terça-feira, 12 de abril de 2022

Bolsonaro admite distribuir cargos ao Centrão; em 2018, ele disse que a prática configura crime (vídeo)

 Na véspera do segundo turno em 2018, ele afirmou que se distribuísse cargos "qualquer um" poderia questioná-lo, porque estaria "interferindo no livre exercício do Legislativo"

Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)


247 - O governo Jair Bolsonaro (PL) está entregue ao Centrão, principalmente desde a entrada de Ciro Nogueira (PP-PI), ministro da Casa Civil, no alto escalão da gestão federal. Quem reconhece este fato agora é o próprio chefe do governo, Bolsonaro, que disse nesta segunda-feira (11) distribuir cargos em troca de apoio. “Para aprovar qualquer coisa, em especial Emenda Constitucional, passa por eles (parlamentares do Centrão). Agora, nosso relacionamento não é como no passado. Alguns cargos foram dados para partidos de centro, sim, não vou negar isso aí. Agora, nós temos filtros”.

Em 2018, em uma transmissão ao vivo na véspera da realização do segundo turno da eleição presidencial, Bolsonaro citou a Constituição Federal para classificar a prática - que agora ele mesmo adota - como crime. "A partir do momento que o presidente da República, no caso do mensalão, compra parlamentares para votar de acordo com seu interesse, esse presidente está interferindo no livre exercício do Poder Legislativo. Então, qualquer presidente que porventura distribua ministérios, estatais ou diretorias de banco para conseguir apoio dentro do Parlamento ele está infringindo o artigo 85, inciso 2 da Constituição”.

"São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação", diz o trecho da Constituição citado por Bolsonaro.

Ele ainda se comprometeu a não distribuir cargos ao Centrão e afirmou que poderia ser cobrado se cedesse. "Qualquer um pode então me questionar que eu estou interferindo no livre exercício do Poder Legislativo”, afirmou, na mesma transmissão ao vivo. Se os partidos cobrarem alguma coisa, eu espero que a grande mídia nos apoie e fale ‘se ele der um ministério para esse partido, ele está então infringindo o artigo 85 da nossa Constituição”.


Renan Calheiros prevê desistência de Simone Tebet e diz que MDB não pode "brincar" de disputar presidência

Pré-candidata vem sendo inflada por Michel Temer, mas não tem chances reais na disputa

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – O senador Renan Calheiros (MDB-AL) aposta na desistência da senadora Simone Tebet, que vem sendo inflada como presidenciável por Michel Temer, num movimento sem base real na sociedade. "Se você somar quem tem 1% com quem tem 2%, não vai alterar a fotografia das pesquisas. É somar nada com pouca coisa", disse Renan, sobre eventual aliança de Tebet com algum outro nome da "terceira via".

"Nós temos o maior respeito por ela, mas se não houver mudança na fotografia das pesquisas acho que ela própria vai tomar a iniciativa de levar ao partido para não ter candidato", disse Renan, segundo relato do jornalista Matheus Teixeira, na Folha.

O parlamentar afirmou que o partido não pode "brincar" de participar do pleito presidencial. "Quando brincaram com candidatura a presidente, como na eleição passada com Meireles, o MDB pagou um preço terrível", disse ele.



 

Líderes do MDB sinalizam apoio mais amplo do partido a Lula

 Durante o jantar com o pré-candidato petista, emedebistas influentes indicam que podem tentar barrar candidatura de Simone Tebet

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Líderes do MDB que se reuniram com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite desta segunda-feira (11), em Brasília, indicaram que podem tentar barrar a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência, na convenção da sigla, que deve ocorrer até o início de agosto. 

O apoio do MDB a Lula é defendido principalmente por emedebistas do Nordeste, informa o jornal O Globo. Dos 13 senadores da legenda, cinco estiveram com o petista em jantar oferecido pelo ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (CE). Ele declarou que há uma tendência natural no MDB de não marchar para o que classificou como um "suicídio político", lembrando da candidatura do ex-ministro da Fazenda de Michel Temer, Henrique Meirelles que ficou em sétimo lugar na disputa presidencial em 2018, com 1,2% dos votos.

Eunício enfatizou que se o MDB não tiver uma candidatura viável, os  diretórios estaduais vão derrubar na convenção. Segundo ele, 14 dos 27 diretórios regionais da sigla são contrários à candidatura própria.

O senador Renan Calheiro (MDB-AL), foi na mesma linha ao indicar que a maioria do partido pode não dar aval à Tebet. De acordo com Renan, quem vai decidir o que o MDB vai fazer não é o presidente do partido nem um senador, mas a convenção. 

