segunda-feira, 18 de abril de 2022

'Governo Bolsonaro tem corrupção pra todo lado', diz Gleisi sobre licitações

A presidente nacional do PT citou o orçamento secreto, flexibilização de processos licitatórios e escândalos de corrupção na Codevasf

Palácio do Planalto, Codevasf e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação


247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) citou Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e criticou os escândalos de corrupção no governo Jair Bolsonaro. "Bolsonaro transformou a estatal Codevasf num verdadeiro balcão pra escoar emendas do orçamento secreto. Com licitações afrouxadas e sem controle, o cenário é de obra parada, asfalto 'movediço' e indícios de fraude em série. Esse governo tem corrupção pra todo lado", escreveu a parlamentar no Twitter.

A gestão de Bolsonaro relaxou regras de licitações para obras da Codevasf, com o objetivo de escoar dinheiro do orçamento secreto, montado no final de 2020, com valor de R$ 3 bilhões, para a compra de apoio parlamentar

A companhia também não conseguiu comprovar o valor real das obras executadas em 2021 - a instituição recebeu ao menos R$ 3 bilhões por meio de emendas parlamentares durante o governo Bolsonaro.

Outro detalhe é que a empreiteira Engefort, sediada em Imperatriz (MA), tem conquistado a maioria das concorrências de obras de pavimentação do governo Bolsonaro - ou participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada. A fonte de recursos da empresa são contratos com a Codevasf, estatal federal controlada pelo centrão.

A construtora nunca havia prestado serviços para o governo federal, mas conquistou R$ 620 milhões após a eleição de Bolsonaro.


Com Moro fora da disputa presidencial, Crusoé, do Antagonista, promove demissão em massa para conter despesas

 

Demissões na revista digital que faz campanha aberta em prol do ex-juiz suspeito Sergio Moro foram motivadas pela "necessidade de cortar sensivelmente os custos”

(Foto: ABr | Reprodução)


247 - O jornalista e diretor de redação da Crusoé, Rodrigo Rangel, usou o Twitter para afirmar que está, juntamente com outros integrantes da equipe, deixando a revista digital, que faz campanha aberta em prol do ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-SP), declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Lava Jato. Segundo Rangel, as demissões estão ligadas “a necessidade de cortar sensivelmente os custos”.

“Boas histórias chegam ao fim. Nesta manhã, eu e a maioria dos jornalistas da redação nos despedimos, com tristeza, da Crusoé. Decisão dos sócios, que comunicaram a necessidade de cortar sensivelmente os custos — reflexo, em vários aspectos, dos tempos bicudos que vivemos”, postou Rangel na rede social. 

“Afora este infeliz desfecho, creio que foi possível cumprir bem a tarefa de começar do zero um veículo de comunicação diferente, com uma proposta ousada. A Crusoé que fizemos deixou sua marca. Por mais que o agora seja triste, temos que nos orgulhar dessa história”, disse o jornalista em uma outra postagem sobre o assunto. 

Confira:

 


 

 

PT convida Arlindo Chinaglia para integrar coordenação da campanha de Haddad

 Integração de do deputado no núcleo da campanha de Fernando Haddad será feita para agradar outras correntes internas do PT, além da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB)

Deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) (Foto: PT/Câmara)


247 - O núcleo da coordenação da campanha de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo  deverá convidar nos próximos dias o deputado Arlindo Chinaglia (PT) para integrar a equipe. 

De acordo com  a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a integração de Chinaglia ao núcleo da campanha será feita para agradar outras correntes internas do PT, além da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), a mais popular da legenda.

Arlindo Chinaglia pertence à tendência Avante Socialismo 21 e já teve divergências com Haddad no passado. “Se aceitar o convite, Chinaglia formará a coordenação de campanha ao lado do prefeito de Araraquara, Edinho Silva, do deputado estadual Emídio 

de Souza, do ex-ministro Luiz Marinho e do ex-deputado Jilmar Tatto. O ex-secretário Chico Macena será o tesoureiro da campanha”, destaca a reportagem. 


