sexta-feira, 15 de abril de 2022

PT ajuíza duas ações no TSE contra Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada em carreata e motociata no Paraná

 As representações citam um evento de Jair Bolsonaro com a Sociedade Rural do Paraná e uma carreata/motociata em solo paranaense

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e um evento de Jair Bolsonaro no Paraná (Foto: Reprodução / Divulgação)


247 - O Partido dos Trabalhadores (PT), presidido pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), ajuizou nesta quinta-feira (14), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), duas representações por propaganda eleitoral extemporânea promovida por Jair Bolsonaro. A primeira representação denunciou a participação da Sociedade Rural do Paraná e do deputado federal Filipe Barros (PL-PR) pela organização de uma carreata com pedido de apoio a Bolsonaro, no dia 8 de abril, no Paraná. A segunda representação relata a presença de Bolsonaro em carreata/motociata em solo paranaense, também no último fim de semana.  

Na ultima terça (12), a legenda já havia protocolado na Justiça Eleitoral outras três representações por propaganda antecipada através do uso de outdoors.

O art. 36 da Lei n. 9.504/97 estabelece o dia 16 de agosto do ano eleitoral como a data em que se autoriza a realização de propaganda eleitoral. Ou seja, qualquer propaganda em prol de candidatos em período anterior a 16 de agosto deverá ser considerada como extemporânea. 

De acordo com umas das peças assinadas pelos advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, "pela necessidade de apreciação dos fatos ora narrados e a consequente condenação dos Representados, como modo de se manter incólume o pleito eleitoral que se avizinha, evitando-se a prática de atos que visam apenas acirrar os ânimos eleitorais da sociedade brasileira, utilizando-se de mensagens de propaganda eleitoral veiculadas com conteúdo e ferramentas proibidas pelas Lei e por esse Tribunal Superior Eleitoral".

Em uma representação o PT pediu a condenação de Bolsonaro, da Sociedade Rural do Paraná e Filipe Barros ao pagamento de multa, no valor máximo previsto em lei, dada a promoção de evento e/ou fala voltada a pedido explícito de votos, configurando campanha eleitoral antecipada. Na outra, o partido também requer a condenação de Bolsonaro ao pagamento de multa pela promoção da carreata e motociata.

 



Governo impõe sigilo sobre visita de filhos de Bolsonaro ao Planalto

Antes da decisão, a CGU podia obrigar o GSI, comandado pelo general Heleno, a fornecer os registros solicitados por meio da Lei de Acesso à Informação

(Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação)


247 - Em mais um gesto contra a transparência no governo, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, pôs sob sigilo as informações relativas às visitas dos filhos de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Medida ocorre após o órgão esconder registros de acesso ao Palácio do Planalto de pastores investigados no caso do escândalo no Ministério da Educação.

Segundo a colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, durante o ano de 2021, o GSI relutava em divulgar as informações e dificultava o acesso com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). No entanto, dizia que elas não eram sigilosas —apenas não poderiam ser publicizadas pelo gabinete por questões de segurança.

Já para a Controladoria-Geral da União (CGU), as informações eram de interesse público, e deveriam ser divulgadas, já que não estavam sob sigilo. Depois disso, o GSI passou a informar que os registros das visitas começaram a ser classificados como sigilosos, impedindo qualquer atuação da CGU sobre as informações. 

Segundo informações disponíveis no portal da CGU, o GSI também atuou para manter em segredo visitas de Jair Renan e de um empresário ligado ao filho mais novo do presidente, às dependências da sede da Presidência da República. Em 22 de março do ano passado, o órgão comandado pelo general Augusto Heleno se recusou a informar os registros de entrada e saída de Jair Renan, que na época passou a ser alvo da Polícia Federal. O inquérito apura se o caçula do presidente cometeu tráfico de influência ao abrir as portas do governo para o empresário, em troca de um carro elétrico.

Lobistas do MEC foram ao Planalto 45 vezes

Um dia após o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do Palácio do Planalto, decretar sigilo sobre a lista de encontros feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, o órgão, chefiado pelo general Augusto Heleno, voltou atrás. Em documento divulgado nesta quinta-feira (14/4), o GSI revela as datas e horários das visitas dos pastores ao Palácio do Planalto, desde 2019.



Leia o documento entregue pelos trabalhadores a Lula no encontro com as centrais sindicais

 

Pauta assinada em conjunto pelas principais centrais sindicais do país traz propostas para retomar o desenvolvimento do Brasil a partir de 2023

Lula em encontro com centrais sindicais (Foto: Ricardo Stuckert)


Lula.com.br - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira, 14, um documento assinado em conjunto pelas principais centrais sindicais do país com propostas para retomar o desenvolvimento do Brasil a partir de 2023 (confira a íntegra abaixo). No evento, que contou com a presença do ex-governador Geraldo Alckmin e a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, os sindicalistas manifestaram apoio ao nome do ex-presidente para liderar o projeto de reconstrução do país. Para Lula, a união das centrais marca um momento inédito no país.

“O que está acontecendo aqui hoje é uma novidade na minha vida política. Eu sou sindicalista, sou amigo de todos vocês, mas nós nunca tivemos uma campanha com as centrais sindicais juntas para apoiar uma candidatura a presidente”, afirmou Lula.

