quinta-feira, 21 de abril de 2022

PT decide trocar de marqueteiro antes do começo da campanha

 Com Augusto Fonseca fora, petistas defendem a contratação de Sidonio Pereira, da agência Leiaute, que fez a campanha de Haddad em 2018

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


Metrópoles - O PT decidiu, nesta quinta-feira (21/4), trocar a empresa responsável pela produção de vídeos e alegou “razões administrativas e financeiras” para cancelar a contratação. A desistência é uma derrota para o chefe da comunicação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o jornalista Franklin Martins, que vinha sendo pressionado pela comunicação do partido, liderada por Jilmar Tatto, para promover a troca da empresa.

A MPB pertence ao publicitário Augusto Fonseca, e sua contratação foi uma defesa do jornalista. A empresa produziu as primeiras inserções de TV para o PT.

Confira a nota divulgada nesta quinta-feira pelo partido:

NOTA À IMPRENSA

O Partido dos Trabalhadores informa que, por razões administrativas e financeiras, não foi possível consolidar a contratação da produtora MPB para participar da campanha eleitoral deste ano.
A MPB foi selecionada, dentre outras conceituadas agências, pela alta qualidade da proposta apresentada, além de sua comprovada experiência em campanhas políticas vitoriosas. No entanto, não foi possível compatibilizar a proposta orçamentária com o planejamento dos recursos partidários.

O PT reconhece a qualidade dos serviços prestados pela MPB na criação e produção das inserções partidárias de rádio e TV e agradece a dedicação e o empenho de seus dirigentes e profissionais neste período.

São Paulo, 21 de abril de 2022
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO PT

Indulto de Bolsonaro é declaração de guerra ao Estado de Direito, diz Carol Proner

 Jurista Carol Proner diz que perdão da pena de Daniel Silveira, decretada por Bolsonaro, é "inconstitucional, imoral, abusivo, violento e grave abuso de poder"

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Divulgação)


247 - A jurista Carol Proner, professora de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, classificou como "declaração de guerra ao Estado de Direito" o decreto de Jair Bolsonaro que concede perdão da pena ao deputado Daniel Silveira, condenado a 8 anos e 9 meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

"Indulto ilegal porque inconstitucional, imoral, abusivo, violento, grave abuso de poder, declaração de guerra ao Estado de Direito, todo apoio ao Supremo Tribunal Federal", afirmou Proner. 



O advogado e jurista Fernando Fernandes afirmou que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade com o decreto que perdoa a pena imposta a Daniel Silveira. Segundo Fernando Fernandes, o Supremo pode avaliar se houve um desvio de finalidade no ato do Presidente da República contra um julgamento cujo acórdão ainda não foi publicado. “O STF pode examinar desvio em relação a uma decisão de indulto ocorrida imediatamente a uma decisão do STF sequer publicada cuja a motivação é desconstituir pelo executivo a decisão recém tomada e afetada pela pessoalidade já que direcionada a um réu, e contra a separação dos poderes. Há evidente desvio de finalidade possível de análise imediata ex ofício”, afirmou Fernandes ao 247.

No texto do decreto, Bolsonaro determina que todos os efeitos secundários da condenação também ficam anulados, o que inclui a inelegibilidade, consequência da condenação de Silveira. Com isso, o deputado volta a poder ser candidato nas eleições de outubro deste ano.

Bolsonaro anunciou a publicação do decreto durante uma live nesta quinta. Segundo o presidente, Silveira, que é seu aliado, "somente fez uso de sua liberdade de expressão".

Em 2019, o STF estabeleceu que é prerrogativa do presidente da República conceder indultos sem que sofra interferências do Judiciário. Essa decisão foi tomada na análise de um indulto concedido pelo então presidente Michel Temer que havia sido suspenso em 2018, depois de um vaivém de decisões.

Diferentemente do indulto, que é um instituto voltado para grupos ou categorias específicas, a graça é um perdão individual, concedido exclusivamente pelo presidente da República para extinguir ou reduzir a pena imposta pela Justiça, sendo proibida sua concessão apenas para crimes de tortura, tráfico de drogas e crimes hediondos.


