terça-feira, 19 de abril de 2022

Fim do estado de emergência no País não vai impactar na vacinação

 

Índice de vacinação ajudou o Ministério a definir pelo fim da emergência (Foto: Pedro Ribas/SMCS

A vigência dos atos editados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em resposta à pandemia da Covid-19 estão sendo revisados. Segundo informou a agência ontem, estão incluídos entre esses atos as resoluções que tratam do uso emergencial de vacinas e medicamentos.

Diversos atos publicados de forma excepcional pela Anvisa, em resposta à pandemia, previam inicialmente o encerramento de sua vigência a partir do fim do Estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, conforme anúncio do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga no domingo à noite.

Essa condição deve ter seu fim normatizado ainda esta semana por meio de uma nova portaria do Ministério da Saúde.

“A solicitação feita pelo Ministério da Saúde é que a vigência das normas da Agência relativas à pandemia seja mantida por um ano a partir do momento da retirada do estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional. A prorrogação do prazo de vigência das normas ainda depende de aprovação da Diretoria Colegiada da Anvisa e, se aprovada, deve permitir que vacinas e medicamentos em uso emergencial continuem em uso por este período (um ano)”, explicou a Anvisa.

Em nota publicada nesta segunda-feira (18), a Agência destaca que a vacinação contra a Covid-19 deve continuar em andamento e que a dose de reforço deve ser aplicada nos públicos indicados. Para a Anvisa, diante a possibilidade de novas variantes, é necessário também que a vigilância epidemiológica continue atuando sobre a doença, por meio dos programas de testagem e mapeamento genômico do vírus em circulação no Brasil.

“Cada pessoa deve continuar atenta às medidas de higienização das mãos e uso de máscara em ambientes de maior risco, com aglomerações”, destacou o órgão de vigilância sanitária ao lembrar que, apesar dos avanços alcançados no Brasil, muitos países ainda continuam em estado de pandemia e com índices de vacinação ainda baixos, necessitando imunizar suas populações.

“A Covid não acabou e não vai acabar, e nós precisamos conviver com essa doença e com esse vírus. Felizmente, parece que o vírus tem perdido a força, tem perdido a letalidade, e cada dia nós vislumbramos um período pós-pandêmico mais próximo de todo mundo”, disse o ministro Marcelo Queiroga, ontem.
O ministro garantiu que haverá um período de transição, e que mesmo com o fim da emergência sanitária “nenhuma política de saúde será interrompida”.

OMS declara que Covid tem risco contínuo de propagação

Apesar da queda do número de contágios e óbitos pelo coronavírus — com o menor número de mortes no mundo desde o início da pandemia na semana passada —, o Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a Covid-19 “representa um risco contínuo de propagação internacional e requer uma resposta internacional coordenada”.

A organização manteve a emergência internacional sob o argumento de que muitos países ainda não atingiram uma taxa de vacinação segura. “A melhor maneira para se proteger é se vacinando e tomando a dose de reforço quando recomendada. Continue usando máscara – especialmente em aglomerações em ambientes fechados”, disse na semana passada Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS.

Em nota divulgada na quarta-feira passada a OMS destacou que o “comportamento imprevisível do SARS-CoV-2 e as respostas nacionais insuficientes contribuem com a continuidade do contexto de pandemia global”.

Ainda segundo o documento, “o comitê concordou por unanimidade que a pandemia de Covid-19 ainda constitui um evento extraordinário que continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo, representa um risco contínuo de disseminação interferência no tráfego internacional e requer uma resposta internacional coordenada”.

Para a entidade, a redução de casos e mortes não significam um “risco menor” do vírus, que continua a evoluir e a sofrer mutações.

No Brasil, que flexibilizou ainda mais as medidas de combate à Covid, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu que haverá um período de transição, e que mesmo com o fim da emergência sanitária “nenhuma política de saúde será interrompida”..

Fonte: Bem Paraná com informações da Agência Brasil 

Cesar Silvestre Filho e Ratinho Junior protagonizam tiroteio nas redes

 O tiroteio que aconteceu na madrugada desta segunda-feira em Guarapuava, que aterrorizou os pacatos cidadãos da cidade, teve continuidade na área política

                   Foto/Divulgação AEN


O tiroteio que aconteceu na madrugada desta segunda-feira em Guarapuava, que aterrorizou os pacatos cidadãos da cidade, teve continuidade na área política, com trocas de acusações entre o ex-prefeito da cidade e pré-candidato ao Governo do Estado, Cesar Silvestre Filho e solidários ao governador Ratinho Junior.

