sexta-feira, 15 de abril de 2022

Construtora anuncia mais 400 moradias para o “Viverti Apucarana”


O Residencial Viverti Apucarana, que atualmente conta com 406 moradias em fase final de construção, terá outras 400 unidades. As obras, que correspondem às etapas três e quatro do empreendimento corporativo, devem ter início já neste segundo semestre e vão absorver investimento na ordem de R$50 milhões.

Detalhes do projeto de expansão do residencial, que fica próximo ao Clube de Campo Água Azul e à Faculdade do Norte Novo de Apucarana (Facnopar), foram repassados ao prefeito Júnior da Femac nesta quinta-feira (14/04) pela gerente de Desenvolvimento Imobiliário da Construtora Prestes para a região de Londrina, arquiteta Daniele Geraldi Fonseca, e pelo engenheiro civil da empresa, Gustavo Sebastiani.

O prefeito Júnior da Femac destacou a solidez da construtora e o impacto positivo para o município. “Uma grande notícia, principalmente para esta região. A Construtora Prestes é uma empresa com projetos consolidados em Apucarana, que gera empregos e divisas para a cidade e que agora, próximo de finalizar 406 moradias, oficializa os “Viverti 3 e 4”, dois novos e importantes projetos que contribuem ainda mais para o desenvolvimento habitacional da região Norte. Agradecemos a toda diretoria da Prestes por acreditar e investir em Apucarana”, ressaltou o prefeito Júnior da Femac.

Lembrando que a região já conta com 500 moradias do Residencial Solo Sagrado, construído pela própria Construtora Prestes, o prefeito frisou que o poder público também está presente com investimentos. “Já temos uma unidade básica de saúde em atividade e projeto para execução de escola e centro de educação infantil para atender a esta crescente demanda”, confirmou Júnior da Femac. Segundo ele, os investimentos devem ser realizados com recursos municipais.

De acordo com a gerente de Desenvolvimento Imobiliário, Daniele Fonseca, todas as 406 residências das fases “1” e “2” foram comercializadas e devem ser entregues aos proprietários até o final do ano, o que possibilitou o “start” das fases “3” e “4”. “Além de mais 400 moradias, a partir do próximo ano está no planejamento da construtora o início da estruturação de uma faixa comercial junto a lotes na Rua José Ferragine, o que irá possibilitar a atração de empreendimentos muito necessários para a região, como farmácias e mercados”, exemplificou a gerente empresarial.

A exemplo das duas primeiras etapas, as novas moradias – com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e varanda/garagem -, também serão construídas com apoio da Caixa Econômica Federal (CEF), por meio do Programa Casa Verde e Amarela, do Governo Federal. “As prestações serão em média de R$500, dependendo da renda do proponente. A comercialização também continuará sendo feita de forma direta entre a pessoa e a Construtora Prestes junto ao escritório localizado na Avenida Curitiba, 1.515”, concluiu Daniele.

O residencial – Alicerçado no conceito de bairro planejando, o Residencial Viverti Apucarana apresenta como diferenciais praças de convivência, churrasqueira coberta, quadra esportiva, quadra de areia, campo de futebol, playground, tênis de mesa, espaço fitness, pista de corrida e bicicletário.


 

Colégio Sesi celebra ano letivo com exposição de trabalhos e homenagens



Os alunos do Colégio Sesi Professora Maria  Toschi Venério Martins, de Apucarana, celebraram nesta sexta-feira (14/04) os primeiros meses de atividades do ano letivo, com exposição de trabalhos e apresentações artísticas. Os estudantes também prestaram homenagem à professora Maria Toschi.

O Colégio Sesi de Apucarana foi inaugurado em 11 de dezembro de 2010 e recebeu o nome de Professora Maria Toschi Venério Martins, em reconhecimento “pela carreira e dedicação à educação transformadora em Apucarana e região”.  A professora aposentada, que hoje está com 75 anos e foi uma das fundadoras do colégio, recebeu um buque de flores e acompanhou diversos relatos presenciais e também em vídeo gravados por  alunos, professores e pais.

Para demonstrar o resultado das atividades desenvolvidas nos primeiros meses do ano letivo, todo o evento foi conduzido por alunos do colégio. O cerimonial “Juntos com o Sesi” foi apresentado pelas alunas Manu e Luana, do primeiro ano do Ensino Médio. Já as apresentações artísticas foram feitas pela Banda “Smoth Rain”, composta por alunos do colégio e que interpretou músicas de Roberto Carlos, Banda Melim e da Banda Credence.

Estudantes também fizeram relatos sobre a vivência no colégio e fizeram ainda uma mostra de trabalhos, apresentando um pouco do que aprenderam nas atividades desenvolvidas nas disciplinas de geografia, biologia e ciências aplicadas, história e arte, matemática, física e robótica.

Alunos e direção do colégio também agradeceram ao prefeito Junior da Femac pelo incentivo ao ensino técnico em Apucarana. “O que estamos vendo é uma celebração de várias coisas nas quais acreditamos. Acreditamos muito na educação e na capacidade dos jovens de Apucarana”, frisa Junior da Femac.

Paulo Roberto Ferreira, coordenador de Educação Técnica do Colégio Sesi, destaca que Apucarana é o primeiro e único Município do Paraná, dentro de toda a rede de colégios Sesi, a fornecer bolsas de estudo para estudantes. “Essa parceria proporciona um estudo de ponta, voltado para o ensino profissional. Seguindo a metodologia do Sistema S, incentivamos o trabalho em grupo e o contato com atividades que são desempenhadas no dia a dia das profissões”, reitera Ferreira.