"Para que não aconteça mais", diz Míriam Leitão sobre áudios que comprovam prática de tortura na ditadura militar

A jornalista, responsável por divulgar os áudios, afirma que o objetivo é garantir que a história do país sob a ditadura não sofra distorções

A ficha de Miriam no processo em que denuncia tortura (Foto: Reprodução)
 

247 - Após revelar em artigo no jornal O Globo a existência de uma série de áudios que comprovam a prática de tortura contra presos políticos durante a ditadura militar, a jornalista Míriam Leitão, na TV Globo nesta segunda-feira (18), disse ser importante divulgar o material para que os crimes cometidos durante o regime militar não voltem a acontecer.

Míriam Leitão foi uma das vítimas da ditadura e foi torturada. Recentemente, a jornalista foi atacada de maneira vil pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que debochou da tortura sofrida por Míriam, em sessão que contou até mesmo com a utilização de uma cobra.

A jornalista disse ser "difícil" ouvir os áudios que mostram as vítimas da ditadura denunciando ao próprio Superior Tribunal Militar (STM) a prática de tortura. "É difícil sim. Por outro lado, meu caso é até leve perto de tudo que aconteceu. Você viu a história da Nádia, que foi torturada de uma forma tão violenta que perdeu o filho. Foram inúmeros casos de aborto de mulheres grávidas. Tudo isso é importante ser contado para ficar registrado para a história, e para que não aconteça mais". 

Ela lembrou que atualmente há quem clame pela volta da ditadura e nega que tais crimes tenham ocorrido. Os áudios, afirma a jornalista, são importantes para garantir que a história do país não sofrerá distorções e será contada da forma como aconteceu. "Dentro desses áudios se vê muita discussão entre os ministros. Alguns duvidam, outros querem provas, outros afirmam, mesmo defendendo a ditadura militar, que aquilo não podia acontecer. É um debate importante que os historiadores estão trazendo porque mesmo hoje se nega o que aconteceu, e a gente não pode ter uma visão errada da história, isso precisa ficar [claro] para que entendamos a história brasileira como ela aconteceu e para que isso não se repita nunca mais".





Feriadão: Bolsonaro volta a Brasília após três dias na praia e só tem compromissos à tarde

 Bolsonaro aproveitou dias de sol no Guarujá e resolveu não trabalhar nesta segunda pela manhã

Motociata de Bolsonaro em SP (Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro (PL) "esticou" o feriado de Páscoa e só embarcou para Brasília na manhã desta segunda-feira, 18, após três dias de descanso em Guarujá, no litoral de São Paulo. O avião presidencial decolou por volta das 8h50 com previsão de pousar na capital federal perto das 10h30. De acordo com a agenda oficial, o chefe do Executivo só tem compromissos oficiais pela tarde. A informação é do portal UOL.

Às 14h30, Bolsonaro se reúne com o chefe de gabinete e subchefe para Assuntos Jurídicos, Pedro Cesar Sousa. Às 16h, a agenda é com o ministro da Justiça, Anderson Torres. Às 17h, participa de solenidade no Palácio do Planalto para marcar a contratação dos primeiros médicos do programa Médicos pelo Brasil, que substitui o "Mais Médicos", marco da era petista.


Lançamento de livro inicia caçada a três coelhos de ouro

 


escritor apucaranense Thiago Zardo inovou no seu mais novo livro. A obra é interativa e convida o leitor para uma caçada real a três coelhos de ouro. Os tesouros, que são em ouro maciço de 18 quilates e têm cada um o valor de R$ 5 mil, foram escondidos em Apucarana. Se uma única pessoa encontrar todos os tesouros vai receber ainda um bônus de R$ 5 mil, totalizando R$ 20 mil em prêmios.

A caçada aos coelhos de ouro iniciou na última quarta-feira (13/04) com o lançamento do livro “O Tesouro Secreto de Paulo – O Coelho”, que ocorreu na Livraria Nerimar e contou com a presença do prefeito de Apucarana, Junior da Femac. “É uma obra de ficção muito criativa e com grande interação. Além de uma boa leitura, o livro vai distribuir R$ 20 mil para quem desvendar os mistérios e encontrar os coelhos de ouro”, frisa Junior da Femac.

O escritor Thiago Zardo explica que a história de ficção é sobre Paulo, o coelho, que precisa salvar o seu reino encantado, mas antes, tem que desvendar alguns mistérios, divididos em papiros. “Nestes papiros, um introdutório e outros três em formato de charadas, o leitor e sua família terão que decifrar os mistérios. No final do livro, apresento algumas regras básicas que devem ser seguidas”, ressalta.