Decreto de Bolsonaro é inconstitucional, dizem ministros do STF

 Dois ministros do STF avaliam que o indulto a Daniel Silveira não segue os critérios necessários para o perdão da pena

Jair Bolsonaro e Supremo Tribunal Federal (Foto: Agência Brasil)


Guilherme Amado, Metrópoles - Ministros do STF ouvidos pela coluna afirmaram que a decisão de Jair Bolsonaro de indultar o deputado Daniel Silveira é inconstitucional, uma vez que sequer houve a conclusão do julgamento do parlamentar. Na avaliação de dois ministros ouvidos pela coluna, mesmo a “graça”, espécie de indulto individual que o presidente pode decretar, anulando as penas a que o réu foi condenado, devem seguir uma série de critérios nos quais o caso Daniel Silveira não se encaixa, ao menos neste momento.

A decisão anunciada por Bolsonaro equivale a uma anulação de um processo judicial, já que não há decisão concluída. Ainda cabem recursos no julgamento, além da publicação do acórdão da decisão. Até lá, Silveira ainda não é oficialmente condenado. Por óbvio, numa democracia, explicou um ministro, o chefe do Executivo não tem o poder de anular um processo.

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Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade, aponta o jurista Fernando Augusto Fernandes

Segundo Fernandes, o STF poderá analisar desvio de finalidade no decreto de Bolsonaro que concede perdão da pena a Daniel Silveira

(Foto: Reprodução)
 


247 - O advogado e jurista Fernando Augusto Fernandes avaliou que Jair Bolsonaro cometeu um novo crime de responsabilidade ao anunciar nesta quinta-feira (21) um decreto que concede indulto ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), um dia depois do parlamentar ser condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Fernando Fernandes, o Supremo pode avaliar se houve um desvio de finalidade no ato do Presidente da República contra um julgamento cujo acórdão ainda não foi publicado. “O 

STF pode examinar desvio em relação a uma decisão de indulto ocorrida imediatamente a uma decisão do STF sequer publicada cuja a motivação é desconstituir pelo executivo a decisão recém tomada e afetada pela pessoalidade já que direcionada a um réu, e contra a separação dos poderes. Há evidente desvio de finalidade possível de análise imediata ex ofício”, afirmou Fernandes ao 247.

O jurista lembrou que indulto é uma prerrogativa do presidente da República previsto no artigo 84, inciso 12 da Constituição. O indulto, no entanto, não suspende os efeitos da inexigibilidade, pois é ato posterior à condenação.

Leia a seguir a íntegra do anúncio feito por Bolsonaro:

“Tudo aqui está fundamentado, em decisões do próprio senhor Alexandre de Moraes, presidente do STF (sic). O presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 84, caput, inciso 12 da Constituição, tendo em vista o exposto do artigo 734, do decreto-lei 3.689,

de 3 de outubro de 1941, código de processo penal E, considerando que a prerrogativa presidencial para concessão de indulto individual é medida fundamental à manutenção do Estado Democrático de Direito, inspirada em valores compartilhados por uma sociedade fraterna, justa e responsável. Considerando que a liberdade de expressão é pilar essencial da sociedade em todas as suas manifestações.

Considerando que a concessão de indulto individual é medida constitucional, discricionária, excepcional, destinada à manutenção do mecanismo tradicional de freios e contrapesos, na tripartição dos poderes.

Considerando que a concessão de indulto individual decorre de juizo integro baseado necessariamente nas hipóteses legais, políticas e moralmente cabíveis.

Considerando que ao presidente da República foi dada a missão de zelar pelo interesse público, e considerando que a sociedade encontra-se em legítima comoção em vista da condenação de parlamentar resguardado pela inviolabilidade de opinião, deferida pela Constituição, que somente fez uso de sua liberdade de expressão, decreta o decreto que vai ser cumprido.

Artigo primeiro, fica concedida graça constitucional a Daniel Lúcio da Silveira, deputado federal condenado pelo STF em 20 de abril de 2022, no âmbito da ação penal 1044, à pena de 8 anos e 9 meses de reclusão em regime inicial fechado, pelas práticas dos crimes previstos.

Artigo 2º, a graça de que trata este decreto é incondicionada, e será concedida independentemente do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Artigo 3º, a graça inclui as penas privativas de liberdade, de multa, ainda que haja inadimplência ou inscrição de débito na Dívida Ativa da União, e as penas restritivas de direitos.”