Também estiveram presentes durante o evento Adriana Nery de Oliveira, coordenadora de educação básica do colégio, Lucilene Tomé, gerente de saúde da Regional Norte, Elisandra Maria Laura Estefanuto, gerente de educação básica da Regional Norte, Rafael Gonçalves, gerente de vendas da Regional Norte, e a pedagoga do Colégio Sesi de Apucarana, Sonia Pereira.




Apucarana pausa vacinação da Covid entre sexta-feira e domingo

 


Mantendo a estratégia de vacinação de domingo a domingo desde março de 2021, Apucarana vai dar uma pausa na imunização contra a Covid-19 no feriado da Páscoa. A central de vacinação no complexo Esportivo Lagoão ficará fechada nesta Sexta-feira  Santa (15), no Sábado de Aleluia (16) e no Domingo de Páscoa (17).

A vacinação contra a Covid será retomada na segunda-feira (18) às 8h30. “Vamos dar um descanso para nossa equipe de vacinação neste feriado religioso. São meses de atendimento sem interrupção para garantir a proteção dos apucaranenses nesta pandemia”, afirma o prefeito Junior da Femac.

O prefeito destaca que há 15 dias Apucarana não registra óbito pela Covid-19. “Essa notícia nos enche de esperança. A pandemia já entrou no 2º ano, mas redução nos números de casos e mortes nos mostra que estamos próximos de voltar à vida que tínhamos antes”, afirma Junior da Femac, ao mesmo tempo em que apela para população manter a vacinação em dia e garantir assim imunidade alta.

Apucarana está aplicando a 4ª dose contra a Covid-19 em pessoas com 65 anos ou mais e que tenham tomado a 3ª dose há pelo menos 4 meses. A imunização da 1ª dose e 2ª dose é liberada para a população de Apucarana a partir dos 5 anos e a 3ª dose é para 18 anos ou mais para quem tomou a 2ª dose há 4 meses.

Deputada propõe mudança no regimento da Câmara que pode levar à cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro

 Perpétua Almeida quer incluir no rol de quebra de decoro violências políticas contra a mulher. Recentemente, Eduardo Bolsonaro atacou de forma vil a jornalista Míriam Leitão

(Foto: Divulgação)


247 - Após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atacar de forma vil a jornalista Míriam Leitão, zombando da tortura sofrida por ela durante a ditadura militar, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) apresentou na quarta-feira (13) uma resolução - ferramenta que visa alterar o regimento interno da Câmara dos Deputados - propondo incluir na prática de quebra de decoro parlamentar violências políticas contra a mulher, como assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, parlamentares e demais mulheres.

Atualmente, a oposição tenta abrir um processo no Conselho de Ética da Câmara contra Eduardo Bolsonaro. O caso, no entanto, está parado porque o conselho ainda não começou a funcionar neste ano.

“A ideia é também fazer uma campanha de mobilização para que deputadas estaduais e vereadoras repliquem a proposta nas Assembleias e Câmaras Municipais do Brasil”, disse Almeida ao Estado de S. Paulo.

Ela ainda lembrou de dois casos recentes para justificar sua proposta: o assédio sofrido pela deputada estadual de São Isa Penna (PCdoB), que os seios apalpados pelo também deputado estadual Fernando Cury (União Brasil); e a vereadora de Goiânia Camila Rosa (PSD), que teve o microfone cortado a pedido do presidente da Casa, André Fortaleza (MDB), durante uma discussão sobre participação feminina na política.

Para entrar em vigor, o projeto de Almeida precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e, depois, pelo plenário da Casa.


PF avança em investigação sobre Otávio Fakhoury por crime de homofobia contra Contarato

 O empresário e presidente do diretório do PTB em São Paulo prestou depoimento em 23 de março

Fabiano Contarato (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)


247 - A Polícia Federal investiga desde fevereiro o possível cometimento de crime de homofobia cometido por parte do empresário Otávio Fakhoury, presidente do diretório do PTB em São Paulo, contra o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

O inquérito, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, "teve avanços recentes".

Em 23 de março, Fakhoury foi ouvido pela PF em um depoimento por videoconferência. "Ele foi acusado por Contarato, na CPI da Covid, em setembro, de ter utilizado as redes sociais para discriminar o parlamentar por sua orientação sexual.

Fakhoury, que no dia da denúncia estava depondo ao colegiado, havia ironizado anteriormente, numa publicação online, um erro de ortografia de Contarato ('estado fragancial' em vez de flagrancial'): 'O delegado (Contarato), homossexual assumido, talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa ali daquele plenário... Quem seria o 'perfumado' que lhe cativou?'", lembra Lauro Jardim.

Fakhoury confessou a autoria da postagem, mas alegou que teria se referido exclusivamente à falha na escrita de Contarato, e não ao fato de o petista ser homossexual.


Bolsonaro recorre a decretações de sigilo para abafar crises do governo

 Governo já impôs sigilo para esconder a carteira de vacinação de Bolsonaro e o processo administrativo contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, por exemplo

Jair Bolsonaro e General Augusto Heleno (Foto: Carolina Antunes/PR)


247 - O governo Jair Bolsonaro (PL) tem como prática recorrer a decretações de sigilo, muitas vezes de 100 anos, para abafar crises que possam abalar a gestão federal. 

