro, em Moscou, na Rússia (Foto: Alan Santos/PR)


247 - Jair Bolsonaro criticou nesta quarta-feira (27) supostas “ameaças de prisão por fake news” contra seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro. 

“O cerceamento da liberdade de expressão, o cerceamento das redes sociais não atinge somente a mim, por que quem foi meu marketeiro? Foi o Carlos Bolsonaro. Por várias vezes chegou para mim informes de ameaças de “O cerceamento da liberdade de expressão, o cerceamento das redes sociais não atinge somente a mim, por que quem foi meu marketeiro? Foi o Carlos Bolsonaro. Por várias vezes chegou para mim informes de ameaças de prisão por fake news”, disse Bolsonaro, durante evento com aliados políticos, chamado de “ato cívico pela liberdade de expressão”.

Para Bolsonaro, uma eventual prisão de Carlos Bolsonaro seria “grave”, mas “mais grave ainda é prender um parlamentar”. “Vai prender o filho do presidente por fake news? É grave? É. Como é grave prender qualquer um brasileiro. Mais grave ainda é prender um parlamentar, que tem liberdade para defender o que ele bem entender. Isso é liberdade”, declarou.



Bolsonaro diz que Barroso "mente" e volta a convocar militares para dar 'lisura' ao processo eleitoral

 Jair Bolsonaro citou o inquérito sobre o ataque hacker ao TSE para criticar Luís Roberto Barroso e, em flerte com golpe, apoiou militares para a checagem do resultado das eleições

Jair Bolsonaro, militares, urnas e o ministro do STF Luís Roberto Barroso (Foto: ABr)


247 - Jair Bolsonaro voltou a criticar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele também colocou em dúvida a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro e citou as Forças Armadas como uma instituição que pode dar mais transparência às eleições. Ao criticar o ministro do STF Luís Roberto Barroso, Bolsonaro relembrou inquérito de ataque hacker às urnas. 

"Eu gostaria que aquele inquérito aberto em novembro de 2018 tivesse seu deslinde. Queremos um parecer. Não poder ter tido eleição em 2020 sem a conclusão daquele processo, que não era sigilo. Mente o ministro Barroso quando diz que era sigiloso", disse. O relato foi publicado pelo portal Uol

Bolsonaro confundiu-se ao afirmar que "o chefe do Executivo mente". Ele referia-se a Roberto Barroso, que foi presidente do TSE. "Se um militar mente, acabou a carreira dele. Temos um chefe do Executivo que mente. O TSE convidou as Forças Armadas a participarem do processo. Será que eles se esqueceram que o chefe supremo das FFAA sou eu? Nós não seremos moldura. Queremos transparência. A dúvida leva ao aperfeiçoamento das coisas".

Em fevereiro deste ano, a delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a conclusão das investigações sobre o vazamento de dados da PF acerca do ataque hacker ao TSE. O relatório imputou cometimento de crime a Bolsonaro pelo vazamento.

Forças Armadas

Bolsonaro propõe que as Forças Armadas atuem no processo eleitoral fazendo uma espécie de dupla checagem da apuração dos resultados. "Não se fala ali em

voto impresso. Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira —e ali naquelas nove sugestões existe essa maneira— para a gente confiar nas eleições", afirmou.

"A gente espera que nos próximos dias o nosso Tribunal Superior Eleitoral dê uma resposta às sugestões das Forças Armadas, porque eles nos convidaram e nós aceitamos, estamos colaborando com o que há de melhor que existe entre nós", acrescentou.

"E essas sugestões todas foram técnicas, não se fala ali em voto impresso. Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira —e ali naquelas nove sugestões existe essa maneira— para a gente confiar nas eleições", disse.

Em fevereiro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o documento com as perguntas das Forças Armadas sobre o processo eleitoral e as respostas da corte, que deram cerca de 700 páginas. Naquele mês, Bolsonaro disse que as Forças Armadas serão "fiadoras" do processo eleitoral.

Ameaças

Bolsonaro já havia feito outra ameaça de golpe, na semana passada, quando afirmou que as Forças Armadas "não dão recado", elas "sabem o que é o melhor para o país".

Outros membros do governo têm criticado o sistema eleitoral brasileiro. Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, o general Luiz Eduardo Ramos afirmou na segunda-feira (25) que as Forças Armadas "estarão sempre vigilantes".