Bolsonaro decreta perdão da pena a Daniel Silveira, condenado pelo STF

Jair Bolsonaro anunciou benefício da graça e agrava crise institucional com o STF após a Corte condenar o deputado bolsonarista a 8 anos e 9 meses de prisão

Jair Bolsonaro e Daniel Silveira (Foto: Divulgação)
 

247 - Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta quinta-feira (21) um decreto que concede “graça constitucional” ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), um dia depois do bolsonarista ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 8 anos e 9 meses de prisão, por estimular ataques às instituições como o próprio Supremo. 

O anúncio do indulto foi feito por Bolsonaro durante transmissão nas redes sociais e deve agravar ainda mais a tensão institucional com o Supremo.

“É uma notícia de extrema importância para a nossa democracia e a nossa liberdade. É um documento que eu comecei a trabalhar desde ontem, quando foi anunciado a prisão de 8 anos e 9 meses ao deputado federal Daniel Silveira”, afirmou Bolsonaro.

Assista: 




'Brasil nunca teve um presidente tão desqualificado moralmente quanto Bolsonaro', diz Lula a jovens em Heliópolis

O líder das pesquisas de intenção de voto visitou grupos da juventude de Heliópolis, a maior favela de SP, e pediu que os jovens tirem o título de eleitor

(Foto: Ricardo Stuckert)
 

Carta Capital - O ex-presidente Lula (PT), pré-candidato e líder das pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, visitou grupos da juventude de Heliópolis, a maior favela de São Paulo, nesta quinta-feira 21.

“O Brasil nunca teve um presidente tão desqualificado moralmente. Um cara que não fala em emprego, em educação, em cultura, em ciência e tecnologia, em escola técnica. Ele não fala nada. Ele se alimenta do ódio que ele e a família dele transmitem todos os dias por fake news“, afirmou Lula, para quem Bolsonaro “não tem qualquer compromisso com a verdade”.

“Ele não é capaz de fazer uma passeata, ele faz uma motociata. Nunca recebeu nenhuma comunidade, movimento negro, LGBTs, sindicatos, UNE, CUT, nada. Ele vive em um mundo de mentiras que construiu para chegar à Presidência da República.”

Leia a íntegra na Carta Capital.

Flávio Bolsonaro publica apoio a Silveira: "bem sempre vence o mal"

 

Daniel Silveira foi condenado, por 10 votos a 1, a 8 anos e 9 meses de prisão, inelegibilidade e pagamento de multa de R$ 192,5 mil

(Foto: Reprodução)


Metrópoles - O deputado federal Daniel Silveira recebeu, pelas redes sociais, o apoio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Com a foto dos dois, Flávio pediu que o colega “aguente firme”. Silveira foi condenado, nesta quarta-feira (20/4), por 10 votos a 1, a 8 anos e 9 meses de prisão, inelegibilidade e pagamento de multa de R$ 192,5 mil.

“‘A felicidade mantém você doce, dores mantêm você humano, quedas te mantém humilde, provocações te mantém forte, mas somente sua força de vontade te mantém prosseguindo’. Aguenta firme, o bem sempre vence o mal!”, disse Flávio ao deputado.


Leia a íntegra no Metrópoles.

Campanha bomba e TSE registra 1,1 milhão de novos eleitores entre 15 a 18 anos

 As novas emissões ocorrem em meio a uma campanha de mobilização promovida pela Justiça Eleitoral nas redes sociais



Agência Brasil - Após identificar o menor nível de participação de adolescentes no processo eleitoral das últimas três décadas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a registrar um aumento no número de jovens interessados em votar no pleito deste ano.

Segundo dados da Justiça Eleitoral, o número de alistamentos eleitorais realizados nos três primeiros meses de 2022 cresceu em relação às duas últimas eleições gerais no país. De janeiro e março, o Brasil ganhou 1.144.481 novos eleitores na faixa etária de 15 a 18 anos. Já nos pleitos de 2018 e 2014, foram emitidos 877.082 e 854.838 novos títulos, respectivamente. 