O caso mais recente foi a tentativa de esconder o número de vezes que pastores lobistas que atuavam no Ministério da Educação entraram no Palácio do Planalto. Além disso, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) também esconde a quantidade de visitas dos filhos de Bolsonaro ao Planalto.

A Lei de Acesso à Informação (LAI) foi sancionada em 2011 e estabelece que "todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado". 

Para fugir das cobranças e fiscalizações, o governo Bolsonaro distorce a ressalva feita pela lei: "aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado". No caso das visitas dos pastores ao Planalto, por exemplo, o GSI argumentou inicialmente - porque depois recuou e divulgou os dados - que a informação poderia colocar em risco a segurança de Bolsonaro e de seus familiares.

Relembre casos colocados sob sigilo pelo governo:

Vacinação

Durante a pandemia de Covid-19, o Planalto decretou sigilo de até 100 anos ao cartão de vacinação de Bolsonaro. Não se sabe, portanto, se ele já se vacinou contra a Covid-19.  Segundo a Presidência da República, os dados "dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem" de Bolsonaro.

Visita do clã Bolsonaro

Em julho de 2021, o governo impôs sigilo de 100 anos sobre informações dos crachás de acesso ao Planalto emitidos em nome dos filhos de Bolsonaro, Carlos e Eduardo.

Eduardo Pazuello

O ex-ministro da Saúde foi alvo de processo administrativo nas Forças Armadas por ter, como militar da ativa, comparecido a comício político ao lado de Jair Bolsonaro, o que é vedado pelo regimento das forças. O processo foi arquivado. O caso também foi colocado sob sigilo de 100 anos porque, segundo o Exércio, contém informações pessoais.

Valdemar Costa Neto

Assim como as visitas dos filhos de Bolsonaro, foi colocada sob sigilo a agenda do chefe do governo com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O PL é o partido que abriga a candidatura de Bolsonaro à reeleição.


Senador do Podemos bancou viagem de Moro aos EUA e à Alemanha

 Parlamentar diz que conversas do ex-juiz parcial com atores internacionais ajudam a "resgatar o enfrentamento à corrupção" no Brasil


Sergio Moro (Foto: Reuters/Adriano Machado)


Por Igor Gadelha, Metrópoles - Únicas viagens internacionais feitas pelo ex-juiz na pré-campanha até agora, as recentes idas de Sergio Moro os Estados Unidos e à Alemanha foram bancadas pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Empresário nos ramos de hotelaria e segurança, Girão pagou do próprio bolso as passagens aéreas e a hospedagem tanto de Moro quanto de parte da comitiva que acompanhou o ex-juiz durante as duas viagens.

A viagem à Alemanha aconteceu entre os dias 21 e 25 de março, quando Moro ainda estava filiado ao Podemos. Naquele país, ele teve encontros com empresários e políticos europeus.


Repórter da TV Globo é esfaqueado no DF

 Segundo informações preliminares da Polícia Militar do Distrito Federal, dois homens são suspeitos de terem atacado o jornalista

Gabriel Luiz (Foto: Reprodução)


Por Saulo Araújo, Carlos Carone e Caio Barbieri, Metrópoles - O repórter da TV Globo Brasília Gabriel Luiz, 28 anos, foi esfaqueado na noite dessa quinta-feira (14/4), em frente ao edifício onde mora, na CCSW 4, do Sudoeste, perto do supermercado Pão de Açucar. Segundo informações preliminares da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), dois homens são suspeitos de terem atacado o jornalista.

De acordo com o CBMDF, o estado de saúde dele “inspirava cuidados”, porque a vítima apresentava um quadro hemorrágico com “corte no pescoço, perfuração no abdômen e ferimento na perna esquerda”.

“Devido à proximidade do Grupamento de Bombeiros do Sudoeste e o local do atendimento, os militares chegaram muito rápido, fato que reduziu consideravelmente a perda de volume sanguíneo”, informou o CBMDF em nota.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Motociata de Bolsonaro vai bloquear a Rodovia dos Bandeirantes no primeiro dia do feriado

 A interdição da pista sentido interior paulista vai acontecer entre 8h e 15h, de acordo com as previsões da concessionária da rodovia

Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)


247 - Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores realizam nesta sexta-feira (15) uma motociata na Rodovia dos Bandeirantes, uma das principais ligações de São Paulo com o interior do estado. A pista sentido interior será interditada em plena saída para o feriado da Semana Santa, quando a previsão é de que 750 mil veículos circulem pelo Sistema Anchieta-Imigrantes.

Ao lado do pré-candidato ao governo paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), Bolsonaro participa do evento “Acelera com Cristo”, de acordo com o Estado de S. Paulo.

A interdição da rodovia, segundo a concessionária CCR Autoban, será feita a partir das 8h pela Polícia Militar Rodoviária, a partir do km 13, junto à Marginal Tietê, até o km 134, no entroncamento com a Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em Santa Bárbara d’Oeste, na região de Campinas.

 A interdição deve permanecer até às 15h, de acordo com as previsões.

A pista sentido São Paulo não tem previsão de interdição, mas todos os acessos a ela entre São Paulo e Santa Bárbara d’Oeste serão fechados.

Durante a motociata, o Sistema Anhanguera-Bandeirantes no sentido interior será permitido apenas pela Via Anhanguera (SP-330).