Em entrevista a um portal, Cesar Silvestre Filho criticou a gestão do governador Ratinho Junior, principalmente em relação ao ferry-boat e pedágio. Em contrapartida, o grupo solidário ao Palácio Iguaçu, entrincheirado em bunkers de campanha, distribuíu nota nas redes sociais informações de que Silvestre Filho foi condenado por nepotismo quando prefeito de Guarapuava e o acusaram de ser “laranja” do ex-governador Beto Richa, como candidato ao governo pelo PSDB.

Segundo o grupo, o “ex-prefeito de Guarapuava, César Silvestri Filho tem apenas 41 anos, mas apesar da pouca idade possui uma extensa ficha de ações na Justiça por fraude em licitação e nepotismo. Ele será o candidato do PSDB ao governo do Paraná. Será uma espécie de “candidato laranja”, de “Plano B” do partido já que o principal nome tucano, Beto Richa, foi preso três vezes nos últimos anos, fato que impossibilita sua candidatura ao Palácio Iguaçu”.

A assessoria do ex-prefeito e pré-candidato disse que em referência ao caso de nepotismo na Prefeitura de Guarapuava, do qual foi acusado, “não passou de acusações, pois foram casos de parentes que ocupavam cargos de primeiro escalão – dois irmãos – mas entre eles e não em elação a Cesar Silvestre Filho”.

Sobre o ex-governador Beto Richa, que patrocina politicamente Cesar Filho como pré-candidato ao Palácio Iguaçu, a assessoria disse que “eles tiveram uma boa relação de governo entre governador e prefeito e que Beto Richa levou muitos investimentos a Guarapuava e hoje estão no mesmo partido”.

“César Silvestri Filho administrou a prefeitura de Guarapuava entre 2012 e 2020. Sua gestão foi marcada por diversos escândalos e suas irregularidades foram alvo da Polícia, do Ministério Público e da Justiça”, diz nota distribuída pelo grupo de apoio a Ratinho Junior.

A nota mostra ainda que “em 2015, Cesar Silvestri Filho foi condenado pela Justiça por nepotismo, após distribuir cargos na Prefeitura de Guarapuava para familiares de membros do alto escalão do governo. César Silvestri também se tornou réu por fraude em licitação, ao executar a contratação do espetáculo “A paixão de Cristo”. A licitação só aconteceu dois meses depois do evento”.

No Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), César Silvestri Filho responde a outro processo por improbidade administrativa, aberto em 2015. Neste caso, é questionado por ter empregado ao mesmo tempo um servidor em seu gabinete na Assembleia Estadual paranaense e no seu partido à época, o PPS, atual Cidadania, complementa a nota em resposta às críticas de Cesar Silvestre Filho.

Fonte: Paranaportal 


segunda-feira, 18 de abril de 2022

Na França, Aras é cobrado para investigar o governo Bolsonaro. “Vai seguir engavetando?”, questiona um brasileiro (vídeo)

"Rolezinho em Paris é legal. E abrir processo, procurador?", perguntou um brasileiro nas ruas de Paris ao cobrar o chefe da PGR

Augusto Aras (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
 

247 - Um brasileiro encontrou o procurador-geral da República, Augusto Aras, em Paris, na França, e fez cobranças ao chefe da PGR para que ele investigue casos como o gabinete paralelo no Ministério da Educação e a compra de 35 mil unidades de viagra para as Forças Armadas.

"Vamos investigar o bolsolão no MEC, procurador? Rolezinho em Paris é legal. E abrir processo, procurador? Vai continuar engavetando? Vamos investigar pastor fazendo reunião, vamos investigar o Bolsonaro gastando milhões em viagra para o Exército. Tudo por uma vaguinha no STF, né?”, questionou o brasileiro. 
No caso do Bolsolão do MEC, o agora ex-ministro Milton Ribeiro afirmou que o governo prioriza, na liberação de verba, prefeituras com pedidos negociados por dois pastores (sem cargo na gestão federal).

No dia 30 de março, um levantamento da CNN Brasil apontou que, desde a chegada de Augusto Aras à PGR, o órgão foi contra 74 dos 90 pedidos de investigação envolvendo Jair Bolsonaro e só um foi a favor - a procuradoria se manifestou em 77 solicitações.






Temendo onda de desinformação nas eleições, MPF pede que WhatsApp adie novo recurso de megagrupos

 


(Reuters) - O Ministério Público Federal em São Paulo pediu ao WhatsApp que apresente em até 10 dias informações sobre a possibilidade de adiar para o início de 2023 a estreia de uma nova funcionalidade que permitirá a esse aplicativo de mensagens ter megagrupos.

No ofício, visto pela Reuters, o MPF citou expressamente a "recente experiência vivida nos Estados Unidos da América, com a grave invasão do Capitólio" e destacou os riscos que "um aumento de viralização de conteúdos potencialmente desinformativos pode trazer para os direitos fundamentais de participação política dos cidadãos e das cidadãs deste país, assim como para a integridade das instituições democráticas nacionais".