As novas emissões ocorrem em meio a uma campanha de mobilização promovida  pela  Justiça Eleitoral nas redes sociais. Celebridades como Anitta, Zeca Pagodinho, Whindersson Nunes, Juliette e também internacionais, como o ator norte-americano Mark Ruffalo, participaram do chamamento.

De acordo com as estatísticas oficias, até janeiro deste ano, o TSE registrava, no total, pouco mais de 730 mil títulos emitidos para jovens de 16 a 17 anos de idade. Para os adolescentes de 16 e 17 anos, o voto é facultativo.

Para o cientista político e analista do TSE Diogo Cruvinel, o interesse recorde dos jovens pelo primeiro título se justifica por alguns fatores.

“A Justiça Eleitoral sempre realiza campanhas de conscientização e incentivo ao eleitorado como um todo, em especial aos jovens, por meio da mídia e nas escolas. Neste ano, pela primeira vez, a campanha contou com a adesão espontânea de artistas e influenciadores, que dialogam diretamente com esse eleitorado, o que ajudou a impulsionar esses números”, avalia.

Segundo ele, além disso, vivemos no Brasil um momento de acirramento dos discursos políticos, com uma maior polarização.

“Esse cenário tende a incentivar os jovens a terem um maior engajamento e, por consequência, procuram participar mais ativamente do processo eleitoral. E, para tanto, é necessário ter o título de eleitor. A população tem se conscientizado cada vez mais sobre isso”, analisa.

Prazo

Em 2022, o cadastro eleitoral seguirá aberto até o próximo dia 4 de maio, data-limite para que o eleitor solicite o título, transfira o domicílio eleitoral e regularize eventuais pendências com a Justiça Eleitoral.

MP de Mato Grosso instaura inquérito para apurar crime de injúria contra Lula em outdoor

 

Foto:  Marcelo Camargo/Agência  Brasil


O Ministério Público de Mato Grosso instaurou um inquérito policial para apurar crime de injúria contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula Da Silva (PT). Foi instalado, na cidade de Rondonópolis, um outdoor que chama Lula de “maldito”, “bandido” e “traidor da pátria”.

O procurador Domingos Sávio de Barros Arruda determina no despacho que o deputado estadual Claudinei Lopes e os cidadãos Thiago Mota e Michel Pagno, do “Movimento Conservador de Rondonópolis”, sejam investigados por associação criminosa e também outros delitos.

No documento publicado na quarta-feira (20), o procurador alega que há “indícios da prática de ilícitos penais” por parte de Lopes e dos integrantes do movimento. Arruda afirma também que o deputado se associou a Thiago Mota e Michel Pagno a fim de “prática de delitos contra a honra do ex-presidente Lula”. A abertura do inquérito  foi um pedido dos advogados Cristiano Zanin e Eugênio Aragão, que cuidam da defesa da campanha de Lula.

Os advogados destacaram ao MP a presença do deputado e dos membros do  “Movimento Conservador de Rondonópolis” na inauguração do outdoor na cidade e indicam a intenção do grupo de espalhar dez cartazes com ofensas ao presidenciável em outros lugares.

Fonte: DCM

Malafaia se enfurece com André Mendonça e internautas reagem: "se pastor está triste, o Brasil está feliz"

 Empresário evangélico está enfurecido com voto do ministro que indicou a condenação de Daniel Silveira



247 - O empresário evangélico Silas Mafaia está enfurecido com voto do ministro  André Mendonça, que indicou a condenação de Daniel Silveira pelos atentados contra a democracia. O braço direito de Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para mostrar sua irritação.

"ANDRÉ MENDONÇA ! Você foi chamado para cumprir a constituição ( caput do art 53 da CF ) não tem saída nem para você e os outros 9 ministros do STF. LAMENTO ! Você se dobrou ao ditador da toga Alexandre de Moraes . VERGONHA TOTAL !", disparou.

Dos ministros que participaram do processo, apenas Kássio Nunes votou pela absolvição do extremista, que ganhou fama da ala radical bolsonarista após quebrar uma placa da vereadora Marielle Franco. 

Os internautas logo reagiram a apontaram que, se o empresário está triste, os brasileiros estão felizes.

