quarta-feira, 13 de abril de 2022

AEAA realiza 2ª Semana de Engenharias de Apucarana

 


Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana (AEAA) vai realizar a 2ª Semana de Engenharias de Apucarana nos dias 17, 18 e 19 de maio. A realização do evento foi anunciada pela direção da AEAA ao prefeito Junior da Femac na tarde de hoje (12) acompanhada do convite para a prefeitura participar com dois estandes, um da secretaria municipal de obras e outro do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan).

De acordo com o presidente da AEAA, Mateus Franciscon Fernandes, o evento vai reunir expositores ligados à construção civil, contará com uma agenda de eventos voltados ao ensino, pesquisa, cursos e palestras dentro da área de engenharia e feira gastronômica. “Todos os profissionais da construção civil estão convidados a participar”, destaca Fernandes.

O evento será realizado na sede da AEAA e as inscrições gratuitas serão abertas até o final do mês pelo site www.crea-pr.org.br/eventos. “É um orgulho muito grande voltarmos a realizar a Semana das Engenharias de Apucarana. A nossa cidade se firma cada vez mais como polo da engenharia”, afirma Junior da Femac.

A visita da direção da AEAA ao prefeito Junior da Femac teve a participação da vice-presidente da associação, Miriam Favareto Corbacho; do diretor da associação, Sérgio Barbosa; do chefe do escritório regional do CREA em Apucarana, Jeferson Antonio Ubiali; da secretaria municipal de obras, Angela Stoian Penharbel, e a superintendente municipal de obras, Caroline Moreira de Souza.

A 1ª edição da Semana de Engenharias de Apucarana foi realiza em 2019.

Apucarana abre 150 vagas de estágio na administração pública

 


A Prefeitura de Apucarana confirmou nesta terça-feira (12/04) que está com processo de seleção aberto para estagiários em nível médio e superior. São 150 vagas em diversas áreas de atuação, sendo 100 na Autarquia Municipal de Educação (AME), 25 na Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e 25 para diversas secretarias da administração direta.

A integração dos selecionados junto aos órgãos da administração pública municipal será feita via centros profissionalizantes, como o Centro de Integração Empresa-Escola de Apucarana (CIEE – Apucarana) e PROE Estágios. “Através do estágio, o estudante terá a oportunidade de atuar na sua área de aprendizado, vivenciando na prática a rotina diária da profissão”, destaca o prefeito Júnior da Femac.

De acordo com a Secretaria de Gestão Pública, através da Superintendência de Recursos Humanos, a carga horária de estágio será de seis horas diárias, com direito a bolsa auxílio e auxílio transporte.

Os interessados em atuar na administração direta (Prefeitura de Apucarana), devem enviar currículo para o e-mail srhestagios@gmail.com. Já para quem tem interesse na área educacional, devem entrar em contato com o setor de Recursos Humanos da “AME” pelo telefone 3308-1699, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. Já o setor da saúde, o contato com o Recursos Humanos da “AMS” é o telefone 3422-5888.


Damares diz que o 'inferno mandou soldados', contra 'governo cristão' e ataca Moraes: 'capeta careca'

 "O inferno está com muita raiva de todos nós e o inferno está se levantando. O inferno mandou uns capetas que vocês não têm ideia, tem um até careca", disse a ex-ministra

(Foto: ABR)


247 - Damares Alves, ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos,  afirmou que "o inferno enviou capetas" para atrapalhar o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PL). Embora não tenha citado nomes, a ex-ministra bolsonarista  fez referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como um dos enviados pelo inferno ao afirmar que tem até "capeta careca" tentando atrapalhar o “governo cristão” do atual ocupante do Palácio do Planalto.

“Saibam que o inferno está com muita raiva de todos nós e o inferno está se levantando. O inferno mandou uns capetas que vocês não têm ideia, tem um até careca. Vocês não têm idea dos capetas e dos soldados que o inferno tem mandado. Não tem sido fácil, tudo se levanta contra esse governo", disse Damares, de acordo com o Metrópoles

O ministro do STF é responspavel por uma série de decisões que vão de encontro ao desejo do palácio do Planalto, além de  ter sob sua responsabilidade inquéritos que têm Jair Bolsonaro, além de seus familaires e aliadosm como alvo.

Em 31 de março, Damares e outros ministros entregaram seus cargos visando disputar um mandato eletivo nas eleições de outubro. A ex-ministra, que também é líder evangélica, uma das bases de apoio do governo Bolsonaro, se filiou ao Republicanos, mas não confirmou sua candidatura a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Distrito Federal.

