segunda-feira, 11 de abril de 2022

Sem acordo com Ratinho Jr, Podemos 'ensaia' lançar candidato ao governo

 

Alvaro Dias (Pode): “Se a coligação não ocorrer, aí surge um movimento forte no Estado pela candidatura ao governo" (Foto: Franklin de Freitas)

O senador Alvaro Dias afirmou hoje que se o governador Ratinho Júnior (PSD) não confirmar a intenção de fechar uma aliança com o Podemos, o partido pode ter candidato próprio ao governo. Alvaro alega que a prioridade da legenda ainda é sua reeleição para o Senado e a coligação com Ratinho Jr. Mas o grupo político do governador tem outros pré-candidatos interessados na vaga de senador, o que pode levar a sigla a disputar o Palácio Iguaçu. Entre os nomes cogitados estaria o próprio Alvaro, ou os senadores Flávio Arns e Oriovisto Guimarães.

O Podemos alega ter um pré-acordo com Ratinho Jr, para apoiar a reeleição do governador, em troca do apoio à reeleição de Alvaro para o Senado. Outros partidos ligados a Ratinho Jr disputam a vaga, como o PP do deputado estadual e ex-chefe da Casa Civil do governo, Guto Silva, e o PL do deputado federal Paulo Martins.

“Da nossa parte, como a direção nacional do partido, a bancada de senadores e deputados desejam que eu volte para o Senado, afirmam que essa é a prioridade. Então nós não estamos cogitando outra alternativa a não ser a da coligação”, afirmou Alvaro. “Se a coligação não ocorrer, aí surge um movimento forte no Estado pela candidatura ao governo. Eu não posso desconsiderar, porque eu sou movido a convocações. De repente o partido me convoca e eu sou obrigado a atender a convocação”, alegou o senador.

Alvaro diz que o Podemos tem apoiado Ratinho Jr desde 2018, e cobra o apoio recíproco aos projetos eleitorais do partido. “É preciso ter reciprocidade nessa lealdade. Nós queremos uma posição logo do governador, para que nós possamos ou acertar essa composição ou então discutir o plano B”, apontou.

No plano nacional, liderança do Podemos não descartam também lançar a pré-candidatura de Alvaro à Presidência da República, já que o ex-juiz Sergio Moro abandonou o partido para se filiar ao União Brasil. Alvaro reafirmou, porém, que sua prioridade é a candidatura ao Senado, e que qualquer decisão sobre presidência só será tomada em julho, próximo às convenções partidárias. 

Fonte: Bem Paraná

Balanço de orçamento revela desmonte de políticas públicas no governo Bolsonaro

 Os dados levantados pelo Inesc, referentes a 2019, 2020 e 2021, mostram que vários setores foram atingidos pela falta de recursos, entre eles: saúde, educação e moradia


Thayná Schuquel, Brasil de Fato | Cataguases (MG) - O ano de 2021 consolidou o processo de "desfinanciamento de políticas públicas" que fez o Brasil retroceder no combate às desigualdades e na preservação dos direitos humanos. A conclusão é do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), que divulgou, nesta segunda-feira (11), o estudo “A Conta do Desmonte – Balanço Geral do Orçamento da União”, que analisou os gastos do governo federal nos três anos da gestão de Jair Bolsonaro.

Os dados levantados pelo Inesc, referentes a 2019, 2020 e 2021, mostram que vários setores foram atingidos pela falta de recursos durante o atual governo. Entre eles: saúde, educação, meio ambiente, moradia, criança e adolescente e combate ao racismo.

O estudo mostra que, em 2021, o pior ano da pandemia de Covid-19, os recursos para enfrentar a doença caíram 79% na comparação com 2020 – ano em que o coronavírus chegou ao país. O relatório também mostra que a saúde perdeu R$ 10 bilhões em termos reais entre 2019 e 2021.

“O Brasil andou para trás em 2021”, lamenta Nathalie Beghin, coordenadora da Assessoria Política do Inesc. “Ao alimentar uma falsa dicotomia entre vida e economia, mas sem ‘salvar’ nenhuma delas, o mandato de Jair Bolsonaro deixou mais de 660 mil pessoas morrerem de Covid-19 – boa parte dessas mortes evitáveis; jogou milhares na extrema pobreza e no desemprego, e baixou consideravelmente o poder de compra dos trabalhadores ao deixar a inflação descontrolada”, critica.