"(...) A nova funcionalidade agora anunciada precisa ser vista com muito cuidado, pois pode, a depender de como vier a ser implementada, representar um real retrocesso do movimento de contenção de comportamentos abusivos potencialmente ligados à desinformação, que o Whatsapp, a princípio, vinha promovendo de forma eficiente nos últimos anos", disse o MPF em despacho.

O ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro do ano passado, ocorreu após simpatizantes do então presidente Donald Trump --incentivados por ele-- irem a Washington protestar contra o resultado da eleição e parte deles ter invadido violentamente as dependências do Congresso dos EUA para impedir o ato formal de certificação da vitória do democrata Joe Biden.

Essa nova função do WhatsApp, segundo relato do MPF, permite que mensagens que possam ser encaminhadas de uma só vez para 10 grupos com até 256 participantes --ou seja, poderia chegar a até 2.560 destinatários. E essa conduta poderia ser replicada sucessivamente, criando uma escala exponencial.

Procurada, a assessoria de imprensa do WhatsApp afirmou que não vai comentar o assunto.

Durante motociata na sexta-feira em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro disse ser "inadmissível e inaceitável" o adiamento da entrada em vigor da nova funcionalidade da plataforma para depois das eleições.

"Já adianto. Isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil, isso é inadmissível, inaceitável, e não vai ser cumprido este acordo que por ventura eles realmente tenham feito com o Brasil, com informações que eu tenho até o presente momento", disse Bolsonaro, na sexta-feira.

O WhatsApp reiterou por meio de sua assessoria que a decisão de não implementar novas funcionalidades no Brasil até o final do período eleitoral já tinha sido tomada pela plataforma e comunicada ao TSE em janeiro.

Uma fonte do TSE disse também que, ao contrário do que afirmou o presidente, não houve acordo do tribunal com o WhatsApp para adiamento da entrada em vigor da nova função para depois das eleições. A decisão partiu da própria empresa privada e foi comunicada à corte eleitoral.

O pedido do MPF foi encaminhado a Dario Durigan, diretor de Políticas Públicas do WhatsApp, no âmbito de um inquérito civil aberto em novembro passado para apurar eventuais violações de direitos fundamentais por parte de provedores de aplicativos de internet que operam no país "imputáveis a suas políticas de enfrentamento a práticas organizadas de desinformação e de violência no mundo digital".



Programa da federação PT/PCdoB/PV defende taxação grandes fortunas e revogações da reforma trabalhista e teto de gastos


No lugar da reforma trabalhista, as siglas defendem a adoção de uma nova legislação

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
 

247 - O programa da federação partidária entre PT, PV e PCdoB, registrado nesta segunda-feira, 18, defende a revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos. 

No lugar da reforma trabalhista, as siglas defendem a adoção de uma nova legislação, “feita a partir da negociação tripartite, que proteja os trabalhadores, recomponha direitos, fortaleça a negociação coletiva e a representação sindical e dê especial atenção aos trabalhadores informais e de aplicativos”.

A revogação do teto de gastos “recoloca os pobres e a classe trabalhadora no Orçamento”. As siglas afirmam ser necessário investir “de maneira inteligente em programas e projetos com alta capacidade de induzir o crescimento, promover a igualdade e gerar ganhos de produtividade”, o que só seria possível executar sem as amarras do teto.

Além das medidas, o documento menciona a importância de “fazer com que os detentores de fortunas paguem os impostos devidos sobre renda e riqueza”.


Carlos Bolsonaro processa Fábio Porchat por danos morais

A ação pediu uma indenização de R$ 48 mil

Carlos Bolsonaro (Foto: Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro)


 247 - O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) decidiu processar Fábio Porchat após o comediante afirmar que os filhos de Jair Bolsonaro são "corruptos".

A ação pediu uma indenização de R$ 48.480,00 e que, se o humorista perder o processo, deverá se retratar publicamente e retirar as postagens.

Em postagem no Twitter, no dia 8 de março, o humorista escreveu: "vocês criticam as ações do presidente Bolsonaro, mas pensa: se você fosse miliciano, corrupto, isolado no poder, tentando aparelhar o estado pra proteger seus filhos corruptos, sem apoio da população, negacionista, você não faria o mesmo? #Empatia", disse.