Haverá bloqueios nos seguintes acessos à Bandeirantes: Rodoanel Mário Covas (SP-21), no km 24; Via Anhanguera (SP-330), no km 48: Rodovia Magalhães Teixeira (SP-083), anel viário de Campinas, no km 84; Rodovia Santos Dumont (SP-75), no km 87; Rodovia Adalberto Panzan (SPI 103/330), no km 95; Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (SP-101), no km 103, e Estrada Municipal SMR-40, no km 114.


Petroleiros afirmam que novo presidente da Petrobrás mentiu em discurso de posse

Levantamento feito pelo Dieese contraria dados apresentados por José Mauro Coelho

José Mauro Ferreira Coelho (Foto: André Ribeiro/Agência Petrobrás)
 

Revista Fórum - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou o discurso de posse do novo presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, durante cerimônia realizada pela estatal nesta quinta-feira (14). Segundo os petroleiros, Coelho, que é defensor da privatização da empresa, mentiu no discurso.

"José Mauro Ferreira Coelho mentiu em seu discurso de posse como presidente da Petrobrás", disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Ao lado do ministro Bento Albuquerque, Coelho disse a queda no endividamento da Petrobrás permitiu "ampliar investimentos para US$ 8,8 bilhões em 2021". O executivo disse que isso se deu graças ao modelo de gestão da empresa implantado em 2017 e mantido no governo Bolsonaro.

Leia a íntegra na Fórum.

PT ajuíza duas ações no TSE contra Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada em carreata e motociata no Paraná

 As representações citam um evento de Jair Bolsonaro com a Sociedade Rural do Paraná e uma carreata/motociata em solo paranaense

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e um evento de Jair Bolsonaro no Paraná (Foto: Reprodução / Divulgação)


247 - O Partido dos Trabalhadores (PT), presidido pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), ajuizou nesta quinta-feira (14), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), duas representações por propaganda eleitoral extemporânea promovida por Jair Bolsonaro. A primeira representação denunciou a participação da Sociedade Rural do Paraná e do deputado federal Filipe Barros (PL-PR) pela organização de uma carreata com pedido de apoio a Bolsonaro, no dia 8 de abril, no Paraná. A segunda representação relata a presença de Bolsonaro em carreata/motociata em solo paranaense, também no último fim de semana.  

Na ultima terça (12), a legenda já havia protocolado na Justiça Eleitoral outras três representações por propaganda antecipada através do uso de outdoors.

O art. 36 da Lei n. 9.504/97 estabelece o dia 16 de agosto do ano eleitoral como a data em que se autoriza a realização de propaganda eleitoral. Ou seja, qualquer propaganda em prol de candidatos em período anterior a 16 de agosto deverá ser considerada como extemporânea. 

De acordo com umas das peças assinadas pelos advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, "pela necessidade de apreciação dos fatos ora narrados e a consequente condenação dos Representados, como modo de se manter incólume o pleito eleitoral que se avizinha, evitando-se a prática de atos que visam apenas acirrar os ânimos eleitorais da sociedade brasileira, utilizando-se de mensagens de propaganda eleitoral veiculadas com conteúdo e ferramentas proibidas pelas Lei e por esse Tribunal Superior Eleitoral".

Em uma representação o PT pediu a condenação de Bolsonaro, da Sociedade Rural do Paraná e Filipe Barros ao pagamento de multa, no valor máximo previsto em lei, dada a promoção de evento e/ou fala voltada a pedido explícito de votos, configurando campanha eleitoral antecipada. Na outra, o partido também requer a condenação de Bolsonaro ao pagamento de multa pela promoção da carreata e motociata.

 



Governo impõe sigilo sobre visita de filhos de Bolsonaro ao Planalto

Antes da decisão, a CGU podia obrigar o GSI, comandado pelo general Heleno, a fornecer os registros solicitados por meio da Lei de Acesso à Informação

(Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação)


247 - Em mais um gesto contra a transparência no governo, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, pôs sob sigilo as informações relativas às visitas dos filhos de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Medida ocorre após o órgão esconder registros de acesso ao Palácio do Planalto de pastores investigados no caso do escândalo no Ministério da Educação.

Segundo a colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, durante o ano de 2021, o GSI relutava em divulgar as informações e dificultava o acesso com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). No entanto, dizia que elas não eram sigilosas —apenas não poderiam ser publicizadas pelo gabinete por questões de segurança.

Já para a Controladoria-Geral da União (CGU), as informações eram de interesse público, e deveriam ser divulgadas, já que não estavam sob sigilo. Depois disso, o GSI passou a informar que os registros das visitas começaram a ser classificados como sigilosos, impedindo qualquer atuação da CGU sobre as informações. 

Segundo informações disponíveis no portal da CGU, o GSI também atuou para manter em segredo visitas de Jair Renan e de um empresário ligado ao filho mais novo do presidente, às dependências da sede da Presidência da República. Em 22 de março do ano passado, o órgão comandado pelo general Augusto Heleno se recusou a informar os registros de entrada e saída de Jair Renan, que na época passou a ser alvo da Polícia Federal. O inquérito apura se o caçula do presidente cometeu tráfico de influência ao abrir as portas do governo para o empresário, em troca de um carro elétrico.

