segunda-feira, 18 de abril de 2022

Polícia do Paraná apreende 450 quilos de crack em avião agrícola. Carga vale mais de R$ 20 milhões

 

(Foto: Divulgação/PCPR)


A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu 450 quilos de crack e prendeu uma pessoa, em Teodoro Sampaio, no Estado de São Paulo, nesta segunda-feira (18). A apreensão gera um prejuízo de mais de R$ 20 milhões ao crime organizado.

A PCPR chegou até o entorpecente após investigações de alta complexidade. A droga estava dividida em tabletes e foi localizada dentro de um avião agrícola, utilizado para aplicar veneno em lavouras.

A aeronave e um carro utilizado durante o crime foram apreendidos pelos policiais. O motorista do veículo foi preso em flagrante, no momento em que descarregava a droga do avião para o carro.

Durante as diligências investigativas, a PCPR apurou que o principal suspeito do crime seria o piloto da aeronave. Ele e outras duas pessoas suspeitas de participarem da ação criminosa estão foragidos.

A ação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. A PCPR segue investigando o caso.

Fonte: Bem Paraná

Rui Falcão vai ao TSE com pedido de investigação sobre motociata

 O deputado do PT-SP citou, por exemplo, abuso de poder econômico e Propaganda Eleitoral - Extemporânea em motociata pró-Bolsonaro

Rui Falcão (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) ingressou nesta segunda-feira (18) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com um pedido de investigação em razão da motociata "Acelera para Cristo 2022", realizada na última sexta (15), em São Paulo.

No pedido, o parlamentar destacou que a motociata foi paga com dinheiro público. Falcão citou crime eleitoral por abuso de poder econômico, abuso de poder político e Propaganda Eleitoral - Extemporânea.

O documento é assinado pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Silva dos Santos.

Na quinta-feira (14), um dia antes da motociata, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo informou que R$ 1 milhão seria o custo para o policiamento da motociata.

Bolsonaro desafia Moraes a prendê-lo e cassá-lo por desconfiar de sistema de votação

 "Ô, Alexandre, eu estou desconfiado. Vai me prender? Vai cassar meu registro? Que democracia é essa?", questiona Bolsonaro

(Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro desafiou o ministro do Supremo Tribunal Federal e atual vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, a prendê-lo ou cassá-lo por desconfiar do sistema de votação, além de criticar o TSE chamando-o de um grupo fechado, o “TSE futebol clube”.

“O grande problema que a gente tem é o Tribunal Superior Eleitoral. Virou lá um grupo fechado, TSE futebol clube. O que se fala é lei”, disse.

“Há poucas semanas o Alexandre de Moraes falou que quem desconfiar do processo eleitoral vai ser cassado e preso. Ô, Alexandre, eu estou desconfiado. Vai me prender? Vai cassar meu registro? Que democracia é essa? Nós podemos desconfiar de tudo, quando desconfia a gente aperfeiçoa”, acrescentou.

Procurada, a assessoria de imprensa do Supremo informou que não deve comentar as declarações do presidente, dadas em entrevista a um repórter da CNN Brasil no último sábado. A assessoria do TSE não respondeu de imediato a pedido de comentário.

Em outubro passado, ao barrar uma ação que queria cassar a chapa Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão, Alexandre de Moraes –que vai presidir o TSE durante as eleições– disse que não iria tolerar a repetição da prática de disseminação de notícias falsas no pleito de 2022 e alertou que a conduta, se ocorrer, poderá levar à prisão dos envolvidos e à cassação do registro da candidatura dos envolvidos.

Na ocasião, Moraes não citou Bolsonaro.

O presidente –em segundo lugar nas principais pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto– voltou recentemente a fazer críticas contra ministros do Supremo e do TSE e ao sistema de votação brasileiro.

Vice da Câmara rebate deboche de Mourão sobre tortura na ditadura: “não parece ter vergonha na cara”

Hamilton Mourão relativizou áudios que atestam prática de tortura na ditadura: "Vai trazer os caras do túmulo de volta?"

