segunda-feira, 18 de abril de 2022

Marcelo Odebrecht acusa o pai e o irmão de tentativa de extorsão

 Empresário, que briga com a família desde que foi preso pela Lava Jato entregou uma série de gravações à Justiça que comprovariam a chantagem

Emílio e Marcelo Odebrecht (Foto: Reprodução | REUTERS/Rodolfo Burher)


247 - A tensão na família Odebrecht voltou a subir após o empresário Marcelo Odebrecht,  filho do ex- presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht, atual Novonor. Emílio Odebrecht, entregar à Justiça de São Paulo e da Bahia uma série de gravações acusando o pai e o irmão, Maurício, de extorsão.

Segundo a jornalista Malu Gaspar, de O Globo, Marcelo acusa os familiares de “condicionarem o fechamento de um acordo que estava sendo negociado com o grupo Odebrecht a que ele entregasse de graça aos dois a sua participação de 20,9% numa firma chamada EAO empreendimentos, que inclui as fazendas e as obras de arte da família”. 

Ainda de acordo com a reportagem, “as negociações estavam sendo feitas em caráter confidencial''. Mas o próprio Marcelo confirma, nos documentos, ter gravado conversas ocorridas em paralelo com negociadores indicados por Emílio, ao perceber que o acordo não saíria.  São essas gravações, transcrições de diálogos e mensagens eletrônicas trocadas até com os pais, Emílio e Regina, que Marcelo entregou à Justiça”. 

“Nas conversas, os negociadores comentam ter proposto um pagamento de R$ 30 milhões, que Marcelo dispensou”, destaca o texto. A recusa teria sido motivada pelo fato de Marcelo avaliar que a sua participação “registrada na contabilidade da EAO com valor de R$ 74 milhões, vale na verdade entre R$ 150 e R$ 200 milhões.  Isso levaria a EAO a um valor entre R$ 600 e os R$ 800 milhões.  Em 2016, no processo de recuperação judicial da Odebrecht, a empresa foi avaliada em R$ 375 milhões”.

"O objetivo da chicana que as apeladas (a Odebrecht e a Odebrecht SA) movem contra ele e sua família nunca foi de questionar os acordos firmados", diz ele na ação, “referindo-se ao fato de que as ações que o grupo Odebrecht move contra ele não seriam fazê-lo devolver os valores que a empresa pagou para que ele fechasse o acordo de delação com a Lava Jato”. 

Campanha de Lula teme ciberataque bolsonarista nas eleições

 Preocupação no PT é de que bolsonaristas promovam ataques hackers ao sistema do TSE para tentar desacreditar as eleições

(Foto: José Cruz/Agência Brasil | Ricardo Stuckert)


Por Igor Gadelha, Metrópoles - Não é só a propagação de fake news durante a campanha deste ano que preocupa o PT e o entorno do ex-presidente Lula. Auxiliares do petista dizem que um dos maiores temores deles hoje seria uma tentativa de ciberataque ao sistema eleitoral.

A preocupação de integrantes da campanha de Lula é de que bolsonaristas patrocinem ataques hackers ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar “tumultuar” e descredibilizar a eleição, em caso de vitória de Lula.

Nos bastidores, auxiliares do ex-presidente citam entrevista dada em fevereiro pelo ministro Edson Fachin, atual presidente do TSE, na qual ele diz que a Justiça Eleitoral pode estar sob ataque e cita a Rússia, “que não tem legislação adequada de controle”.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Bolsonaro oficializa Victor Godoy Veiga como ministro da Educação

 Ele era secretário executivo do MEC e comandava a pasta interinamente desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro

Victor Godoy Veiga (Foto: MEC/Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro (PL) oficializou a nomeação de Victor Godoy Veiga como ministro da Educação. 

Ele era secretário executivo do MEC e comandava a pasta interinamente desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro, após o escândalo do 'balcão de negócios' no ministério.

Membros do Centrão tentaram emplacar um dos seus na pasta, mas não obtiveram êxito.