A execução financeira da promoção da igualdade racial, medida alocada no Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), comandado por Damares Alves até o fim de março, diminuiu mais de 8 vezes entre 2019 e 2021, segundo a pesquisa. Além disso, os recursos gastos com ações voltadas para as mulheres na pasta caíram 46% nesse mesmo período.

No caso dos povos indígenas, os dados mostram que o dinheiro executado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que deveria garantir a proteção territorial e fazer avançar a demarcação de terras, foi utilizado para beneficiar os invasores dessas terras. Os dados mostram que, nos últimos 3 anos, 45% dos recursos gastos na ação orçamentária destinada a proteger e demarcar os territórios indígenas foram destinados a indenizações e aquisições de imóveis – medida que beneficia ocupantes não indígenas.

Nas políticas ambientais também houve dificuldade para executar o orçamento disponível nos últimos três anos. O instituto aponta que isso é resultado da falta de pessoal e da nomeação de pessoas sem experiência e capacidade para cargos de confiança com responsabilidade de conduzir a política de fiscalização territorial. 

Já em relação à educação, a pesquisa mostra que não houve esforço orçamentário do governo para atuar na redução do prejuízo escolar para os estudantes da rede pública, que tiveram aulas online durante a pandemia. Muitos não conseguiram acompanhar esse sistema. Os dados revelam que 60% dos estudantes contavam apenas com o celular para participar das aulas, sendo que 16% deles não tinham um pacote de dados de internet que durasse o mês inteiro.

Para Livi Gerbase, assessora política do Inesc, os prejuízos desta gestão no cenário econômico foram gritantes, a ponto de configurar uma nova década perdida, tão nefasta como os anos 80. “Cortar o orçamento para os empobrecidos, apenas para validar uma política fiscal austera, é desresponsabilizar o Estado de sua obrigação de promover e garantir direitos e uma vida digna para a população que mais precisa”, afirma.

Direito à moradia

De acordo com o relatório, o governo federal não alocou nem um centavo para a habitação de interesse social em 2020 e 2021. Em 2019, foram gastos cerca de R$ 18 milhões, mas foram pagamentos de despesas contratadas em anos anteriores. Isso representa um déficit habitacional de mais de 6 milhões de moradias. 

Meio ambiente

O estudo aponta que o orçamento executado para o meio ambiente em 2021 foi o menor dos últimos três anos: foram gastos apenas R$ 2,49 bilhões, comparado a R$ 3 e 4 bilhões gastos em anos anteriores, para todos os órgãos ambientais: Ministério do Meio Ambiente, Ibama, ICMBio, Jardim Botânico, incluindo também o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC).

Criança e adolescente

A execução financeira para Assistência à Criança e ao Adolescente caiu 28% em termos reais, passando de R$ 531 milhões para R$ 382 milhões entre 2019 e 2021. Essa área chegou a ter 30 ações em 2012, mas em 2021 só houve destinação de recursos para três: Criança Feliz – que absorveu 95% do montante; Construção, Reforma, Equipagem e Ampliação de Unidades de Atendimento Socioeducativo, e Promoção e Defesa de Direitos para Todos (esta última sequer teve recurso executado).

Já a educação infantil viu seu orçamento encolher mais de quatro vezes: eram R$ 446 milhões em 2019 que viraram R$ 100 milhões em 2021. E os recursos destinados para combater o trabalho infantil caíram 20 vezes: foram executados R$ 6,7 milhões em 2019 e somente R$ 332 mil em 2021. Considerando que existem cerca de 1,8 milhão de crianças nessa situação, isso equivale a 19 centavos por criança por ano.

Racismo institucional

Em 2021, o MMFDH gastou cerca de oito vezes menos recursos para a promoção da igualdade racial do que em 2019. A execução financeira passou de R$ 17,6 milhões em 2019 – gasto que, na realidade, obedeceu ao planejamento orçamentário da gestão anterior – para apenas R$ 2 milhões (de R$ 3,3 milhões disponíveis) em 2021. 

Quilombolas

A pesquisa revela que, em 2021 foram gastos apenas R$ 164 mil em atividades de Reconhecimento e Indenização de propriedades Quilombolas, além de R$ 792,4 mil de compromissos assumidos em anos anteriores. Segundo o instituto, mesmo quando há recursos – como é o caso dos R$ 200 milhões advindos de créditos extraordinários para a ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Específicos – pouquíssimo dinheiro foi, de fato, autorizado para políticas públicas com essa finalidade (neste caso, R$ 18,8 milhões, menos de 10% do orçamento disponível). 