Por outro lado, a senadora Simone Tebet tenta se viabilizar como nome da chamada terceira via na corrida pelo Palácio do Planalto, mas sofre resistência de uma ala do próprio partido. 

Não está descartada a hipótese de que o MDB, ou pelo menos parte significativa do partido, decida apoiar a candidatura do petista. 

Até agora, o MDB tem um acordo com o União Brasil e o PSDB para lançar uma candidatura única, a ser anunciado no dia 18 de maio.


Movimento criado por Felipe Neto comemora dois anos com seminário sobre expressão nas redes

Lives celebram a segunda fase do projeto Cala-Boca Já Morreu, criado pelo youtuber Felipe Neto

(Foto: Divulgação)
 
247 - O Instituto Vero e o grupo Rede Liberdade vão realizar nesta terça (12) e quarta-feira (13) um seminário online sobre como se expressar de forma segura nas redes sociais. 

As lives celebram a segunda fase do projeto Cala-Boca Já Morreu, criado pelo youtuber Felipe Neto, que participará do evento, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.


Colunista neoliberal da Folha descobre a pólvora e diz que Bolsonaro é corrupto

"Onde Bolsonaro está, lá tem esquema", escreveu Joel Pinheiro da Fonseca


Joel Pinheiro da Fonseca (Foto: Reprodução)
 

247 – O colunista neoliberal Joel Pinheiro da Fonseca, que é filho do economista Eduardo Giannetti da Fonseca e tem coluna na Folha de S. Paulo, descobriu a pólvora nesta terça-feira. "Podem xingar Bolsonaro de tudo, desde que não se esqueçam de 'corrupto'. Tanto no passado como no presente, a conduta do nosso mandatário é a mesma: onde Bolsonaro está, lá tem esquema. O maior golpe de marketing de sua campanha em 2018 foi mostrar-se como paladino de valores morais e cruzado anticorrupção. Toda sua carreira é marcada pela corrupção e enriquecimento suspeito de seus filhos e mulheres", escreveu Joel.

"O esquema é simples: contrate funcionários que não fazem nada e fique com uma parte do salário deles, tudo pago pelos cofres públicos. Até o filho Eduardo teve seu primeiro emprego em Brasília enquanto cursava Direito e surfava no Rio. O resultado era expressivo: dinheiro para toda a família. A ex-mulher de Bolsonaro comprou 14 imóveis, cinco deles com dinheiro vivo. Flávio também é adepto dessa modalidade inusual de transação. Isso tudo era antes do governo. E depois do governo, temos casos de corrupção? Para dar e vender. A aliança com o centrão — que na verdade é o grupo do qual Bolsonaro sempre fez parte — não deixou de mostrar a que veio", prossegue. 



Mais corrupção: Bolsonaro libera recursos para 52 escolas fake no Piauí, estado de Ciro Nogueira

Ministro da Casa Civil comanda o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, epicentro do escândalo

Jair Bolsonaro e Ciro Nogueira (Foto: Adriano Machado/Reuters)
 

247 – Os esquemas de corrupção no governo Bolsonaro e do centrão estão destruindo a credibilidade do Ministério da Educação. "Controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) autorizou a construção de 52 'escolas fake' no Piauí, abandonando 99 obras de colégios, creches e quadras poliesportivas que estavam em andamento no Estado. A maior parte dos contratos para as obras foi fechada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas, partido do qual o ministro é presidente nacional licenciado. Os números mostram que Nogueira usa dinheiro da educação para turbinar a campanha eleitoral de aliados no seu reduto eleitoral. Entre as candidaturas está a da sua ex-mulher Iracema Portella", informam  Julia Affonso,
Breno Pires e André Shalders, em reportagem publicada no Estado de S. Paulo.

"O esquema é operado no FNDE, presidido por Marcelo Ponte, ex-chefe de gabinete do ministro. Apesar de haver 3,5 mil obras paradas, o governo preferiu dar prioridade à construção de 2 mil novas escolas, mas repassando recursos insuficientes para sua execução. A estratégia garante a deputados aliados alardear em suas bases a conquista de obras que, na prática, não serão executadas por falta de previsão orçamentária", apontam os jornalistas.


segunda-feira, 11 de abril de 2022

Autoridades da Argentina suspendem buscas por avião com brasileiros que sumiu na Patagônia

 A Empresa Argentina de Navegação Aérea (Eana) afirmou que não foi possível encontrar vestígios da aeronave nem de seus ocupantes


Modelo de aeronave brasileira desaparecida na Argentina (Foto: Divulgação/Van's Aircraft)


247 - Autoridades da Argentina anunciaram nesta segunda-feira (11) o término da operação para encontrar um monomotor brasileiro que desapareceu no país, na última quarta-feira (6). De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Empresa Argentina de Navegação Aérea (Eana), ligada ao Ministério do Transporte, afirmou, em nota, que não foi possível encontrar vestígios da aeronave nem de seus ocupantes. 