Lobistas do MEC foram ao Planalto 45 vezes

Um dia após o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do Palácio do Planalto, decretar sigilo sobre a lista de encontros feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, o órgão, chefiado pelo general Augusto Heleno, voltou atrás. Em documento divulgado nesta quinta-feira (14/4), o GSI revela as datas e horários das visitas dos pastores ao Palácio do Planalto, desde 2019.



Leia o documento entregue pelos trabalhadores a Lula no encontro com as centrais sindicais

 

Pauta assinada em conjunto pelas principais centrais sindicais do país traz propostas para retomar o desenvolvimento do Brasil a partir de 2023

Lula em encontro com centrais sindicais (Foto: Ricardo Stuckert)


Lula.com.br - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira, 14, um documento assinado em conjunto pelas principais centrais sindicais do país com propostas para retomar o desenvolvimento do Brasil a partir de 2023 (confira a íntegra abaixo). No evento, que contou com a presença do ex-governador Geraldo Alckmin e a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, os sindicalistas manifestaram apoio ao nome do ex-presidente para liderar o projeto de reconstrução do país. Para Lula, a união das centrais marca um momento inédito no país.

“O que está acontecendo aqui hoje é uma novidade na minha vida política. Eu sou sindicalista, sou amigo de todos vocês, mas nós nunca tivemos uma campanha com as centrais sindicais juntas para apoiar uma candidatura a presidente”, afirmou Lula.

O documento entregue nesta quinta-feira foi elaborado na Conferência da Classe Trabalhadora, que reuniu as centrais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical, Pública e CSB. O ex-presidente afirmou que as propostas do

documento vão muito além das reivindicações que os sindicatos costumavam apresentar quando ele governava o país. “Vocês apresentaram uma pauta que não é de reivindicação, é quase um programa de governo, quase um programa de reconstrução deste país”, elogiou ele.

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin falou sobre a força que o Brasil precisa ter para sair do quadro atual. “Nesse momento de desemprego, de estômago vazio, de inflação, de morte, é nesse momento que o Brasil se agiganta. Quero dizer a vocês que venho somar o meu esforço humilde, mas de coração e entusiasmo, à luta sindical, que deu ao Brasil o maior líder popular deste país, Luiz Inácio Lula da Silva”.

Apoio das centrais sindicais

Ao sinalizarem apoio ao projeto para reconstruir o Brasil, as lideranças das centrais sindicais criticaram a destruição promovida pelo governo Bolsonaro ao longo dos últimos três anos, que resultou em desemprego, perdas dos direitos, destruição da indústria nacional, fome, miséria e aumento da população de rua.

“Em 2011, a nossa categoria tinha 107 mil trabalhadores na base. Em fevereiro de 2022, temos na nossa base 68 mil trabalhadores. Portanto, perdemos 37% dos empregos que nós tínhamos. Cada emprego perdido na indústria representa uma perda de outros sete na cadeia produtiva. O Brasil precisa urgentemente crescer e gerar emprego”, disse Moisés Selerges, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento sustentável com emprego de qualidade, com mudança de governo. “A nossa luta é derrotar o Bolsonaro. Temos que ter um país com desenvolvimento, um país que cresça e dê futuro aos nossos filhos e nossos netos. Um país que nos faça sentir orgulho. Queremos um projeto nacional de desenvolvimento sustentável, com geração de empregos de qualidade, que faça o desenvolvimento chegar a todos os cantos deste país, que leve a cada família a oportunidade”, declarou, presidente da Força Sindical.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), destacou a importância da representatividade de mulheres e negros na luta sindical e por um futuro melhor para o Brasil. “Quero cumprimentar a Conclat, as mulheres da saúde, as mulheres negras. Todos sabemos da discriminação. Estamos aqui em uma atividade fundamental, hoje é um dia de luta”, declarou.

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), lembrou as mais de 660 mil mortes provocadas pela Covid-19, criticou o negacionismo, e afirmou que o encontro dos sindicalistas com Lula é um abraço na esperança. “Diria o mestre Paulo Freire, a esperança é revolucionária. O sentido deste encontro é a gente abraçar a esperança, porque a vida importa muito. 662 mil vidas foram subtraídas pelo negacionismo. O saqueamento que está sendo feito nesse país é porque esse governo não quer dar atenção ao debate público do orçamento, eles querem é trabalhar por debaixo do tapete, com orçamento secreto”, criticou Adilson.

O presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Oswaldo Augusto de Barros, também fez uma homenagem aos mortos pela Covid-19 no Brasil. “Mostrar compaixão a essas famílias, mostrar que o sofrimento daqueles que perderam seus parentes é o sofrimento da classe trabalhadora”, declarou.

Falando em nome da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, a secretária-geral Nilza Pereira discutiu o acesso dos jovens à educação superior. “Meu filho mais novo teve o privilégio de passar na faculdade e poder cursar, privilégio que pouquíssimos filhos da classe trabalhadora não têm conseguido. Precisamos dos programas sociais de verdade, que incentivem os jovens a estudar, que os incentive a ter esperança”.

O presidente da Pública, a central sindical dos servidores públicos, José Gozze, falou sobre os desafios vividos pelos funcionários do Estado neste momento. “O Estado não faz mais a recuperação salarial, sequer temos negociações coletivas. Os aposentados, além de não ter reposição, estão tendo desconto nas pensões. Mais grave, o governo tentou rasgar o artigo 6º da Constituição com a reforma administrativa, levando o serviço público para a iniciativa privada. Imaginem o SUS na mão dos planos de saúde, as escolas públicas nas mãos dos conglomerados. O Brasil de hoje não serve aos brasileiros”, disse.