Insatisfeitos, policiais federais avaliam romper de vez com o governo Bolsonaro

 Uma ala corporação defende o rompimento definitivo do atual governo em função do não atendimento dos pleitos de reestruturação da carreira e dos salários da PF

(Foto: Ag. Brasil)

247 - Uma ala da Polícia Federal vem defendendo que a corporação adote um posicionamento crítico   ao governo Jair Bolsonaro em função do não atendimento do pleito de aumento salarial pedido pela categoria. De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, associações de delegados e de agentes da PF, uma das bases de apoio do atual governo,  marcaram reuniões nesta terça-feira (18) para deliberar sobre as medidas que poderão ser adotadas diante da crise. O governo não atendeu o pleito de reestruturação da categoria e concedeu um aumento linear de 5% para todos o funcionalismo público federal. 

Entre as propostas que serão discutidas estão a renúncia do ministro da Justiça, Anderson Torres, que também é delegado da PF, além de um pedido para que o diretor-geral do órgão, Márcio Nunes, entregue seu cargo. Uma outra ala da corporação defende “que os policiais tornem públicas outras promessas não cumpridas por Bolsonaro e rompa de vez com o presidente”.

A  Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) também convocou uma assembleia para tratar da reestruturação da carreira prometida e não atendida pelo governo. no texto de convocação, a entidade pede que todos “estejam em estado de alerta, mobilização e prontidão, para os possíveis desdobramentos da próxima semana, que poderão incluir: deslocamentos a Brasília e/ou movimentos reivindicatórios nos respectivos estados”.

PT, PCdoB e PV oficializam Federação 'Brasil da Esperança' em torno de Lula

 Em nota, os presidentes dos partidos anunciam o registro do estatuto e do programa da Federação. Documentos foram aprovados em reunião no último domingo

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - PT, PCdoB e PV registram nesta segunda-feira (18) o estatuto e o programa da Federação formada entre as siglas, denominada de "Brasil da Esperança (FE Brasil)".

O anúncio foi feito em nota assinada pelos presidentes dos três partidos: Gleisi Hoffmann (PT), Luciana Santos (PCdoB) e José Luís Penna (PV).

"A Assembleia Geral da Federação, órgão máximo de deliberação, será composta por 60 membros, sendo 9 vagas distribuídas igualmente (3 por partido) e 51 distribuídas na proporção dos votos obtidos por cada partido nas eleições para a Câmara dos Deputados de 2018. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de três quartos de seus membros. Na composição da Assembleia Geral, cada partido terá de indicar no mínimo 30% de mulheres e no mínimo 20% respeitando o critério étnico-racial. A Comissão Executiva Nacional da Federação terá 18 membros. Os presidentes de cada um dos partidos são membros natos da comissão e as outras 15 vagas seguirão à proporção dos votos obtidos na eleição para a Câmara de 2018. A primeira presidenta da FE Brasil será a deputada Gleisi Hoffmann (PT); a primeira vice-presidenta, Luciana Santos (PCdoB), e o segundo vice, José Luís Penna (PV). O mandato é de um ano, com rodízio entre os presidentes de cada um dos partidos, podendo haver recondução por decisão unânime", explica o site do PT.

Leia a nota na íntegra:

"Comunicado da Federação Brasil da Esperança

Este 18 de abril é um marco histórico na vida política brasileira. Nasce a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que se constituiu como expressão da necessidade e do anseio de união das forças populares, democráticas, progressistas para, junto com uma ampla aliança, restaurar a democracia, promover a reconstrução e a transformação do Brasil e garantir vida digna ao povo brasileiro.

Unidade, espírito construtivo e compromisso com o Brasil e o povo brasileiro regeram o trabalho, nos últimos meses, do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV). Estamos ousando, construindo uma ferramenta nova, inovando e renovando a forma de fazer política, apostando na unidade e na convergência em torno de ideais e compromissos elevados com nosso país, que se expressam na Carta Programa de nossa Federação. Valorizamos a democracia interna e construímos um estatuto que estimula a busca pelo consenso. 