O militar concedeu a declaração como parte de uma reação do governo a Barroso, após o ministro afirmar que as Forças Armadas 'estão sendo orientadas a atacar e desacreditar' o processo eleitoral brasileiro. 

Deputadas se unem para defender bancada feminina na Assembleia


As cinco deputadas da Assembleia paranaense: mais espaço (Foto: divulgação)

As cinco deputadas da Assembleia Legislativa subiram à tribuna na sessão de hoje para defender o projeto de resolução 5/2022, que propõe a criação de uma bancada feminina no parlamento estadual, além da presença na Mesa Diretora. Inspirada em iniciativas semelhantes que tramitam na Câmara Federal e no Senado será a primeira bancada feminina suprapartidária formalizada em uma Assembleia Legislativa no país.

A manifestação das parlamentares foi em resposta a uma declaração polêmica feita pelo deputado Homero Marchese (Republicanos) na sessão da Comissão de Constituição e Justiça desta terça-feira. Para ele, como as mulheres são pouco mais da metade do eleitorado, teriam condições de reverter a desvantagem: “Se as mulheres são minoria na Assembleia é porque elas quiseram isso. E este projeto vai estabelecer um privilégio para uma minoria que foi eleita por uma maioria”, argumentou.

Maria Victoria lembrou que são apenas cinco mulheres em um universo de 54 deputados, ou seja, elas não ocupam nem 10% das cadeiras na Assembleia Legislativa, mesmo sendo mais de 50% da população.

Da tribuna, citou dados da ONU que comprovam a baixa representatividade feminina: “O Brasil está no fim da fila na questão da representação feminina na política. Somos o número 142 entre 191 nações nesse quesito. Estamos em nono lugar entre os 12 países da América do Sul. Em 90 anos do voto feminino no Brasil, dos 7.333 deputados federais eleitos, só 266 eram mulheres. Temos apenas uma prefeita de capital nas 27 unidades federativas, Cinthia Ribeiro, de Palmas, no Tocantins. Precisamos avançar.” E prosseguiu: “Infelizmente precisamos recorrer à cota, mas são por meio de iniciativas como esta que no futuro atingiremos nosso objetivo, que é o de termos direitos iguais”.

A deputada Luciana Rafagnin (PT) também rebateu Homero Marchese: “Representamos mais de 50% da população, mas viemos em uma cultura patriarcal que nos oprime. Sofremos com a violência física, a psicológica, a patrimonial, a sexual. Consideramos muito graves todas elas, mas também a violência política”, destacou. “A não permissão e o não entender a criação da bancada feminina também é uma violência contra as mulheres. É preciso mudar este conceito machista e patriarcal que impede as mulheres de ocuparem cargos na política ou na Mesa Diretora.”

Luta - Correligionária de Marchese, a deputada Cantora Mara Lima (Republicanos) adotou um tom mais suave, mas também discordou dele: “A nossa luta tem sido grande. Estou no terceiro mandato e já vi tanta injustiça. Queremos deixar a vida mais leve para as futuras mulheres que virão. Sabíamos que haveria uma resistência grande, pois o projeto é novo. Queremos trabalhar em pé de igualdade para melhorar c condução da Casa. É um direto nosso”, resumiu.

Procuradora da Mulher na Assembleia, Cristina Silvestri (PSDB) destacou a necessidade de reparação histórica: “Temos 400 anos de atraso. O que estamos pedindo é a maior participação da mulher nas ações da Assembleia. Queremos ser protagonistas da nossa história. A mulher não está em pé de igualdade. E precisamos dessa igualdade. As mulheres não têm a mesma visibilidade, pois a política foi feita para os homens. É muito injusto não podermos participar da política de forma plena”.

Mabel Canto (PSDB), que se disse amiga de Homero Marchese, também reiterou a necessidade de contestar declarações como a dele: “Não podemos concordar com falas assim. Ela desabona todo trabalho que temos feito para a inclusão das mulheres. Todas nós já sofremos violência política. Por isso queremos garantir que outras mulheres tenham voz perante a Mesa da Assembleia”, destacou.

A proposta também recebeu o apoio de outros deputados, entre eles os que ocupam a cúpula da Assembleia. O presidente Ademar Traiano (PSD) sublinhou que o projeto é “extremamente valoroso” para a Casa. “Foi uma decisão da Comissão Executiva se manifestar em defesa das mulheres. A fala [do deputado Marchese] fere a mulher paranaense com o espírito machista”, afirmou.