Por sua vez, o secretário de Organização da CSB (Central de Sindicatos Brasileiros), Paulo Oliveira, pediu que o Ministério do Trabalho seja recriado em caso de uma vitória de Lula. “O Brasil mergulhou em um dos piores momentos da história após o impeachment. Temos um governo que não prioriza o trabalhador, que não prioriza o povo e reformas que abalaram os direitos dos trabalhadores. Mas surgiu uma esperança. É nesse cenário que as centrais sindicais se unem. Pedimos a recriação do Ministério do Trabalho”, finalizou.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, encerrou as manifestações das centrais chamando os trabalhadores à luta. “Claro que esse momento, de encontro com o presidente Lula, tem o objetivo de animar a nossa O presidente da CUT, Sérgio Nobre, encerrou as manifestações das centrais chamando os trabalhadores à luta. “Claro que esse momento, de encontro com o presidente Lula, tem o objetivo de animar a nossa tropa. Se a gente quer preparar a vitória em outubro, a gente precisa ter uma agenda muito importante pela frente. Precisamos de um 1º de Maio forte para começar, digno do momento que estamos vivendo. E sair daqui para organizar em cada local de trabalho os comitês de luta em defesa da democracia e da vida, apoiar a população que está desempregada e passando fome”, declarou.

“É plenamente possível a gente ter um país mais justo, um país mais solidário. É plenamente possível acabar com a miséria neste país, gerar os empregos que a classe trabalhadora tanto precisa, colocar o povo mais humilde nas universidades, fazer as pessoas tomarem café, almoçar e jantar todo santo dia, fazer o povo usufruir as coisas que eles produzem”, destacou Lula.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Cantor Fagner pede ao Judiciário a retirada de um vídeo pró-Bolsonaro, de quem foi apoiador

 Segundo o músico cearense, o vídeo foi gravado em 2018, mas foi manipulado, com o objetivo de passar a mensagem de que o artista é favorável à reeleição de Jair Bolsonaro

Cantor Fagner (Foto: Leonardo Aversa/Divulgação Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/veja-musica/a-musica-brasileira-sofre-com-a-joaogilbertizacao/)


247 - O cantor cearense Raimundo Fagner requereu nesta terça-feira (12) à Justiça Eleitoral que retire de circulação um vídeo com o artista, em uma gravação adulterada, manifestando apoio à candidatura de Jair Bolsonaro. O vídeo foi gravado em 2018, mas foi manipulado com uma marca d'água escrita "Rumo a 2022. #FechadoComBolsonaro". O relato do cantor foi publicado pelo portal G1

A artista destacou ter recebido exaustivamente pelo WhatsApp o conteúdo que, segundo ele, foi modificado. "Ocorre que esse vídeo foi adulterado, sendo acrescido de uma música que impede a identificação do vídeo como sendo de 2018. Além disso foi colocada uma montagem com os dizeres "Rumo a 2022" e "#Fechado com Bolsonaro". "Não trata-se de um vídeo grosseiramente adulterado, não produzido em 2022, não consistindo, portanto, em uma verdade", afirmou.

A peça foi publicada na rede social Tik Tok do suplente de vereador Nilo do Povo (Republicanos), de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. O parlamentar disse ter publicado o vídeo por acreditar que era verídico. "Estou removendo ainda hoje a publicação e peço desculpas, não tive intenção de prejudicar", disse. A postagem foi excluída do perfil de Nilo por volta das 15h.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), Fagner foi recebido na terça-feira (12) pelo vice-presidente e corregedor do TRE-CE, desembargador Raimundo Nonato Silva Santos, na sede do Tribunal. 

O órgão informou que a notícia de irregularidade foi encaminhada à Corregedoria-Geral Eleitoral, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Alckmin: "a luta sindical deu ao Brasil o maior líder popular deste país, o Lula!"

 Pré-candidato a vice-presidente na chapa liderada por Lula também disse que irá somar o seu "esforço, pequeno, humilde, mas de coração e entusiasmo em benefício do Brasil"

Alckmin e Lula em encontro com sindicalistas (Foto: Reprodução)

247 - O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice-presidente na chapa liderada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a luta sindical que marcou a trajetória do petista  “deu ao Brasil o maior líder popular deste país”. A afirmação de Alckmin foi feita nesta quinta-feira (14) durante participação em uma plenária com sindicalistas. 

"Estamos em um dia histórico. Reúnem-se as maiores centrais sindicais de todo o país. Nos remete a nossa história. Em todas as vezes que o Brasil estava em risco, o povo brasileiro se uniu, não se apequenou. Quando a ditadura matou Vladimir Herzog, os líderes religiosos se uniram para condenar a ditadura. Quando tentaram tirar os direitos dos trabalhadores, o mundo sindical se reorganizou e ampliou sua presença nas indústrias. Quando precisava tirar a ditadura, o Brasil se uniu: Lula, Brizola, Ulysses. Quando o Brasil precisava de uma Constituição cidadã, lá estavam Lula, Ulysses, Florestan Fernandes, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso”, disse Alckmin. 