Hamilton Mourão e Marcelo Ramos (Foto: Agência Brasil)


Metrópoles - O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD-AM), usou as redes sociais, nesta segunda-feira (18/4), para rebater as falas do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) relativizando o conteúdo dos áudios do Superior Tribunal Militar (STM) que atestam a prática de tortura na ditadura militar. As gravações foram reveladas pela jornalista Miriam Leitão, no domingo (17/4).

“Não me surpreendo com as falas do vice-presidente Mourão exaltando a ditadura. Quem, como ele, se sujeita a ser humilhado por um capitão expulso do Exército e ainda bajulá-lo, não parece ter vergonha na cara mesmo”, disse o deputado, referindo-se à relação de Mourão com o presidente Jair Bolsonaro (PL).



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"Esvaziaram o setor de carnes", diz gerente de supermercado saqueado no Rio

 Grupo levou grande quantidade de chocolate, cerveja, whisky e vodca. Estabelecimento foi saqueado no sábado

(Foto: Reprodução)


Por Daniele Dutra, Metrópoles - Carnes, chocolates e bebidas foram os principais itens saqueados na noite de sábado (16/4), no Supermercado Inter de Inhaúma, zona norte do Rio. Segundo um dos gerentes, a parte de carnes foi a mais desfalcada.

“Eles esvaziaram o setor de carne. Levaram os bifes das bandejas, peças de carne, ficou tudo vazio”, disse Júlio Souza, gerente logístico do supermercado ao Metrópoles.

Nas redes sociais, o caso repercutiu. Em vídeos compartilhados, é possível ver a destruição do mercado e pessoas saindo pelas ruas com carrinhos de compra.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Preço da gasolina bate recorde após novo aumento em abril

 O preço médio nacional da gasolina aumentou 2,9% em abril na comparação com março

(Foto: Paulo Whitaker - Reuters)


247 - O preço médio nacional da gasolina foi de R$ 7,498 na primeira quinzena de abril, o maior já registrado no País. O valor representou alta de 2,9% na comparação com março (R$ 7,288). As informações foram coletadas entre 1º e 13 de abril pela ValeCard, empresa que monitora, desde janeiro de 2019, preços em mais de 25 mil postos brasileiros.

De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, publicadas nesta segunda-feira (18), nos últimos 12 meses, a alta da gasolina foi de 30,7%. O combustível custava em média R$ 5,737 em abril.

O levantamento mostrou que apenas a Bahia (-2%) registrou queda no valor da gasolina na primeira quinzena de abril. Entre os estados que registraram as maiores altas estão Piauí (5%), Paraná (4%) e Pernambuco (3,9%).

Álcool

O litro do álcool combustível (etanol hidratado) subiu em média 4,61% na primeira quinzena de abril e chegou a R$ 5,076. A ValeCard aponta que abastecer com álcool é economicamente mais vantajoso somente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.


Inflação medida pelo IGP-10 sobe em abril

 Com o resultado, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) acumula taxas de inflação de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses

(Foto: Tânia Rêgo - Agência Brasil)


Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 2,48% em abril deste ano, taxa superior ao 1,18% do mês anterior. Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses.

De acordo com a FGV, em abril do ano passado o índice registrava inflação de 1,58% no mês e acumulava taxa de 31,74% em 12 meses.

A alta da taxa de março para abril foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-10. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, subiu de 1,44% em março para 2,81% em abril.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejosubiu de 0,47% para 1,67% no período. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,34% para 1,17%.


'Governo Bolsonaro tem corrupção pra todo lado', diz Gleisi sobre licitações

A presidente nacional do PT citou o orçamento secreto, flexibilização de processos licitatórios e escândalos de corrupção na Codevasf

Palácio do Planalto, Codevasf e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação


247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) citou Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e criticou os escândalos de corrupção no governo Jair Bolsonaro. "Bolsonaro transformou a estatal Codevasf num verdadeiro balcão pra escoar emendas do orçamento secreto. Com licitações afrouxadas e sem controle, o cenário é de obra parada, asfalto 'movediço' e indícios de fraude em série. Esse governo tem corrupção pra todo lado", escreveu a parlamentar no Twitter.