A FE Brasil surge desafiada por uma grande responsabilidade: atuar como força decisiva para libertar nosso país do desastroso governo da extrema da direita. Tendo em vista essa gigantesca tarefa, a Federação terá que, em torno da liderança da ex-presidente Lula, agregar, reunir e mobilizar amplas forças políticas, sociais, econômicas e culturais para que o povo e a democracia sejam vitoriosos nas eleições de outubro.

Simultaneamente, nossa Federação buscará eleger grandes bancadas progressistas para o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas, bem como um expressivo número de governadores/as, criando as condições para que o governo eleito por essa ampla aliança tenha as condições para promover as mudanças e grandes transformações de que o país necessita.

É com grande alegria e elevado senso de responsabilidade, portanto, que anunciamos o nascimento da FE Brasil, vocacionada a ser um grande instrumento político do povo, das forças democráticas e progressistas. Estamos convictos de que ela cumprirá papel decisivo para trilharmos a vitória eleitoral nas eleições de 2022 e construirmos uma nova maioria que possa devolver a esperança ao nosso povo. 

Brasília, 18 de abril de 2022

Gleisi Hoffmann, presidenta do PT

Luciana Santos, presidenta do PCdoB

José Luís Penna, presidente do PV".

"Precisamos que o demônio volte para o inferno", diz Flávio Dino sobre Bolsonaro

 Ex-governador do Maranhão afirma que atual presidente deve ser "exorcizado" pela sociedade brasileira

Governador do Maranhão, Flávio Dino (Foto: Jaélcio Santana (no Fotos Públicas))


247 – O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, que deixou o cargo para concorrer ao Senado, afirmou que os atuais postulantes da terceira via devem mirar em Jair Bolsonaro – e não no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A terceira via só cresce disputando pelo campo da direita. O que drenou a energia vital do pensamento de centro-direita no Brasil não foi o Lula, foi o bolsonarismo. A terceira via tem que combater o bolsonarismo para ter sobrevivência no futuro. Bolsonaro perderá, mas precisamos que o bolsonarismo volte para a casinha. Precisamos que o demônio volte para o inferno. Para isso, é preciso que haja mais exorcistas em ação", disse ele, em entrevista ao Valor, aos jornalistas Andrea Jubé e Fernando Exman.

Dino também disse que a esquerda, representada por Lula, vencerá as eleições, dialogando com as forças de mercado. "O povo sabe que uma reeleição é um plebiscito, se o presidente deve continuar ou não. A chave da eleição não será PT e anti-PT, essa foi a chave em 2018. Agora, quem está em julgamento é o Bolsonaro. A pergunta que vai decidir a eleição é: Bolsonaro merece mais quatro anos ou não? Pode botar todo o dinheiro do orçamento secreto, ele vai perder a eleição. Agora vai ser um baile? Vai ser um massacre? Acho que não, tem muita disputa", acrescentou.


Podemos cogita lançar candidatura do general Santos Cruz à presidência

 Depois da saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro, sigla ainda não sabe que rumo tomar nas eleições de outubro

General Santos Cruz (Foto: ag. Brasil)


247 - Após a saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro, o Podemos encontra-se dividido sobre como se posicionar nas eleições presidenciais de 2022. Uma das opções aventadas internamente é apostar no ex-ministro e general da reserva Santos Cruz na disputa pelo Palácio do Planalto. Ele se filiou à sigla pouco depois de Moro e também é cotado para disputar um cargo majoritário no Rio de Janeiro.

Santos Cruz é bem visto dentro da legenda e a aposta é que ele conseguiria roubar parte do eleitorado de Bolsonaro, assim como dirigentes do partido imaginavam que ocorreria com Moro. 

A avaliação é a de que Santos Cruz tem mais desenvoltura em discursos e debates e mais traquejo político que o ex-juiz. Os perfis são vistos como similares: ambos foram ministros de Bolsonaro e se tornaram críticos do ocupante do Palácio do Planalto. 