Estudiosos se reúnem em associação para ampliar com a sociedade debate sobre pesquisas eleitorais

De acordo com a Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais, alguns do objetivos da instituição é "estimular a aplicação de pesquisas" e a "produção científica"

(Foto: ABr)
 

247 - A Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais (ABRAPEL) emitiu uma nota alertando para a importância de se discutir pesquisas sobre intenções de voto e percepção da sociedade sobre os mais variados temas. De acordo com a instituição, a ideia é "contribuir para o avanço e as discussões das metodologias, estimular a aplicação de pesquisas, bem como a divulgação de publicações sobre assuntos que gerem produção científica".

A entidade destacou que a quantidade e a diversidade de levantamentos representam "um avanço positivo para o País e para o povo brasileiro". "Porém, ao mesmo tempo que se ampliou a oferta de
pesquisas, aumentou também a desconfiança em relação aos resultados delas. Na mesma medida, cresceu a quantidade e a influência de análises (e, às vezes, as opiniões equivocadas) sobre o que os dados das pesquisas realmente projetam e como devem ser lidos pelo eleitor médio", acrescentou.

"É necessário ampliar ainda mais, e, sem dúvidas, aprofundar o debate sobre pesquisas eleitorais. O objetivo de todos – pesquisadores, mídia e sociedade: melhorar o debate público sobre o tema", continuou.
Os principais objetivos da ABRAPEL são: 
- Promover a permanente atualização do tema, incluindo novos métodos e tecnologias e o compartilhamento do conhecimento relativo às pesquisas eleitorais em suas diferentes modalidades;
- Construir pontes e vínculos permanentes entre os profissionais das instituições acadêmicas, das instituições públicas e privadas em geral, profissionais do mercado e profissionais da imprensa;

- Estabelecer laços regulares e institucionais com outras Associações e Entidades de interesses conexos;

- Incentivar a formação de novos quadros profissionais, com premiações por trabalhos divulgados e outorga de bolsas e recursos para pesquisa;

- Apoiar a divulgação de pesquisas realizadas por profissionais, grupos de pesquisa e instituições a ela vinculados.

Xuxa recusa foto com fã bolsonarista: “tu não é bolsomínion?” (vídeo)

"Não odeia quem é contra Bolsonaro?", questionou Xuxa durante uma breve conversa com uma fã bolsonarista

Xuxa (Foto: Reprodução)
 

247 - Xuxa negou uma foto com uma fã seguidora de Jair Bolsonaro. "Ué, Tuca, vem falar comigo? Tu não é Bolsominion? Não odeia quem é contra Bolsonaro?", dispara.

A fã retrucou. "Eu falei isso pra alguém? Se alguém falou é porque estão querendo exatamente isso. Eu já vi até em grupos as pessoas falando isso. E eu falei: 'Bom, eu respeito ela, sempre respeitei, e espero que ela respeite minha decisão", afirmou.

Xuxa disse que apoiar Bolsonaro não é uma questão de decisão e afirmou que ele ataca o público dela. "Mas calma. Não é uma decisão apoiar uma pessoa... Uma pessoa que fica contra meu público", arremata a diva da televisão brasileira nos anos 80 e 90.


Após três anos, substituto de Bolsonaro para o Mais Médicos sai do papel

Governo anuncia contratação de 529 profissionais em primeira etapa do 'Médicos pelo Brasil'


 

Brasil de Fato, com 247 - O programa Médicos pelo Brasil, criado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) há quase três anos com a promessa de substituir o Mais Médicos, do governo de Dilma Rousseff (PT), finalmente deve sair do papel.

Em evento no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (18), o chefe do Executivo vai participar de cerimônia que marca a contratação dos primeiros profissionais de saúde convocados pelo programa.

Governo anunciou a contratação de 529 profissionais em primeira etapa do 'Médicos pelo Brasil'. Cerca de 1,7 mil profissionais serão convocados até o final de abril e 4,6 mil ao longo do próximo ano, promete o Ministério da Saúde.

Novo Mais Médicos?

Lançado em 1º de agosto de 2019 e instituído oficialmente pela Lei 13.958, de 18 de dezembro daquele ano, o programa de Bolsonaro não havia lançado editais de chamamento de profissionais até o final do ano passado.

O objetivo de ambos os programas, conforme descrito em lei, era o reforço da atenção primária de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios pequenos e remotos e em locais de vulnerabilidade. Estima-se que este primeiro contato do paciente com um médico resolva a maioria dos casos.

O governo Bolsonaro jamais especificou tecnicamente em quais aspectos desejava reformar o Mais Médicos, além da criação de uma pessoa jurídica de direito privado que funcionaria como intermediário entre o Estado e os profissionais – a Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps).

Segundo o Ministério, em vídeo divulgado à época, o programa seria “mais atrativo para os médicos, que agora terão carteira assinada, FGTS, férias e 13º.” A relação entre as Adaps e o governo federal só foi regulamentada no último dia 15 de outubro.

