segunda-feira, 18 de abril de 2022

Podemos cogita lançar candidatura do general Santos Cruz à presidência

 Depois da saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro, sigla ainda não sabe que rumo tomar nas eleições de outubro

General Santos Cruz (Foto: ag. Brasil)


247 - Após a saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro, o Podemos encontra-se dividido sobre como se posicionar nas eleições presidenciais de 2022. Uma das opções aventadas internamente é apostar no ex-ministro e general da reserva Santos Cruz na disputa pelo Palácio do Planalto. Ele se filiou à sigla pouco depois de Moro e também é cotado para disputar um cargo majoritário no Rio de Janeiro.

Santos Cruz é bem visto dentro da legenda e a aposta é que ele conseguiria roubar parte do eleitorado de Bolsonaro, assim como dirigentes do partido imaginavam que ocorreria com Moro. 

A avaliação é a de que Santos Cruz tem mais desenvoltura em discursos e debates e mais traquejo político que o ex-juiz. Os perfis são vistos como similares: ambos foram ministros de Bolsonaro e se tornaram críticos do ocupante do Palácio do Planalto. 

Além disso, Santos Cruz também tem trajetória ligada à segurança pública e nunca foi investigado por desvio de dinheiro público, o que permitiria que ele encampasse o discurso de combate à corrupção.

Mas há outra ala no partido que defende a tese de que o melhor caminho seria apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro. 

O principal obstáculo a essa proposta é a opinião da presidente do partido, deputada Renata Abreu (Podemos-SP). Ela descartou, em entrevista à Folha de S.Paulo, a possibilidade de endossar o nome de Bolsonaro, inclusive em um eventual segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).om




Lula debate políticas públicas para o meio ambiente

 O aumento de desmates, poluição de rios e queimadas têm gerado ameaças de sanções contra exportações brasileiras

Lula recebe prêmio Chico Mendes por legado em defesa do meio ambiente


247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta segunda-feira (18) de manhã, de um debate na Fundação Perseu Abramo, coordenado por Aloizio Mercadante, com especialistas em Meio Ambiente sobre a situação atual das políticas públicas e propostas para a proteção do Meio Ambiente e do desenvolvimento sustentável no Brasil. Entre outros, participam o cientista Carlos Nobre, a ex-ministra Izabella Teixeira, o deputado federal Nilton Tatto, os economistas Ricardo Abramovay e Esther Bemerguy e representantes do PV, PCdoB e PSB.

O Meio Ambiente é uma das áreas mais afetadas pelas políticas de destruição das instituições no Brasil do governo Bolsonaro. Houve aumento do desmatamento, desmonte de sistemas de fiscalização e a paralisação do Fundo Amazônia, construído em parceria com a Noruega e a Alemanha, entre outras medidas que destruíram o sistema de proteção ambiental. O aumento de desmates, poluição de rios e queimadas têm gerado ameaças de sanções contra exportações brasileiras.

O debate será na Fundação Perseu Abramo, com participação de especialistas presencialmente e por videoconferência, e será restrito aos convidados. Depois dele, haverá uma coletiva de imprensa (sem participação do ex-presidente) sobre as propostas de políticas públicas para o meio ambiente como questão central do desenvolvimento econômico e social do país.


OMS diz que não é hora de baixar a guarda do controle da pandemia de Covid

 Governo Bolsonaro decretou fim da emergência sanitária, mas OMS diz que é fenômeno mundial e não cabe a um país isoladamente anunciar seu fim


(Foto: Reuters)


247 - A Covid-19 continua sendo um grande perigo para a saúde pública e não é hora de os países baixarem a guarda na vigilância, na testagem, nas medidas sanitárias e, muito menos, na vacinação de suas populações, alerta a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para a agência de Saúde da ONU, a pandemia continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo, e representa um risco contínuo de disseminação internacional. A informação é da Folha de S.Paulo, citando um relatório da OMS divulgado na última quarta-feira (13), em Genebra.

O comitê reforçou que os números menores de casos e mortes por Covid-19 não significam necessariamente um "risco menor" da doença, uma vez que o vírus continua a evoluir e não é possível se dar ao luxo de ignorar essas mutações.