O avião levava o empresário Antônio Carlos de Castro Ramos, da construtora catarinense ACCR, o médico Gian Carlo Nercolini e o advogado Mário Pinho. Era um monomotor Van's Aircraft RV-10, de código PP-ZRT.

A Eana informou que autoridades regionais continuarão "em estado de alerta".



PT apresenta três ações contra Bolsonaro por incitar à violência e desacreditar o processo eleitoral de 2022

Para o PT, atuação proativa de Bolsonaro ampliando acesso a armas de fogo no Brasil tem motivação de criar milícias para sustentação violenta de seus interesses político-eleitorais

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR)
 

247 - O Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou na noite desta segunda-feira (11) três iniciativas contra Jair Bolsonaro na Justiça por incitação ao crime de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito” e interrupção do processo eleitoral. Na Procuradoria Geral da República foi protocolada uma notícia crime, ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi encaminhado um pedido para que a Corte adote as medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança do processo eleitoral de 2022 e para a Corregedoria do TSE, uma petição informando que o presidente Bolsonaro continua proferindo falas que visam desacreditar o sistema eleitoral brasileiro. 

As medidas tratam das falas proferidas pelo presidente da República no ultimo dia 08 de abril, em Pelotas e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Bolsonaro disse: “nós facilitamos a compra de armas de fogo por parte do povo brasileiro. Nos últimos anos, temos dobrado o número de armas de fogo no Brasil. Eu sempre digo para vocês: povo armado, jamais será escravizado. Reagirá a qualquer ditador de plantão que queira roubar a liberdade de seu povo”.

Para o PT, a atuação proativa de Bolsonaro ampliando o acesso a armas de fogo no Brasil tem motivação de criar milícias para sustentação violenta de seus interesses político-eleitorais.

Segundo os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin que assinam as peças jurídicas, “as ações do presidente da República constituem estímulos para que o Estado de Direito seja desafiado por meio de violência política. Violência essa que constitui um verdadeiro ativo político do presidente da República Jair Bolsonaro e uma ameaça ao sistema eleitoral , o que torna urgente a atuação da Corte Eleitoral”.

Os advogados pedem que as falas do presidente sejam interpretadas em conjunto, “não apenas porque foram proferidas no mesmo dia, mas por expressarem, em suas essências, um projeto e uma estratégia há muito em curso, de acintoso estímulo público de desconfiança nas instituições, no sistema de justiça eleitoral e no processo democrático como um todo”.


'MDB não pretende boicotar Simone Tebet', diz Eunício Oliveira antes de jantar com Lula

 "Não tem traição", afirmou o ex-presidente do Senado e presidente do MDB do Ceará, Eunício Oliveira, antes de um jantar de membros da sigla com o ex-presidente Lula


Eunício Oliveira (Foto: Waldemir Barreto)


247 - O ex-presidente do Senado e presidente do MDB do Ceará, Eunício Oliveira, afirmou nesta segunda-feira (11) que a intenção do encontro de membros da sigla com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é de "boicotar" a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência.A declaração foi concedido a jornalistas antes de jantar com o petista.

"Não estamos fazendo o jantar para boicotar a candidatura da Simone, falei com o presidente do partido que ia fazer essa reunião. Não tem traição", reforçou em conversa com jornalistas, pouco antes de entrar o petista. O relato foi publicado pelo portal Uol.

O parlamentar demonstrou estar desacreditado com a terceira via para as eleições deste ano. "A terceira via já tem quatro candidatos, a meu ver a eleição vai acabar entre Lula e [o atual presidente Jair] Bolsonaro", disse.

Pesquisa

O levantamento Ipespe, patrocinado pela XP Investimentos, divulgado nesta segunda-feira (11), apontou o ex-presidente com 34% dos votos, seguido por Jair Bolsonaro, do PL (30%).

A senadora Simone Tebet apareceu na quinta posição, com 2% dos votos. 

O PT marcou para o dia 7 de maio o lançamento da pré-candidatura de Lula.


