quarta-feira, 27 de abril de 2022

Autarquia de Saúde esclarece interrupção no atendimento odontológico em 3 UBSs



A direção da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) emite nota esclarecendo os motivos da interrupção temporária no atendimento odontológico em três Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

As UBSs Julia Renczkowski, no Núcleo Habitacional Marcos Freire; Eunice Penharbel, no Residencial Sumatra; e Benedito Cláudio “Pinga Fogo” de Oliveira, do Residencial Solo Sagrado estão com os serviços odontológicos suspensos devido a reparos técnicos nos equipamentos.

“Os usuários que buscam o serviço odontológico nestes três bairros são encaminhados para UBSs mais próximas de suas residências para o atendimento. Se preferirem, são direcionados para o Centro de Especialidades Odontológicas da Autarquia de Saúde”, informa o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.

O prefeito Junior da Femac afirma que o atendimento odontológico nas três UBSs será regularizado dentro menor prazo possível. “Não queremos que ninguém fique sem atendimento”, destaca o prefeito.

WhatsApp confirma ao governo que megagrupos serão implantados só após eleição

 A plataforma se comprometeu com o TSE a não estrear a nova funcionalidade no Brasil antes do eventual segundo turno da eleição presidencial, marcado para 30 de outubro

(Foto: Reprodução | ABr)


247 - Após reunião realizada nesta quarta-feira (27) com Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília, representantes do WhatsApp no Brasil confirmaram que a criação de megagrupos na plataforma só vai ocorrer após as eleições de 2022. A plataforma informou que não teme que a nova funcionalidade “signifique um retrocesso na luta contra a desinformação'', informou o jornal Folha de S. Paulo.

Na prática, trata-se de um grande grupo de grupos, que pode ter milhares de membros, com toda a comunicação criptografada. Hoje, cada grupo de WhatsApp tem, no máximo, 256 integrantes. O recurso estará em teste com alguns usuários nos próximos meses.

A plataforma se comprometeu com o Tribunal Superior Eleitoral a não estrear a nova funcionalidade no Brasil antes do eventual segundo turno da eleição presidencial, marcado para 30 de outubro.

A medida, que visa barrar a disseminação de fake news durante o período eleitoral, é duramente criticada por Bolsonaro e seus aliados.  Segundo o mandatário, o compromisso é "inadmissível" e não deve ser cumprido.

Frente Parlamentar da Agropecuária se reúne com o presidente do Senado para destravar projetos de lei



Membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniram nesta quarta-feira, 27, com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pedir  celeridade na tramitação de projetos de lei que estão parados no Congresso.

O presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB), explica que projetos de interesse do setor agropecuário como regularização fundiária(PL 510/2021), licenciamento ambiental(PL 2159/2021),pesticidas (PL 6299/02) e autocontrole (PL 1293/2021) são fundamentais para o desenvolvimento do país. Para ele, destravar temas tão importantes é parte do caminho para um Brasil mais forte e desenvolvido.



“A FPA trabalha pela redução do custo de produção para levar alimento mais barato à mesa do consumidor, mas para que isso aconteça,  precisamos continuar o diálogo a respeito das pautas prioritárias.
Alguns projetos ficam 10 anos parados, o custo disso chega até 25% de investimentos importantes para o país.”, afirmou o parlamentar.

O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco ouviu os parlamentares e afirmou que as Comissões Permanentes analisarão os projetos de lei,  para depois incluí-los na pauta do plenário do Senado.

Participaram também da reunião os deputados federais Pedro Lupion (PP) e Luiz Nishimori (PSD).


Assessoria de Imprensa do deputado Sergio Souza


Flávio Bolsonaro ataca Doria após tucano dizer que respeita Lula

 O filho de Jair Bolsonaro afirmou que João Doria é "um verdadeiro camaleão de calça apertada!"

Flávio Bolsonaro e João Doria (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | GOVSP)


247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou o Twitter nesta quarta-feira (27) para atacar João Doria (PSDB) após o ex-governador de São Paulo afirmou que tem respeito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não por Jair Bolsonaro (PL). 

"O Bolsodoria virou Lulodoria! Um verdadeiro camaleão de calça apertada! Calcinha apertada de fato é a escória da sociedade! E de fato o Lula tem passado mesmo, um legado de completa destruição pelo Brasil! Terceira via é um puxadinho do PT!", escreveu o parlamentar no Twitter. 