 

Itamaraty mostra desagrado do governo com convite do TSE à União Europeia para acompanhar eleições no Brasil

 Nota emitida pela chancelaria brasileira vem na esteira dos seguidos ataques ao sistema eleitoral do Brasil feitos por Jair Bolsonaro e seus aliados

(Foto: Divulgação)


Lisandra Paraguassu, Reuters - O Itamaraty demonstrou nesta quarta-feira, em linguagem diplomática, o desagrado do governo Bolsonaro com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de convidar observadores da União Europeia para acompanhar as eleições deste ano.

"No que toca a eventual convite para missão da União Europeia, o Ministério das Relações Exteriores recorda não ser da tradição do Brasil ser avaliado por organização internacional da qual não faz parte. Note-se que a União Europeia, ao contrário da OEA e da OSCE, por exemplo, não envia missões eleitorais a seus próprios Estados-membros", diz a nota distribuída pelo Itamaraty.

O convite à UE foi revelado pela Reuters na segunda-feira, confirmado pelo TSE, mas ainda não foi aceito pelos europeus. A previsão é de que uma missão viria em maio ao país para verificar essa possibilidade. Consultado, o Itamaraty havia alegado desconhecimento do fato.

De acordo com a nota desta quarta, o ministério tem tratado com o TSE da preparação para as eleições deste ano e teria iniciado contatos para que venham missões observadoras da Organização dos Estados Americanos (OEA) --que esteve no país em 2018 e 2020-- da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), do Parlamento do Mercosul (Parlasur) e organismos especializados como o Carter Center e a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore).

Em meio a constantes ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro --que moderou o tom, mas voltou a falar de fraudes nas urnas eletrônicas e nesta quarta-feira chegou a dizer a pastores que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva só volta ao poder se houver fraude--, o TSE tem tentado, de todas as formas, garantir a confiabilidade do resultado.

Procurado, o TSE não comentou de imediato a nota do Itamaraty.

Bolsonaro minimiza escândalo da compra de Viagra pelas Forças Armadas: 'com todo o respeito, isso é nada'

 Jair Bolsonaro também voltou a atacar o sistema eleitoral ao dizer que ex-presidente Lula, que lidera a corrida presidencial, só ganhará a eleição por meio de fraude

viagra-militares-Exército (Foto: ABr)


Por Lisandra Paraguassu, Reuters - O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira as Forças Armadas das acusações de terem comprado desnecessariamente o remédio Viagra, usado para disfunção erétil, e garantiu que o medicamento será usado para tratar Hipertensão Pulmonar Arterial (HPA).

"Então as Forças Armadas compram o Viagra para combater a hipertensão arterial e também as doenças reumatológicas. Foram trinta e poucos mil comprimidos para o Exército, 10 mil para a Marinha e eu não peguei da Aeronáutica, mas fala-se em 50 mil comprimidos total", disse Bolsonaro em café da manhã com pastores evangélicos. "Com todo o respeito, isso é nada. A quantidade para o efetivo das três Forças, obviamente, muito mais usado pelos inativos e pensionistas."

Os dados sobre as compras de Viagra pelas Forças Armadas foram levantados pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) com base no Portal da Transparência e no painel de preços do governo. Os pregões, feitos a partir de 2020, preveem a compra do Citrato de Sildenafila --nome genérico do medicamento-- em dosagens de 25mg e 50mg.

As Forças Armadas alegam que o remédio será usado exclusivamente para HPA e que foram comprados dentro do orçamento do sistema de saúde exclusivo das forças, que atendem militares em todo o país.

O medicamento é de fato usado para HPA. No entanto, a bula de duas versões da Sildenafila usadas para essa doença indicam uma dosagem diferente, em comprimidos de 20mg, que podem ser usadas de 8 em 8 horas.

Bolsonaro alega que as reportagens sobre os gastos são fruto de perseguição da imprensa.

"A gente apanha todo dia de uma imprensa que tem muita má fé e ignorante também nos assuntos, que não procura saber por que compramos aí o 50 mil comprimidos de Viagra. Mas, faz parte", disse aos pastores.

O café da manhã foi fechado à imprensa, mas parte dele foi transmitido pelas redes sociais do deputado Vitor Hugo (PL-GO),

Na conversa, Bolsonaro voltou a atacar os governadores pelas políticas de restrição de circulação durante a pandemia e chegou a dizer que isso foi feito para tentar derrubá-lo da Presidência.