 Na semana passada, houve o menor número de mortes por Covid-19 no mundo, desde os primeiros dias da pandemia. A queda nos casos de óbitos e infecções foi o motivo alegado pelo governo brasileiro para anunciar o fim da emergência sanitária neste domingo (16). 

Para especialistas, a pandemia é um fenômeno mundial, portanto não cabe a um país isoladamente decretar seu fim. Assim, os protocolos sanitários devem continua sendo respeitados por todos.


Homens armados invadem Guarapuava e ‘tocam o terror


(Foto: Reprodução de vídeo)

Homens armados invadiram a cidade de Guarapuava (região central do Paraná) e “tocaram o terror” na noite deste domingo (17). Segundo informações preliminares, eles atacaram batalhões da Polícia Militar, queimaram carros e caminhões e fizeram moradores de reféns.

A ação dos bandidos começou por volta das 23 horas. De acordo com testemunhas, os homens usavam armas de grosso calibre. Carros e caminhões foram queimados. Pelo menos um batalhão da PM e um quartel foram incendiados. Além disso, pessoas teriam sido feitas de reféns. Veículos blindados do exército foram autorizados a patrulhar as ruas da cidade. 

Nas redes sociais, moradores de Guarapuava sugeriram que ninguém saísse de casa e pediram a intervenção do exército ou de tropas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Vários moradores reataram tere ouvido tiros pela cidade.

O alvo seria uma empresa de transportes da cidade. Alguns afirmaram que a ação em Guarapuava foi semelhante ao que ocorreu em Criciúma (SC) em abril de 2021, quando assaltantes fortemente armados levaram R$ 125 milhões de um banco. 

Fonte: Bem Paraná 





Gasolina sobe 2,88% na 1ª quinzena de abril e pressiona ainda mais

 

               (Foto: Marcello Casal Jr/AB)

O preço médio da gasolina no País fechou a primeira quinzena de abril em R$ 7,498, o maior preço já registrado. Em comparação com março, quando a média nacional era de R$ 7,288, o valor subiu 2,88%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 30,69%. As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 13 de abril com o cartão de abastecimento da ValeCard em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que apenas a Bahia (-2,03%) registrou queda).

No Paraná a alta foi de 4,03%, vendido na média de R$ 7,387, contra R$ 7,101 em março.

Fonte: Bem Paraná 





Antecipar a restituição do Imposto de Renda exige cuidados

 Com a entrega das Declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em curso, os bancos começam a oferecer aos clientes empréstimos para antecipar a restituição. Quem precisar antecipar o dinheiro, no entanto, precisa ter cuidado.

O cliente precisa estar ciente de que a antecipação representa uma operação de crédito, que cobra juros como qualquer empréstimo ou financiamento.

Também deve estar atento aos juros cobrados e ainda na possibiidade de cair na malha fina, e ver o dinheiro da restituição demorar mais a vir.

Fonte: Bem Paraná 

domingo, 17 de abril de 2022

Covid-19: Queiroga anuncia fim da emergência sanitária

 

De acordo com o ministro da Sáude, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste domingo (17) que "há condições" para anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin) em decorrência da Covid-19. 

De acordo com o titular da pasta, nos próximos dias será "editado um ato normativo" com as regras para essa medida. Queiroga passou a informação por meio de um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV.

No pronunciamento, Queiroga disse que mais de 73% da população brasileira completou o esquema vacinal e mais de 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas.

Segundo a plataforma Worldometers, que disponibiliza dados globais sobre a pandemia, o Brasil tem 30 milhões de casos, o terceiro maior número, atrás de Índia (43 milhões) e Estados Unidos (82 milhões).

Autoridades brasileiras também contabilizaram a segunda maior quantidade de mortes (662 mil) por conta do coronavírus - nessa estatística, os EUA também ficam em primeiro lugar (1 milhão).


Lula ganha apoiadores entre os evangélicos, aponta pesquisa XP/Ipespe

 O ex-presidente diminuiu a liderança de Bolsonaro neste segmento. A diferença caiu de 16 para sete pontos percentuais

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A pesquisa XP/Ipespe apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou mais apoiadores evangélicos e diminuiu a diferença para Jair Bolsonaro (PL): caiu de 43% a 27% para 40% a 33%. Ou seja, de 16 para sete pontos percentuais.