O tucano também afirmou ser um "liberal social" ao explicar suas diferenças em relação a Bolsonaro.


"Vai trabalhar, meu filho", responde Deolane após ser ironizada por Bolsonaro

 "Ajuda né 'mito' vai trabalhar meu filho, vai fazer algo de bom pelos brasileiros", afirmou a influenciadora, que também rebateu uma declaração de Bolsonaro sobre a advocacia

Deolane e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A advogada Deolane Bezerra rebateu Jair Bolsonaro (PL) após críticas dele em consequência de um encontro da influenciadora com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Ajuda né 'mito' vai trabalhar meu filho, vai fazer algo de bom pelos brasileiros", escreveu ela no Twitter.

Segundo a coluna Sonar, no jornal O Globo, a influenciadora também fez outra declaração, ao destacar que, como advogada, defende a lei. "Eu sou uma advogada criminalista, eu defendo a lei. Pega a matéria completa e coloca, não fica colocando trechos para deixar seus eleitores mais alienados ainda", disse.

"Um presidente da república, que deveria estar preocupado com mil e uma coisas está me ofendendo no Twitter e no Facebook porque eu apoio um adversário seu. Sendo que alguns meses atrás a equipe estava atrás de mim, mas não aceitei porque tenho princípios políticos", afirmou.

Após o encontro dela com o ex-presidente, Bolsonaro compartilhou no Twitter o trecho de um vídeo no qual a advogada Deolane Bezerra afirmou que "gosta de advogar para bandido". 


Gleisi: inoperância de Bolsonaro e Guedes vai aprofundar o caos no Brasil

 Presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann usou as redes sociais para criticar a falta de rumo da economia e a estimativa de alta da inflação, a maior em 27 anos

Gleisi Hoffmann, Paulo Guedes com Bolsonaro (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados | Reuters)

247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes sociais nesta quarta-feira (26) para afirmar que a falta de rumo da economia e a alta da inflação decorrente das políticas adotadas por Jair Bolsonaro (PL) e pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes irão “aprofundar o caos social” no Brasil.

“Previsão da inflação pra abril é a maior em 27 anos e chega aos 12,3% em 12 meses, Petrobras sobe gasolina pela 2a semana e bate novo recorde nos postos, dólar supera os R$5. Vai ser assim até o fim do desgoverno. Inoperância de Bolsonaro e Guedes vai aprofundar o caos social”, postou Gleisi no Twitter. 

A postagem foi feita na esteira da divulgação do IPCA-!5, prévia da inflação oficial do Brasil, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quarta-feira (27), que apontou uma aceleração da carestia da ordem de 1,73%, a maior variação mensal desde fevereiro de 2003 (2,19%) e a maior alta para abril desde 1995 (1,95%). 

Também nesta quarta-feira, dados da Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que o preço médio da gasolina comum chegou a R$ 7,270 na semana entre os dias 17 e 23 de abril, maior patamar desde 2004. 

O dólar, por sua vez, superou a marca de R$ 5. Antes do feriado de Tiradentes, em 20 de abril, a moeda estadunidense era cotada em um nível bem menor, a R$ 4,6194.

Veja a postagem de Gleisi Hoffmann. 


Internautas ironizam e batem em Sergio Moro após decisão da ONU sobre Lula: 'procurado pela Interpol?'

 

"Sergio Moro é internacionalmente e oficialmente um juiz ladrão!!", postou um perfil no Twitter. "Juiz ladrão é procurado pela Interpol!!!??", ironizou outro usuário. Mais reações

Sergio Moro (Foto: Lula Marques/Agência PT)



247 - Internautas foram nesta quarta-feira (27) ao Twitter criticar Sergio Moro após o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi vítima da parcialidade do ex-juiz declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no primeiro semestre do ano passado. 

"Juiz ladrão é procurado pela Interpol!!!??", ironizou outro perfil.

"Sérgio Moro é internacionalmente e oficialmente um juiz ladrão!! A verdade venceu!!!", disse o perfil Thiago Brasil na redes social. 

"Ganhou o título mundial de juiz-ladrão", postou Jeferson Miola.

Outro perfil escreveu: "roubou o Lula e roubou o Brasil somada a pena dele dele chegar a 3 milhões de anos!!!".