O primeiro secretário, Luiz Claudio Romanelli (PSD), lembrou que o ambiente na política é extremamente desigual para as mulheres, o que justifica a criação da bancada feminina: “O fato é que temos de construir soluções. Quando veio esta proposta, apoiamos integralmente. O Senado e a Câmara Federal já possuem isso. O que estamos fazendo é uma inovação”, resumiu.

Tramitação

O projeto segue na Comissão de Constituição e Justiça. Na última reunião o deputado Homero Marchese pediu vista, o que adiou a votação do parecer favorável emitido pelo relator, o deputado Tião Medeiros (PP).

Fonte: Bem Paraná

Deputado acusa Assembleia de manter cargos para CPI que não existe


Marchese (PROS): deputado acusou Mesa Executiva de "troca de favores" com cargos comissionados (Foto: Dálie Felberg/Alep)

Criticado por ser contra a criação de uma bancada feminina na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Homero Marchese (PROS) reagiu hoje acusando a Casa de manter cargos comissionados – aqueles preenchidos sem concurso público, por indicação política – para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que não existe, porque foi derrubada pela Justiça. Marchese reagiu a uma nota divulgada pela Mesa Executiva na terça-feira, que o criticou por suas declarações a respeito da proposta de criação da bancada feminina.

Segundo o parlamentar, levantamento feito por sua equipe no Portal da Transparência da Assembleia revelou que a Casa – que pretende criar mais 121 novos cargos comissionados – tem atualmente 1.777 cargos dessa natureza.

“Vamos acabar com a conversa mole. Nós temos falado nos últimos dias sobre os projetos do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e da Assembleia Legislativa que estão tramitando nessa Casa e criam cargos comissionados nos poderes. Hoje eu vou focar no projeto dessa Casa que cria inacreditáveis 121 novos cargos ao custo de R$ 31 milhões”, atacou Marchese.

“Para o mês de fevereiro, a gente encontrou 1726 cargos comissionados. Hoje de manhã a gente refez a conta e subiu 50. Tem 1.777. Só na Mesa Diretora e na administração são 386. Mais do que isso: o resultado aponta algo que considero escandaloso. A existência de uma enorme quantidade de cargos em blocos parlamentares que pouco fazem e até mesmo uma CPI que não existe”, disse. “A CPI do Inquérito das ONGs. Essa CPI foi extinta pela Justiça, mas tem duas pessoas trabalhando lá”, acusou.

O deputado se refere à CPI criada em 27 de agosto de 2019, para investigar supostas irregularidades em Organizações Não-Governamentais (ONGs). Em abril de 2021, o Tribunal de Justiça determinou a anulação da CPI. A ação contra a CPI das Ongs foi proposta pela ONG Vigilantes da Gestão Pública, organização que fiscaliza os gastos dos deputados paranaenses, e que se tornou alvo da comissão de inquérito. Entre outros argumentos apresentados pela parte autora, os desembargadores concordaram com a ausência de um “fato determinado” que justificasse a criação de uma CPI.

Erva - Apesar da extinção da comissão, o Portal da Transparência da Assembleia aponta a existência de dois cargos que estariam a serviço da CPI, com simbologia G5, e salário mensal de R$ 14.463,00. O portal confirma ainda que os ocupantes desses cargos continuaram recebendo salários pelo menos até março deste ano. 

“A procuradoria geral tem 12 cargos comissionados. O bloco parlamentar da erva mate tem dez cargos comissionados. O que faz o bloco parlamentar da erva mate? Estão bebendo erva ou estão fumando erva?”, ironizou Marchese.

O deputado acusou a Mesa Executiva da Assembleia de distribuir cargos em troca de apoio. “Também me choca a certeza dos deputados no monte olimpo, aqueles que comandam tudo isso ficam com a maior parte do bolo e ficam distribuindo migalhas para os outros deputados para ter o apoio”, disse.

Marchese afirmou não ter falado nada de errado e que mantém a posição contrária ao projeto da bancada feminina. “Não falei nada de errado. Estou exercendo meu mandato parlamentar. Parem de mi mi mi. Parem de conversa mole. Vamos colocar ondem mais 121 cargos comissionados”.