A gestão de Bolsonaro relaxou regras de licitações para obras da Codevasf, com o objetivo de escoar dinheiro do orçamento secreto, montado no final de 2020, com valor de R$ 3 bilhões, para a compra de apoio parlamentar

A companhia também não conseguiu comprovar o valor real das obras executadas em 2021 - a instituição recebeu ao menos R$ 3 bilhões por meio de emendas parlamentares durante o governo Bolsonaro.

Outro detalhe é que a empreiteira Engefort, sediada em Imperatriz (MA), tem conquistado a maioria das concorrências de obras de pavimentação do governo Bolsonaro - ou participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada. A fonte de recursos da empresa são contratos com a Codevasf, estatal federal controlada pelo centrão.

A construtora nunca havia prestado serviços para o governo federal, mas conquistou R$ 620 milhões após a eleição de Bolsonaro.


Com Moro fora da disputa presidencial, Crusoé, do Antagonista, promove demissão em massa para conter despesas

 

Demissões na revista digital que faz campanha aberta em prol do ex-juiz suspeito Sergio Moro foram motivadas pela "necessidade de cortar sensivelmente os custos”

(Foto: ABr | Reprodução)


247 - O jornalista e diretor de redação da Crusoé, Rodrigo Rangel, usou o Twitter para afirmar que está, juntamente com outros integrantes da equipe, deixando a revista digital, que faz campanha aberta em prol do ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-SP), declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Lava Jato. Segundo Rangel, as demissões estão ligadas “a necessidade de cortar sensivelmente os custos”.

“Boas histórias chegam ao fim. Nesta manhã, eu e a maioria dos jornalistas da redação nos despedimos, com tristeza, da Crusoé. Decisão dos sócios, que comunicaram a necessidade de cortar sensivelmente os custos — reflexo, em vários aspectos, dos tempos bicudos que vivemos”, postou Rangel na rede social. 

“Afora este infeliz desfecho, creio que foi possível cumprir bem a tarefa de começar do zero um veículo de comunicação diferente, com uma proposta ousada. A Crusoé que fizemos deixou sua marca. Por mais que o agora seja triste, temos que nos orgulhar dessa história”, disse o jornalista em uma outra postagem sobre o assunto. 

Confira:

 


 

 

PT convida Arlindo Chinaglia para integrar coordenação da campanha de Haddad

 Integração de do deputado no núcleo da campanha de Fernando Haddad será feita para agradar outras correntes internas do PT, além da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB)

Deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) (Foto: PT/Câmara)


247 - O núcleo da coordenação da campanha de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo  deverá convidar nos próximos dias o deputado Arlindo Chinaglia (PT) para integrar a equipe. 

De acordo com  a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a integração de Chinaglia ao núcleo da campanha será feita para agradar outras correntes internas do PT, além da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), a mais popular da legenda.

Arlindo Chinaglia pertence à tendência Avante Socialismo 21 e já teve divergências com Haddad no passado. “Se aceitar o convite, Chinaglia formará a coordenação de campanha ao lado do prefeito de Araraquara, Edinho Silva, do deputado estadual Emídio 

de Souza, do ex-ministro Luiz Marinho e do ex-deputado Jilmar Tatto. O ex-secretário Chico Macena será o tesoureiro da campanha”, destaca a reportagem. 


"Para que não aconteça mais", diz Míriam Leitão sobre áudios que comprovam prática de tortura na ditadura militar

A jornalista, responsável por divulgar os áudios, afirma que o objetivo é garantir que a história do país sob a ditadura não sofra distorções

A ficha de Miriam no processo em que denuncia tortura (Foto: Reprodução)
 

247 - Após revelar em artigo no jornal O Globo a existência de uma série de áudios que comprovam a prática de tortura contra presos políticos durante a ditadura militar, a jornalista Míriam Leitão, na TV Globo nesta segunda-feira (18), disse ser importante divulgar o material para que os crimes cometidos durante o regime militar não voltem a acontecer.

Míriam Leitão foi uma das vítimas da ditadura e foi torturada. Recentemente, a jornalista foi atacada de maneira vil pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que debochou da tortura sofrida por Míriam, em sessão que contou até mesmo com a utilização de uma cobra.