Um internauta postou: "o ex-juizeco e ex-ministro do bolsonazi, o marreco, foi reconhecido mundialmente como juiz ladrão".

Veja as reações:



 

 

 

 






Mídia corporativa esconde vitória histórica de Lula na ONU

 

Até início da tarde, Folha, Estado, Globo e G1 não deram nenhuma matéria sobre a decisão do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas que confirmou a parcialidade de Sérgio Moro

(Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)


247 - A decisão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do ex-juiz parcial Sergio Moro e do Estado brasileiro durante a Lava Jato está sendo escondida pelos principais veículos da mídia corporativa brasileira. 

Por volta das 15h desta quarta-feira (27), jornais como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e o portal G1, que fizeram cobertura editorial favorável à Lava Jato, não traziam nenhuma

informação sobre a decisão do comitê das Nações Unidas que confirmou a ilegalidade da perseguição judicial contra o ex-presidente Lula. 

O único veículo que publicou notícia sobre o assunto com destaque com o portal UOL, com reportagem do colunista Jamil Chade, que trouxe a informação em primeira mão. 

O Comitê responsável pela análise do caso, que durou seis anos, é encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por isso, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não tem uma forma específica de obrigar os países a adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas decisões podem ser ignoradas.

Confira prints das páginas principais dos principais veículos da mídia corporativa, retirados às 15h15:







ONU confirma que Lula foi vítima da parcialidade de Moro e, portanto, um preso político

 A defesa do ex-presidente acionou a ONU já em 2016. Comitê do órgão atesta que Lula sofreu com arbitrariedade, parcialidade e teve seus direitos violados na Lava Jato

Sergio Moro e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)


247 - O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo Jamil Chade, do UOL, concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) e do Estado brasileiro durante a Lava Jato.

O órgão recebeu da defesa de Lula em 2016 uma queixa envolvendo quatro denúncias. Todas foram atendidas pelo Comitê de forma favorável ao ex-presidente:

a) a detenção de Lula pela PF em 2016 em uma sala do aeroporto de Congonhas, considerada como arbitrária por seus advogados;

b) a parcialidade do processo e julgamento;

c) a difusão de mensagens de caráter privado de familiares de Lula;

d) e a impossibilidade de uma candidatura em 2018.

A conclusão é de que Lula teve seus direitos violados em todos os artigos.

O Comitê responsável pela análise do caso, que durou seis anos, é encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por isso, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não tem uma forma específica de obrigar os países a adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas decisões podem ser ignoradas.

Procurada por Chade, a defesa de Lula disse que não pode se manifestar, por conta de um embargo imposto pela ONU.


Daniel Silveira será titular na CCJ da Câmara e vice-presidente da Comissão de Segurança

Compete às CCJs da Câmara e do Senado deliberar sobre processos que tratam da exclusão do parlamentar do exercício do mandato

Daniel Silveira (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


247, com Metrópoles - Condenado a perder o mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) será membro titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Considerado o mais importante da Casa, o colegiado definiu sua composição nesta quarta-feira, 27, elegendo o deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA) para a presidência.

Apesar da condenação, há, entre os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, um consenso sobre a competência do Congresso Nacional para decidir sobre a perda ou não do mandato. Sendo assim, compete às CCJs das Casas deliberar sobre processos que tratam da exclusão do parlamentar do exercício do mandato. Como o titular tem direito a voto, Silveira poderá votar contra a sanção no colegiado.

Antes de chegar à CCJ da Câmara, porém, a sentença imposta a Silveira deverá transitar em julgado. Como ainda há possibilidade de recurso, não há previsão de quando o colegiado poderá deliberar sobre a manutenção ou exclusão do deputado.

Além disso, Silveira foi eleito vice-presidente da Comissão de Segurança da Câmara. A votação foi marcada por cédulas em branco de parlamentares que protestavam contra a escolha do deputado bolsonarista.

O deputado Aluisio Mendes (PSC-MA) presidirá a comissão. Houve apenas uma chapa concorrendo ao pleito.

Leia a íntegra no Metrópoles

Parlamentares e juristas processam Moro pela destruição da economia brasileira

 Ex-juiz suspeito quebrou todas as construtoras nacionais e paralisou diversas obras públicas, deixando um rastro de miséria no Brasil

Sergio Moro (Foto: Reuters | Secom)


247 - Deputados e deputadas federais do PT e juristas apresentaram à Justiça Federal de Brasília nesta quarta-feira (27) uma Ação Popular contra o ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP).