Também voltou a dizer que pode haver fraude nas eleições, afirmando que "se essa pessoa (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) voltar, eles só voltam pela fraude". No entanto, a transmissão foi cortada quando o presidente começaria a fazer novas acusações contra o sistema eleitoral.


Planalto impõe sigilo sobre encontros de Bolsonaro com pastores envolvidos em esquema de propinas no MEC

Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado por Augusto Heleno, a informação pode colocar em risco a vida de Bolsonaro e de seus familiares

Milton Ribeiro com Arilton Moura (esq.) e com Gilmar Silva dos Santos (dir.) (Foto: Luis Fortes/MEC | Reprodução)
 

247 - O Palácio do Planalto colocou sob sigilo as informações sobre os encontros de Jair Bolsonaro (PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de pedirem propina em troca da liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras.

Os religiosos negam ter praticado qualquer irregularidade. Eles são investigados pela Polícia Federal. O escândalo levou o agora ex-ministro da Educação Milton Ribeiro a deixar o cargo.

O jornal O Globo pediu por meio da Lei de Acesso à Informação "a relação das entradas e saídas dos dois pastores no Palácio do Planalto, incluindo os registros que tiveram como destino o gabinete presidencial". A informação, explica o jornal, "é diferente daquelas que constam da agenda do presidente, pois tratam da identificação feita nas portarias do prédio, tanto na entrada como na saída, pois nem todos os encontros de Bolsonaro são divulgados".

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo ministro Augusto Heleno, respondeu ao pedido alegando que este 'não poderia ser atendido' porque a divulgação dessa informação colocaria em risco a vida de Bolsonaro e de seus familiares.



Após escândalo no MEC, Bolsonaro recebe pastores no Alvorada

 Evento não constava na agenda oficial de Bolsonaro

Michelle e Jair Bolsonaro e Damares Alves (Foto: Reprodução)


Por Flávia Said, Metrópoles - O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebe, nesta quarta-feira (13/4), em café da manhã no Palácio da Alvorada, pastores da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, além de ministros e parlamentares evangélicos. Também acompanham a agenda na residência oficial da Presidência a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves e a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Em transmissão ao vivo feita pelo deputado e pré-candidato ao governo de Goiás Vitor Hugo (PL), Damares discorreu sobre a questão do aborto e o Consenso de Genebra, uma aliança internacional antiaborto, da qual fazem parte países conservadores.

O evento não constava na agenda oficial do presidente da República. Esta é parte das agendas de Bolsonaro em direção ao eleitorado evangélico. A ofensiva foi intensificada após declarações do ex-presidente Lula (PT) sobre o aborto.

Leia a íntegra no Metrópoles.

"Cairão um por um. E juntos vamos limpar o Brasil do ódio e do bolsonarismo, diz Manuela D'Ávila após cassação de Arthur do Val

 A ex-deputada fez relato emocionante sobre os ataques recebe de pessoas alinhadas à extrema direita, como Arthur do Val: "há anos eu sinto medo por mim e pelos meus"

Arthur do Val e Manuela D'Ávila (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | ABr)

247 - A ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB), que foi também candidata a vice-presidente na chapa presidencial de Fernando Haddad (PT) em 2018, fez um relato emocionante pelo Twitter na noite desta terça-feira (12), quando o deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP) teve sua cassação aprovada pelo Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

A ex-parlamentar lembrou dos ataques que recebe há anos de pessoas alinhadas à extrema direita, como Arthur do Val, e disse que teme pela segurança e de sua família. "Minha filha, quando nasceu, foi agredida fisicamente por conta dessas mentiras", conta.

Ela afirmou, no entanto, que "aos poucos, um atrás do outro, o Brasil vai descobrindo quem são e o que defendem os deputados que integram grupos da extrema-direita, como o MBL, que abraça defensores do nazismo e aqueles que cometem crimes contra mulheres e crianças", em referência ao deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro (PL).

"Cairão um por um. E juntos vamos limpar o Brasil do ódio e do bolsonarismo", disse Manuela D'Ávila.