Demora na implementação

Em outubro do ano passado, conforme resposta obtida pelo Brasil de Fato via Lei de Acesso à Informação (LAI), o Médicos pelo Brasil ainda estava "em processo de implementação e, assim, até o momento, não houve edital de chamamento vinculado a este projeto."

A informação foi enviada pela Coordenação-Geral de Provisão de Profissionais para Atenção Primária (CGPROP). A pasta esclareceu ainda que “o chamamento público para adesão de médicos que está sob vigência é regido pela Lei Nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, que institui o Programa Mais Médicos.”

Também no ano passado, o Brasil de Fato mostrou que estados e municípios brasileiros convivem hoje com menor oferta para o atendimento primário da população, e que os editais de contratação abertos pelo governo eram insuficientes.

Intenção deliberada

Com discurso agressivo em relação aos profissionais cubanos, o capitão reformado nunca escondeu sua intenção de acabar com o programa Mais Médicos.

Antes mesmo de sua posse, o governo de Cuba determinou o fim da parceria e o retorno dos médicos à ilha caribenha, citando como justificativa as declarações ameaçadoras do presidente eleito no Brasil.

O primeiro ministro da Saúde de Bolsonaro, o ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), se notabilizou em canais de extrema direita por seus discursos efusivos no Congresso Nacional contra o Mais Médicos.

Em uma audiência sobre o tema, em maio de 2013, o então deputado chegou a afirmar: “Estamos em uma ditadura”, ao se referir à proposta do Mais Médicos pelo governo Dilma.

Para a pasta responsável pelo programa, Mandetta indicou Mayra Pinheiro, médica cearense que havia participado de um protesto contra os cubanos no Aeroporto de Fortaleza (CE), durante a gestão Dilma. “Escravos” e “volta para a senzala” eram algumas das palavras de ordem daquele ato contra os médicos estrangeiros, em sua maioria negros, segundo reportagens da época.





Apucarana confirma sete casos da Covid-19 nesta segunda-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou sete casos de Covid-19 nesta segunda-feira (18) em Apucarana. O município segue com 548 mortes e soma agora 33.690 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de três homens e quatro mulheres. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 15 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 96.801 pessoas, sendo 66.418 em testes rápidos, 26.746 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

O município tem um paciente internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

“Brasil Mais” garante incremento de até 65% na produtividade



 Aberto a novas adesões, o Programa Portas Abertas/Brasil Mais já chegou a 82 indústrias de Apucarana, garantindo crescimento médio da produtividade em até 65,34% e redução de desperdícios global na ordem de R$2,5 milhões. Os resultados locais da iniciativa, que capacita empresários, executivos, gerentes e colaboradores na chamada manufatura enxuta (mentoria lean), foram apresentados ao prefeito Júnior da Femac nesta segunda-feira (18/04), em reunião no gabinete municipal, pelo coordenador estadual do Senai para o Programa Brasil Mais, João Bosco Faiad Militão.

Ao celebrar o balanço positivo, o prefeito lembrou que o programa é uma realização do Governo Federal, em conjunto com a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e do Senai Paraná, sendo desenvolvido em Apucarana em parceria com a prefeitura, através da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego, que adquiriu cotas da mentoria e, desde o ano passado, vem repassando de forma gratuita a todas as empresas filiadas a sindicatos ligados ao Sistema Fiep. “Sempre digo que o poder público tem o dever de não atrapalhar e, sempre que possível, ajudar ao máximo quem quer empreender. E é isso que temos feitos através do “Brasil Mais”, somando forças, envolvendo os sindicatos, abrindo as portas para quem quer melhorar a gestão empresarial, inovar processos e reduzir desperdícios”, assinalou o prefeito.

A capacitação é ministrada em ciclos e tem duração de dois meses e meio. “Quem já está dentro, provou e aprovou a mentoria. Os avanços são fantásticos, os números estão aí para todos constatarem, e o mais importante é que o “Brasil Mais” segue aberto a todos. As inscrições continuam abertas”, informou o prefeito Júnior da Femac.

Ao finalizar a prestação de contas da parceria, o coordenador Estadual do Brasil Mais, João Bosco, enalteceu a atuação da prefeitura. “Apucarana está referenciada como a maior em participações dentro do Paraná. Ao todo foram adquiridas pela prefeitura 250 cotas. Das 82 indústrias já abordadas, 44 concluíram todos os ciclos da capacitação, parte está em fase de conclusão e outras aguardando início da mentoria”, detalhou o coordenador, parabenizando ao prefeito Júnior da Femac por investir na iniciativa.