A jornalista disse ser "difícil" ouvir os áudios que mostram as vítimas da ditadura denunciando ao próprio Superior Tribunal Militar (STM) a prática de tortura. "É difícil sim. Por outro lado, meu caso é até leve perto de tudo que aconteceu. Você viu a história da Nádia, que foi torturada de uma forma tão violenta que perdeu o filho. Foram inúmeros casos de aborto de mulheres grávidas. Tudo isso é importante ser contado para ficar registrado para a história, e para que não aconteça mais". 

Ela lembrou que atualmente há quem clame pela volta da ditadura e nega que tais crimes tenham ocorrido. Os áudios, afirma a jornalista, são importantes para garantir que a história do país não sofrerá distorções e será contada da forma como aconteceu. "Dentro desses áudios se vê muita discussão entre os ministros. Alguns duvidam, outros querem provas, outros afirmam, mesmo defendendo a ditadura militar, que aquilo não podia acontecer. É um debate importante que os historiadores estão trazendo porque mesmo hoje se nega o que aconteceu, e a gente não pode ter uma visão errada da história, isso precisa ficar [claro] para que entendamos a história brasileira como ela aconteceu e para que isso não se repita nunca mais".





Feriadão: Bolsonaro volta a Brasília após três dias na praia e só tem compromissos à tarde

 Bolsonaro aproveitou dias de sol no Guarujá e resolveu não trabalhar nesta segunda pela manhã

Motociata de Bolsonaro em SP (Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro (PL) "esticou" o feriado de Páscoa e só embarcou para Brasília na manhã desta segunda-feira, 18, após três dias de descanso em Guarujá, no litoral de São Paulo. O avião presidencial decolou por volta das 8h50 com previsão de pousar na capital federal perto das 10h30. De acordo com a agenda oficial, o chefe do Executivo só tem compromissos oficiais pela tarde. A informação é do portal UOL.

Às 14h30, Bolsonaro se reúne com o chefe de gabinete e subchefe para Assuntos Jurídicos, Pedro Cesar Sousa. Às 16h, a agenda é com o ministro da Justiça, Anderson Torres. Às 17h, participa de solenidade no Palácio do Planalto para marcar a contratação dos primeiros médicos do programa Médicos pelo Brasil, que substitui o "Mais Médicos", marco da era petista.


Lançamento de livro inicia caçada a três coelhos de ouro

 


escritor apucaranense Thiago Zardo inovou no seu mais novo livro. A obra é interativa e convida o leitor para uma caçada real a três coelhos de ouro. Os tesouros, que são em ouro maciço de 18 quilates e têm cada um o valor de R$ 5 mil, foram escondidos em Apucarana. Se uma única pessoa encontrar todos os tesouros vai receber ainda um bônus de R$ 5 mil, totalizando R$ 20 mil em prêmios.

A caçada aos coelhos de ouro iniciou na última quarta-feira (13/04) com o lançamento do livro “O Tesouro Secreto de Paulo – O Coelho”, que ocorreu na Livraria Nerimar e contou com a presença do prefeito de Apucarana, Junior da Femac. “É uma obra de ficção muito criativa e com grande interação. Além de uma boa leitura, o livro vai distribuir R$ 20 mil para quem desvendar os mistérios e encontrar os coelhos de ouro”, frisa Junior da Femac.

O escritor Thiago Zardo explica que a história de ficção é sobre Paulo, o coelho, que precisa salvar o seu reino encantado, mas antes, tem que desvendar alguns mistérios, divididos em papiros. “Nestes papiros, um introdutório e outros três em formato de charadas, o leitor e sua família terão que decifrar os mistérios. No final do livro, apresento algumas regras básicas que devem ser seguidas”, ressalta.

A nova obra de Zardo, diferente de outras escritas por ele, mergulha no universo infantil e adulto ao mesmo tempo. “Não será só para crianças, já que os pequenos vão precisar da ajuda da família toda para encontrar os tesouros. Será muito divertido”, reitera.