O documento entregue nesta quinta-feira foi elaborado na Conferência da Classe Trabalhadora, que reuniu as centrais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical, Pública e CSB. O ex-presidente afirmou que as propostas do

documento vão muito além das reivindicações que os sindicatos costumavam apresentar quando ele governava o país. “Vocês apresentaram uma pauta que não é de reivindicação, é quase um programa de governo, quase um programa de reconstrução deste país”, elogiou ele.

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin falou sobre a força que o Brasil precisa ter para sair do quadro atual. “Nesse momento de desemprego, de estômago vazio, de inflação, de morte, é nesse momento que o Brasil se agiganta. Quero dizer a vocês que venho somar o meu esforço humilde, mas de coração e entusiasmo, à luta sindical, que deu ao Brasil o maior líder popular deste país, Luiz Inácio Lula da Silva”.

Apoio das centrais sindicais

Ao sinalizarem apoio ao projeto para reconstruir o Brasil, as lideranças das centrais sindicais criticaram a destruição promovida pelo governo Bolsonaro ao longo dos últimos três anos, que resultou em desemprego, perdas dos direitos, destruição da indústria nacional, fome, miséria e aumento da população de rua.

“Em 2011, a nossa categoria tinha 107 mil trabalhadores na base. Em fevereiro de 2022, temos na nossa base 68 mil trabalhadores. Portanto, perdemos 37% dos empregos que nós tínhamos. Cada emprego perdido na indústria representa uma perda de outros sete na cadeia produtiva. O Brasil precisa urgentemente crescer e gerar emprego”, disse Moisés Selerges, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento sustentável com emprego de qualidade, com mudança de governo. “A nossa luta é derrotar o Bolsonaro. Temos que ter um país com desenvolvimento, um país que cresça e dê futuro aos nossos filhos e nossos netos. Um país que nos faça sentir orgulho. Queremos um projeto nacional de desenvolvimento sustentável, com geração de empregos de qualidade, que faça o desenvolvimento chegar a todos os cantos deste país, que leve a cada família a oportunidade”, declarou, presidente da Força Sindical.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), destacou a importância da representatividade de mulheres e negros na luta sindical e por um futuro melhor para o Brasil. “Quero cumprimentar a Conclat, as mulheres da saúde, as mulheres negras. Todos sabemos da discriminação. Estamos aqui em uma atividade fundamental, hoje é um dia de luta”, declarou.

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), lembrou as mais de 660 mil mortes provocadas pela Covid-19, criticou o negacionismo, e afirmou que o encontro dos sindicalistas com Lula é um abraço na esperança. “Diria o mestre Paulo Freire, a esperança é revolucionária. O sentido deste encontro é a gente abraçar a esperança, porque a vida importa muito. 662 mil vidas foram subtraídas pelo negacionismo. O saqueamento que está sendo feito nesse país é porque esse governo não quer dar atenção ao debate público do orçamento, eles querem é trabalhar por debaixo do tapete, com orçamento secreto”, criticou Adilson.

O presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Oswaldo Augusto de Barros, também fez uma homenagem aos mortos pela Covid-19 no Brasil. “Mostrar compaixão a essas famílias, mostrar que o sofrimento daqueles que perderam seus parentes é o sofrimento da classe trabalhadora”, declarou.

Falando em nome da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, a secretária-geral Nilza Pereira discutiu o acesso dos jovens à educação superior. “Meu filho mais novo teve o privilégio de passar na faculdade e poder cursar, privilégio que pouquíssimos filhos da classe trabalhadora não têm conseguido. Precisamos dos programas sociais de verdade, que incentivem os jovens a estudar, que os incentive a ter esperança”.

O presidente da Pública, a central sindical dos servidores públicos, José Gozze, falou sobre os desafios vividos pelos funcionários do Estado neste momento. “O Estado não faz mais a recuperação salarial, sequer temos negociações coletivas. Os aposentados, além de não ter reposição, estão tendo desconto nas pensões. Mais grave, o governo tentou rasgar o artigo 6º da Constituição com a reforma administrativa, levando o serviço público para a iniciativa privada. Imaginem o SUS na mão dos planos de saúde, as escolas públicas nas mãos dos conglomerados. O Brasil de hoje não serve aos brasileiros”, disse.

Por sua vez, o secretário de Organização da CSB (Central de Sindicatos Brasileiros), Paulo Oliveira, pediu que o Ministério do Trabalho seja recriado em caso de uma vitória de Lula. “O Brasil mergulhou em um dos piores momentos da história após o impeachment. Temos um governo que não prioriza o trabalhador, que não prioriza o povo e reformas que abalaram os direitos dos trabalhadores. Mas surgiu uma esperança. É nesse cenário que as centrais sindicais se unem. Pedimos a recriação do Ministério do Trabalho”, finalizou.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, encerrou as manifestações das centrais chamando os trabalhadores à luta. “Claro que esse momento, de encontro com o presidente Lula, tem o objetivo de animar a nossa O presidente da CUT, Sérgio Nobre, encerrou as manifestações das centrais chamando os trabalhadores à luta. “Claro que esse momento, de encontro com o presidente Lula, tem o objetivo de animar a nossa tropa. Se a gente quer preparar a vitória em outubro, a gente precisa ter uma agenda muito importante pela frente. Precisamos de um 1º de Maio forte para começar, digno do momento que estamos vivendo. E sair daqui para organizar em cada local de trabalho os comitês de luta em defesa da democracia e da vida, apoiar a população que está desempregada e passando fome”, declarou.