“O Brasil está aqui, unido nesse momento grave, onde nós temos um governo que odeia a democracia, que tem admiração pela tortura, que faz o povo sofrer. É nesse momento de desemprego, de estômago vazio, de inflação, de fome, de morte, 660 mil mortos, que o Brasil se agiganta nessa reunião histórica com as mais importantes centrais sindicais. Venho somar o meu esforço, pequeno, humilde, mas de coração e entusiasmo em benefício do Brasil. A luta sindical deu ao Brasil o maior líder popular deste país, Lula! Viva Lula! Viva os trabalhadores do Brasil!", completou. 

Lula: "queremos emprego, queremos aumento de salário. Esse país vai voltar a ter seu povo de cabeça erguida"

 Em discurso em evento com as centrais sindicais, o ex-presidente afirmou que a "centralidade da pauta" de seu eventual terceiro governo será a geração de emprego e renda

Lula (Foto: Reprodução)


247 - O ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) se encontraram nesta quinta-feira (14) com sindicalistas em São Paulo, que apresentaram a eles a pauta unificada dos trabalhadores, debatida na Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat 2022).

"O que vocês estão apresentando é quase um programa de governo, de reconstrução desse país", afirmou Lula após receber a pauta dos sindicalistas.

Em discurso, o ex-presidente afirmou que terá como a "centralidade da pauta" de seu eventual terceiro governo a geração de emprego e renda. "O emprego é sagrado. Quando a gente tem um emprego, que a gente ganha um salário que dá para levar comida para nossa casa, quando a gente tem um salário que dá para cuidar dos nossos filhos, a gente tem uma carteira assinada, seguridade, Previdência, parece que a gente está no céu. Quando a gente está desempregado, a vida vira uma desgraça".

"É plenamente possível ter um país mais justo, termos um país mais solidário, acabar com a miséria nesse país, gerar os empregos que a classe trabalhadora tanto precisa para viver com dignidade, colocar o povo humilde dentro das universidades, fazer as pessoas tomarem café, almoçarem e jantarem todos os dias. É plenamente possível fazer com que o povo possa usufruir daquilo que ele produz. E é plenamente possível o Lula e o Alckmin fazerem um chapa para reconquistar o direito do povo trabalhador desse país".

"O que está acontecendo hoje aqui é uma novidade na minha vida política. Nunca antes na história do Brasil, todas as centrais sindicais estiveram juntas para apoiar uma candidatura à Presidência da República".

"O país não merece estar passando o que está passando. Nós não lutamos quando deveríamos lutar para não permitir que acontecesse o que aconteceu no Brasil. Toda vez que neste querido país e em qualquer país da América Latina aparece um governo progressista que quer garantir que o povo trabalhador possa melhorar, aparece alguém propondo fazer um golpe, para tentar destruir as políticas de avanços sociais que o povo consegue. Temos casos mais recentes no Equador, com o Evo Morales, na Bolívia. Tivemos a Cristina Kirchner na Argentina. E tivemos um golpe no nosso país. Um golpe premeditado, pensado, arquitetado, porque quando se quer dar um golpe se constrói uma narrativa primeiro para construir na mente das pessoas a ideia de que a mentira é verdade. E a mentira se tornando verdade, você pode aplicar o golpe que você quiser, pode até fazer guerra".

"Essa mentira foi contada para dar um golpe aqui no Brasil, para me prender e me tirar do processo eleitoral. Eles perceberam agora que nós existimos independente da vontade deles, que nós não somos uma coisa qualquer. Somos uma parte da sociedade que levanta às 5h para trabalhar, que trabalhamos até às 18h, que ficamos três horas dentro do ônibus e às vezes quando chegamos em casa não temos a comida para comer. Hoje no supermercado as pessoas não conseguem mais encher o carrinho como enchiam no tempo em que governávamos esse país. Eles destruíram uma coisa sagrada para esse país, que é a soberania. Uma nação tem que ser soberana. Ela ser soberana não é apenas para tomar conta da sua fronteira, é para ela cuidar do seu povo".

"Esse país era respeitado, muito respeitado. Quem foi o presidente que fez a correção da tabela do imposto de renda. Há quanto tempo não tem correção, em um país em que o rico paga menos do que o povo trabalhador? É por isso que tenho dito que vamos ter que fazer uma reforma tributária, uma reforma tributária que leve em conta que quem ganha mais tem que pagar mais, que não permita que a pessoa que viva com seu salário de R$ 3 mil ou R$ 4 mil, ao ir comprar um produto para levar para casa para comer, pague o mesmo imposto que paga o presidente de um banco. Para a gente fazer as mudanças necessárias, para a gente fazer a política tributária necessária, é preciso que a gente eleja a maioria de senadores e deputados. Se vocês conseguirem eleger um presidente da República e um vice e a gente só eleger uma pequena parte de deputados, a gente vai chorar e o Centrão vai continuar fazendo o orçamento secreto, fazendo com que o dinheiro seja revertido para quem menos precisa".

"Devo muito ao movimento sindical. Não foram poucas reuniões que nós fizemos, que vocês foram a Brasília conversar. E lá, muitas vezes discordando, conseguimos estabelecer um governo que gerou em 13 anos 22 milhões de empregos com carteira profissional assinada. Colocamos na nossa cabeça que os mais pobres não eram um problema, seriam a solução na medida em que a gente os colocasse dentro do orçamento".