A capa do livro foi criada pelo artista plástico Vagner Carvalho, de Apucarana, quando foi utilizada a técnica chamada One Line (uma linha). “Ele usou essa técnica, ou seja, o artista não tirou em nenhum momento a caneta do papel. Por isso, a continuidade do desenho. Fiquei muito honrado e feliz em tê-lo como ilustrador neste novo trabalho”, complementa.

Zardo também é autor dos livros “Desordem e Regresso”, “Semeando Sonhos”, “Hajku(ases)”, “Estações”,  entre outros.

PT vai ao TSE contra Bolsonaro por propaganda antecipada em motociata

 A legenda, presidida pela deputada Gleisi Hoffmann, destacou que Jair Bolsonaro "subiu em carro de som, realizou comício, pedindo votos, explicita e implicitamente" em São Paulo

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)

247 - O PT acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mais uma vez contra Jair Bolsonaro em razão de "motociata", comício e pedido de voto praticados na sexta-feira santa (15), em São Paulo, no ato chamado de "Acelera para Cristo".

De acordo com os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, responsáveis pela representação do PT, "o envolvimento de Jair Bolsonaro foi ativo e proativo, desde o início: i) convocou publicamente o evento; ii) conduziu sua motocicleta durante todo o percurso, incitando seus apoiadores com gestos típicos de suas campanhas; c) desfilou em carro aberto e d) subiu em carro som, realizou comício, pedindo votos, explicita e implicitamente".

"Deve-se afastar, a partir dos fatos narrados, qualquer tentativa de caracterizar os eventos como decorrentes do exercício do cargo de Presidente da República, ou o de considerar o Representado mero beneficiário dos atos", diz a peça. 


Marcelo Odebrecht acusa o pai e o irmão de tentativa de extorsão

 Empresário, que briga com a família desde que foi preso pela Lava Jato entregou uma série de gravações à Justiça que comprovariam a chantagem

Emílio e Marcelo Odebrecht (Foto: Reprodução | REUTERS/Rodolfo Burher)


247 - A tensão na família Odebrecht voltou a subir após o empresário Marcelo Odebrecht,  filho do ex- presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht, atual Novonor. Emílio Odebrecht, entregar à Justiça de São Paulo e da Bahia uma série de gravações acusando o pai e o irmão, Maurício, de extorsão.

Segundo a jornalista Malu Gaspar, de O Globo, Marcelo acusa os familiares de “condicionarem o fechamento de um acordo que estava sendo negociado com o grupo Odebrecht a que ele entregasse de graça aos dois a sua participação de 20,9% numa firma chamada EAO empreendimentos, que inclui as fazendas e as obras de arte da família”. 

Ainda de acordo com a reportagem, “as negociações estavam sendo feitas em caráter confidencial''. Mas o próprio Marcelo confirma, nos documentos, ter gravado conversas ocorridas em paralelo com negociadores indicados por Emílio, ao perceber que o acordo não saíria.  São essas gravações, transcrições de diálogos e mensagens eletrônicas trocadas até com os pais, Emílio e Regina, que Marcelo entregou à Justiça”. 

“Nas conversas, os negociadores comentam ter proposto um pagamento de R$ 30 milhões, que Marcelo dispensou”, destaca o texto. A recusa teria sido motivada pelo fato de Marcelo avaliar que a sua participação “registrada na contabilidade da EAO com valor de R$ 74 milhões, vale na verdade entre R$ 150 e R$ 200 milhões.  Isso levaria a EAO a um valor entre R$ 600 e os R$ 800 milhões.  Em 2016, no processo de recuperação judicial da Odebrecht, a empresa foi avaliada em R$ 375 milhões”.

"O objetivo da chicana que as apeladas (a Odebrecht e a Odebrecht SA) movem contra ele e sua família nunca foi de questionar os acordos firmados", diz ele na ação, “referindo-se ao fato de que as ações que o grupo Odebrecht move contra ele não seriam fazê-lo devolver os valores que a empresa pagou para que ele fechasse o acordo de delação com a Lava Jato”. 