“É plenamente possível a gente ter um país mais justo, um país mais solidário. É plenamente possível acabar com a miséria neste país, gerar os empregos que a classe trabalhadora tanto precisa, colocar o povo mais humilde nas universidades, fazer as pessoas tomarem café, almoçar e jantar todo santo dia, fazer o povo usufruir as coisas que eles produzem”, destacou Lula.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Cantor Fagner pede ao Judiciário a retirada de um vídeo pró-Bolsonaro, de quem foi apoiador

 Segundo o músico cearense, o vídeo foi gravado em 2018, mas foi manipulado, com o objetivo de passar a mensagem de que o artista é favorável à reeleição de Jair Bolsonaro

Cantor Fagner (Foto: Leonardo Aversa/Divulgação Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/veja-musica/a-musica-brasileira-sofre-com-a-joaogilbertizacao/)


247 - O cantor cearense Raimundo Fagner requereu nesta terça-feira (12) à Justiça Eleitoral que retire de circulação um vídeo com o artista, em uma gravação adulterada, manifestando apoio à candidatura de Jair Bolsonaro. O vídeo foi gravado em 2018, mas foi manipulado com uma marca d'água escrita "Rumo a 2022. #FechadoComBolsonaro". O relato do cantor foi publicado pelo portal G1

A artista destacou ter recebido exaustivamente pelo WhatsApp o conteúdo que, segundo ele, foi modificado. "Ocorre que esse vídeo foi adulterado, sendo acrescido de uma música que impede a identificação do vídeo como sendo de 2018. Além disso foi colocada uma montagem com os dizeres "Rumo a 2022" e "#Fechado com Bolsonaro". "Não trata-se de um vídeo grosseiramente adulterado, não produzido em 2022, não consistindo, portanto, em uma verdade", afirmou.

A peça foi publicada na rede social Tik Tok do suplente de vereador Nilo do Povo (Republicanos), de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. O parlamentar disse ter publicado o vídeo por acreditar que era verídico. "Estou removendo ainda hoje a publicação e peço desculpas, não tive intenção de prejudicar", disse. A postagem foi excluída do perfil de Nilo por volta das 15h.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), Fagner foi recebido na terça-feira (12) pelo vice-presidente e corregedor do TRE-CE, desembargador Raimundo Nonato Silva Santos, na sede do Tribunal. 

O órgão informou que a notícia de irregularidade foi encaminhada à Corregedoria-Geral Eleitoral, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Alckmin: "a luta sindical deu ao Brasil o maior líder popular deste país, o Lula!"

 Pré-candidato a vice-presidente na chapa liderada por Lula também disse que irá somar o seu "esforço, pequeno, humilde, mas de coração e entusiasmo em benefício do Brasil"

Alckmin e Lula em encontro com sindicalistas (Foto: Reprodução)

247 - O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice-presidente na chapa liderada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a luta sindical que marcou a trajetória do petista  “deu ao Brasil o maior líder popular deste país”. A afirmação de Alckmin foi feita nesta quinta-feira (14) durante participação em uma plenária com sindicalistas. 

"Estamos em um dia histórico. Reúnem-se as maiores centrais sindicais de todo o país. Nos remete a nossa história. Em todas as vezes que o Brasil estava em risco, o povo brasileiro se uniu, não se apequenou. Quando a ditadura matou Vladimir Herzog, os líderes religiosos se uniram para condenar a ditadura. Quando tentaram tirar os direitos dos trabalhadores, o mundo sindical se reorganizou e ampliou sua presença nas indústrias. Quando precisava tirar a ditadura, o Brasil se uniu: Lula, Brizola, Ulysses. Quando o Brasil precisava de uma Constituição cidadã, lá estavam Lula, Ulysses, Florestan Fernandes, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso”, disse Alckmin. 

“O Brasil está aqui, unido nesse momento grave, onde nós temos um governo que odeia a democracia, que tem admiração pela tortura, que faz o povo sofrer. É nesse momento de desemprego, de estômago vazio, de inflação, de fome, de morte, 660 mil mortos, que o Brasil se agiganta nessa reunião histórica com as mais importantes centrais sindicais. Venho somar o meu esforço, pequeno, humilde, mas de coração e entusiasmo em benefício do Brasil. A luta sindical deu ao Brasil o maior líder popular deste país, Lula! Viva Lula! Viva os trabalhadores do Brasil!", completou. 

Lula: "queremos emprego, queremos aumento de salário. Esse país vai voltar a ter seu povo de cabeça erguida"

 Em discurso em evento com as centrais sindicais, o ex-presidente afirmou que a "centralidade da pauta" de seu eventual terceiro governo será a geração de emprego e renda

Lula (Foto: Reprodução)


247 - O ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) se encontraram nesta quinta-feira (14) com sindicalistas em São Paulo, que apresentaram a eles a pauta unificada dos trabalhadores, debatida na Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat 2022).