A nova obra de Zardo, diferente de outras escritas por ele, mergulha no universo infantil e adulto ao mesmo tempo. “Não será só para crianças, já que os pequenos vão precisar da ajuda da família toda para encontrar os tesouros. Será muito divertido”, reitera.

A capa do livro foi criada pelo artista plástico Vagner Carvalho, de Apucarana, quando foi utilizada a técnica chamada One Line (uma linha). “Ele usou essa técnica, ou seja, o artista não tirou em nenhum momento a caneta do papel. Por isso, a continuidade do desenho. Fiquei muito honrado e feliz em tê-lo como ilustrador neste novo trabalho”, complementa.

Zardo também é autor dos livros “Desordem e Regresso”, “Semeando Sonhos”, “Hajku(ases)”, “Estações”,  entre outros.

PT vai ao TSE contra Bolsonaro por propaganda antecipada em motociata

 A legenda, presidida pela deputada Gleisi Hoffmann, destacou que Jair Bolsonaro "subiu em carro de som, realizou comício, pedindo votos, explicita e implicitamente" em São Paulo

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)

247 - O PT acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mais uma vez contra Jair Bolsonaro em razão de "motociata", comício e pedido de voto praticados na sexta-feira santa (15), em São Paulo, no ato chamado de "Acelera para Cristo".

De acordo com os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, responsáveis pela representação do PT, "o envolvimento de Jair Bolsonaro foi ativo e proativo, desde o início: i) convocou publicamente o evento; ii) conduziu sua motocicleta durante todo o percurso, incitando seus apoiadores com gestos típicos de suas campanhas; c) desfilou em carro aberto e d) subiu em carro som, realizou comício, pedindo votos, explicita e implicitamente".

"Deve-se afastar, a partir dos fatos narrados, qualquer tentativa de caracterizar os eventos como decorrentes do exercício do cargo de Presidente da República, ou o de considerar o Representado mero beneficiário dos atos", diz a peça. 


Marcelo Odebrecht acusa o pai e o irmão de tentativa de extorsão

 Empresário, que briga com a família desde que foi preso pela Lava Jato entregou uma série de gravações à Justiça que comprovariam a chantagem

Emílio e Marcelo Odebrecht (Foto: Reprodução | REUTERS/Rodolfo Burher)


247 - A tensão na família Odebrecht voltou a subir após o empresário Marcelo Odebrecht,  filho do ex- presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht, atual Novonor. Emílio Odebrecht, entregar à Justiça de São Paulo e da Bahia uma série de gravações acusando o pai e o irmão, Maurício, de extorsão.

Segundo a jornalista Malu Gaspar, de O Globo, Marcelo acusa os familiares de “condicionarem o fechamento de um acordo que estava sendo negociado com o grupo Odebrecht a que ele entregasse de graça aos dois a sua participação de 20,9% numa firma chamada EAO empreendimentos, que inclui as fazendas e as obras de arte da família”. 

Ainda de acordo com a reportagem, “as negociações estavam sendo feitas em caráter confidencial''. Mas o próprio Marcelo confirma, nos documentos, ter gravado conversas ocorridas em paralelo com negociadores indicados por Emílio, ao perceber que o acordo não saíria.  São essas gravações, transcrições de diálogos e mensagens eletrônicas trocadas até com os pais, Emílio e Regina, que Marcelo entregou à Justiça”. 

“Nas conversas, os negociadores comentam ter proposto um pagamento de R$ 30 milhões, que Marcelo dispensou”, destaca o texto. A recusa teria sido motivada pelo fato de Marcelo avaliar que a sua participação “registrada na contabilidade da EAO com valor de R$ 74 milhões, vale na verdade entre R$ 150 e R$ 200 milhões.  Isso levaria a EAO a um valor entre R$ 600 e os R$ 800 milhões.  Em 2016, no processo de recuperação judicial da Odebrecht, a empresa foi avaliada em R$ 375 milhões”.

"O objetivo da chicana que as apeladas (a Odebrecht e a Odebrecht SA) movem contra ele e sua família nunca foi de questionar os acordos firmados", diz ele na ação, “referindo-se ao fato de que as ações que o grupo Odebrecht move contra ele não seriam fazê-lo devolver os valores que a empresa pagou para que ele fechasse o acordo de delação com a Lava Jato”. 