Além dos ganhos em produtividade com redução de desperdícios, Bosco destacou que a mentoria possibilita a introdução de ganhos permanentes. “Assim como a prefeitura, nós do Senai também estamos muito satisfeitos com os resultados das empresas de Apucarana, sobretudo com a observação de que os que já concluíram assimilaram a necessidade da mudança de cultura organizacional, que é preciso buscar inovação, entre outras ações que vão garantir competitividade e outros resultados práticos positivos”, pontuou.

A maioria das adesões ao “Brasil Mais” em Apucarana é de empresas filiadas ao Sivale – Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí. “A minha empresa também participou e os ganhos realmente são muito bons. Muitas vezes a gente se acostuma a produzir, vender e acaba se acomodando, não percebendo gargalos que precisam ser resolvidos, e o Brasil Mais nos traz ferramentas que nos abrem os olhos”, disse a empresária e presidente do Sivale, Bete Ardigo.

A reunião de apresentação dos resultados já obtidos com o Programa Brasil Mais em Apucarana contou também com a participação do gerente regional do Senai Paraná, Rafael Gonçalves, e da analista comercial do Senai Apucarana, Daniele Cristina Araújo. “A proposta inicial do programa garante pelo menos 20% de incremento da produtividade mas, como visto e constatado por quem já participou, em Apucarana esse ganho médio foi triplicado. Todas as empresas registraram ganhos excelentes, em média de 65,34%”, reforçou Daniele. Segundo ela, a mentoria é indicada a todos os portes de empresa. “A partir de dois colaboradores já é possível desenvolvermos o “Brasil Mais”, convidou.

Além de estratégias de busca de novas adesões ao programa, durante a reunião foi discutido planejamento de desenvolvimento de uma nova etapa local, que deve ter lançamento em maio deste ano, atendendo a demandas de empresas que já concluíram a capacitação. “Esta etapa, de sustentação e expansão dos resultados, envolvera uma mentoria de quatro meses voltada para “Organização e Métodos”, explicou João Bosco, coordenador Estadual do Senai para o Programa Brasil Mais.

Como é e inscrições – Ministrada em módulos que mesclam teoria, repassada de forma online, e consultoria presencial, o Programa Portas Abertas/Brasil Mais acontece por 12 semanas, totalizando 64 horas de mentoria, sendo ofertado gratuitamente a filiados ao Sistema Fiep. Os interessados podem realizar uma pré-inscrição junto ao portal da Prefeitura de Apucarana na internet (www.apucarana.pr.gov.br). “Na página principal do site, logo abaixo do balcão de atendimento virtual (O que você procura?), tem um carrossel de banners onde está também o do “Brasil Mais”. Ao clicar no anúncio, o empresário é direcionado para um “hotsite” onde encontra todas as informações necessárias e área de cadastramento visando adesão ao programa”, orienta Miguel Luiz Vilas Boas, diretor do Centro de Qualificação Total e um dos coordenadores municipais envolvidos na aplicação do “Brasil Mais”.

Polícia do Paraná apreende 450 quilos de crack em avião agrícola. Carga vale mais de R$ 20 milhões

(Foto: Divulgação/Sesp-PR)


A Polícia Militar do Paraná (PMPR) prendeu nesta segunda-feira (18) o primeiro suspeito de envolvimento na tentativa de assalto a uma empresa de transporte de valores de Guarapuava, na região central do Estado. O ataque, inibido pelas forças estaduais de segurança pública, ocorreu entre a noite de domingo (17) e a madrugada desta segunda.

O homem detido é da própria cidade e, segundo a investigação, está ligado à parte logística de fornecimento de armas à quadrilha, formada por cerca de 30 criminosos. O caso está sob apuração da Polícia Civil do Paraná (PCPR) – o material coletado até o momento será cruzado com impressões digitais nos bancos de dados da própria polícia.

Além disso, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) confirmou que oito veículos usados pelos bandidos já foram localizados, além de nove armas (entre .50 BMG, 7,62, 5,56 e calibre 12 Combat); uma pistola Glock 9 mm com seletor de rajada; um carregador de AK 47; munições; capacetes e coletes balísticos; balaclavas, facas, celulares e lanternas; um par de placas de veículo sobressalente (EPS7D07); e R$ 1,4 mil em espécie.

Atualmente, além dos 60 integrantes do batalhão regional, outros 200 policiais atuam na cidade, especialmente no perímetro rural do município, em busca de mais suspeitos. Três helicópteros do Estado também estão dando suporte à operação, assim como equipes com cães. A Polícia Militar conta com a colaboração da população. “Vamos seguir aqui até que o caso seja solucionado, garantindo tranquilidade à população de Guarapuava”, afirmou o coronel Hudson Leôncio Teixeira, comandante-geral da Polícia Militar do Paraná.