"O que vocês estão apresentando é quase um programa de governo, de reconstrução desse país", afirmou Lula após receber a pauta dos sindicalistas.

Em discurso, o ex-presidente afirmou que terá como a "centralidade da pauta" de seu eventual terceiro governo a geração de emprego e renda. "O emprego é sagrado. Quando a gente tem um emprego, que a gente ganha um salário que dá para levar comida para nossa casa, quando a gente tem um salário que dá para cuidar dos nossos filhos, a gente tem uma carteira assinada, seguridade, Previdência, parece que a gente está no céu. Quando a gente está desempregado, a vida vira uma desgraça".

"É plenamente possível ter um país mais justo, termos um país mais solidário, acabar com a miséria nesse país, gerar os empregos que a classe trabalhadora tanto precisa para viver com dignidade, colocar o povo humilde dentro das universidades, fazer as pessoas tomarem café, almoçarem e jantarem todos os dias. É plenamente possível fazer com que o povo possa usufruir daquilo que ele produz. E é plenamente possível o Lula e o Alckmin fazerem um chapa para reconquistar o direito do povo trabalhador desse país".

"O que está acontecendo hoje aqui é uma novidade na minha vida política. Nunca antes na história do Brasil, todas as centrais sindicais estiveram juntas para apoiar uma candidatura à Presidência da República".

"O país não merece estar passando o que está passando. Nós não lutamos quando deveríamos lutar para não permitir que acontecesse o que aconteceu no Brasil. Toda vez que neste querido país e em qualquer país da América Latina aparece um governo progressista que quer garantir que o povo trabalhador possa melhorar, aparece alguém propondo fazer um golpe, para tentar destruir as políticas de avanços sociais que o povo consegue. Temos casos mais recentes no Equador, com o Evo Morales, na Bolívia. Tivemos a Cristina Kirchner na Argentina. E tivemos um golpe no nosso país. Um golpe premeditado, pensado, arquitetado, porque quando se quer dar um golpe se constrói uma narrativa primeiro para construir na mente das pessoas a ideia de que a mentira é verdade. E a mentira se tornando verdade, você pode aplicar o golpe que você quiser, pode até fazer guerra".

"Essa mentira foi contada para dar um golpe aqui no Brasil, para me prender e me tirar do processo eleitoral. Eles perceberam agora que nós existimos independente da vontade deles, que nós não somos uma coisa qualquer. Somos uma parte da sociedade que levanta às 5h para trabalhar, que trabalhamos até às 18h, que ficamos três horas dentro do ônibus e às vezes quando chegamos em casa não temos a comida para comer. Hoje no supermercado as pessoas não conseguem mais encher o carrinho como enchiam no tempo em que governávamos esse país. Eles destruíram uma coisa sagrada para esse país, que é a soberania. Uma nação tem que ser soberana. Ela ser soberana não é apenas para tomar conta da sua fronteira, é para ela cuidar do seu povo".

"Esse país era respeitado, muito respeitado. Quem foi o presidente que fez a correção da tabela do imposto de renda. Há quanto tempo não tem correção, em um país em que o rico paga menos do que o povo trabalhador? É por isso que tenho dito que vamos ter que fazer uma reforma tributária, uma reforma tributária que leve em conta que quem ganha mais tem que pagar mais, que não permita que a pessoa que viva com seu salário de R$ 3 mil ou R$ 4 mil, ao ir comprar um produto para levar para casa para comer, pague o mesmo imposto que paga o presidente de um banco. Para a gente fazer as mudanças necessárias, para a gente fazer a política tributária necessária, é preciso que a gente eleja a maioria de senadores e deputados. Se vocês conseguirem eleger um presidente da República e um vice e a gente só eleger uma pequena parte de deputados, a gente vai chorar e o Centrão vai continuar fazendo o orçamento secreto, fazendo com que o dinheiro seja revertido para quem menos precisa".

"Devo muito ao movimento sindical. Não foram poucas reuniões que nós fizemos, que vocês foram a Brasília conversar. E lá, muitas vezes discordando, conseguimos estabelecer um governo que gerou em 13 anos 22 milhões de empregos com carteira profissional assinada. Colocamos na nossa cabeça que os mais pobres não eram um problema, seriam a solução na medida em que a gente os colocasse dentro do orçamento".

"Se criou a ideia de que os trabalhadores e sindicalistas são contra o crescimento das empresas, porque os trabalhadores são responsáveis pelo 'custo Brasil'. O que eles não percebem é que se tem uma coisa que o trabalhador quer é que a empresa dele seja grande, que ganhe dinheiro, que gere emprego, que aumente o salário. O sonho de todo mundo é de trabalhar. Quem é o ignorante que pensa que a gente quer diminuir a empresa? Quem acha que a gente fica feliz quando a Ford, a Toyota vão embora do Brasil? Sabe porque vão embora? Porque o mercado brasileiro definhou. Quando eu deixei a Presidência, em 2010, a indústria automobilística vendia quatro milhões de carros. Hoje ela vende metade. Como ela não exporta, porque quem quer exportar são as matrizes, o que acontece? O mercado interno não dá conta de absorver. Por isso precisamos gerar emprego, precisamos brigar para o salário ser justo. Quando a gente faz uma greve porque a gente quer aumento de salário, o patrão tem o direito de negar. E a gente não vê a polícia ir na casa do patrão. O Estado nunca manda a polícia numa fábrica prender o patrão. Mas quando trabalhador faz uma greve, eles colocam de pronto a polícia para bater na classe trabalhadora brasileira. Eu tenho direito de reivindicar, ele tem o direito de negar, mas o Estado não pode estar só de um lado".