Campanha de Lula teme ciberataque bolsonarista nas eleições

 Preocupação no PT é de que bolsonaristas promovam ataques hackers ao sistema do TSE para tentar desacreditar as eleições

(Foto: José Cruz/Agência Brasil | Ricardo Stuckert)


Por Igor Gadelha, Metrópoles - Não é só a propagação de fake news durante a campanha deste ano que preocupa o PT e o entorno do ex-presidente Lula. Auxiliares do petista dizem que um dos maiores temores deles hoje seria uma tentativa de ciberataque ao sistema eleitoral.

A preocupação de integrantes da campanha de Lula é de que bolsonaristas patrocinem ataques hackers ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar “tumultuar” e descredibilizar a eleição, em caso de vitória de Lula.

Nos bastidores, auxiliares do ex-presidente citam entrevista dada em fevereiro pelo ministro Edson Fachin, atual presidente do TSE, na qual ele diz que a Justiça Eleitoral pode estar sob ataque e cita a Rússia, “que não tem legislação adequada de controle”.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Bolsonaro oficializa Victor Godoy Veiga como ministro da Educação

 Ele era secretário executivo do MEC e comandava a pasta interinamente desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro

Victor Godoy Veiga (Foto: MEC/Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro (PL) oficializou a nomeação de Victor Godoy Veiga como ministro da Educação. 

Ele era secretário executivo do MEC e comandava a pasta interinamente desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro, após o escândalo do 'balcão de negócios' no ministério.

Membros do Centrão tentaram emplacar um dos seus na pasta, mas não obtiveram êxito.

Insatisfeitos, policiais federais avaliam romper de vez com o governo Bolsonaro

 Uma ala corporação defende o rompimento definitivo do atual governo em função do não atendimento dos pleitos de reestruturação da carreira e dos salários da PF

(Foto: Ag. Brasil)

247 - Uma ala da Polícia Federal vem defendendo que a corporação adote um posicionamento crítico   ao governo Jair Bolsonaro em função do não atendimento do pleito de aumento salarial pedido pela categoria. De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, associações de delegados e de agentes da PF, uma das bases de apoio do atual governo,  marcaram reuniões nesta terça-feira (18) para deliberar sobre as medidas que poderão ser adotadas diante da crise. O governo não atendeu o pleito de reestruturação da categoria e concedeu um aumento linear de 5% para todos o funcionalismo público federal. 

Entre as propostas que serão discutidas estão a renúncia do ministro da Justiça, Anderson Torres, que também é delegado da PF, além de um pedido para que o diretor-geral do órgão, Márcio Nunes, entregue seu cargo. Uma outra ala da corporação defende “que os policiais tornem públicas outras promessas não cumpridas por Bolsonaro e rompa de vez com o presidente”.

A  Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) também convocou uma assembleia para tratar da reestruturação da carreira prometida e não atendida pelo governo. no texto de convocação, a entidade pede que todos “estejam em estado de alerta, mobilização e prontidão, para os possíveis desdobramentos da próxima semana, que poderão incluir: deslocamentos a Brasília e/ou movimentos reivindicatórios nos respectivos estados”.

PT, PCdoB e PV oficializam Federação 'Brasil da Esperança' em torno de Lula

 Em nota, os presidentes dos partidos anunciam o registro do estatuto e do programa da Federação. Documentos foram aprovados em reunião no último domingo

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - PT, PCdoB e PV registram nesta segunda-feira (18) o estatuto e o programa da Federação formada entre as siglas, denominada de "Brasil da Esperança (FE Brasil)".

O anúncio foi feito em nota assinada pelos presidentes dos três partidos: Gleisi Hoffmann (PT), Luciana Santos (PCdoB) e José Luís Penna (PV).