Eles pedem que Moro seja condenado ao ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, "cujo valor deverá ser apurado em liquidação de sentença". O ex-juiz, diz a peça, deve reparar os "enormes prejuízos financeiros, políticos e morais" causados ao patrimônio público nacional e à Justiça brasileira.

Moro quebrou todas as construtoras nacionais e paralisou diversas obras públicas, deixando no país "um rastro luminoso de destruição e de miséria", afirma o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas. Ele afirma que o ex-juiz "deve responder pelos crimes que cometeu à frente da Lava Jato". 

Advogado e colaborador do Grupo Prerrogativas, Fabiano Silva dos Santos, diz ser “de extrema importância para o povo brasileiro que Sergio Moro responda pelos desvios que cometeu na condução dos processos judiciais. O sistema judicial não pode ser utilizado para perseguir pessoas, não pode servir para desempenho de atividades políticas e em especial não pode causar prejuízo ao Erário. É uma boa oportunidade de prestar contas à sociedade".

Leia a nota divulgada pelos autores da ação:

Os deputados e deputadas Rui Falcão (PT-SP), Erika Kokay (PT-DF), José Guimarães (PT-CE), Natália Bonavides (PT-RN) e Paulo Pimenta (PT-RS) ingressaram hoje na Justiça Federal de Brasília com uma Ação Popular em desfavor do ex-juiz Sérgio Moro, pleiteando reparação pelos enormes prejuízos financeiros, políticos e morais ao patrimônio público nacional e à Justiça brasileira. A ação, elaborada pelos advogados do grupo Prerrogativas, sob a coordenação dos drs. Marco Aurelio de Carvalho e Fabiano Silva dos Santos, fundamenta-se em atos praticados por Moro que subverteram a normalidade institucional em seu próprio proveito. As condutas ilegais e parciais do ex-juiz são fartamente comprovadas na peça jurídica, inclusive com amplo respaldo em decisões emanadas por ministros do Supremo Tribunal Federal. Entre muitas, são citadas a interceptação ilegal de conversações telefônicas de advogados; a espetaculosa condução coercitiva do ex-presidente Lula, que jamais deixou de atender a intimações judiciais; sua atuação decisiva para manter a prisão de Lula, desrespeitando decisão de tribunal superior, mesmo estando de férias e sem jurisidição para o caso; e, finalmente, apoiou candidato que lhe prometeu, ainda na campanha, nomeá-lo ministro da Justiça e, até, indicá-lo para vaga futura no STF. Além do que, após deixar o governo, foi trabalhar na Alvarez & Marsal, empresa de consultoria responsável pela recuperação de empresa prejudicada por seus atos enquanto magistrado. Do ponto de vista material, a Operação Lava Jato, comandada por Sérgio Moro e seus cúmplices na chamada força-tarefa, deu um prejuízo de 142,6 bilhões na economia brasileira. Ou seja, três vezes mais do que ele avalia ter sido recobrado da corrupção denunciada. Mais que isso, estudos técnicos do Dieese, em parceria com a CUT e economistas respeitáveis, calculam que 4,4 milhões de empregos foram ceifados nos mais diferentes setores. Diante de todos os malefícios provocados pela ação danosa de Sérgio Moro, os deputados pleiteiam que o ex-juiz seja condenado ao ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, "cujo valor deverá ser apurado em liquidação de sentença". A seguir, advogados e advogadas do Prerrogativas que contribuíram para a elaboração da peça: Lênio Luiz Streck, Weida Zancaner Bandeira de Mello, Caroline Proner, Pedro Estevam Serrano, Gisele Guimarães Citadino, Juvelino Strozake, Luciano Rollo Duarte, Larissa Ramina, Reinaldo Santos de Almeida, Maíra Caledone Recchia Bayod, Álvaro Luiz Travassos de Azevedo Gonzaga, Marco Antônio Riechelmann Júnior, Luíz Henrique Pichini Júnior, Lucas Borotolozzo Clemente, Matheus Rodrigues Correa da Silva e Alfredo Ermírio de Araújo Andrade.