As estatísticas foram publicadas pela coluna de Maquiavel, de Veja.

O levantamento mostrou que, no estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, o petista lidera com 34% dos votos. Bolsonaro ficou em segundo lugar, com 30%.


Juca Ferreira diz que bolsonarismo é um eclipse, mas que Brasil vai brilhar outra vez

“Eles são uma transição tenebrosa que nós temos que cuidar para que não permaneça”, disse o ex-ministro da Cultura à TV 247. Assista

Juca Ferreira criticou a postagem de Roberto Alvim. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


247 - Ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira afirmou à TV 247 que o bolsonarismo é um “eclipse”, mas que o Brasil voltará a brilhar. “Eles são uma espécie de eclipse. Nós estamos vivendo um eclipse, mas a gente sabe que o sol vai brilhar de novo, a lua vai aparecer cheia de novo. Eles são uma transição tenebrosa que nós temos que cuidar para que não permaneça”.

“Não gosto quando abro um jornal que diz assim: ‘eles destruíram o Brasil’. Não destruíram. O Brasil é bem maior do que eles”, acrescentou.

O ex-ministro ainda se disse favorável a uma frente ampla para derrotar Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial deste ano “e recompor o país, o Estado, a soberania, a cultura e os direitos sociais”.


Governo terá de explicar na ONU altas taxas de mortalidade na pandemia de Covid-19

 Comitê de Direitos Humanos realizará exame sobre as políticas de direitos humanos no Brasil, quando tratará de temas como Covid-19, direitos das minorias e ataques à democracia

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Midia Ninja)


247 - O governo de Jair Bolsonaro vai ter que dar uma explicação à ONU sobre as altas taxas de mortalidade por Covid-19 durante a pandemia. Isso porque, num documento enviado ao Brasil, o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas apresentou uma lista de questões ao governo brasileiro que resume o mal-estar internacional diante do desmonte das políticas

públicas de direitos humanos e da própria democracia nos últimos três anos, informou o jornalista Jamil Chade, do UOL.

No documento enviado em 7 de abril, o Comitê solicita ao governo “responder aos relatos de altos níveis de mortalidade da covid-19 e descrever as medidas tomadas para evitar mortes evitáveis”. “O órgão, na prática, coloca o governo contra a parede, exigindo que as autoridades expliquem o que foi feito para lidar com a pandemia a partir de uma estratégia que foi condenada por especialistas, cientistas e médicos”, observa Jamil Chade.

O Brasil passa hoje de 661 mil mortos por Covid-19, tendo em diversos momentos um caminho de retrocesso no combate à doença, elevando índices de infecção e óbitos, enquanto a maioria dos países apresentava tendência de queda. Internamente, o governo ignorava as recomendações de especialistas, trocava ministros da Saúde e ainda recomendava medicamentos comprovadamente ineficazes no combate à doença. Na CPI da Covid, foi ainda alvo de denúncias de corrupção na compra de vacinas - cuja aquisição foi rejeitada por meses e desprezada em discursos do presidente.

Segundo o jornalista, “não existe uma punição prevista por parte da ONU. Mas uma conclusão de que o governo falhou em garantir o direito à vida será um constrangimento político relevante para a imagem internacional de um presidente que já sofre para ser recebido por governos estrangeiros. Fontes em Genebra ainda apostam que uma eventual conclusão do Comitê sobre o tema poderia alimentar a queixa que existe no Tribunal Penal Internacional contra Bolsonaro”.

No atual texto enviado no início do mês, a ONU ainda pediu para o governo "descrever as medidas tomadas para proteger grupos vulneráveis, tais como afro-brasileiros, mulheres grávidas e povos indígenas, da covid-19 e fornecer estatísticas sobre taxas de mortalidade da COVID-19 dentro desses grupos, em comparação com a população em geral".