"Queremos construir com o movimento sindical uma parceria para a gente reconstruir esse país. Queremos chamar as centrais sindicais e queremos chamar o presidente da Confederação Nacional das Indústrias, o presidente da Fiesp. Não vamos deixar ninguém de fora. Todo mundo vai sentar na mesa e eu quero saber qual é o compromisso de cada um para a melhoria de vida do nosso povo. E aí vamos tentar reconstruir. Vamos juntar duas experiências. Vamos tentar reconstruir em quatro anos o que eles destruíram. Temos que construir uma centralidade na nossa pauta de reivindicação, a questão do emprego. O emprego é sagrado. Quando a gente tem um emprego, que a gente ganha um salário que dá para levar comida para nossa casa, quando a gente tem um salário que dá para cuidar dos nosso filhos, a gente tem uma carteira assinada, seguridade, Previdência, parece que a gente está no céu. Quando a gente está desempregado, a vida vira uma desgraça. Eles tentaram encontrar uma solução com o trabalho intermitente, fazendo com que o trabalhador não tenha direitos. Tentaram encontrar uma solução vendendo a ideia de que os companheiros que trabalham com aplicativos são pequenos empreendedores. E a palavra é muito bonita, todo mundo quer trabalhar por conta própria. Mas você não pode ser empreendedor se você não ganha o suficiente para cuidar da sua família, se você não tem direito de descansar, não tem direito a férias, se você quando se machucar não tiver um programa para cuidar de você. Que tipo de empreendedor é esse? Precisamos obrigar que tratem as pessoas que trabalhem com aplicativo de forma mais respeitosa. O cidadão não pode carregar comida nas costas, sentindo cheiro de comida e passando fome. Não é possível. Nós não somos contra um jovem querer trabalhar entregando comida, o que somos contra é ele não ser respeitado como trabalhador, é tirarem dele o direito".

"Queremos melhorar as coisas, adaptar uma nova legislação trabalhista à realidade atual. Não queremos voltar a 1943. A gente quer fazer um acordo em função da realidade dos trabalhadores em 2023. Meu compromisso e o do Alckmin com vocês é que a gente, chegando ao governo, podem preparar uma passagem de avião porque vocês vão ser convidados a Brasília para que a gente comece a discutir. A gente não vai fazer nada na marra, a gente vai fazer é negociando. Eles têm que se preparar. Se eles hoje estão felizes porque têm um governo que não conversa com sindicato, não conversa com mulheres, com negros, com índios, com ninguém, esse país vai voltar a ter um governo que conversa com todo mundo e tenta encontrar solução por meio da negociação. Por isso, quero dizer que vamos precisar transformar essa questão da geração de emprego em uma obsessão. Queremos empregos, queremos aumento de salário, vamos reajustar o salário mínimo todo ano de acordo com o crescimento do PIB, além da inflação. Vamos ter respeito com os outros países, com toda a sociedade, mas esse país vai voltar a ter seu povo de cabeça erguida".

Apresentador dos EUA ironiza compra de Viagra por militares brasileiros: 'estão armando as barracas mais rápido' (vídeo)

 Apresentador Stephen Colbert ressaltou que o escândalo é "especialmente constrangedor para Jair Bolsonaro que frequentemente se gaba de sua virilidade"

(Foto: Reprodução)

247 - Stephen Colbert, apresentador do programa norte-americano "The Late Show with Stephen Colbert", ironizou a compra de milhares de comprimidos de citrato de sildenafila pelas Forças Armadas do Brasil. 

"O lado positivo é que os soldados brasileiros não precisam mais de suas baionetas e estão armando suas barracas mais rápido do que nunca", disse Colbert no programa desta quarta-feira (13)

Ainda segundo a reportagem, Colbert também ironizou a compra de 60 próteses penianas pelos militares e observou que o escândalo é "especialmente constrangedor para Jair Bolsonaro que frequentemente se gaba de sua virilidade". 

Ele também destacou  que o ocupante do Palácio do Planalto costuma se referir a si mesmo como "imbrochável", um termo que, em português, significa "infalível" ou "à prova de flacidez".  "Isso vai ensiná-lo a não ser tão arrogante", finalizou. 

Veja o vídeo. 

 

Reflexo do desemprego e informalidade, número de beneficiários do Auxílio Brasil supera o de empregos formais em 12 estados

 Há prevalência do Auxílio Brasil no norte e nordeste do país, nos estados do Maranhão, Bahia, Pará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Sergipe, Amazonas, Amapá e Acre

(Foto: Reuters)


Rede Brasil Atual - O número de beneficiários do programa Auxílio Brasil é maior que o de empregos com carteira assinada em 12 dos 27 estados da Federação. Os dados são de estudo recente do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) em parceria com o site Poder360.