Veja a repercussão:


 

 

 













Pastor é preso após agredir prefeito e tentar se passar por major durante recepção de Bolsonaro em Goiânia

 Daniel Mesquita Guimarães foi autuado em flagrante no aeroporto da cidade

(Foto: pastor goiania major bolsonarista)


Metrópoles - O pastor Daniel Mesquita Guimarães foi preso por suspeita de agredir o prefeito de Rio Verde (GO), Paulo do Vale (União Brasil), na manhã desta quarta-feira (20). Ele foi autuado em flagrante no aeroporto da cidade, enquanto o chefe do Executivo municipal esperava pelo desembarque do presidente Jair Bolsonaro, que participaria de um evento no município.

Além da agressão, o pastor também tentou se passar por militar do Exército no momento em que foi abordado pela Polícia Militar. Com ele foram encontrados carregador de pistola e munições.

Luiz Eduardo Silva, delegado de Rio Verde, disse ao Metrópoles que o pastor teria dado um empurrão no prefeito durante discussão no saguão o aeroporto.

“Ele tem uma divergência com o prefeito da cidade, já não se batem. Ele alega que foi ver o desembarque do presidente Bolsonaro”, explicou o delegado.

Segundo o boletim de ocorrência, uma equipe da Polícia Militar foi acionada por agentes de segurança do Exército, para achar um suposto agressor do prefeito.

Fingiu ser major

Ao ser abordado pela Polícia Militar, na rua de acesso ao aeroporto, Daniel se passou por um major do Exército, mas alegou que teria esquecido a documentação comprobatória em casa. Ele estava vestido com uma camiseta do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da PM no momento da abordagem.

Dentro do veículo do pastor foi encontrado um coldre de couro com um carregador de pistola calibre .380ACP com quatro munições intactas. Ele foi preso em flagrante.
Segundo o delegado, o religioso vai responder pelos delitos: vias de fato, fingir ser funcionário público, que são contravenções com penas de 15 dias a três meses, e crime de porte sem permissão, com pena de dois a quatro anos.

O pastor teria alegado que tinha registro de CAC (Caçador, Atirador, Colecionador), mas ele não estava com a documentação necessária para andar com munição e carregador.

A reportagem tenta contato com o prefeito e com a defesa de Daniel.

Bolsonaro veio a Goiás para participar da solenidade de entrega de títulos de regularização fundiária. Em Rio Verde, ele também acompanhou uma motociata.

Merval: Bolsonaro tem projeto de incitar uma revolta popular para o caso de perder a eleição

 

Jornalista diz que Jair Bolsonaro está criando um “ambiente que possa levar a uma revolta popular semelhante à que aconteceu nos Estados Unidos depois da derrota de Trump"

Bolsonaro e Invasão do Capitólio dos Estados Unidos em 2021 (Foto: Alan Santos/PR | Stephanie Keith/Reuters)


247 - O jornalista Merval Pereira afirma, em sua coluna no jornal O Globo, que Jair Bolsonaro e seus seguidores mais radicais estão criando um “ambiente que possa levar a uma revolta popular semelhante à que aconteceu nos Estados Unidos depois da derrota de Trump na eleição de 2020”.

“Bolsonaro, dia sim, outro também, se refere publicamente às eleições de outubro como se estivessem sob risco, insistindo na desconfiança das urnas eletrônicas, mesmo depois de o voto impresso ter sido derrotado no Congresso, e com todas as garantias de segurança renovadas e aumentadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao mesmo tempo, intensifica-se a campanha a favor das armas de fogo, e diversos órgãos do governo trabalham pela ampliação de seu porte e seu uso por cidadãos comuns”, destaca Merval. 

“Na invasão do Capitólio em Washington, depois da eleição vencida pelo democrata Joe Biden, vários dos invasores portavam armas, e um guarda foi morto”, alerta o colunista em outro trecho do texto. 

“No mesmo diapasão, o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), general de Exército Luis Carlos Gomes Mattos, reagiu de maneira irônica à revelação dos áudios que demonstram que a questão da tortura a presos políticos foi tema de reuniões, abertas e secretas do STM”, ressalta. 

Para o jornalista, “o preocupante na fala do presidente do STM é que ele atribui o noticiário a um complô contra as Forças Armadas, ao dizer que ‘sabe por que está acontecendo, sabe de onde vem’. É claro que está insinuando que a divulgação dos áudios é uma manobra da esquerda para fortalecer a candidatura de Lula”.  