Além disso, Santos Cruz também tem trajetória ligada à segurança pública e nunca foi investigado por desvio de dinheiro público, o que permitiria que ele encampasse o discurso de combate à corrupção.

Mas há outra ala no partido que defende a tese de que o melhor caminho seria apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro. 

O principal obstáculo a essa proposta é a opinião da presidente do partido, deputada Renata Abreu (Podemos-SP). Ela descartou, em entrevista à Folha de S.Paulo, a possibilidade de endossar o nome de Bolsonaro, inclusive em um eventual segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).om




Lula debate políticas públicas para o meio ambiente

 O aumento de desmates, poluição de rios e queimadas têm gerado ameaças de sanções contra exportações brasileiras

Lula recebe prêmio Chico Mendes por legado em defesa do meio ambiente


247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta segunda-feira (18) de manhã, de um debate na Fundação Perseu Abramo, coordenado por Aloizio Mercadante, com especialistas em Meio Ambiente sobre a situação atual das políticas públicas e propostas para a proteção do Meio Ambiente e do desenvolvimento sustentável no Brasil. Entre outros, participam o cientista Carlos Nobre, a ex-ministra Izabella Teixeira, o deputado federal Nilton Tatto, os economistas Ricardo Abramovay e Esther Bemerguy e representantes do PV, PCdoB e PSB.

O Meio Ambiente é uma das áreas mais afetadas pelas políticas de destruição das instituições no Brasil do governo Bolsonaro. Houve aumento do desmatamento, desmonte de sistemas de fiscalização e a paralisação do Fundo Amazônia, construído em parceria com a Noruega e a Alemanha, entre outras medidas que destruíram o sistema de proteção ambiental. O aumento de desmates, poluição de rios e queimadas têm gerado ameaças de sanções contra exportações brasileiras.

O debate será na Fundação Perseu Abramo, com participação de especialistas presencialmente e por videoconferência, e será restrito aos convidados. Depois dele, haverá uma coletiva de imprensa (sem participação do ex-presidente) sobre as propostas de políticas públicas para o meio ambiente como questão central do desenvolvimento econômico e social do país.


OMS diz que não é hora de baixar a guarda do controle da pandemia de Covid

 Governo Bolsonaro decretou fim da emergência sanitária, mas OMS diz que é fenômeno mundial e não cabe a um país isoladamente anunciar seu fim


(Foto: Reuters)


247 - A Covid-19 continua sendo um grande perigo para a saúde pública e não é hora de os países baixarem a guarda na vigilância, na testagem, nas medidas sanitárias e, muito menos, na vacinação de suas populações, alerta a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para a agência de Saúde da ONU, a pandemia continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo, e representa um risco contínuo de disseminação internacional. A informação é da Folha de S.Paulo, citando um relatório da OMS divulgado na última quarta-feira (13), em Genebra.

O comitê reforçou que os números menores de casos e mortes por Covid-19 não significam necessariamente um "risco menor" da doença, uma vez que o vírus continua a evoluir e não é possível se dar ao luxo de ignorar essas mutações.

 Na semana passada, houve o menor número de mortes por Covid-19 no mundo, desde os primeiros dias da pandemia. A queda nos casos de óbitos e infecções foi o motivo alegado pelo governo brasileiro para anunciar o fim da emergência sanitária neste domingo (16). 

Para especialistas, a pandemia é um fenômeno mundial, portanto não cabe a um país isoladamente decretar seu fim. Assim, os protocolos sanitários devem continua sendo respeitados por todos.


Homens armados invadem Guarapuava e ‘tocam o terror


(Foto: Reprodução de vídeo)

Homens armados invadiram a cidade de Guarapuava (região central do Paraná) e “tocaram o terror” na noite deste domingo (17). Segundo informações preliminares, eles atacaram batalhões da Polícia Militar, queimaram carros e caminhões e fizeram moradores de reféns.