Venezuela comemora 20º aniversário da derrota da tentativa de golpe contra Chávez

 Tentativa de golpe em 2002 contou com apoio dos Estados Unidos

(Foto: JUAN BARRETO)

247, com ARN - Vários setores políticos e sociais da Venezuela comemoraram o vigésimo aniversário do golpe de Estado contra Hugo Chávez (1999-2013), que contou com o apoio dos Estados Unidos, durou de 11 a 13 de abril de 2002 e enfrentou intensos protestos sociais.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, expressou-se em sua conta no Twitter, onde assegurou que "o golpe de Estado contra o comandante Chávez foi um crime nefasto da direita oligárquica contra a CRBV [a Constituição da República Bolivariana da Venezuela], as instituições e o povo venezuelano que viveu 20 anos de vitórias com determinação e coragem". "O nosso destino é continuar a vencer!", acrescentou.

Por sua vez, Diosdado Cabello escreveu na mesma rede social: "Serei breve: Por Chávez sempre. Venceremos!". Cabello, que era número dois do governo Chávez e hoje é presidente do Partido Socialista Unido Chavista da Venezuela (PSUV), teve um papel de liderança durante o golpe. Na época, era vice-presidente e os golpistas lhe devolveram o poder em 13 de abril, de modo que ele o entregou no dia seguinte a Chávez, que havia sido sequestrado até aquele dia.

Também o vice-presidente do PSUV, Pedro Infante, lembrou que para esta segunda-feira se chama uma mobilização nacional “que representa a força do povo em defesa do poder político, da pátria e do seu líder, Hugo Chávez”.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Félix Plasencia, informou na sua conta de Twitter que esta segunda-feira, na sede da pasta, será realizada uma Reunião Internacional contra o Fascismo, com cerca de 200 convidados dos cinco continentes. "Uma reunião de três dias para discutir o golpe de Estado de 20 anos atrás e a reação do povo venezuelano que devolveu Chávez ao poder", disse.

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, compartilhou via Twitter: "Há 20 anos, o mundo testemunhou a maldade dessa facção subversiva, sua natureza antidemocrática e sua baixeza. Duas décadas atrás, orgulhosamente apoiados pelo imperialismo, eles não podiam. Hoje dizemos a eles: eles jamais poderão! Viva a revolução bolivariana." Em declarações à mídia local, acrescentou: "Estamos com a Revolução Bolivariana, de Hugo Chávez ao nosso presidente Nicolás Maduro, viva a Pátria e as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e a união cívico-militar".

Já a organização Provea lembrou que o país registrou pelo menos 320 mortes durante a repressão ao golpe e criticou o projeto da revolução bolivariana e suas restrições. Em comunicado, a organização disse que uma vez restabelecido no poder, Chávez manteve algumas das diretrizes instaladas durante o golpe contra ele.

Empreiteira que usa firma de fachada fez reuniões sem ata com Rogério Marinho e com Davi Alcolumbre

 A empreiteira Engefort tem dominado as licitações de pavimentação na gestão de Jair Bolsonaro e teve encontros sem registro em atas com membros do governo

Ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, a construtora Engefort e o senador Davi Alcolumbre (Foto: Reprodução | ABR)


247 - A empreiteira Engefort, que tem dominado licitações de pavimentação de alfasto no governo Jair Bolsonaro, fez reuniões sem registro em atas com o então titular do Ministério do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e com o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP). A construtora, sediada em Imperatriz (MA), participou de licitações sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, em 28 de janeiro de 2022, o então ministro Rogério Marinho (PL-RN) estava de férias, mas se encontrou com o presidente da a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira, e com Fernando Teles Antunes Neto, gerente comercial da Engefort. Em 22 de setembro de 2021, Moreira recebe o senador Alcolumbre e Antunes Neto.

A Codevasf informou que os registros do tema das conversas, da lista de presença e dos documentos de agendamento das reuniões não existem.

A pasta do Desenvolvimento Regional afirmou que Marinho, de férias, esteve em Brasília (DF) após ser convocado para uma reunião com Ciro Nogueira (Casa Civil).

"Momentos antes da audiência no Palácio do Planalto, recebeu representantes da empresa Engefort, vencedora da licitação de obras nos Estados de Amapá-AP, Bahia-BA, Ceará-CE, Minas Gerais-MG, Paraíba-PB, Rio Grande do Norte-RN e Sergipe-SE", disse o ministério.