“Claro que, num momento em que o próprio presidente da República diz que o coronel Brilhante Ustra, identificado como torturador pela Comissão da Verdade, é seu herói, se cria um ambiente para que várias pessoas que pensam como ele se pronunciem”, finaliza. 


Depois de dois anos de pandemia, Sambódromo do Rio volta 'ganhar vida' com desfiles

 

(Foto: Tomaz Silva/ABr)

As estruturas de cimento e aço do Sambódromo ganharam vida novamente, após dois anos de sono involuntário, devido à pandemia. Quando a primeira escola pisou na Avenida Marquês de Sapucaí na noite desta quarta-feira (20), pela Série Ouro, foi dada a largada oficial do carnaval fora de época no Rio de Janeiro.
Mas antes das escolas, o privilégio de estrear na pista foi dos componentes da velha guarda, carregando os estandartes de cada agremiação, cantando a composição Velha Guarda, de Dicró: "Sou velha guarda, a espinha dorsal do samba".

Um dos cuidados obrigatórios este ano seria a apresentação do comprovante de vacina contra a covid-19, exigido de todos para ingressar no local do desfile. Porém, conforme a reportagem da Agência Brasil constatou, as pessoas estavam passando pelas catracas sem terem que apresentar o passaporte vacinal.

Na ordem dos desfiles, a primeira escola a retomar o Sambódromo foi a Em Cima da Hora, às 21h50, trazendo o enredo 33 - Destino Dom Pedro II, uma reedição do Carnaval de 1984, quando a escola desfilou na estreia do Sambódromo pelo grupo 1-B, antiga segunda divisão. O samba tece uma crônica das viagens de trem enfrentadas pelos trabalhadores para ganhar o pão na capital. Dom Pedro II era o nome da estação de trem que, em 1899, passou a se chamar Central do Brasil.
Em Cima da Hora abre os desfiles da Série Ouro do carnaval 2022 na Sapucaí
Em Cima da Hora abre os desfiles da Série Ouro do carnaval 2022 na Sapucaí - Tomaz Silva/Agência Brasil
Segunda a desfilar, a Acadêmicos do Cubango, de Niterói, entrou com muita garra, com todos os
componentes cantando o samba, o que levantou as arquibancadas. Ela veio contar a história da atriz Chica Xavier, que atuou em mais de 50 novelas na televisão e estreou no Theatro Municipal do Rio em 1956, na peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes.
A escola de São João de Meriti, Unidos da Ponte, este ano escolheu o enredo Santa Dulce Dos Pobres – o Anjo Bom da Bahia, desenvolvido pelos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz. O objetivo era contar a história da santa e apresentar seu legado de obras sociais.
A Porto da Pedra, de São Gonçalo, apostou no enredo O Caçador que Traz Alegrias, para homenagear mãe Stella de Oxóssi. O sobrinho da importante ialorixá da Bahia, obá Adriano Obiodun, é um dos compositores do samba-enredo da escola.

A União da Ilha, que caiu para o Grupo de Acesso em 2020, elegeu o enredo Nas Encruzilhadas da Vida, Entre Becos, Ruas e Vielas, a Sorte Está Lançada: Salve-se Quem Puder!, a fim de exaltar a fé por Nossa Senhora Aparecida.

Já a Unidos de Bangu escolheu o enredo Deu Castor na Cabeça, em homenagem ao bicheiro Castor de Andrade, entrelaçando a vida do patrono do Carnaval e do futebol com a história do bairro da Zona Oeste e do Bangu Atlético Clube.

A última prevista a desfilar no primeiro dia da Série Ouro era a Acadêmicos do Sossego, com o enredo Visões Xamânicas. O carnavalesco André Rodrigues criou um pajé para conduzir o público por meio de suas visões.