PT vai lançar em maio pré-candidatura de Lula à Presidência

A data inicial prevista para o lançamento da pré-candidatura de Lula era 30 de abril

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O Partido dos Trabalhadores marcou para o dia 7 de maio o lançamento oficial da pré-candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República.

A data inicial prevista para o lançamento da pré-candidatura de Lula era 30 de abril. O adiamento se deve a um pedido da Executiva Nacional do PSol, que definirá sua posição sobre apoiar Lula já no primeiro turno justamente no dia 30. 

Também no dia 30, a cúpula do PSB, de Geraldo Alckmin, estará reunida em evento interno do partido.

O vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães, afirma que Lula quer lançar a pré-candidatura em um "ato político" que reúna o maior número de forças políticas. A ideia é que o evento seja no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo. 


 

Em meio a ataques de Bolsonaro, TSE convida União Europeia para observar eleições

 "A OEA já foi convidada antes para observar as eleições de 2018 e 2020. Neste ano, estamos convidando outras instituições", disse à Reuters uma fonte do TSE, pedindo anonimato

(Foto: ABr)

Sputnik Brasil - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convidou a União Europeia pela primeira vez para observar suas eleições gerais neste ano, revelou o órgão à agência Reuters nesta segunda-feira (11).

"A OEA já foi convidada antes para observar as eleições de 2018 e 2020. Neste ano, estamos convidando outras instituições", disse à agência uma fonte do TSE, pedindo anonimato.

O tribunal informou ainda que convidou outros grupos e instituições internacionais para montar missões de observação eleitoral, incluindo a Organização dos Estados Americanos (OEA), a ONG Carter Center, o parlamento do bloco comercial sul-americano Mercosul e a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES, na sigla em inglês), com sede em Washington. Segundo a autoridade eleitoral, os convites ainda estão sendo negociados.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, que lida com a política externa da UE, respondeu ao convite no mês passado. Ele agradeceu ao TSE e afirmou que precisava consultar os 27 Estados-membros do bloco e o Parlamento Europeu, segundo disse à Reuters uma pessoa com conhecimento do assunto.

De acordo com a agência, a UE planeja enviar uma missão ao Brasil em maio para avaliar a viabilidade de ser um observador oficial nas eleições gerais de outubro.

A embaixada da UE em Brasília se recusou a comentar, e o gabinete do presidente Jair Bolsonaro não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da agência.

Bolsonaro, por diversas vezes, criticou o sistema eleitoral brasileiro, afirmando que o modelo é suscetível a fraudes e sugerindo a volta às cédulas de papel. Ele questiona a independência do TSE, cujos principais membros são ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que têm rebatido as declarações do presidente sobre o sistema de votação eletrônica do Brasil.

Pesquisas de opinião recentes mostram que Bolsonaro está bem atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o último levantamento do Datafolha, o petista tem 43% das intenções de voto, contra 26% do atual presidente. Os demais candidatos não chegam aos dois dígitos.


Deputados acionam MPF por superfaturamento de 143% na compra de Viagra para Forças Armadas

 "Tudo indica que o governo Bolsonaro ainda comprou acima do preço de mercado", destacou o deputado Elias Vaz, que recorreu ao MPF junto com o deputado Marcelo Freixo


Deputados Elias Vaz e Marcelo Freixo mais as Forças Armadas ao fundo (Foto: Agência Câmara / Agência Brasil)


247 - Os deputados federais Elias Vaz (PSB-GO) e Marcelo Freixo (PSB-RJ) vão acionar o Ministério Público Federal para pedir investigação sobre indícios de superfaturamento na compra de Viagra para as Forças Armadas. O índice pode chegar a 143%, segundo levantamento dos parlamentares.

“Além de gastar dinheiro público com Viagra, tudo indica que o governo Bolsonaro ainda comprou acima do preço de mercado. O Congresso Nacional e a toda a sociedade merecem uma explicação. O brasileiro está amargando um reajuste terrível no valor de medicamentos e faltam remédios para doenças crônicas nas unidades de saúde. Enquanto isso, o governo tá gastando para atender as Forças Armadas com Viagra”, destaca Elias Vaz.