A ação dos bandidos começou por volta das 23 horas. De acordo com testemunhas, os homens usavam armas de grosso calibre. Carros e caminhões foram queimados. Pelo menos um batalhão da PM e um quartel foram incendiados. Além disso, pessoas teriam sido feitas de reféns. Veículos blindados do exército foram autorizados a patrulhar as ruas da cidade. 

Nas redes sociais, moradores de Guarapuava sugeriram que ninguém saísse de casa e pediram a intervenção do exército ou de tropas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Vários moradores reataram tere ouvido tiros pela cidade.

O alvo seria uma empresa de transportes da cidade. Alguns afirmaram que a ação em Guarapuava foi semelhante ao que ocorreu em Criciúma (SC) em abril de 2021, quando assaltantes fortemente armados levaram R$ 125 milhões de um banco. 

Fonte: Bem Paraná 





Gasolina sobe 2,88% na 1ª quinzena de abril e pressiona ainda mais

 

               (Foto: Marcello Casal Jr/AB)

O preço médio da gasolina no País fechou a primeira quinzena de abril em R$ 7,498, o maior preço já registrado. Em comparação com março, quando a média nacional era de R$ 7,288, o valor subiu 2,88%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 30,69%. As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 13 de abril com o cartão de abastecimento da ValeCard em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que apenas a Bahia (-2,03%) registrou queda).

No Paraná a alta foi de 4,03%, vendido na média de R$ 7,387, contra R$ 7,101 em março.

Fonte: Bem Paraná 





Antecipar a restituição do Imposto de Renda exige cuidados

 Com a entrega das Declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em curso, os bancos começam a oferecer aos clientes empréstimos para antecipar a restituição. Quem precisar antecipar o dinheiro, no entanto, precisa ter cuidado.

O cliente precisa estar ciente de que a antecipação representa uma operação de crédito, que cobra juros como qualquer empréstimo ou financiamento.

Também deve estar atento aos juros cobrados e ainda na possibiidade de cair na malha fina, e ver o dinheiro da restituição demorar mais a vir.

Fonte: Bem Paraná 

domingo, 17 de abril de 2022

Covid-19: Queiroga anuncia fim da emergência sanitária

 

De acordo com o ministro da Sáude, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste domingo (17) que "há condições" para anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin) em decorrência da Covid-19. 

De acordo com o titular da pasta, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida. Queiroga passou a informação por meio de um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV.

No pronunciamento, Queiroga disse que mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e mais de 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas.

Segundo a plataforma Worldometers, que disponibiliza dados globais sobre a pandemia, o Brasil tem 30 milhões de casos, o terceiro maior número, atrás de Índia (43 milhões) e Estados Unidos (82 milhões).

Autoridades brasileiras também contabilizaram a segunda maior quantidade de mortes (662 mil) por conta do coronavírus - nessa estatística, os EUA também ficam em primeiro lugar (1 milhão).


Lula ganha apoiadores entre os evangélicos, aponta pesquisa XP/Ipespe

 O ex-presidente diminuiu a liderança de Bolsonaro neste segmento. A diferença caiu de 16 para sete pontos percentuais

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A pesquisa XP/Ipespe apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou mais apoiadores evangélicos e diminuiu a diferença para Jair Bolsonaro (PL): caiu de 43% a 27% para 40% a 33%. Ou seja, de 16 para sete pontos percentuais.

As estatísticas foram publicadas pela coluna de Maquiavel, de Veja.

O levantamento mostrou que, no estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, o petista lidera com 34% dos votos. Bolsonaro ficou em segundo lugar, com 30%.


Juca Ferreira diz que bolsonarismo é um eclipse, mas que Brasil vai brilhar outra vez

“Eles são uma transição tenebrosa que nós temos que cuidar para que não permaneça”, disse o ex-ministro da Cultura à TV 247. Assista

Juca Ferreira criticou a postagem de Roberto Alvim. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


247 - Ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira afirmou à TV 247 que o bolsonarismo é um “eclipse”, mas que o Brasil voltará a brilhar. “Eles são uma espécie de eclipse. Nós estamos vivendo um eclipse, mas a gente sabe que o sol vai brilhar de novo, a lua vai aparecer cheia de novo. Eles são uma transição tenebrosa que nós temos que cuidar para que não permaneça”.