"A audiência foi acompanhada pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba — Codevasf, Marcelo Moreira, e contou com a participação de Fernando Teles, Diretor da Engefort, e de Eduardo Almeira, Gestor Técnico da Engefort", complementou.

Cerca de dois meses após a reunião com o presidente da Codevasf e Alcolumbre, em dezembro de 2021, a Engefort teve a companhia de uma empresa de fachada em uma licitação para pavimentação da Codevasf no Amapá. Na concorrência, realizada na forma de pregão eletrônico, as duas únicas empresas participantes foram a Engefort e a Del Construtora Ltda., que está registrada em nome de um dos irmãos dos sócios da líder Engefort.

Em nota, a Codevasf afirmou que as reuniões trataram "de temas de interesse institucional e de projetos de desenvolvimento regional". "Não há registros de ata dos compromissos indicados na demanda", disse.

Internautas ironizam Bolsonaro e "Bolsolão do Asfalto" bomba nas redes

 Internautas também lembraram outros escândalos de corrupção e ironizaram uma fala de Jair Bolsonaro, de que o governo dele não tem corrupção

(Foto: Divulgação)


247 - Internautas foram ao Twitter criticar o governo Jair Bolsonaro pelo fato de a empreiteira Engefort ter conquistado a maioria das concorrências de pavimentação em diferentes licitações nas quais participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada. Internautas também lembraram outros escândalos e a frase dita por Bolsonaro, no dia 22 de março, que o governo dele não tem corrupção.

O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) lembrou os casos de corrupção no governo Bolsonaro. "É Bolsolão da Vacina, Bolsolão do Busão, Bolsonaro do MEC, Bolsolão do Asfalto... e Bolsonaro ainda diz que a PF não precisa investigar o seu governo".

A CPI da Covid pediu a autoridades 80 indiciamentos, entre eles do de Bolsonaro. Sobre o 'Bolsolão do Busão', uma licitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prevê um custo até 55% maior, ou R$ 732 milhões a mais, para a aquisição de 3,8 mil ônibus escolares. 

No caso do Bolsolão do MEC, o agora ex-ministro Milton Ribeiro afirmou que o governo prioriza, na liberação de verba, prefeituras com pedidos negociados por dois pastores (sem cargo na gestão federal).

Interna

"É um mito da roubalheira!", escreveu o perfil do PC do B sobre o "Bolsolão do Asfalto". 

"Corrupção a gente vê por aqui", afirmou a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

"Mais um oferecimento das Organizações Jairjara", postou o perfil Camarote da República.

A internauta Penépole escreveu: "sustentar essa falácia de honestidade e de zero corrupção tá cada vez mais difícil!".

 

 

 


Ministério Público pede arquivamento de denúncia contra Aloizio Mercadante

 Ação envolve as gravações do ex-ministro com um assessor do então senador Delcídio do Amaral. MPF afirma que “faltam elementos mínimos a justificar a abertura de um processo penal”

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)


247 - O Ministério Público Federal (MPF) solicitou a rejeição da denúncia contra o ex-ministro Aloizio Mercadante, no caso envolvendo as gravações do ex-ministro com um assessor do então senador Delcídio do Amaral. No pedido de arquivamento, o MPF afirma que “faltam elementos mínimos a justificar a abertura de um processo penal” contra Mercadante.

No pedido de arquivamento, o MPF reconhece os argumentos da defesa de Mercadante e afirma que a promessa de apoio político ou jurídico, constante do diálogo, “se insere totalmente no campo da licitude, eis que não há nada de ilegal em pedir ou encorajar uma Casa Legislativa a apoiar uma medida x ou y ou a realizar uma determinada moção. Trata-se do exercício regular do poder político”.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Mercadante disse reafirmar a confiança na Justiça. "Esperamos que esse pedido de arquivamento receba o mesmo destaque na imprensa, que foi dado à falsa acusação feita contra Mercadante, a partir de gravações parciais e editadas, como sempre denunciamos", diz a assessoria do ex-ministro. 

Bolsonaro ataca Fachin e diz que, se depender do voto dele, Lula será presidente

 Bolsonaro diz que ministro decidiu anular as acusações contra Lula para impulsionar a candidatura do ex-presidente

Edson Fachin e Jair Bolsonaro. (Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

Sputnik Brasil Em entrevista ao podcast Irmãos Dias nesta segunda-feira (11), o presidente, Jair Bolsonaro (PL) deu várias declarações sobre o Supremo Tribunal Eleitoral (STF) e sobre o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin.