Leia o texto na íntegra:

"Hoje, o mesmo homem que por diversas vezes filmou a si próprio na rua perseguindo mulheres, professoras, artistas, ativistas, teve seu mandato cassado por unanimidade no Conselho de Ética da Alesp após promover turismo sexual em áudio repleto de machismo e misoginia. Só quem já foi vítima (e nossas famílias) tem a real ideia do que isso significa. Ser perseguida e agredida como fruto da desinformação, das mentiras que essa gente conta é um corte na carne que não sara nunca. Em algumas famílias, infelizmente, o resultado disso tudo foi fatal. Eu estava grávida quando fui agredida numa ação orquestrada por um deputado ligado ao MBL, num evento presencial. Quando estava com 4 meses de gestação, o MBL (associados com blogs de extrema direita) criou uma fake news em que diziam que eu havia ido aos Estados Unidos fazer enxoval. As pessoas acreditaram. Eles usaram a foto de meu enteado ainda criança. Ele também passou a ser atacado nas redes sociais. Minha filha, quando nasceu, foi agredida fisicamente por conta dessas mentiras. Não consigo contar o número de vezes que fui agredida no supermercado ou na rua por conta disso. Há pelo menos oito anos eu sinto medo por mim e pelos meus. Já faz tempo que nós conhecemos o caráter e as técnicas de violência desses homens, desde sua forma de perseguir jornalistas, fomentar o fechamento de exposições em museus, além das campanhas de difamação e ataques nas redes, que em muitos casos (não só no meu) saíram do virtual e se tornaram ameaças reais e físicas. Aos poucos, um atrás do outro, o Brasil vai descobrindo quem são e o que defendem os deputados que integram grupos da extrema-direita, como o MBL, que abraça defensores do nazismo e aqueles que cometem crimes contra mulheres e crianças. Como escrevi aqui em outra oportunidade, se eu tenho medo de sair na rua por conta de todas essas agressões, esse ex- deputado, que chegou a dizer que também sentia medo de sair às ruas depois que seu áudio foi vazado, o tem simplesmente por terem descoberto quem ele verdadeiramente é. Cairão um por um. E juntos vamos limpar o Brasil do ódio e do bolsonarismo".

Moro é recebido em Porto Alegre aos gritos de "juiz ladrão, porrada é solução" (vídeo)

 Protesto aconteceu na PUC-RS, em Porto Alegre, pouco antes do evento "Fórum da Liberdade". Defensores do ex-juiz suspeito reagiram com gritos contra o ex-presidente Lula

(Foto: Reprodução | ABr)

Ivan LongoRevista Fórum - O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) voltou a ser alvo de protestos nesta terça-feira (12). Desta vez, a manifestação, encampada por militantes de esquerda, se deu na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em Porto Alegre, pouco antes do evento "Fórum da Liberdade", que contou com a participação do ex-magistrado.

Pouco antes da chegada de Moro, os manifestantes ergueram placas de protesto e gritaram "juiz ladrão, porrada é solução". Participantes do Fórum, em sua maioria apoiadores de Moro, por sua vez, responderam aos militantes de esquerda com gritos de "Lula ladrão, seu lugar é na prisão". 

Veja o vídeo.


Leia a íntegra na Fórum


Alckmin diz que governo cruel de Bolsonaro exigiu união com Lula

Pré-candidato a vice-presidente na chapa liderada por Lula, Alckmin justifica a aliança com o PT

Lula e Alckmin juntos na luta democrática (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


247 - Geraldo Alckmin, indicado para vice-presidente na chapa liderada por Lula, defendeu a aliança com o Partido dos Trabalhadores e demais formações de esquerda e centro-esquerda como uma exigência da luta pela democracia.

O ex-governador afirmou em um jantar em sua homenagem, na segunda (11), que já trocou "caneladas" em disputas eleitorais com o ex-presidente Lula. O governo "cruel" de Jair Bolsonaro, e a ameaça que ele representa à democracia, porém, exigiram de ambos a superação de divergências e a união em torno da defesa das liberdades e das instituições.

"Os tempos mudam, as pessoas mudam e a história mudou. Temos hoje um governo [de Jair Bolsonaro] cruel com o povo, que não pode continuar", disse ele a uma plateia de advogados e juristas que sempre se posicionou majoritariamente no campo da esquerda, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

"Eu e Lula já disputamos [eleições]. Teve canelada. Mas o fato é que a democracia hoje exige que estejamos juntos, para somar, somar e somar. Sei da minha pequenez diante da grandeza do país, mas me incorporo a esse esforço cívico, a essa grande frente em benefício da democracia", afirmou ele, sob aplausos.

 "Há governos que são autocracias. 'É o que eu [governante] quero', acima da lei, à margem da lei. E há as democracias, que respeitam as instituições. As pessoas passam, mas as instituições ficam", enfatizou. 

O encontro foi na casa do advogado Pedro Serrano, e organizado também pelo advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, e por Fernando Guimarães, do Direitos Já.