“Não gosto quando abro um jornal que diz assim: ‘eles destruíram o Brasil’. Não destruíram. O Brasil é bem maior do que eles”, acrescentou.

O ex-ministro ainda se disse favorável a uma frente ampla para derrotar Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial deste ano “e recompor o país, o Estado, a soberania, a cultura e os direitos sociais”.


Governo terá de explicar na ONU altas taxas de mortalidade na pandemia de Covid-19

 Comitê de Direitos Humanos realizará exame sobre as políticas de direitos humanos no Brasil, quando tratará de temas como Covid-19, direitos das minorias e ataques à democracia

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Midia Ninja)


247 - O governo de Jair Bolsonaro vai ter que dar uma explicação à ONU sobre as altas taxas de mortalidade por Covid-19 durante a pandemia. Isso porque, num documento enviado ao Brasil, o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas apresentou uma lista de questões ao governo brasileiro que resume o mal-estar internacional diante do desmonte das políticas

públicas de direitos humanos e da própria democracia nos últimos três anos, informou o jornalista Jamil Chade, do UOL.

No documento enviado em 7 de abril, o Comitê solicita ao governo “responder aos relatos de altos níveis de mortalidade da covid-19 e descrever as medidas tomadas para evitar mortes evitáveis”. “O órgão, na prática, coloca o governo contra a parede, exigindo que as autoridades expliquem o que foi feito para lidar com a pandemia a partir de uma estratégia que foi condenada por especialistas, cientistas e médicos”, observa Jamil Chade.

O Brasil passa hoje de 661 mil mortos por Covid-19, tendo em diversos momentos um caminho de retrocesso no combate à doença, elevando índices de infecção e óbitos, enquanto a maioria dos países apresentava tendência de queda. Internamente, o governo ignorava as recomendações de especialistas, trocava ministros da Saúde e ainda recomendava medicamentos comprovadamente ineficazes no combate à doença. Na CPI da Covid, foi ainda alvo de denúncias de corrupção na compra de vacinas - cuja aquisição foi rejeitada por meses e desprezada em discursos do presidente.

Segundo o jornalista, “não existe uma punição prevista por parte da ONU. Mas uma conclusão de que o governo falhou em garantir o direito à vida será um constrangimento político relevante para a imagem internacional de um presidente que já sofre para ser recebido por governos estrangeiros. Fontes em Genebra ainda apostam que uma eventual conclusão do Comitê sobre o tema poderia alimentar a queixa que existe no Tribunal Penal Internacional contra Bolsonaro”.

No atual texto enviado no início do mês, a ONU ainda pediu para o governo "descrever as medidas tomadas para proteger grupos vulneráveis, tais como afro-brasileiros, mulheres grávidas e povos indígenas, da covid-19 e fornecer estatísticas sobre taxas de mortalidade da COVID-19 dentro desses grupos, em comparação com a população em geral".



Crise se agrava e saque organizado a supermercado assusta o Rio (vídeo)

 Caso envolve 50 pessoas, ocorreu próximo ao Complexo do Alemão e alerta para crescimento sem precedentes da miséria

(Foto: Reprodução)


Revista Fórum - Um saque a um supermercado na noite de sábado (16) no bairro de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro, próximo ao Complexo do Alemão, organizado e levado a cabo por cerca de 50 pessoas, assustou os cariocas e emitiu um alerta preocupante para as autoridades locais e do governo federal, encabeçado por Jair Bolsonaro: os níveis de miséria e fome estão nas alturas e não param de crescer, o que pode fazer a situação sair do controle.

Por volta das 20h a Polícia Militar foi acionada para comparecer ao Supermercado Inter, localizado na Estrada Adhmear Bebiano, por conta de um grupo numeroso de pessoas que ingressou no estabelecimento e, de forma coordenada, começou a furtar mercadorias, sobretudo alimentos. Quando os PMs chegaram ao local da ocorrência os saqueadores já não estavam mais.