INVESTIGAÇÃO – Para auxiliar diretamente na elucidação da ação criminosa em Guarapuava, a PCPR está realizando investigações de alta complexidade com o cruzamento de informações da inteligência. Equipes de operações especiais estão nas ruas cumprindo diligências para localizar os criminosos. Além disso, papiloscopistas estão trabalhando na apuração de vestígios de impressões digitais em objetos, veículos e locais de crime. O material coletado será confrontado com impressões digitais nos bancos de dados da PCPR para a identificação dos criminosos.

CASO – O planejamento ágil e integrado das forças de segurança pública do Paraná impediu que cerca de 30 criminosos fortemente armados obtivessem sucesso na tentativa de assaltar a empresa de transporte de valores de Guarapuava. A operação coordenada pela PMPR e contou com apoio das forças federais de segurança, como a Polícia Rodoviária Federal.

De acordo com a Sesp, os bandidos fugiram sem concluir o assalto, após intensa troca de tiros na região rural de Guarapuava. Mesmo com o bloqueio das entradas e saídas do 16° Batalhão de Polícia Militar, os policiais estavam em ronda e preparados para a ação. Eles puseram em prática o plano de contingência para impedir e ação e preservar a segurança dos moradores.

A PMPR já contava com um plano para ser usado em situações de risco. A estratégia consistiu em fechar as entradas do município, obrigando os criminosos a seguir para o perímetro rural. A ação fez com que os assaltantes, sem conhecimento das vias, se perdessem e abandonassem o local.

“A operação deu certo porque a polícia contava com equipamentos modernos, sejam viaturas ou armamentos. O investimento por parte do Governo do Estado na renovação da frota e dos materiais permitiu acompanhar os bandidos, que estavam fortemente armados, e garantir a segurança da população”, disse o comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar do Paraná (BPM), tenente-coronel Joas Marcos Carneiro Lins.

Dois policiais e um morador da cidade ficaram feridos durante a ação. O Ministério da Justiça e Segurança Pública vai apoiar a apuração dos fatos.

Fonte: Bem Paraná

 

Polícia do Paraná apreende 450 quilos de crack em avião agrícola. Carga vale mais de R$ 20 milhões

 

(Foto: Divulgação/PCPR)


A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu 450 quilos de crack e prendeu uma pessoa, em Teodoro Sampaio, no Estado de São Paulo, nesta segunda-feira (18). A apreensão gera um prejuízo de mais de R$ 20 milhões ao crime organizado.

A PCPR chegou até o entorpecente após investigações de alta complexidade. A droga estava dividida em tabletes e foi localizada dentro de um avião agrícola, utilizado para aplicar veneno em lavouras.

A aeronave e um carro utilizado durante o crime foram apreendidos pelos policiais. O motorista do veículo foi preso em flagrante, no momento em que descarregava a droga do avião para o carro.

Durante as diligências investigativas, a PCPR apurou que o principal suspeito do crime seria o piloto da aeronave. Ele e outras duas pessoas suspeitas de participarem da ação criminosa estão foragidos.

A ação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. A PCPR segue investigando o caso.

Fonte: Bem Paraná

Rui Falcão vai ao TSE com pedido de investigação sobre motociata

 O deputado do PT-SP citou, por exemplo, abuso de poder econômico e Propaganda Eleitoral - Extemporânea em motociata pró-Bolsonaro

Rui Falcão (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) ingressou nesta segunda-feira (18) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com um pedido de investigação em razão da motociata "Acelera para Cristo 2022", realizada na última sexta (15), em São Paulo.

No pedido, o parlamentar destacou que a motociata foi paga com dinheiro público. Falcão citou crime eleitoral por abuso de poder econômico, abuso de poder político e Propaganda Eleitoral - Extemporânea.

O documento é assinado pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Silva dos Santos.

Na quinta-feira (14), um dia antes da motociata, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo informou que R$ 1 milhão seria o custo para o policiamento da motociata.

Bolsonaro desafia Moraes a prendê-lo e cassá-lo por desconfiar de sistema de votação

 "Ô, Alexandre, eu estou desconfiado. Vai me prender? Vai cassar meu registro? Que democracia é essa?", questiona Bolsonaro

(Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro desafiou o ministro do Supremo Tribunal Federal e atual vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, a prendê-lo ou cassá-lo por desconfiar do sistema de votação, além de criticar o TSE chamando-o de um grupo fechado, o “TSE futebol clube”.

“O grande problema que a gente tem é o Tribunal Superior Eleitoral. Virou lá um grupo fechado, TSE futebol clube. O que se fala é lei”, disse.

“Há poucas semanas o Alexandre de Moraes falou que quem desconfiar do processo eleitoral vai ser cassado e preso. Ô, Alexandre, eu estou desconfiado. Vai me prender? Vai cassar meu registro? Que democracia é essa? Nós podemos desconfiar de tudo, quando desconfia a gente aperfeiçoa”, acrescentou.