"A Assembleia Geral da Federação, órgão máximo de deliberação, será composta por 60 membros, sendo 9 vagas distribuídas igualmente (3 por partido) e 51 distribuídas na proporção dos votos obtidos por cada partido nas eleições para a Câmara dos Deputados de 2018. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de três quartos de seus membros. Na composição da Assembleia Geral, cada partido terá de indicar no mínimo 30% de mulheres e no mínimo 20% respeitando o critério étnico-racial. A Comissão Executiva Nacional da Federação terá 18 membros. Os presidentes de cada um dos partidos são membros natos da comissão e as outras 15 vagas seguirão à proporção dos votos obtidos na eleição para a Câmara de 2018. A primeira presidenta da FE Brasil será a deputada Gleisi Hoffmann (PT); a primeira vice-presidenta, Luciana Santos (PCdoB), e o segundo vice, José Luís Penna (PV). O mandato é de um ano, com rodízio entre os presidentes de cada um dos partidos, podendo haver recondução por decisão unânime", explica o site do PT.

Leia a nota na íntegra:

"Comunicado da Federação Brasil da Esperança

Este 18 de abril é um marco histórico na vida política brasileira. Nasce a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que se constituiu como expressão da necessidade e do anseio de união das forças populares, democráticas, progressistas para, junto com uma ampla aliança, restaurar a democracia, promover a reconstrução e a transformação do Brasil e garantir vida digna ao povo brasileiro.

Unidade, espírito construtivo e compromisso com o Brasil e o povo brasileiro regeram o trabalho, nos últimos meses, do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV). Estamos ousando, construindo uma ferramenta nova, inovando e renovando a forma de fazer política, apostando na unidade e na convergência em torno de ideais e compromissos elevados com nosso país, que se expressam na Carta Programa de nossa Federação. Valorizamos a democracia interna e construímos um estatuto que estimula a busca pelo consenso. 

A FE Brasil surge desafiada por uma grande responsabilidade: atuar como força decisiva para libertar nosso país do desastroso governo da extrema da direita. Tendo em vista essa gigantesca tarefa, a Federação terá que, em torno da liderança da ex-presidente Lula, agregar, reunir e mobilizar amplas forças políticas, sociais, econômicas e culturais para que o povo e a democracia sejam vitoriosos nas eleições de outubro.

Simultaneamente, nossa Federação buscará eleger grandes bancadas progressistas para o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas, bem como um expressivo número de governadores/as, criando as condições para que o governo eleito por essa ampla aliança tenha as condições para promover as mudanças e grandes transformações de que o país necessita.

É com grande alegria e elevado senso de responsabilidade, portanto, que anunciamos o nascimento da FE Brasil, vocacionada a ser um grande instrumento político do povo, das forças democráticas e progressistas. Estamos convictos de que ela cumprirá papel decisivo para trilharmos a vitória eleitoral nas eleições de 2022 e construirmos uma nova maioria que possa devolver a esperança ao nosso povo. 

Brasília, 18 de abril de 2022

Gleisi Hoffmann, presidenta do PT

Luciana Santos, presidenta do PCdoB

José Luís Penna, presidente do PV".

"Precisamos que o demônio volte para o inferno", diz Flávio Dino sobre Bolsonaro

 Ex-governador do Maranhão afirma que atual presidente deve ser "exorcizado" pela sociedade brasileira

Governador do Maranhão, Flávio Dino (Foto: Jaélcio Santana (no Fotos Públicas))


247 – O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, que deixou o cargo para concorrer ao Senado, afirmou que os atuais postulantes da terceira via devem mirar em Jair Bolsonaro – e não no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A terceira via só cresce disputando pelo campo da direita. O que drenou a energia vital do pensamento de centro-direita no Brasil não foi o Lula, foi o bolsonarismo. A terceira via tem que combater o bolsonarismo para ter sobrevivência no futuro. Bolsonaro perderá, mas precisamos que o bolsonarismo volte para a casinha. Precisamos que o demônio volte para o inferno. Para isso, é preciso que haja mais exorcistas em ação", disse ele, em entrevista ao Valor, aos jornalistas Andrea Jubé e Fernando Exman.

Dino também disse que a esquerda, representada por Lula, vencerá as eleições, dialogando com as forças de mercado. "O povo sabe que uma reeleição é um plebiscito, se o presidente deve continuar ou não. A chave da eleição não será PT e anti-PT, essa foi a chave em 2018. Agora, quem está em julgamento é o Bolsonaro. A pergunta que vai decidir a eleição é: Bolsonaro merece mais quatro anos ou não? Pode botar todo o dinheiro do orçamento secreto, ele vai perder a eleição. Agora vai ser um baile? Vai ser um massacre? Acho que não, tem muita disputa", acrescentou.