"Se criou a ideia de que os trabalhadores e sindicalistas são contra o crescimento das empresas, porque os trabalhadores são responsáveis pelo 'custo Brasil'. O que eles não percebem é que se tem uma coisa que o trabalhador quer é que a empresa dele seja grande, que ganhe dinheiro, que gere emprego, que aumente o salário. O sonho de todo mundo é de trabalhar. Quem é o ignorante que pensa que a gente quer diminuir a empresa? Quem acha que a gente fica feliz quando a Ford, a Toyota vão embora do Brasil? Sabe porque vão embora? Porque o mercado brasileiro definhou. Quando eu deixei a Presidência, em 2010, a indústria automobilística vendia quatro milhões de carros. Hoje ela vende metade. Como ela não exporta, porque quem quer exportar são as matrizes, o que acontece? O mercado interno não dá conta de absorver. Por isso precisamos gerar emprego, precisamos brigar para o salário ser justo. Quando a gente faz uma greve porque a gente quer aumento de salário, o patrão tem o direito de negar. E a gente não vê a polícia ir na casa do patrão. O Estado nunca manda a polícia numa fábrica prender o patrão. Mas quando trabalhador faz uma greve, eles colocam de pronto a polícia para bater na classe trabalhadora brasileira. Eu tenho direito de reivindicar, ele tem o direito de negar, mas o Estado não pode estar só de um lado".

"Queremos construir com o movimento sindical uma parceria para a gente reconstruir esse país. Queremos chamar as centrais sindicais e queremos chamar o presidente da Confederação Nacional das Indústrias, o presidente da Fiesp. Não vamos deixar ninguém de fora. Todo mundo vai sentar na mesa e eu quero saber qual é o compromisso de cada um para a melhoria de vida do nosso povo. E aí vamos tentar reconstruir. Vamos juntar duas experiências. Vamos tentar reconstruir em quatro anos o que eles destruíram. Temos que construir uma centralidade na nossa pauta de reivindicação, a questão do emprego. O emprego é sagrado. Quando a gente tem um emprego, que a gente ganha um salário que dá para levar comida para nossa casa, quando a gente tem um salário que dá para cuidar dos nosso filhos, a gente tem uma carteira assinada, seguridade, Previdência, parece que a gente está no céu. Quando a gente está desempregado, a vida vira uma desgraça. Eles tentaram encontrar uma solução com o trabalho intermitente, fazendo com que o trabalhador não tenha direitos. Tentaram encontrar uma solução vendendo a ideia de que os companheiros que trabalham com aplicativos são pequenos empreendedores. E a palavra é muito bonita, todo mundo quer trabalhar por conta própria. Mas você não pode ser empreendedor se você não ganha o suficiente para cuidar da sua família, se você não tem direito de descansar, não tem direito a férias, se você quando se machucar não tiver um programa para cuidar de você. Que tipo de empreendedor é esse? Precisamos obrigar que tratem as pessoas que trabalhem com aplicativo de forma mais respeitosa. O cidadão não pode carregar comida nas costas, sentindo cheiro de comida e passando fome. Não é possível. Nós não somos contra um jovem querer trabalhar entregando comida, o que somos contra é ele não ser respeitado como trabalhador, é tirarem dele o direito".

"Queremos melhorar as coisas, adaptar uma nova legislação trabalhista à realidade atual. Não queremos voltar a 1943. A gente quer fazer um acordo em função da realidade dos trabalhadores em 2023. Meu compromisso e o do Alckmin com vocês é que a gente, chegando ao governo, podem preparar uma passagem de avião porque vocês vão ser convidados a Brasília para que a gente comece a discutir. A gente não vai fazer nada na marra, a gente vai fazer é negociando. Eles têm que se preparar. Se eles hoje estão felizes porque têm um governo que não conversa com sindicato, não conversa com mulheres, com negros, com índios, com ninguém, esse país vai voltar a ter um governo que conversa com todo mundo e tenta encontrar solução por meio da negociação. Por isso, quero dizer que vamos precisar transformar essa questão da geração de emprego em uma obsessão. Queremos empregos, queremos aumento de salário, vamos reajustar o salário mínimo todo ano de acordo com o crescimento do PIB, além da inflação. Vamos ter respeito com os outros países, com toda a sociedade, mas esse país vai voltar a ter seu povo de cabeça erguida".

Apresentador dos EUA ironiza compra de Viagra por militares brasileiros: 'estão armando as barracas mais rápido' (vídeo)

 Apresentador Stephen Colbert ressaltou que o escândalo é "especialmente constrangedor para Jair Bolsonaro que frequentemente se gaba de sua virilidade"

(Foto: Reprodução)

247 - Stephen Colbert, apresentador do programa norte-americano "The Late Show with Stephen Colbert", ironizou a compra de milhares de comprimidos de citrato de sildenafila pelas Forças Armadas do Brasil. 

"O lado positivo é que os soldados brasileiros não precisam mais de suas baionetas e estão armando suas barracas mais rápido do que nunca", disse Colbert no programa desta quarta-feira (13)

Ainda segundo a reportagem, Colbert também ironizou a compra de 60 próteses penianas pelos militares e observou que o escândalo é "especialmente constrangedor para Jair Bolsonaro que frequentemente se gaba de sua virilidade". 

Ele também destacou  que o ocupante do Palácio do Planalto costuma se referir a si mesmo como "imbrochável", um termo que, em português, significa "infalível" ou "à prova de flacidez".  "Isso vai ensiná-lo a não ser tão arrogante", finalizou. 

Veja o vídeo.