Os dois pré-candidatos ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP) e Márcio França (PSB-SP), que apoiam Lula e Alckmin, também participaram da homenagem.

Inflação da cesta básica já bate 21% em doze meses e penaliza os mais pobres

Milhões de brasileiros já não têm mais renda suficiente para garantir alimentação minimamente saudável

(Foto: Reprodução)

 
247 – "A inflação dos alimentos que compõem a cesta básica disparou em março no Brasil. Com isso, superou a marca de 20% no acumulado de 12 meses, indica estudo de professores do curso de economia da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná)", informa o jornalista Leonardo Vieceli, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo. "Na passagem de fevereiro para março, a inflação da cesta básica acelerou de 2,02% para 5,27% no Brasil. Assim, a alta acumulada em 12 meses também teve um salto: de 12,67% para 21,46%", acrescenta.

"Em março, os maiores aumentos entre os produtos da cesta básica foram registrados por tomate (27,22%), leite longa vida (9,34%), óleo de soja (8,99%), feijão (6,43%) e batata-inglesa (4,89%). Banana prata

(-4,78%) e contrafilé bovino (-0,07%), por outro lado, recuaram. Já no acumulado de 12 meses até março, as maiores altas vieram de tomate (94,55%), café (64,66%), açúcar cristal (35,68%), batata-inglesa (27,15%), óleo de soja (23,75%) e margarina (20,09%). A única queda no período foi a do arroz (-13,88%)", informa ainda o jornalista.





Juristas já se articulam em torno de indicação feminina ao STF no eventual governo Lula

Flávia Rahal, Carol Proner e Dora Cavalcanti são citadas como possíveis indicações. Marco Aurélio de Carvalho, do Prerrogativas, diz que não é hora de discutir o tema

Lula e fachada do STF (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)


247 - Ainda que nem mesmo a campanha eleitoral tenha começado, advogados e juristas simpáticos ao ex-presidente Lula (PT), de acordo com Bela Megale, do jornal O Globo, já se articulam em torno de uma candidatura feminina ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Eleito presidente, Lula teria que indicar em 2023 dois novos nomes para a Corte, para as vagas dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, respectivamente.

A articulação visa garantir que Lula indique outra mulher para substituir Rosa Weber, mantendo a divisão atual do STF entre homens e mulheres.

"Um dos nomes que vêm sendo trabalhados é o da criminalista Dora Cavalcanti. A advogada fez campanha para Fernando Haddad à Presidência em 2018, quando o PT passava por um de seus piores momentos, e é uma das defensoras da pauta contra a Lava Jato. Dora foi advogada da Odebrecht antes de a empreiteira decidir fazer um acordo de delação premiada e foi sócia de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça do governo Lula", relata a reportagem.

Outros nomes citados são das advogadas Flávia Rahal e Carol Proner. Rahal, Proner e Cavalcanti integram o Grupo Prerrogativas. "Dora e Flávia são as preferidas entre os criminalistas e também fazem parte do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), idealizado por Thomaz Bastos. Já Carol Proner é fundadora da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD)".

A colunista procurou o coordenador do Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio Carvalho, que disse não ser o momento para discutir indicações ao Supremo, mas ponderou: “existem ótimos nomes para o STF e Lula fará a melhor escolha”. 



Venezuelanos saem às ruas nesta quarta para comemorar vitória popular de 2002

 O povo venezuelano sairá às ruas como em abril de 2002, quando devolveu a revolução bolivariana e o presidente Chávez ao poder

Hugo Chávez (Foto: JUAN BARRETO)


247 - O povo venezuelano, movimentos e organizações políticas e sociais marcharão nesta quarta-feira para lembrar a vitória popular de 13 de abril de 2002 que apoiou o presidente Hugo Chávez após o golpe contra ele, informa a Telesul. A direita venezuelana provocou um golpe em abril de 2002 contra o principal líder bolivariano e os ideais progressistas.

“20 anos após o resgate da Dignidade Nacional, transbordamos nas ruas de Caracas e ratificamos nossa vontade de sermos livres, soberanos e independentes”, escreveu o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) por meio de sua conta no Twitter.

Por sua vez, o vice-presidente de Mobilização e Eventos do PSUV, Pedro Infante, destacou que a revolução bolivariana celebrará a data em que o fascismo foi derrotado na Venezuela e o líder histórico da Revolução voltou ao poder.

A direita venezuelana provocou um golpe após uma dura campanha midiática contra o principal líder bolivariano e os ideais progressistas que ele representava quando setores oligárquicos em cumplicidade com o alto comando militar, a igreja e a mídia privada se aliaram para derrubar a revolução bolivariana. 