Nesta quinta-feira (21) será a vez das outras escolas da Série Ouro desfilarem na Marquês de Sapucaí: Lins Imperial, Inocentes de Belford Roxo, Estácio de Sá, Acadêmicos de Santa Cruz, Unidos de Padre Miguel, Acadêmicos de Vigário Geral, Império da Tijuca e Império Serrano.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: Bem Paraná com Agência Brasil 

Com anúncio de reajuste 'pífio', Policiais Rodoviários Federais do Paraná declaram estado de alerta

 

                  (Foto: Reprodução/PRF)


Os policiais rodoviários federais no Paraná estão em estado de alerta. A decisão foi tomada em assembleia na quarta-feira (20), diante do reajuste anunciado para a categoria pelo governo federal.

"O governo federal vem prometendo, desde o início do mandato, uma valorização da carreira. Foram vários discursos públicos em que o líder máximo da nação deu sua palavra neste sentido, gerando uma grande expectativa no efetivo de todo o país", diz teto divulgado pelo Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Paraná (SinPRF-PR).

"Os PRFs têm o menor salário de nível superior da União e não tem uma recomposição salarial há anos. Não bastasse isso, os policiais foram prejudicados pelo governo na PEC do Orçamento de Guerra, na reforma da Previdência, na PEC Emergencial, e com certeza, será prejudicada também na reforma administrativa.

Após tantos discursos de que os PRFs seriam valorizados e a construção de um complexo projeto de reestruturação da carreira, feito pela Direção Geral do órgão, em conjunto com o sistema sindical, a categoria foi surpreendida com a notícia de que a reestruturação não será mais implementada e que os policiais receberão um reajuste pífio de apenas 5%, junto com todos os servidores do Executivo, em contraposição a uma inflação declarada de quase 12%, apenas no último ano.

Assim, em assembleia realizada pelo SinPRF-PR nesta quarta-feira (20), foi aprovado pelo efetivo paranaense um ESTADO DE ALERTA. Isso significa que a categoria seguirá mobilizada pela valorização da carreira. É justa, extremamente necessária e urgente.

Outros sindicatos pelo país também estão fazendo assembleias para que decisões similares possam ser tomadas. A pauta é nacional e abrange todos os PRFs, ativos e veteranos.

O SinPRF-PR espera que o presidente cumpra a sua palavra. Ainda dá tempo de valorizar esses homens e mulheres de valor, que tanto lutam pela sociedade brasileira", termina o texto do sindicato.

Fonte: Bem Paraná com assessoria 

Jair Renan Bolsonaro diz à PF que "usaram seu nome para ganhos pessoais"

 

O filho Zero Quatro de Jair Bolsonaro é investigado por tráfico de influência

Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram)


247 - Em depoimento à Polícia Federal, Jair Renan Bolsonaro afirmou que outras pessoas "usaram seu nome para ganhos pessoais", informa O Globo.

O filho Zero Quatro do presidente Jair Bolsonaro é investigado por suposto tráfico de influência e nega ter atuado para abrir as portas do governo para empresários.

Ao longo de quatro horas de depoimento, Renan Bolsonaro contou que decidiu abrir um escritório em um camarote no estádio Mané Garrincha, em Brasília, para gravar vídeos que seriam divulgados nas redes sociais. Segundo o filho Zero Quatro de Bolsonaro, o seu personal trainer Allan Lucena seria responsável pela captação de patrocinadores. "Quem resolvia tudo era Allan", afirmou. Procurado, o educador físico não quis comentar. 

Em setembro de 2020, Jair Renan viajou para o Espírito Santo para se reunir com empresários interessados em fazer negócios com o governo federal. O encontro tinha como objetivo apresentar ao filho do ocupante do Palácio do Planalto um protótipo para construção de casas populares de pedra de granito.

Um dos parceiros do projeto disse que “o seu pai vai certamente aprovar e vai agradecer por essa iniciativa”. 

Na semana passada, Jair Bolsonaro disse que não quer se envolver no inquérito da Polícia Federal em que seu filho Zero Quatro é investigado por tráfico de influência. Ele orientou seu filho a seguir à risca as orientações do advogado Fred Wassef, que também advoga para Jair e Flávio Bolsonaro. 