O processo 00106/2020, com o princípio ativo Sildenafila, composição Sal Nitrato (nome genérico do Viagra), para a compra de 15.120 comprimidos de 25 mg, estabelece como preço unitário R$ 3,65. A data da compra, para atender a Marinha, é 7 de abril de 2021. Acontece que outro processo, de número 00099/2020, para aquisição do mesmo medicamento, teve valor muito mais baixo. A data da compra, que atendeu o Exército, é 14 de abril de 2021 e cada comprimido saiu por R$1,50. Os dois processos são para atender unidades do Rio de Janeiro. “Esperamos que o MPF investigue essa situação. Essa farra do governo Bolsonaro com dinheiro público tem que acabar”, afirma o deputado Elias Vaz.

Nesta segunda-feira (11), o parlamentar também apresentou requerimento pedindo explicações ao Ministério da Defesa sobre processos de compra de 35.320 comprimidos do medicamento para atender Marinha, Exército e Aeronáutica. O parlamentar identificou no Portal da Transparência e no Painel de Preços do governo federal oito pregões homologados em 2020 e 2021 e ainda em vigor neste ano.

O maior volume, 28.320 comprimidos, é destinado ao Comando da Marinha. Em seguida, aparece o Comando do Exército, com 5 mil comprimidos, e o da Aeronáutica, com 2 mil comprimidos.


Daniel Silveira pede suspeição de 9 dos 11 ministros do STF que irão julgá-lo

 Parlamentar bolsonarista, que defendeu o fechamento do STF, pediu que somente os dois ministros indicados por Bolsonaro votem em seu julgamento

(Foto: ABr)


247 - O deputado bolsonarista Daniel Silveira (União-RJ) entrou com pedido de suspeição contra nove dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da ação em que ele é acusado de estimular atos antidemocráticos e atacar a Suprema Corte e outras instituições. 

O julgamento de mérito dos possíveis crimes cometidos por Silveira foi marcado pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux, para 20 de abril. Na ação, a defesa pede que apenas os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, indicados por Jair Bolsonaro (PL), participem do julgamento.

“Há prática de perseguição pessoal pelo relator e referendo de decisão ilegal com graves ofensas às prerrogativas, devido processo legal, contraditório e ampla defesa, que caracterizam razões para duvidar da lisura e imparcialidade de quaisquer atos praticados pelos 9 ministros supracitados”, alega a defesa.

Sem acordo com Ratinho Jr, Podemos 'ensaia' lançar candidato ao governo

 

Alvaro Dias (Pode): “Se a coligação não ocorrer, aí surge um movimento forte no Estado pela candidatura ao governo" (Foto: Franklin de Freitas)

O senador Alvaro Dias afirmou hoje que se o governador Ratinho Júnior (PSD) não confirmar a intenção de fechar uma aliança com o Podemos, o partido pode ter candidato próprio ao governo. Alvaro alega que a prioridade da legenda ainda é sua reeleição para o Senado e a coligação com Ratinho Jr. Mas o grupo político do governador tem outros pré-candidatos interessados na vaga de senador, o que pode levar a sigla a disputar o Palácio Iguaçu. Entre os nomes cogitados estaria o próprio Alvaro, ou os senadores Flávio Arns e Oriovisto Guimarães.

O Podemos alega ter um pré-acordo com Ratinho Jr, para apoiar a reeleição do governador, em troca do apoio à reeleição de Alvaro para o Senado. Outros partidos ligados a Ratinho Jr disputam a vaga, como o PP do deputado estadual e ex-chefe da Casa Civil do governo, Guto Silva, e o PL do deputado federal Paulo Martins.

“Da nossa parte, como a direção nacional do partido, a bancada de senadores e deputados desejam que eu volte para o Senado, afirmam que essa é a prioridade. Então nós não estamos cogitando outra alternativa a não ser a da coligação”, afirmou Alvaro. “Se a coligação não ocorrer, aí surge um movimento forte no Estado pela candidatura ao governo. Eu não posso desconsiderar, porque eu sou movido a convocações. De repente o partido me convoca e eu sou obrigado a atender a convocação”, alegou o senador.

Alvaro diz que o Podemos tem apoiado Ratinho Jr desde 2018, e cobra o apoio recíproco aos projetos eleitorais do partido. “É preciso ter reciprocidade nessa lealdade. Nós queremos uma posição logo do governador, para que nós possamos ou acertar essa composição ou então discutir o plano B”, apontou.

No plano nacional, liderança do Podemos não descartam também lançar a pré-candidatura de Alvaro à Presidência da República, já que o ex-juiz Sergio Moro abandonou o partido para se filiar ao União Brasil. Alvaro reafirmou, porém, que sua prioridade é a candidatura ao Senado, e que qualquer decisão sobre presidência só será tomada em julho, próximo às convenções partidárias. 