O planejamento do golpe final previa um massacre contra o povo nas ruas próximas ao Palácio de Miraflores para culpar o presidente e seus comandantes. 

O presidente Chávez permaneceu sequestrado desde o início do golpe em 11 de abril até 13 de abril, quando foi resgatado por soldados leais a ele, que junto com o povo puseram fim à tentativa de golpe.


Com medo de condenação, bolsonaristas apagam vídeos com ataques ao Poder Judiciário


Ação ocorre às vésperas do julgamento de Daniel Silveira

Sede do Supremo Tribunal Federal (Foto: Dorivan Marinho/STF)
 


247 - Às vésperas do julgamento do deputado federal Daniel Silveira (União-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques e ameaças a ministros da Corte e com a proximidade das eleições, ao menos três donos de canais bolsonaristas que pretendem se lançar candidatos à Câmara dos Deputados apagaram ou tornaram privados, nos últimos dias, 70 vídeos com críticas direcionadas ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no YouTube. É o que aponta um levantamento feito pela empresa de análise de dados Novelo Data, informa reportagem do jornal O Globo.

Quem mais excluiu vídeos foi o youtuber Gustavo Gayer, responsável pelo canal Papo Conservador, que é pré-candidato, em Goiás, a deputado federal pelo PL, partido de Jair Bolsonaro.

Também pré-candidato pelo PL, Fernando Lisboa, do canal Vlog do Lisboa, excluiu seis vídeos no último dia 7. Todos com referências ao TSE. O canal foi alvo da determinação do tribunal eleitoral para desmonetizar perfis de investigados por desinformação sobre as urnas eletrônicas.

Já o canal "O Jacaré de Tanga", do pré-candidato à Câmara dos Deputados Felipe Lintz, deletou dois vídeos e tornou outros três sobre ministros do STF e a Corte eleitoral privados na sexta-feira. Autointitulado "defensor de Deus, pátria e família", Lintz já foi candidato a prefeito de Mogi das Cruzes, em São Paulo, pelo PRTB. Nas redes sociais, o youtuber anunciou na semana passada que será candidato ao lado de Bolsonaro e do ex-ministro Tarcísio de Freitas, que disputará o governo de São Paulo pelo PL.

Os dados da Novelo apontam que outros quatro canais bolsonaristas também deletaram vídeos desde a última quinta-feira. Ao todo, foram 90 publicações com referências aos tribunais. Outros dois canais tornaram 13 vídeos privados.

Apesar das remoções, o YouTube ainda abriga um alto número de conteúdos com ataques ao Judiciário. 



Curada do câncer, Rita Lee apelidou seu tumor maligno de "Jair", numa "homenagem" a Bolsonaro

Cantora não perdeu o bom humor nem durante a fase mais agressiva do tratamento

Rita Lee e Roberto de Carvalho (Foto: Reprodução)
 

247 – Milhões de brasileiros veem Jair Bolsonaro como um tumor maligno que infelicita a Nação. Entre essas pessoas, está a cantora e compositora Rita Lee, que acaba de se curar de um câncer, sem jamais ter perdido o bom humor.

"Ao falar sobre a recuperação da mãe, o cantor e guitarrista Beto Lee revelou que Rita Lee, 74, apelidou o tumor no pulmão de 'Jair'. 'That´s Rita', disse Beto, em publicação nas redes sociais", informa reportagem da Folha de S. Paulo. "A cantora e compositora fez tratamento contra um câncer no pulmão e, segundo a família, teve sucesso. Ela passou por sessões de radioterapia e imunoterapia", prossegue o texto.

"Melhor notícia de todos os tempos. Manteve a cabeça erguida, com vontade de lutar e encarou tudo com seu bom humor habitual", disse o filho.




Corrupção no centrão: aliado de Lira vendeu kit robótica 420% mais caro do que declarou ter pago

 Empresa alagoana vendeu os equipamentos ao poder público com uma diferença de 420% em relação ao preço que declarou ter pago

Arthur Lira (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

247 - A empresa contratada para fornecer kits de robótica para prefeituras, por meio de recursos de emendas liberados pelo governo Jair Bolsonaro (PL), vendeu os equipamentos ao poder público com uma diferença de 420% em relação ao preço que declarou ter pago em ao menos uma das compras que fez do produto. 