Crise se agrava e saque organizado a supermercado assusta o Rio (vídeo)

 Caso envolve 50 pessoas, ocorreu próximo ao Complexo do Alemão e alerta para crescimento sem precedentes da miséria

(Foto: Reprodução)


Revista Fórum - Um saque a um supermercado na noite de sábado (16) no bairro de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro, próximo ao Complexo do Alemão, organizado e levado a cabo por cerca de 50 pessoas, assustou os cariocas e emitiu um alerta preocupante para as autoridades locais e do governo federal, encabeçado por Jair Bolsonaro: os níveis de miséria e fome estão nas alturas e não param de crescer, o que pode fazer a situação sair do controle.

Por volta das 20h a Polícia Militar foi acionada para comparecer ao Supermercado Inter, localizado na Estrada Adhmear Bebiano, por conta de um grupo numeroso de pessoas que ingressou no estabelecimento e, de forma coordenada, começou a furtar mercadorias, sobretudo alimentos. Quando os PMs chegaram ao local da ocorrência os saqueadores já não estavam mais.

O fato acontece num momento em que a inflação explode no país, sobretudo a dos gêneros alimentícios, corroendo gravemente o poder de compra dos brasileiros, numa crise socioeconômica que parece sem fim para o governo Bolsonaro, que assiste a tudo inerte e sem lançar mão de qualquer estratégia política que tente reverter a onda de miséria e fome que assola significativas frações populacionais do país.

Leia a íntegra na Fórum.


Queiroga deve anunciar fim da emergência sanitária neste domingo

 Ministro da Saúde convocou um pronunciamento em cadeia nacional no rádio e na TV para anunciar a transição para o “estado de normalidade”

Ministro Queiroga, em Brasília (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)


Revista Fórum - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou para este domingo (17), às 20h30, um pronunciamento em cadeia nacional no rádio e na TV onde deve anunciar o fim da emergência sanitária no Brasil. 

Tanto o ministro quanto o presidente Bolsonaro tinham por objetivo anunciar o rebaixamento do status de "pandemia" para "endemia", porém, o governo foi alertado que apenas a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem competência para anunciar o fim de uma pandemia. 

Diante disso, Queiroga e Bolsonaro acertaram encerrar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. O estado de emergência sanitária permite o uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia. 

Leia a íntegra na Fórum.

Anitta sugere a artistas citar o nome de Bolsonaro “o menos possível”: “eu trocaria o ‘fora fulaninho’ para ‘muda Brasil’

 “Pois isso no momento só vai dar mais mídia e consequentemente mais força. Vocês não me verão falando ‘fora fulaninho’ até as eleições acabarem”

Anitta no Coachella (Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro “concordou” com uma mensagem de Anitta no Twitter neste sábado (16) - de que as cores e o símbolo da bandeira são de todos os brasileiros e não devem ser apropriados, numa clara referência aos bolsonaristas - e o gesto rendeu novas respostas e até um bloqueio por parte da cantora.

“Meti logo um block pra esses adms dele não ficarem usando minhas redes sociais pra ganhar buzz na internet”, publicou Anitta. Ela ganhou apoio de uma seguidora: “Ainda bem que tu percebeu isso... o cara contratou uma equipe pra ‘converter’ o povo jovem, pra tentar mostrar ser um presida engraçado descolado. Passo mal”. Anitta concluiu o diálogo com um “siim”.

Em resposta a outro seguidor, que sugeriu que ela colocasse em seu próximo show Coachella, nos Estados Unidos, “foto do Bolsonaro bem assassino”, ela respondeu com o seguinte texto: 

“É que a estratégia deles agora mudou. Eles estão com uma equipe de redes sociais mais jovem e descolada pra justamente passar essa imagem dele. 😴 fazer o público esquecer as merdas com piadas e memes da Internet que faça o jovem achar que ele é um cara maneirão, boa praça. Então nesse momento qualquer manifestação contra ele por meio dos artistas vai ser revertida em forma de deboche pelas mídias sociais dele. Assim o artista vira o chato mimizento e ele o cara bacana que leva tudo numa boa. As pessoas acabam esquecendo o que realmente importa, que é a forma como o país está caminhando pra votar pela identificação de fã que você tem pela pessoa. Aquela sensação de: queria ser amigo dele... logo, você votaria no seu amigo gente boa. E por aí vai a estratégia. Já passa a ser mídia boa quando você cita o nome dele, não faz diferença se você citou de forma negativa ou positiva. Pq quando mais você cita de forma negativa, mais mídia ele alcança e usa essa mídia pra destinar ao que ele quer. Já usei essa estratégia algumas vezes por isso sei bem o que tá rolando rs. Comecei a perceber quando eles começaram a usar as músicas dos artistas que odeiam ele no fundo dos seus stories sobre o governo. Agora a estratégia do lado oposto precisa ser citar o nome dele o menos possível. Eu trocaria o "slogan" "fora fulaninho" para "muda brasil" ou algo que desvincule completamente a narrativa do nome dele. Pois isso no momento só vai dar mais mídia e consequentemente mais força. Vocês não me verão falando "fora fulaninho" até as eleições acabarem. E sugiro a quem for contra ele fazer o mesmo”.