O fato acontece num momento em que a inflação explode no país, sobretudo a dos gêneros alimentícios, corroendo gravemente o poder de compra dos brasileiros, numa crise socioeconômica que parece sem fim para o governo Bolsonaro, que assiste a tudo inerte e sem lançar mão de qualquer estratégia política que tente reverter a onda de miséria e fome que assola significativas frações populacionais do país.

Leia a íntegra na Fórum.


Queiroga deve anunciar fim da emergência sanitária neste domingo

 Ministro da Saúde convocou um pronunciamento em cadeia nacional no rádio e na TV para anunciar a transição para o “estado de normalidade”

Ministro Queiroga, em Brasília (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)


Revista Fórum - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou para este domingo (17), às 20h30, um pronunciamento em cadeia nacional no rádio e na TV onde deve anunciar o fim da emergência sanitária no Brasil. 

Tanto o ministro quanto o presidente Bolsonaro tinham por objetivo anunciar o rebaixamento do status de "pandemia" para "endemia", porém, o governo foi alertado que apenas a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem competência para anunciar o fim de uma pandemia. 

Diante disso, Queiroga e Bolsonaro acertaram encerrar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. O estado de emergência sanitária permite o uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia. 

Leia a íntegra na Fórum.

Anitta sugere a artistas citar o nome de Bolsonaro “o menos possível”: “eu trocaria o ‘fora fulaninho’ para ‘muda Brasil’

 “Pois isso no momento só vai dar mais mídia e consequentemente mais força. Vocês não me verão falando ‘fora fulaninho’ até as eleições acabarem”

Anitta no Coachella (Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro “concordou” com uma mensagem de Anitta no Twitter neste sábado (16) - de que as cores e o símbolo da bandeira são de todos os brasileiros e não devem ser apropriados, numa clara referência aos bolsonaristas - e o gesto rendeu novas respostas e até um bloqueio por parte da cantora.

“Meti logo um block pra esses adms dele não ficarem usando minhas redes sociais pra ganhar buzz na internet”, publicou Anitta. Ela ganhou apoio de uma seguidora: “Ainda bem que tu percebeu isso... o cara contratou uma equipe pra ‘converter’ o povo jovem, pra tentar mostrar ser um presida engraçado descolado. Passo mal”. Anitta concluiu o diálogo com um “siim”.

Em resposta a outro seguidor, que sugeriu que ela colocasse em seu próximo show Coachella, nos Estados Unidos, “foto do Bolsonaro bem assassino”, ela respondeu com o seguinte texto: 

“É que a estratégia deles agora mudou. Eles estão com uma equipe de redes sociais mais jovem e descolada pra justamente passar essa imagem dele. 😴 fazer o público esquecer as merdas com piadas e memes da Internet que faça o jovem achar que ele é um cara maneirão, boa praça. Então nesse momento qualquer manifestação contra ele por meio dos artistas vai ser revertida em forma de deboche pelas mídias sociais dele. Assim o artista vira o chato mimizento e ele o cara bacana que leva tudo numa boa. As pessoas acabam esquecendo o que realmente importa, que é a forma como o país está caminhando pra votar pela identificação de fã que você tem pela pessoa. Aquela sensação de: queria ser amigo dele... logo, você votaria no seu amigo gente boa. E por aí vai a estratégia. Já passa a ser mídia boa quando você cita o nome dele, não faz diferença se você citou de forma negativa ou positiva. Pq quando mais você cita de forma negativa, mais mídia ele alcança e usa essa mídia pra destinar ao que ele quer. Já usei essa estratégia algumas vezes por isso sei bem o que tá rolando rs. Comecei a perceber quando eles começaram a usar as músicas dos artistas que odeiam ele no fundo dos seus stories sobre o governo. Agora a estratégia do lado oposto precisa ser citar o nome dele o menos possível. Eu trocaria o "slogan" "fora fulaninho" para "muda brasil" ou algo que desvincule completamente a narrativa do nome dele. Pois isso no momento só vai dar mais mídia e consequentemente mais força. Vocês não me verão falando "fora fulaninho" até as eleições acabarem. E sugiro a quem for contra ele fazer o mesmo”.