Sediada em Maceió, capital alagoana, a empresa é ligada ao presidente da Câmara dos Deputados e um dos principais dirigentes do centrão, Arthur Lira, aliado do governo Bolsonaro. 

Reportagem da Folha de S.Paulo informa que enquanto municípios desembolsaram R$ 14 mil por cada robô educacional, nota fiscal obtida mostra que a Megalic adquiriu unidades por R$ 2.700 de um fornecedor do interior de São Paulo.

Os donos da empresa alagoana são Roberta Lins Costa Melo e Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda, aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O deputado é responsável por controlar em Brasília a distribuição de parte das bilionárias emendas de relator do Orçamento, fonte dos recursos dos kits de robótica.

De acordo com a reportagem, sete cidades alagoanas receberam neste ano R$ 26 milhões de dinheiro federal para robótica, apesar de sofrerem com uma série de deficiências de infraestrutura básica, incluindo falta de computadores, internet e água encanada. Ao somar outros dois municípios pernambucanos que também contrataram a Megalic, o valor chega a R$ 31 milhões.


terça-feira, 12 de abril de 2022

Moro ataca TCU por condenar Dallagnol e Janot na farra das diárias: 'decisão absurda e insustentável'

"Vão retaliar o bom trabalho?", questionou o ex-juiz parcial sobre a decisão do TCU

(Foto: ABr)
 

247 - O ex-juiz Sérgio Moro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por parcialidade contra o ex-presidente Lula nas ações da Lava Jato, atacou nesta terça-feira (12) o Tribunal de Contas da União por condenar o ex-procurador Deltan Dallagol e o ex-procurado-geral da República por irregularidades e dano aos cofres públicos no pagamento das diárias.

Rifado da candidatura presidencial pelo União Brasil, Sérgo Moro disse que a decisão do TCU é "abusrda e insustentável". "O trabalho deles já levou à recuperação de 6 bilhões de reais somente para a Petrobras. Vão retaliar o bom trabalho?", questionou o ex-juiz parcial.

Os procuradores recebiam ajuda financeira para trabalhar em Curitiba, como se estivessem em uma situação provisória de trabalho, em vez de serem oficialmente transferidos para a capital paranaense.

Os ministros da 2ª Câmara do TCU acompanharam parecer do relator do caso, ministro Bruno Dantas, que convertia o processo em que os gastos eram questionados em tomada de contas especial, constituindo um novo processo específico.

Janot, Deltan e o ex-procurador-chefe do Paraná, João Vicente Romão, terão de devolver R$ 2.831.809,13 cada. Nos casos dos outros mencionados na decisão, os valores a serem devolvidos variam de R$ 104.896,31 a R$ 489.288,84.



Frente em torno de Lula contempla até cenário de vitória em primeiro turno


"Pela amplitude da frente que se forma, serão eleições incomuns, diferentes de todas as que o PT já disputou", escreve Mario Vitor Santos



Por Mario Vitor Santos

Convivem no interior da direção do PT duas linhas de avaliação do atual momento do quadro eleitoral: numa, a mais forte, a orientação é de que não se devem alimentar expectativas de vitória em primeiro turno. Ao contrário, os dados de pesquisas apontam para uma recuperação relativa de Bolsonaro e daí a necessidade de preparar os espíritos para uma disputa difícil, que provavelmente se estenderá ao segundo turno.

Uma outra linha, minoritária, defende a consideração de possibilidade oposta, a da vitória no primeiro turno em outubro. O principal dado a favor dessa vertente são pesquisas que, apesar da recente elevação de Bolsonaro capturando parte das intenções de voto antes colocadas na candidatura do ex-juiz parcial Sergio Moro, seguem mostrando favoritismo para Lula maior do que em qualquer outra eleição anterior, projetando algumas até mesmo vitória em primeiro turno. 

Apontam a resiliência de Lula, na casa dos 40 a 45% de intenções de voto desde quando estava preso. Isso apesar das investidas políticas de Bolsonaro e de suas redes, além da dinheirama derramada sem controle pelo orçamento secreto.

A partir daí, deriva uma análise que considera os efeitos da polarização aguda entre as candidaturas de Lula e Bolsonaro influenciando as chances de todo o espectro dos outros concorrentes. O que se constata é a iminência de um colapso do centro político. Para efeitos práticos, nessa hipótese, restariam apenas duas candidaturas em disputa, ou seja, um segundo turno no primeiro. Neste caso, a decisão no primeiro turno seria resultado não da força especial de uma candidatura, mas do crescimento exagerado das duas que lideram. O vencedor leva tudo.