Procurada, a assessoria de imprensa do Supremo informou que não deve comentar as declarações do presidente, dadas em entrevista a um repórter da CNN Brasil no último sábado. A assessoria do TSE não respondeu de imediato a pedido de comentário.

Em outubro passado, ao barrar uma ação que queria cassar a chapa Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão, Alexandre de Moraes –que vai presidir o TSE durante as eleições– disse que não iria tolerar a repetição da prática de disseminação de notícias falsas no pleito de 2022 e alertou que a conduta, se ocorrer, poderá levar à prisão dos envolvidos e à cassação do registro da candidatura dos envolvidos.

Na ocasião, Moraes não citou Bolsonaro.

O presidente –em segundo lugar nas principais pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto– voltou recentemente a fazer críticas contra ministros do Supremo e do TSE e ao sistema de votação brasileiro.

Vice da Câmara rebate deboche de Mourão sobre tortura na ditadura: “não parece ter vergonha na cara”

Hamilton Mourão relativizou áudios que atestam prática de tortura na ditadura: "Vai trazer os caras do túmulo de volta?"

Hamilton Mourão e Marcelo Ramos (Foto: Agência Brasil)


Metrópoles - O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD-AM), usou as redes sociais, nesta segunda-feira (18/4), para rebater as falas do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) relativizando o conteúdo dos áudios do Superior Tribunal Militar (STM) que atestam a prática de tortura na ditadura militar. As gravações foram reveladas pela jornalista Miriam Leitão, no domingo (17/4).

“Não me surpreendo com as falas do vice-presidente Mourão exaltando a ditadura. Quem, como ele, se sujeita a ser humilhado por um capitão expulso do Exército e ainda bajulá-lo, não parece ter vergonha na cara mesmo”, disse o deputado, referindo-se à relação de Mourão com o presidente Jair Bolsonaro (PL).



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"Esvaziaram o setor de carnes", diz gerente de supermercado saqueado no Rio

 Grupo levou grande quantidade de chocolate, cerveja, whisky e vodca. Estabelecimento foi saqueado no sábado

(Foto: Reprodução)


Por Daniele Dutra, Metrópoles - Carnes, chocolates e bebidas foram os principais itens saqueados na noite de sábado (16/4), no Supermercado Inter de Inhaúma, zona norte do Rio. Segundo um dos gerentes, a parte de carnes foi a mais desfalcada.

“Eles esvaziaram o setor de carne. Levaram os bifes das bandejas, peças de carne, ficou tudo vazio”, disse Júlio Souza, gerente logístico do supermercado ao Metrópoles.

Nas redes sociais, o caso repercutiu. Em vídeos compartilhados, é possível ver a destruição do mercado e pessoas saindo pelas ruas com carrinhos de compra.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Preço da gasolina bate recorde após novo aumento em abril

 O preço médio nacional da gasolina aumentou 2,9% em abril na comparação com março

(Foto: Paulo Whitaker - Reuters)


247 - O preço médio nacional da gasolina foi de R$ 7,498 na primeira quinzena de abril, o maior já registrado no País. O valor representou alta de 2,9% na comparação com março (R$ 7,288). As informações foram coletadas entre 1º e 13 de abril pela ValeCard, empresa que monitora, desde janeiro de 2019, preços em mais de 25 mil postos brasileiros.

De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, publicadas nesta segunda-feira (18), nos últimos 12 meses, a alta da gasolina foi de 30,7%. O combustível custava em média R$ 5,737 em abril.

O levantamento mostrou que apenas a Bahia (-2%) registrou queda no valor da gasolina na primeira quinzena de abril. Entre os estados que registraram as maiores altas estão Piauí (5%), Paraná (4%) e Pernambuco (3,9%).

Álcool

O litro do álcool combustível (etanol hidratado) subiu em média 4,61% na primeira quinzena de abril e chegou a R$ 5,076. A ValeCard aponta que abastecer com álcool é economicamente mais vantajoso somente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.


Inflação medida pelo IGP-10 sobe em abril

 Com o resultado, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) acumula taxas de inflação de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses

(Foto: Tânia Rêgo - Agência Brasil)


Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 2,48% em abril deste ano, taxa superior ao 1,18% do mês anterior. Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses.

De acordo com a FGV, em abril do ano passado o índice registrava inflação de 1,58% no mês e acumulava taxa de 31,74% em 12 meses.

A alta da taxa de março para abril foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-10. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, subiu de 1,44% em março para 2,81% em abril.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejosubiu de 0,47% para 1,67% no período. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,34% para 1,17%.