Em suas afirmações, Bolsonaro insinuou que Fachin estaria agindo a favor do ex-presidente Lula nas eleições próximas ao lembrar que há pouco mais de um ano o ministro foi quem determinou a anulação de todas as condenações proferidas contra o petista pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato.

"[...] Não tem cabimento essa anulação do processo dele [Lula]. Ele não foi julgado inocente. É o ministro Fachin, que está presidindo o TSE agora [...] anulou três condenações dele. Até a última, que foi no STF, ele [Lula] voltou. Então, o Fachin o tirou da cadeia, o tornou elegível e está presidindo o TSE. [...] No meu entender, se depender do Fachin, ou do voto do Fachin, para ser educado aqui, ele [Lula] será presidente da República", afirmou o mandatário.

Ao podcast, o mandatário também afirmou que "Lula já loteou todo o poder". "Ministérios, bancos oficiais, estatais e agora, por último, teria loteado também as duas vagas para o STF. A mensagem que ele dá para os corruptos é uma só: fiquem tranquilos. Eu colocando mais dois lá você vai se safar no Supremo. Essa é a resposta [...]", disse.

Com a decisão do Supremo, as condenações que retiravam os direitos políticos de Lula perderam efeito e ele ficou apto a se candidatar a presidente em 2022.

À época, Fachin entendeu que as decisões referentes a Lula não poderiam ter sido tomadas pela vara responsável pela operação e determinou que os casos fossem reiniciados pela Justiça Federal do Distrito Federal, segundo o UOL.

Ainda durante a entrevista, Bolsonaro foi questionado sobre os motivos para trocar o comando da Petrobras. Na versão dele, o motivo principal seria "colocar alguém mais profissional lá dentro".

"O motivo principal é que a gente precisava de alguém mais profissional lá dentro. Para poder dar transparência. A Petrobras não usa o seu marketing. Ela não fala. [...] Agora, fica no meu colo. Tudo fica no meu colo na questão da Petrobras. Eu não apito nada e cai no meu colo. E, obviamente, é um ponto de desgaste enorme para mim", declarou.

No fim de março, o governante decidiu demitir o general Joaquim Silva e Luna e indicar o economista Adriano Pires para a função. Posteriormente, Pires alegou conflito de interesses e desistiu da empreitada. O chefe do Executivo federal escolheu então José Mauro Ferreira Coelho.

Apucarana registra cinco casos da Covid-19 nesta segunda-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou dois casos de Covid-19 nesta sexta-feira (8) em Apucarana. O município segue com 548 mortes e soma agora 33.657 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são um homem e uma mulher. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 45 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 96.503 pessoas, sendo 66.169 em testes rápidos, 26.697 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

O município não tem pacientes internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Apucarana estima orçamento de R$481 milhões em 2023

 


Vereadores e sociedade civil conheceram nesta segunda-feira (11/04), pormenores do Projeto de Lei Municipal nº 041/2022. A matéria, que versa sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2023 (PLDO) e deverá ser protocolada na Câmara Municipal de Apucarana até esta sexta-feira (15/04), estima para o próximo exercício uma receita corrente municipal na ordem de R$481.185.368,51.

O detalhamento técnico da proposta, construída com base em projeções oficiais já conhecidas sobre o cenário macroeconômico nacional e estadual, aconteceu em audiência pública realizada no plenário Valmor Santos Giavarina, sendo conduzido pela secretária Municipal da Fazenda, Sueli Pereira. De acordo com ela, a elaboração do orçamento é peça chave para a correta aplicação do dinheiro público e, consequentemente, para o desenvolvimento municipal. “A LDO discorre sobre as metas fiscais (arrecadação e despesas). É uma matéria essencialmente técnica, que traz os demonstrativos de riscos fiscais, disposições e planejamento global do orçamento para o próximo exercício tendo como base os índices constitucionais”, explicou a secretária, pontuando que a elaboração da lei é norteada pela Constituição Federal, Lei de Responsabilidade Fiscal e Lei Orgânica Municipal. “Referência para outras legislações, a LDO orienta a elaboração do orçamento anual (LOA), sintonizando-o com o PPA (Plano Plurianual). Tornando ainda mais eficazes os mecanismos de cumprimento das metas anuais e identificáveis os riscos fiscais a serem enfrentados”, explicou a secretária.