Os resultados mostram que há prevalência do Auxílio Brasil no Norte e no Nordeste do país, nos estados do Maranhão, Bahia, Pará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Sergipe, Amazonas, Amapá e Acre. O Rio Grande do Norte é o único nordestino que registra mais empregos formais com carteira assinada do que beneficiários do Auxílio Brasil – mas a diferença é mínima: 437.717 potiguares recebem o benefício e há 438.871 empregos formais no estado.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, o supervisor do Dieese em São Paulo, Vitor Pagani, afirma que os dados são reflexo do desemprego elevado e da alta taxa de informalidade. O número de informais chegou a 25,9 milhões no 4º trimestre de 2021. “Isso está relacionado à ampliação do Auxílio Brasil e à deterioração do mercado de trabalho brasileiro. A retomada das ocupações ocorre no meio informal, somado aos trabalhadores que se tornam autônomos”, afirmou ele, em entrevista ao jornalista Glauco Faria.

Auxílio Brasil e renda

Ainda de acordo com o levantamento, antes da pandemia, eram oito estados com mais benefícios do que empregos formais. Ao considerar o Brasil inteiro, houve aumento na proporção de benefícios em relação ao emprego formal. Em fevereiro de 2022, eram 18 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil e 41 milhões de empregados com carteira de trabalho. O número de benefíciários chegou ao inédito patamar de 44% dos empregos formais com carteira.

Pagani explica que, com o avanço da vacinação, houve a retomada da criação de postos de trabalho, mas com a remuneração muito abaixo do ideal. “O rendimento médio está caindo, impossibilitando o crescimento da atividade econômica. Isso é consequência da atual incapacidade do Estado de planejar o desenvolvimento nacional”, criticou o especialista do Dieese.

Segundo ele, a alta taxa de inflação e de juros também prejudica os trabalhadores. O supervisor do Dieese acrescenta também que o governo tem aplicado medidas insuficientes para reaquecer o mercado. “O governo anunciou o pacote eleitoreiro, prevendo a liberação de recursos do FGTS, antecipando o pagamento 13º do INSS, entre outras medidas. Isso dá um respiro insuficiente para a economia do país. Além, claro, dessa política de liberação do fundo de garantia ser um problema, pois desconsidera o objetivo do próprio fundo, e também será comido pela inflação que limita o poder de compra”, finalizou.

WhatsApp anuncia melhorias: reações nas mensagens, envio de arquivos grandes, comunidades e mais

 A previsão é que as novas melhorias cheguem ao aplicativo nas próximas semanas. Também será testado o recurso WhatsApp Comunidades

Facebook, Instagram e WhatsApp (Foto: Reuters)

247 - O WhatsApp, controlado pela empresa Meta, que também é dona do Facebook e do Instagram, receberá algumas melhorias nas próximas semanas. 

Usuários poderão responder com emojis às mensagens de seus contatos. 

O aplicativo também possibilitará aos usuários o envio de vídeos de até 2 GB para seus contatos.

Grupo de até 32 pessoas poderão fazer ligações. O limite era 8 até então. 

Administradores de grupos poderão apagar mensagens erradas ou problemáticas de qualquer integrante nas conversas.

Comunidades

A empresa lançará o recurso WhatsApp Comunidades, com previsão para chegar ao Brasil em 2023. A ideia é agregar diferentes grupos em um espaço compartilhado, com a possibilidade de enviar avisos para vários deles ao mesmo tempo.

O aplicativo dará mais poder para os administradores, que poderão enviar avisos aos participantes da comunidade e controlar quais grupos e usuários podem ser adicionados.

Executiva Nacional do União Brasil aprova Luciano Bivar como pré-candidato à Presidência

 A decisão enterra ainda mais as chances de o ex-juiz suspeito Sergio Moro sair candidato à Presidência pelo seu novo partido

Luciano Bivar (Foto: Marcelo Camargo/Agêcia Brasil)

247 - A Executiva Nacional do União Brasil aprovou nesta quinta-feira, 14, a indicação de Luciano Bivar, presidente do partido e deputado federal, como pré-candidato da sigla à Presidência da República. A aprovação foi por unanimidade, segundo nota divulgada pela assessoria da sigla.

A decisão enterra ainda mais as chances de o ex-juiz suspeito Sergio Moro sair candidato à Presidência pelo seu novo partido. Ele insiste que ainda não desistiu da disputa, apesar da pressão do União Brasil para que seja candidato a deputado. 

“Há alguns meses o União Brasil tem trabalhado incansavelmente na tentativa de construir uma candidatura que ofereça esperança de um futuro melhor para todos os brasileiros”, diz trecho do texto.

“A partir de agora, conforme combinado previamente, o União Brasil se reunirá com os demais partidos que compartilham os mesmos ideias e projetos em busca de um nome de consenso”, acrescenta a legenda.

YouTube remove mais um vídeo do canal de Bolsonaro com fake news sobre as eleições

 Segundo a consultoria de monitoramento da rede social Novelo Data, este foi o 35º vídeo removido do canal de Jair Bolsonaro por disseminação de fake news

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - O YouTube Brasil removeu um vídeo do canal de Jair Bolsonaro (PL) por violar as regras da plataforma. Segundo a consultoria de monitoramento da rede social Novelo Data, o vídeo disseminava fake news acerca da lisura das eleições de 2018. Este foi o 35º vídeo que o YouTube removeu do canal do atual ocupante do Palácio do Planalto. O vídeo, porém, ainda permanece ativo no Facebook e no canal da Jovem Pan.  