Fonte: Bem Paraná

Balanço de orçamento revela desmonte de políticas públicas no governo Bolsonaro

 Os dados levantados pelo Inesc, referentes a 2019, 2020 e 2021, mostram que vários setores foram atingidos pela falta de recursos, entre eles: saúde, educação e moradia


Thayná Schuquel, Brasil de Fato | Cataguases (MG) - O ano de 2021 consolidou o processo de "desfinanciamento de políticas públicas" que fez o Brasil retroceder no combate às desigualdades e na preservação dos direitos humanos. A conclusão é do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), que divulgou, nesta segunda-feira (11), o estudo “A Conta do Desmonte – Balanço Geral do Orçamento da União”, que analisou os gastos do governo federal nos três anos da gestão de Jair Bolsonaro.

Os dados levantados pelo Inesc, referentes a 2019, 2020 e 2021, mostram que vários setores foram atingidos pela falta de recursos durante o atual governo. Entre eles: saúde, educação, meio ambiente, moradia, criança e adolescente e combate ao racismo.

O estudo mostra que, em 2021, o pior ano da pandemia de Covid-19, os recursos para enfrentar a doença caíram 79% na comparação com 2020 – ano em que o coronavírus chegou ao país. O relatório também mostra que a saúde perdeu R$ 10 bilhões em termos reais entre 2019 e 2021.

“O Brasil andou para trás em 2021”, lamenta Nathalie Beghin, coordenadora da Assessoria Política do Inesc. “Ao alimentar uma falsa dicotomia entre vida e economia, mas sem ‘salvar’ nenhuma delas, o mandato de Jair Bolsonaro deixou mais de 660 mil pessoas morrerem de Covid-19 – boa parte dessas mortes evitáveis; jogou milhares na extrema pobreza e no desemprego, e baixou consideravelmente o poder de compra dos trabalhadores ao deixar a inflação descontrolada”, critica.

A execução financeira da promoção da igualdade racial, medida alocada no Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), comandado por Damares Alves até o fim de março, diminuiu mais de 8 vezes entre 2019 e 2021, segundo a pesquisa. Além disso, os recursos gastos com ações voltadas para as mulheres na pasta caíram 46% nesse mesmo período.

No caso dos povos indígenas, os dados mostram que o dinheiro executado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que deveria garantir a proteção territorial e fazer avançar a demarcação de terras, foi utilizado para beneficiar os invasores dessas terras. Os dados mostram que, nos últimos 3 anos, 45% dos recursos gastos na ação orçamentária destinada a proteger e demarcar os territórios indígenas foram destinados a indenizações e aquisições de imóveis – medida que beneficia ocupantes não indígenas.

Nas políticas ambientais também houve dificuldade para executar o orçamento disponível nos últimos três anos. O instituto aponta que isso é resultado da falta de pessoal e da nomeação de pessoas sem experiência e capacidade para cargos de confiança com responsabilidade de conduzir a política de fiscalização territorial. 

Já em relação à educação, a pesquisa mostra que não houve esforço orçamentário do governo para atuar na redução do prejuízo escolar para os estudantes da rede pública, que tiveram aulas online durante a pandemia. Muitos não conseguiram acompanhar esse sistema. Os dados revelam que 60% dos estudantes contavam apenas com o celular para participar das aulas, sendo que 16% deles não tinham um pacote de dados de internet que durasse o mês inteiro.

Para Livi Gerbase, assessora política do Inesc, os prejuízos desta gestão no cenário econômico foram gritantes, a ponto de configurar uma nova década perdida, tão nefasta como os anos 80. “Cortar o orçamento para os empobrecidos, apenas para validar uma política fiscal austera, é desresponsabilizar o Estado de sua obrigação de promover e garantir direitos e uma vida digna para a população que mais precisa”, afirma.

Direito à moradia

De acordo com o relatório, o governo federal não alocou nem um centavo para a habitação de interesse social em 2020 e 2021. Em 2019, foram gastos cerca de R$ 18 milhões, mas foram pagamentos de despesas contratadas em anos anteriores. Isso representa um déficit habitacional de mais de 6 milhões de moradias. 

Meio ambiente

O estudo aponta que o orçamento executado para o meio ambiente em 2021 foi o menor dos últimos três anos: foram gastos apenas R$ 2,49 bilhões, comparado a R$ 3 e 4 bilhões gastos em anos anteriores, para todos os órgãos ambientais: Ministério do Meio Ambiente, Ibama, ICMBio, Jardim Botânico, incluindo também o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC).