O deputado também se referiu a uma investigação do Ministério Público Estadual sobre supostas irregularidades na contratação da TV Icaraí, que operava a TV Assembleia. “Tenho falado de uma delação premiada que está parada há mais de dois anos no Ministério Público. Que devia estar investigando suspeitas de corrupção nessa Assembleia e não anda pra frente”, disse ele, que cobrou informações do MP sobre as investigações. O Ministério Público alega que a investigação corre em segredo de Justiça.

"Acusações infundadas" - O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD), rebateu Marchese. “Essa presidência não se exime de qualquer responsabilidade de atos que possam, ao seu devido tempo, ter acontecido. Todo homem público está sujeito a qualquer momento, sofrer acusações infundadas. E o tempo tem dito isso”, alegou Traiano.

“O ímpeto da fala nos leva muitas vezes a fazer determinadas alusões sobre aquilo que não é do seu conhecimento”, disse.

Segundo Traiano, a nota da Mesa Executiva criticando Marchese foi feita “em defesa das mulheres”. “Vossa Excelência usa a mídia para fazer acusações infundadas, desconstruindo a imagem do parlamento. Vossa Excelência não pode ingressar em acusações infundadas em relação a cargos existentes em determinadas comissões, porque Vossa Excelência não sabe. Todos os funcionários que aqui estão colocados em comissões ou em cargos prestam serviço e batem o ponto”, garantiu Traiano.

O primeiro-secretário da Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD), que também subscreveu a nota contra Marchese, criticou o parlamentar. “O deputado Marchese utilizou um tipo de falácia que se caracteriza quando uma pessoa responde com críticas negativas ao seu autor e não ao conteúdo apresentado. Deveria ter pedido desculpas para as deputados pela fala infeliz”, disse, acusando o colega de ter uma “Posição misógina, machista”.

A reportagem do Bem Paraná procurou a assessoria de imprensa da Assembleia e aguarda manifestação do Legislativo.

Fonte: Bem Paraná

Empresários bolsonaristas comemoram compra do Twitter por Elon Musk

 Nomes como Gabriel Kanner e Luciano Hang comemoraram a compra do Twitter pelo empresário sul-africano

Gabriel Kanner e Luciano Hang (Foto: Divulgação)

247 - Empresários bolsonaristas comemoraram a compra do Twitter, por US$ 44 bilhões, pelo bilionário sul-africano Elon Musk. Os relatos foram publicados nesta quarta-feira (27) pela coluna Painel

"A liberdade de expressão respira", afirmou Gabriel Kanner, membro da família dona da Riachuelo.

Fundador da Localiza, Salim Mattar disse que "a rede será administrada com foco na liberdade, que atualmente está sendo agredida por todos os lados, por todas as instituições e com o apoio da grande mídia".

Dono da Havan, Luciano Hang afirmou que "a liberdade é mais importante que a própria vida".
Otávio Fakhouri, presidente do diretório do PTB em São Paulo, comemorou usando emojis de aplausos.

Colégio Platão é campeão no basquete dos Jogos Escolares



A equipe masculina de basquetebol “A” do Colégio Platão conquistou nesta quarta-feira (27/04), no Ginásio de Esportes Padre Mário Tésio, em Apucarana, o título na fase municipal dos 68º Jogos Escolares do Paraná (JEP´s), ao vencer o time do Colégio São José por 51 a 40. Com a vitória, o Platão garantiu vaga na fase regional, marcada de 26 a 31 de maio nas cidades de Marumbi e Kaloré.

Antes da partida decisiva nesta quarta-feira,o Platão havia derrotado o Colégio Izidoro Luiz Cerávolo por 50 a 31 na segunda-feira, e o Mater Dei por 74 a 11 na terça-feira. Os duelos também aconteceram no Ginásio Padre Mário Tésio no Colégio São José.

O Colégio Cerávolo venceu o Mater Dei por 60 a 18 nesta quarta e faturou a medalha de bronze no basquetebol (M-A).

Também nesta quarta-feira o futsal entrou no antepenúltimo dia de competições, com jogos no Ginásio de Esportes José Antônio Basso (Lagoão) e no Complexo Esportivo Estação Cidadania.

Os resultados foram os seguintes: Coronel Luiz José dos Santos 4 x 1 São José (F-B), Padre José Canale 1 x 1 Evolução (M-B), Três Reis 8 x 0 Nilo Cairo (F-A), Glorinha 0 x 7 Mater Dei (F-A), Cerávolo 2 x 2 Glorinha (M-B), Platão 10 x 1 Polivalente (M-B), Cerávolo 8 x 0 São Bartolomeu (M-A), Platão 2 x 4 São José (M-A), Três Reis 0 x 3 Polivalente (M-A) e Mater Dei 5 x 1 Nilo Cairo (M-A).