União Brasil pode abandonar terceira via e lançar chapa "puro-sangue" com Moro e Bivar

 Avaliação é de que o ex-juiz suspeito levou ao União Brasil o capital político que faltava, já que o partido tem estrutura para bancar uma candidatura própria

Sergio Moro e Luciano Bivar (Foto: Reuters)


247 - A sinalização do União Brasil de que vai deixar as negociações com outros partidos da terceira via está ligada a seu de disputar a eleição presidencial por meio de uma candidatura própria, tendo o ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato, como cabeça de chapa e o presidente da legenda, Luciano Bivar, como candidato a vice-presidente. 

Em entrevista à CNN Brasil, Bivar  - que até o momento é o pré-candidato da legenda para disputar o Palácio do Planalto - afirmou que caso não haja um acordo sobre uma candidatura única, o plano de uma chapa “puro-sangue” ganha força, já que a legenda possui recursos robustos para segurar uma campanha presidencial e pelo fato de, segundo integrantes do partido, ter conquistado “capital político'' com o ingresso de Moro nos quadros da sigla.  

De acordo com a jornalista Ana Flor, do G1, as discussões em torno da saída do União Brasil das negociações com outros partidos da terceira via foram alvo de uma reunião, realizada na terça-feira (26), que contou com a presença de Bruno Araújo, presidente do PSDB, Baleia Rossi, presidente do MDB, e Antonio Rueda, vice-presidente do União Brasil.

Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada em 24 de março, o ex-presidente Lula lidera a disputa presidencial com 43% das intenções de voto, contra 26% de Jair Bolsonaro.  E seguida aparecem Sergio Moro (8%), Ciro Gomes (6%), João Doria (2%), André Janones (2%), Vera Lúcia (1%), Simone Tebet (1%) e Felipe d'Avila (1%). A categoria brancos/nulos/nenhum somou 6% e outros% não souberam responder. 


Bolsonaro se irrita com foto de Lula com Deolane e decide atacá-los: "feitos um para o outro"

 Influenciadora digital e advogada nunca escondeu sua admiração por Lula

Deolane e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Jair Bolsonaro (PL) resolveu interromper sua suposta agenda de trabalho para tuitar ataques contra o ex-presidente Lula e a advogada criminalista Deolane Bezerra, viúva de MC Kevin. De forma sarcástica, ele disse que os dois foram “feitos um para o outro”.

O ataque foi postado em uma rede social, acompanhada de um vídeo em que Deolane diz que gosta de “advogar para bandido”. 

A influenciadora digital e advogada nunca escondeu sua admiração por Lula e nesta terça encontrou-se com o ex-presidente.


Instabilidade cambial dispara e dólar volta à casa dos R$ 5

 A percepção de incerteza sobre a taxa de câmbio disparou. Uma medida de volatilidade implícita para um mês saltou a 20,64%, maior valor desde março de 2021

(Foto: Reuters | PR)

SÃO PAULO (Reuters) - A terça-feira ficou marcada pelo retorno do dólar ao patamar de 5 reais, em mais uma sessão de fortes ganhos da moeda norte-americana que exigiram nova intervenção do Banco Central, o que ajudou a aplacar a alta e levar a moeda a 4,9899 reais no fechamento.

A percepção de incerteza sobre a taxa de câmbio disparou. Uma medida de volatilidade implícita para um mês saltou a 20,64%, maior valor desde março de 2021.

O exterior tem ditado a escalada das cotações --o dólar saltou mais uma vez nesta sessão e renovou picos em dois anos contra uma cesta de moedas--, mas operadores citam ainda percepção de parada de fluxo ao Brasil, com exportadores e empresas de forma geral preferindo deixar recursos lá fora de olho no aumento dos juros nos EUA e na perspectiva forte para o dólar em termos globais.

A aproximação do fim do mês, com suas típicas rolagens de derivativos que adicionam volatilidade aos negócios, e remessas de grandes volumes (citados como atípicos) por empresas também são fatores comentados nas mesas de operação.

O dólar à vista saltou 2,32% nesta terça-feira e terminou no maior valor desde 18 de março (5,017 reais), última vez que encerrou acima de 5 reais.

Na máxima, foi a 5,0003 reais, valorização intradiária de 2,53%. Na mínima, ficou praticamente estável, com variação positiva de 0,05%, a 4,8794 reais.