 

Empresários estão cada vez mais insatisfeitos com Guedes e Bolsonaro

 "Os juros baixos eram uma das poucas vantagens de Bolsonaro na economia", avalia o empresariado, que agora vê a Selic em 11,75%

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

247 - Empresários pró-Jair Bolsonaro (PL) estão insatisfeitos e reclamam nos bastidores da alta dos juros, de acordo com a Folha de S. Paulo. Eles dizem que a alta do índice reduziu o retorno financeiro dos grupos, comprometendo planos futuros de expansão.

"Em conversas privadas, grandes empresários avaliam que os juros baixos eram uma das poucas vantagens de Bolsonaro na economia diante da implosão da agenda liberal, que prometia um Estado menor e menos intervenção na atividade econômica", diz a reportagem

No primeiro ano do governo Bolsonaro, 2019, a Selic, taxa básica de juros, estava em 6,50%. Em 2020, com a pandemia, caiu para 2%, partindo de uma tentativa do Banco Central de estimular a economia.

Com a deterioração do cenário econômico interno e global, o Banco Central passou a Selic de 2,75% no início de 2021 para 11,75% em março de 2022. A tendência é que a taxa continue em alta.

A avaliação do empresariado é de que a situação pode comprometer a reeleição de Bolsonaro. O ex-presidente Lula (PT), esperam os empresários, deverá defender uma agenda de apoio ao trabalhador e de estímulo à economia na tentativa de atacar os juros e estimular o mercado de crédito.

Diante da ameaça, Bolsonaro corre para liberar dois programas de financiamento às empresas do país, especialmente pequenas e médias. Elas são responsáveis por mais de 90% dos empregos formais do país.

Se Doria ruir, lideranças do PSDB apoiarão Lula contra Bolsonaro

 Ainda que o ex-governador seja o pré-candidato do partido à Presidência, quadros históricos do PSDB avaliam que o ideal seria já declarar apoio a Lula

Fernando Henrique Cardoso e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Ainda que o PSDB tenha o ex-governador João Doria como pré-candidato à Presidência da República, quadros históricos da sigla avaliam que o ideal seria apoiar o ex-presidente Lula (PT) já no primeiro turno da eleição contra Jair Bolsonaro (PL), de acordo com Guilherme Amado, do Metrópoles.

Com a manutenção da pré-candidatura de Doria, porém, a avaliação segue restrita aos bastidores. 

Se Doria ruir, no entanto, lideranças tucanas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os ex-senadores e ex-ministros Aloysio Nunes e Arthur Virgílio farão uma adesão à candidatura de Lula.

A pré-candidatura de Doria tem tido desempenho pífio nas pesquisas eleitorais e pode ser deixada de lado em nome de uma união da chamada "terceira via", que reúne outros nomes como o da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e Luciano Bivar (União Brasil), por exemplo.

MPF investiga suposto acordo dos Correios com milicianos no Rio

 O MPF investiga se o Correios terceirizaram a entrega de correspondências no bairro Guaratiba, na Zona Oeste da cidade

(Foto: Marcello Casal Jr/ABr - 22.07.2008)


Por Guilherme Amado, no Metrópoles - O Ministério Público Federal instaurou um inquérito para investigar um suposto acordo dos Correios com um grupo miliciano no Rio de Janeiro. O MPF investiga se o Correios terceirizaram a entrega de correspondências, de maneira que os paramilitares pudessem obrigar moradores também a pagar para receber correspondências. O caso investigado ocorreu no ano passado no bairro Guaratiba, na Zona Oeste da cidade.

Segundo o MPF, os agentes dos Correios deixavam as correspondências numa associação dos moradores controlada por um grupo de milicianos, e os criminosos cobravam R$ 5 pela entrega da correspondência.

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