De acordo com reportagem do Sonar, o vídeo com uma entrevista de Bolsonaro à rádio Jovem Pan Maringá foi publicado no dia 12 de agosto de 2021. O material questionava a lisura das eleições de 2018 e disseminava notícias falsas sobre a pandemia de Covid-19. 

Das 34 punições tomadas pela plataforma  contra o canal de Bolsonaro, 33 foram causadas por desinformação sobre a pandemia da Covid-19.

Atleta de Apucarana disputa prova de 10 Km na Copa Brasil



 O atleta Edson Aparecido Emídio, de 23 anos, da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana e do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), obteve no último final de semana em Bragança Paulista, a quarta colocação na prova de 10 quilômetros durante a Copa Brasil Loterias Caixa de Meio-Fundo e Fundo.

O jovem corredor, que vem se preparando para a 59ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro, marcada para o dia 21 de maio, fez o tempo de 31’39”14, em Bragança Paulista.

O primeiro colocado da prova de 10 quilômetros na Copa Brasil foi o paulista Fábio Jesus Correia, com o tempo de 30’22”21, seguido por Alexandre Ribeiro Pastorello (SP) e Wellington Bezerra da Silva (PE). Na prova nacional também competiram atletas de Santa Catarina, Minas Gerais e do Mato Grosso.

Pela segunda vez, Edson disputará a Prova Pedestre 28 de Janeiro. Em sua primeira participação na tradicional corrida apucaranense, ele foi o vencedor da prova de 5 quilômetros na temporada 2019, com o tempo de 15’52”.

O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, Secretário Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, destaca que o jovem atleta lutará por uma boa posição na 28 de Janeiro. “O Edson será o nosso representante mais forte na Prova 28 que acontecerá no dia 21 de maio. Ele já venceu a corrida de 5 quilômetros e agora tentará alcançar uma boa colocação na prova de 10 quilômetros, com o incentivo e o total apoio do prefeito Junior da Femac”.

No mês passado, Edson disputou a Meia Maratona de Curitiba e ficou em quinto lugar, em prova que reuniu atletas de todo o país. O vencedor foi Jurandyr Couto, seguido por José Roberto Jesus, Laurindo Nunes Neto e Patrick Gularte Vieira.

 

Programa de “Atenção à Saúde Bucal” nas escolas municipais

 


Dentistas do Programa de Residência Multiprofissional e auxiliares em saúde bucal do Departamento de Odontologia da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), em parceria com o Programa Saúde na Escola, iniciaram o projeto de “Atenção à Saúde Bucal” de alunos da rede municipal de ensino.

As atividades foram realizadas na Escola Municipal Marta Pereira, com o levantamento epidemiológico seguindo diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta etapa inicial será sucedida por procedimentos clínicos restauradores e outras medidas de prevenção aos agravos bucais. Também serão desenvolvidas ações de educação em saúde visando estimular a adoção de hábitos saudáveis.

Mourão diz que Forças Armadas são disciplinadas e sugere que não haverá animosidade contra o PT

 O vice-presidente lembrou que "as Forças Armadas já viveram 13 anos sob o governo do PT" e que discordâncias "não passaram de protestos formais e dentro da cadeia de comando"

(Foto: ABr | Stuckert)


247 - O vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), em entrevista ao Valor Econômico, - a mesma em que tentou justificar a compra de Viagra pelas Forças Armadas - indicou que não haverá entre militares "animosidade" caso o ex-presidente Lula (PT) vença a eleição deste ano e volte ao poder.

"As Forças Armadas são naturalmente disciplinadas. Isso é da natureza das Forças. As Forças Armadas já viveram 13 anos sob o governo do PT. Não concordaram com muitas das coisas que foram realizadas, principalmente aquelas questões ligadas à Comissão da Verdade, PNDH 3 [Plano Nacional de Direitos Humanos 3]. Mas não passaram de protestos formais e dentro da cadeia de comando", declarou.

Ele ainda comentou a fala de Lula sobre demitir oito mil militares do governo federal"Esse número não corresponde à realidade", alegou. "Você tem em todo o governo 2 mil, 2 mil e poucos militares que estão dentro do Ministério da Defesa, que são cargos de natureza militar. O GSI tem mais de mil. Todo governo tem esse plantel. Aí você tem a turma que está dentro dos ministérios. Quando você fala militar, você olha para as Forças Armadas, mas está cheio de policial militar nisso. Ele fala isso para tentar agradar o nicho da esquerda. Ele vai tirar os militares de dentro do governo e volta aquela turma que estava com ele, dos sindicalistas, que foi o que aconteceu no governo do PT. Havia sindicalista espalhado por tudo quanto é lugar".

Bolsonaro ironiza internauta após questionamento sobre sigilos: 'em 100 anos saberá'

 Jair Bolsonaro também colocou um emoji de "joinha" ao responder a um internauta acerca dos sigilos do governo sobre encontros com pastores

(Foto: Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro ironizou, nesta quarta-feira (13), um internauta após ser questionado sobre as ações do governo federal que impõem sigilos de 100 anos para o acesso às informações relacionadas ao governo.