O dólar marcou três sessões de alta nas quais acumulou valorização de 8,04%. O real, de longe, é a moeda com pior desempenho no período.

Num presságio de mais altas, a cotação fechou acima de sua média móvel de 50 dias --uma resistência técnica-- pela primeira vez desde janeiro. Mas segue a alguma distância das médias de 100 e 200 dias, em torno de 5,24 reais e 5,30 reais, respectivamente.

O dólar operou em curva ascendente desde o começo do pregão, mas depois das 11h (de Brasília) acelerou o ritmo, até que às 11h45 alcançou o pico do dia. No mesmo minuto o Banco Central anunciou oferta líquida de 500 milhões de dólares em swap cambial tradicional. Considerando operações de swap anunciadas no meio do pregão, a desta terça foi a primeira desde outubro do ano passado.

O BC já havia atuado na sexta-feira, mas com venda de 571 milhões de dólares no mercado à vista de câmbio, dia em que o dólar chegou a subir 4,78% na máxima.

Alguns analistas chamaram atenção para o fato de o Bacen ter atuado com o dólar a 5 reais nesta terça e lembraram que o cenário de referência do colegiado do Banco Central que decide os juros (Copom) considera taxa de câmbio partindo de 5,052 reais por dólar.

O Copom se reúne na próxima semana para deliberar sobre a Selic. No mesmo dia do anúncio da decisão, quarta-feira, o BC dos EUA também informará um provável novo aumento nas taxas norte-americanas e em ritmo possivelmente mais forte que o de costume.

"Vemos o real revertendo parte dos ganhos nos próximos meses", disse em nota Bertrand Delgado, estrategista do Société Générale. "Condições financeiras e de liquidez mais apertadas juntamente com riscos geopolíticos em curso e o risco crescente de crescimento global mais brando provavelmente prejudicarão o real", completou.

O Société estima dólar de 5,15 reais ao fim do segundo trimestre e de 5,45 no término do ano --altas de 3,2% e 9,2%, respectivamente, em relação ao fechamento desta terça.

Fala mais importante de Lula na sua entrevista foi a que defendeu meta de crescimento e emprego para o Banco Central

 "A gente não pode mais continuar tendo apenas a responsabilidade de cumprir a meta da inflação", disse ele

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

BRASÍLIA (Reuters) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera a atual corrida presidencial, disse nesta terça-feira que não tem problemas com o presidente do Banco Central, mas que gostaria de discutir com ele outras formas de combater a inflação que não seja apenas a alta de juros.

"'Ah, o Lula vai pegar o Banco Central privatizado'. Não tem problema. No meu tempo o Banco Central era livre, o (Henrique) Meirelles teve toda liberdade", disse Lula em uma entrevista a youtubers e blogueiros de esquerda.

"Eu quero conversar com o presidente do Banco Central é o seguinte: a gente não pode mais continuar tendo apenas a responsabilidade de cumprir a meta da inflação aumentando os juros", continuou.

O atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro e deve manter seu cargo mesmo que Lula seja eleito devido à independência do banco aprovada pelo Congresso.

Como já mostrou a Reuters, apesar do fim da independência do Banco Central ser uma postura clássica do PT, Lula já avisou que não pretende mexer com isso, caso seja eleito. A avaliação do ex-presidente é que há coisas mais urgentes que precisariam ser feitas em um novo governo.

Lula mostrou, no entanto, que pretende debater outros tópicos com o presidente do BC, caso seja eleito. Entre elas, a possibilidade de se ter uma meta de crescimento, e não apenas se uma meta de inflação.

"Eu acho importante a gente fazer um debate na sociedade e no Congresso: o mesmo BC que pode estabelecer o teto da inflação, a meta da inflação, por que a gente não pode colocar também para discutir as metas de crescimento, as metas de geração de emprego? Porque dá a impressão de que só uma coisa tem importância", afirmou.

Atualmente o Conselho Monetário Nacional --composto pelo ministro da Economia, presidente do Banco Central e secretário especial do Tesouro e Orçamento-- define a meta de inflação com uma margem de tolerância e cabe ao BC, como sua principal tarefa, trabalhar para seu cumprimento.

Mas além de mirar a meta de inflação, O BC hoje já deve também "zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego", segundo a lei que criou a independência da autoridade monetária.