Segundo Sueli Pereira, a audiência de apresentação do projeto de lei vai ao encontro da política de transparência da atual gestão. “O diálogo franco com o Legislativo Municipal e com a sociedade, ouvindo, consultando e dando publicidade dos atos de gestão é uma das marcas deste grupo que tem à frente o prefeito Júnior da Femac”, disse, abrindo espaço para sugestão dos vereadores e público presente. “Este é um momento muito especial, cuja participação externa se torna enriquecedora ao projeto que será protocolado na Casa de Leis até esta sexta-feira”, disse a secretária.

Após ser protocolado, o projeto de lei será apreciado pelos 11 vereadores, que devem discutir e votar a matéria até o recesso de meio de ano do Legislativo. “Uma vez aprovada a LDO, a Prefeitura de Apucarana dará sequência à elaboração do planejamento do orçamento para 2023, devendo encaminhar à câmara – até 30 de setembro – o Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA), um documento que irá conter detalhadamente aonde será aplicada a receita prevista para o exercício fiscal”, contextualizou Sueli.

A aprovação da LOA, por sua vez, deverá ocorrer na Casa de Leis até o fechamento do exercício, devendo ser sancionada pelo prefeito até o dia 31 de dezembro.

Legislativo – Além da previsão de reserva de contingência, recursos para pagamento da dívida pública, aplicação mínima de 25% do orçamento em Educação e de 15% em Saúde, e priorizar alocação de recursos em obras já iniciadas visando garantir continuidade ou conclusão, o projeto de diretrizes do orçamento (LDO) que será encaminhado pelo Executivo Municipal também estabelece que o total da despesa do Poder Legislativo não poderá ultrapassar o percentual de 6% da receita tributária e de transferências realizadas no exercício anterior. “O duodécimo devido ao Poder Legislativo será repassado até o dia 20 de cada mês, sendo que a despesa total com folha de pagamento do Poder Legislativo, incluídos os gastos com subsídios dos vereadores, não poderá ultrapassar 70% de sua receita”, concluiu Sueli Pereira, secretária Municipal da Fazenda. Com exceção de Toninho Garcia, todos os demais 10 vereadores acompanharam a apresentação do PLDO para 2023.

Motoristas do transporte escolar recebem novos uniformes

 



O prefeito Junior da Femac, o vice-prefeito Paulo Vital e a secretária Marli Fernandes entregaram, na tarde de hoje (11/4), novos uniformes para 27 motoristas que atuam na frota própria do transporte escolar. Cada servidor foi contemplado com um calçado de segurança, uma calça jeans e uma camisa polo, com o logo da Autarquia Municipal de Educação.

De acordo com a secretária, o uniforme é importante tanto para os motoristas como para os alunos e suas famílias. “Além de ser um benefício oferecido àqueles que transportam diariamente nossas crianças e adolescentes, o uniforme também serve para que a população identifique mais facilmente os motoristas da educação. Isso atribui confiabilidade ao serviço,” disse.

O prefeito Junior da Femac afirmou que a atual gestão tem como prioridade a valorização do ser humano. “Eu e minha equipe fazemos sempre o que está ao nosso alcance para dar boas condições de trabalho aos funcionários públicos. Por isso, acatamos prontamente ao novo piso do magistério que foi estipulado pelo governo federal em fevereiro, compramos seis novos ônibus para o transporte escolar entre os meses de dezembro e janeiro, investimos na aquisição do sistema integrado de ensino Maxi e adotamos uniformes para todas as classes de profissionais da rede municipal de ensino. Eu sou imensamente grato aos nossos professores e servidores porque é graças ao trabalho e à dedicação deles que a educação apucaranense é considerada atualmente a melhor do país,” afirmou.

Todos os dias, aproximadamente quatro mil estudantes, matriculados nas redes municipal e estadual, utilizam o transporte escolar ofertado pela Autarquia de Educação.


Número de mortes por conflitos no campo sobe mais de 1.000% em 2021, aponta Comissão Pastoral da Terra

 Nesta categoria, são incluídos os óbitos decorrentes das ações, mas não são homicídios. Um exemplo foi o caso de crianças indígenas foram sugadas por dragas em garimpo

Local onde vivem indígenas moxihatëtëa (Foto: Guilherme Gnipper/Hutukara/Divulgação)

247 - O Centro de Documentação da Comissão Pastoral da Terra (Cedoc-CPT) apontou que foram 109 mortes por conflitos no campo no ano passado, contra nove um ano antes, um aumento de 1.100%. Nesta categoria, são incluídos os óbitos decorrentes das ações, mas não são homicídios. Um exemplo aconteceu em outubro de 2021, quando crianças indígenas foram sugadas por dragas em garimpo.