Campanha de Lula teme ciberataque bolsonarista nas eleições

 Preocupação no PT é de que bolsonaristas promovam ataques hackers ao sistema do TSE para tentar desacreditar as eleições

(Foto: José Cruz/Agência Brasil | Ricardo Stuckert)


Por Igor Gadelha, Metrópoles - Não é só a propagação de fake news durante a campanha deste ano que preocupa o PT e o entorno do ex-presidente Lula. Auxiliares do petista dizem que um dos maiores temores deles hoje seria uma tentativa de ciberataque ao sistema eleitoral.

A preocupação de integrantes da campanha de Lula é de que bolsonaristas patrocinem ataques hackers ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar “tumultuar” e descredibilizar a eleição, em caso de vitória de Lula.

Nos bastidores, auxiliares do ex-presidente citam entrevista dada em fevereiro pelo ministro Edson Fachin, atual presidente do TSE, na qual ele diz que a Justiça Eleitoral pode estar sob ataque e cita a Rússia, “que não tem legislação adequada de controle”.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Bolsonaro oficializa Victor Godoy Veiga como ministro da Educação

 Ele era secretário executivo do MEC e comandava a pasta interinamente desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro

Victor Godoy Veiga (Foto: MEC/Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro (PL) oficializou a nomeação de Victor Godoy Veiga como ministro da Educação. 

Ele era secretário executivo do MEC e comandava a pasta interinamente desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro, após o escândalo do 'balcão de negócios' no ministério.

Membros do Centrão tentaram emplacar um dos seus na pasta, mas não obtiveram êxito.

Insatisfeitos, policiais federais avaliam romper de vez com o governo Bolsonaro

 Uma ala corporação defende o rompimento definitivo do atual governo em função do não atendimento dos pleitos de reestruturação da carreira e dos salários da PF

(Foto: Ag. Brasil)

247 - Uma ala da Polícia Federal vem defendendo que a corporação adote um posicionamento crítico   ao governo Jair Bolsonaro em função do não atendimento do pleito de aumento salarial pedido pela categoria. De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, associações de delegados e de agentes da PF, uma das bases de apoio do atual governo,  marcaram reuniões nesta terça-feira (18) para deliberar sobre as medidas que poderão ser adotadas diante da crise. O governo não atendeu o pleito de reestruturação da categoria e concedeu um aumento linear de 5% para todos o funcionalismo público federal. 

Entre as propostas que serão discutidas estão a renúncia do ministro da Justiça, Anderson Torres, que também é delegado da PF, além de um pedido para que o diretor-geral do órgão, Márcio Nunes, entregue seu cargo. Uma outra ala da corporação defende “que os policiais tornem públicas outras promessas não cumpridas por Bolsonaro e rompa de vez com o presidente”.

A  Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) também convocou uma assembleia para tratar da reestruturação da carreira prometida e não atendida pelo governo. no texto de convocação, a entidade pede que todos “estejam em estado de alerta, mobilização e prontidão, para os possíveis desdobramentos da próxima semana, que poderão incluir: deslocamentos a Brasília e/ou movimentos reivindicatórios nos respectivos estados”.

PT, PCdoB e PV oficializam Federação 'Brasil da Esperança' em torno de Lula

 Em nota, os presidentes dos partidos anunciam o registro do estatuto e do programa da Federação. Documentos foram aprovados em reunião no último domingo

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - PT, PCdoB e PV registram nesta segunda-feira (18) o estatuto e o programa da Federação formada entre as siglas, denominada de "Brasil da Esperança (FE Brasil)".

O anúncio foi feito em nota assinada pelos presidentes dos três partidos: Gleisi Hoffmann (PT), Luciana Santos (PCdoB) e José Luís Penna (PV).

"A Assembleia Geral da Federação, órgão máximo de deliberação, será composta por 60 membros, sendo 9 vagas distribuídas igualmente (3 por partido) e 51 distribuídas na proporção dos votos obtidos por cada partido nas eleições para a Câmara dos Deputados de 2018. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de três quartos de seus membros. Na composição da Assembleia Geral, cada partido terá de indicar no mínimo 30% de mulheres e no mínimo 20% respeitando o critério étnico-racial. A Comissão Executiva Nacional da Federação terá 18 membros. Os presidentes de cada um dos partidos são membros natos da comissão e as outras 15 vagas seguirão à proporção dos votos obtidos na eleição para a Câmara de 2018. A primeira presidenta da FE Brasil será a deputada Gleisi Hoffmann (PT); a primeira vice-presidenta, Luciana Santos (PCdoB), e o segundo vice, José Luís Penna (PV). O mandato é de um ano, com rodízio entre os presidentes de cada um dos partidos, podendo haver recondução por decisão unânime", explica o site do PT.