Criança e adolescente

A execução financeira para Assistência à Criança e ao Adolescente caiu 28% em termos reais, passando de R$ 531 milhões para R$ 382 milhões entre 2019 e 2021. Essa área chegou a ter 30 ações em 2012, mas em 2021 só houve destinação de recursos para três: Criança Feliz – que absorveu 95% do montante; Construção, Reforma, Equipagem e Ampliação de Unidades de Atendimento Socioeducativo, e Promoção e Defesa de Direitos para Todos (esta última sequer teve recurso executado).

Já a educação infantil viu seu orçamento encolher mais de quatro vezes: eram R$ 446 milhões em 2019 que viraram R$ 100 milhões em 2021. E os recursos destinados para combater o trabalho infantil caíram 20 vezes: foram executados R$ 6,7 milhões em 2019 e somente R$ 332 mil em 2021. Considerando que existem cerca de 1,8 milhão de crianças nessa situação, isso equivale a 19 centavos por criança por ano.

Racismo institucional

Em 2021, o MMFDH gastou cerca de oito vezes menos recursos para a promoção da igualdade racial do que em 2019. A execução financeira passou de R$ 17,6 milhões em 2019 – gasto que, na realidade, obedeceu ao planejamento orçamentário da gestão anterior – para apenas R$ 2 milhões (de R$ 3,3 milhões disponíveis) em 2021. 

Quilombolas

A pesquisa revela que, em 2021 foram gastos apenas R$ 164 mil em atividades de Reconhecimento e Indenização de propriedades Quilombolas, além de R$ 792,4 mil de compromissos assumidos em anos anteriores. Segundo o instituto, mesmo quando há recursos – como é o caso dos R$ 200 milhões advindos de créditos extraordinários para a ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Específicos – pouquíssimo dinheiro foi, de fato, autorizado para políticas públicas com essa finalidade (neste caso, R$ 18,8 milhões, menos de 10% do orçamento disponível). 

Venezuela comemora 20º aniversário da derrota da tentativa de golpe contra Chávez

 Tentativa de golpe em 2002 contou com apoio dos Estados Unidos

(Foto: JUAN BARRETO)

247, com ARN - Vários setores políticos e sociais da Venezuela comemoraram o vigésimo aniversário do golpe de Estado contra Hugo Chávez (1999-2013), que contou com o apoio dos Estados Unidos, durou de 11 a 13 de abril de 2002 e enfrentou intensos protestos sociais.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, expressou-se em sua conta no Twitter, onde assegurou que "o golpe de Estado contra o comandante Chávez foi um crime nefasto da direita oligárquica contra a CRBV [a Constituição da República Bolivariana da Venezuela], as instituições e o povo venezuelano que viveu 20 anos de vitórias com determinação e coragem". "O nosso destino é continuar a vencer!", acrescentou.

Por sua vez, Diosdado Cabello escreveu na mesma rede social: "Serei breve: Por Chávez sempre. Venceremos!". Cabello, que era número dois do governo Chávez e hoje é presidente do Partido Socialista Unido Chavista da Venezuela (PSUV), teve um papel de liderança durante o golpe. Na época, era vice-presidente e os golpistas lhe devolveram o poder em 13 de abril, de modo que ele o entregou no dia seguinte a Chávez, que havia sido sequestrado até aquele dia.

Também o vice-presidente do PSUV, Pedro Infante, lembrou que para esta segunda-feira se chama uma mobilização nacional “que representa a força do povo em defesa do poder político, da pátria e do seu líder, Hugo Chávez”.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Félix Plasencia, informou na sua conta de Twitter que esta segunda-feira, na sede da pasta, será realizada uma Reunião Internacional contra o Fascismo, com cerca de 200 convidados dos cinco continentes. "Uma reunião de três dias para discutir o golpe de Estado de 20 anos atrás e a reação do povo venezuelano que devolveu Chávez ao poder", disse.

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, compartilhou via Twitter: "Há 20 anos, o mundo testemunhou a maldade dessa facção subversiva, sua natureza antidemocrática e sua baixeza. Duas décadas atrás, orgulhosamente apoiados pelo imperialismo, eles não podiam. Hoje dizemos a eles: eles jamais poderão! Viva a revolução bolivariana." Em declarações à mídia local, acrescentou: "Estamos com a Revolução Bolivariana, de Hugo Chávez ao nosso presidente Nicolás Maduro, viva a Pátria e as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e a união cívico-militar".