O relatório apontou que a região mais afetada é a terra indígena Yanomami, com 101 mortes, a maioria em decorrência da ação de garimpeiros. O documento completo será divulgado pela CPT na próxima segunda-feira (18).

De acordo com os dados, 35 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo em 2021, um aumento de 75% na comparação com o ano anterior. Ao todo, 11 assassinatos aconteceram no estado de Rondônia e três indígenas Moxihatëtëa foram assassinados em Roraima.

O número de resgatados por trabalho escravo mais que dobrou no último ano (alta de 76%).


Bolsonaro diz que redes sociais e liberdade de expressão não devem ter limites

 Segundo o chefe de governo, "limitações nas mídias sociais desgastam a democracia e põem em xeque a nossa liberdade"


(Foto: REUTERS/Carlos Barria)


247 - Jair Bolsonaro defendeu a liberdade irrestrita nas mídias sociais, exceto em casos pontuais definidos pela lei. Segundo ele, limitações na comunicação "põem em xeque a nossa liberdade". 

“Mídias sociais não têm que ter limite, a não ser questão de pedofilia, dentre outras coisas definidas em lei. E as limitações nas mídias sociais, no meu entender, desgastam a nossa democracia e põem em xeque a nossa liberdade”, disse Bolsonaro em um podcast, ao comentar a rejeição do pedido de urgência do PL das fake news. 

Em entrevista à Rádio Liberal, também nesta segunda-feira, 11, Bolsonaro defendeu que “liberdade de expressão não tem preço e não tem limite”. Afirmou ainda que a regulamentação de fake news e a “mentira” não são os principais problemas do Brasil.

O relator do PL das fake news, deputado Orlando Silva (PCdoB - SP), diz que a Internet deve se tornar um ambiente mais "saudável". A proposta enfrenta resistência das big techs por conta do termo que prevê o pagamento a empresas de conteúdo jornalístico. O projeto prevê ainda regras para o uso de redes sociais por autoridades públicas e determina penalidades para quem disseminar informações falsas.


Lula visita o Acampamento Terra Livre nesta terça-feira, em Brasília

 O acampamento neste ano tem como tema a necessidade de aumentar a representação política dos povos indígenas nos espaços de poder

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Lula nesta terça-feira (12), em Brasília, o Acampamento Terra Livre (ATL), coordenado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Esta é a 18ª edição do ATL e a maior mobilização indígena da história, que levou cerca de 8 mil pessoas até Brasília, entre 4 e 14 de abril. O foco da campanha deste ano – ‘Retomando o Brasil: Demarcar Territórios e Aldear a Política’ – é aumentar a representação política dos povos indígenas nos espaços de poder.


Bolsonaro ataca STF e diz que Allan dos Santos "não pode viver como exilado"

 Presidente ainda voltou a mentir para tentar passar a boiada na legislação ambiental dizendo que há exageros nos números sobre queimadas e desmatamento da Amazônia

Allan dos Santos e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)


Revista Fórum - Em entrevista a uma rádio do Pará na manhã desta segunda-feira (11), Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e saiu em defesa do blogueiro Allan dos Santos, investigado como um dos chefes da milícia virtual que propaga discursos de ódio nas redes que fugiu para os EUA após virar alvo da corte.

"Nós temos um jornalista, o Allan dos Santos, pode gostar dele ou não gostar, não me interessa isso daí, mas ele não pode viver como um exilado", disse.

Na sequência, Bolsonaro iniciou os ataques, mirando primeiramente o ministro Alexandre de Moraes.

Leia a íntegra na Fórum.

Além de viagra, Defesa compra também remédio para calvície

 Minoxidil e Finasterida são os medicamentos mais usados para combater casos de calvície

Fachada do Ministério da Defesa (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)


Metrópoles - O Viagra não foi o único medicamento inusitado comprado pelo Ministério da Defesa nos últimos anos, conforme mostrou a jornalista Bela Megale. A pasta também fez a aquisição de Minoxidil e Finasterida, os dois principais meios de combater a calvície masculina. Foi um gasto pequeno: R$ 2,1 mil empenhados entre 2018 e 2020.