 

Empresários estão cada vez mais insatisfeitos com Guedes e Bolsonaro

 "Os juros baixos eram uma das poucas vantagens de Bolsonaro na economia", avalia o empresariado, que agora vê a Selic em 11,75%

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

247 - Empresários pró-Jair Bolsonaro (PL) estão insatisfeitos e reclamam nos bastidores da alta dos juros, de acordo com a Folha de S. Paulo. Eles dizem que a alta do índice reduziu o retorno financeiro dos grupos, comprometendo planos futuros de expansão.

"Em conversas privadas, grandes empresários avaliam que os juros baixos eram uma das poucas vantagens de Bolsonaro na economia diante da implosão da agenda liberal, que prometia um Estado menor e menos intervenção na atividade econômica", diz a reportagem

No primeiro ano do governo Bolsonaro, 2019, a Selic, taxa básica de juros, estava em 6,50%. Em 2020, com a pandemia, caiu para 2%, partindo de uma tentativa do Banco Central de estimular a economia.

Com a deterioração do cenário econômico interno e global, o Banco Central passou a Selic de 2,75% no início de 2021 para 11,75% em março de 2022. A tendência é que a taxa continue em alta.

A avaliação do empresariado é de que a situação pode comprometer a reeleição de Bolsonaro. O ex-presidente Lula (PT), esperam os empresários, deverá defender uma agenda de apoio ao trabalhador e de estímulo à economia na tentativa de atacar os juros e estimular o mercado de crédito.

Diante da ameaça, Bolsonaro corre para liberar dois programas de financiamento às empresas do país, especialmente pequenas e médias. Elas são responsáveis por mais de 90% dos empregos formais do país.

Se Doria ruir, lideranças do PSDB apoiarão Lula contra Bolsonaro

 Ainda que o ex-governador seja o pré-candidato do partido à Presidência, quadros históricos do PSDB avaliam que o ideal seria já declarar apoio a Lula

Fernando Henrique Cardoso e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Ainda que o PSDB tenha o ex-governador João Doria como pré-candidato à Presidência da República, quadros históricos da sigla avaliam que o ideal seria apoiar o ex-presidente Lula (PT) já no primeiro turno da eleição contra Jair Bolsonaro (PL), de acordo com Guilherme Amado, do Metrópoles.

Com a manutenção da pré-candidatura de Doria, porém, a avaliação segue restrita aos bastidores. 

Se Doria ruir, no entanto, lideranças tucanas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os ex-senadores e ex-ministros Aloysio Nunes e Arthur Virgílio farão uma adesão à candidatura de Lula.

A pré-candidatura de Doria tem tido desempenho pífio nas pesquisas eleitorais e pode ser deixada de lado em nome de uma união da chamada "terceira via", que reúne outros nomes como o da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e Luciano Bivar (União Brasil), por exemplo.

MPF investiga suposto acordo dos Correios com milicianos no Rio

 O MPF investiga se o Correios terceirizaram a entrega de correspondências no bairro Guaratiba, na Zona Oeste da cidade

(Foto: Marcello Casal Jr/ABr - 22.07.2008)


Por Guilherme Amado, no Metrópoles - O Ministério Público Federal instaurou um inquérito para investigar um suposto acordo dos Correios com um grupo miliciano no Rio de Janeiro. O MPF investiga se o Correios terceirizaram a entrega de correspondências, de maneira que os paramilitares pudessem obrigar moradores também a pagar para receber correspondências. O caso investigado ocorreu no ano passado no bairro Guaratiba, na Zona Oeste da cidade.