Pela modalidade de futsal feminino “B” o título foi conquistado na terça-feira pela equipe do Colégio Mater Dei. O Colégio Coronel Luiz José dos Santos ficou em segundo lugar, seguido pelo Colégio São José.

A modalidade de handebol masculino “A” nos JEP´s foi encerrada nesta quarta no Complexo Esportivo Áureo Caixote, com o duelo entre Colégio Izidoro Luiz Cerávolo e Colégio Padre José de Anchieta. A primeira equipe venceu por 17 a 8 e obteve a segunda posição na fase municipal. O título da modalidade foi conquistado pelo Colégio São José, que havia derrotado os times do Cerávolo e do Padre José Anchieta.

A competição é promovida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte e Núcleo Regional de Educação (NRE) e a realização da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucaran

Programação do dia 28/04 (quinta-feira)

FUTSAL

Semifinais no Ginásio de Esportes do Lagoão

08h00 – Mater Dei x Três Reis (F-A)

09h00 – Mater Dei x José Canale (M-B)

10h00 – São José x Polivalente (F-A)

11h00 – Evolução x Platão (M-B)

13h30 – Cerávolo x Polivalente (M-A)

14h30 – São José x Mater Dei (M-A)

VOLEIBOL

Colégio São José

13h00 – São José x Polivalente (F-A)

14h00 – Três Reis x Glorinha (F-A)

Apucarana desponta-se como “polo das engenharias”



Com 33 cursos de graduação em engenharia, nas modalidades presenciais e ensino a distância, o município de Apucarana tem se destacado no cenário da formação acadêmica. Tendo como referências o campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com cinco cursos presenciais (engenharias Civil, da Computação, Elétrica, Química e Têxtil), e a Faculdade de Apucarana (FAP), com três graduações presenciais (engenharia Agronômica, Ambiental e Civil), a cidade conta ainda com o campus da UniCesumar, que oferece 7 cursos na modalidade híbrida (engenharia civil, de Produção, Elétrica, Mecânica, Mecatrônica e Automação Industrial), além de importantes pólos nacionais da Unopar (5), Unifil (3), Uniasselvi (6) e Uningá (4), que oferecem outros 18 cursos de engenharias, entre elas a de Software e Ambiental e Sanitária. Institucionalmente, Apucarana ainda possui uma unidade regional do Conselho de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR).

O prefeito Júnior da Femac, que é engenheiro civil formado em Curitiba pela Universidade Federal do Paraná (UTFPR), destaca que o panorama confere ao município status de “polo das engenharias”. “Assim como muitos outros da minha geração, para me tornar engenheiro precisei deixar a cidade natal, ficar longe da família. Hoje, temos o privilégio de poder formar mão de obra qualificada com o selo “Made in Apucarana. São milhares de acadêmicos, muitos vindos de outros estados, profissionalizando-se a partir de estruturas fixadas em nossa cidade, seja na rede pública ou na rede privada. Somente no campus da UTFPR Apucarana são 1.681 acadêmicos que cursam engenharias presencialmente”, cita o prefeito Júnior da Femac.

Além de movimentar a economia local, desde o setor da alimentação até o setor imobiliário, na visão de Júnior da Femac a grande oferta de cursos superiores em engenharia nas mais diversas especialidades, cria no município ambiente favorável para a atração de novos investimentos. “Com muito trabalho, planejamento, austeridade com a máquina pública, voltamos a ter força política no cenário estadual. Apucarana se realinhou com o desenvolvimento. Hoje somos polo universitário – são mais de 10 mil acadêmicos – e, com mão de obra qualificada, os investidores voltaram a enxergar o potencial e a pujança da nossa cidade”, frisa o prefeito, salientando que nos últimos três anos o município, por intermédio da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego, atraiu mais de R$330 milhões em investimentos oriundos de novas empresas.

O diretor-geral da UTFPR Apucarana, professor Marcelo Ferreira da Silva, destaca que a instituição já formou 243 engenheiros. “Apucarana já formou 73 engenheiros civis, 81 engenheiros químicos e 89 engenheiros têxteis”, revela. Segundo ele, duas engenharias – por serem cursos mais novos – ainda não têm formandos. “São 1.681 alunos regularmente matriculados nos nossos cinco cursos de engenharia, sendo 216 na Têxtil, 421 na Civil, 398 na Química, 295 na Elétrica e 251 na Computação”, detalha o diretor-geral.