Outra compra polêmica trazida à tona recentemente pelo deputado foi a de mais de 1 milhão de quilos de picanha, salmão e filé mignon somente entre janeiro de 2021 e fevereiro deste ano. Somados, os pregões superavam R$ 56 milhões.

Leia a íntegra no Metrópoles


Show de Maria Bethânia no Rio é marcado por Lulaço (vídeo)

 Ao som do coro "olê, olá, Lulá", plateia empolgou a apresentação da cantora, assim como a internet. O vídeo da manifestação viralizou

Maria Bethânia (Foto: Reprodução)


Revista Fórum - O show da cantora Maria Bethânia foi embalado por mais um lulaço, neste domingo (10) no Vivo Rio. Ao som do coro "olê, olá, Lulá" a plateia empolgou a apresentação da cantora, assim como a internet. O vídeo viralizou nas redes sociais. 

Leia a íntegra na Fórum.


Forças Armadas aprovam compra de 35 mil unidades de viagra

 Marinha e Aeronáutica justificaram que o medicamento será utilizado para tratar hipertensão arterial pulmonar. Maior lote será destinado à Marinha: 28 mil comprimidos


(Foto: Reuters)


247 -  As Forças Armadas aprovaram a compra de 35 mil unidades de um remédio que é conhecido para tratar disfunção erétil, chamado popularmente de viagra, com a justificativa  de que o medicamento será utilizado para tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), informa a coluna da jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo.

De acordo o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que fez a denúncia e pediu informações ao Ministério da Defesa, às informações, disponíveis no Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal, mostram que os processos de compra foram homologados em 2020 e 2021 e seguem válidos neste ano. Unidades ligadas aos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica realizaram oito pregões cada.

O maior lote de Viagra será destinado à Marinha: 28.320 comprimidos, Exército com cinco mil comprimidos e outros dois mil para Aeronáutica. 

Marinha e a Aeronáutica informaram que as licitações visam o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), " uma doença grave e progressiva que pode levar à morte”. O Exército não respondeu.


Bolsonaro diz que há "90% de chances" de escolher Braga Netto para vice

 Braga Netto saiu do Ministério da Defesa e foi nomeado assessor especial do gabinete pessoal da Presidência, onde pode permanecer até três meses antes das eleições


Bolsonaro e Braga Netto (Foto: ABr)


247 - Em entrevista à rádio paraense O Liberal nesta segunda-feira (11), Jair Bolsonaro (PL) afirmou que já "90% de chances" de escolher o ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto para ser candidato a vice-presidente em sua chapa.

Desde que Bolsonaro começou a preparar sua pré-campanha, já no final de 2021, o posto de vice tem sido alvo de disputas, porquanto o atual vice-presidente, Hamilton Mourão, foi descartado por Bolsonaro.

O centrão, base do governo Bolsonaro, tentou emplacar um dos seus na chapa, ou ao menos direcionar a escolha de Bolsonaro para um personagem com bom diálogo com os parlamentares, como Tereza Cristina. 

Bolsonaro, no entanto, se opôs e vai apostar em um nome com origem nas Forças Armadas.

Braga Netto deixou a Defesa e foi nomeado assessor especial do gabinete pessoal da Presidência, onde pode permanecer até três meses antes das eleições.


Renan Calheiros articula apoio formal do MDB a Lula

 O senador quer que o partido desista de Simone Tebet, sob o argumento de que só Lula é capaz de derrotar Bolsonaro

Renan Calheiros, Lula e Renan Filho (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), ex-presidente do Senado, articula para que o MDB abra mão da candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e apoie formalmente o ex-presidente Lula.

À Veja, Renan Calheiros disse que Lula é o único nome capaz de derrotar Jair Bolsonaro (PL).

 "Para fazer o enfrentamento do Bolsonaro tem que ser com a candidatura do Lula. Não tem nada em segredo. Temos 14 diretórios cujas lideranças preferirão Lula, lideranças que têm projeto de poder estadual, têm governo, têm prefeituras de capitais e têm uma grande quantidade de prefeituras nos municípios", declarou, destacando o impacto que teria um apoio da sigla ao petista. 

Na noite desta segunda-feira (11), Renan Calheiros participa de um jantar com Lula, na presença de outros senadores, como Omar Aziz (PSD-AM), Acir Gurcacz (PDT-RO) e Katia Abreu (PP-TO).

"Vamos conversar sobre circunstâncias estaduais, como ficarão os apoiadores do Lula no MDB e como encaminharemos nossa posição na convenção partidária", disse Calheiros.