Leia a nota na íntegra:

"Comunicado da Federação Brasil da Esperança

Este 18 de abril é um marco histórico na vida política brasileira. Nasce a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que se constituiu como expressão da necessidade e do anseio de união das forças populares, democráticas, progressistas para, junto com uma ampla aliança, restaurar a democracia, promover a reconstrução e a transformação do Brasil e garantir vida digna ao povo brasileiro.

Unidade, espírito construtivo e compromisso com o Brasil e o povo brasileiro regeram o trabalho, nos últimos meses, do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV). Estamos ousando, construindo uma ferramenta nova, inovando e renovando a forma de fazer política, apostando na unidade e na convergência em torno de ideais e compromissos elevados com nosso país, que se expressam na Carta Programa de nossa Federação. Valorizamos a democracia interna e construímos um estatuto que estimula a busca pelo consenso. 

A FE Brasil surge desafiada por uma grande responsabilidade: atuar como força decisiva para libertar nosso país do desastroso governo da extrema da direita. Tendo em vista essa gigantesca tarefa, a Federação terá que, em torno da liderança da ex-presidente Lula, agregar, reunir e mobilizar amplas forças políticas, sociais, econômicas e culturais para que o povo e a democracia sejam vitoriosos nas eleições de outubro.

Simultaneamente, nossa Federação buscará eleger grandes bancadas progressistas para o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas, bem como um expressivo número de governadores/as, criando as condições para que o governo eleito por essa ampla aliança tenha as condições para promover as mudanças e grandes transformações de que o país necessita.

É com grande alegria e elevado senso de responsabilidade, portanto, que anunciamos o nascimento da FE Brasil, vocacionada a ser um grande instrumento político do povo, das forças democráticas e progressistas. Estamos convictos de que ela cumprirá papel decisivo para trilharmos a vitória eleitoral nas eleições de 2022 e construirmos uma nova maioria que possa devolver a esperança ao nosso povo. 

Brasília, 18 de abril de 2022

Gleisi Hoffmann, presidenta do PT

Luciana Santos, presidenta do PCdoB

José Luís Penna, presidente do PV".

"Precisamos que o demônio volte para o inferno", diz Flávio Dino sobre Bolsonaro

 Ex-governador do Maranhão afirma que atual presidente deve ser "exorcizado" pela sociedade brasileira

Governador do Maranhão, Flávio Dino (Foto: Jaélcio Santana (no Fotos Públicas))


247 – O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, que deixou o cargo para concorrer ao Senado, afirmou que os atuais postulantes da terceira via devem mirar em Jair Bolsonaro – e não no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A terceira via só cresce disputando pelo campo da direita. O que drenou a energia vital do pensamento de centro-direita no Brasil não foi o Lula, foi o bolsonarismo. A terceira via tem que combater o bolsonarismo para ter sobrevivência no futuro. Bolsonaro perderá, mas precisamos que o bolsonarismo volte para a casinha. Precisamos que o demônio volte para o inferno. Para isso, é preciso que haja mais exorcistas em ação", disse ele, em entrevista ao Valor, aos jornalistas Andrea Jubé e Fernando Exman.

Dino também disse que a esquerda, representada por Lula, vencerá as eleições, dialogando com as forças de mercado. "O povo sabe que uma reeleição é um plebiscito, se o presidente deve continuar ou não. A chave da eleição não será PT e anti-PT, essa foi a chave em 2018. Agora, quem está em julgamento é o Bolsonaro. A pergunta que vai decidir a eleição é: Bolsonaro merece mais quatro anos ou não? Pode botar todo o dinheiro do orçamento secreto, ele vai perder a eleição. Agora vai ser um baile? Vai ser um massacre? Acho que não, tem muita disputa", acrescentou.