Segundo o MPF, os agentes dos Correios deixavam as correspondências numa associação dos moradores controlada por um grupo de milicianos, e os criminosos cobravam R$ 5 pela entrega da correspondência.

Leia a íntegra no Metrópoles

Zeca Baleiro pede fim 'da porra deste governo' e manda 'demônio de volta para o inferno' (vídeo)

 Em canção, o artista diz ser necessário, "para a felicidade do Brasil, derrotar esse pensamento boçal", em referência a Jair Bolsonaro

Zeca Baleiro (Foto: Divulgação)

247 - O cantor Zeca Baleiro, em show, cantou uma música de protesto contra Jair Bolsonaro (PL), a quem se refere como "demônio" que quer mandar "de volta para queimar lá no quinto dos infernos".

Na canção, o artista exalta a ciência, "mãe da medicina", que criou a vacina contra a Covid-19, oferecendo ao mundo uma saída para a pandemia. 

Ele afirma ser necessário agora, "para a felicidade do Brasil, derrotar esse pensamento boçal".

Assista:


Erika Hilton vai ao MP com pedido para investigar gastos de motociata com Bolsonaro

A vereadora do PSOL afirmou haver "fortes indícios" de utilização de dinheiro público para a promover Jair Bolsonaro

Vereadora Erika Hilton (Foto: Reprodução)
 

247 - A vereadora de São Paulo Erika Hilton (PSOL) entrou com uma representação no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para investigações sobre o custo de R$ 1 milhão pela Segurança Pública do Estado no policiamento da motociata em favor de Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, 15, na capital.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a parlamentar disse haver "fortes indícios" de utilização de dinheiro público para "fins de promoção pessoal" de Bolsonaro.

A parlamentar afirmou que a conduta de Bolsonaro pode ser interpretada como "ato de improbidade administrativa".

Registros de pedágios da Rodovia dos Bandeirantes apontaram que a motociata dessa sexta contou com 3.703 motos. 








Moro pede a institutos de pesquisa que não tirem seu nome da disputa presidencial

 Apesar de o União Brasil ter descartado seu nome, Sergio Moro fez contato com institutos e pediu para que seu nome siga nas pesquisas à Presidência

Com desistência de Moro, Podemos corre para retirar inserções do partido na TV (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - O ex-juiz suspeito Sergio Moro fez contato com institutos e pediu para que seu nome siga nas pesquisas à Presidência, informa a coluna Radar, da Veja.

 Moro deixou o Podemos, onde concorreria ao Planalto, e se filiou ao União Brasil, que já lançou Luciano Bivar como pré-candidato, rifando Moro.

Por conta disso, as últimas pesquisas têm saído sem o nome de Moro, mostrando o movimento de transferência de votos do ex-candidato para Bolsonaro, como foi o caso da Ipespe em São Paulo. A Quaest de abril mostrou que a terceira via derrete e Bolsonaro ganhou 5 pontos.

O ex-juiz é investigado pelo TCU por ter atuado na Alvarez & Marsal depois de ter comandado a Lava Jato, consultoria que lucrou R$ 40 milhões com empresas que foram à falência em decorrência da operação policial.

Já Moro recebeu R$ 3,5 milhões em um ano da Alvarez & Marsal, sendo US$ 656 mil nos doze meses de contrato com a consultoria, entre 23 de novembro de 2020 e 26 de novembro do ano passado. Em reais, foram exatos R$ 3,537 milhões.


sábado, 16 de abril de 2022

Paulinho da Força: 'não há possibilidade de o Solidariedade apoiar Bolsonaro'

 "Ele fez uma brincadeira comigo, eu fiz com ele", afirmou o ex-deputado sobre a conversa com Ciro Nogueira, na qual o ex-parlamentar sinalizou possibilidade de apoiar o centrão


Paulinho da Força (Foto: Agência Câmara)


247 - O presidente nacional do Solidariedade, o ex-deputado federal Paulinho da Força (SP), afirmou que o seu partido não apoiará Jair Bolsonaro (PL) na eleição. "Não há nenhuma possibilidade de o Solidariedade apoiar o Bolsonaro e o Ciro Nogueira sabe disso", afirmou. Os relatos do ex-parlamentar foram publicados neste sábado (16) pela coluna de Chico Alves, no portal Uol.