Além das pesquisas, ou por causa delas, uma ala importante do MDB, aquela liderada pelo ex-presidente José Sarney, o ex-presidente do Senado Eunício Oliveira e o senador Renan Calheiros, está com Lula. A única liderança emedebista mais expressiva a sustentar com firmeza a candidatura de Simone Tebet ainda é o ex-presidente Temer, que jamais será publicamente aceito pelo PT.

O PSD ainda precisa de uma candidatura presidencial para preencher o buraco deixado pela desistência de Eduardo Leite, que na última hora desistiu de sair do PSDB como havia anunciado. O partido de Kassab prefere nenhum candidato a se alinhara qualquer lado, o que poderia comprometer a unidade da agremiação.

Um outro cisma afeta potencialmente o PDT, onde as lideranças estão longe de exibir a mesma animosidade antipetista que é a marca de Ciro Gomes. Este não passa nenhuma segurança de que venha a se tornar competitivo e nem parece se importar. Para piorar, Ciro parece assombrado por uma suspeita que pode estar contribuindo para agravar seu descontrole verbal.

Dele, os petistas não esperam nenhum apoio, mas começam a considerar a possibilidade de uma debandada do eleitorado na reta final do primeiro turno, com a chance do voto útil se apresentando. Já é sinal disso é dispersão das candidaturas regionais do PDT nas mais diversas direções, o que Ciro tenta conter com espalhafato.

A rota tortuosa de João Dória, também assolada por uma mescla de divisões internas ao PSDB e rejeição externa, não estimula grandes esperanças, ainda mais agora que ele não comanda mais a máquina do Palácio dos Bandeirantes.  

A inédita força inicial demonstrada em São Paulo por Lula, Haddad e mesmo Márcio França embala sonhos de alguns petistas de uma vitória no primeiro turno no plano federal. 

Em São Paulo, espera-se uma ascensão importante do bolsonarista Tarcísio Freitas e do governador Rodrigo Garcia, do PSDB, este agora com a máquina na mão. Nada abala, porém, a avaliação de que são muito grandes as chances de Haddad chegar ao segundo turno. 

Somam-se a isso os problemas de Bolsonaro em Minas, onde seu palanque é por ora considerado fraco. No Rio, a disputa se anuncia parelha, projetando no Sudeste um panorama muito mais benéfico a Lula do que Haddad teve de enfrentar em 2018. 

Em suma, diante desse quadro, líderes petistas se colocam a questão: é melhor trabalhar com a hipótese de vitória no primeiro turno, extraindo o máximo do sentimento de rejeição a Bolsonaro? Vale a pena arriscar, mesmo que a vitória não venha e neste caso se crie um sentimento de derrota a frustração contraproducentes para o segundo turno?

Tudo vai depender dos próximos meses. Há eventos que podem mudar tudo, como o início da campanha de rádio e TV. Diante disso, petistas não confessam, mas reservadamente parecem vacilar entre pressionar ainda mais o centro e a própria militância com a esperança do triunfo no primeiro turno.

Por mais que neguem, é um processo que tem vida própria, pois depende mais da dinâmica autônoma do eleitorado, cujas leis ninguém conhece satisfatoriamente. Até as abstenções, que se anunciam volumosas, podem ser decisivas.

Enquanto isso, a partir do entorno do QG petista são feitas circular as mais diversas críticas, amplificadas pela mídia conservadora: a campanha de Lula não consegue decolar, está

paralisada por excessiva concentração de decisões no candidato, falta uma coordenação com poder capaz de estabelecer uma rotina de ações de uma campanha vitoriosa. Até da influência da companheira de Lula já se fofocou.

Na verdade, alguns setores estão sendo excluídos pela nova situação existente, pela própria incorporação de novos protagonistas. A entrada de Alckmin, mantida em segredo ao longo de meses no ano passado, agora promoveu personagens, deixou outros de fora, criou coordenações específicas e temporárias que ameaçam contornar o partido envolto em suas antigas disputas.

Os insatisfeitos naturalmente carregam nas tintas. Lula está em campo desde a primeira semana de abril. Esteve no Paraná, Rio, Bahia, Santo André e Brasília em três semanas. Fez atos públicos grandes com MST, MTST, na UERJ e hoje com os indígenas em Brasília. Acertou

coligações com cinco partidos, deve trazer o Solidariedade, além da citada parcela do MDB. Pela amplitude da frente que se forma, serão eleições incomuns, diferentes de todas as que o PT já disputou. Também por isso, o estranhamento pode aumentar. 



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