Paulinho da Força reafirma apoio a Lula e diz que 'em seis meses' centrão adere ao governo, caso ele ganhe a eleição

 "Acho que em seis meses eles entram. Tem gente que não gosta e não sabe ser oposição", disse o deputado federal e presidente do Solidariedade


Paulinho da Força (Foto: Agência Câmara)


247 - O deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), reafirmou o apoio da legenda à campanha presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os partidos do centrão, base de apoio do governo Jair Bolsonaro, irão aderir “em seis meses” a um governo do petista, caso ele vença o pleito de outubro.  “Eu acho que em seis meses eles entram. Tem gente que não gosta e não sabe ser oposição”, disse o parlamentar ao jornal O Globo

Segundo ele, o cenário eleitoral deverá ficar “cada vez mais complicado” nos próximos meses. “O Bolsonaro, como é governo, tem o orçamento na mão e vai investir nos eleitores do Lula. Ou seja, quando o Bolsonaro aumenta o Bolsa Família e permite o saque do fundo de garantia, é em cima do eleitorado do Lula que ele está indo. Ele está focando no Nordeste, e ele parou com aquelas loucuras que fazia antes. Ele tem cinco partidos ao lado dele, partidos onde não há nenhum bobo e cheios de gente que sabe ganhar eleição É preciso se unir e pôr a campanha de Lula na rua para se livrar do Bolsonaro” afirmou.

 Paulinho também disse que o mal estar gerado pelas vaias que recebeu durante um evento com sindicalistas que contou com a participação de Lula foi superado e disse que uma reunião realizada esta semana com cúpula do Solidariedade e do PT “ foi muito boa e produtiva. No final, a gente chegou à conclusão de que o caminho está traçado agora. Nós combinamos uma reunião da Executiva [do Solidariedade] no próximo dia 3 para fazer um ato de apoio à candidatura dele (Lula)”.

“Lula concordou com quase tudo o que falamos. O principal é o tamanho da aliança. Falei para ele que a aliança precisa ir além das esquerdas. Ele falou que essa é justamente a vontade dele e por isso trouxe o Geraldo Alckmin, que nunca foi considerado um homem de esquerda”, disse o presidente do Solidariedade sobre o encontro. 


PSD abre consultas internas para definir apoio e alianças no primeiro turno

 A tendência, porém, é que o PSD acabe liberando seus filiados, uma vez que os principais nomes do partido não se dispuseram a disputar a eleição presidencial

(Foto: Marcelo Camargo - ABR)


247 - O PSD, partido de Gilberto Kassab, deu início às discussões para definir quem a legenda irá apoiar no pleito presidencial de outubro. O apoio da sigla vem sendo disputado pelo PT e por partidos da chamada terceira via. De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, “Kassab consultou anteontem o diretório do Rio de Janeiro, onde o prefeito Eduardo Paes e seus aliados disseram preferir que, na ausência de um nome próprio, o partido não apoie ninguém”.

Caso esta seja a decisão final, os políticos ficarão livres para apoiar os candidatos que acharem melhor. Na semana que vem, o partido deverá ouvir lideranças da Bahia e do Amazonas, “onde Otto Alencar e Omar Aziz já indicaram preferir ficar liberados para apoiar Luiz Inácio Lula da Silva, o que não é consenso dentro da sigla”.

Ainda segundo a reportagem, “a maior probabilidade, neste momento, é que o PSD acabe liberando seus filiados, uma vez que os principais nomes do partido, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não se animaram em se candidatar”. 

Além disso, a opção de apoiar nenhum candidato oficialmente permitirá que o dinheiro do fundo eleitoral seja utilizado para potencializar as campanhas de governadores, deputados e senadores do partido.


Boulos aponta "desespero" de Ciro e condena sua viagem a Paris nas eleições de 2018

 "O que desmoraliza a política é não lutar para derrotar Bolsonaro"

(Foto: Divulgação)


247 – O líder do MTST, Guilherme Boulos, respondeu às críticas de Ciro Gomes, presidenciável do PDT, que disse que as alianças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com partidos do campo progressista estariam desmoralizando a política. Segundo Boulos, tal postura pode ser reflexo de seu "desespero" com as pesquisas, que o mostram com poucas chances de passar ao segundo turno.

Boulos afirmou ainda que o que desmoraliza a política é viajar a Paris e deixar de lutar para derrotar o fascismo representado por Jair Bolsonaro. O político do Psol, que concorrerá a deputado neste ano, também afirmou que é difícil construir projetos coletivos com quem se comporta como Ciro.