"(Ciro) é companheiro meu há muito tempo, independente de partido, independente de cargo que ele ocupe ou eu ocupe. Ele fez uma brincadeira comigo, eu fiz com ele, o áudio acabou vazando, e ficou até engraçado porque era uma conversa de amigos. Quando vaza fica parecendo algo além daquilo", continuou. 

De acordo com um áudio vazado, Paulinho da Força conversou com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI) e sinalizou possibilidade de apoio ao centrão, que está fechado com Bolsonaro.

O ex-deputado também comentou sobre o fato de ter desmarcado uma reunião da Executiva Nacional do Solidariedade que aconteceria no dia 3 de abril com o objetivo de formalizar apoio do partido à pré-candidatura de Lula.

"O Solidariedade quer fazer parte de uma aliança ampla para tirar o governo Bolsonaro com aqueles que estão descontentes e não apenas com parte da esquerda", disse. "Não queremos ser o patinho feio da aliança".

Lula, Gleisi e Marília Arraes

O ex-presidente Lula foi ao Twitter pedir apoio do Solidariedade principalmente para a restituição dos direitos da classe trabalhadora.  

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), citou Paulinho da Força e destacou que Jair Bolsonaro é o inimigo dos trabalhadores, não Lula

Ex-integrantes do PT, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) também pediu apoio do seu partido ao ex-presidente





Taxa extra na conta de energia deixa de ser cobrada a partir deste sábado

A redução estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor é de cerca de 20%

(Foto: ABR)
 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A partir deste sábado (16), a conta de luz pode ficar mais barata, com o fim a bandeira de escassez hídrica que resultava em uma taxa extra na conta de energia elétrica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida, que encarecia os custos da energia elétrica, estava em vigor desde setembro de 2021.

A redução estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor é de cerca de 20%. Isso será possível porque, com os reservatórios de quatro das cinco regiões do país mais cheios, é possível, ao operador do sistema elétrico nacional, dispensar o uso de termelétricas, que têm custo maior do que o das hidrelétricas. Apenas os reservatórios da Região Sul estão baixos, devido à estiagem que atinge a região.

Já havia uma previsão de que a bandeira de escassez hídrica, patamar mais alto já adotado pelo governo, terminaria no final deste mês. A medida, no entanto, acabou sendo antecipada em cerca de 15 dias.

A tarifa extra foi aprovada em meio à crise hidrológica que afetou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país em 2021. As usinas são a principal fonte geradora de energia elétrica no país. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil enfrentou, em 2021, “a pior seca já registrada na história”.

“Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o país utilizou todos os recursos disponíveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. Com o esforço dos órgãos do setor, o país conseguiu superar esse desafio, os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”, informou, em nota, a pasta.

De acordo com o ministério, o reservatório da usina de Furnas terminou o mês de março acima de 80% de seu volume útil. Em entrevista concedida no início da semana ao programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o secretário de Energia Elétrica do ministério, Christiano Vieira,  disse que atualmente os reservatórios estão, em média, com 70% de níveis de armazenamento, o que, segundo ele, “é muito relevante nessa época do ano”.

“Não dispomos de níveis assim desde 2012. Temos uma condição de segurança muito considerável. Na prática, significa que pouca geração termelétrica será necessária, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde até o final do ano”, disse.


General Newton Cruz, ex-chefe do SNI na ditadura militar, morre aos 97 anos

 Militar estava internado no Hospital Central do Exército, em Benfica, na Zona Norte do Rio.


(Foto: Reprodução)


247 - Morreu neste sábado (16)  o General Newton Cruz, ex-chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI) na ditadura militar. De acordo com informações do O Globo, Cruz faleceu aos 97 de causas naturais no Hospital Central do Exército, em Benfica, na Zona Norte, onde estava internado.

Entre os anos 1977 e 1983, quando comandava o SNI, Cruz foi acusado de participar da tentativa de atentado a bomba no Riocentro, em 1981.