Podemos cogita lançar candidatura do general Santos Cruz à presidência

 Depois da saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro, sigla ainda não sabe que rumo tomar nas eleições de outubro

General Santos Cruz (Foto: ag. Brasil)


247 - Após a saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro, o Podemos encontra-se dividido sobre como se posicionar nas eleições presidenciais de 2022. Uma das opções aventadas internamente é apostar no ex-ministro e general da reserva Santos Cruz na disputa pelo Palácio do Planalto. Ele se filiou à sigla pouco depois de Moro e também é cotado para disputar um cargo majoritário no Rio de Janeiro.

Santos Cruz é bem visto dentro da legenda e a aposta é que ele conseguiria roubar parte do eleitorado de Bolsonaro, assim como dirigentes do partido imaginavam que ocorreria com Moro. 

A avaliação é a de que Santos Cruz tem mais desenvoltura em discursos e debates e mais traquejo político que o ex-juiz. Os perfis são vistos como similares: ambos foram ministros de Bolsonaro e se tornaram críticos do ocupante do Palácio do Planalto. 

Além disso, Santos Cruz também tem trajetória ligada à segurança pública e nunca foi investigado por desvio de dinheiro público, o que permitiria que ele encampasse o discurso de combate à corrupção.

Mas há outra ala no partido que defende a tese de que o melhor caminho seria apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro. 

O principal obstáculo a essa proposta é a opinião da presidente do partido, deputada Renata Abreu (Podemos-SP). Ela descartou, em entrevista à Folha de S.Paulo, a possibilidade de endossar o nome de Bolsonaro, inclusive em um eventual segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).om




Lula debate políticas públicas para o meio ambiente

 O aumento de desmates, poluição de rios e queimadas têm gerado ameaças de sanções contra exportações brasileiras

Lula recebe prêmio Chico Mendes por legado em defesa do meio ambiente


247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta segunda-feira (18) de manhã, de um debate na Fundação Perseu Abramo, coordenado por Aloizio Mercadante, com especialistas em Meio Ambiente sobre a situação atual das políticas públicas e propostas para a proteção do Meio Ambiente e do desenvolvimento sustentável no Brasil. Entre outros, participam o cientista Carlos Nobre, a ex-ministra Izabella Teixeira, o deputado federal Nilton Tatto, os economistas Ricardo Abramovay e Esther Bemerguy e representantes do PV, PCdoB e PSB.

O Meio Ambiente é uma das áreas mais afetadas pelas políticas de destruição das instituições no Brasil do governo Bolsonaro. Houve aumento do desmatamento, desmonte de sistemas de fiscalização e a paralisação do Fundo Amazônia, construído em parceria com a Noruega e a Alemanha, entre outras medidas que destruíram o sistema de proteção ambiental. O aumento de desmates, poluição de rios e queimadas têm gerado ameaças de sanções contra exportações brasileiras.

O debate será na Fundação Perseu Abramo, com participação de especialistas presencialmente e por videoconferência, e será restrito aos convidados. Depois dele, haverá uma coletiva de imprensa (sem participação do ex-presidente) sobre as propostas de políticas públicas para o meio ambiente como questão central do desenvolvimento econômico e social do país.


OMS diz que não é hora de baixar a guarda do controle da pandemia de Covid

 Governo Bolsonaro decretou fim da emergência sanitária, mas OMS diz que é fenômeno mundial e não cabe a um país isoladamente anunciar seu fim


(Foto: Reuters)


247 - A Covid-19 continua sendo um grande perigo para a saúde pública e não é hora de os países baixarem a guarda na vigilância, na testagem, nas medidas sanitárias e, muito menos, na vacinação de suas populações, alerta a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para a agência de Saúde da ONU, a pandemia continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo, e representa um risco contínuo de disseminação internacional. A informação é da Folha de S.Paulo, citando um relatório da OMS divulgado na última quarta-feira (13), em Genebra.

O comitê reforçou que os números menores de casos e mortes por Covid-19 não significam necessariamente um "risco menor" da doença, uma vez que o vírus continua a evoluir e não é possível se dar ao luxo de ignorar essas mutações.