Estagiário no Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento da Prefeitura de Apucarana (Idepplan), o acadêmico de engenharia civil da UTFPR Apucarana, Paulo César Freitas de Carvalho, está no quinto período e avaliza a qualidade dos cursos oferecidos pela instituição. Oriundo de Itapetininga, cidade do interior de São Paulo, ele destaca que vislumbra em Apucarana e região um vasto campo de atuação. “Tenho o fator família, por isso assim que me formar devo voltar para minha cidade, mas todo profissional de engenharia formado em Apucarana hoje não encontra dificuldades em ingressar no mercado de trabalho”, confirma o acadêmico, que participou de uma série de entrevistas de estágio antes de ingressar no Idepplan. “Optei pelo município devido minha área de interesse e estou aprendendo muito”, diz.

O diretor-presidente do Idepplan, Carlos Mendes, destaca que o status de “polo das engenharias”, é muito bem pontuado pelo prefeito Júnior da Femac. Ele destaca que o contexto também se alinha à política de inovação tecnológica defendida pela atual administração. “E neste ambiente as universidades e a qualidade dos cursos oferecidos têm fator preponderante”, diz Mendes, frisando que somente no Idepplan são sete estagiários, sendo três na área de engenharia, três na de arquitetura e urbanismo e um de nível médio, na área administrativa.

Apucarana sedia semana das engenharias

O prefeito Júnior da Femac salienta que os profissionais e acadêmicos de engenharia de Apucarana vão estar reunidos dentro de 20 dias, durante a 2ª Semana de Engenharias de Apucarana, que acontece de 17 a 19 de maio. O evento será realizado na sede da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Apucarana (AEAA) e as inscrições gratuitas estão abertas pelo site www.crea-pr.org.br/eventos. “É um orgulho muito grande voltarmos a realizar a Semana das Engenharias de Apucarana. A nossa cidade se firma cada vez mais como polo da engenharia”, reforça o prefeito Júnior da Femac, lembrando que a 1ª edição da Semana de Engenharias de Apucarana foi realiza em 2019 e, devido a pandemia, não pode ter sequência no ano seguinte.

De acordo com o presidente da AEAA, Mateus Franciscon Fernandes, o evento vai reunir expositores ligados à construção civil, contará com uma agenda de eventos voltados ao ensino, pesquisa, cursos e palestras dentro da área de engenharia e feira gastronômica. “Todos os profissionais da construção civil estão convidados a participar”, diz Fernandes.

Semi Salomão anuncia lançamento do filme “A Última Locadora”



Em visita ao prefeito Junior da Femac, o cineasta apucaranense Semi Salomão anunciou o lançamento do seu 11º filme: “A última locadora”, no dia 28 de maio, às 20 horas, no Cine Teatro Fênix. “É uma produção que vai resgatar imagens antigas de Apucarana e vai mexer com a nostalgia das pessoas”, informa Salomão.

De acordo com o cineasta, grande parte das locações foi realizada na DL, que na prática foi a última locadora de Apucarana e se localizava em frente Cemitério Velho (da Saudade). No elenco, além do próprio Semi Salomão, estão a atriz de renome nacional Isadora Ribeiro, Elton Silva e Larissa Gasparotti.

Reforçando que a maior parte do filme foi ambientada em Apucarana, Salomão explica que “A Última Locadora” tem um enredo que resgata a história das antigas locadoras de vídeo, com foco nos vídeos games antigos. Mostra a história de dois amigos que, ao realizarem o sonho de montar uma locadora, fazem uma descoberta que vai mudar suas vidas.

Junior da Femac destacou o talento e o arrojo das produções cinematográficas de Semi Salomão. “É um apucaranense que nos traz muito orgulho”, afirma o prefeito.

Cineasta premiado, Semi Salomão é diretor do filme “Jesus, a Esperança”, título vencedor do Festival Internacional de Cinema Cristão 2018 (FICC) em duas categorias “melhor figurino” e “melhor direção.

Mais informações sobre Semi Salomão e suas produções podem ser conferidas pelo seu instagram Salomão Semi, e pelo endereço no YouTube “semisalomãooficial”.