"Em 100 anos saberá", disparou o presidente na resposta, junto com um emoji de "joinha".

governo impôs sigilo acerca das informações sobre os encontros com Bolsonaro com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de pedirem propina em troca da liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras.

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu investigação sobre as informações divulgadas pelo pastor Milton Ribeiro quando ela era ministro da Educação. A ministra Cármen Lúcia é a relatora do inquérito. 
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MP pede investigação de ligação entre a ONG Transparência Internacional e a Lava Jato

 Ministério Público junto ao TCU quer apurar a relação entre a ONG e procuradores do MP-DF em função da destinação de R$ 2,3 bilhões do acordo de leniência da J&F

Tribunal de Contas da União (TCU) (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)


247 - O jornalista Reinaldo Azevedo destaca, em sua coluna no UOL, que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União ingressou com uma representação para apurar a relação da ONG Transparência Internacional  e procuradores do Ministério Público Federal no DF em função da “destinação de recursos oriundos do acordo de leniência da J&F que, digamos, não estava prevista na legislação brasileira. E não se está aqui a falar de pouco dinheiro. A bolada era de R$ 2,3 bilhões”. 

“Lembram daquela fundação que Deltan Dallagnol pretendeu criar em Curitiba com recursos de uma multa bilionária paga pela Petrobras? Não prosperou porque Alexandre de Moraes pôs fim à indecência. Ocorre que o Ministério Público Federal no DF intentou fazer a mesma coisa com parte do acordo de leniência firmado pelo grupo J&F. Dos R$ 10,3 bilhões, deveriam ser destinados R$ 2,3 bilhões a um trabalho, atenção!, de ‘controle social da corrupção’ e ‘campanhas educativas’. E quem iria supervisionar esse trabalho, orientando como gastar essa bolada? Na mosca! Acertou quem chutou a seção brasileira da ‘Transparência Internacional’, como se uma entidade de direito privado pudesse se comportar como braço do Estado brasileiro”, destaca o jornalista. 

Azevedo relembra, ainda, que “a direção da FGV, no Rio, enviou uma notificação à sede da Transparência Internacional, na Alemanha, no dia 31 de janeiro, relatando um caso realmente sui generis. Acusa a seção brasileira da Transparência Internacional de ter firmado um Memorando de Entendimento para desenvolver um trabalho em parceria com o Ministério Público Federal -- leia-se: Lava Jato -- utilizando, para tanto, mão de obra, expertise e até instalações da Fundação, mas sem o seu conhecimento e, pois, sem um contrato”.

“O MP junto ao TCU pede a investigação porque os recursos oriundos de acordo de delação e de leniência são públicos. O Ministério Público Federal não tem autonomia para celebrar acordos outros de qualquer natureza que não seja entregar o dinheiro ao Tesouro. Tampouco há licença para contratar ONGs ou entes privados para orientar a destinação do dinheiro”, afirma Reinaldo Azevedo no texto. 


Gravações obtidas pela PF mostram que Ciro Nogueira chamava presidente do Cade de 'meu menino': 'botei ele lá'

 Gravações constam do inquérito que apontou que o ministro da Casa Civil praticou os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro

Ciro Nogueira e presidente do Cade, Alexandre Cordeiro (Foto: ABr)

247 - Gravações telefônicas obtidas pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que apontou as práticas dos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro pelo ministro da Casa Civil e um dos líderes do centrão, Ciro Nogueira, mostram que ele se referia ao presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro, como “meu menino” e que foi o responsável “por botar ele lá”. O Cade, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, é responsável por julgar casos de empresas que envolvam ataques à livre concorrência. 

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo,  “a conversa em que Ciro Nogueira fala sobre sua influência no Cade foi gravada pelo empresário Joesley Batista, do grupo J&F, no dia 17 de março de 2017, quando ele buscava provas para sua delação premiada”. “Um cara de bom senso. Meu menino, ele era meu chefe de gabinete, eu botei ele lá (...) E ele conseguiu se entrosar lá”, diz Nogueira na gravação. Em seguida, Joesley pergunta “como é que é. Alexandre o quê?” “Cordeiro”, responde o ministro. 

A reportagem oberva que “na época, a J&F fechou um frigorífico em Santa Fé do Sul (SP) e demitiu 600 funcionários alegando não conseguir cumprir determinação do Cade que impunha níveis mínimos de produção na planta. Em março, o frigorífico foi reaberto com autorização do órgão para produção menor”.

Em um outro techo da conversa, Ciro Nogueira diz que tem o controle da maioria do colegiado. “É uma coisa que nós temos que, porque hoje nós temos a maioria lá, por isso que ele conseguiu (incompreensível)”. “Nós não podemos perder a maioria”, completa o ministro da gravação. 

O inquérito da PF foi  concluído na semana passada e aponta que Ciro Nogueira teria recebido R$ 5 milhões de propina da J&F em troca de apoio do PP à reeleição de Dilma Rousseff (PT) em 2014. “Em 2019, o ministro conseguiu convencer o presidente Jair Bolsonaro a reconduzir “seu menino” para o cargo na superintendência. Em 2021, ao aderir ao Centrão, Bolsonaro colocou Cordeiro como presidente do Cade até 2025.”, ressalta o periódico.