 Na semana passada, houve o menor número de mortes por Covid-19 no mundo, desde os primeiros dias da pandemia. A queda nos casos de óbitos e infecções foi o motivo alegado pelo governo brasileiro para anunciar o fim da emergência sanitária neste domingo (16). 

Para especialistas, a pandemia é um fenômeno mundial, portanto não cabe a um país isoladamente decretar seu fim. Assim, os protocolos sanitários devem continua sendo respeitados por todos.


Homens armados invadem Guarapuava e ‘tocam o terror


(Foto: Reprodução de vídeo)

Homens armados invadiram a cidade de Guarapuava (região central do Paraná) e “tocaram o terror” na noite deste domingo (17). Segundo informações preliminares, eles atacaram batalhões da Polícia Militar, queimaram carros e caminhões e fizeram moradores de reféns.

A ação dos bandidos começou por volta das 23 horas. De acordo com testemunhas, os homens usavam armas de grosso calibre. Carros e caminhões foram queimados. Pelo menos um batalhão da PM e um quartel foram incendiados. Além disso, pessoas teriam sido feitas de reféns. Veículos blindados do exército foram autorizados a patrulhar as ruas da cidade. 

Nas redes sociais, moradores de Guarapuava sugeriram que ninguém saísse de casa e pediram a intervenção do exército ou de tropas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Vários moradores reataram tere ouvido tiros pela cidade.

O alvo seria uma empresa de transportes da cidade. Alguns afirmaram que a ação em Guarapuava foi semelhante ao que ocorreu em Criciúma (SC) em abril de 2021, quando assaltantes fortemente armados levaram R$ 125 milhões de um banco. 

Fonte: Bem Paraná 





Gasolina sobe 2,88% na 1ª quinzena de abril e pressiona ainda mais

 

               (Foto: Marcello Casal Jr/AB)

O preço médio da gasolina no País fechou a primeira quinzena de abril em R$ 7,498, o maior preço já registrado. Em comparação com março, quando a média nacional era de R$ 7,288, o valor subiu 2,88%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 30,69%. As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 13 de abril com o cartão de abastecimento da ValeCard em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que apenas a Bahia (-2,03%) registrou queda).

No Paraná a alta foi de 4,03%, vendido na média de R$ 7,387, contra R$ 7,101 em março.

Fonte: Bem Paraná 





Antecipar a restituição do Imposto de Renda exige cuidados

 Com a entrega das Declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em curso, os bancos começam a oferecer aos clientes empréstimos para antecipar a restituição. Quem precisar antecipar o dinheiro, no entanto, precisa ter cuidado.

O cliente precisa estar ciente de que a antecipação representa uma operação de crédito, que cobra juros como qualquer empréstimo ou financiamento.

Também deve estar atento aos juros cobrados e ainda na possibiidade de cair na malha fina, e ver o dinheiro da restituição demorar mais a vir.

Fonte: Bem Paraná 

domingo, 17 de abril de 2022

Covid-19: Queiroga anuncia fim da emergência sanitária

 

De acordo com o ministro da Sáude, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste domingo (17) que "há condições" para anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin) em decorrência da Covid-19. 

De acordo com o titular da pasta, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida. Queiroga passou a informação por meio de um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV.

No pronunciamento, Queiroga disse que mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e mais de 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas.

Segundo a plataforma Worldometers, que disponibiliza dados globais sobre a pandemia, o Brasil tem 30 milhões de casos, o terceiro maior número, atrás de Índia (43 milhões) e Estados Unidos (82 milhões).

Autoridades brasileiras também contabilizaram a segunda maior quantidade de mortes (662 mil) por conta do coronavírus - nessa estatística, os EUA também ficam em primeiro lugar (1 milhão).


Lula ganha apoiadores entre os evangélicos, aponta pesquisa XP/Ipespe

 O ex-presidente diminuiu a liderança de Bolsonaro neste segmento. A diferença caiu de 16 para sete pontos percentuais

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A pesquisa XP/Ipespe apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou mais apoiadores evangélicos e diminuiu a diferença para Jair Bolsonaro (PL): caiu de 43% a 27% para 40% a 33%. Ou seja, de 16 para sete pontos percentuais.

As estatísticas foram publicadas pela coluna de Maquiavel, de Veja.

O levantamento mostrou que, no estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, o petista lidera com 34% dos votos. Bolsonaro ficou em segundo lugar, com 30%.