Já a organização Provea lembrou que o país registrou pelo menos 320 mortes durante a repressão ao golpe e criticou o projeto da revolução bolivariana e suas restrições. Em comunicado, a organização disse que uma vez restabelecido no poder, Chávez manteve algumas das diretrizes instaladas durante o golpe contra ele.

Empreiteira que usa firma de fachada fez reuniões sem ata com Rogério Marinho e com Davi Alcolumbre

 A empreiteira Engefort tem dominado as licitações de pavimentação na gestão de Jair Bolsonaro e teve encontros sem registro em atas com membros do governo

Ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, a construtora Engefort e o senador Davi Alcolumbre (Foto: Reprodução | ABR)


247 - A empreiteira Engefort, que tem dominado licitações de pavimentação de alfasto no governo Jair Bolsonaro, fez reuniões sem registro em atas com o então titular do Ministério do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e com o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP). A construtora, sediada em Imperatriz (MA), participou de licitações sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, em 28 de janeiro de 2022, o então ministro Rogério Marinho (PL-RN) estava de férias, mas se encontrou com o presidente da a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira, e com Fernando Teles Antunes Neto, gerente comercial da Engefort. Em 22 de setembro de 2021, Moreira recebe o senador Alcolumbre e Antunes Neto.

A Codevasf informou que os registros do tema das conversas, da lista de presença e dos documentos de agendamento das reuniões não existem.

A pasta do Desenvolvimento Regional afirmou que Marinho, de férias, esteve em Brasília (DF) após ser convocado para uma reunião com Ciro Nogueira (Casa Civil).

"Momentos antes da audiência no Palácio do Planalto, recebeu representantes da empresa Engefort, vencedora da licitação de obras nos Estados de Amapá-AP, Bahia-BA, Ceará-CE, Minas Gerais-MG, Paraíba-PB, Rio Grande do Norte-RN e Sergipe-SE", disse o ministério.

"A audiência foi acompanhada pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba — Codevasf, Marcelo Moreira, e contou com a participação de Fernando Teles, Diretor da Engefort, e de Eduardo Almeira, Gestor Técnico da Engefort", complementou.

Cerca de dois meses após a reunião com o presidente da Codevasf e Alcolumbre, em dezembro de 2021, a Engefort teve a companhia de uma empresa de fachada em uma licitação para pavimentação da Codevasf no Amapá. Na concorrência, realizada na forma de pregão eletrônico, as duas únicas empresas participantes foram a Engefort e a Del Construtora Ltda., que está registrada em nome de um dos irmãos dos sócios da líder Engefort.

Em nota, a Codevasf afirmou que as reuniões trataram "de temas de interesse institucional e de projetos de desenvolvimento regional". "Não há registros de ata dos compromissos indicados na demanda", disse.

Internautas ironizam Bolsonaro e "Bolsolão do Asfalto" bomba nas redes

 Internautas também lembraram outros escândalos de corrupção e ironizaram uma fala de Jair Bolsonaro, de que o governo dele não tem corrupção

(Foto: Divulgação)


247 - Internautas foram ao Twitter criticar o governo Jair Bolsonaro pelo fato de a empreiteira Engefort ter conquistado a maioria das concorrências de pavimentação em diferentes licitações nas quais participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada. Internautas também lembraram outros escândalos e a frase dita por Bolsonaro, no dia 22 de março, que o governo dele não tem corrupção.

O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) lembrou os casos de corrupção no governo Bolsonaro. "É Bolsolão da Vacina, Bolsolão do Busão, Bolsonaro do MEC, Bolsolão do Asfalto... e Bolsonaro ainda diz que a PF não precisa investigar o seu governo".

A CPI da Covid pediu a autoridades 80 indiciamentos, entre eles do de Bolsonaro. Sobre o 'Bolsolão do Busão', uma licitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prevê um custo até 55% maior, ou R$ 732 milhões a mais, para a aquisição de 3,8 mil ônibus escolares. 

No caso do Bolsolão do MEC, o agora ex-ministro Milton Ribeiro afirmou que o governo prioriza, na liberação de verba, prefeituras com pedidos negociados por dois pastores (sem cargo na gestão federal).

Interna

"É um mito da roubalheira!", escreveu o perfil do PC do B sobre o "Bolsolão do Asfalto". 

"Corrupção a gente vê por aqui", afirmou a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

"Mais um oferecimento das Organizações Jairjara", postou o perfil Camarote da República.

A internauta Penépole escreveu: "sustentar essa falácia de honestidade e de zero corrupção tá cada vez mais difícil!".